segunda-feira, outubro 06, 2014

32° Sonho de Amor (Fim)

E com Helena no colo entraram pela porta da sala, ele subiu as escadas e foi em direção ao quarto;
Assim que chegaram, Miguel sem coloca-la ainda no chão a beijou apaixonadamente.
Ela olhou encarando-a;
H:Te amo.
M:Te amo mais (sorrindo)
Ela ainda estava com o vestido de noiva, ele delicadamente a colocou no chão, ela com uma carinha de sapeca segurou-o pela gravata e foi puxando para perto de si, como se fosse um convite delicado.
Ele já percebeu que ela estava num pique que ele não estava dando conta de acompanhar.
Ela tirou a gravata e jogou do lado, tirou o paletó jogou-o longe, e começou a desabotoar a camisa concentrada, os olhos de sedução, os carinhos, a conversa, ela já tinha atropelado tudo isso.
Como se fosse uma criança abrindo um presente pouco prestando atenção no embrulho, porque sabia que o que tinha dentro era melhor.
Ele deixou pra ver até onde ia.

Jogou Helena na cama.
H:Ai (sorrindo)
M:Será que ainda temos pique depois de ontem?
H:Eu tenho.
M:Nossa, depois dessa nem ouso a dizer que não tenho.
H:Acho bom.
Ele a beijou, com suas mãos agarrou seu rosto e ela colocou as mãos em suas costas segurando-o firmemente contra ela. Ele escorregou seu véu e alisou seu cabelo. Ela olhou para ele e ficou surpresa com o quanto de amor que ela sentia. Seu cheiro característico de tinta nanquim, morango e cereja, que estava sempre presente e ainda fez seu coração bater mais forte.
“Vamos tomar um banho juntos” Helena sussurrou no ouvido de Helena.
Estavam suados de tanto dançar...
M:Vou amar;
Deitado na banheira, havia bolhas maravilhosamente perfumadas, na banheira havia sais de banho de aroma morango com champanhe, Helena e Miguel foram se entrelaçando, beijando-se. Ela sentiu todo o caminho até seu corpo rígido. Peito musculoso, uniformemente bronzeado, com seus braços fortes e uma cara de anjo. Por sua vez, ele explorou as curvas femininas de Helena como se fosse a primeira vez.
Queriam se amar de sem pressa.
Sentindo e aproveitando cada segundo, ele correu as mãos sobre os seios cheios e sorriu, suas mãos percorriam seu estômago, a curva da cintura e quadris , todo o caminho até o lugar mais privado em seu corpo. Helena sufocou um grito. Ele parou.
M:“Desculpa amor, te machuquei?”. Miguel disse de repente, inclinando-se longe dela.
H:“Não, Não pare.” Helena suspirou. Foi beijar seus lábios rosados e mordeu o lábio inferior suavemente. Ele a queria tanto; Helena foi a primeira a deixar a banheira;
Ela vestiu uma camisola de seda. Deitada na cama, ela começou a sentir uma sensação de calor se espalhando por todo o corpo, após usar um gel aromatizante com essência de menta.
Ela podia ouvir a drenagem da banheira e Miguel apareceu na porta.
Ele se aproximou da cama e deitando ao seu lado, colocou em sua boca o mais delicioso dos beijos. Ela se inclinou sobre ele e levantou-se de modo em que ficasse em cima dele. Sua camisola se abriu e Miguel beijava seus seios, agora com um gosto de menta. Isso criou uma sensação de umidade entre as pernas.
 Ela sabia o que seria feito em seguida. Como eles continuaram se beijando, ela sentiu todo o caminho, até seu membro latejante.
M:“Eu quero você, agora.” Miguel sussurrou enquanto ele beijava sua orelha.
H:“Eu sei. Eu também te quero ” Ela respondeu com um suspiro de prazer. Helena rolou de costas e Miguel estava sobre ela. Seus seios estavam achatados contra o peito dele, e ela sentia mais tesão agora, ele beijou seu pescoço, foi descendo em sua barriga, para o lugar privado.
Ela estava envolvida na sensação mais maravilhosa. Miguel colocou sua boca sobre seu ponto de desejo. Não havia palavras para os pensamentos de Helena. Mas ela sabia que era o suficiente para levá-la a loucura e ela queria agradá-lo primeiro.
H:“Miguel espera. Quero fazer uma coisa.”
Relutantemente Miguel parou aquele momento maravilhoso que estava proporcionando a ela como pra ele. Ela envolveu-lhe a mão em torno de seu sexo e começou a acaricia-lo. Miguel recostou-se no prazer e gemeu alto.
M:“Amor pare. Eu quero estar dentro de você.”
Ela balançou a cabeça sem dizer nada. Silenciosamente, ele se mudou sobre ela e ela usou a mão para guiá-lo. A sensação foi maravilhosa. Ele empurrou um pouco mais. Ela gemia mais alto com cada impulso. De repente, o seu próprio prazer ultrapassava o dele. Ele resmungou em voz alta.
M:“Helena (ele respirava). “não sei o que está me dando, te machuquei?” Ele estava em êxtase.
H:“Não.” , respondeu ela. “É uma sensação maravilhosa. Eu quero mais. Por favor.”
 Ele não a fez esperar. Helena estava quase no seu máximo, se sentia no céu, este sentimento era viciante. Ela queria fazer isso a noite toda. Ele mergulhava cada vez mais fundo e mais forte... Alternava entre rápido e lento. Isto a fez delirar, ondas de prazer rompeu e ela gritou novamente. Rangendo os dentes e ofegante ele derramou a sua semente dentro dela e segurou-a firmemente. Ele beijou sua boca e acariciou seu pescoço. Gotas de suor escorreram em cada um de seus corpos.
M:Feliz... Sou o homem mais feliz desse mundo.
Helena sorriu e o beijou.
E assim se passou uma semana
Miguel, Helena e Arthur estavam na lancha na represa...
Enquanto o pequeno Arthur brincava no cercado dentro da lancha, Helena e Miguel estavam abraçadinhos na frente da Lancha.
H:Parece que foi ontem que você chegou em casa.
M:Parece que foi ontem que tive aquele sonho com você.
H:Na verdade pela noite de ontem, é como se tivesse mesmo. (sorrindo)
M: Tudo que passamos.
H:Tudo que superamos!
M:Tudo, absolutamente tudo, faria de novo, por você.(a virou de frente pra ele)
H:Eu também.
M:Tô dizendo pra gente em uma cigana, amor, tô muito curioso, a gente já tá junto desde outras vidas (a abraçando)
H: (sorrindo) Aqui, me dá a sua mão.
Miguel obedeceu. Ela direcionou a mão dela até sua barriga e disse.
H:Aqui, aqui dentro tá a prova de que nosso amor já vem de outras vidas e vai ficar nessa vida, através daquela pessoinha gostosa ali (apontando pra Arthur)e desse pequeno aqui (com a mão de Miguel junto a dela na barriga)
M:Você, não(ele já nem conseguia dizer mais nada, um nó em sua garganta havia se formado)
Helena sorria pra ele e balançava a cabeça com sinal de que sim.
M:Eu,eu de novo...eu
Ela não conseguia parar de sorrir.
M:Eu te amo Helena, te amo, te amo! (gritava desesperado)
Arthur no cercadinho ficava olhando o pai de longe, como se estivesse entendendo o que ele dizia.
M:Eu te amo minha pequena (segurou sua face com as mãos e deu um beijo, delicado e calmo)
Depois se abaixou até sua barriga e também a beijou.
Quando voltou a altura de Helena ela já estava aos prantos.
M:Não chora, ou vou chorar também.
H:Só estou chorando porque você está chorando, Miguel.
M:Desculpa. (sorrindo)
Se abraçaram...
M:Amor calma aí, desde quando você sabe disso?
Helena começou a rir.
M:Não.
H: Miguel se você soubesse você não ia me deixar usar o Chantilly e nem teria feito a brincadeira do sorvete comigo.
M:Meu pai eterno, estou virando um escravo sexual. (rindo)
E ela continuava rindo.
M: Helena, a gente caiu no chão e tudo...
H:E foi maravilhoso (já indo em direção a boca de Miguel)
M:Ei, não, não, olha só isso.
H:O que? (sem entender)
M:Agora temos dois menores presentes no ressinto.
Helena sorriu
M:Tô falando sério.
H:Tá. (rindo)
M:Sério mesmo.
H:Tá maluco, Miguel?  Arthur dorme no quarto dele, mas esse aqui vai ficar aqui por longos e intermináveis oito meses...
Miguel começou a rir.
H:Miguel!
Ele não parava de rir.
Ele foi em direção ao Arthur, o pegou no colo e ficava brincando com o filho.
M:Olha lá Arthur, a mamãe vai subir na parede. (rindo)
O bebe ria alto como se soubesse o que o pai dizia.
Ela chegou junto a eles, deu um beijo nos dois...
H:Meus amores. (sorrindo)
M:Também te amo amor...(Beijou Helena)e você também, Arthur(e deu um beijo na bochecha de Arthur)
E assim termina a história de Helena e Miguel.
Tinham uma história de amor digna de um Sonho...
Um Sonho de Amor...
                     
                                                  FIM...  

sábado, outubro 04, 2014

31° Sonho de Amor

A:Miguel já está quase enfartando (sorrindo)
...
A:Vamos então.
Edu, Alice e Helena foram em direção ao jardim.
Alice foi para o altar, a música mudou.
Miguel se posicionou no lugar onde não deviria ter saído nenhum momento.
Ele não conseguia acreditar em seus olhos, parecia um anjo, um anjo que veio tirá-lo daquele mundo pacato.
Estava impecável, aquele véu tapando seu rosto o deixou louco, ficou com a impressão de estar esperando um presente de Deus.
Ela por sua vez, pensara que não ia conseguir segurar muito mais as lágrimas, os olhos de Miguel brilhavam pra ela, como se fossem reflexo de alguma estrela.
O sorriso que ele tinha em seu rosto, fazia Helena vibrar, sim, ele a amava e estavam se comunicando sem palavras, naquele momento único e exclusivamente deles.
Era como se não tivesse mais ninguém ao redor, nem a música ouviam.
Como a amava, como era linda. Miguel não conseguia pensar em outra coisa.
Helena tinha uma retrospectiva dos momentos que tiveram até aquele momento, Arthur era a prova de que aquele amor já estava escrito, nas estrelas, na vida ou seja lá onde for e estavam predestinados a serem um do outro.
Aquele caminho até o altar parecia não ter fim.
Miguel estava impecável, Helena não conseguia desviar os olhos, os cumprimentos que vinham dizendo no caminho até o altar ela nem conseguia ouvir.
Ela chegou enfim. Miguel desceu os degraus do altar para levantar o véu que cobria o rosto de Helena até ali conduzida pelo irmão, Edu. Nessa hora, os convidados puderam ver a tiara de brilhantes que Helena usava. "Nunca te deixarei", repetiram os dois antes das palavras tradicionais do juramento.
Os olhos já intensos um no outro, se ajoelharam no pequeno altar.
Alice pegou o buque.
O casamento era de Miguel e Helena, amores de talvez uma outra vida, um amor que começou através de sonhos, que enfrentou barreiras jamais imaginadas.
O Juramento desse casamento tinha quer ser como eles, únicos.
E assim foi, cada um fez o seu, como seu coração pediu.
Miguel começou.
M:"Helena, eu quero pertencer a você, quero ser seu companheiro, seu amigo, seu amante, na dor e na alegria, na aflição e no ânimo, nas derrotas e nas vitórias, nas trevas e na luz. Para isso, estou disposto a colocar minha vida ao seu alcance. Quero te dar coragem quando você desanimar, te dar esperança quando você estiver descrente, quero ser sua força e escudo como homem que sou e te mostrar o caminho sempre que a estrada da vida te causar embaraço. Helena, quero fazer você feliz, muito feliz, todos os dias da minha vida. Conto com a luz e a força de Deus pra isso."
Helena a essa altura já desistira da maquiagem impecável, mas não sabia que não tinha problema, seus olhos estavam roubando a imagem de todo o seu rosto.
Ele a beijou na mão, ela pegou o microfone e começou...
H:"Miguel, eu quero ser sempre sua. Quero viver com você na dor e na alegria, nos momentos fáceis e difíceis. Quero entendê-lo cada dia melhor, quero amá-lo cada dia mais, quero dar-lhe ânimo, carinho e força no caminho. Quero ser a mãe de seus filhos. (olhou intensamente pra Miguel) A amiga de todas as horas, a companheira de jornada, a esposa fiel. Não quero que seu amor pare em mim, mas que eu seja apoio para seu amor a Deus e aos outros. Miguel... quero fazer você feliz, muito feliz, todos os dias da minha vida. Por isso, confirmo meu amor por você, diante de Deus e dos amigos."
Ela também beijou a mão de Miguel.
Pra sua surpresa Miguel também chorava, como quando carregou  Arthur pela primeira vez.
Sorriu pra ela docemente...
Os votos foram também personalizados por Helena e Miguel, o Padre ali mesmo era somente pra abençoá-los em nome de Deus, eles se encarregaram do resto.
M: Promete saber ser amiga e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma  e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?  Promete fazer da passagem dos anos uma vida de amadurecimento e não uma vida de cobranças por sonhos idealizados que não chegamos a concretizar?
H:Prometo Miguel. (rindo)
H:E você? Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para te ajudar, assim como você a ela? Promete se deixar conhecer Miguel?
M:Prometo... Sempre minha pequena. (rindo)

