sábado, novembro 22, 2014

Próximo Romance da Laura!

                                                                          Em breve!

segunda-feira, outubro 06, 2014

32° Sonho de Amor (Fim)

E com Helena no colo entraram pela porta da sala, ele subiu as escadas e foi em direção ao quarto;
Assim que chegaram, Miguel sem coloca-la ainda no chão a beijou apaixonadamente.
Ela olhou encarando-a;
H:Te amo.
M:Te amo mais (sorrindo)
Ela ainda estava com o vestido de noiva, ele delicadamente a colocou no chão, ela com uma carinha de sapeca segurou-o pela gravata e foi puxando para perto de si, como se fosse um convite delicado.
Ele já percebeu que ela estava num pique que ele não estava dando conta de acompanhar.
Ela tirou a gravata e jogou do lado, tirou o paletó jogou-o longe, e começou a desabotoar a camisa concentrada, os olhos de sedução, os carinhos, a conversa, ela já tinha atropelado tudo isso.
Como se fosse uma criança abrindo um presente pouco prestando atenção no embrulho, porque sabia que o que tinha dentro era melhor.
Ele deixou pra ver até onde ia.

Jogou Helena na cama.
H:Ai (sorrindo)
M:Será que ainda temos pique depois de ontem?
H:Eu tenho.
M:Nossa, depois dessa nem ouso a dizer que não tenho.
H:Acho bom.
Ele a beijou, com suas mãos agarrou seu rosto e ela colocou as mãos em suas costas segurando-o firmemente contra ela. Ele escorregou seu véu e alisou seu cabelo. Ela olhou para ele e ficou surpresa com o quanto de amor que ela sentia. Seu cheiro característico de tinta nanquim, morango e cereja, que estava sempre presente e ainda fez seu coração bater mais forte.
“Vamos tomar um banho juntos” Helena sussurrou no ouvido de Helena.
Estavam suados de tanto dançar...
M:Vou amar;
Deitado na banheira, havia bolhas maravilhosamente perfumadas, na banheira havia sais de banho de aroma morango com champanhe, Helena e Miguel foram se entrelaçando, beijando-se. Ela sentiu todo o caminho até seu corpo rígido. Peito musculoso, uniformemente bronzeado, com seus braços fortes e uma cara de anjo. Por sua vez, ele explorou as curvas femininas de Helena como se fosse a primeira vez.
Queriam se amar de sem pressa.
Sentindo e aproveitando cada segundo, ele correu as mãos sobre os seios cheios e sorriu, suas mãos percorriam seu estômago, a curva da cintura e quadris , todo o caminho até o lugar mais privado em seu corpo. Helena sufocou um grito. Ele parou.
M:“Desculpa amor, te machuquei?”. Miguel disse de repente, inclinando-se longe dela.
H:“Não, Não pare.” Helena suspirou. Foi beijar seus lábios rosados e mordeu o lábio inferior suavemente. Ele a queria tanto; Helena foi a primeira a deixar a banheira;
Ela vestiu uma camisola de seda. Deitada na cama, ela começou a sentir uma sensação de calor se espalhando por todo o corpo, após usar um gel aromatizante com essência de menta.
Ela podia ouvir a drenagem da banheira e Miguel apareceu na porta.
Ele se aproximou da cama e deitando ao seu lado, colocou em sua boca o mais delicioso dos beijos. Ela se inclinou sobre ele e levantou-se de modo em que ficasse em cima dele. Sua camisola se abriu e Miguel beijava seus seios, agora com um gosto de menta. Isso criou uma sensação de umidade entre as pernas.
 Ela sabia o que seria feito em seguida. Como eles continuaram se beijando, ela sentiu todo o caminho, até seu membro latejante.
M:“Eu quero você, agora.” Miguel sussurrou enquanto ele beijava sua orelha.
H:“Eu sei. Eu também te quero ” Ela respondeu com um suspiro de prazer. Helena rolou de costas e Miguel estava sobre ela. Seus seios estavam achatados contra o peito dele, e ela sentia mais tesão agora, ele beijou seu pescoço, foi descendo em sua barriga, para o lugar privado.
Ela estava envolvida na sensação mais maravilhosa. Miguel colocou sua boca sobre seu ponto de desejo. Não havia palavras para os pensamentos de Helena. Mas ela sabia que era o suficiente para levá-la a loucura e ela queria agradá-lo primeiro.
H:“Miguel espera. Quero fazer uma coisa.”
Relutantemente Miguel parou aquele momento maravilhoso que estava proporcionando a ela como pra ele. Ela envolveu-lhe a mão em torno de seu sexo e começou a acaricia-lo. Miguel recostou-se no prazer e gemeu alto.
M:“Amor pare. Eu quero estar dentro de você.”
Ela balançou a cabeça sem dizer nada. Silenciosamente, ele se mudou sobre ela e ela usou a mão para guiá-lo. A sensação foi maravilhosa. Ele empurrou um pouco mais. Ela gemia mais alto com cada impulso. De repente, o seu próprio prazer ultrapassava o dele. Ele resmungou em voz alta.
M:“Helena (ele respirava). “não sei o que está me dando, te machuquei?” Ele estava em êxtase.
H:“Não.” , respondeu ela. “É uma sensação maravilhosa. Eu quero mais. Por favor.”
 Ele não a fez esperar. Helena estava quase no seu máximo, se sentia no céu, este sentimento era viciante. Ela queria fazer isso a noite toda. Ele mergulhava cada vez mais fundo e mais forte... Alternava entre rápido e lento. Isto a fez delirar, ondas de prazer rompeu e ela gritou novamente. Rangendo os dentes e ofegante ele derramou a sua semente dentro dela e segurou-a firmemente. Ele beijou sua boca e acariciou seu pescoço. Gotas de suor escorreram em cada um de seus corpos.
M:Feliz... Sou o homem mais feliz desse mundo.
Helena sorriu e o beijou.
E assim se passou uma semana
Miguel, Helena e Arthur estavam na lancha na represa...
Enquanto o pequeno Arthur brincava no cercado dentro da lancha, Helena e Miguel estavam abraçadinhos na frente da Lancha.
H:Parece que foi ontem que você chegou em casa.
M:Parece que foi ontem que tive aquele sonho com você.
H:Na verdade pela noite de ontem, é como se tivesse mesmo. (sorrindo)
M: Tudo que passamos.
H:Tudo que superamos!
M:Tudo, absolutamente tudo, faria de novo, por você.(a virou de frente pra ele)
H:Eu também.
M:Tô dizendo pra gente em uma cigana, amor, tô muito curioso, a gente já tá junto desde outras vidas (a abraçando)
H: (sorrindo) Aqui, me dá a sua mão.
Miguel obedeceu. Ela direcionou a mão dela até sua barriga e disse.
H:Aqui, aqui dentro tá a prova de que nosso amor já vem de outras vidas e vai ficar nessa vida, através daquela pessoinha gostosa ali (apontando pra Arthur)e desse pequeno aqui (com a mão de Miguel junto a dela na barriga)
M:Você, não(ele já nem conseguia dizer mais nada, um nó em sua garganta havia se formado)
Helena sorria pra ele e balançava a cabeça com sinal de que sim.
M:Eu,eu de novo...eu
Ela não conseguia parar de sorrir.
M:Eu te amo Helena, te amo, te amo! (gritava desesperado)
Arthur no cercadinho ficava olhando o pai de longe, como se estivesse entendendo o que ele dizia.
M:Eu te amo minha pequena (segurou sua face com as mãos e deu um beijo, delicado e calmo)
Depois se abaixou até sua barriga e também a beijou.
Quando voltou a altura de Helena ela já estava aos prantos.
M:Não chora, ou vou chorar também.
H:Só estou chorando porque você está chorando, Miguel.
M:Desculpa. (sorrindo)
Se abraçaram...
M:Amor calma aí, desde quando você sabe disso?
Helena começou a rir.
M:Não.
H: Miguel se você soubesse você não ia me deixar usar o Chantilly e nem teria feito a brincadeira do sorvete comigo.
M:Meu pai eterno, estou virando um escravo sexual. (rindo)
E ela continuava rindo.
M: Helena, a gente caiu no chão e tudo...
H:E foi maravilhoso (já indo em direção a boca de Miguel)
M:Ei, não, não, olha só isso.
H:O que? (sem entender)
M:Agora temos dois menores presentes no ressinto.
Helena sorriu
M:Tô falando sério.
H:Tá. (rindo)
M:Sério mesmo.
H:Tá maluco, Miguel?  Arthur dorme no quarto dele, mas esse aqui vai ficar aqui por longos e intermináveis oito meses...
Miguel começou a rir.
H:Miguel!
Ele não parava de rir.
Ele foi em direção ao Arthur, o pegou no colo e ficava brincando com o filho.
M:Olha lá Arthur, a mamãe vai subir na parede. (rindo)
O bebe ria alto como se soubesse o que o pai dizia.
Ela chegou junto a eles, deu um beijo nos dois...
H:Meus amores. (sorrindo)
M:Também te amo amor...(Beijou Helena)e você também, Arthur(e deu um beijo na bochecha de Arthur)
E assim termina a história de Helena e Miguel.
Tinham uma história de amor digna de um Sonho...
Um Sonho de Amor...
                     
                                                  FIM...  

sábado, outubro 04, 2014

31° Sonho de Amor

A:Miguel já está quase enfartando (sorrindo)
...
A:Vamos então.
Edu, Alice e Helena foram em direção ao jardim.
Alice foi para o altar, a música mudou.
Miguel se posicionou no lugar onde não deviria ter saído nenhum momento.
Ele não conseguia acreditar em seus olhos, parecia um anjo, um anjo que veio tirá-lo daquele mundo pacato.
Estava impecável, aquele véu tapando seu rosto o deixou louco, ficou com a impressão de estar esperando um presente de Deus.
Ela por sua vez, pensara que não ia conseguir segurar muito mais as lágrimas, os olhos de Miguel brilhavam pra ela, como se fossem reflexo de alguma estrela.
O sorriso que ele tinha em seu rosto, fazia Helena vibrar, sim, ele a amava e estavam se comunicando sem palavras, naquele momento único e exclusivamente deles.
Era como se não tivesse mais ninguém ao redor, nem a música ouviam.
Como a amava, como era linda. Miguel não conseguia pensar em outra coisa.
Helena tinha uma retrospectiva dos momentos que tiveram até aquele momento, Arthur era a prova de que aquele amor já estava escrito, nas estrelas, na vida ou seja lá onde for e estavam predestinados a serem um do outro.
Aquele caminho até o altar parecia não ter fim.
Miguel estava impecável, Helena não conseguia desviar os olhos, os cumprimentos que vinham dizendo no caminho até o altar ela nem conseguia ouvir.
Ela chegou enfim. Miguel desceu os degraus do altar para levantar o véu que cobria o rosto de Helena até ali conduzida pelo irmão, Edu. Nessa hora, os convidados puderam ver a tiara de brilhantes que Helena usava. "Nunca te deixarei", repetiram os dois antes das palavras tradicionais do juramento.
Os olhos já intensos um no outro, se ajoelharam no pequeno altar.
Alice pegou o buque.
O casamento era de Miguel e Helena, amores de talvez uma outra vida, um amor que começou através de sonhos, que enfrentou barreiras jamais imaginadas.
O Juramento desse casamento tinha quer ser como eles, únicos.
E assim foi, cada um fez o seu, como seu coração pediu.
Miguel começou.
M:"Helena, eu quero pertencer a você, quero ser seu companheiro, seu amigo, seu amante, na dor e na alegria, na aflição e no ânimo, nas derrotas e nas vitórias, nas trevas e na luz. Para isso, estou disposto a colocar minha vida ao seu alcance. Quero te dar coragem quando você desanimar, te dar esperança quando você estiver descrente, quero ser sua força e escudo como homem que sou e te mostrar o caminho sempre que a estrada da vida te causar embaraço. Helena, quero fazer você feliz, muito feliz, todos os dias da minha vida. Conto com a luz e a força de Deus pra isso."
Helena a essa altura já desistira da maquiagem impecável, mas não sabia que não tinha problema, seus olhos estavam roubando a imagem de todo o seu rosto.
Ele a beijou na mão, ela pegou o microfone e começou...
H:"Miguel, eu quero ser sempre sua. Quero viver com você na dor e na alegria, nos momentos fáceis e difíceis. Quero entendê-lo cada dia melhor, quero amá-lo cada dia mais, quero dar-lhe ânimo, carinho e força no caminho. Quero ser a mãe de seus filhos. (olhou intensamente pra Miguel) A amiga de todas as horas, a companheira de jornada, a esposa fiel. Não quero que seu amor pare em mim, mas que eu seja apoio para seu amor a Deus e aos outros. Miguel... quero fazer você feliz, muito feliz, todos os dias da minha vida. Por isso, confirmo meu amor por você, diante de Deus e dos amigos."
Ela também beijou a mão de Miguel.
Pra sua surpresa Miguel também chorava, como quando carregou  Arthur pela primeira vez.
Sorriu pra ela docemente...
Os votos foram também personalizados por Helena e Miguel, o Padre ali mesmo era somente pra abençoá-los em nome de Deus, eles se encarregaram do resto.
M: Promete saber ser amiga e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma  e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?  Promete fazer da passagem dos anos uma vida de amadurecimento e não uma vida de cobranças por sonhos idealizados que não chegamos a concretizar?
H:Prometo Miguel. (rindo)
H:E você? Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para te ajudar, assim como você a ela? Promete se deixar conhecer Miguel?
M:Prometo... Sempre minha pequena. (rindo)

M: Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
H:Miguel! (rindo)
M:Promete?(rindo)
H:Prometo.
H:Então... Agora você promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade e não porque é o que esperam de você? E que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
M:Amor... (rindo)

P:Arthurzinho amor...(rindo) o maninho vai tapar seus ouvidos, a mamãe e papai esqueceram onde estão.
Mais ao canto no altar
A:Isso porque ela estava nervosa.
Edu: Meu Deus que vergonha...
A:Esotico(rindo)
No altar...
M:Prometo(rindo)
Padre: Bom acho que chega de votos(sorrindo) então, diante aqui dos votos e das promessa juradas, declaro-os muito mais que marido e mulher, declaro-os “maduros."
Todos: Amém.
Miguel a olhou intensamente...
M:Pronta pra ser feliz?
H:Sim.
E o beijo concretizou a união de dois amores diante de todos e os céus.
Aplausos.
Nada, não ouviam nada. Apenas os corações altos e desenfreados.
M:Você está me fazendo o homem mais feliz desse mundo, Helena.
H:E você me faz a mulher mais feliz desse mundo.
Se beijaram mais uma vez, mas logo foram interrompidos pelos convidados.
A:Parabéns minha linda (abraçando a amiga)
H: Obrigada, Alice. Você sempre me aturando, sempre me ouvindo, dando atenção para os  meus problemas.
A:Te acobertando nas escapadas pra ver o Miguel(rindo)
H:É...
Edu:É o que?(já abraçando a irmã)
H:É nada, nada demais
Edu: Que susto, que juramentos foram aqueles?
H:O Miguel que começou!
M:Eu?(Chegando e já dando um selinho na mulher)
Edu: Baixinha, tenho que admitir, você está linda
H:Meu irmãozinho, muito obrigada.
M:Está mesmo...(já a beijando de novo)
P:Poxa, esqueceram da gente aqui, Arthur(conversando com seu irmão no colo)
H:Meus amores... (pegando o pequeno Arthur no colo)
M:Vem cá meu filho.(indo em direção ao Pedro)
P:Sai fora, Miguel...(Se desviando de Miguel)
M:Mas agora sou seu pai.
H:Ele tá certo meu filho.
M:Vai Pedro, me chama de papai. (rindo)
P:Chega com essa brincadeira(rindo)
Helena não conseguia parar de rir.
M:Brincadeira, nada vai mudar entre a gente(deu um abraço no amigo.)
D: Gente, parabéns, Miguel! Parabéns, Helena...
M:Douglas, quanto tempo...(sorrindo)
D:Não queria mais voltar da França. Lugar lindo. (Rindo)
P:Não perdeu nada não meu amigo.
H:Quando quiser pode ficar com a nossa casa de novo.
D:Vou adorar.
M:Pode ser agora, Pedro.
H:Pode ser agora o que?
P:Nada não mãe, o Miguel que está me enchendo.
M:Não tô não, o Pedro quer mostrar uma coisa pra gente.
P:Coisa não.
H:Fala logo o que é, já estou curiosa.
P:Então... Me espera aqui, já volto.
Edu: Até eu tô curioso.
A:E eu também.
Miguel sorriu.
H:Conta amor.
M:Olha aí.
Pedro se aproximou da família com uma garota, baixa, toda delicada, vestia um vestido verde água, tinha os cabelos liso e soltos, compridos até a cintura.
A menina estava muito tímida, mas logo se enturmou, viu que a família era bem comunicativa.
P:Gente, essa aqui é a minha namorada, Letícia.
L:Oi, boa noite, parabéns.(cumprimentando a todos)
H:Oh, que linda que você é.
L:Obrigada.
A:Prazer...
Todos se cumprimentaram e depois Pedro saiu com a menina para a festa.
Ficaram quase uma hora cumprimentando os convidados.
Agora Helena ia jogar o buque e depois iriam para a valsa.
Ela foi até um pequeno palco que havia sido montado em seu jardim apenas pra esse momento.
Estavam todas eufóricas, até Alice que era casada estava em meio as mulheres, brincou com Helena que queria pegar o buque pra ter sonhos como o que Helena tinha.
E assim foi...1...2...3...e...
Pra alegria de toda a família, quem pegou o buque foi a jovem Letícia.
Agora todos se aglomeravam em torno da pista de dança.
Miguel e Helena foram no meio, Miguel estava segurando a mão de Helena e na outra mão segurava o microfone, estavam frente a frente olhos nos olhos e Miguel começou...
M:Bom, antes de começar a dança eu queria cantar uma música, sei que vocês podem querem correr daqui assim que eu começar...
(Todos riam)
Mas essa música diz tudo, tudo que eu queria dizer pro meu amor... Helena.
Ela já estava com os olhos cheios de lágrimas.
Miguel segurou a mão de Helena, já tremula pelo momento em si, e começou;
M:Você mostrou .
O que eu nunca vi
E com carinho explicou
O que eu nunca entendi
Que eu tinha tudo
E não tinha nada.
Amar é o que eu mais precisava
A tristeza acabou
Agradeço a você
Tudo aquilo que sou.
Helena sorria...
M:  Antes de te encontrar
O mundo não tinha cor
Quero te dizer
Teu amor mudou minha vida
Amo você de mais
Te peço por favor
Pra me prometer
Que nunca vai ter despedida
Vou contar tenho medo
De ficar um segundo sem ti.

