sábado, setembro 14, 2013

9° Delírios



Tudo vinha de uma vez em sua cabeça, será que aquilo era algum tipo de aprovação, tava doendo... De um jeito que ela não queria por quem ela não devia.
Seu amor, seu verdadeiro amor havia voltado e ela não podia vive-lo.
Porque não disse tudo que tava sentindo antes, por quê? Será que se ela tivesse dito ele não teria ido para essa viagem?
O quanto será que ela era importante para ele, será que ele sentia o mesmo, ou aquilo era uma birra com o pai, uma aposta com os amigos.
E se fosse? Nada mudaria, ela já estava sofrendo por amor. E aquele era seu maior medo, sempre foi.
Ficou por longos minutos nessa tortura. Continuou andando em meio aquele dilúvio.
Não demorou muito um carro parou ao seu lado.
D: Entra aqui professora!(gritando de dentro do carro)
A: Não muito obrigada, eu estou bem.
D: Larga de ser teimosa, estou indo para o mesmo lugar que você.
A: Eu já tomei a chuva mesmo.
D: Isso eu vi, mas se continuar ai vai ficar doente, entra logo aqui Ana!
Ela resolveu aceitar. Nem ela sabe por quê.

Sentou ao lado dele, colocou o cinto, estava sem graça, pois estava molhando todo o carro, até que ela percebeu o que já imaginava que o olhar dele e a atenção não era para o carro dele, e sim para ela que estava com a roupa toda colada ao corpo.

Ficaram em silencio o caminho todo.
Assim que chegaram, nem Fabio e nem Daniel estavam.
A: Obrigada pela carona. (e começou a subir as escadas)
D: De nada professora. (sorrindo)
Ela respirou fundo e ignorou. Foi logo para um banho quente.
Após 20 minutos debaixo da água quente ela sai enrolada na toalha. Mas seus cabelos estão molhados e o secador esta no banheiro que fica no corredor.
Ela coloca a cabeça pela porta de seu quarto para ver se ele não esta por ali e sai correndo, como se fosse uma criança fazendo uma travessura.
Pegou o secador e voltou correndo, fechou a porta de seu quarto e quando se virou se deparou com Derik sorrindo para ela, e sem esperar qualquer reação dela, ele a agarra e a beija, ela não conseguiu, foi mais forte que ela retribuiu num longo e intenso beijo. As mãos dele começaram a passear pelo corpo dela, e quando ela percebeu a toalha já havia caído e estava nua, totalmente entregue aos braços dele. Ele a deitou na cama, e por cima dela começou a beijar sua boca, suas mãos percorrendo seu corpo com destreza, cada toque dele era um suspiro dela, seus lábios agora estavam nos seios dela, ela estava entregue e cheia de desejo.
Em êxtase só com o toque dele, Ana se esqueceu do mundo e entrou de corpo e alma, ele com seus lábios foi descendo e descendo...
Dan: ANA? (Batendo na porta)
Aquilo tirou Ana de seu Delírio, droga o que estava pensando? O que estava fazendo? Fabio não merecia se sentiu a pior pessoa do mundo.
Saiu o mais rápido possível da cama, meio empurrando Derik e procurando desesperadamente a toalha que já nem sabia mais onde estava.
Dan: Ana?(batendo de novo)
A: O-oque? O que foi? (se aproximando da porta)
Dan: Você sabe do Derik?
A: E-eu? Eu não por quê?
Dan: Porque o carro dele tá ai, mas eu não consigo achar ele, preciso conversar com ele.
A: Ele me deu uma carona até aqui, mas eu estava no banho agora meu querido, realmente não sei aonde ele foi.
Dan: Tudo bem.
A: Espera!
Dan: O que?
A: Seu pai já chegou?
Dan: Já, ele tinha me levado para ver algumas coisas na loja, esta guardando o carro agora.
A: A-a sim. Tchau então querido, vou terminar meu banho.
Dan: Claro, me desculpe.
Ana entrou em desespero.
A: Sai Derik, sai logo, o Fabio tá subindo.
D: E?
A: E? E o caramba garoto, sai daqui logo.
D: Por quê? Não acha melhor terminarmos o que já começamos? (se aproximando dela)
A: Não, não acho nada! Sai logo Derik! (o puxando para porta)
D: (rindo)
A: Para de rir.
D: Você ainda tem a minha Ana escondida aí. (sorrindo)
A: Derik, por favor.
D: Tá bom, eu tô indo. (levantou da cama super calmo de propósito)
Ana batia o pé inquieta na porta, ele deu uma corridinha até a porta a puxou num beijo e saiu como uma criança que acabou de esconder seu melhor brinquedo dos irmãos.
Um tempo depois Fabio entra em seu quarto, Ana tinha acabado de secar os cabelos.
Vestia uma camisa dele por cima de uma linda lingerie.
F: Meu amor, o que foi isso?
A: Isso o que?(sem entender)
F: O Derik acabou de dizer que você estava na chuva a caminho de casa...
A: Ah... Parei na escola arrumar algumas coisas e o carro não funcionava, eu vim a pé mesmo.
F: Porque não me ligou? Eu ia te buscar.
A: Eu... Eu...
F: Ana?
A: Estava sem sinal Fabio, talvez seja por causa da chuva.
F: Você vai ficar doente amor, vou te fazer um chá.
A: Não Fabio. (se afastando)
F: O que foi?
A: Não precisa.
F: Vem cá, depois tenho uma coisa para te mostrar.
A: Hum, olha que eu adoro surpresas. (sorrindo)
F: Mas antes você vai tomar um chá quente.
Um tempo depois.
F: Pronta? (a beijando)
A: Pronto. (sorrindo)
Ana pensava que tinha que esquecer aquilo, vai tentar seguir a vida como se nada tivesse acontecido.
Fabio voltou com uma gravata, passou em torno dos olhos de Ana, e começou a conduzi-la.
A: Nossa... Agora eu tô curiosa.
F: Espero que você goste.
A casa que Fabio tinha, não era bem uma casa, era mais uma mansão, tinham cômodos que Ana nem sabia para que servia, ela usava praticamente a metade da casa, tinha dias que nem ia a certos cômodos da casa.
Mas Fabio não deixava de ter um belo gosto.
Ana adorava andar descalça dentro daquela casa, o piso era frio, e com o calor que fazia em Sabertooh aquilo proporcionava uma sensação muito gostosa.
Ela percebeu algo diferente quando seus pés começaram a sentir que do piso frio o chão mudou para um solo amadeirado.
Fabio foi abrindo soltando aos poucos a gravata.
F: Seu... Todo seu amor...
Quando Ana abriu os olhos, não acreditou.
Era imenso, um Atelier para ela praticar a dança. Era muito espaçoso, tudo novo, duas paredes eram só espelhos, tinha barras para ela se alongar.
Seus discos preferidos ao lado de um aparelho de Vinil tinha o aparelho do mais moderno som, com CDs ao lado, e mais ao canto ela não acreditou.
A: Fabio! Eu não acredito!(com as mãos na boca)
F: É seu.
Um lindo piano ao canto. Ana tocava divinamente, a única coisa que Fabio não sabia era que Ana só tocava quando se lembrava do seu pequeno bebe.
Ela o abraçou carinhosamente e deu um longo beijo.
F: Gostou?(sorrindo)