M: Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
H:Miguel! (rindo)
M:Promete?(rindo)
H:Prometo.
H:Então... Agora você promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade e não porque é o que esperam de você? E que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
M:Amor... (rindo)

P:Arthurzinho amor...(rindo) o maninho vai tapar seus ouvidos, a mamãe e papai esqueceram onde estão.
Mais ao canto no altar
A:Isso porque ela estava nervosa.
Edu: Meu Deus que vergonha...
A:Esotico(rindo)
No altar...
M:Prometo(rindo)
Padre: Bom acho que chega de votos(sorrindo) então, diante aqui dos votos e das promessa juradas, declaro-os muito mais que marido e mulher, declaro-os “maduros."
Todos: Amém.
Miguel a olhou intensamente...
M:Pronta pra ser feliz?
H:Sim.
E o beijo concretizou a união de dois amores diante de todos e os céus.
Aplausos.
Nada, não ouviam nada. Apenas os corações altos e desenfreados.
M:Você está me fazendo o homem mais feliz desse mundo, Helena.
H:E você me faz a mulher mais feliz desse mundo.
Se beijaram mais uma vez, mas logo foram interrompidos pelos convidados.
A:Parabéns minha linda (abraçando a amiga)
H: Obrigada, Alice. Você sempre me aturando, sempre me ouvindo, dando atenção para os  meus problemas.
A:Te acobertando nas escapadas pra ver o Miguel(rindo)
H:É...
Edu:É o que?(já abraçando a irmã)
H:É nada, nada demais
Edu: Que susto, que juramentos foram aqueles?
H:O Miguel que começou!
M:Eu?(Chegando e já dando um selinho na mulher)
Edu: Baixinha, tenho que admitir, você está linda
H:Meu irmãozinho, muito obrigada.
M:Está mesmo...(já a beijando de novo)
P:Poxa, esqueceram da gente aqui, Arthur(conversando com seu irmão no colo)
H:Meus amores... (pegando o pequeno Arthur no colo)
M:Vem cá meu filho.(indo em direção ao Pedro)
P:Sai fora, Miguel...(Se desviando de Miguel)
M:Mas agora sou seu pai.
H:Ele tá certo meu filho.
M:Vai Pedro, me chama de papai. (rindo)
P:Chega com essa brincadeira(rindo)
Helena não conseguia parar de rir.
M:Brincadeira, nada vai mudar entre a gente(deu um abraço no amigo.)
D: Gente, parabéns, Miguel! Parabéns, Helena...
M:Douglas, quanto tempo...(sorrindo)
D:Não queria mais voltar da França. Lugar lindo. (Rindo)
P:Não perdeu nada não meu amigo.
H:Quando quiser pode ficar com a nossa casa de novo.
D:Vou adorar.
M:Pode ser agora, Pedro.
H:Pode ser agora o que?
P:Nada não mãe, o Miguel que está me enchendo.
M:Não tô não, o Pedro quer mostrar uma coisa pra gente.
P:Coisa não.
H:Fala logo o que é, já estou curiosa.
P:Então... Me espera aqui, já volto.
Edu: Até eu tô curioso.
A:E eu também.
Miguel sorriu.
H:Conta amor.
M:Olha aí.
Pedro se aproximou da família com uma garota, baixa, toda delicada, vestia um vestido verde água, tinha os cabelos liso e soltos, compridos até a cintura.
A menina estava muito tímida, mas logo se enturmou, viu que a família era bem comunicativa.
P:Gente, essa aqui é a minha namorada, Letícia.
L:Oi, boa noite, parabéns.(cumprimentando a todos)
H:Oh, que linda que você é.
L:Obrigada.
A:Prazer...
Todos se cumprimentaram e depois Pedro saiu com a menina para a festa.
Ficaram quase uma hora cumprimentando os convidados.
Agora Helena ia jogar o buque e depois iriam para a valsa.
Ela foi até um pequeno palco que havia sido montado em seu jardim apenas pra esse momento.
Estavam todas eufóricas, até Alice que era casada estava em meio as mulheres, brincou com Helena que queria pegar o buque pra ter sonhos como o que Helena tinha.
E assim foi...1...2...3...e...
Pra alegria de toda a família, quem pegou o buque foi a jovem Letícia.
Agora todos se aglomeravam em torno da pista de dança.
Miguel e Helena foram no meio, Miguel estava segurando a mão de Helena e na outra mão segurava o microfone, estavam frente a frente olhos nos olhos e Miguel começou...
M:Bom, antes de começar a dança eu queria cantar uma música, sei que vocês podem querem correr daqui assim que eu começar...
(Todos riam)
Mas essa música diz tudo, tudo que eu queria dizer pro meu amor... Helena.
Ela já estava com os olhos cheios de lágrimas.
Miguel segurou a mão de Helena, já tremula pelo momento em si, e começou;
M:Você mostrou .
O que eu nunca vi
E com carinho explicou
O que eu nunca entendi
Que eu tinha tudo
E não tinha nada.
Amar é o que eu mais precisava
A tristeza acabou
Agradeço a você
Tudo aquilo que sou.
Helena sorria...
M:  Antes de te encontrar
O mundo não tinha cor
Quero te dizer
Teu amor mudou minha vida
Amo você de mais
Te peço por favor
Pra me prometer
Que nunca vai ter despedida
Vou contar tenho medo
De ficar um segundo sem ti.

Ele chegou perto dela...
E olhando nos olhos já espelhados pelas lágrimas ela disse.
H:Não tenha medo...Como tirar uma parte de mim? Já disse que você faz parte de mim. Somos um só, em todos os sentidos.
O abraçou, seguido de um beijo longo e apaixonado.
Foram interrompidos com o som da valsa que começava. Só existiam eles.
E enquanto dançavam...
M:Parce um sonho.
H:Se for, não quero acordar nunca mais.
M:Você é o que eu posso chamar de sonho realizado.
H:Te amo, como eu achei que jamais pudesse amar.
M:Um sentimento que achei que nem existia
H:De uma pessoa que eu jamais achei que existisse.
M:Achei que você jamais sairia dos meus sonhos.
H:Como assim?
M:Eu sonhava com você não te disse?
H:Disse, mas não assim, comigo, eu Helena?
M:É você, Helena.
H:Eu tinha entendido que você sonhava com um amor, tipo, um amor verdadeiro avassalador, não que você sonhava comigo, ah você entendeu.
M:Estranho não é? Já disse pra você pra irmos em uma cigana. (rindo)
H:Jamais... Miguel, os sonhos eram sexo, sexo mesmo?
M:Eu te disse que enlouquecíamos. (rindo)
H:Meu Deus, eu também.
M:Não tô dizendo, isso é de outro mundo.
H:Os seus sonhos pararam?
M:Pararam, acho que é porque agora podemos fazer os nossos próprios. (sorrindo)
H:É mesmo. (sorrindo)
M:O leite condensado eu já conhecia(rindo)
H:Eu tinha que usar... Foi um dos melhores. (rindo)
M:Eu que o diga.
H:Sabe uma coisa?
M:O que?
H:Tô louca pra ficar sozinha com você.
M:Achei que depois de ontem você ia querer dormir hoje.
H:Não, por mim nem teríamos parado ontem, é que fui vencida pelo cansaço.
M:Você tá igual a quando estava grávida, quase me matou. (rindo)
H:Você que não aguenta nada, foi só três vezes.
M:E você ainda diz só três?
H:Miguel!!
M:Claro que teremos uma senhora noite de núpcias, mas não como a de ontem, eu não aguento tanto.
H:Já serve... (sorrindo)
M:Minha nossa, vou ser um escravo sexual nesse casamento.
H:Miguel, menos.
Acabou a valsa e começou o “puts puts”
H:Eu não vou dançar essas músicas não. (rindo)
M:Nem eu, vamos logo sumir dessa festa.
H:Vamos dar uma disfarçada antes.
M:Tá certo.
Um tempo depois.
Estavam todos juntos.
A:De tchau pra mamãe e o papai.(com Arthur no colo)
M:Como assim?
H:É, como assim?
A:O Arthur dormiu com o irmão ontem, hoje ele vai dormir com os tios.(Piscando pra amiga)
Edu: A gente, noite de núpcias, entendemos...
M:Nossa, obrigado. (sorrindo)
H:Vou ficar longe do meu filhote hoje de novo.(já o pegando e beijando)
P: Mãe, amanhã ele já tá aqui de novo. (rindo)
M:Valeu filhão, você entende não é?(pertinho de Arthur)
H:Tchauzinho então meu pequeno.(beijou a bochecha rosada de Arthur e o passou para Alice)
E Assim foram se despedindo dos convidados, pouco a pouco foram indo e aquela festa se transformando em silêncio.
Algum tempo depois.
H:Enfim sós.
M:Graças a Deus...
H:Vamos meu marido, pra nossa casa?
M:Vamos minha mulher. (rindo)
Miguel inclinou e carregou Helena..
H:Ah!
M:Te machuquei?
H:Não, você me assustou. (rindo)
M:Tudo tradicional meu amor.
H:Miguel, praticamente batizamos a casa toda e você ainda vem me dizer sobre tradicional? (rindo)
M:É, isso não faz muito sentido, mas o que vale é a intenção.(a levando em direção a porta de entrada da sala)
H:Como se fosse a primeira vez?
M:Como se fosse a primeira vez (sorrindo)