Ele chegou perto dela...
E olhando nos olhos já espelhados pelas lágrimas ela disse.
H:Não tenha medo...Como tirar uma parte de mim? Já disse que você faz parte de mim. Somos um só, em todos os sentidos.
O abraçou, seguido de um beijo longo e apaixonado.
Foram interrompidos com o som da valsa que começava. Só existiam eles.
E enquanto dançavam...
M:Parce um sonho.
H:Se for, não quero acordar nunca mais.
M:Você é o que eu posso chamar de sonho realizado.
H:Te amo, como eu achei que jamais pudesse amar.
M:Um sentimento que achei que nem existia
H:De uma pessoa que eu jamais achei que existisse.
M:Achei que você jamais sairia dos meus sonhos.
H:Como assim?
M:Eu sonhava com você não te disse?
H:Disse, mas não assim, comigo, eu Helena?
M:É você, Helena.
H:Eu tinha entendido que você sonhava com um amor, tipo, um amor verdadeiro avassalador, não que você sonhava comigo, ah você entendeu.
M:Estranho não é? Já disse pra você pra irmos em uma cigana. (rindo)
H:Jamais... Miguel, os sonhos eram sexo, sexo mesmo?
M:Eu te disse que enlouquecíamos. (rindo)
H:Meu Deus, eu também.
M:Não tô dizendo, isso é de outro mundo.
H:Os seus sonhos pararam?
M:Pararam, acho que é porque agora podemos fazer os nossos próprios. (sorrindo)
H:É mesmo. (sorrindo)
M:O leite condensado eu já conhecia(rindo)
H:Eu tinha que usar... Foi um dos melhores. (rindo)
M:Eu que o diga.
H:Sabe uma coisa?
M:O que?
H:Tô louca pra ficar sozinha com você.
M:Achei que depois de ontem você ia querer dormir hoje.
H:Não, por mim nem teríamos parado ontem, é que fui vencida pelo cansaço.
M:Você tá igual a quando estava grávida, quase me matou. (rindo)
H:Você que não aguenta nada, foi só três vezes.
M:E você ainda diz só três?
H:Miguel!!
M:Claro que teremos uma senhora noite de núpcias, mas não como a de ontem, eu não aguento tanto.
H:Já serve... (sorrindo)
M:Minha nossa, vou ser um escravo sexual nesse casamento.
H:Miguel, menos.
Acabou a valsa e começou o “puts puts”
H:Eu não vou dançar essas músicas não. (rindo)
M:Nem eu, vamos logo sumir dessa festa.
H:Vamos dar uma disfarçada antes.
M:Tá certo.
Um tempo depois.
Estavam todos juntos.
A:De tchau pra mamãe e o papai.(com Arthur no colo)
M:Como assim?
H:É, como assim?
A:O Arthur dormiu com o irmão ontem, hoje ele vai dormir com os tios.(Piscando pra amiga)
Edu: A gente, noite de núpcias, entendemos...
M:Nossa, obrigado. (sorrindo)
H:Vou ficar longe do meu filhote hoje de novo.(já o pegando e beijando)
P: Mãe, amanhã ele já tá aqui de novo. (rindo)
M:Valeu filhão, você entende não é?(pertinho de Arthur)
H:Tchauzinho então meu pequeno.(beijou a bochecha rosada de Arthur e o passou para Alice)
E Assim foram se despedindo dos convidados, pouco a pouco foram indo e aquela festa se transformando em silêncio.
Algum tempo depois.
H:Enfim sós.
M:Graças a Deus...
H:Vamos meu marido, pra nossa casa?
M:Vamos minha mulher. (rindo)
Miguel inclinou e carregou Helena..
H:Ah!
M:Te machuquei?
H:Não, você me assustou. (rindo)
M:Tudo tradicional meu amor.
H:Miguel, praticamente batizamos a casa toda e você ainda vem me dizer sobre tradicional? (rindo)
M:É, isso não faz muito sentido, mas o que vale é a intenção.(a levando em direção a porta de entrada da sala)
H:Como se fosse a primeira vez?
M:Como se fosse a primeira vez (sorrindo)

sexta-feira, outubro 03, 2014

30° Sonho de Amor

Edu e Alice sempre seguindo-a.
Ela parou do nada. Pediu silêncio.
H:Ouviu, Edu?
Edu: O que?
H:Barulho de água, uma cachoeira talvez.
A:Droga!
Ela começou a correr pra onde vinha o barulho, até que chegou em um lugar aberto.
H:Não...(ameaçando correr)
Edu: Helena, não faça nada por impulso(a segurou no braço)
A:Ah meu Deus!
H:Não, meu filho.
Alice deu um suspiro
Edu: Nossa.
Helena até então achou que o “nossa” e o “meu Deus” fosse devido a imagem que estava vendo.
Arthur no colo de Raquel na ponta de uma cachoeira. Ela já tinha visto Helena ali e por isso aproveitou para agonia-la ainda mais.
Pegou o pequeno Arthur e ameaçava jogá-lo na água.
H:Não!(desesperada)
Helena estava desesperada.
H:O que eu faço? O que eu faço? O que?(tremendo e chorando)
Edu e Alice intactos, sem dizer uma palavra.
H:Me ajudem, o que eu faço?
Helena chacoalhava Edu e Alice enquanto pedia aflita uma solução, uma ideia. Era seu bebe, seu pequeno e indefeso bebe na beira de uma cachoeira no colo de uma mulher que está louca, que a odeia e não tem nada a perder.
O tempo estava fechando, iria vir uma chuva forte.
H:Edu!(gritando)
Mas os dois não respondiam, apenas estavam com os olhos vidrados para certa direção.
Helena parou e olhou pro mesmo lugar.
Não acreditava no que seus olhos viam, não... não... e não, ela se recusava a acreditar no que estava vendo.
H:Ah meu Deus...Sua maldita(disse baixinho)
Agora ela estava vulnerável.
Do outro lado da cachoeira estava o maior pesadelo de Helena, Shakau com uma arma apontada pra cabeça de Miguel, seu amor por sua vez estava irreconhecível, estava com os olhos vendados, com uma faixa toda ensanguentada, estava com a roupa toda suja de sangue, ajoelhado enquanto o maldito o segurava pelo cabelo.
Ele parecia que não sabia da situação atual, que ela estava ali, que seu filho estava em perigo.
Helena não se conteve e gritou.
H:Miguel!Eu vou dar um jeito.(chorando)
M:Helena? Helena....(falando baixo, tentando decifrar se aquilo era real ou seus ouvidos estavam lhe pregando uma peça)
Ela chorava, Edu e Alice a confortavam e pensavam em como sair daquela situação.
M:Helena!(gritou)Você está me ouvindo?
H:Estou!
M:Foge daqui, me deixa, preciso que você viva! Viva e cuide do nosso filho!
Helena não conseguia responder. Nesse momento ela teve certeza que Miguel não sabia sobre o Arthur.
Shakau puxou o cabelo de Miguel.
S:Cala a boca!
H:Não posso, eu não posso meu amor(dizia pra si mesma ao prantos)
Raquel parecia muito tranquila, brincava com o bebe, como se fosse a mãe dele e estava num parque em um fim de semana.
Falava com o pequeno como se estivessem sozinhos.
Já o pequeno Arthur tão inocente, dava sorrisos lindos, pegava nos cabelos de Raquel e balançava como se fosse o melhor brinquedo que já tivera.
Aquela aflição parecia não ter fim, foram alguns minutos, mas para Helena foram como horas.
Ela já não aguentava mais. E aquela polícia que não chegava nunca?
H:Maldita, o que você quer? Diz logo!
Edu: Calma, Helena(segurando os ombros da irmã)
A:Não faça nada de imprudente.
H:Não posso ficar aqui vendo meu filho na mão dessa psicopata e o Miguel daquele jeito.
Ela foi indo em direção aonde Raquel estava.
R:Você fica aí! Se não o seu ranhentinho vai nadar um pouquinho, mas ele estava me dizendo que não sabe nadar(rindo) então isso não vai ser legal.
Miguel entrou em desespero.
M:Meu filho? Meu filho está aqui?
S:Veio fazer companhia pra você. (rindo)
M:Não, é só um bebe.(começou a chorar)
H:Diz logo o que você quer! Por favor.
R:Eu? Nada, só quero me divertir com a sua cara. Não gosto de você, você atrapalhou meus planos, eu não tenho nada a perder e estou adorando a sua cara. (rindo)
H:Desgraçada, me mata! Me bate, me corta, eu não ligo, o seu assunto é comigo eu já te disse, deixa o meu filho, eu faço o que você quiser, o que você quiser.
R:O que eu quiser? Ouviu isso Shakau? Que tal você pegar um olho verde, pra colocar no lugar desse aí que você perdeu?
S:Vou ficar lindo(rindo)
Edu: Não! Isso só pode ser brincadeira, Helena!
Helena já estava indo em direção ao Shakau.
Alice: Para com isso!(a segurando)Você não vai não.
H:Eu dou a minha vida pela vida do Arthur, um olho... dois, uma perna ou um braço não é nada.
R:Como você é imbecil mesmo, fique aí onde você tá, não quero teu olho não (rindo) Shakau já pegou o do teu marido como pagamento daquele que você tirou.
H:O que?
A:Isso explica...
Edu: A faixa nos olhos com sangue.
H:Ai meu Deus que pesadelo!(ela chorava)
Miguel estava quieto, não tinha o que fazer.
Edu: Chega com isso menina! A polícia já está à caminho.
R: Jura?(rindo)
Alice: De qualquer  jeito você não vai ter como fugir.
R:Sei... E daí? (rindo)
H:Eu juro que eu vou matar aquela desgraçada. (falava baixinho)
R: Que cansativo, ainda está cedo, mas nem te contei uma coisa, estava até me esquecendo. Peguei o teu outro filho!
H:Pedro? Onde ele está? O que você fez?
R:Matei!(sorrindo)
Edu: Você está mentindo! Pedro não é tão vulnerável assim.
R:A é? E como foi que o seu doce bebe voltou pra sua casa? Eu o peguei na casa do Pedro.
A:Cadê ele? Ele está aqui?
R:Está!
Edu: Eu não tenho um bom pressentimento sobre isso.
R:Aí atrás onde vocês estão! O Shakau jogou o corpo dele por ai.
A:Não...(com as mão tapando a boca)
H:Não... Isso não é verdade(já entrando no mato que estava atrás dela, e o procurando desesperadamente)
A:Não, Helena! Volta aqui(indo atrás dela)
H:Pedro!(gritando enquanto andava)
A:Helena não!
H:Filho! Cadê você?(tremendo e gritando)
Alice a puxou pelo braço e a apertou num abraço, meio a confortando e meio tapando seus olhos.
Mas Helena percebeu na hora o que era.
H:Não, não.(Chorando e gritando tais palavras)
Caiu de joelhos ao lado do filho. Gritava como se toda a dor que estava sentindo amenizasse com aquele grito de desespero e dor
Ali estava seu filho, não de sangue, mas de coração e alma, branco como a pétala de uma rosa branca, com o corpo largado em meio a um gramado úmido, talvez pela cachoeira tão perto.
Parecia descansando, como quando era criança e dormia em qualquer lugar, de qualquer jeito.
Helena teve um retrospectiva de seu filho, tinha toda uma vida pela frente, porque ele? Porque não ela, já que tudo isso era por causa dela.
A chuva chegou sorrateira...
Os pingos fortes e gelados, assustaram o pequenino Arthur, que começou a chorar.
Não pensou duas vezes e saiu em disparada em direção a cachoeira.
H:Maldita! Você foi longe demais...
Helena nem via mais nada, apenas seu filho morto no chão.
Edu corria atrás de Helena e ela andava passos largos e apressados em direção à Raquel.
Um tiro...
M:Helena!(desesperado)
Edu: Não!(a segurando nos braços)
Alice: Parem! Parem! (desesperada)
M:Helena!(gritando)
H:Eu estou bem!(com a voz fraca)
Edu: Você está sangrando, baixinha...(a segurando no braço.)
H: (Pegou no braço). Eu vou ficar bem, preciso tirar meu bebe das mão dessa louca (chorando)
Edu: E essa polícia que não chega!
H:Meu Pedro, Edu....Meu filho!(chorando amparada nos braços do irmão)
R:O próximo será na cabeça do seu amante cego ou desse bebezinho lindinho aqui. (sorrindo)
Helena estava com a mão esquerda pressionando o braço direito que sangrava, foi de raspão, doía, mas não mais que a dor que estava sentindo pela perda de Pedro e pela situação em que se encontrava.
O tiro veio de onde? Tinha mais gente com ela naquele lugar? Estavam vulneráveis.
R:Cansei de brincar...Shakau!?(gritou pra ele)
S:Oi?!
R:Ao meu sinal, pode atirar!
H:O que? Miguel!!(correndo pro lado onde estava o Miguel)
Helena se sentia sozinha, como se só ela pudesse resolver aquela situação, como se a solução estivesse apenas na suas mãos.
Nem Edu, nem Alice, nem a polícia podiam fazer nada.
M:Helena fica onde você está! Não venha!(gritou pra ela)
R:Magnífico (Rindo)
Helena estava sangrando muito.
R:Olha só o que eu pensei, vou te dar um bônus... Você pode escolher...
H:Você é um monstro.
R:Quem você quer que viva? O bebe ou seu amante?
H:Não, eu não posso fazer isso.
R:três minutos...
H:Não
M:Helena eu te amo! Nunca esqueça dos nossos momentos!
H:Miguel não.
M:Eu vou te amar pra sempre.
H:Não...não
R: Dois minutos (rindo)
A:Edu!(abraçada ao marido)
Edu: Meu Deus.
M:Você pode sim amor, nosso filho vai ser lindo!
H:Não Miguel, não.
M:Eu te amo!
Um tiro...
Ali , na hora, em um segundo, estava acabado. Miguel levou um tiro nas costas e Helena não mais podia ajudar.
Aquela foi a gota d´agua.
(Alice não conseguiu segurar o grito)
Edu soltou Alice e correu pro lado de Helena, mas não deu tempo, a mesma já estava correndo em direção a Raquel.
R:Você vai me desobedecer mesmo, maldita?(disse sussurrando de ódio)
Raquel estava vendo Helena vindo em sua direção, chorando, descontrolada, sangrando com o tiro de raspão no braço.
R:Fica aí!
Helena não estava ouvindo e nem mais vendo nada, era mais forte que ela, não tinha mais comando de seu corpo, Arthur, precisava salvá-lo, no momento em que viu aquela bala atravessando Miguel, todo e qualquer tipo de sanidade havia ido embora.
E só restara o ódio e o desespero de ter seu pequeno nos braços novamente.
R:Eu mandei ficar aí.
Nisso Raquel esticou o pequeno Arthur na beira da cachoeira...
R:De mais um passo e ele cai.
Helena não precisou de mais um passo.
Raquel soltou o pequeno Arthur.
Pequeno, indefeso, pedacinho de amor de Helena e Miguel.
Edu e Alice correram em direção a cachoeira mas começaram a atirar neles.
Não ligaram , continuaram correndo em direção a cachoeira, ela não era alta, talvez se fossem rápidos, podiam pegar o pequeno.
Helena não parou, correu em direção a assassina e a grudou pelo cabelo, jogou a no chão, e bateu duas vezes a cabeça dela no chão.
A cabeça de Raquel sangrava, mas a garota não tinha o que perder, segurou Helena e as duas viraram cachoeira a baixo
Helena ouvia gritos...
Helena....
Helena....
Sentia um peso no corpo, estava na cachoeira, começou a nadar pra superfície
Helena...
Os gritos não paravam
Helena...
Ela gritou desesperadamente!
M:Amor? Helena! Acorda! Acorda
...
H:Miguel?
M:Calma amor, você está suando, estava se debatendo na cama o que foi?
H:Miguel, me abraça(chorando)
M:Minha pequena, calma, eu estou aqui com você...(sorrindo)
H:Miguel, foi horrível, eu não quero nem me lembrar...
M:Shii, calma, calma já passou...(com ela no colo como uma criança)
Helena tremia e chorava muito.
M:Vou buscar um copo de água com açúcar pra você, já volto.
H:Não, não por favor, não me deixa aqui sozinha.
M:Não deixo (sorrindo) vem comigo então.
H:Fica um pouquinho aqui comigo amor, só um pouquinho, quero teu colo.
M:E tem como negar isso? Vem cá...
Abriu os braços pra aconchegar Helena neles.
Foi um bom tempo até Helena se recuperar bem do pesadelo. Foi muito real.
Algumas horas mais tarde.
M:Amor, queria muito ficar com você, mas não posso, na verdade acho que eu nem poderia estar aqui hoje.
A:Não mesmo... (entrando na sala)
M:Viu, não disse (rindo)
A:O noivo não vê a noiva em hora nenhuma no dia do casamento, chispa daqui.
Helena começou a rir.
P:Oi Família!(entrando com Arthur no colo)
H:Meus amores(correndo em direção aos filhos)minhas vidas(os enchendo de beijos)
P:Ih, olha isso Arthur, a mamãe tá querendo alguma coisa da gente(sorrindo)
Ela sorriu.
Helena abraçava-os muito forte, como se não os vissem há anos.
M:Bom, vou me embora então, até o casamento, amor.(dando um beijo nela)
H:Tchau. (sorrindo)
A:Nossa, pelo jeito a despedida de solteiro entre vocês foi boa. (rindo)
H:Como nos sonhos(sorrindo)
A:Jura?
H:Igualzinho.
A:Quero uns sonhos desses com o Edu.
Helena riu.
P:Ixxi Arthur, ficar aqui com essa mulherada vai ser um saco, vamos lá tomar uma gelada com o tio e o papai? (sorrindo com Arthur ainda em seu colo)
H:Olhem o que vão falar na frente dele.
P: Beijo mãe, voltamos algumas horas antes
A:Tchau.
H:Beijo meus amores.(indo com um beijo aos dois novamente)
Helena ficou um bom tempo com aquele pesadelo na cabeça, mas graças a Deus com o passar das horas, a felicidade do seu casamento, do seu momento tomaram conta dela.
Algumas horas depois.
Helena estava em seu quarto em frente ao espelho...
Suas mãos estavam tremulas embaixo das luvas de veludo branca, que combinava perfeitamente com o vestido que usava.
Branco, claro que seria branco.
Alice foi entrando no quarto, Helena estava com os olhos vidrados pro espelho, admirando-se, como se não tivesse acreditando.
A:Você está linda minha amiga! (sorrindo)
Helena sorriu também, mas sem tirar o olhar do espelho.
H:Obrigada. (já com a voz embargada)
A:Por favor, não vai chorar não, vai estragar a linda maquiagem que foi feita em você.
O penteado de Helena estava lindo também, com os cabelos presos no alto da cabeça e um pequeno broche ao lado.
H:Estou nervosa. (suspirava forte, e chacoalhava as mãos)
A:Claro que está, estranharia se você não estivesse.
H:Eu estou muito feliz, parece que nem cabe dentro de mim tanta felicidade.
A:Tô muito feliz por você ,Helena, muito mesmo, depois de tudo que vocês passaram, é digno essa felicidade. Uma família linda (sorrindo)
Abraçou a amiga por um longo tempo.
H:Minha amiga, você me ajudou muito, de um jeito que você nem imagina, sempre me ouvindo, me aconselhando, me aturando. (sorrindo)
A:Para, vamos parar com isso, tá até parecendo despedida.
H:É, daqui a pouco já está na hora.

Na casa de Edu:
Edu: Você não está atrasado Miguel, sossega.
M:Mas não posso estar mesmo, está querendo que a Helena me mate?
P:Relaxa cara ,a mãe vai atrasar umas 2hrs mesmo.
Edu: Isso é verdade, deve ter feito banho de todas as frutas e cremes possíveis hoje.
P:Porque será que o Arthur tá aqui com esse estoque de leite na geladeira?(rindo)
Edu: Miguel, amanhã  você vai estar no clube dos acorrentados.
M:Assim vocês não estão ajudando não(rindo)
Arthur está com um chocalho na mão brincando no colo do irmão mais velho.
P: Olha só, até o Arthurzinho tá rindo de você. (rindo)
M:Filho!
Edu começou a rir.
M:Vamos esperar mais meia hora e vamos.
P:Tio, melhor irmos daqui meia hora mesmo, se não daqui a pouco o Miguel vai dar a luz a mais um irmão aqui pra gente, não é Arthur?(balançava o irmão no colo)

Na casa de Helena e Miguel...
H:Miguel, em pensar que tudo não passava de um sonho de sexo selvagem ...
A:Helena!
Silêncio...
As duas começaram a rir.
H:Mas é verdade...(rindo)
A:Isso é, mas é que você falou tão...tão nítido que assustou (rindo)
H:E imaginar que ele existia, que eu ia ter um filho e agora, casar...(sorrindo)
A:É...casar.
H:Bom, só colocar a grinalda, pegar o buquê e pronto.
A:Tem que atrasar, Helena!
H:Quantos minutos?
A:Minutos?
H:Porque?
A:Uma hora!
H:Uma hora?(rindo)
A:Sim, senão, não é noiva (rindo)
H:Então tá. (rindo)
E assim esperam a interminável 1hr.
Eram 20 hrs de uma noite quente de sábado no mês de março.
Helena ouvia de seu quarto o barulho das pessoas em seu jardim, a sinfonia da música que um coral contratado por Miguel tocava.
Os pelinhos de seus braços estavam todos arrepiados.
Estava nervosa, ansiosa, feliz, não conseguia organizar seus sentimentos, todos vinham de uma vez só.
Edu: Linda...(entrando no quarto)
H:Que susto, Duh. (sorrindo)
Edu: Você está linda, baixinha.(dando um beijo na testa da irmã)
H:Obrigada.
Edu: O que foi?
H:Tô com medo...
Edu: Do que?
H:De tudo isso ser um sonho... Lindo, mas um sonho.
Edu :Helena, só você mesmo, eu te garanto que não é um sonho, Miguel está lá fora quase afundando o chão do altar montado no seu jardim. (rindo)
Ela sorriu
Edu: Sossega. (rindo)
A:Estão prontos?
H: Não... (sorrindo)

quarta-feira, outubro 01, 2014

29° Sonho de Amor

Ele a soltou, somente naquele momento ele entendeu o “eu posso te machucar”
Helena pulou em cima dele, tão forte que acabaram caindo da cama, mas nenhum dos dois se preocuparam em confirmar se alguém se machucara.
Apenas não desgrudaram os lábios. Os beijos eram desesperadores, as pegadas eram desesperadoras, delicadeza, paciência, não existia mais, o que existia era a urgência de ambos.
Helena precisava sentir Miguel dentro dela, ainda estava de lingerie, mas isso não durou por muito tempo, literalmente, Miguel rasgou toda a meia, puxou muito forte, tirou a calcinha rápido, o sutiã, o beijos percorriam todo o colo dela, sentia a língua quente dele passeando pelo seu corpo, ela já não estava mais nesse mundo a muito tempo.
Gritava de tanta urgência do momento em si.
Estavam nus e mais que prontos. No chão mesmo, em meio ao tapete felpudo do quarto deles, Miguel sentado no chão puxou ela com tudo pra perto dele, ela entrelaçou as pernas em sua volta e sentados ali começaram a se amar, não conseguiam se quer falar um com o outro, estavam muito ofegantes.
Se provocaram demais, ela gemia alto, Miguel também, as unhas de Helena já havia feito um desenho indescritível nas costas de Miguel, o machucou, mas ele também, os pulsos de Helena estavam todos machucados.
Os movimentos eram fortes, intensos, palavras de amor eram balbuciadas entre um ou outro beijo.
Ficaram nesse ritmo por muito tempo, não existia hora, aquele momento podia durar para sempre.
M:Eu não quero parar, amor.
H:Nem eu...(rindo)
M:Tô assustado, você é perigosa (ofegante)
H:Só se mexerem nos pontos fracos(ofegante)
E assim ficaram mais uns minutos. Exaustos de tanto sexo, chegaram ao ápice. Aquilo tinha sido uma senhora despedida de solteiro, com certeza melhor do que muitas por aí.
Suados e ofegantes, terminaram aquela despedida de solteiro.
M:Vamos tomar um banho juntos?
H:Eu vou adorar.
Foram tomar um banho todo calmo, em meio a carinhos e beijos, depois adormeceram ...Queriam sonhar com o grande dia que se aproximava.
Eram 9hrs da manhã, Helena acordou com um barulho.