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sábado, setembro 14, 2013

9° Delírios



Tudo vinha de uma vez em sua cabeça, será que aquilo era algum tipo de aprovação, tava doendo... De um jeito que ela não queria por quem ela não devia.
Seu amor, seu verdadeiro amor havia voltado e ela não podia vive-lo.
Porque não disse tudo que tava sentindo antes, por quê? Será que se ela tivesse dito ele não teria ido para essa viagem?
O quanto será que ela era importante para ele, será que ele sentia o mesmo, ou aquilo era uma birra com o pai, uma aposta com os amigos.
E se fosse? Nada mudaria, ela já estava sofrendo por amor. E aquele era seu maior medo, sempre foi.
Ficou por longos minutos nessa tortura. Continuou andando em meio aquele dilúvio.
Não demorou muito um carro parou ao seu lado.
D: Entra aqui professora!(gritando de dentro do carro)
A: Não muito obrigada, eu estou bem.
D: Larga de ser teimosa, estou indo para o mesmo lugar que você.
A: Eu já tomei a chuva mesmo.
D: Isso eu vi, mas se continuar ai vai ficar doente, entra logo aqui Ana!
Ela resolveu aceitar. Nem ela sabe por quê.

Sentou ao lado dele, colocou o cinto, estava sem graça, pois estava molhando todo o carro, até que ela percebeu o que já imaginava que o olhar dele e a atenção não era para o carro dele, e sim para ela que estava com a roupa toda colada ao corpo.