sexta-feira, outubro 03, 2014

30° Sonho de Amor

Edu e Alice sempre seguindo-a.
Ela parou do nada. Pediu silêncio.
H:Ouviu, Edu?
Edu: O que?
H:Barulho de água, uma cachoeira talvez.
A:Droga!
Ela começou a correr pra onde vinha o barulho, até que chegou em um lugar aberto.
H:Não...(ameaçando correr)
Edu: Helena, não faça nada por impulso(a segurou no braço)
A:Ah meu Deus!
H:Não, meu filho.
Alice deu um suspiro
Edu: Nossa.
Helena até então achou que o “nossa” e o “meu Deus” fosse devido a imagem que estava vendo.
Arthur no colo de Raquel na ponta de uma cachoeira. Ela já tinha visto Helena ali e por isso aproveitou para agonia-la ainda mais.
Pegou o pequeno Arthur e ameaçava jogá-lo na água.
H:Não!(desesperada)
Helena estava desesperada.
H:O que eu faço? O que eu faço? O que?(tremendo e chorando)
Edu e Alice intactos, sem dizer uma palavra.
H:Me ajudem, o que eu faço?
Helena chacoalhava Edu e Alice enquanto pedia aflita uma solução, uma ideia. Era seu bebe, seu pequeno e indefeso bebe na beira de uma cachoeira no colo de uma mulher que está louca, que a odeia e não tem nada a perder.
O tempo estava fechando, iria vir uma chuva forte.
H:Edu!(gritando)
Mas os dois não respondiam, apenas estavam com os olhos vidrados para certa direção.
Helena parou e olhou pro mesmo lugar.
Não acreditava no que seus olhos viam, não... não... e não, ela se recusava a acreditar no que estava vendo.
H:Ah meu Deus...Sua maldita(disse baixinho)
Agora ela estava vulnerável.
Do outro lado da cachoeira estava o maior pesadelo de Helena, Shakau com uma arma apontada pra cabeça de Miguel, seu amor por sua vez estava irreconhecível, estava com os olhos vendados, com uma faixa toda ensanguentada, estava com a roupa toda suja de sangue, ajoelhado enquanto o maldito o segurava pelo cabelo.
Ele parecia que não sabia da situação atual, que ela estava ali, que seu filho estava em perigo.
Helena não se conteve e gritou.
H:Miguel!Eu vou dar um jeito.(chorando)
M:Helena? Helena....(falando baixo, tentando decifrar se aquilo era real ou seus ouvidos estavam lhe pregando uma peça)
Ela chorava, Edu e Alice a confortavam e pensavam em como sair daquela situação.
M:Helena!(gritou)Você está me ouvindo?
H:Estou!
M:Foge daqui, me deixa, preciso que você viva! Viva e cuide do nosso filho!
Helena não conseguia responder. Nesse momento ela teve certeza que Miguel não sabia sobre o Arthur.
Shakau puxou o cabelo de Miguel.
S:Cala a boca!
H:Não posso, eu não posso meu amor(dizia pra si mesma ao prantos)
Raquel parecia muito tranquila, brincava com o bebe, como se fosse a mãe dele e estava num parque em um fim de semana.
Falava com o pequeno como se estivessem sozinhos.
Já o pequeno Arthur tão inocente, dava sorrisos lindos, pegava nos cabelos de Raquel e balançava como se fosse o melhor brinquedo que já tivera.
Aquela aflição parecia não ter fim, foram alguns minutos, mas para Helena foram como horas.
Ela já não aguentava mais. E aquela polícia que não chegava nunca?
H:Maldita, o que você quer? Diz logo!
Edu: Calma, Helena(segurando os ombros da irmã)
A:Não faça nada de imprudente.
H:Não posso ficar aqui vendo meu filho na mão dessa psicopata e o Miguel daquele jeito.
Ela foi indo em direção aonde Raquel estava.
R:Você fica aí! Se não o seu ranhentinho vai nadar um pouquinho, mas ele estava me dizendo que não sabe nadar(rindo) então isso não vai ser legal.
Miguel entrou em desespero.
M:Meu filho? Meu filho está aqui?
S:Veio fazer companhia pra você. (rindo)
M:Não, é só um bebe.(começou a chorar)
H:Diz logo o que você quer! Por favor.
R:Eu? Nada, só quero me divertir com a sua cara. Não gosto de você, você atrapalhou meus planos, eu não tenho nada a perder e estou adorando a sua cara. (rindo)
H:Desgraçada, me mata! Me bate, me corta, eu não ligo, o seu assunto é comigo eu já te disse, deixa o meu filho, eu faço o que você quiser, o que você quiser.
R:O que eu quiser? Ouviu isso Shakau? Que tal você pegar um olho verde, pra colocar no lugar desse aí que você perdeu?
S:Vou ficar lindo(rindo)
Edu: Não! Isso só pode ser brincadeira, Helena!
Helena já estava indo em direção ao Shakau.
Alice: Para com isso!(a segurando)Você não vai não.
H:Eu dou a minha vida pela vida do Arthur, um olho... dois, uma perna ou um braço não é nada.
R:Como você é imbecil mesmo, fique aí onde você tá, não quero teu olho não (rindo) Shakau já pegou o do teu marido como pagamento daquele que você tirou.
H:O que?
A:Isso explica...
Edu: A faixa nos olhos com sangue.
H:Ai meu Deus que pesadelo!(ela chorava)
Miguel estava quieto, não tinha o que fazer.
Edu: Chega com isso menina! A polícia já está à caminho.
R: Jura?(rindo)
Alice: De qualquer  jeito você não vai ter como fugir.
R:Sei... E daí? (rindo)
H:Eu juro que eu vou matar aquela desgraçada. (falava baixinho)
R: Que cansativo, ainda está cedo, mas nem te contei uma coisa, estava até me esquecendo. Peguei o teu outro filho!
H:Pedro? Onde ele está? O que você fez?
R:Matei!(sorrindo)
Edu: Você está mentindo! Pedro não é tão vulnerável assim.
R:A é? E como foi que o seu doce bebe voltou pra sua casa? Eu o peguei na casa do Pedro.
A:Cadê ele? Ele está aqui?
R:Está!
Edu: Eu não tenho um bom pressentimento sobre isso.
R:Aí atrás onde vocês estão! O Shakau jogou o corpo dele por ai.
A:Não...(com as mão tapando a boca)
H:Não... Isso não é verdade(já entrando no mato que estava atrás dela, e o procurando desesperadamente)
A:Não, Helena! Volta aqui(indo atrás dela)
H:Pedro!(gritando enquanto andava)
A:Helena não!
H:Filho! Cadê você?(tremendo e gritando)
Alice a puxou pelo braço e a apertou num abraço, meio a confortando e meio tapando seus olhos.
Mas Helena percebeu na hora o que era.
H:Não, não.(Chorando e gritando tais palavras)
Caiu de joelhos ao lado do filho. Gritava como se toda a dor que estava sentindo amenizasse com aquele grito de desespero e dor
Ali estava seu filho, não de sangue, mas de coração e alma, branco como a pétala de uma rosa branca, com o corpo largado em meio a um gramado úmido, talvez pela cachoeira tão perto.
Parecia descansando, como quando era criança e dormia em qualquer lugar, de qualquer jeito.
Helena teve um retrospectiva de seu filho, tinha toda uma vida pela frente, porque ele? Porque não ela, já que tudo isso era por causa dela.
A chuva chegou sorrateira...
Os pingos fortes e gelados, assustaram o pequenino Arthur, que começou a chorar.
Não pensou duas vezes e saiu em disparada em direção a cachoeira.
H:Maldita! Você foi longe demais...
Helena nem via mais nada, apenas seu filho morto no chão.
Edu corria atrás de Helena e ela andava passos largos e apressados em direção à Raquel.
Um tiro...
M:Helena!(desesperado)
Edu: Não!(a segurando nos braços)
Alice: Parem! Parem! (desesperada)
M:Helena!(gritando)
H:Eu estou bem!(com a voz fraca)
Edu: Você está sangrando, baixinha...(a segurando no braço.)
H: (Pegou no braço). Eu vou ficar bem, preciso tirar meu bebe das mão dessa louca (chorando)
Edu: E essa polícia que não chega!
H:Meu Pedro, Edu....Meu filho!(chorando amparada nos braços do irmão)
R:O próximo será na cabeça do seu amante cego ou desse bebezinho lindinho aqui. (sorrindo)
Helena estava com a mão esquerda pressionando o braço direito que sangrava, foi de raspão, doía, mas não mais que a dor que estava sentindo pela perda de Pedro e pela situação em que se encontrava.
O tiro veio de onde? Tinha mais gente com ela naquele lugar? Estavam vulneráveis.
R:Cansei de brincar...Shakau!?(gritou pra ele)
S:Oi?!
R:Ao meu sinal, pode atirar!
H:O que? Miguel!!(correndo pro lado onde estava o Miguel)
Helena se sentia sozinha, como se só ela pudesse resolver aquela situação, como se a solução estivesse apenas na suas mãos.
Nem Edu, nem Alice, nem a polícia podiam fazer nada.
M:Helena fica onde você está! Não venha!(gritou pra ela)
R:Magnífico (Rindo)
Helena estava sangrando muito.
R:Olha só o que eu pensei, vou te dar um bônus... Você pode escolher...
H:Você é um monstro.
R:Quem você quer que viva? O bebe ou seu amante?
H:Não, eu não posso fazer isso.
R:três minutos...
H:Não
M:Helena eu te amo! Nunca esqueça dos nossos momentos!
H:Miguel não.
M:Eu vou te amar pra sempre.
H:Não...não
R: Dois minutos (rindo)
A:Edu!(abraçada ao marido)
Edu: Meu Deus.
M:Você pode sim amor, nosso filho vai ser lindo!
H:Não Miguel, não.
M:Eu te amo!
Um tiro...
Ali , na hora, em um segundo, estava acabado. Miguel levou um tiro nas costas e Helena não mais podia ajudar.
Aquela foi a gota d´agua.
(Alice não conseguiu segurar o grito)
Edu soltou Alice e correu pro lado de Helena, mas não deu tempo, a mesma já estava correndo em direção a Raquel.
R:Você vai me desobedecer mesmo, maldita?(disse sussurrando de ódio)
Raquel estava vendo Helena vindo em sua direção, chorando, descontrolada, sangrando com o tiro de raspão no braço.
R:Fica aí!
Helena não estava ouvindo e nem mais vendo nada, era mais forte que ela, não tinha mais comando de seu corpo, Arthur, precisava salvá-lo, no momento em que viu aquela bala atravessando Miguel, todo e qualquer tipo de sanidade havia ido embora.
E só restara o ódio e o desespero de ter seu pequeno nos braços novamente.
R:Eu mandei ficar aí.
Nisso Raquel esticou o pequeno Arthur na beira da cachoeira...
R:De mais um passo e ele cai.
Helena não precisou de mais um passo.
Raquel soltou o pequeno Arthur.
Pequeno, indefeso, pedacinho de amor de Helena e Miguel.
Edu e Alice correram em direção a cachoeira mas começaram a atirar neles.
Não ligaram , continuaram correndo em direção a cachoeira, ela não era alta, talvez se fossem rápidos, podiam pegar o pequeno.
Helena não parou, correu em direção a assassina e a grudou pelo cabelo, jogou a no chão, e bateu duas vezes a cabeça dela no chão.
A cabeça de Raquel sangrava, mas a garota não tinha o que perder, segurou Helena e as duas viraram cachoeira a baixo
Helena ouvia gritos...
Helena....
Helena....
Sentia um peso no corpo, estava na cachoeira, começou a nadar pra superfície
Helena...
Os gritos não paravam
Helena...
Ela gritou desesperadamente!
M:Amor? Helena! Acorda! Acorda
...
H:Miguel?
M:Calma amor, você está suando, estava se debatendo na cama o que foi?
H:Miguel, me abraça(chorando)
M:Minha pequena, calma, eu estou aqui com você...(sorrindo)
H:Miguel, foi horrível, eu não quero nem me lembrar...
M:Shii, calma, calma já passou...(com ela no colo como uma criança)
Helena tremia e chorava muito.
M:Vou buscar um copo de água com açúcar pra você, já volto.
H:Não, não por favor, não me deixa aqui sozinha.
M:Não deixo (sorrindo) vem comigo então.
H:Fica um pouquinho aqui comigo amor, só um pouquinho, quero teu colo.
M:E tem como negar isso? Vem cá...
Abriu os braços pra aconchegar Helena neles.
Foi um bom tempo até Helena se recuperar bem do pesadelo. Foi muito real.
Algumas horas mais tarde.
M:Amor, queria muito ficar com você, mas não posso, na verdade acho que eu nem poderia estar aqui hoje.
A:Não mesmo... (entrando na sala)
M:Viu, não disse (rindo)
A:O noivo não vê a noiva em hora nenhuma no dia do casamento, chispa daqui.
Helena começou a rir.
P:Oi Família!(entrando com Arthur no colo)
H:Meus amores(correndo em direção aos filhos)minhas vidas(os enchendo de beijos)
P:Ih, olha isso Arthur, a mamãe tá querendo alguma coisa da gente(sorrindo)
Ela sorriu.
Helena abraçava-os muito forte, como se não os vissem há anos.
M:Bom, vou me embora então, até o casamento, amor.(dando um beijo nela)
H:Tchau. (sorrindo)
A:Nossa, pelo jeito a despedida de solteiro entre vocês foi boa. (rindo)
H:Como nos sonhos(sorrindo)
A:Jura?
H:Igualzinho.
A:Quero uns sonhos desses com o Edu.
Helena riu.
P:Ixxi Arthur, ficar aqui com essa mulherada vai ser um saco, vamos lá tomar uma gelada com o tio e o papai? (sorrindo com Arthur ainda em seu colo)
H:Olhem o que vão falar na frente dele.
P: Beijo mãe, voltamos algumas horas antes
A:Tchau.
H:Beijo meus amores.(indo com um beijo aos dois novamente)
Helena ficou um bom tempo com aquele pesadelo na cabeça, mas graças a Deus com o passar das horas, a felicidade do seu casamento, do seu momento tomaram conta dela.
Algumas horas depois.
Helena estava em seu quarto em frente ao espelho...
Suas mãos estavam tremulas embaixo das luvas de veludo branca, que combinava perfeitamente com o vestido que usava.
Branco, claro que seria branco.
Alice foi entrando no quarto, Helena estava com os olhos vidrados pro espelho, admirando-se, como se não tivesse acreditando.
A:Você está linda minha amiga! (sorrindo)
Helena sorriu também, mas sem tirar o olhar do espelho.
H:Obrigada. (já com a voz embargada)
A:Por favor, não vai chorar não, vai estragar a linda maquiagem que foi feita em você.
O penteado de Helena estava lindo também, com os cabelos presos no alto da cabeça e um pequeno broche ao lado.
H:Estou nervosa. (suspirava forte, e chacoalhava as mãos)
A:Claro que está, estranharia se você não estivesse.
H:Eu estou muito feliz, parece que nem cabe dentro de mim tanta felicidade.
A:Tô muito feliz por você ,Helena, muito mesmo, depois de tudo que vocês passaram, é digno essa felicidade. Uma família linda (sorrindo)
Abraçou a amiga por um longo tempo.
H:Minha amiga, você me ajudou muito, de um jeito que você nem imagina, sempre me ouvindo, me aconselhando, me aturando. (sorrindo)
A:Para, vamos parar com isso, tá até parecendo despedida.
H:É, daqui a pouco já está na hora.