Foi descendo as escadas...
H:Amor? É você?
Helena estranhou, depois daquela noite, Miguel já ter levantado logo tão cedo e ainda não ter levado um belo café da manhã na cama pra tomarem juntos.
Olhou a cozinha, a sala e nada, onde Miguel estava?
Parou na sala e ouviu uma voz murmurando uma canção de ninar pela baba eletrônica...
Mas espera, Arthur estava com o Pedro.
Mas não pensou duas vezes e correu pro quarto de Arthur.
No quarto do bebe.

R: Não é que ele é bonitinho?
Raquel estava com Arthur no quarto...
Helena ainda não havia visto que Arthur já estava em casa, será que Miguel tinha deixado ele dormindo e foi comprar alguma coisa? Porque o pequeno estava ali?
Quando Helena entrou no quarto, levou um susto, Raquel estava com seu pequeno nos braços.



R:Oi Maldita...(sorrindo)
H:Larga o meu filho. Como você entrou aqui? Cadê o Miguel?
R:Calma, muita calma, tô só segurando ele no colo.
Helena já foi logo indo em direção a Raquel, e parou quando viu uma arma apontada para o corpinho do seu bebe.
H:Não, ele não tem culpa, ele é só um bebe, deixa ele aqui, vamos conversar.
R:Não. Eu vou dar uma voltinha com ele, sobre o seu namoradinho ... o Shakau tá cuidando dele, lembra? (sorrindo) ele ainda tá muito magoado com você.
Helena já estava aos prantos.
H:Por favor, o meu filho não, me mata, não é isso que você quer? Não é dinheiro? Te dou todo o dinheiro que eu tenho, mas deixa o meu filho fora disso.
R:Eu não quero dinheiro, eu quero te matar aos poucos... Está calor, não?  Talvez seu  bebe queira nadar um pouco, será que se eu soltar ele na água ele lembra como era que fazia pra respirar?
H:Não, por favor, ele não (chorando)
saiu com o bebe, entrou dentro do carro e saiu.
Helena correu pra dentro da casa, não sabia o que fazer, porque Arthur estava em casa? Era pra ele estar com o Pedro.
Ela se trocou e foi pra sala, pegou o telefone.
H:Alice, socorro, corre pra cá pelo amor de Deus...
A:Calma, Helena o que tá acontecendo?
H:Vem pra cá, traz o Edu, eu preciso de vocês agora, por favor (nervosa)
H:Não, isso não pode tá acontecendo...não, não, eu não vou aguentar isso.
Helena estava perdida, onde ela ia procurar aquela louca?
Alguns minutos depois.
Alice e Edu chegam à casa de Helena.
Ela estava junto a mesa, pensando o que iria fazer.



Edu e Alice entraram aflitos na casa de Helena e Miguel.
Edu:O que foi baixinha?(já indo em direção a ela)
H:O Arthur... a Raquel, aquela maldita(chorando e tremendo)
A: Helena, respira e diz com calma o que aconteceu.
H:Aquela maldita da Raquel, pegou o Arthur e não faço ideia de onde aquela louca levou o meu filho.
Edu: Mas cadê o Miguel?
H:Ele também tá com ela, parece que o cara que me levou pra aquela chácara naquela vez o pegou.
A:Helena, mas o Arthur não estava com o Pedro?
H:Estava, isso que eu não entendo.
H:Calma... Vou ligar pra ele(chorando)
Edu: Achei que fosse a primeira coisa que você tivesse feito, Helena.
A:Amor, ela está nervosa, dá um desconto...
H:Droga! Está desligado.
A:Vamos chamar a polícia.
Edu: Claro!
Eduardo pegou o telefone e posicionou a polícia.
Helena não parava de chorar, precisava parar, a sua família estava em perigo e ela tinha que pensar com calma.
Estavam na casa esperando a polícia.
Helena levantou do sofá e começou a ir em direção a porta.
A:Onde você está indo, Helena?(indo atrás dela)
Edu: Espera a polícia, não vá fazer nada de estúpido.(Indo também)
A:Helena, responde!
Eduardo foi até a porta do carro e encostou na frente de Helena.
H:Edu, eu sei onde ela foi.
Edu: Onde?
H:Naquela maldita chácara.
Edu: Espera a polícia, Helena.
H:Ela vai tentar afogar o meu bebe, eu não vou sentar aqui e ficar esperando a polícia.

segunda-feira, setembro 29, 2014

28° Sonho de Amor

M:Mas você disse que estava com medo.
H:Estava e estou, mas não quero viver aqui, eu quero ficar perto do Pedro, do Edu e da Alice, quero trabalhar, não agora é claro, mas quero ter de volta o que me foi roubado por aqueles doentes.
M:Você tem certeza disso, amor? (a olhando seriamente)
H:Tenho. (firme)

Os dias se passaram.
Compraram uma linda casa em Sorocaba, Helena jamais conseguiria pisar naquela casa de novo.
Pedro entendeu perfeitamente e nem ficou magoado com a mãe.
Estavam todos na casa de Edu e Alice, pra variar... Paparicando Arthur
Pedro havia ligado e dito que já estava terminando o banho e logo estaria chegando.


Estavam todos ali na sala da casa de Edu e Alice aguardando Pedro, quando o mesmo entrou afobado;
H:O que foi filho?
P:Mãe, estava saindo de casa e um policial apareceu lá dizendo que encontraram o meu pai... O Afonso.
H:Como assim? Ele está preso?
P:Ele tá morto!
H:Meu Deus!
Miguel já foi abraçar Helena
M:Você está bem amor?
H:Estou, mas eu não esperava.
Alice: Ninguém esperava...
Edu: Mas morto como? Onde?
P:Tio não sei direito os detalhes, o policial disse apenas que veio até aqui porque precisava saber mais sobre ele, disse que tinha uma mulher que estava cuidando de tudo muito rápido.
Edu: Será que...
Alice: Claro que é.
H:Raquel!
M:Mas ele foi encontrado onde?
P:Dentro do carro, o carro estava capotado em uma estrada deserta, a polícia estava passando lá por acaso e viu a mulher saindo do mato, quando viram era um carro capotado, disseram que ela quando viu eles começou a chorar e pedir socorro.
H:Acho que nem precisamos saber de mais nada pra adivinhar o que aconteceu.
P:É... Pensei a mesma coisa.
M:Só não entendi o que ela ganha matando o Afonso.
Edu: Já disse pra vocês essa menina é doente.
H:E agora?
M:E Agora nada ,Helena! Ela nem sabe que sabemos disso, deixa ela longe, talvez agora ela suma.
Edu: Claro, se ela está resolvendo tudo sozinha é porque o plano dela deu errado.
Alice: Ela não foi rápida o suficiente...
H:Ela quase matou meus filhos, minha mão ainda está coçando pra dar na cara dela.
M:Amor, eu sei como você se sente, mas deixa quieto, pra que mexer no que tá quieto?
Edu: Concordo com o Miguel, Helena... deixa quieto minha amiga.
H:Não!
E tinha como contrariar Helena? Não sossegou enquanto não descobriu onde seria o enterro.



Alice havia ficado com Arthur e Eduardo em casa, Miguel e Pedro foram com ela até o cemitério.
Ela queria ir sozinha, Miguel não concordou é claro, mas aceitou quando ela disse que ele podia ir e ficar escondido junto com Pedro.
Caminhou silenciosamente até avistar a desgraçada adiante.
Estava jogando algumas flores sem um pingo de cuidado no tumulo.
Raquel estava mais preocupada em sair logo dali e se esconder, antes que a polícia voltasse, teve sorte em ter sido apenas guardas municipais que estavam passando na hora em que ela jogou o carro de Afonso ribanceira abaixo depois de tê-lo dopado com um sonífero.
Mas isso era uma questão de tempo. Ela sabia que logo estariam atrás dela.
H:Oi, Vagabunda!
Raquel reconheceu a voz, como Helena havia encontrado ela ali? Como?
No impulso Raquel já começou a olhar pra todos os lados pra ver se tinha polícia.
H:Xiiii, calma, hoje a conversa é só entre nós duas.
R:O que você quer? (com a voz já alterada)
Raquel sabia que Helena não estava sozinha, ela jamais ficaria assim tão vulnerável.
H:Primeiro eu quero te dar isso! (murro)
Helena com toda a força que jamais achou que pudesse ter, socou um murro na cara de Raquel, ela nem sabia como se dava um murro, mas sabia que tinha que fechar a mão pra isso.
H:Desgraçada, isso é pelos meus filhos!(gritando)
Ela grudou Raquel pelos cabelos e a puxou de um jeito que Raquel foi arcando pra trás até cair.
Helena subiu em cima dela e colocou seus joelhos na palma das mãos de Raquel, de um jeito que Helena ficou com as duas mãos livres, pra fazer o que quisesse na cara de Raquel.
H:Cachorra! Comigo você podia ter feito qualquer coisa!(enquanto batia na cara de Raquel)
R:Sua louca, me larga!
H:Mas com os meus filhos!.....(ofegante)NUNCA! (gritando)

Atrás de um tumulo por perto.
P:Não é melhor já ir chamando a polícia?
M:Não...(sorrindo) Deixa mais um pouco.
Pedro olhou pra Miguel meio preocupado.
M:Helena disse que dava o sinal.
P:A mãe vai matar ela.
M:Não vai não, ela merece (rindo)

Helena deu incontáveis tapas na cara de Raquel, arrancou tufos e tufos do cabelo dela.
R:Você(recebendo um tapa)...vai(recebendo um tapa)... se arrepender(recebendo um tapa) Maldita!(Gritando)
H:Desgraçada, você é que vai se arrepender de ter se metido com a minha família.
Helena ficou ali, por exatos doze minutos...
Parou porque estava cansada de tanto bater, Raquel tentou gritar no começo, mas Helena socou tanto a boca dela que depois ela não conseguia mais nem gemer.
Bateu mesmo, lavou sua alma.

Atrás de um tumulo por perto.
P:Agora liga, Miguel..
M:Tô ligando... (rindo)
Miguel chamou a polícia avisando do paradeiro de Raquel.

Helena levantou-se do chão...
H:Agora vê se aprende.
Raquel estava ali ao lado da cova do Afonso, mal conseguia se mexer.
H:Fica quietinha aí que daqui a pouco a polícia vem te buscar, pra te levar pro lugar onde você deve estar.
Helena virou-se pra ir onde Miguel e Pedro a esperavam.
Mas resolveu voltar...
Miguel gritou de traz do tumulo.
M:Amor!Vamos, a polícia já está vindo.
Helena chegou perto de Raquel.
H:Espera junto com o seu amante, ele vai adorar a sua companhia.
Nisso Helena a empurrou com o pé e fez Raquel cair em cima do caixão de Afonso que já estava dentro da cova, pronto pra ser coberto.
R:Maldita!
H:Adeus vagabunda.(E cuspiu no buraco)

P:Mãe, você é maluca(dizendo em quanto Helena se aproximava deles)
M:Amor, sou seu fã. (rindo)
Helena riu também.
P:Não da corda não, Miguel.(meio assustado)
H:Vamos logo antes que a polícia chegue.
M:Relaxa, Pedro.
H:E ela nem teve tudo o que merecia ainda.
P:Mãe! (assustado com o que ela dizia)
E assim voltaram pra casa de Edu e Alice.
Ao chegarem...
Alice: E aí? Como foi? Ela estava lá mesmo? (com Arthur no colo indo em direção a Helena)
H:Como foi? Pergunta pro Pedro (rindo pegou Arthur no colo)Oi meu amorzinho, mamãe demorou? hum?(o enchendo de beijos na bochecha)
P:Eu estou assustado, tia, a mãe quase desfigurou a cara dela.
Alice: Queria ter visto isso.
H:Fica tranquila Alice, bati por você também. (rindo)
Edu: Nossa, confesso que não achei que ela ia estar nesse enterro.
H:Burra! Não é  toa que é loira.
M:Vocês não sabem da maior. (rindo)
Pedro não conseguia parar de rir.
Helena começou a rir também.
Edu: O que?
M:A Helena ... ela... (rindo)
Alice: Conta logo.
M:A Helena jogou ela dentro da cova(rindo)
H:Joguei mesmo (sorrindo)
Edu: Baixinha...
Alice: Helena!
Edu e Alice caíram na gargalhada.
H:Ah não aguentei.
P:Confesso que na hora eu fiquei assustado, a mãe parecia um leão.
H:Eu virei um leão mesmo, mexa com os meus filhotes pra ela ver, não é amor? (brincando com Arthur pra lá e pra cá)
Alice: Pelo menos agora ela foi pra cadeia e vai ter o que merece.
Edu: Agora vocês podem ficar tranquilos, nem Raquel e nem Afonso podem mais causar por aqui.
M:A gora podemos nos casar, amor.(todo feliz)
Edu: O que?
Alice: O que?
P: O que?
H: Oi?
M: Gente, até parece que eu disse uma coisa de outro mundo.
H:Amor? Você tá falando sério? (já com a voz de choro)
M:Claro que estou! Porque?
Alice: Por nada não, só nos pegou de surpresa.
P:Oh se pegou.
Miguel realmente não achou nada demais. Mas é que ninguém imaginou isso.
Edu: Bom, lá vamos nós planejar uma mega festa.
M:Calma aí cambada, não ouvi a resposta.
Helena estava paralisada.
As lágrimas já formavam nos seus olhos verdes, Alice já tinha pego Arthur de novo no colo.
Miguel foi até Helena pegou em sua mão.
M:Você aceita ser minha pra todo o sempre Helena Scarlet?
H:Miguel... Não posso..
H:Não posso e não quero ficar mais nenhum dia da minha vida longe de você, sem ser sua, é claro que eu aceito, ser sua... pro resto da minha vida.
Edu e Alice começaram a gritar: “Uhu”
P:Isso aí Miguel, foi no alvo (sorrindo)
M:Te amo(chegando perto da boca dela)
H:Eu já não disse que você faz parte de mim... (sorrindo)
Um beijo, longo e apaixonado...
Alice: Então né, mamãe e papai, eu sou muito pequeno pra ver essas coisas (brincando com a voz, pra lembrar Helena e Miguel que não estavam sozinhos)
Helena parou o beijo e sorriu.
Era a mulher mais feliz do mundo sem dúvidas.
Edu: Vamos comemorar...Churrasco esse fim de semana.
H:Com direito a caipirinha da Alice, que estou morrendo de vontade.
Alice: Opa! Deixa comigo.
E assim tiveram uma sexta-feira agradável...
Com o decorrer das semanas foram voltando a rotina que nunca deveriam ter deixado.
Miguel e Helena haviam marcado o casamento para daqui a alguns meses, Miguel não queria perder tempo. Helena estava muito feliz a data do casamento era a de menos.

E assim se passaram os meses...
Véspera do casamento de Helena e Miguel.
M:Despedida de Solteiro(sorrindo)
H:Não parece não é?
M:Não. (sorrindo)
H:Miguel! Você preferiria o que?
M:Quer mesmo que eu fale?(abraçado a ela)
H:Quero.
H:Nem vem dizer que você queria umas “Stripers”  novinhas, que eu sei que você não gosta de novinhas  (já o beijando e mordendo o lábio inferior)
M:Não mesmo, mas um amigo meu, é amigo daquela atriz... Eliane Giardini sabe? Ela ia vim vestida de empregada pra minha festa. Como ela fez na novela, ia me deixar maluco... (Sorrindo)
H:Miguel!(dando um tapa carinhoso em seu peito)
M:Tô brincando, amor. (rindo)
H:Acho bom, se não já mando chamar o Murilo Rosa pra vir me jogar o cinto da calça que ele vai tirar.
M:Pode parar com isso.
H:Não queria minha despedida de outro jeito sabia?
M:Nem eu...
H:Ainda bem que Arthurzinho tá com o Pedro.
M:Então vamos começar nossa despedida.
H:É pra já, mas antes espera aqui, vou vestir uma coisa sexy pra você.
M:Ui, o que será?! Vai lá minha gata.
Helena entrou no banheiro e depois de alguns minutos
M:Pronta amor?
Ela gritou do banheiro.
H:Pronto!
Nisso Helena saiu do banheiro e chamou Miguel com uma voz sedutora.
Ele olhou pra ela.



M:Minha nossa amor... Você tá linda!
H:Você gosta?
M:Se eu gosto? Senta aqui vem?
Helena foi toda sexy andando em direção ao Miguel e sentou em seu colo...


M:Você me enlouquece sabia?
H:Hum, não...
Miguel sorriu e foi beijá-la.
H:Não não...(afastou-se do beijo)
M:O que foi?
H:Vamos enlouquecer juntos!(sorrindo)
M:Conheço essa frase.
Helena levantou -se do colo dele e apareceu com uma colher de pau e uma tigela
M:Não, você não vai fazer o que eu tô pensando, você vai?(sorrindo)
H:Uhum  (olhou pra ele sorrindo e mordendo o lábio inferior)
Miguel já foi logo indo em direção a Helena e a abraçou por trás, ela gostou disso.