Ficaram em silencio o caminho todo.
Assim que chegaram, nem Fabio e nem Daniel estavam.
A: Obrigada pela carona. (e começou a subir as escadas)
D: De nada professora. (sorrindo)
Ela respirou fundo e ignorou. Foi logo para um banho quente.
Após 20 minutos debaixo da água quente ela sai enrolada na toalha. Mas seus cabelos estão molhados e o secador esta no banheiro que fica no corredor.
Ela coloca a cabeça pela porta de seu quarto para ver se ele não esta por ali e sai correndo, como se fosse uma criança fazendo uma travessura.
Pegou o secador e voltou correndo, fechou a porta de seu quarto e quando se virou se deparou com Derik sorrindo para ela, e sem esperar qualquer reação dela, ele a agarra e a beija, ela não conseguiu, foi mais forte que ela retribuiu num longo e intenso beijo. As mãos dele começaram a passear pelo corpo dela, e quando ela percebeu a toalha já havia caído e estava nua, totalmente entregue aos braços dele. Ele a deitou na cama, e por cima dela começou a beijar sua boca, suas mãos percorrendo seu corpo com destreza, cada toque dele era um suspiro dela, seus lábios agora estavam nos seios dela, ela estava entregue e cheia de desejo.
Em êxtase só com o toque dele, Ana se esqueceu do mundo e entrou de corpo e alma, ele com seus lábios foi descendo e descendo...
Dan: ANA? (Batendo na porta)
Aquilo tirou Ana de seu Delírio, droga o que estava pensando? O que estava fazendo? Fabio não merecia se sentiu a pior pessoa do mundo.
Saiu o mais rápido possível da cama, meio empurrando Derik e procurando desesperadamente a toalha que já nem sabia mais onde estava.
Dan: Ana?(batendo de novo)
A: O-oque? O que foi? (se aproximando da porta)
Dan: Você sabe do Derik?
A: E-eu? Eu não por quê?
Dan: Porque o carro dele tá ai, mas eu não consigo achar ele, preciso conversar com ele.
A: Ele me deu uma carona até aqui, mas eu estava no banho agora meu querido, realmente não sei aonde ele foi.
Dan: Tudo bem.
A: Espera!
Dan: O que?
A: Seu pai já chegou?
Dan: Já, ele tinha me levado para ver algumas coisas na loja, esta guardando o carro agora.
A: A-a sim. Tchau então querido, vou terminar meu banho.
Dan: Claro, me desculpe.
Ana entrou em desespero.
A: Sai Derik, sai logo, o Fabio tá subindo.
D: E?
A: E? E o caramba garoto, sai daqui logo.
D: Por quê? Não acha melhor terminarmos o que já começamos? (se aproximando dela)
A: Não, não acho nada! Sai logo Derik! (o puxando para porta)
D: (rindo)
A: Para de rir.
D: Você ainda tem a minha Ana escondida aí. (sorrindo)
A: Derik, por favor.
D: Tá bom, eu tô indo. (levantou da cama super calmo de propósito)
Ana batia o pé inquieta na porta, ele deu uma corridinha até a porta a puxou num beijo e saiu como uma criança que acabou de esconder seu melhor brinquedo dos irmãos.
Um tempo depois Fabio entra em seu quarto, Ana tinha acabado de secar os cabelos.
Vestia uma camisa dele por cima de uma linda lingerie.
F: Meu amor, o que foi isso?
A: Isso o que?(sem entender)
F: O Derik acabou de dizer que você estava na chuva a caminho de casa...
A: Ah... Parei na escola arrumar algumas coisas e o carro não funcionava, eu vim a pé mesmo.
F: Porque não me ligou? Eu ia te buscar.
A: Eu... Eu...
F: Ana?
A: Estava sem sinal Fabio, talvez seja por causa da chuva.
F: Você vai ficar doente amor, vou te fazer um chá.
A: Não Fabio. (se afastando)
F: O que foi?
A: Não precisa.
F: Vem cá, depois tenho uma coisa para te mostrar.
A: Hum, olha que eu adoro surpresas. (sorrindo)
F: Mas antes você vai tomar um chá quente.
Um tempo depois.
F: Pronta? (a beijando)
A: Pronto. (sorrindo)
Ana pensava que tinha que esquecer aquilo, vai tentar seguir a vida como se nada tivesse acontecido.
Fabio voltou com uma gravata, passou em torno dos olhos de Ana, e começou a conduzi-la.
A: Nossa... Agora eu tô curiosa.
F: Espero que você goste.
A casa que Fabio tinha, não era bem uma casa, era mais uma mansão, tinham cômodos que Ana nem sabia para que servia, ela usava praticamente a metade da casa, tinha dias que nem ia a certos cômodos da casa.
Mas Fabio não deixava de ter um belo gosto.
Ana adorava andar descalça dentro daquela casa, o piso era frio, e com o calor que fazia em Sabertooh aquilo proporcionava uma sensação muito gostosa.
Ela percebeu algo diferente quando seus pés começaram a sentir que do piso frio o chão mudou para um solo amadeirado.
Fabio foi abrindo soltando aos poucos a gravata.
F: Seu... Todo seu amor...
Quando Ana abriu os olhos, não acreditou.
Era imenso, um Atelier para ela praticar a dança. Era muito espaçoso, tudo novo, duas paredes eram só espelhos, tinha barras para ela se alongar.
Seus discos preferidos ao lado de um aparelho de Vinil tinha o aparelho do mais moderno som, com CDs ao lado, e mais ao canto ela não acreditou.
A: Fabio! Eu não acredito!(com as mãos na boca)
F: É seu.
Um lindo piano ao canto. Ana tocava divinamente, a única coisa que Fabio não sabia era que Ana só tocava quando se lembrava do seu pequeno bebe.
Ela o abraçou carinhosamente e deu um longo beijo.
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