Na casa de Edu:
Edu: Você não está atrasado Miguel, sossega.
M:Mas não posso estar mesmo, está querendo que a Helena me mate?
P:Relaxa cara ,a mãe vai atrasar umas 2hrs mesmo.
Edu: Isso é verdade, deve ter feito banho de todas as frutas e cremes possíveis hoje.
P:Porque será que o Arthur tá aqui com esse estoque de leite na geladeira?(rindo)
Edu: Miguel, amanhã  você vai estar no clube dos acorrentados.
M:Assim vocês não estão ajudando não(rindo)
Arthur está com um chocalho na mão brincando no colo do irmão mais velho.
P: Olha só, até o Arthurzinho tá rindo de você. (rindo)
M:Filho!
Edu começou a rir.
M:Vamos esperar mais meia hora e vamos.
P:Tio, melhor irmos daqui meia hora mesmo, se não daqui a pouco o Miguel vai dar a luz a mais um irmão aqui pra gente, não é Arthur?(balançava o irmão no colo)

Na casa de Helena e Miguel...
H:Miguel, em pensar que tudo não passava de um sonho de sexo selvagem ...
A:Helena!
Silêncio...
As duas começaram a rir.
H:Mas é verdade...(rindo)
A:Isso é, mas é que você falou tão...tão nítido que assustou (rindo)
H:E imaginar que ele existia, que eu ia ter um filho e agora, casar...(sorrindo)
A:É...casar.
H:Bom, só colocar a grinalda, pegar o buquê e pronto.
A:Tem que atrasar, Helena!
H:Quantos minutos?
A:Minutos?
H:Porque?
A:Uma hora!
H:Uma hora?(rindo)
A:Sim, senão, não é noiva (rindo)
H:Então tá. (rindo)
E assim esperam a interminável 1hr.
Eram 20 hrs de uma noite quente de sábado no mês de março.
Helena ouvia de seu quarto o barulho das pessoas em seu jardim, a sinfonia da música que um coral contratado por Miguel tocava.
Os pelinhos de seus braços estavam todos arrepiados.
Estava nervosa, ansiosa, feliz, não conseguia organizar seus sentimentos, todos vinham de uma vez só.
Edu: Linda...(entrando no quarto)
H:Que susto, Duh. (sorrindo)
Edu: Você está linda, baixinha.(dando um beijo na testa da irmã)
H:Obrigada.
Edu: O que foi?
H:Tô com medo...
Edu: Do que?
H:De tudo isso ser um sonho... Lindo, mas um sonho.
Edu :Helena, só você mesmo, eu te garanto que não é um sonho, Miguel está lá fora quase afundando o chão do altar montado no seu jardim. (rindo)
Ela sorriu
Edu: Sossega. (rindo)
A:Estão prontos?
H: Não... (sorrindo)

quarta-feira, outubro 01, 2014

29° Sonho de Amor

Ele a soltou, somente naquele momento ele entendeu o “eu posso te machucar”
Helena pulou em cima dele, tão forte que acabaram caindo da cama, mas nenhum dos dois se preocuparam em confirmar se alguém se machucara.
Apenas não desgrudaram os lábios. Os beijos eram desesperadores, as pegadas eram desesperadoras, delicadeza, paciência, não existia mais, o que existia era a urgência de ambos.
Helena precisava sentir Miguel dentro dela, ainda estava de lingerie, mas isso não durou por muito tempo, literalmente, Miguel rasgou toda a meia, puxou muito forte, tirou a calcinha rápido, o sutiã, o beijos percorriam todo o colo dela, sentia a língua quente dele passeando pelo seu corpo, ela já não estava mais nesse mundo a muito tempo.
Gritava de tanta urgência do momento em si.
Estavam nus e mais que prontos. No chão mesmo, em meio ao tapete felpudo do quarto deles, Miguel sentado no chão puxou ela com tudo pra perto dele, ela entrelaçou as pernas em sua volta e sentados ali começaram a se amar, não conseguiam se quer falar um com o outro, estavam muito ofegantes.
Se provocaram demais, ela gemia alto, Miguel também, as unhas de Helena já havia feito um desenho indescritível nas costas de Miguel, o machucou, mas ele também, os pulsos de Helena estavam todos machucados.
Os movimentos eram fortes, intensos, palavras de amor eram balbuciadas entre um ou outro beijo.
Ficaram nesse ritmo por muito tempo, não existia hora, aquele momento podia durar para sempre.
M:Eu não quero parar, amor.
H:Nem eu...(rindo)
M:Tô assustado, você é perigosa (ofegante)
H:Só se mexerem nos pontos fracos(ofegante)
E assim ficaram mais uns minutos. Exaustos de tanto sexo, chegaram ao ápice. Aquilo tinha sido uma senhora despedida de solteiro, com certeza melhor do que muitas por aí.
Suados e ofegantes, terminaram aquela despedida de solteiro.
M:Vamos tomar um banho juntos?
H:Eu vou adorar.
Foram tomar um banho todo calmo, em meio a carinhos e beijos, depois adormeceram ...Queriam sonhar com o grande dia que se aproximava.
Eram 9hrs da manhã, Helena acordou com um barulho.



Foi descendo as escadas...
H:Amor? É você?
Helena estranhou, depois daquela noite, Miguel já ter levantado logo tão cedo e ainda não ter levado um belo café da manhã na cama pra tomarem juntos.
Olhou a cozinha, a sala e nada, onde Miguel estava?
Parou na sala e ouviu uma voz murmurando uma canção de ninar pela baba eletrônica...
Mas espera, Arthur estava com o Pedro.
Mas não pensou duas vezes e correu pro quarto de Arthur.
No quarto do bebe.

R: Não é que ele é bonitinho?
Raquel estava com Arthur no quarto...
Helena ainda não havia visto que Arthur já estava em casa, será que Miguel tinha deixado ele dormindo e foi comprar alguma coisa? Porque o pequeno estava ali?
Quando Helena entrou no quarto, levou um susto, Raquel estava com seu pequeno nos braços.



R:Oi Maldita...(sorrindo)
H:Larga o meu filho. Como você entrou aqui? Cadê o Miguel?
R:Calma, muita calma, tô só segurando ele no colo.
Helena já foi logo indo em direção a Raquel, e parou quando viu uma arma apontada para o corpinho do seu bebe.
H:Não, ele não tem culpa, ele é só um bebe, deixa ele aqui, vamos conversar.
R:Não. Eu vou dar uma voltinha com ele, sobre o seu namoradinho ... o Shakau tá cuidando dele, lembra? (sorrindo) ele ainda tá muito magoado com você.
Helena já estava aos prantos.
H:Por favor, o meu filho não, me mata, não é isso que você quer? Não é dinheiro? Te dou todo o dinheiro que eu tenho, mas deixa o meu filho fora disso.
R:Eu não quero dinheiro, eu quero te matar aos poucos... Está calor, não?  Talvez seu  bebe queira nadar um pouco, será que se eu soltar ele na água ele lembra como era que fazia pra respirar?
H:Não, por favor, ele não (chorando)
saiu com o bebe, entrou dentro do carro e saiu.
Helena correu pra dentro da casa, não sabia o que fazer, porque Arthur estava em casa? Era pra ele estar com o Pedro.
Ela se trocou e foi pra sala, pegou o telefone.
H:Alice, socorro, corre pra cá pelo amor de Deus...
A:Calma, Helena o que tá acontecendo?
H:Vem pra cá, traz o Edu, eu preciso de vocês agora, por favor (nervosa)
H:Não, isso não pode tá acontecendo...não, não, eu não vou aguentar isso.
Helena estava perdida, onde ela ia procurar aquela louca?
Alguns minutos depois.
Alice e Edu chegam à casa de Helena.
Ela estava junto a mesa, pensando o que iria fazer.



Edu e Alice entraram aflitos na casa de Helena e Miguel.
Edu:O que foi baixinha?(já indo em direção a ela)
H:O Arthur... a Raquel, aquela maldita(chorando e tremendo)
A: Helena, respira e diz com calma o que aconteceu.
H:Aquela maldita da Raquel, pegou o Arthur e não faço ideia de onde aquela louca levou o meu filho.
Edu: Mas cadê o Miguel?
H:Ele também tá com ela, parece que o cara que me levou pra aquela chácara naquela vez o pegou.
A:Helena, mas o Arthur não estava com o Pedro?
H:Estava, isso que eu não entendo.
H:Calma... Vou ligar pra ele(chorando)
Edu: Achei que fosse a primeira coisa que você tivesse feito, Helena.
A:Amor, ela está nervosa, dá um desconto...
H:Droga! Está desligado.
A:Vamos chamar a polícia.
Edu: Claro!
Eduardo pegou o telefone e posicionou a polícia.
Helena não parava de chorar, precisava parar, a sua família estava em perigo e ela tinha que pensar com calma.
Estavam na casa esperando a polícia.
Helena levantou do sofá e começou a ir em direção a porta.
A:Onde você está indo, Helena?(indo atrás dela)
Edu: Espera a polícia, não vá fazer nada de estúpido.(Indo também)
A:Helena, responde!
Eduardo foi até a porta do carro e encostou na frente de Helena.
H:Edu, eu sei onde ela foi.
Edu: Onde?
H:Naquela maldita chácara.
Edu: Espera a polícia, Helena.
H:Ela vai tentar afogar o meu bebe, eu não vou sentar aqui e ficar esperando a polícia.

segunda-feira, outubro 06, 2014

32° Sonho de Amor (Fim)

E com Helena no colo entraram pela porta da sala, ele subiu as escadas e foi em direção ao quarto;
Assim que chegaram, Miguel sem coloca-la ainda no chão a beijou apaixonadamente.
Ela olhou encarando-a;
H:Te amo.
M:Te amo mais (sorrindo)
Ela ainda estava com o vestido de noiva, ele delicadamente a colocou no chão, ela com uma carinha de sapeca segurou-o pela gravata e foi puxando para perto de si, como se fosse um convite delicado.
Ele já percebeu que ela estava num pique que ele não estava dando conta de acompanhar.
Ela tirou a gravata e jogou do lado, tirou o paletó jogou-o longe, e começou a desabotoar a camisa concentrada, os olhos de sedução, os carinhos, a conversa, ela já tinha atropelado tudo isso.
Como se fosse uma criança abrindo um presente pouco prestando atenção no embrulho, porque sabia que o que tinha dentro era melhor.
Ele deixou pra ver até onde ia.