H:Vamos ter a melhor despedida de solteiro que um casal pode ter.
M:Com certeza.
E assim começaram...
H:Eu comando a situação ,tá amor? Você só me obedece.
M:Como você quiser, não seria louco em contrariar você depois disso.
H:Acho bom (sorrindo) então começa me soltando e ficando ali na cama, quietinho, sem pôr a mão em mim.
Miguel foi logo deitando, como se fosse uma criança, esperando a recompensa por estar obedecendo.
Helena deixou a tigela em cima da cômoda e foi tirando o avental, rodou-o na sua mão e em seguida jogou para Miguel, sem tirar os olhos dele.
M:Meu deus. Não tenho um bom pressentimento disso, não mesmo (rindo)
H:Sossega amor, você ainda não viu nada.
Helena começou a abaixar o vestido, olhando-o com um jeitinho sexy.
Pronto, era praticamente o começo do delírio de Miguel. Liga, isso mesmo, cinta liga, num conjunto de lingerie que deixou Miguel, sem ação, sem palavras... Helena geralmente era muito romântica.
Embora sempre enlouquecessem de formas muito loucas. Era sim muito romântica.
A lingerie era toda preta com rendas pink... Ela começou a descer a liga devagarzinho.
M:Amor...
Ela apenas sorriu pra ele com um jeitinho safado, tirou as meias com muita sedução e também as jogou pra ele.
Agora ela chegou na frente dele, ele já veio com as mãos a agarrando.
H:Não, não... Eu disse pra não tocar.
M:Tá, desculpa (já erguendo as mão pro alto)
Ela continuou torturando Miguel aos poucos, ela abriu as pernas e fechou Miguel sobre ela, foi chegando perto, perto até ele deitar totalmente na cama, deu um beijo demorado e molhado nele, foi descendo em direção a sua calça. Delicadamente tirou o cinto, levou até a boca e deu leves mordidinhas, voltou pra frente de Miguel e começou a amarrá-lo...
M:Amor, não exagera, isso não vai acabar bem.
H:Eu sei que não. (sorrindo)
Ela terminou de amarrá-lo e desceu a altura da calça.
M:Se você vai fazer isso que eu tô pensando, me solta primeiro.
H:Claro que não, se não vai perder toda graça.
M:Não vai prestar, amor... (já prevendo a tortura)
Helena levantou da cama e pegou  a massa de bolo, olhou pra ele com um jeito safado.
M:Jura?
H:Juro.
M:Amor (sorrindo) você é maluca.
Helena deu a volta na cama, chegou perto ao seu ouvido e disse:
H:Sou sim, por você.(Sussurrando)
Aquele jeitinho de falar, fez com que o corpo todo de Miguel arrepiasse, ainda mais quando o ventinho das palavras que ela disse bateram eu seu pescoço.
Ela voltou pra cômoda e pegou a tigela ...
M:Amor, você não vai jogar massa de bolo aqui né?
H:Claro que não né Miguel, isso é Chantilly. (sorrindo)
M:Nossa... (rindo)
Helena foi até ele e com a tigela o olhou profundamente, decidida a começar a doce tortura de Miguel.
Ergueu sua camisa e pegou o Chantilly com o dedo indicador da mão direita, subiu nele, toda sedutora fez um caminho com o  mesmo desde a boca até o umbigo e começou a limpar esse caminho com beijos e lambidas...
Miguel já nem pertencia mais a esse mundo.
Ela não parou por aí, abaixou a cueca dele e já percebeu que se o soltasse seria o término da despedida de solteiro, mas Helena queria brincar um pouco mais.
Pegou mais um pouco de Chantilly e recomeçou a tortura dele. Agora onde ele descontrolado se contorcia em meio aos lençóis da cama deles.
Helena olhava pra ele e ria, como uma criança que estava fazendo uma travessura e sabia que a mãe nunca ia pegá-la.
M:Helena, você é completamente maravilhosa.(ofegante)
Helena sorriu pra ele.
Ela ficou concentrada no ponto de prazer dele até quase ele não aguentar mais, ela parou quando percebeu que Miguel estava já no ponto.
Ela sem tirar a boca de seu corpo voltou até ele e o beijou, com a boca ainda com vestígios do chantilly, as línguas estavam descontroladas, nem era bem um beijo, porque se estendia pelo queixo pescoço e de um  jeito que não conseguiam parar, Helena sabia o que queria. E conseguiu exatamente o efeito esperado.
Com os braços em torno ao pescoço dele , as bocas próximas, ela começou a soltá-lo.
Assim que terminou..
M:Posso?
H:O quanto e como você quiser Miguel, eu sou sua e de mais ninguém.
Não foi preciso falar duas vezes, estavam de joelhos em cima da cama, ele logo possuiu sua boca, a inclinou e a foi deitando, ela gemia baixinho.
Ele estava eufórico, não sabia como saciar aquela ânsia em possuir logo Helena, mas sabia que ela também estava esperando algo “mais” antes do finalmente.
Mas Helena não achou que ele faria a mesma coisa, não exatamente a mesma coisa.
M:Agora é a minha vez...
H:Você não...(sorrindo)
M:Sim sim, você acha que só você tem esses desejos.
H:E quais são as regras Senhor Miguel?
M:As mesma que a sua, não pode tocar em mim e vai fazer tudo que eu mandar!(deu mais um longo beijo nela)
Na cabeça de Helena, Miguel iria usar o Chantilly... Engano dela.
H:Miguel! Que delícia! Sorvete!
M:Mas quem vai sentir o sabor disso sou eu e com a sua pele deve ficar melhor ainda, hum.(sorrindo)
Helena sorriu pra ele.
H:Só me dá um bocadinho, amor. É do que?
M:Morango.
H:Só um bocadinho. (mudando a voz)
M:Tá bom, só um.
Ele pegou a colher com o sorvete e levou até a boca dela, assim que ela fechou a boca ele a beijou deliciosamente.
M:Pronto?
H:Delicioso, pronto sim, pode começar. (sorrindo)
Miguel chegou pertinho de Helena e também começou a amarrá-la.
H:Ai Miguel, não vou te atacar, tenho autocontrole sabia?
M:Uhum sei sim, mas não custa nada prevenir.
Miguel agora estava no comando da situação.
A primeira coisa que o Miguel fez foi tirar a camisa, estava pegando fogo.
Pegou o sorvete novamente e foi indo em direção a Helena.
Ela o olhava mordendo os lábios.
Eram dois sinais...O primeiro é que ela queria desestabilizar Miguel e aquela mordidinha o tirava do controle, mas ele quase não a olhava.
O segundo sinal, é que ele estava no caminho certo, ela estava excitada. E aquele era o sinal.
Miguel foi até ela que ainda estava com todo o conjunto de lingerie, ele estava todo melecado ainda.
Foi em cima de Helena e começou a também fazer um caminho com o sorvete em seu corpo, e foi lambendo, devagarzinho, aproveitando o momento em si, cada gemido de Helena, cada pelinho de seu corpo arrepiado.
Pegou mais sorvete e trilhou também um caminho, dos seios até seu ponto de prazer...
Miguel desceu até seu ponto de prazer com a língua e começou pelo interior de sua coxa, dando vários selinhos, Helena estava a loucura, toda descontrolada, seus pulsos já estavam machucando de tanto que ela se contorcia, mas estava amando aquilo.
Ele ficou ali por alguns minutos...
E começou a descer ainda mais, parou e a olhou com um jeito de sapeca.
M:Isso que eu vou fazer agora é pela cinta liga... (sorrindo)
E foi descendo...
Chegou até as pernas devagarzinho, roçando a barba pela pele dela...
H:Miguel, não, isso não vale.
M:Quem mandou me provocar... (rindo)
H:Não Miguel, aí não, eu posso te machucar
M:Tô pagando pra ver.



H:No pé não, amor...(ofegante)
Miguel agia como se ela não estivesse dizendo nada e continuou com a tortura de Helena, os pés, a levavam a loucura
Helena se contorcia por toda a cama, como se tivesse queimando ou formigando...
Os olhos fechados e gemidos que preenchiam todo o quarto, depois de alguns minutos, Miguel já viu que também conseguiu o resultado esperado.
Foi até ela e começou a soltar a cinta das suas mãos.
H:Calma, não solta ainda(ofegante)
M:Porque?
H:Eu...posso te machucar.
M:Eu vou adorar (rindo)

quinta-feira, setembro 25, 2014

27° Sonho de Amor

H:Eu te amo, Miguel! (sorrindo apaixonada pra ele)
M:Eu também. (a beijou)
Uma enfermeira entrou no berçário e Helena logo perguntou.
H:Enfermeira, quando vou poder pegá-lo no colo?
Enf: Ainda terá que esperar uma ou mais duas semanas, mas pode toca-lo.
H:Posso? (encantada)
Enf: Claro, por aqui olha (e mostrou a Helena como fazia)
Helena não conteve as lágrimas ao tocá-lo.


H:Olha amor, a mãozinha dele me segurando, tão pequenininha... (sorrindo)
M:Será que os olhos dele serão iguais aos seus?
Helena sorria e chorava ao mesmo tempo.
Por ela ficaria ali até que ele tivesse alta, mas não podia.
Ficou somente por mais alguns minutos e já teve que voltar pro seu quarto.
O tempo passou;
Helena foi a primeira a ter alta, mas igual ao Miguel quando ela sofreu o acidente, ela não quis sair do Hospital até que seus filhos também tivessem alta.
O Segundo foi Pedro, que também queria ficar com a mãe e o irmão, mas foi convencido a muito custo pelos demais a voltar.
E por fim o pequeno Arthur...
Helena e Miguel estavam muito felizes.
Antes que voltassem, Miguel mudou de casa, Helena sentia-se mais segura . Até pelo menos Afonso e Raquel pararem atrás das grades.

Na nova casa de Miguel e Helena um mês depois...
H:Graças a Deus nosso pequeno está melhor... Olha só como ele já está bem maior.
M:Não tá não, olha.
H:Amor, não segura ele assim.


M:Mas ele gosta, não gosta filhão?
H: Miguel... (rindo)
M:Olha só mamãe, eu sou do tamanho do braço do papai (Miguel brincava com a voz pra Helena sorrir)
H:Ele está lindo...(sorrindo feito uma boba)
M:Como a mãe (a olhando apaixonadamente)
Helena deu um beijo nele.
M:Não mamãe, na minha frente não!(brincando de novo)
H:Vem, deixa eu ir dar um banho nele...
M:Isso, toma um banho e libera tua mãe aqui pro papai.
Helena começou a rir, em seguida pegou Arthur com cuidado e levantou...
H:Eu já volto, tá amor?
(Ela o fitou mordendo o lábio inferior que ele na hora entendeu.)
Helena subiu, deu um banho em Arthur e o fez dormir...
Deixou o no quarto dele e ligou a babá eletrônica.

Um tempo depois...
M:Nossa, foi rápido, quando é comigo ele demora.
H:Eu não fico dizendo pra ele que quero que ele durma logo pra eu ir ficar com o pai dele.
M:Eu não...eu...droga, essa bendita babá eletrônica.
H:Vem aqui juntinho, estava com saudades.
M:Eu também.
Estavam ali no sofá, aos beijos...



M:Hum, tá bom isso... (beijando-a)
H:É? Vamos continuar lá no quarto?
M:Pra já.
Helena e Miguel chegaram ao quarto, deixaram a porta aberta caso Arthur chorasse...
Mas Helena queria uma coisa diferente naquele dia, começou a tirar a própria roupa.
Miguel hipnotizado sem tirar os olhos dela começou a tirar sua roupa também.
Helena foi pro banheiro ligou o chuveiro, entrou debaixo da água morna e o chamou com aqueles olhos que ele entendia perfeitamente.
Ele entrou também debaixo da água morna . Ao tocar seus seios ela não conteve um gemido. Pegou um sabonete de erva-doce (o seu preferido) e sentiu a pele ficar macia. Virou de frente pra ele, o olhou e sussurrando seu nome invadiu sua boca velozmente. Enquanto ele passava uma mão pela nuca a outra delicadamente acariciava seu ponto de prazer. As pernas se fecharam apertando a mão entre elas e fazendo Helena amolecer devagarzinho... Ela sentia muito prazer quando Miguel mexia com a sua nuca, ele também gemia e buscava cada vez mais prazer, enquanto a água caía em seus corpos.
Miguel passava a mão no cabelo molhado dela e com a mão que estava livre, Helena acariciou o sexo de Miguel, num movimento já bastante treinado. A verdade é que a boca de Helena já estava completamente salivada de vontade.
Eles se conheciam muito bem e sabiam até que ponto podiam chegar. E ela amava aquilo e como amava. 
Ela foi com a boca onde ele queria, se concentrou ali por vários minutos... Ela levantou-se e beijou seu marido na boca. Trocaram línguas e saliva fartamente. Agora eram as mãos dele, do homem que ela escolheu e amava, que percorriam o corpo quente dela. Enquanto se beijavam, Miguel pode comprovar o quanto sua mulher estava excitada. Virando Helena de costas e a acariciando foi deixando-a relaxada. Ela realmente se sentiu satisfeita quando Miguel apertou um de seus seios com a outra mão. E ficaram assim por um tempo. 
Quando novamente estavam explodindo de excitação, Miguel a possuiu a deixando gemer pertinho de seu ouvido causando um tremor na espinha dele. Ela ficou com as pernas bambas e quase escorregou, se não fosse ele segurá-la. Cada forçada dele funcionava como uma gradação das palavras sem nexo pronunciadas por Helena. “Miguel... Amor... Faz... Assim”
Miguel intensificou os movimentos...
Agora não se sabia se o espelho embaçava por conta do chuveiro ou por conta da respiração ofegante dos dois. Helena chegou a chorar de prazer. Os  seios dela balançavam num ritmo perfeito a cada investida de Miguel e foi neles que ele segurou quando começou a chegar no seu máximo de prazer.
Helena sorriu e também estava chegando no seu máximo, desta vez somente com um beijo ardente;
Naquele dia eles ainda fizeram sexo e amor em quase todos os cômodos da casa. Claro que alternando com os horários de Arthur que a toda hora queria a mãe ou o pai. Quando a noite chegou, os dois estavam satisfeitos e exaustos. Pra relaxar, colocaram no som uma boa música e abriram um vinho” Casa Silva Cabernet Sauvignon” e acenderam um incenso de Patchouli.
Estavam ali no sofá conversando sobre tudo.



H:Amor, eu estava pensando em uma coisa.
M:O que?
H: O que acha de voltarmos pra Sorocaba?

quarta-feira, setembro 24, 2014

26° Sonho de Amor

Raquel ria. Shakau comprou essa briga como se fosse dele depois daquele dia no celeiro, mesmo após 2 cirurgias, ele não conseguiu recuperar a visão de seu olho direito.
Então jurou para ele mesmo, que iria encontrar Helena até no quinto dos infernos.
E assim fez.
Pedro e Helena estavam parados com o carro na saída da cidade esperando os demais.
Alguns minutos depois o carro onde estava Edu, Alice e Miguel passou por eles e buzinou.
H:Até que enfim, eu já estou morrendo de fome.
P:Até eu estou morto fome, foram fazer o carvão (já saindo com o carro atrás deles)

No outro carro.
M:Aposto que Helena deve estar reclamando que demoramos muito.
Edu: E você ainda tem dúvidas?(rindo)
Alice: Vocês demoraram mesmo.
M:Ah, foi a gente mesmo, né Edu? (sorrindo)
Edu: Mulheres, todas iguais. (rindo)
M:Bom, eles já estão atrás de nós.
Edu: É só virar na curva depois da passarela, não é?
M:É, mas por enquanto pode ir reto.

No carro de Helena e Pedro.
H:Vai devagar, filho.
P: Calma, mãe, só  estou à 80km/h e a gente só vai virar na curva depois da passarela.
H: Você está indo devagar, mas é que já fico enjoada.
P:Desculpa, não acelero mais.
Helena sorriu docemente para o filho.
E assim seguiram, sem que pudessem imaginar o que os esperava.
Suas vidas, estavam em risco.

No outro carro...
M:Ali, vira ali, Edu!
Edu: Ainda bem que estamos chegando, também estou morrendo de fome.
M: Imagina a minha pequena... (rindo)

No carro de Helena e Pedro..
H:Lá na frente vamos virar Pedro.
P: Estou até sentindo o cheiro da picanha. (rindo)
H:E eu? (rindo)

Foi em questão de segundos, não deu tempo de falar nada.



No carro de Edu...
M: O que foi isso?
Alice: Ah meu Deus!(virada para trás olhando pelo vidro)
Edu: O que fo,i Alice?
Alice: Helena!! (batendo no vidro)
M:Para o carro! Para o carro!
Ele nem precisou dizer duas vezes, Eduardo já estava com o carro parado, desceram rapidamente e correram em direção ao acidente.
Alice: Não...
Miguel saiu correndo em direção ao carro.
Edu: Liga pra uma ambulância, Alice, eu não consigo nem achar meu celular, rápido! (já com os olhos cheios de lágrimas)
Alice :Vai ficar tudo bem, tá tudo certo...Tá tudo bem(falando sozinha enquanto discava o número da ambulância.)
Eduardo correu junto com Miguel.
Foram chegando perto do carro, mesmo após o giro que o carro deu no ar, o mesmo parou em pé.


Miguel chegou à porta do carro e foi abrindo.
M:Helena!Helena!
Helena agonizava de dor.
Edu: Pedro! Pedro garoto!(Já abrindo a porta do motorista)
H:Droga, meu filho...
Edu: Ele vai ficar bem, Helena, a Alice já chamou ajuda, ele só está desacordado.
H:O Arthur (respirando forte)ajuda...(e desmaiou)
M:Helena!
Edu: Miguel temos que ter calma, pega a Helena e vai pra um hospital o mais rápido possível, pega o meu carro.
M:Mas e o Pedro?
Edu: Ele vai ficar bem, Alice e eu ficamos esperando ajuda.
M:Meu Deus, ela está sangrando!(
já com os olhos cheios de lágrimas e Helena em seu colo empapando sua roupa de sangue)
Edu: Vai logo, Miguel.
Miguel subiu para a rodovia com Helena em seus braços, já havia um aglomerado de pessoas em volta.
M:Sai, sai, dá licença (passando em meio a tanta gente)
Ele colocou Helena no banco, o abaixou e colocou o cinto, estava tremendo tanto que certa hora achou que nem conseguiria ligar o carro.
E foi em direção ao Hospital mais próximo.
Depois de algum tempo.

No hospital
Miguel entrou com Helena nos braços.
M:Alguém por favor me ajuda, ela sofreu um acidente de carro, está grávida.
Enf: Por favor uma maca!(gritando)
Logo já foram vindo médicos e enfermeiros.
M:Por favor, salva minha mulher e meu filho.
Enf: Quantos meses?
M:Sete....São sete!
Médico: Preparem a sala de cirurgia, precisamos tirar o bebe.
Miguel foi indo atrás...
Enf: Por favor, o senhor espera aqui, assim que estabilizarmos, venho te avisar.
Miguel: Por favor... (aos prantos)
E assim sumiram pelo corredor com sua mulher e seu filho.
Miguel pegou o celular e ligou pra Eduardo.
Edu: Como ela está? E o bebe?
M:Não sei ainda, os médicos a levaram (começou a chorar) Vão ter que tirar o Arthur.
Edu: Calma rapaz, vai ficar tudo bem...Em que hospital você está?
M:Santa Edwiges!
Edu: Pedro está sendo encaminhado pra este também.
M:Como ele está?
Edu: Não está muito bem não, ainda está desacordado. Não sabem dizer nada ainda.
M:Droga, como isso foi acontecer?
Edu: Estamos aí em alguns minutos.
M:Tá bom.

E assim se passou longas horas.
Pedro estava se submetendo a uma cirurgia em coma induzido.
Miguel, Alice e Eduardo faltavam afundar o chão de tanto que andavam pra lá e pra cá.
M:Droga, e essa cirurgia que não acaba?
Alice chorava muito nos braços de Edu.
Depois de 2 horas e meia.
Na sala de espera...
Medico: Familiares de Helena e Pedro?
M:Aqui, somos nós, como eles estão?
Medico: Primeiro eu sinto muito informar que o estado do garoto é grave, ele bateu forte com a cabeça, está em coma, mas está em um quadro estável até o momento, agora resta rezarmos pra que ele reaja. Só nos resta esperar.
Edu: Droga...
M:E minha mulher e meu filho?
Medico: Fizemos tudo que podíamos para que ela segurasse o bebe, mas...
M:Fala doutor.
Edu: Mas o que?
Medico: Tivemos que tirá-lo, estava sufocando, por causa da colisão a bolsa foi rompida, ela ficou sem liquido e consequentemente ele não conseguia respirar...
M:Mas está vivo?
Medico: Sim, está  numa incubadora, vai precisar ficar lá por um tempo, o corpo ainda é muito frágil.
Edu: Mas ele vai ficar bem?
Medico: Esperamos que sim, ele está lutando.
Edu: E a Helena?
Medico: Ela está sedada, perdeu muito sangue, está descansando e está bem, amanhã já podem visita-la.
Alice: Graças a Deus, agora é rezar pra recuperação deles.
Miguel abraçava Eduardo e Alice.
Médico: Bom, preciso voltar, ainda tenho umas recomendações.
O médico saiu...
Miguel chorava muito.
Eduardo precisava voltar pra Sorocaba, avisar no trabalho que iria se ausentar.
Alice também não podia largar a escola.
Miguel por sua vez já ligou pro Dentista com quem trabalhava e avisou o ocorrido, o mesmo entendeu perfeitamente e Miguel em nenhum instante deixou o hospital.
No outro dia.
Alice e Eduardo foram até a casa de Miguel e Helena em Salto buscar umas roupas pra ele, Helena e o bebe.
Quando chegaram perceberam que a porta da casa estava aberta.
A:Que estranho, Edu, está aberta?!
Edu: Eu mesmo vi Miguel fechando essa porta.
A:Vai com cuidado, amor, pode ser ladrão.
Assim que Eduardo e Alice entraram, ficaram horrorizados com o que viram na sala....
Três coroas de velório...
Cada uma com seu devido nome, Helena, Pedro e Feto! Isso mesmo, era assim que estava escrito.
Alice: Que horror!
Edu: Ainda bem que Miguel não veio pra cá.
Alice: Mas quem faria isso?
Eduardo foi perto das coroas e viu que tinha uma carta.
Começou a ler...

“Idiotas, isso é para que aprendam que com Raquel Vilela, ninguém brinca. E agora, Miguel? Quer se matar também? Posso pedir ajuda pro meu amigo, Shakau, lembra? Aquele que a sua mulherzinha defunta cegou com um pedaço de vidro, ela teve o que mereceu, não me arrependo, infelizmente quem pegou o carro com ela foi Pedro, infeliz, era pra você ter pego aquele carro.  Beijo, bom enterro pra você!
                                                                               Raquel.
Alice: Maldita, ela fez alguma coisa no carro deles.
Edu: Miguel precisa saber disso.
Alice: Claro e podemos levar isso a polícia também.
Edu: Sim, isso é uma bela prova, mas agora o mais importante é eles saírem dessa.
Alice: Como ela pode? Vidas inocentes...
Edu: Ela é doente, Alice.
Assim tocaram fogo naquelas coroas, pegaram as coisas que foram buscar e voltaram pro hospital.

No hospital
Havia se passado três semanas, Helena já estava melhor, estava apenas em observação agora.
Pedro também teve um avanço maravilhoso, mesmo com  batida na cabeça e as cirurgias a única coisa com que ficou, foi com uma bela cicatriz.
Helena também estava com algumas esfoliações, mas nada de grave.
Tanto Helena como Pedro já andavam pra lá e pra cá pelo hospital, pra infelicidade de Miguel, que morria de medo.
Mas tal mãe tal filho, não adianta falar.

No berçário
Miguel estava abraçado com Helena em frente a incubadora.


M:Ele está lindo.
Helena chorava.
H:Quando vão nos deixar em paz?
M:Helena...
H:Eu sei que o acidente foi provocado, Miguel. Eu vi a carta que aquela bruxa deixou.
M:A Polícia já está atrás deles, amor.
H:Eu não sei, mas ainda sinto que não podemos abaixar a guarda.
M:Eu estou aqui e eu vou proteger vocês.

terça-feira, setembro 23, 2014

25° Sonho de Amor

M:Minha vida... Eu também te amo.
Miguel a puxou para seu colo.
M:Vamos dar um jeito, tá?(acariciando seu rosto)
H:Sei que sim.

Uns minutos depois.
No telefone.
Alice: Helena! Como você está? Onde você está? O que tá acontecendo?
H:Calma, Alice, eu vou explicar tudo com calma.
Alice: O Pedrinho está aqui.
H:Meu filho! Faz assim...o Afonso está aí?
Alice: Afonso? Não o vejo desde quando viajei, você não está com ele?
H:Não.
Edu: Onde ela está? Diz que vou busca-la. (preocupado)
H:Calma pessoal, Alice, coloca no viva-voz. Já conto pra todos de uma vez.
E assim Helena contou tudo, até o sequestro dela, mas não mencionou Miguel e nem sua gravidez.
Edu: Eu vou matar esses desgraçados!
P:A Raquel e o pai?
H:Sinto muito meu amor...
P: Desgraçada!
Alice: Pedro, tudo que vai volta, eles vão ter o que merecem.
H:Alice, você assume escola até eu voltar?
Alice: Como assim até você voltar?
H:Não posso voltar agora, se Afonso me ver ele me mata.
Edu: Como se eu fosse permitir isso!
H:Edu ,me entenda, você não pode ficar comigo 24hrs!E só vou ficar tranquila com esses dois na cadeia.
P:Mãe, onde você está?
H:Estou em Salto, em um hotel.
P: Você tá precisando de alguma coisa? Tem certeza que não quer vir pra cá? Todo mundo junto, não vamos deixar ele chegar a menos de 1km de você, além disso, vai ficar sozinha?
H:O Miguel está comigo.
Alice: Helena!(meio que a repreendendo)
Edu: O Miguel?
H: Aliás, foi ele quem me salvou daquela chácara.
Edu: Mas...
Alice: Ah gente, eles estão juntos, entendem?
Edu ficou em silêncio, Alice repetiu;
Alice: Entende?! (sorrindo)
Edu: Entendi, entendi.
H:Pedro?
Alice e Edu ficaram olhando a reação dele.
P: O que?
H:Tudo bem pra você?
P:O que? Você e o Miguel?
H:Sim, desculpa eu não ter dito antes, mas não achei que as coisas fossem f..
P:Ah mãe, por favor, como se eu já não soubesse.
H:Pedro...
P:Tava na cara... Vocês são péssimos mentirosos. (rindo)
H:Filho. (surpresa)
P:Miguel!Tá ouvindo aí?
M:Estou! (sorrindo)
P:Seu pilantra! Roubou a minha gata, não é?
M:Não consegui evitar meu amigo.
P:Obrigado cara, ela está bem mais feliz agora.
Helena ria
P:Ele te faz feliz. mãe?
H:Muito!(olhando com paixão pra Miguel)
P:Então é isso que importa.
H:Edu?
Edu: Faço minha as palavras de Pedro.
H:Sim ele me faz muito feliz sim, Edu.
Edu: Não, as palavras que eu falo, é ”eu também já sabia”
H: Alice! Você contou!?
Alice: Eu não! Edu!?
Edu: Helena pelo amor de Deus, maior escândalo que você fazia pra sair se encontrar com ele, não sabe andar na ponta do pé.
Todos riam..
P:Mas vocês podem vir pra Sorocaba e ficar em outra casa.
M:Nós vamos voltar pessoal, só não pode ser agora.
H:E agora mais que nunca eu preciso ficar segura, não só por mim, mas agora sou responsável por um vidazinha dentro de mim.
Helena olhou pra Miguel e deu um sorriso.
Alice: Dentro... (sorrindo)
H:Eu, estou grávida!
P:Minha Nossa!
Alice:Ah meu Deus, Edu!
Edu entrou em uma crise de tosse e seu rosto fora tomado por uma cor avermelhada.
H:Está tudo bem aí?
Alice: Helena, isso é verdade?
H: Verdade verdadeira.
P: Miguel, eu vou te matar!
Helena sorriu
Edu: Vou junto com você, Pedro! Como você fez isso com minha irmãzinha?
M:Bom, eu fui no quarto del..
Edu: Xiiu, eu sei como você fez.
Alice: Helena, mas você não...
H: Mais uma mentira do Afonso.
P: Mãe...
H: Mas pelo menos essa mentira me trouxe algo de bom nessa minha vida, o Pedro.
P: Mãe, mas você não pode ficar aí por nove meses sem nos ver.
H: Nos veremos sim (sorrindo)
Alice: Podemos intercalar, cada mês um de nós vai te ver.
H: Gente, eu espero que antes dessa criança nascer, isso já tenha se resolvido.
Edu: É, mas para isso, esses filhos da mãe precisam aparecer.
M: A gravidez da Helena é de risco, não vamos correr atrás deles agora, vamos ficar na nossa, pelo menos até o bebe nascer.
Alice: Claro, está certo, a prioridade agora é o bebe.
P:Tá podendo ein, mãe? (rindo)
M:Pedro!(com vergonha)
H:Bom, eu vou desligar, estou cansada, vou fazer uma procuração pra escola e envio pra você Alice.
Junto mando o endereço, porque agora estamos em um hotel, mas Miguel quer alugar uma casa. Aí venham nos visitar, mas lembrando que tomem muito cuidado para que não sejam seguidos.
Alice: Pode deixar, felicidades a vocês.
Edu: Se cuida baixinha, cuida dela aí rapaz.
M:Pode deixar.
P:Fica com Deus mãe e tô de olho em você Miguel. (rindo)
M:Opa.
E assim terminaram aquela longa conversa.
M:Já está de noite...
H:É...
M:Melhor irmos deitar, você disse que estava com sono.
H:Você disse bem, eu estava! Não estou mais.
M:Conheço essa carinha. (sorrindo)
H:Então acho que não preciso dizer nada.
M:Não mesmo.
Miguel a pegou no colo e foi logo pro quarto, queriam esquecer o máximo possível esses últimos dias e tentar viver um tempo tranquilos, ali naquela cidade.

Na tal chácara...
R:Calma, Afonso, assim você não me deixa pensar.
A:Mas e se ela saiu do país? E se aquele imbecil do dentista a levou?
R:Não levou .
A:Como você tem tanta certeza assim?
R: Por favor Afonso, ela não ia sair do país deixando a escola, o irmão a amiguinha dela e o mais importante, o Pedro. Até parece que fui eu que fui casada com ela todo esse tempo, pare e pense.
A:Você tem razão.
R:Claro que tenho.
A:O Shakau não ficou cego?(rindo)
R:Ainda bem que não, ainda preciso dele.
A:Essa é a minha Helena. (rindo)
R:Afonso!(brava)
A:Desculpa. (rindo)
R:Vou colocar alguém atrás deles. Devem estar por perto.
Raquel assumiu a situação, agora mais que nunca queria acabar com Helena, só assim teria Afonso e sua fortuna só pra ela.
E assim foram se passando os meses. Alice estava comandando a escola, Pedro estava comandando o consultório de Miguel.
Como havia combinado, revisaram pra visitar Helena e Miguel, sempre com muito cuidado.
Miguel havia alugado uma casa naquela pequena cidade, estava trabalhando na sua área, mas não em um consultório próprio, não podia se expor tanto.
Helena ficava em casa, Miguel não a deixava fazer praticamente nada.
Estava nos seus sete meses de gestação. A espera por Arthur era longa.
Miguel estava feito um bobo e Helena completamente encantada.
Graças a Deus nesses sete meses, nada assombrou eles, tudo era só felicidade.
Miguel havia chegado do trabalho.
M:Oi Amor (indo em direção a Helena que estava no sofá)
H:Boa noite, você demorou!(dando um beijo nele)
M:Fui atrás do seu doce de abobora.
H:Que delícia, você trouxe?
M:Claro que trouxe, amor. (sorrindo)
H:Hum, vou pegar uma colher.
M:Eu vou subir tomar um banho, já desço.
H:Não demora, o jantar já está pronto.
Miguel tomou um banho, jantou, mas Helena apenas fez companhia, não queria jantar.
Estavam sentados na cama assistindo um filme, era sábado à noite, então estavam sem hora para dormir.
M:Amor, chega com esse doce, você vai passar mal(rindo)
H:Só mais um pouquinho, hum?(deu um selinho)
M:Você é quem sabe.
Helena comeu quase o pote todo de uma vez.
H:Acho que fiquei enjoada.
M:Também, porque será?
H:Amor...
M:Hum?
H:Vamos brincar um pouquinho?
M: Você sabe o quanto eu quero, mas...
H:Mas o que? Você sabe que não pode deixar uma grávida com desejo.
M:Helena, você sabe que não pode.
H:A gente faz devagarzinho, Miguel, por favor!(em frente a ele)
M:Amor, não... não faz isso
Helena já estava onde ele estava prevendo, ela sabia o ponto fraco dele.
M:Amor, tira a mão daí vai, não faz assim(já ficando excitado)
H:Miguel, só hoje...
Miguel logo a levou pra cama, a deitou e foi beijando-a.



Helena dava gemidinhos de prazer...
H:Assim amor.
M:Não...não
E foi levantando da cama.
H:Miguel!
M:Não dá amor, depois sou eu que fico ouvindo bronca do médico.
H:Você não fez isso comigo.



M:Amor desculpa...Não faz essa carinha..
H:Miguel!
M:Vou descer, fazer alguma coisa pra gente comer.
Helena ficou ali na cama somente com a vontade a flor da pele;
O médico havia proibido sexo a partir de agora.
Miguel até que estava comportado, o problema era que Helena estava subindo pelas paredes e a todo tempo tentava provoca-lo, dia desses quase que ela conseguiu.
Helena desceu, foi até a cozinha e viu Miguel todo prestativo fazendo a comida.


H:Ain meu Deus , nem dá pra ficar brava com você.(dando um beijo nele)
M:Nem teria como, ordens do médico.
H: Hum, que cheirinho bom, será que eu aguento até o próximo fim de semana pra comer a picanha do Edu.
M: Olha só a gambiarra que a gente vai fazer pra você conseguir comer essa picanha.
H:A culpa não é minha, seu filho que tá querendo.
M:Agora vai colocar a culpa nele?
Miguel abaixou até a altura da barriga dela e começou um diálogo engraçado com o bebe.
M:Filho, é assim mesmo, vai se acostumando que sua mãe faz bem assim.
H:Miguel, ele vai ficar bravo comigo.
M:Ela te ama, mas ela está colocando a culpa eu você filhão! Chuta ela.
H:Como assim?(curiosa)
M:Você está com vontade de comer essa picanha e fica dizendo que é desejo.
H:Claro que não.(rindo)
Miguel começou a rir.
H:Quem mandou você não comprar uma casa com churrasqueira.
M:Eu nem pensei nisso, até porque aqui é provisório.
H:Bom, mas vamos passar a tarde num camping com Pedro, Alice e Edu, vou poder matar a saudade dos três de uma vez.
M:É, com esse rodízio que fazemos com eles, quando matamos a saudade de um, já está apertando a do outro.
Helena sorriu.
M:Mas não liga não, filho, quando você nascer, vou te dar doce antes do almoço.
H:Ei!
Miguel riu e voltou a altura de Helena olhando a nos olhos...
M:Você está me fazendo o homem mais feliz do mundo, sabia?
Helena deu um beijo nele.
H:Você também, me faz a mulher mais feliz do mundo.
Helena começou a chorar...
M:O que foi amor?
H:Mas ainda não somos totalmente felizes.
M:Eles vão aparecer, já conseguimos provas daquele sequestro, agora é só uma questão de tempo até encontra-los.
H:Eu sei Miguel, mas mesmo estando atrás deles, ainda nos ameaçam...
M:Você sabe que isso é uma escolha nossa.
H:E teria uma outra escolha? Jamais arriscaria voltar pra casa com o Arthur desse tamanho e aqueles loucos soltos por aí.
M:Amor, eles devem estar até fora do país.
H:Não mente pra você mesmo Miguel, você sabe que não.
M:Não fica pensando nisso, vai fazer mal pro bebe.
H:E tem como não pensar?
M:Calma, isso vai acabar.
H:Queria tanto ter certeza disso.
E assim foi se passando o decorrer da semana.

Na tal chácara...
R:Como você conseguiu isso?
S:Aquela desgraçada vai se ver comigo, eu disse que eu ia encontrar ela nem que fosse no inferno.
R:Otimo trabalho, Shakau. Onde ela está?
S: Em uma cidade aqui no interior de Sorocaba mesmo, compraram uma casa e toda a semana vem gente ver eles .
R:Como assim? Eu deixei o Felipe vigiando o Pedro, a amiga dela e o irmão e ele disse que eles não faziam nada de diferente.
S:Aquele lá é um pamonha, faz tudo que mulher dele manda.
R:Como assim?
S: Liliane a mulher dele, ela manda nele, com certeza deve ter pedido pra ele fazer isso.
S:Deixa que eu me entendo com ele depois.
R:Bom, não sei ainda o que faço. Se eu falar pro Afonso onde ela está, ele vai logo querer ir busca-la e eu não estou com paciência.
R:Já sei, você vai dar um jeito de sabotar o carro deles.
S:O Carro? Mas quem usa sempre é só o dentista, ela nunca sai com o carro.
R:Não tem problema, vamos aos poucos mesmo, sem o Miguel pra encher o saco, vai ficar mais fácil depois.
S:Você é quem sabe.
R:Me avisa, assim que estiver tudo pronto. (sorrindo)
Raquel estava sentada na sala da chácara pensando em como ela podia se beneficiar com a morte de Helena.
Primeiro ela ia ter o Afonso só pra ela e Junto toda a fortuna que ele tinha, Afonso era um homem com certa importância na sociedade, conhecido socialmente em Sorocaba.
Depois era só fazer ele assinar um testamento ou até mesmo forjar um e pronto. Raquel estaria livre e rica.
No começo até pensava tudo isso com Afonso, mas um certo momento, Afonso queria desistir de tudo isso, dar o divórcio pra Helena, acabar com tudo de uma vez, se entregar pelo sequestro na cadeia. Estava tomando a razão em si.
Mas Raquel logo ia em sua cabeça e o fazia lembrar o porquê de tudo aquilo, lembrava que ele foi traído, fazia uma verdadeira lavagem cerebral nele.
E sempre conseguia o resultado esperado.
-
Chegou o dia em que iam ao camping, Helena brincava com Miguel, dizendo que se ela não comece a picanha que Edu fazia, Arthur ia nascer com cara de carne.
Estavam no quarto do bebe conversando enquanto esperavam o pessoal.



M: Já deu trabalho, Dona Helena, não vai por biquíni não.
H:Miguel eu quero aproveitar a piscina.
M:Não, Helena.
H:Miguel, faça me o favor (rindo)
M:Tenho certeza que Arthur também não aprova isso, não é filho? (já com o ouvido na barriga dela)
H:Miguel, olha como eu estou?!Você acha que alguém vai se atrever a olhar pra mim?
M:Está como? Pra mim você tá gostosa do mesmo jeito! Eu é que não vou arriscar.
H:Miguel... (rindo)
M:Você tá uma gata com esse vestidinho sabia? (sorrindo)
H:Não, não sabia, pra mim eu tô igual a uma capa de bujão de gás(rindo)
M:Para com isso, não tá não.(e deu um beijo)
H:Não me atenta ,Miguel, já que você não vai me dar o que eu quero.
M:Pronto, parei.

O barulho da buzina anunciou a chegada deles;
M:Opa, chegaram.
Helena e Miguel desceram. Alice, Edu e Pedro foram entrando.
Alice: Que saudade que eu estava de vocês.
H:Também estava morrendo de saudades.
Alice: Oi Miguel!?
(foi em direção a ele depois de um longo abraço em Helena e de paparicar aquela barriga)
M:Tudo bem, Alice?(sorrindo)
Edu: Fala aí...Grande Miguel!
M:Oi cunhadão! (rindo)
Edu: Que isso rapaz, menos.
Miguel adorava encher Eduardo com essa de “cunhadão”.
Edu: E aí baixinha? Tudo nos conformes?
H:Sim, exceto que estou até com água na boca só de imaginar a picanha.
Edu: Calma que daqui a pouco você mata sua vontade. E como tá o garotão aí?
H:Arthur está bem, quase me mata com uns desejos estranhos aí, mas tudo bem.
P:Dão licença, quero ver minha mãe!(se enfiando no meio deles)
H:Meu filho!(um abraço apertado)
P:Mãe, que vestido curto é esse?
H:Ah não, você também não vai começar.
M:Pedro, me ajuda aqui, sua mãe quer colocar biquíni ...vê se pode?!
H:Mas...
P:Nem pensar..
Edu: Tá maluca baixinha?
H:Você também não, Edu.
Alice: Pelo amor de Deus gente, século XXI...
H:Vocês não decidem nada, eu vou e pronto acabou, até parece eu com essa enorme barriga com esse calor, vou ficar lá toda vestida por causa de vocês.
P:Miguel, precisamos comprar carvão, ligamos no camping e disseram que tem que levar. Aí achamos melhor comprar aqui.
M:Tudo bem, compramos no caminho.
Alice: Vamos dividir? Quem vai em qual carro?
Edu: Bom eu vou no meu, Miguel pode ir junto com a gente, pra mostrar onde fica o lugar.
P:Eu posso levar o carro do Miguel, se ele deixar é claro.
M:Sem problemas.
H:Eu vou com você então filho.
Alice: Se quiser pode ir com eles eu vou com o Pedro.
H:Não, eu vou com o meu filhote mesmo.
M:Amor, vou estar logo no carro em frente, se precisar é só acenar com a mão.
P:Que isso Miguel? Eu vou estar junto com ela.
M:Força do habito(rindo)
Pedro riu.
H:Vamos logo então, que já estou até babando.
M:Helena! (rindo)
Edu: Sua cara, Helena, babona! (rindo)
Alice: Para de encher ela, Edu.(saindo da casa)
H:Deixa ele, vou mandar o Arthur passar canetinha no escritório dele.(logo atrás de Alice)
Edu: Olha só isso, Miguel, sua mulher tá querendo ensinar coisa errada aqui ó.(logo atrás de Helena)
M:Eu desisto, desisto(por último fechando a porta)
Já dentro dos carros.
Eduardo, Alice e Miguel no carro de Eduardo, Helena e Pedro no carro do Miguel.
Edu: Esperem a gente na saída de salto, vamos pegar o carvão e damos o sinal pra vocês seguirem a gente.
P:Pode deixar!
E assim Pedro e Helena foram onde tinham combinado.
Miguel e os demais foram buscar o carvão, pegaram mais algumas coisas que estavam faltando.
Assim que saíram da casa.
Em frente à casa de Miguel e Helena.



S:Até que enfim pegaram o carro.
R:Até que enfim mesmo, já estava pensando em um plano B.
S:Essa desgraçada vai ter o que merece, porque esse corte no meu olho, vai ser vingado.
R:Droga, demorei chegar, ela mesmo entrou no carro?
S:Foi, ela e o moleque que morava junto com ela!
R:Pedro?
S:Deve ser esse.
R:Não estava nos meus planos ele morrer também, mas já que aconteceu isso, vai ser melhor. Ou iria ter aquele negócio de querer vingar a mãe, e blá blá blá, ia ser um saco. Vou ter que mandar arrumar a minha brincadeirinha de novo. Mas vai valer a pena
S:Posso ir?
R:Pode, obrigada mais uma vez Shakau, o que foi feito no carro mesmo?
S:Sem freios, acelerou mais que 80 km a primeira curva já era. (rindo)
R:Magnífico. (rindo)
S:Se precisar de mais alguma coisa é só ligar.
R:Mando uma recompensa na sua conta mais tarde depois da comemoração. (rindo)
S:Minha comemoração é essa filha da puta morta.

sábado, novembro 22, 2014

Próximo Romance da Laura!