Jogou Helena na cama.
H:Ai (sorrindo)
M:Será que ainda temos pique depois de ontem?
H:Eu tenho.
M:Nossa, depois dessa nem ouso a dizer que não tenho.
H:Acho bom.
Ele a beijou, com suas mãos agarrou seu rosto e ela colocou as mãos em suas costas segurando-o firmemente contra ela. Ele escorregou seu véu e alisou seu cabelo. Ela olhou para ele e ficou surpresa com o quanto de amor que ela sentia. Seu cheiro característico de tinta nanquim, morango e cereja, que estava sempre presente e ainda fez seu coração bater mais forte.
“Vamos tomar um banho juntos” Helena sussurrou no ouvido de Helena.
Estavam suados de tanto dançar...
M:Vou amar;
Deitado na banheira, havia bolhas maravilhosamente perfumadas, na banheira havia sais de banho de aroma morango com champanhe, Helena e Miguel foram se entrelaçando, beijando-se. Ela sentiu todo o caminho até seu corpo rígido. Peito musculoso, uniformemente bronzeado, com seus braços fortes e uma cara de anjo. Por sua vez, ele explorou as curvas femininas de Helena como se fosse a primeira vez.
Queriam se amar de sem pressa.
Sentindo e aproveitando cada segundo, ele correu as mãos sobre os seios cheios e sorriu, suas mãos percorriam seu estômago, a curva da cintura e quadris , todo o caminho até o lugar mais privado em seu corpo. Helena sufocou um grito. Ele parou.
M:“Desculpa amor, te machuquei?”. Miguel disse de repente, inclinando-se longe dela.
H:“Não, Não pare.” Helena suspirou. Foi beijar seus lábios rosados e mordeu o lábio inferior suavemente. Ele a queria tanto; Helena foi a primeira a deixar a banheira;
Ela vestiu uma camisola de seda. Deitada na cama, ela começou a sentir uma sensação de calor se espalhando por todo o corpo, após usar um gel aromatizante com essência de menta.
Ela podia ouvir a drenagem da banheira e Miguel apareceu na porta.
Ele se aproximou da cama e deitando ao seu lado, colocou em sua boca o mais delicioso dos beijos. Ela se inclinou sobre ele e levantou-se de modo em que ficasse em cima dele. Sua camisola se abriu e Miguel beijava seus seios, agora com um gosto de menta. Isso criou uma sensação de umidade entre as pernas.
 Ela sabia o que seria feito em seguida. Como eles continuaram se beijando, ela sentiu todo o caminho, até seu membro latejante.
M:“Eu quero você, agora.” Miguel sussurrou enquanto ele beijava sua orelha.
H:“Eu sei. Eu também te quero ” Ela respondeu com um suspiro de prazer. Helena rolou de costas e Miguel estava sobre ela. Seus seios estavam achatados contra o peito dele, e ela sentia mais tesão agora, ele beijou seu pescoço, foi descendo em sua barriga, para o lugar privado.
Ela estava envolvida na sensação mais maravilhosa. Miguel colocou sua boca sobre seu ponto de desejo. Não havia palavras para os pensamentos de Helena. Mas ela sabia que era o suficiente para levá-la a loucura e ela queria agradá-lo primeiro.
H:“Miguel espera. Quero fazer uma coisa.”
Relutantemente Miguel parou aquele momento maravilhoso que estava proporcionando a ela como pra ele. Ela envolveu-lhe a mão em torno de seu sexo e começou a acaricia-lo. Miguel recostou-se no prazer e gemeu alto.
M:“Amor pare. Eu quero estar dentro de você.”
Ela balançou a cabeça sem dizer nada. Silenciosamente, ele se mudou sobre ela e ela usou a mão para guiá-lo. A sensação foi maravilhosa. Ele empurrou um pouco mais. Ela gemia mais alto com cada impulso. De repente, o seu próprio prazer ultrapassava o dele. Ele resmungou em voz alta.
M:“Helena (ele respirava). “não sei o que está me dando, te machuquei?” Ele estava em êxtase.
H:“Não.” , respondeu ela. “É uma sensação maravilhosa. Eu quero mais. Por favor.”
 Ele não a fez esperar. Helena estava quase no seu máximo, se sentia no céu, este sentimento era viciante. Ela queria fazer isso a noite toda. Ele mergulhava cada vez mais fundo e mais forte... Alternava entre rápido e lento. Isto a fez delirar, ondas de prazer rompeu e ela gritou novamente. Rangendo os dentes e ofegante ele derramou a sua semente dentro dela e segurou-a firmemente. Ele beijou sua boca e acariciou seu pescoço. Gotas de suor escorreram em cada um de seus corpos.
M:Feliz... Sou o homem mais feliz desse mundo.
Helena sorriu e o beijou.
E assim se passou uma semana
Miguel, Helena e Arthur estavam na lancha na represa...
Enquanto o pequeno Arthur brincava no cercado dentro da lancha, Helena e Miguel estavam abraçadinhos na frente da Lancha.
H:Parece que foi ontem que você chegou em casa.
M:Parece que foi ontem que tive aquele sonho com você.
H:Na verdade pela noite de ontem, é como se tivesse mesmo. (sorrindo)
M: Tudo que passamos.
H:Tudo que superamos!
M:Tudo, absolutamente tudo, faria de novo, por você.(a virou de frente pra ele)
H:Eu também.
M:Tô dizendo pra gente em uma cigana, amor, tô muito curioso, a gente já tá junto desde outras vidas (a abraçando)
H: (sorrindo) Aqui, me dá a sua mão.
Miguel obedeceu. Ela direcionou a mão dela até sua barriga e disse.
H:Aqui, aqui dentro tá a prova de que nosso amor já vem de outras vidas e vai ficar nessa vida, através daquela pessoinha gostosa ali (apontando pra Arthur)e desse pequeno aqui (com a mão de Miguel junto a dela na barriga)
M:Você, não(ele já nem conseguia dizer mais nada, um nó em sua garganta havia se formado)
Helena sorria pra ele e balançava a cabeça com sinal de que sim.
M:Eu,eu de novo...eu
Ela não conseguia parar de sorrir.
M:Eu te amo Helena, te amo, te amo! (gritava desesperado)
Arthur no cercadinho ficava olhando o pai de longe, como se estivesse entendendo o que ele dizia.
M:Eu te amo minha pequena (segurou sua face com as mãos e deu um beijo, delicado e calmo)
Depois se abaixou até sua barriga e também a beijou.
Quando voltou a altura de Helena ela já estava aos prantos.
M:Não chora, ou vou chorar também.
H:Só estou chorando porque você está chorando, Miguel.
M:Desculpa. (sorrindo)
Se abraçaram...
M:Amor calma aí, desde quando você sabe disso?
Helena começou a rir.
M:Não.
H: Miguel se você soubesse você não ia me deixar usar o Chantilly e nem teria feito a brincadeira do sorvete comigo.
M:Meu pai eterno, estou virando um escravo sexual. (rindo)
E ela continuava rindo.
M: Helena, a gente caiu no chão e tudo...
H:E foi maravilhoso (já indo em direção a boca de Miguel)
M:Ei, não, não, olha só isso.
H:O que? (sem entender)
M:Agora temos dois menores presentes no ressinto.
Helena sorriu
M:Tô falando sério.
H:Tá. (rindo)
M:Sério mesmo.
H:Tá maluco, Miguel?  Arthur dorme no quarto dele, mas esse aqui vai ficar aqui por longos e intermináveis oito meses...
Miguel começou a rir.
H:Miguel!
Ele não parava de rir.
Ele foi em direção ao Arthur, o pegou no colo e ficava brincando com o filho.
M:Olha lá Arthur, a mamãe vai subir na parede. (rindo)
O bebe ria alto como se soubesse o que o pai dizia.
Ela chegou junto a eles, deu um beijo nos dois...
H:Meus amores. (sorrindo)
M:Também te amo amor...(Beijou Helena)e você também, Arthur(e deu um beijo na bochecha de Arthur)
E assim termina a história de Helena e Miguel.
Tinham uma história de amor digna de um Sonho...
Um Sonho de Amor...
                     
                                                  FIM...  

sábado, outubro 04, 2014

31° Sonho de Amor

A:Miguel já está quase enfartando (sorrindo)
...
A:Vamos então.
Edu, Alice e Helena foram em direção ao jardim.
Alice foi para o altar, a música mudou.
Miguel se posicionou no lugar onde não deviria ter saído nenhum momento.
Ele não conseguia acreditar em seus olhos, parecia um anjo, um anjo que veio tirá-lo daquele mundo pacato.
Estava impecável, aquele véu tapando seu rosto o deixou louco, ficou com a impressão de estar esperando um presente de Deus.
Ela por sua vez, pensara que não ia conseguir segurar muito mais as lágrimas, os olhos de Miguel brilhavam pra ela, como se fossem reflexo de alguma estrela.
O sorriso que ele tinha em seu rosto, fazia Helena vibrar, sim, ele a amava e estavam se comunicando sem palavras, naquele momento único e exclusivamente deles.
Era como se não tivesse mais ninguém ao redor, nem a música ouviam.
Como a amava, como era linda. Miguel não conseguia pensar em outra coisa.
Helena tinha uma retrospectiva dos momentos que tiveram até aquele momento, Arthur era a prova de que aquele amor já estava escrito, nas estrelas, na vida ou seja lá onde for e estavam predestinados a serem um do outro.
Aquele caminho até o altar parecia não ter fim.
Miguel estava impecável, Helena não conseguia desviar os olhos, os cumprimentos que vinham dizendo no caminho até o altar ela nem conseguia ouvir.
Ela chegou enfim. Miguel desceu os degraus do altar para levantar o véu que cobria o rosto de Helena até ali conduzida pelo irmão, Edu. Nessa hora, os convidados puderam ver a tiara de brilhantes que Helena usava. "Nunca te deixarei", repetiram os dois antes das palavras tradicionais do juramento.
Os olhos já intensos um no outro, se ajoelharam no pequeno altar.
Alice pegou o buque.
O casamento era de Miguel e Helena, amores de talvez uma outra vida, um amor que começou através de sonhos, que enfrentou barreiras jamais imaginadas.
O Juramento desse casamento tinha quer ser como eles, únicos.
E assim foi, cada um fez o seu, como seu coração pediu.
Miguel começou.
M:"Helena, eu quero pertencer a você, quero ser seu companheiro, seu amigo, seu amante, na dor e na alegria, na aflição e no ânimo, nas derrotas e nas vitórias, nas trevas e na luz. Para isso, estou disposto a colocar minha vida ao seu alcance. Quero te dar coragem quando você desanimar, te dar esperança quando você estiver descrente, quero ser sua força e escudo como homem que sou e te mostrar o caminho sempre que a estrada da vida te causar embaraço. Helena, quero fazer você feliz, muito feliz, todos os dias da minha vida. Conto com a luz e a força de Deus pra isso."
Helena a essa altura já desistira da maquiagem impecável, mas não sabia que não tinha problema, seus olhos estavam roubando a imagem de todo o seu rosto.
Ele a beijou na mão, ela pegou o microfone e começou...
H:"Miguel, eu quero ser sempre sua. Quero viver com você na dor e na alegria, nos momentos fáceis e difíceis. Quero entendê-lo cada dia melhor, quero amá-lo cada dia mais, quero dar-lhe ânimo, carinho e força no caminho. Quero ser a mãe de seus filhos. (olhou intensamente pra Miguel) A amiga de todas as horas, a companheira de jornada, a esposa fiel. Não quero que seu amor pare em mim, mas que eu seja apoio para seu amor a Deus e aos outros. Miguel... quero fazer você feliz, muito feliz, todos os dias da minha vida. Por isso, confirmo meu amor por você, diante de Deus e dos amigos."
Ela também beijou a mão de Miguel.
Pra sua surpresa Miguel também chorava, como quando carregou  Arthur pela primeira vez.
Sorriu pra ela docemente...
Os votos foram também personalizados por Helena e Miguel, o Padre ali mesmo era somente pra abençoá-los em nome de Deus, eles se encarregaram do resto.
M: Promete saber ser amiga e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma  e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?  Promete fazer da passagem dos anos uma vida de amadurecimento e não uma vida de cobranças por sonhos idealizados que não chegamos a concretizar?
H:Prometo Miguel. (rindo)
H:E você? Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para te ajudar, assim como você a ela? Promete se deixar conhecer Miguel?
M:Prometo... Sempre minha pequena. (rindo)