                                                                          Em breve!

segunda-feira, outubro 06, 2014

32° Sonho de Amor (Fim)

E com Helena no colo entraram pela porta da sala, ele subiu as escadas e foi em direção ao quarto;
Assim que chegaram, Miguel sem coloca-la ainda no chão a beijou apaixonadamente.
Ela olhou encarando-a;
H:Te amo.
M:Te amo mais (sorrindo)
Ela ainda estava com o vestido de noiva, ele delicadamente a colocou no chão, ela com uma carinha de sapeca segurou-o pela gravata e foi puxando para perto de si, como se fosse um convite delicado.
Ele já percebeu que ela estava num pique que ele não estava dando conta de acompanhar.
Ela tirou a gravata e jogou do lado, tirou o paletó jogou-o longe, e começou a desabotoar a camisa concentrada, os olhos de sedução, os carinhos, a conversa, ela já tinha atropelado tudo isso.
Como se fosse uma criança abrindo um presente pouco prestando atenção no embrulho, porque sabia que o que tinha dentro era melhor.
Ele deixou pra ver até onde ia.

Jogou Helena na cama.
H:Ai (sorrindo)
M:Será que ainda temos pique depois de ontem?
H:Eu tenho.
M:Nossa, depois dessa nem ouso a dizer que não tenho.
H:Acho bom.
Ele a beijou, com suas mãos agarrou seu rosto e ela colocou as mãos em suas costas segurando-o firmemente contra ela. Ele escorregou seu véu e alisou seu cabelo. Ela olhou para ele e ficou surpresa com o quanto de amor que ela sentia. Seu cheiro característico de tinta nanquim, morango e cereja, que estava sempre presente e ainda fez seu coração bater mais forte.
“Vamos tomar um banho juntos” Helena sussurrou no ouvido de Helena.
Estavam suados de tanto dançar...
M:Vou amar;
Deitado na banheira, havia bolhas maravilhosamente perfumadas, na banheira havia sais de banho de aroma morango com champanhe, Helena e Miguel foram se entrelaçando, beijando-se. Ela sentiu todo o caminho até seu corpo rígido. Peito musculoso, uniformemente bronzeado, com seus braços fortes e uma cara de anjo. Por sua vez, ele explorou as curvas femininas de Helena como se fosse a primeira vez.
Queriam se amar de sem pressa.
Sentindo e aproveitando cada segundo, ele correu as mãos sobre os seios cheios e sorriu, suas mãos percorriam seu estômago, a curva da cintura e quadris , todo o caminho até o lugar mais privado em seu corpo. Helena sufocou um grito. Ele parou.
M:“Desculpa amor, te machuquei?”. Miguel disse de repente, inclinando-se longe dela.
H:“Não, Não pare.” Helena suspirou. Foi beijar seus lábios rosados e mordeu o lábio inferior suavemente. Ele a queria tanto; Helena foi a primeira a deixar a banheira;
Ela vestiu uma camisola de seda. Deitada na cama, ela começou a sentir uma sensação de calor se espalhando por todo o corpo, após usar um gel aromatizante com essência de menta.
Ela podia ouvir a drenagem da banheira e Miguel apareceu na porta.
Ele se aproximou da cama e deitando ao seu lado, colocou em sua boca o mais delicioso dos beijos. Ela se inclinou sobre ele e levantou-se de modo em que ficasse em cima dele. Sua camisola se abriu e Miguel beijava seus seios, agora com um gosto de menta. Isso criou uma sensação de umidade entre as pernas.
 Ela sabia o que seria feito em seguida. Como eles continuaram se beijando, ela sentiu todo o caminho, até seu membro latejante.
M:“Eu quero você, agora.” Miguel sussurrou enquanto ele beijava sua orelha.
H:“Eu sei. Eu também te quero ” Ela respondeu com um suspiro de prazer. Helena rolou de costas e Miguel estava sobre ela. Seus seios estavam achatados contra o peito dele, e ela sentia mais tesão agora, ele beijou seu pescoço, foi descendo em sua barriga, para o lugar privado.
Ela estava envolvida na sensação mais maravilhosa. Miguel colocou sua boca sobre seu ponto de desejo. Não havia palavras para os pensamentos de Helena. Mas ela sabia que era o suficiente para levá-la a loucura e ela queria agradá-lo primeiro.
H:“Miguel espera. Quero fazer uma coisa.”
Relutantemente Miguel parou aquele momento maravilhoso que estava proporcionando a ela como pra ele. Ela envolveu-lhe a mão em torno de seu sexo e começou a acaricia-lo. Miguel recostou-se no prazer e gemeu alto.
M:“Amor pare. Eu quero estar dentro de você.”
Ela balançou a cabeça sem dizer nada. Silenciosamente, ele se mudou sobre ela e ela usou a mão para guiá-lo. A sensação foi maravilhosa. Ele empurrou um pouco mais. Ela gemia mais alto com cada impulso. De repente, o seu próprio prazer ultrapassava o dele. Ele resmungou em voz alta.
M:“Helena (ele respirava). “não sei o que está me dando, te machuquei?” Ele estava em êxtase.
H:“Não.” , respondeu ela. “É uma sensação maravilhosa. Eu quero mais. Por favor.”
 Ele não a fez esperar. Helena estava quase no seu máximo, se sentia no céu, este sentimento era viciante. Ela queria fazer isso a noite toda. Ele mergulhava cada vez mais fundo e mais forte... Alternava entre rápido e lento. Isto a fez delirar, ondas de prazer rompeu e ela gritou novamente. Rangendo os dentes e ofegante ele derramou a sua semente dentro dela e segurou-a firmemente. Ele beijou sua boca e acariciou seu pescoço. Gotas de suor escorreram em cada um de seus corpos.
M:Feliz... Sou o homem mais feliz desse mundo.
Helena sorriu e o beijou.
E assim se passou uma semana
Miguel, Helena e Arthur estavam na lancha na represa...
Enquanto o pequeno Arthur brincava no cercado dentro da lancha, Helena e Miguel estavam abraçadinhos na frente da Lancha.
H:Parece que foi ontem que você chegou em casa.
M:Parece que foi ontem que tive aquele sonho com você.
H:Na verdade pela noite de ontem, é como se tivesse mesmo. (sorrindo)
M: Tudo que passamos.
H:Tudo que superamos!
M:Tudo, absolutamente tudo, faria de novo, por você.(a virou de frente pra ele)
H:Eu também.
M:Tô dizendo pra gente em uma cigana, amor, tô muito curioso, a gente já tá junto desde outras vidas (a abraçando)
H: (sorrindo) Aqui, me dá a sua mão.
Miguel obedeceu. Ela direcionou a mão dela até sua barriga e disse.
H:Aqui, aqui dentro tá a prova de que nosso amor já vem de outras vidas e vai ficar nessa vida, através daquela pessoinha gostosa ali (apontando pra Arthur)e desse pequeno aqui (com a mão de Miguel junto a dela na barriga)
M:Você, não(ele já nem conseguia dizer mais nada, um nó em sua garganta havia se formado)
Helena sorria pra ele e balançava a cabeça com sinal de que sim.
M:Eu,eu de novo...eu
Ela não conseguia parar de sorrir.
M:Eu te amo Helena, te amo, te amo! (gritava desesperado)
Arthur no cercadinho ficava olhando o pai de longe, como se estivesse entendendo o que ele dizia.
M:Eu te amo minha pequena (segurou sua face com as mãos e deu um beijo, delicado e calmo)
Depois se abaixou até sua barriga e também a beijou.
Quando voltou a altura de Helena ela já estava aos prantos.
M:Não chora, ou vou chorar também.
H:Só estou chorando porque você está chorando, Miguel.
M:Desculpa. (sorrindo)
Se abraçaram...
M:Amor calma aí, desde quando você sabe disso?
Helena começou a rir.
M:Não.
H: Miguel se você soubesse você não ia me deixar usar o Chantilly e nem teria feito a brincadeira do sorvete comigo.
M:Meu pai eterno, estou virando um escravo sexual. (rindo)
E ela continuava rindo.
M: Helena, a gente caiu no chão e tudo...
H:E foi maravilhoso (já indo em direção a boca de Miguel)
M:Ei, não, não, olha só isso.
H:O que? (sem entender)
M:Agora temos dois menores presentes no ressinto.
Helena sorriu
M:Tô falando sério.
H:Tá. (rindo)
M:Sério mesmo.
H:Tá maluco, Miguel?  Arthur dorme no quarto dele, mas esse aqui vai ficar aqui por longos e intermináveis oito meses...
Miguel começou a rir.
H:Miguel!
Ele não parava de rir.
Ele foi em direção ao Arthur, o pegou no colo e ficava brincando com o filho.
M:Olha lá Arthur, a mamãe vai subir na parede. (rindo)
O bebe ria alto como se soubesse o que o pai dizia.
Ela chegou junto a eles, deu um beijo nos dois...
H:Meus amores. (sorrindo)
M:Também te amo amor...(Beijou Helena)e você também, Arthur(e deu um beijo na bochecha de Arthur)
E assim termina a história de Helena e Miguel.
Tinham uma história de amor digna de um Sonho...
Um Sonho de Amor...
                     
                                                  FIM...  

sábado, outubro 04, 2014

31° Sonho de Amor

A:Miguel já está quase enfartando (sorrindo)
...
A:Vamos então.
Edu, Alice e Helena foram em direção ao jardim.
Alice foi para o altar, a música mudou.
Miguel se posicionou no lugar onde não deviria ter saído nenhum momento.
Ele não conseguia acreditar em seus olhos, parecia um anjo, um anjo que veio tirá-lo daquele mundo pacato.
Estava impecável, aquele véu tapando seu rosto o deixou louco, ficou com a impressão de estar esperando um presente de Deus.
Ela por sua vez, pensara que não ia conseguir segurar muito mais as lágrimas, os olhos de Miguel brilhavam pra ela, como se fossem reflexo de alguma estrela.
O sorriso que ele tinha em seu rosto, fazia Helena vibrar, sim, ele a amava e estavam se comunicando sem palavras, naquele momento único e exclusivamente deles.
Era como se não tivesse mais ninguém ao redor, nem a música ouviam.
Como a amava, como era linda. Miguel não conseguia pensar em outra coisa.
Helena tinha uma retrospectiva dos momentos que tiveram até aquele momento, Arthur era a prova de que aquele amor já estava escrito, nas estrelas, na vida ou seja lá onde for e estavam predestinados a serem um do outro.
Aquele caminho até o altar parecia não ter fim.
Miguel estava impecável, Helena não conseguia desviar os olhos, os cumprimentos que vinham dizendo no caminho até o altar ela nem conseguia ouvir.
Ela chegou enfim. Miguel desceu os degraus do altar para levantar o véu que cobria o rosto de Helena até ali conduzida pelo irmão, Edu. Nessa hora, os convidados puderam ver a tiara de brilhantes que Helena usava. "Nunca te deixarei", repetiram os dois antes das palavras tradicionais do juramento.
Os olhos já intensos um no outro, se ajoelharam no pequeno altar.
Alice pegou o buque.
O casamento era de Miguel e Helena, amores de talvez uma outra vida, um amor que começou através de sonhos, que enfrentou barreiras jamais imaginadas.
O Juramento desse casamento tinha quer ser como eles, únicos.
E assim foi, cada um fez o seu, como seu coração pediu.
Miguel começou.
M:"Helena, eu quero pertencer a você, quero ser seu companheiro, seu amigo, seu amante, na dor e na alegria, na aflição e no ânimo, nas derrotas e nas vitórias, nas trevas e na luz. Para isso, estou disposto a colocar minha vida ao seu alcance. Quero te dar coragem quando você desanimar, te dar esperança quando você estiver descrente, quero ser sua força e escudo como homem que sou e te mostrar o caminho sempre que a estrada da vida te causar embaraço. Helena, quero fazer você feliz, muito feliz, todos os dias da minha vida. Conto com a luz e a força de Deus pra isso."
Helena a essa altura já desistira da maquiagem impecável, mas não sabia que não tinha problema, seus olhos estavam roubando a imagem de todo o seu rosto.
Ele a beijou na mão, ela pegou o microfone e começou...
H:"Miguel, eu quero ser sempre sua. Quero viver com você na dor e na alegria, nos momentos fáceis e difíceis. Quero entendê-lo cada dia melhor, quero amá-lo cada dia mais, quero dar-lhe ânimo, carinho e força no caminho. Quero ser a mãe de seus filhos. (olhou intensamente pra Miguel) A amiga de todas as horas, a companheira de jornada, a esposa fiel. Não quero que seu amor pare em mim, mas que eu seja apoio para seu amor a Deus e aos outros. Miguel... quero fazer você feliz, muito feliz, todos os dias da minha vida. Por isso, confirmo meu amor por você, diante de Deus e dos amigos."
Ela também beijou a mão de Miguel.
Pra sua surpresa Miguel também chorava, como quando carregou  Arthur pela primeira vez.
Sorriu pra ela docemente...
Os votos foram também personalizados por Helena e Miguel, o Padre ali mesmo era somente pra abençoá-los em nome de Deus, eles se encarregaram do resto.
M: Promete saber ser amiga e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma  e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?  Promete fazer da passagem dos anos uma vida de amadurecimento e não uma vida de cobranças por sonhos idealizados que não chegamos a concretizar?
H:Prometo Miguel. (rindo)
H:E você? Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para te ajudar, assim como você a ela? Promete se deixar conhecer Miguel?
M:Prometo... Sempre minha pequena. (rindo)

M: Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
H:Miguel! (rindo)
M:Promete?(rindo)
H:Prometo.
H:Então... Agora você promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade e não porque é o que esperam de você? E que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
M:Amor... (rindo)

P:Arthurzinho amor...(rindo) o maninho vai tapar seus ouvidos, a mamãe e papai esqueceram onde estão.
Mais ao canto no altar
A:Isso porque ela estava nervosa.
Edu: Meu Deus que vergonha...
A:Esotico(rindo)
No altar...
M:Prometo(rindo)
Padre: Bom acho que chega de votos(sorrindo) então, diante aqui dos votos e das promessa juradas, declaro-os muito mais que marido e mulher, declaro-os “maduros."
Todos: Amém.
Miguel a olhou intensamente...
M:Pronta pra ser feliz?
H:Sim.
E o beijo concretizou a união de dois amores diante de todos e os céus.
Aplausos.
Nada, não ouviam nada. Apenas os corações altos e desenfreados.
M:Você está me fazendo o homem mais feliz desse mundo, Helena.
H:E você me faz a mulher mais feliz desse mundo.
Se beijaram mais uma vez, mas logo foram interrompidos pelos convidados.
A:Parabéns minha linda (abraçando a amiga)
H: Obrigada, Alice. Você sempre me aturando, sempre me ouvindo, dando atenção para os  meus problemas.
A:Te acobertando nas escapadas pra ver o Miguel(rindo)
H:É...
Edu:É o que?(já abraçando a irmã)
H:É nada, nada demais
Edu: Que susto, que juramentos foram aqueles?
H:O Miguel que começou!
M:Eu?(Chegando e já dando um selinho na mulher)
Edu: Baixinha, tenho que admitir, você está linda
H:Meu irmãozinho, muito obrigada.
M:Está mesmo...(já a beijando de novo)
P:Poxa, esqueceram da gente aqui, Arthur(conversando com seu irmão no colo)
H:Meus amores... (pegando o pequeno Arthur no colo)
M:Vem cá meu filho.(indo em direção ao Pedro)
P:Sai fora, Miguel...(Se desviando de Miguel)
M:Mas agora sou seu pai.
H:Ele tá certo meu filho.
M:Vai Pedro, me chama de papai. (rindo)
P:Chega com essa brincadeira(rindo)
Helena não conseguia parar de rir.
M:Brincadeira, nada vai mudar entre a gente(deu um abraço no amigo.)
D: Gente, parabéns, Miguel! Parabéns, Helena...
M:Douglas, quanto tempo...(sorrindo)
D:Não queria mais voltar da França. Lugar lindo. (Rindo)
P:Não perdeu nada não meu amigo.
H:Quando quiser pode ficar com a nossa casa de novo.
D:Vou adorar.
M:Pode ser agora, Pedro.
H:Pode ser agora o que?
P:Nada não mãe, o Miguel que está me enchendo.
M:Não tô não, o Pedro quer mostrar uma coisa pra gente.
P:Coisa não.
H:Fala logo o que é, já estou curiosa.
P:Então... Me espera aqui, já volto.
Edu: Até eu tô curioso.
A:E eu também.
Miguel sorriu.
H:Conta amor.
M:Olha aí.
Pedro se aproximou da família com uma garota, baixa, toda delicada, vestia um vestido verde água, tinha os cabelos liso e soltos, compridos até a cintura.
A menina estava muito tímida, mas logo se enturmou, viu que a família era bem comunicativa.
P:Gente, essa aqui é a minha namorada, Letícia.
L:Oi, boa noite, parabéns.(cumprimentando a todos)
H:Oh, que linda que você é.
L:Obrigada.
A:Prazer...
Todos se cumprimentaram e depois Pedro saiu com a menina para a festa.
Ficaram quase uma hora cumprimentando os convidados.
Agora Helena ia jogar o buque e depois iriam para a valsa.
Ela foi até um pequeno palco que havia sido montado em seu jardim apenas pra esse momento.
Estavam todas eufóricas, até Alice que era casada estava em meio as mulheres, brincou com Helena que queria pegar o buque pra ter sonhos como o que Helena tinha.
E assim foi...1...2...3...e...
Pra alegria de toda a família, quem pegou o buque foi a jovem Letícia.
Agora todos se aglomeravam em torno da pista de dança.
Miguel e Helena foram no meio, Miguel estava segurando a mão de Helena e na outra mão segurava o microfone, estavam frente a frente olhos nos olhos e Miguel começou...
M:Bom, antes de começar a dança eu queria cantar uma música, sei que vocês podem querem correr daqui assim que eu começar...
(Todos riam)
Mas essa música diz tudo, tudo que eu queria dizer pro meu amor... Helena.
Ela já estava com os olhos cheios de lágrimas.
Miguel segurou a mão de Helena, já tremula pelo momento em si, e começou;
M:Você mostrou .
O que eu nunca vi
E com carinho explicou
O que eu nunca entendi
Que eu tinha tudo
E não tinha nada.
Amar é o que eu mais precisava
A tristeza acabou
Agradeço a você
Tudo aquilo que sou.
Helena sorria...
M:  Antes de te encontrar
O mundo não tinha cor
Quero te dizer
Teu amor mudou minha vida
Amo você de mais
Te peço por favor
Pra me prometer
Que nunca vai ter despedida
Vou contar tenho medo
De ficar um segundo sem ti.

Ele chegou perto dela...
E olhando nos olhos já espelhados pelas lágrimas ela disse.
H:Não tenha medo...Como tirar uma parte de mim? Já disse que você faz parte de mim. Somos um só, em todos os sentidos.
O abraçou, seguido de um beijo longo e apaixonado.
Foram interrompidos com o som da valsa que começava. Só existiam eles.
E enquanto dançavam...
M:Parce um sonho.
H:Se for, não quero acordar nunca mais.
M:Você é o que eu posso chamar de sonho realizado.
H:Te amo, como eu achei que jamais pudesse amar.
M:Um sentimento que achei que nem existia
H:De uma pessoa que eu jamais achei que existisse.
M:Achei que você jamais sairia dos meus sonhos.
H:Como assim?
M:Eu sonhava com você não te disse?
H:Disse, mas não assim, comigo, eu Helena?
M:É você, Helena.
H:Eu tinha entendido que você sonhava com um amor, tipo, um amor verdadeiro avassalador, não que você sonhava comigo, ah você entendeu.
M:Estranho não é? Já disse pra você pra irmos em uma cigana. (rindo)
H:Jamais... Miguel, os sonhos eram sexo, sexo mesmo?
M:Eu te disse que enlouquecíamos. (rindo)
H:Meu Deus, eu também.
M:Não tô dizendo, isso é de outro mundo.
H:Os seus sonhos pararam?
M:Pararam, acho que é porque agora podemos fazer os nossos próprios. (sorrindo)
H:É mesmo. (sorrindo)
M:O leite condensado eu já conhecia(rindo)
H:Eu tinha que usar... Foi um dos melhores. (rindo)
M:Eu que o diga.
H:Sabe uma coisa?
M:O que?
H:Tô louca pra ficar sozinha com você.
M:Achei que depois de ontem você ia querer dormir hoje.
H:Não, por mim nem teríamos parado ontem, é que fui vencida pelo cansaço.
M:Você tá igual a quando estava grávida, quase me matou. (rindo)
H:Você que não aguenta nada, foi só três vezes.
M:E você ainda diz só três?
H:Miguel!!
M:Claro que teremos uma senhora noite de núpcias, mas não como a de ontem, eu não aguento tanto.
H:Já serve... (sorrindo)
M:Minha nossa, vou ser um escravo sexual nesse casamento.
H:Miguel, menos.
Acabou a valsa e começou o “puts puts”
H:Eu não vou dançar essas músicas não. (rindo)
M:Nem eu, vamos logo sumir dessa festa.
H:Vamos dar uma disfarçada antes.
M:Tá certo.
Um tempo depois.
Estavam todos juntos.
A:De tchau pra mamãe e o papai.(com Arthur no colo)
M:Como assim?
H:É, como assim?
A:O Arthur dormiu com o irmão ontem, hoje ele vai dormir com os tios.(Piscando pra amiga)
Edu: A gente, noite de núpcias, entendemos...
M:Nossa, obrigado. (sorrindo)
H:Vou ficar longe do meu filhote hoje de novo.(já o pegando e beijando)
P: Mãe, amanhã ele já tá aqui de novo. (rindo)
M:Valeu filhão, você entende não é?(pertinho de Arthur)
H:Tchauzinho então meu pequeno.(beijou a bochecha rosada de Arthur e o passou para Alice)
E Assim foram se despedindo dos convidados, pouco a pouco foram indo e aquela festa se transformando em silêncio.
Algum tempo depois.
H:Enfim sós.
M:Graças a Deus...
H:Vamos meu marido, pra nossa casa?
M:Vamos minha mulher. (rindo)
Miguel inclinou e carregou Helena..
H:Ah!
M:Te machuquei?
H:Não, você me assustou. (rindo)
M:Tudo tradicional meu amor.
H:Miguel, praticamente batizamos a casa toda e você ainda vem me dizer sobre tradicional? (rindo)
M:É, isso não faz muito sentido, mas o que vale é a intenção.(a levando em direção a porta de entrada da sala)
H:Como se fosse a primeira vez?
M:Como se fosse a primeira vez (sorrindo)

sexta-feira, outubro 03, 2014

30° Sonho de Amor

Edu e Alice sempre seguindo-a.
Ela parou do nada. Pediu silêncio.
H:Ouviu, Edu?
Edu: O que?
H:Barulho de água, uma cachoeira talvez.
A:Droga!
Ela começou a correr pra onde vinha o barulho, até que chegou em um lugar aberto.
H:Não...(ameaçando correr)
Edu: Helena, não faça nada por impulso(a segurou no braço)
A:Ah meu Deus!
H:Não, meu filho.
Alice deu um suspiro
Edu: Nossa.
Helena até então achou que o “nossa” e o “meu Deus” fosse devido a imagem que estava vendo.
Arthur no colo de Raquel na ponta de uma cachoeira. Ela já tinha visto Helena ali e por isso aproveitou para agonia-la ainda mais.
Pegou o pequeno Arthur e ameaçava jogá-lo na água.
H:Não!(desesperada)
Helena estava desesperada.
H:O que eu faço? O que eu faço? O que?(tremendo e chorando)
Edu e Alice intactos, sem dizer uma palavra.
H:Me ajudem, o que eu faço?
Helena chacoalhava Edu e Alice enquanto pedia aflita uma solução, uma ideia. Era seu bebe, seu pequeno e indefeso bebe na beira de uma cachoeira no colo de uma mulher que está louca, que a odeia e não tem nada a perder.
O tempo estava fechando, iria vir uma chuva forte.
H:Edu!(gritando)
Mas os dois não respondiam, apenas estavam com os olhos vidrados para certa direção.
Helena parou e olhou pro mesmo lugar.
Não acreditava no que seus olhos viam, não... não... e não, ela se recusava a acreditar no que estava vendo.
H:Ah meu Deus...Sua maldita(disse baixinho)
Agora ela estava vulnerável.
Do outro lado da cachoeira estava o maior pesadelo de Helena, Shakau com uma arma apontada pra cabeça de Miguel, seu amor por sua vez estava irreconhecível, estava com os olhos vendados, com uma faixa toda ensanguentada, estava com a roupa toda suja de sangue, ajoelhado enquanto o maldito o segurava pelo cabelo.
Ele parecia que não sabia da situação atual, que ela estava ali, que seu filho estava em perigo.
Helena não se conteve e gritou.
H:Miguel!Eu vou dar um jeito.(chorando)
M:Helena? Helena....(falando baixo, tentando decifrar se aquilo era real ou seus ouvidos estavam lhe pregando uma peça)
Ela chorava, Edu e Alice a confortavam e pensavam em como sair daquela situação.
M:Helena!(gritou)Você está me ouvindo?
H:Estou!
M:Foge daqui, me deixa, preciso que você viva! Viva e cuide do nosso filho!
Helena não conseguia responder. Nesse momento ela teve certeza que Miguel não sabia sobre o Arthur.
Shakau puxou o cabelo de Miguel.
S:Cala a boca!
H:Não posso, eu não posso meu amor(dizia pra si mesma ao prantos)
Raquel parecia muito tranquila, brincava com o bebe, como se fosse a mãe dele e estava num parque em um fim de semana.
Falava com o pequeno como se estivessem sozinhos.
Já o pequeno Arthur tão inocente, dava sorrisos lindos, pegava nos cabelos de Raquel e balançava como se fosse o melhor brinquedo que já tivera.
Aquela aflição parecia não ter fim, foram alguns minutos, mas para Helena foram como horas.
Ela já não aguentava mais. E aquela polícia que não chegava nunca?
H:Maldita, o que você quer? Diz logo!
Edu: Calma, Helena(segurando os ombros da irmã)
A:Não faça nada de imprudente.
H:Não posso ficar aqui vendo meu filho na mão dessa psicopata e o Miguel daquele jeito.
Ela foi indo em direção aonde Raquel estava.
R:Você fica aí! Se não o seu ranhentinho vai nadar um pouquinho, mas ele estava me dizendo que não sabe nadar(rindo) então isso não vai ser legal.
Miguel entrou em desespero.
M:Meu filho? Meu filho está aqui?
S:Veio fazer companhia pra você. (rindo)
M:Não, é só um bebe.(começou a chorar)
H:Diz logo o que você quer! Por favor.
R:Eu? Nada, só quero me divertir com a sua cara. Não gosto de você, você atrapalhou meus planos, eu não tenho nada a perder e estou adorando a sua cara. (rindo)
H:Desgraçada, me mata! Me bate, me corta, eu não ligo, o seu assunto é comigo eu já te disse, deixa o meu filho, eu faço o que você quiser, o que você quiser.
R:O que eu quiser? Ouviu isso Shakau? Que tal você pegar um olho verde, pra colocar no lugar desse aí que você perdeu?
S:Vou ficar lindo(rindo)
Edu: Não! Isso só pode ser brincadeira, Helena!
Helena já estava indo em direção ao Shakau.
Alice: Para com isso!(a segurando)Você não vai não.
H:Eu dou a minha vida pela vida do Arthur, um olho... dois, uma perna ou um braço não é nada.
R:Como você é imbecil mesmo, fique aí onde você tá, não quero teu olho não (rindo) Shakau já pegou o do teu marido como pagamento daquele que você tirou.
H:O que?
A:Isso explica...
Edu: A faixa nos olhos com sangue.
H:Ai meu Deus que pesadelo!(ela chorava)
Miguel estava quieto, não tinha o que fazer.
Edu: Chega com isso menina! A polícia já está à caminho.
R: Jura?(rindo)
Alice: De qualquer  jeito você não vai ter como fugir.
R:Sei... E daí? (rindo)
H:Eu juro que eu vou matar aquela desgraçada. (falava baixinho)
R: Que cansativo, ainda está cedo, mas nem te contei uma coisa, estava até me esquecendo. Peguei o teu outro filho!
H:Pedro? Onde ele está? O que você fez?
R:Matei!(sorrindo)
Edu: Você está mentindo! Pedro não é tão vulnerável assim.
R:A é? E como foi que o seu doce bebe voltou pra sua casa? Eu o peguei na casa do Pedro.
A:Cadê ele? Ele está aqui?
R:Está!
Edu: Eu não tenho um bom pressentimento sobre isso.
R:Aí atrás onde vocês estão! O Shakau jogou o corpo dele por ai.
A:Não...(com as mão tapando a boca)
H:Não... Isso não é verdade(já entrando no mato que estava atrás dela, e o procurando desesperadamente)
A:Não, Helena! Volta aqui(indo atrás dela)
H:Pedro!(gritando enquanto andava)
A:Helena não!
H:Filho! Cadê você?(tremendo e gritando)
Alice a puxou pelo braço e a apertou num abraço, meio a confortando e meio tapando seus olhos.
Mas Helena percebeu na hora o que era.
H:Não, não.(Chorando e gritando tais palavras)
Caiu de joelhos ao lado do filho. Gritava como se toda a dor que estava sentindo amenizasse com aquele grito de desespero e dor
Ali estava seu filho, não de sangue, mas de coração e alma, branco como a pétala de uma rosa branca, com o corpo largado em meio a um gramado úmido, talvez pela cachoeira tão perto.
Parecia descansando, como quando era criança e dormia em qualquer lugar, de qualquer jeito.
Helena teve um retrospectiva de seu filho, tinha toda uma vida pela frente, porque ele? Porque não ela, já que tudo isso era por causa dela.
A chuva chegou sorrateira...
Os pingos fortes e gelados, assustaram o pequenino Arthur, que começou a chorar.
Não pensou duas vezes e saiu em disparada em direção a cachoeira.
H:Maldita! Você foi longe demais...
Helena nem via mais nada, apenas seu filho morto no chão.
Edu corria atrás de Helena e ela andava passos largos e apressados em direção à Raquel.
Um tiro...
M:Helena!(desesperado)
Edu: Não!(a segurando nos braços)
Alice: Parem! Parem! (desesperada)
M:Helena!(gritando)
H:Eu estou bem!(com a voz fraca)
Edu: Você está sangrando, baixinha...(a segurando no braço.)
H: (Pegou no braço). Eu vou ficar bem, preciso tirar meu bebe das mão dessa louca (chorando)
Edu: E essa polícia que não chega!
H:Meu Pedro, Edu....Meu filho!(chorando amparada nos braços do irmão)
R:O próximo será na cabeça do seu amante cego ou desse bebezinho lindinho aqui. (sorrindo)
Helena estava com a mão esquerda pressionando o braço direito que sangrava, foi de raspão, doía, mas não mais que a dor que estava sentindo pela perda de Pedro e pela situação em que se encontrava.
O tiro veio de onde? Tinha mais gente com ela naquele lugar? Estavam vulneráveis.
R:Cansei de brincar...Shakau!?(gritou pra ele)
S:Oi?!
R:Ao meu sinal, pode atirar!
H:O que? Miguel!!(correndo pro lado onde estava o Miguel)
Helena se sentia sozinha, como se só ela pudesse resolver aquela situação, como se a solução estivesse apenas na suas mãos.
Nem Edu, nem Alice, nem a polícia podiam fazer nada.
M:Helena fica onde você está! Não venha!(gritou pra ela)
R:Magnífico (Rindo)
Helena estava sangrando muito.
R:Olha só o que eu pensei, vou te dar um bônus... Você pode escolher...
H:Você é um monstro.
R:Quem você quer que viva? O bebe ou seu amante?
H:Não, eu não posso fazer isso.
R:três minutos...
H:Não
M:Helena eu te amo! Nunca esqueça dos nossos momentos!
H:Miguel não.
M:Eu vou te amar pra sempre.
H:Não...não
R: Dois minutos (rindo)
A:Edu!(abraçada ao marido)
Edu: Meu Deus.
M:Você pode sim amor, nosso filho vai ser lindo!
H:Não Miguel, não.
M:Eu te amo!
Um tiro...
Ali , na hora, em um segundo, estava acabado. Miguel levou um tiro nas costas e Helena não mais podia ajudar.
Aquela foi a gota d´agua.
(Alice não conseguiu segurar o grito)
Edu soltou Alice e correu pro lado de Helena, mas não deu tempo, a mesma já estava correndo em direção a Raquel.
R:Você vai me desobedecer mesmo, maldita?(disse sussurrando de ódio)
Raquel estava vendo Helena vindo em sua direção, chorando, descontrolada, sangrando com o tiro de raspão no braço.
R:Fica aí!
Helena não estava ouvindo e nem mais vendo nada, era mais forte que ela, não tinha mais comando de seu corpo, Arthur, precisava salvá-lo, no momento em que viu aquela bala atravessando Miguel, todo e qualquer tipo de sanidade havia ido embora.
E só restara o ódio e o desespero de ter seu pequeno nos braços novamente.
R:Eu mandei ficar aí.
Nisso Raquel esticou o pequeno Arthur na beira da cachoeira...
R:De mais um passo e ele cai.
Helena não precisou de mais um passo.
Raquel soltou o pequeno Arthur.
Pequeno, indefeso, pedacinho de amor de Helena e Miguel.
Edu e Alice correram em direção a cachoeira mas começaram a atirar neles.
Não ligaram , continuaram correndo em direção a cachoeira, ela não era alta, talvez se fossem rápidos, podiam pegar o pequeno.
Helena não parou, correu em direção a assassina e a grudou pelo cabelo, jogou a no chão, e bateu duas vezes a cabeça dela no chão.
A cabeça de Raquel sangrava, mas a garota não tinha o que perder, segurou Helena e as duas viraram cachoeira a baixo
Helena ouvia gritos...
Helena....
Helena....
Sentia um peso no corpo, estava na cachoeira, começou a nadar pra superfície
Helena...
Os gritos não paravam
Helena...
Ela gritou desesperadamente!
M:Amor? Helena! Acorda! Acorda
...
H:Miguel?
M:Calma amor, você está suando, estava se debatendo na cama o que foi?
H:Miguel, me abraça(chorando)
M:Minha pequena, calma, eu estou aqui com você...(sorrindo)
H:Miguel, foi horrível, eu não quero nem me lembrar...
M:Shii, calma, calma já passou...(com ela no colo como uma criança)
Helena tremia e chorava muito.
M:Vou buscar um copo de água com açúcar pra você, já volto.
H:Não, não por favor, não me deixa aqui sozinha.
M:Não deixo (sorrindo) vem comigo então.
H:Fica um pouquinho aqui comigo amor, só um pouquinho, quero teu colo.
M:E tem como negar isso? Vem cá...
Abriu os braços pra aconchegar Helena neles.
Foi um bom tempo até Helena se recuperar bem do pesadelo. Foi muito real.
Algumas horas mais tarde.
M:Amor, queria muito ficar com você, mas não posso, na verdade acho que eu nem poderia estar aqui hoje.
A:Não mesmo... (entrando na sala)
M:Viu, não disse (rindo)
A:O noivo não vê a noiva em hora nenhuma no dia do casamento, chispa daqui.
Helena começou a rir.
P:Oi Família!(entrando com Arthur no colo)
H:Meus amores(correndo em direção aos filhos)minhas vidas(os enchendo de beijos)
P:Ih, olha isso Arthur, a mamãe tá querendo alguma coisa da gente(sorrindo)
Ela sorriu.
Helena abraçava-os muito forte, como se não os vissem há anos.
M:Bom, vou me embora então, até o casamento, amor.(dando um beijo nela)
H:Tchau. (sorrindo)
A:Nossa, pelo jeito a despedida de solteiro entre vocês foi boa. (rindo)
H:Como nos sonhos(sorrindo)
A:Jura?
H:Igualzinho.
A:Quero uns sonhos desses com o Edu.
Helena riu.
P:Ixxi Arthur, ficar aqui com essa mulherada vai ser um saco, vamos lá tomar uma gelada com o tio e o papai? (sorrindo com Arthur ainda em seu colo)
H:Olhem o que vão falar na frente dele.
P: Beijo mãe, voltamos algumas horas antes
A:Tchau.
H:Beijo meus amores.(indo com um beijo aos dois novamente)
Helena ficou um bom tempo com aquele pesadelo na cabeça, mas graças a Deus com o passar das horas, a felicidade do seu casamento, do seu momento tomaram conta dela.
Algumas horas depois.
Helena estava em seu quarto em frente ao espelho...
Suas mãos estavam tremulas embaixo das luvas de veludo branca, que combinava perfeitamente com o vestido que usava.
Branco, claro que seria branco.
Alice foi entrando no quarto, Helena estava com os olhos vidrados pro espelho, admirando-se, como se não tivesse acreditando.
A:Você está linda minha amiga! (sorrindo)
Helena sorriu também, mas sem tirar o olhar do espelho.
H:Obrigada. (já com a voz embargada)
A:Por favor, não vai chorar não, vai estragar a linda maquiagem que foi feita em você.
O penteado de Helena estava lindo também, com os cabelos presos no alto da cabeça e um pequeno broche ao lado.
H:Estou nervosa. (suspirava forte, e chacoalhava as mãos)
A:Claro que está, estranharia se você não estivesse.
H:Eu estou muito feliz, parece que nem cabe dentro de mim tanta felicidade.
A:Tô muito feliz por você ,Helena, muito mesmo, depois de tudo que vocês passaram, é digno essa felicidade. Uma família linda (sorrindo)
Abraçou a amiga por um longo tempo.
H:Minha amiga, você me ajudou muito, de um jeito que você nem imagina, sempre me ouvindo, me aconselhando, me aturando. (sorrindo)
A:Para, vamos parar com isso, tá até parecendo despedida.
H:É, daqui a pouco já está na hora.

Na casa de Edu:
Edu: Você não está atrasado Miguel, sossega.
M:Mas não posso estar mesmo, está querendo que a Helena me mate?
P:Relaxa cara ,a mãe vai atrasar umas 2hrs mesmo.
Edu: Isso é verdade, deve ter feito banho de todas as frutas e cremes possíveis hoje.
P:Porque será que o Arthur tá aqui com esse estoque de leite na geladeira?(rindo)
Edu: Miguel, amanhã  você vai estar no clube dos acorrentados.
M:Assim vocês não estão ajudando não(rindo)
Arthur está com um chocalho na mão brincando no colo do irmão mais velho.
P: Olha só, até o Arthurzinho tá rindo de você. (rindo)
M:Filho!
Edu começou a rir.
M:Vamos esperar mais meia hora e vamos.
P:Tio, melhor irmos daqui meia hora mesmo, se não daqui a pouco o Miguel vai dar a luz a mais um irmão aqui pra gente, não é Arthur?(balançava o irmão no colo)

Na casa de Helena e Miguel...
H:Miguel, em pensar que tudo não passava de um sonho de sexo selvagem ...
A:Helena!
Silêncio...
As duas começaram a rir.
H:Mas é verdade...(rindo)
A:Isso é, mas é que você falou tão...tão nítido que assustou (rindo)
H:E imaginar que ele existia, que eu ia ter um filho e agora, casar...(sorrindo)
A:É...casar.
H:Bom, só colocar a grinalda, pegar o buquê e pronto.
A:Tem que atrasar, Helena!
H:Quantos minutos?
A:Minutos?
H:Porque?
A:Uma hora!
H:Uma hora?(rindo)
A:Sim, senão, não é noiva (rindo)
H:Então tá. (rindo)
E assim esperam a interminável 1hr.
Eram 20 hrs de uma noite quente de sábado no mês de março.
Helena ouvia de seu quarto o barulho das pessoas em seu jardim, a sinfonia da música que um coral contratado por Miguel tocava.
Os pelinhos de seus braços estavam todos arrepiados.
Estava nervosa, ansiosa, feliz, não conseguia organizar seus sentimentos, todos vinham de uma vez só.
Edu: Linda...(entrando no quarto)
H:Que susto, Duh. (sorrindo)
Edu: Você está linda, baixinha.(dando um beijo na testa da irmã)
H:Obrigada.
Edu: O que foi?
H:Tô com medo...
Edu: Do que?
H:De tudo isso ser um sonho... Lindo, mas um sonho.
Edu :Helena, só você mesmo, eu te garanto que não é um sonho, Miguel está lá fora quase afundando o chão do altar montado no seu jardim. (rindo)
Ela sorriu
Edu: Sossega. (rindo)
A:Estão prontos?
H: Não... (sorrindo)

quarta-feira, outubro 01, 2014

29° Sonho de Amor

Ele a soltou, somente naquele momento ele entendeu o “eu posso te machucar”
Helena pulou em cima dele, tão forte que acabaram caindo da cama, mas nenhum dos dois se preocuparam em confirmar se alguém se machucara.
Apenas não desgrudaram os lábios. Os beijos eram desesperadores, as pegadas eram desesperadoras, delicadeza, paciência, não existia mais, o que existia era a urgência de ambos.
Helena precisava sentir Miguel dentro dela, ainda estava de lingerie, mas isso não durou por muito tempo, literalmente, Miguel rasgou toda a meia, puxou muito forte, tirou a calcinha rápido, o sutiã, o beijos percorriam todo o colo dela, sentia a língua quente dele passeando pelo seu corpo, ela já não estava mais nesse mundo a muito tempo.
Gritava de tanta urgência do momento em si.
Estavam nus e mais que prontos. No chão mesmo, em meio ao tapete felpudo do quarto deles, Miguel sentado no chão puxou ela com tudo pra perto dele, ela entrelaçou as pernas em sua volta e sentados ali começaram a se amar, não conseguiam se quer falar um com o outro, estavam muito ofegantes.
Se provocaram demais, ela gemia alto, Miguel também, as unhas de Helena já havia feito um desenho indescritível nas costas de Miguel, o machucou, mas ele também, os pulsos de Helena estavam todos machucados.
Os movimentos eram fortes, intensos, palavras de amor eram balbuciadas entre um ou outro beijo.
Ficaram nesse ritmo por muito tempo, não existia hora, aquele momento podia durar para sempre.
M:Eu não quero parar, amor.
H:Nem eu...(rindo)
M:Tô assustado, você é perigosa (ofegante)
H:Só se mexerem nos pontos fracos(ofegante)
E assim ficaram mais uns minutos. Exaustos de tanto sexo, chegaram ao ápice. Aquilo tinha sido uma senhora despedida de solteiro, com certeza melhor do que muitas por aí.
Suados e ofegantes, terminaram aquela despedida de solteiro.
M:Vamos tomar um banho juntos?
H:Eu vou adorar.
Foram tomar um banho todo calmo, em meio a carinhos e beijos, depois adormeceram ...Queriam sonhar com o grande dia que se aproximava.
Eram 9hrs da manhã, Helena acordou com um barulho.