M: Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
H:Miguel! (rindo)
M:Promete?(rindo)
H:Prometo.
H:Então... Agora você promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade e não porque é o que esperam de você? E que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
M:Amor... (rindo)

P:Arthurzinho amor...(rindo) o maninho vai tapar seus ouvidos, a mamãe e papai esqueceram onde estão.
Mais ao canto no altar
A:Isso porque ela estava nervosa.
Edu: Meu Deus que vergonha...
A:Esotico(rindo)
No altar...
M:Prometo(rindo)
Padre: Bom acho que chega de votos(sorrindo) então, diante aqui dos votos e das promessa juradas, declaro-os muito mais que marido e mulher, declaro-os “maduros."
Todos: Amém.
Miguel a olhou intensamente...
M:Pronta pra ser feliz?
H:Sim.
E o beijo concretizou a união de dois amores diante de todos e os céus.
Aplausos.
Nada, não ouviam nada. Apenas os corações altos e desenfreados.
M:Você está me fazendo o homem mais feliz desse mundo, Helena.
H:E você me faz a mulher mais feliz desse mundo.
Se beijaram mais uma vez, mas logo foram interrompidos pelos convidados.
A:Parabéns minha linda (abraçando a amiga)
H: Obrigada, Alice. Você sempre me aturando, sempre me ouvindo, dando atenção para os  meus problemas.
A:Te acobertando nas escapadas pra ver o Miguel(rindo)
H:É...
Edu:É o que?(já abraçando a irmã)
H:É nada, nada demais
Edu: Que susto, que juramentos foram aqueles?
H:O Miguel que começou!
M:Eu?(Chegando e já dando um selinho na mulher)
Edu: Baixinha, tenho que admitir, você está linda
H:Meu irmãozinho, muito obrigada.
M:Está mesmo...(já a beijando de novo)
P:Poxa, esqueceram da gente aqui, Arthur(conversando com seu irmão no colo)
H:Meus amores... (pegando o pequeno Arthur no colo)
M:Vem cá meu filho.(indo em direção ao Pedro)
P:Sai fora, Miguel...(Se desviando de Miguel)
M:Mas agora sou seu pai.
H:Ele tá certo meu filho.
M:Vai Pedro, me chama de papai. (rindo)
P:Chega com essa brincadeira(rindo)
Helena não conseguia parar de rir.
M:Brincadeira, nada vai mudar entre a gente(deu um abraço no amigo.)
D: Gente, parabéns, Miguel! Parabéns, Helena...
M:Douglas, quanto tempo...(sorrindo)
D:Não queria mais voltar da França. Lugar lindo. (Rindo)
P:Não perdeu nada não meu amigo.
H:Quando quiser pode ficar com a nossa casa de novo.
D:Vou adorar.
M:Pode ser agora, Pedro.
H:Pode ser agora o que?
P:Nada não mãe, o Miguel que está me enchendo.
M:Não tô não, o Pedro quer mostrar uma coisa pra gente.
P:Coisa não.
H:Fala logo o que é, já estou curiosa.
P:Então... Me espera aqui, já volto.
Edu: Até eu tô curioso.
A:E eu também.
Miguel sorriu.
H:Conta amor.
M:Olha aí.
Pedro se aproximou da família com uma garota, baixa, toda delicada, vestia um vestido verde água, tinha os cabelos liso e soltos, compridos até a cintura.
A menina estava muito tímida, mas logo se enturmou, viu que a família era bem comunicativa.
P:Gente, essa aqui é a minha namorada, Letícia.
L:Oi, boa noite, parabéns.(cumprimentando a todos)
H:Oh, que linda que você é.
L:Obrigada.
A:Prazer...
Todos se cumprimentaram e depois Pedro saiu com a menina para a festa.
Ficaram quase uma hora cumprimentando os convidados.
Agora Helena ia jogar o buque e depois iriam para a valsa.
Ela foi até um pequeno palco que havia sido montado em seu jardim apenas pra esse momento.
Estavam todas eufóricas, até Alice que era casada estava em meio as mulheres, brincou com Helena que queria pegar o buque pra ter sonhos como o que Helena tinha.
E assim foi...1...2...3...e...
Pra alegria de toda a família, quem pegou o buque foi a jovem Letícia.
Agora todos se aglomeravam em torno da pista de dança.
Miguel e Helena foram no meio, Miguel estava segurando a mão de Helena e na outra mão segurava o microfone, estavam frente a frente olhos nos olhos e Miguel começou...
M:Bom, antes de começar a dança eu queria cantar uma música, sei que vocês podem querem correr daqui assim que eu começar...
(Todos riam)
Mas essa música diz tudo, tudo que eu queria dizer pro meu amor... Helena.
Ela já estava com os olhos cheios de lágrimas.
Miguel segurou a mão de Helena, já tremula pelo momento em si, e começou;
M:Você mostrou .
O que eu nunca vi
E com carinho explicou
O que eu nunca entendi
Que eu tinha tudo
E não tinha nada.
Amar é o que eu mais precisava
A tristeza acabou
Agradeço a você
Tudo aquilo que sou.
Helena sorria...
M:  Antes de te encontrar
O mundo não tinha cor
Quero te dizer
Teu amor mudou minha vida
Amo você de mais
Te peço por favor
Pra me prometer
Que nunca vai ter despedida
Vou contar tenho medo
De ficar um segundo sem ti.

Ele chegou perto dela...
E olhando nos olhos já espelhados pelas lágrimas ela disse.
H:Não tenha medo...Como tirar uma parte de mim? Já disse que você faz parte de mim. Somos um só, em todos os sentidos.
O abraçou, seguido de um beijo longo e apaixonado.
Foram interrompidos com o som da valsa que começava. Só existiam eles.
E enquanto dançavam...
M:Parce um sonho.
H:Se for, não quero acordar nunca mais.
M:Você é o que eu posso chamar de sonho realizado.
H:Te amo, como eu achei que jamais pudesse amar.
M:Um sentimento que achei que nem existia
H:De uma pessoa que eu jamais achei que existisse.
M:Achei que você jamais sairia dos meus sonhos.
H:Como assim?
M:Eu sonhava com você não te disse?
H:Disse, mas não assim, comigo, eu Helena?
M:É você, Helena.
H:Eu tinha entendido que você sonhava com um amor, tipo, um amor verdadeiro avassalador, não que você sonhava comigo, ah você entendeu.
M:Estranho não é? Já disse pra você pra irmos em uma cigana. (rindo)
H:Jamais... Miguel, os sonhos eram sexo, sexo mesmo?
M:Eu te disse que enlouquecíamos. (rindo)
H:Meu Deus, eu também.
M:Não tô dizendo, isso é de outro mundo.
H:Os seus sonhos pararam?
M:Pararam, acho que é porque agora podemos fazer os nossos próprios. (sorrindo)
H:É mesmo. (sorrindo)
M:O leite condensado eu já conhecia(rindo)
H:Eu tinha que usar... Foi um dos melhores. (rindo)
M:Eu que o diga.
H:Sabe uma coisa?
M:O que?
H:Tô louca pra ficar sozinha com você.
M:Achei que depois de ontem você ia querer dormir hoje.
H:Não, por mim nem teríamos parado ontem, é que fui vencida pelo cansaço.
M:Você tá igual a quando estava grávida, quase me matou. (rindo)
H:Você que não aguenta nada, foi só três vezes.
M:E você ainda diz só três?
H:Miguel!!
M:Claro que teremos uma senhora noite de núpcias, mas não como a de ontem, eu não aguento tanto.
H:Já serve... (sorrindo)
M:Minha nossa, vou ser um escravo sexual nesse casamento.
H:Miguel, menos.
Acabou a valsa e começou o “puts puts”
H:Eu não vou dançar essas músicas não. (rindo)
M:Nem eu, vamos logo sumir dessa festa.
H:Vamos dar uma disfarçada antes.
M:Tá certo.
Um tempo depois.
Estavam todos juntos.
A:De tchau pra mamãe e o papai.(com Arthur no colo)
M:Como assim?
H:É, como assim?
A:O Arthur dormiu com o irmão ontem, hoje ele vai dormir com os tios.(Piscando pra amiga)
Edu: A gente, noite de núpcias, entendemos...
M:Nossa, obrigado. (sorrindo)
H:Vou ficar longe do meu filhote hoje de novo.(já o pegando e beijando)
P: Mãe, amanhã ele já tá aqui de novo. (rindo)
M:Valeu filhão, você entende não é?(pertinho de Arthur)
H:Tchauzinho então meu pequeno.(beijou a bochecha rosada de Arthur e o passou para Alice)
E Assim foram se despedindo dos convidados, pouco a pouco foram indo e aquela festa se transformando em silêncio.
Algum tempo depois.
H:Enfim sós.
M:Graças a Deus...
H:Vamos meu marido, pra nossa casa?
M:Vamos minha mulher. (rindo)
Miguel inclinou e carregou Helena..
H:Ah!
M:Te machuquei?
H:Não, você me assustou. (rindo)
M:Tudo tradicional meu amor.
H:Miguel, praticamente batizamos a casa toda e você ainda vem me dizer sobre tradicional? (rindo)
M:É, isso não faz muito sentido, mas o que vale é a intenção.(a levando em direção a porta de entrada da sala)
H:Como se fosse a primeira vez?
M:Como se fosse a primeira vez (sorrindo)

sexta-feira, outubro 03, 2014

30° Sonho de Amor

Edu e Alice sempre seguindo-a.
Ela parou do nada. Pediu silêncio.
H:Ouviu, Edu?
Edu: O que?
H:Barulho de água, uma cachoeira talvez.
A:Droga!
Ela começou a correr pra onde vinha o barulho, até que chegou em um lugar aberto.
H:Não...(ameaçando correr)
Edu: Helena, não faça nada por impulso(a segurou no braço)
A:Ah meu Deus!
H:Não, meu filho.
Alice deu um suspiro
Edu: Nossa.
Helena até então achou que o “nossa” e o “meu Deus” fosse devido a imagem que estava vendo.
Arthur no colo de Raquel na ponta de uma cachoeira. Ela já tinha visto Helena ali e por isso aproveitou para agonia-la ainda mais.
Pegou o pequeno Arthur e ameaçava jogá-lo na água.
H:Não!(desesperada)
Helena estava desesperada.
H:O que eu faço? O que eu faço? O que?(tremendo e chorando)
Edu e Alice intactos, sem dizer uma palavra.
H:Me ajudem, o que eu faço?
Helena chacoalhava Edu e Alice enquanto pedia aflita uma solução, uma ideia. Era seu bebe, seu pequeno e indefeso bebe na beira de uma cachoeira no colo de uma mulher que está louca, que a odeia e não tem nada a perder.
O tempo estava fechando, iria vir uma chuva forte.
H:Edu!(gritando)
Mas os dois não respondiam, apenas estavam com os olhos vidrados para certa direção.
Helena parou e olhou pro mesmo lugar.
Não acreditava no que seus olhos viam, não... não... e não, ela se recusava a acreditar no que estava vendo.
H:Ah meu Deus...Sua maldita(disse baixinho)
Agora ela estava vulnerável.
Do outro lado da cachoeira estava o maior pesadelo de Helena, Shakau com uma arma apontada pra cabeça de Miguel, seu amor por sua vez estava irreconhecível, estava com os olhos vendados, com uma faixa toda ensanguentada, estava com a roupa toda suja de sangue, ajoelhado enquanto o maldito o segurava pelo cabelo.
Ele parecia que não sabia da situação atual, que ela estava ali, que seu filho estava em perigo.
Helena não se conteve e gritou.
H:Miguel!Eu vou dar um jeito.(chorando)
M:Helena? Helena....(falando baixo, tentando decifrar se aquilo era real ou seus ouvidos estavam lhe pregando uma peça)
Ela chorava, Edu e Alice a confortavam e pensavam em como sair daquela situação.
M:Helena!(gritou)Você está me ouvindo?
H:Estou!
M:Foge daqui, me deixa, preciso que você viva! Viva e cuide do nosso filho!
Helena não conseguia responder. Nesse momento ela teve certeza que Miguel não sabia sobre o Arthur.
Shakau puxou o cabelo de Miguel.
S:Cala a boca!
H:Não posso, eu não posso meu amor(dizia pra si mesma ao prantos)
Raquel parecia muito tranquila, brincava com o bebe, como se fosse a mãe dele e estava num parque em um fim de semana.
Falava com o pequeno como se estivessem sozinhos.
Já o pequeno Arthur tão inocente, dava sorrisos lindos, pegava nos cabelos de Raquel e balançava como se fosse o melhor brinquedo que já tivera.
Aquela aflição parecia não ter fim, foram alguns minutos, mas para Helena foram como horas.
Ela já não aguentava mais. E aquela polícia que não chegava nunca?
H:Maldita, o que você quer? Diz logo!
Edu: Calma, Helena(segurando os ombros da irmã)
A:Não faça nada de imprudente.
H:Não posso ficar aqui vendo meu filho na mão dessa psicopata e o Miguel daquele jeito.
Ela foi indo em direção aonde Raquel estava.
R:Você fica aí! Se não o seu ranhentinho vai nadar um pouquinho, mas ele estava me dizendo que não sabe nadar(rindo) então isso não vai ser legal.
Miguel entrou em desespero.
M:Meu filho? Meu filho está aqui?
S:Veio fazer companhia pra você. (rindo)
M:Não, é só um bebe.(começou a chorar)
H:Diz logo o que você quer! Por favor.
R:Eu? Nada, só quero me divertir com a sua cara. Não gosto de você, você atrapalhou meus planos, eu não tenho nada a perder e estou adorando a sua cara. (rindo)
H:Desgraçada, me mata! Me bate, me corta, eu não ligo, o seu assunto é comigo eu já te disse, deixa o meu filho, eu faço o que você quiser, o que você quiser.
R:O que eu quiser? Ouviu isso Shakau? Que tal você pegar um olho verde, pra colocar no lugar desse aí que você perdeu?
S:Vou ficar lindo(rindo)
Edu: Não! Isso só pode ser brincadeira, Helena!
Helena já estava indo em direção ao Shakau.
Alice: Para com isso!(a segurando)Você não vai não.
H:Eu dou a minha vida pela vida do Arthur, um olho... dois, uma perna ou um braço não é nada.
R:Como você é imbecil mesmo, fique aí onde você tá, não quero teu olho não (rindo) Shakau já pegou o do teu marido como pagamento daquele que você tirou.
H:O que?
A:Isso explica...
Edu: A faixa nos olhos com sangue.
H:Ai meu Deus que pesadelo!(ela chorava)
Miguel estava quieto, não tinha o que fazer.
Edu: Chega com isso menina! A polícia já está à caminho.
R: Jura?(rindo)
Alice: De qualquer  jeito você não vai ter como fugir.
R:Sei... E daí? (rindo)
H:Eu juro que eu vou matar aquela desgraçada. (falava baixinho)
R: Que cansativo, ainda está cedo, mas nem te contei uma coisa, estava até me esquecendo. Peguei o teu outro filho!
H:Pedro? Onde ele está? O que você fez?
R:Matei!(sorrindo)
Edu: Você está mentindo! Pedro não é tão vulnerável assim.
R:A é? E como foi que o seu doce bebe voltou pra sua casa? Eu o peguei na casa do Pedro.
A:Cadê ele? Ele está aqui?
R:Está!
Edu: Eu não tenho um bom pressentimento sobre isso.
R:Aí atrás onde vocês estão! O Shakau jogou o corpo dele por ai.
A:Não...(com as mão tapando a boca)
H:Não... Isso não é verdade(já entrando no mato que estava atrás dela, e o procurando desesperadamente)
A:Não, Helena! Volta aqui(indo atrás dela)
H:Pedro!(gritando enquanto andava)
A:Helena não!
H:Filho! Cadê você?(tremendo e gritando)
Alice a puxou pelo braço e a apertou num abraço, meio a confortando e meio tapando seus olhos.
Mas Helena percebeu na hora o que era.
H:Não, não.(Chorando e gritando tais palavras)
Caiu de joelhos ao lado do filho. Gritava como se toda a dor que estava sentindo amenizasse com aquele grito de desespero e dor
Ali estava seu filho, não de sangue, mas de coração e alma, branco como a pétala de uma rosa branca, com o corpo largado em meio a um gramado úmido, talvez pela cachoeira tão perto.
Parecia descansando, como quando era criança e dormia em qualquer lugar, de qualquer jeito.
Helena teve um retrospectiva de seu filho, tinha toda uma vida pela frente, porque ele? Porque não ela, já que tudo isso era por causa dela.
A chuva chegou sorrateira...
Os pingos fortes e gelados, assustaram o pequenino Arthur, que começou a chorar.
Não pensou duas vezes e saiu em disparada em direção a cachoeira.
H:Maldita! Você foi longe demais...
Helena nem via mais nada, apenas seu filho morto no chão.
Edu corria atrás de Helena e ela andava passos largos e apressados em direção à Raquel.
Um tiro...
M:Helena!(desesperado)
Edu: Não!(a segurando nos braços)
Alice: Parem! Parem! (desesperada)
M:Helena!(gritando)
H:Eu estou bem!(com a voz fraca)
Edu: Você está sangrando, baixinha...(a segurando no braço.)
H: (Pegou no braço). Eu vou ficar bem, preciso tirar meu bebe das mão dessa louca (chorando)
Edu: E essa polícia que não chega!
H:Meu Pedro, Edu....Meu filho!(chorando amparada nos braços do irmão)
R:O próximo será na cabeça do seu amante cego ou desse bebezinho lindinho aqui. (sorrindo)
Helena estava com a mão esquerda pressionando o braço direito que sangrava, foi de raspão, doía, mas não mais que a dor que estava sentindo pela perda de Pedro e pela situação em que se encontrava.
O tiro veio de onde? Tinha mais gente com ela naquele lugar? Estavam vulneráveis.
R:Cansei de brincar...Shakau!?(gritou pra ele)
S:Oi?!
R:Ao meu sinal, pode atirar!
H:O que? Miguel!!(correndo pro lado onde estava o Miguel)
Helena se sentia sozinha, como se só ela pudesse resolver aquela situação, como se a solução estivesse apenas na suas mãos.
Nem Edu, nem Alice, nem a polícia podiam fazer nada.
M:Helena fica onde você está! Não venha!(gritou pra ela)
R:Magnífico (Rindo)
Helena estava sangrando muito.
R:Olha só o que eu pensei, vou te dar um bônus... Você pode escolher...
H:Você é um monstro.
R:Quem você quer que viva? O bebe ou seu amante?
H:Não, eu não posso fazer isso.
R:três minutos...
H:Não
M:Helena eu te amo! Nunca esqueça dos nossos momentos!
H:Miguel não.
M:Eu vou te amar pra sempre.
H:Não...não
R: Dois minutos (rindo)
A:Edu!(abraçada ao marido)
Edu: Meu Deus.
M:Você pode sim amor, nosso filho vai ser lindo!
H:Não Miguel, não.
M:Eu te amo!
Um tiro...
Ali , na hora, em um segundo, estava acabado. Miguel levou um tiro nas costas e Helena não mais podia ajudar.
Aquela foi a gota d´agua.
(Alice não conseguiu segurar o grito)
Edu soltou Alice e correu pro lado de Helena, mas não deu tempo, a mesma já estava correndo em direção a Raquel.
R:Você vai me desobedecer mesmo, maldita?(disse sussurrando de ódio)
Raquel estava vendo Helena vindo em sua direção, chorando, descontrolada, sangrando com o tiro de raspão no braço.
R:Fica aí!
Helena não estava ouvindo e nem mais vendo nada, era mais forte que ela, não tinha mais comando de seu corpo, Arthur, precisava salvá-lo, no momento em que viu aquela bala atravessando Miguel, todo e qualquer tipo de sanidade havia ido embora.
E só restara o ódio e o desespero de ter seu pequeno nos braços novamente.
R:Eu mandei ficar aí.
Nisso Raquel esticou o pequeno Arthur na beira da cachoeira...
R:De mais um passo e ele cai.
Helena não precisou de mais um passo.
Raquel soltou o pequeno Arthur.
Pequeno, indefeso, pedacinho de amor de Helena e Miguel.
Edu e Alice correram em direção a cachoeira mas começaram a atirar neles.
Não ligaram , continuaram correndo em direção a cachoeira, ela não era alta, talvez se fossem rápidos, podiam pegar o pequeno.
Helena não parou, correu em direção a assassina e a grudou pelo cabelo, jogou a no chão, e bateu duas vezes a cabeça dela no chão.
A cabeça de Raquel sangrava, mas a garota não tinha o que perder, segurou Helena e as duas viraram cachoeira a baixo
Helena ouvia gritos...
Helena....
Helena....
Sentia um peso no corpo, estava na cachoeira, começou a nadar pra superfície
Helena...
Os gritos não paravam
Helena...
Ela gritou desesperadamente!
M:Amor? Helena! Acorda! Acorda
...
H:Miguel?
M:Calma amor, você está suando, estava se debatendo na cama o que foi?
H:Miguel, me abraça(chorando)
M:Minha pequena, calma, eu estou aqui com você...(sorrindo)
H:Miguel, foi horrível, eu não quero nem me lembrar...
M:Shii, calma, calma já passou...(com ela no colo como uma criança)
Helena tremia e chorava muito.
M:Vou buscar um copo de água com açúcar pra você, já volto.
H:Não, não por favor, não me deixa aqui sozinha.
M:Não deixo (sorrindo) vem comigo então.
H:Fica um pouquinho aqui comigo amor, só um pouquinho, quero teu colo.
M:E tem como negar isso? Vem cá...
Abriu os braços pra aconchegar Helena neles.
Foi um bom tempo até Helena se recuperar bem do pesadelo. Foi muito real.
Algumas horas mais tarde.
M:Amor, queria muito ficar com você, mas não posso, na verdade acho que eu nem poderia estar aqui hoje.
A:Não mesmo... (entrando na sala)
M:Viu, não disse (rindo)
A:O noivo não vê a noiva em hora nenhuma no dia do casamento, chispa daqui.
Helena começou a rir.
P:Oi Família!(entrando com Arthur no colo)
H:Meus amores(correndo em direção aos filhos)minhas vidas(os enchendo de beijos)
P:Ih, olha isso Arthur, a mamãe tá querendo alguma coisa da gente(sorrindo)
Ela sorriu.
Helena abraçava-os muito forte, como se não os vissem há anos.
M:Bom, vou me embora então, até o casamento, amor.(dando um beijo nela)
H:Tchau. (sorrindo)
A:Nossa, pelo jeito a despedida de solteiro entre vocês foi boa. (rindo)
H:Como nos sonhos(sorrindo)
A:Jura?
H:Igualzinho.
A:Quero uns sonhos desses com o Edu.
Helena riu.
P:Ixxi Arthur, ficar aqui com essa mulherada vai ser um saco, vamos lá tomar uma gelada com o tio e o papai? (sorrindo com Arthur ainda em seu colo)
H:Olhem o que vão falar na frente dele.
P: Beijo mãe, voltamos algumas horas antes
A:Tchau.
H:Beijo meus amores.(indo com um beijo aos dois novamente)
Helena ficou um bom tempo com aquele pesadelo na cabeça, mas graças a Deus com o passar das horas, a felicidade do seu casamento, do seu momento tomaram conta dela.
Algumas horas depois.
Helena estava em seu quarto em frente ao espelho...
Suas mãos estavam tremulas embaixo das luvas de veludo branca, que combinava perfeitamente com o vestido que usava.
Branco, claro que seria branco.
Alice foi entrando no quarto, Helena estava com os olhos vidrados pro espelho, admirando-se, como se não tivesse acreditando.
A:Você está linda minha amiga! (sorrindo)
Helena sorriu também, mas sem tirar o olhar do espelho.
H:Obrigada. (já com a voz embargada)
A:Por favor, não vai chorar não, vai estragar a linda maquiagem que foi feita em você.
O penteado de Helena estava lindo também, com os cabelos presos no alto da cabeça e um pequeno broche ao lado.
H:Estou nervosa. (suspirava forte, e chacoalhava as mãos)
A:Claro que está, estranharia se você não estivesse.
H:Eu estou muito feliz, parece que nem cabe dentro de mim tanta felicidade.
A:Tô muito feliz por você ,Helena, muito mesmo, depois de tudo que vocês passaram, é digno essa felicidade. Uma família linda (sorrindo)
Abraçou a amiga por um longo tempo.
H:Minha amiga, você me ajudou muito, de um jeito que você nem imagina, sempre me ouvindo, me aconselhando, me aturando. (sorrindo)
A:Para, vamos parar com isso, tá até parecendo despedida.
H:É, daqui a pouco já está na hora.

Na casa de Edu:
Edu: Você não está atrasado Miguel, sossega.
M:Mas não posso estar mesmo, está querendo que a Helena me mate?
P:Relaxa cara ,a mãe vai atrasar umas 2hrs mesmo.
Edu: Isso é verdade, deve ter feito banho de todas as frutas e cremes possíveis hoje.
P:Porque será que o Arthur tá aqui com esse estoque de leite na geladeira?(rindo)
Edu: Miguel, amanhã  você vai estar no clube dos acorrentados.
M:Assim vocês não estão ajudando não(rindo)
Arthur está com um chocalho na mão brincando no colo do irmão mais velho.
P: Olha só, até o Arthurzinho tá rindo de você. (rindo)
M:Filho!
Edu começou a rir.
M:Vamos esperar mais meia hora e vamos.
P:Tio, melhor irmos daqui meia hora mesmo, se não daqui a pouco o Miguel vai dar a luz a mais um irmão aqui pra gente, não é Arthur?(balançava o irmão no colo)

Na casa de Helena e Miguel...
H:Miguel, em pensar que tudo não passava de um sonho de sexo selvagem ...
A:Helena!
Silêncio...
As duas começaram a rir.
H:Mas é verdade...(rindo)
A:Isso é, mas é que você falou tão...tão nítido que assustou (rindo)
H:E imaginar que ele existia, que eu ia ter um filho e agora, casar...(sorrindo)
A:É...casar.
H:Bom, só colocar a grinalda, pegar o buquê e pronto.
A:Tem que atrasar, Helena!
H:Quantos minutos?
A:Minutos?
H:Porque?
A:Uma hora!
H:Uma hora?(rindo)
A:Sim, senão, não é noiva (rindo)
H:Então tá. (rindo)
E assim esperam a interminável 1hr.
Eram 20 hrs de uma noite quente de sábado no mês de março.
Helena ouvia de seu quarto o barulho das pessoas em seu jardim, a sinfonia da música que um coral contratado por Miguel tocava.
Os pelinhos de seus braços estavam todos arrepiados.
Estava nervosa, ansiosa, feliz, não conseguia organizar seus sentimentos, todos vinham de uma vez só.
Edu: Linda...(entrando no quarto)
H:Que susto, Duh. (sorrindo)
Edu: Você está linda, baixinha.(dando um beijo na testa da irmã)
H:Obrigada.
Edu: O que foi?
H:Tô com medo...
Edu: Do que?
H:De tudo isso ser um sonho... Lindo, mas um sonho.
Edu :Helena, só você mesmo, eu te garanto que não é um sonho, Miguel está lá fora quase afundando o chão do altar montado no seu jardim. (rindo)
Ela sorriu
Edu: Sossega. (rindo)
A:Estão prontos?
H: Não... (sorrindo)

quarta-feira, outubro 01, 2014

29° Sonho de Amor

Ele a soltou, somente naquele momento ele entendeu o “eu posso te machucar”
Helena pulou em cima dele, tão forte que acabaram caindo da cama, mas nenhum dos dois se preocuparam em confirmar se alguém se machucara.
Apenas não desgrudaram os lábios. Os beijos eram desesperadores, as pegadas eram desesperadoras, delicadeza, paciência, não existia mais, o que existia era a urgência de ambos.
Helena precisava sentir Miguel dentro dela, ainda estava de lingerie, mas isso não durou por muito tempo, literalmente, Miguel rasgou toda a meia, puxou muito forte, tirou a calcinha rápido, o sutiã, o beijos percorriam todo o colo dela, sentia a língua quente dele passeando pelo seu corpo, ela já não estava mais nesse mundo a muito tempo.
Gritava de tanta urgência do momento em si.
Estavam nus e mais que prontos. No chão mesmo, em meio ao tapete felpudo do quarto deles, Miguel sentado no chão puxou ela com tudo pra perto dele, ela entrelaçou as pernas em sua volta e sentados ali começaram a se amar, não conseguiam se quer falar um com o outro, estavam muito ofegantes.
Se provocaram demais, ela gemia alto, Miguel também, as unhas de Helena já havia feito um desenho indescritível nas costas de Miguel, o machucou, mas ele também, os pulsos de Helena estavam todos machucados.
Os movimentos eram fortes, intensos, palavras de amor eram balbuciadas entre um ou outro beijo.
Ficaram nesse ritmo por muito tempo, não existia hora, aquele momento podia durar para sempre.
M:Eu não quero parar, amor.
H:Nem eu...(rindo)
M:Tô assustado, você é perigosa (ofegante)
H:Só se mexerem nos pontos fracos(ofegante)
E assim ficaram mais uns minutos. Exaustos de tanto sexo, chegaram ao ápice. Aquilo tinha sido uma senhora despedida de solteiro, com certeza melhor do que muitas por aí.
Suados e ofegantes, terminaram aquela despedida de solteiro.
M:Vamos tomar um banho juntos?
H:Eu vou adorar.
Foram tomar um banho todo calmo, em meio a carinhos e beijos, depois adormeceram ...Queriam sonhar com o grande dia que se aproximava.
Eram 9hrs da manhã, Helena acordou com um barulho.



Foi descendo as escadas...
H:Amor? É você?
Helena estranhou, depois daquela noite, Miguel já ter levantado logo tão cedo e ainda não ter levado um belo café da manhã na cama pra tomarem juntos.
Olhou a cozinha, a sala e nada, onde Miguel estava?
Parou na sala e ouviu uma voz murmurando uma canção de ninar pela baba eletrônica...
Mas espera, Arthur estava com o Pedro.
Mas não pensou duas vezes e correu pro quarto de Arthur.
No quarto do bebe.

R: Não é que ele é bonitinho?
Raquel estava com Arthur no quarto...
Helena ainda não havia visto que Arthur já estava em casa, será que Miguel tinha deixado ele dormindo e foi comprar alguma coisa? Porque o pequeno estava ali?
Quando Helena entrou no quarto, levou um susto, Raquel estava com seu pequeno nos braços.



R:Oi Maldita...(sorrindo)
H:Larga o meu filho. Como você entrou aqui? Cadê o Miguel?
R:Calma, muita calma, tô só segurando ele no colo.
Helena já foi logo indo em direção a Raquel, e parou quando viu uma arma apontada para o corpinho do seu bebe.
H:Não, ele não tem culpa, ele é só um bebe, deixa ele aqui, vamos conversar.
R:Não. Eu vou dar uma voltinha com ele, sobre o seu namoradinho ... o Shakau tá cuidando dele, lembra? (sorrindo) ele ainda tá muito magoado com você.
Helena já estava aos prantos.
H:Por favor, o meu filho não, me mata, não é isso que você quer? Não é dinheiro? Te dou todo o dinheiro que eu tenho, mas deixa o meu filho fora disso.
R:Eu não quero dinheiro, eu quero te matar aos poucos... Está calor, não?  Talvez seu  bebe queira nadar um pouco, será que se eu soltar ele na água ele lembra como era que fazia pra respirar?
H:Não, por favor, ele não (chorando)
saiu com o bebe, entrou dentro do carro e saiu.
Helena correu pra dentro da casa, não sabia o que fazer, porque Arthur estava em casa? Era pra ele estar com o Pedro.
Ela se trocou e foi pra sala, pegou o telefone.
H:Alice, socorro, corre pra cá pelo amor de Deus...
A:Calma, Helena o que tá acontecendo?
H:Vem pra cá, traz o Edu, eu preciso de vocês agora, por favor (nervosa)
H:Não, isso não pode tá acontecendo...não, não, eu não vou aguentar isso.
Helena estava perdida, onde ela ia procurar aquela louca?
Alguns minutos depois.
Alice e Edu chegam à casa de Helena.
Ela estava junto a mesa, pensando o que iria fazer.



Edu e Alice entraram aflitos na casa de Helena e Miguel.
Edu:O que foi baixinha?(já indo em direção a ela)
H:O Arthur... a Raquel, aquela maldita(chorando e tremendo)
A: Helena, respira e diz com calma o que aconteceu.
H:Aquela maldita da Raquel, pegou o Arthur e não faço ideia de onde aquela louca levou o meu filho.
Edu: Mas cadê o Miguel?
H:Ele também tá com ela, parece que o cara que me levou pra aquela chácara naquela vez o pegou.
A:Helena, mas o Arthur não estava com o Pedro?
H:Estava, isso que eu não entendo.
H:Calma... Vou ligar pra ele(chorando)
Edu: Achei que fosse a primeira coisa que você tivesse feito, Helena.
A:Amor, ela está nervosa, dá um desconto...
H:Droga! Está desligado.
A:Vamos chamar a polícia.
Edu: Claro!
Eduardo pegou o telefone e posicionou a polícia.
Helena não parava de chorar, precisava parar, a sua família estava em perigo e ela tinha que pensar com calma.
Estavam na casa esperando a polícia.
Helena levantou do sofá e começou a ir em direção a porta.
A:Onde você está indo, Helena?(indo atrás dela)
Edu: Espera a polícia, não vá fazer nada de estúpido.(Indo também)
A:Helena, responde!
Eduardo foi até a porta do carro e encostou na frente de Helena.
H:Edu, eu sei onde ela foi.
Edu: Onde?
H:Naquela maldita chácara.
Edu: Espera a polícia, Helena.
H:Ela vai tentar afogar o meu bebe, eu não vou sentar aqui e ficar esperando a polícia.
 

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