Foi descendo as escadas...
H:Amor? É você?
Helena estranhou, depois daquela noite, Miguel já ter levantado logo tão cedo e ainda não ter levado um belo café da manhã na cama pra tomarem juntos.
Olhou a cozinha, a sala e nada, onde Miguel estava?
Parou na sala e ouviu uma voz murmurando uma canção de ninar pela baba eletrônica...
Mas espera, Arthur estava com o Pedro.
Mas não pensou duas vezes e correu pro quarto de Arthur.
No quarto do bebe.

R: Não é que ele é bonitinho?
Raquel estava com Arthur no quarto...
Helena ainda não havia visto que Arthur já estava em casa, será que Miguel tinha deixado ele dormindo e foi comprar alguma coisa? Porque o pequeno estava ali?
Quando Helena entrou no quarto, levou um susto, Raquel estava com seu pequeno nos braços.



R:Oi Maldita...(sorrindo)
H:Larga o meu filho. Como você entrou aqui? Cadê o Miguel?
R:Calma, muita calma, tô só segurando ele no colo.
Helena já foi logo indo em direção a Raquel, e parou quando viu uma arma apontada para o corpinho do seu bebe.
H:Não, ele não tem culpa, ele é só um bebe, deixa ele aqui, vamos conversar.
R:Não. Eu vou dar uma voltinha com ele, sobre o seu namoradinho ... o Shakau tá cuidando dele, lembra? (sorrindo) ele ainda tá muito magoado com você.
Helena já estava aos prantos.
H:Por favor, o meu filho não, me mata, não é isso que você quer? Não é dinheiro? Te dou todo o dinheiro que eu tenho, mas deixa o meu filho fora disso.
R:Eu não quero dinheiro, eu quero te matar aos poucos... Está calor, não?  Talvez seu  bebe queira nadar um pouco, será que se eu soltar ele na água ele lembra como era que fazia pra respirar?
H:Não, por favor, ele não (chorando)
saiu com o bebe, entrou dentro do carro e saiu.
Helena correu pra dentro da casa, não sabia o que fazer, porque Arthur estava em casa? Era pra ele estar com o Pedro.
Ela se trocou e foi pra sala, pegou o telefone.
H:Alice, socorro, corre pra cá pelo amor de Deus...
A:Calma, Helena o que tá acontecendo?
H:Vem pra cá, traz o Edu, eu preciso de vocês agora, por favor (nervosa)
H:Não, isso não pode tá acontecendo...não, não, eu não vou aguentar isso.
Helena estava perdida, onde ela ia procurar aquela louca?
Alguns minutos depois.
Alice e Edu chegam à casa de Helena.
Ela estava junto a mesa, pensando o que iria fazer.



Edu e Alice entraram aflitos na casa de Helena e Miguel.
Edu:O que foi baixinha?(já indo em direção a ela)
H:O Arthur... a Raquel, aquela maldita(chorando e tremendo)
A: Helena, respira e diz com calma o que aconteceu.
H:Aquela maldita da Raquel, pegou o Arthur e não faço ideia de onde aquela louca levou o meu filho.
Edu: Mas cadê o Miguel?
H:Ele também tá com ela, parece que o cara que me levou pra aquela chácara naquela vez o pegou.
A:Helena, mas o Arthur não estava com o Pedro?
H:Estava, isso que eu não entendo.
H:Calma... Vou ligar pra ele(chorando)
Edu: Achei que fosse a primeira coisa que você tivesse feito, Helena.
A:Amor, ela está nervosa, dá um desconto...
H:Droga! Está desligado.
A:Vamos chamar a polícia.
Edu: Claro!
Eduardo pegou o telefone e posicionou a polícia.
Helena não parava de chorar, precisava parar, a sua família estava em perigo e ela tinha que pensar com calma.
Estavam na casa esperando a polícia.
Helena levantou do sofá e começou a ir em direção a porta.
A:Onde você está indo, Helena?(indo atrás dela)
Edu: Espera a polícia, não vá fazer nada de estúpido.(Indo também)
A:Helena, responde!
Eduardo foi até a porta do carro e encostou na frente de Helena.
H:Edu, eu sei onde ela foi.
Edu: Onde?
H:Naquela maldita chácara.
Edu: Espera a polícia, Helena.
H:Ela vai tentar afogar o meu bebe, eu não vou sentar aqui e ficar esperando a polícia.

segunda-feira, setembro 29, 2014

28° Sonho de Amor

M:Mas você disse que estava com medo.
H:Estava e estou, mas não quero viver aqui, eu quero ficar perto do Pedro, do Edu e da Alice, quero trabalhar, não agora é claro, mas quero ter de volta o que me foi roubado por aqueles doentes.
M:Você tem certeza disso, amor? (a olhando seriamente)
H:Tenho. (firme)

Os dias se passaram.
Compraram uma linda casa em Sorocaba, Helena jamais conseguiria pisar naquela casa de novo.
Pedro entendeu perfeitamente e nem ficou magoado com a mãe.
Estavam todos na casa de Edu e Alice, pra variar... Paparicando Arthur
Pedro havia ligado e dito que já estava terminando o banho e logo estaria chegando.


Estavam todos ali na sala da casa de Edu e Alice aguardando Pedro, quando o mesmo entrou afobado;
H:O que foi filho?
P:Mãe, estava saindo de casa e um policial apareceu lá dizendo que encontraram o meu pai... O Afonso.
H:Como assim? Ele está preso?
P:Ele tá morto!
H:Meu Deus!
Miguel já foi abraçar Helena
M:Você está bem amor?
H:Estou, mas eu não esperava.
Alice: Ninguém esperava...
Edu: Mas morto como? Onde?
P:Tio não sei direito os detalhes, o policial disse apenas que veio até aqui porque precisava saber mais sobre ele, disse que tinha uma mulher que estava cuidando de tudo muito rápido.
Edu: Será que...
Alice: Claro que é.
H:Raquel!
M:Mas ele foi encontrado onde?
P:Dentro do carro, o carro estava capotado em uma estrada deserta, a polícia estava passando lá por acaso e viu a mulher saindo do mato, quando viram era um carro capotado, disseram que ela quando viu eles começou a chorar e pedir socorro.
H:Acho que nem precisamos saber de mais nada pra adivinhar o que aconteceu.
P:É... Pensei a mesma coisa.
M:Só não entendi o que ela ganha matando o Afonso.
Edu: Já disse pra vocês essa menina é doente.
H:E agora?
M:E Agora nada ,Helena! Ela nem sabe que sabemos disso, deixa ela longe, talvez agora ela suma.
Edu: Claro, se ela está resolvendo tudo sozinha é porque o plano dela deu errado.
Alice: Ela não foi rápida o suficiente...
H:Ela quase matou meus filhos, minha mão ainda está coçando pra dar na cara dela.
M:Amor, eu sei como você se sente, mas deixa quieto, pra que mexer no que tá quieto?
Edu: Concordo com o Miguel, Helena... deixa quieto minha amiga.
H:Não!
E tinha como contrariar Helena? Não sossegou enquanto não descobriu onde seria o enterro.



Alice havia ficado com Arthur e Eduardo em casa, Miguel e Pedro foram com ela até o cemitério.
Ela queria ir sozinha, Miguel não concordou é claro, mas aceitou quando ela disse que ele podia ir e ficar escondido junto com Pedro.
Caminhou silenciosamente até avistar a desgraçada adiante.
Estava jogando algumas flores sem um pingo de cuidado no tumulo.
Raquel estava mais preocupada em sair logo dali e se esconder, antes que a polícia voltasse, teve sorte em ter sido apenas guardas municipais que estavam passando na hora em que ela jogou o carro de Afonso ribanceira abaixo depois de tê-lo dopado com um sonífero.
Mas isso era uma questão de tempo. Ela sabia que logo estariam atrás dela.
H:Oi, Vagabunda!
Raquel reconheceu a voz, como Helena havia encontrado ela ali? Como?
No impulso Raquel já começou a olhar pra todos os lados pra ver se tinha polícia.
H:Xiiii, calma, hoje a conversa é só entre nós duas.
R:O que você quer? (com a voz já alterada)
Raquel sabia que Helena não estava sozinha, ela jamais ficaria assim tão vulnerável.
H:Primeiro eu quero te dar isso! (murro)
Helena com toda a força que jamais achou que pudesse ter, socou um murro na cara de Raquel, ela nem sabia como se dava um murro, mas sabia que tinha que fechar a mão pra isso.
H:Desgraçada, isso é pelos meus filhos!(gritando)
Ela grudou Raquel pelos cabelos e a puxou de um jeito que Raquel foi arcando pra trás até cair.
Helena subiu em cima dela e colocou seus joelhos na palma das mãos de Raquel, de um jeito que Helena ficou com as duas mãos livres, pra fazer o que quisesse na cara de Raquel.
H:Cachorra! Comigo você podia ter feito qualquer coisa!(enquanto batia na cara de Raquel)
R:Sua louca, me larga!
H:Mas com os meus filhos!.....(ofegante)NUNCA! (gritando)

Atrás de um tumulo por perto.
P:Não é melhor já ir chamando a polícia?
M:Não...(sorrindo) Deixa mais um pouco.
Pedro olhou pra Miguel meio preocupado.
M:Helena disse que dava o sinal.
P:A mãe vai matar ela.
M:Não vai não, ela merece (rindo)

Helena deu incontáveis tapas na cara de Raquel, arrancou tufos e tufos do cabelo dela.
R:Você(recebendo um tapa)...vai(recebendo um tapa)... se arrepender(recebendo um tapa) Maldita!(Gritando)
H:Desgraçada, você é que vai se arrepender de ter se metido com a minha família.
Helena ficou ali, por exatos doze minutos...
Parou porque estava cansada de tanto bater, Raquel tentou gritar no começo, mas Helena socou tanto a boca dela que depois ela não conseguia mais nem gemer.
Bateu mesmo, lavou sua alma.

Atrás de um tumulo por perto.
P:Agora liga, Miguel..
M:Tô ligando... (rindo)
Miguel chamou a polícia avisando do paradeiro de Raquel.

Helena levantou-se do chão...
H:Agora vê se aprende.
Raquel estava ali ao lado da cova do Afonso, mal conseguia se mexer.
H:Fica quietinha aí que daqui a pouco a polícia vem te buscar, pra te levar pro lugar onde você deve estar.
Helena virou-se pra ir onde Miguel e Pedro a esperavam.
Mas resolveu voltar...
Miguel gritou de traz do tumulo.
M:Amor!Vamos, a polícia já está vindo.
Helena chegou perto de Raquel.
H:Espera junto com o seu amante, ele vai adorar a sua companhia.
Nisso Helena a empurrou com o pé e fez Raquel cair em cima do caixão de Afonso que já estava dentro da cova, pronto pra ser coberto.
R:Maldita!
H:Adeus vagabunda.(E cuspiu no buraco)

P:Mãe, você é maluca(dizendo em quanto Helena se aproximava deles)
M:Amor, sou seu fã. (rindo)
Helena riu também.
P:Não da corda não, Miguel.(meio assustado)
H:Vamos logo antes que a polícia chegue.
M:Relaxa, Pedro.
H:E ela nem teve tudo o que merecia ainda.
P:Mãe! (assustado com o que ela dizia)
E assim voltaram pra casa de Edu e Alice.
Ao chegarem...
Alice: E aí? Como foi? Ela estava lá mesmo? (com Arthur no colo indo em direção a Helena)
H:Como foi? Pergunta pro Pedro (rindo pegou Arthur no colo)Oi meu amorzinho, mamãe demorou? hum?(o enchendo de beijos na bochecha)
P:Eu estou assustado, tia, a mãe quase desfigurou a cara dela.
Alice: Queria ter visto isso.
H:Fica tranquila Alice, bati por você também. (rindo)
Edu: Nossa, confesso que não achei que ela ia estar nesse enterro.
H:Burra! Não é  toa que é loira.
M:Vocês não sabem da maior. (rindo)
Pedro não conseguia parar de rir.
Helena começou a rir também.
Edu: O que?
M:A Helena ... ela... (rindo)
Alice: Conta logo.
M:A Helena jogou ela dentro da cova(rindo)
H:Joguei mesmo (sorrindo)
Edu: Baixinha...
Alice: Helena!
Edu e Alice caíram na gargalhada.
H:Ah não aguentei.
P:Confesso que na hora eu fiquei assustado, a mãe parecia um leão.
H:Eu virei um leão mesmo, mexa com os meus filhotes pra ela ver, não é amor? (brincando com Arthur pra lá e pra cá)
Alice: Pelo menos agora ela foi pra cadeia e vai ter o que merece.
Edu: Agora vocês podem ficar tranquilos, nem Raquel e nem Afonso podem mais causar por aqui.
M:A gora podemos nos casar, amor.(todo feliz)
Edu: O que?
Alice: O que?
P: O que?
H: Oi?
M: Gente, até parece que eu disse uma coisa de outro mundo.
H:Amor? Você tá falando sério? (já com a voz de choro)
M:Claro que estou! Porque?
Alice: Por nada não, só nos pegou de surpresa.
P:Oh se pegou.
Miguel realmente não achou nada demais. Mas é que ninguém imaginou isso.
Edu: Bom, lá vamos nós planejar uma mega festa.
M:Calma aí cambada, não ouvi a resposta.
Helena estava paralisada.
As lágrimas já formavam nos seus olhos verdes, Alice já tinha pego Arthur de novo no colo.
Miguel foi até Helena pegou em sua mão.
M:Você aceita ser minha pra todo o sempre Helena Scarlet?
H:Miguel... Não posso..
H:Não posso e não quero ficar mais nenhum dia da minha vida longe de você, sem ser sua, é claro que eu aceito, ser sua... pro resto da minha vida.
Edu e Alice começaram a gritar: “Uhu”
P:Isso aí Miguel, foi no alvo (sorrindo)
M:Te amo(chegando perto da boca dela)
H:Eu já não disse que você faz parte de mim... (sorrindo)
Um beijo, longo e apaixonado...
Alice: Então né, mamãe e papai, eu sou muito pequeno pra ver essas coisas (brincando com a voz, pra lembrar Helena e Miguel que não estavam sozinhos)
Helena parou o beijo e sorriu.
Era a mulher mais feliz do mundo sem dúvidas.
Edu: Vamos comemorar...Churrasco esse fim de semana.
H:Com direito a caipirinha da Alice, que estou morrendo de vontade.
Alice: Opa! Deixa comigo.
E assim tiveram uma sexta-feira agradável...
Com o decorrer das semanas foram voltando a rotina que nunca deveriam ter deixado.
Miguel e Helena haviam marcado o casamento para daqui a alguns meses, Miguel não queria perder tempo. Helena estava muito feliz a data do casamento era a de menos.

E assim se passaram os meses...
Véspera do casamento de Helena e Miguel.
M:Despedida de Solteiro(sorrindo)
H:Não parece não é?
M:Não. (sorrindo)
H:Miguel! Você preferiria o que?
M:Quer mesmo que eu fale?(abraçado a ela)
H:Quero.
H:Nem vem dizer que você queria umas “Stripers”  novinhas, que eu sei que você não gosta de novinhas  (já o beijando e mordendo o lábio inferior)
M:Não mesmo, mas um amigo meu, é amigo daquela atriz... Eliane Giardini sabe? Ela ia vim vestida de empregada pra minha festa. Como ela fez na novela, ia me deixar maluco... (Sorrindo)
H:Miguel!(dando um tapa carinhoso em seu peito)
M:Tô brincando, amor. (rindo)
H:Acho bom, se não já mando chamar o Murilo Rosa pra vir me jogar o cinto da calça que ele vai tirar.
M:Pode parar com isso.
H:Não queria minha despedida de outro jeito sabia?
M:Nem eu...
H:Ainda bem que Arthurzinho tá com o Pedro.
M:Então vamos começar nossa despedida.
H:É pra já, mas antes espera aqui, vou vestir uma coisa sexy pra você.
M:Ui, o que será?! Vai lá minha gata.
Helena entrou no banheiro e depois de alguns minutos
M:Pronta amor?
Ela gritou do banheiro.
H:Pronto!
Nisso Helena saiu do banheiro e chamou Miguel com uma voz sedutora.
Ele olhou pra ela.



M:Minha nossa amor... Você tá linda!
H:Você gosta?
M:Se eu gosto? Senta aqui vem?
Helena foi toda sexy andando em direção ao Miguel e sentou em seu colo...


M:Você me enlouquece sabia?
H:Hum, não...
Miguel sorriu e foi beijá-la.
H:Não não...(afastou-se do beijo)
M:O que foi?
H:Vamos enlouquecer juntos!(sorrindo)
M:Conheço essa frase.
Helena levantou -se do colo dele e apareceu com uma colher de pau e uma tigela
M:Não, você não vai fazer o que eu tô pensando, você vai?(sorrindo)
H:Uhum  (olhou pra ele sorrindo e mordendo o lábio inferior)
Miguel já foi logo indo em direção a Helena e a abraçou por trás, ela gostou disso.



H:Vamos ter a melhor despedida de solteiro que um casal pode ter.
M:Com certeza.
E assim começaram...
H:Eu comando a situação ,tá amor? Você só me obedece.
M:Como você quiser, não seria louco em contrariar você depois disso.
H:Acho bom (sorrindo) então começa me soltando e ficando ali na cama, quietinho, sem pôr a mão em mim.
Miguel foi logo deitando, como se fosse uma criança, esperando a recompensa por estar obedecendo.
Helena deixou a tigela em cima da cômoda e foi tirando o avental, rodou-o na sua mão e em seguida jogou para Miguel, sem tirar os olhos dele.
M:Meu deus. Não tenho um bom pressentimento disso, não mesmo (rindo)
H:Sossega amor, você ainda não viu nada.
Helena começou a abaixar o vestido, olhando-o com um jeitinho sexy.
Pronto, era praticamente o começo do delírio de Miguel. Liga, isso mesmo, cinta liga, num conjunto de lingerie que deixou Miguel, sem ação, sem palavras... Helena geralmente era muito romântica.
Embora sempre enlouquecessem de formas muito loucas. Era sim muito romântica.
A lingerie era toda preta com rendas pink... Ela começou a descer a liga devagarzinho.
M:Amor...
Ela apenas sorriu pra ele com um jeitinho safado, tirou as meias com muita sedução e também as jogou pra ele.
Agora ela chegou na frente dele, ele já veio com as mãos a agarrando.
H:Não, não... Eu disse pra não tocar.
M:Tá, desculpa (já erguendo as mão pro alto)
Ela continuou torturando Miguel aos poucos, ela abriu as pernas e fechou Miguel sobre ela, foi chegando perto, perto até ele deitar totalmente na cama, deu um beijo demorado e molhado nele, foi descendo em direção a sua calça. Delicadamente tirou o cinto, levou até a boca e deu leves mordidinhas, voltou pra frente de Miguel e começou a amarrá-lo...
M:Amor, não exagera, isso não vai acabar bem.
H:Eu sei que não. (sorrindo)
Ela terminou de amarrá-lo e desceu a altura da calça.
M:Se você vai fazer isso que eu tô pensando, me solta primeiro.
H:Claro que não, se não vai perder toda graça.
M:Não vai prestar, amor... (já prevendo a tortura)
Helena levantou da cama e pegou  a massa de bolo, olhou pra ele com um jeito safado.
M:Jura?
H:Juro.
M:Amor (sorrindo) você é maluca.
Helena deu a volta na cama, chegou perto ao seu ouvido e disse:
H:Sou sim, por você.(Sussurrando)
Aquele jeitinho de falar, fez com que o corpo todo de Miguel arrepiasse, ainda mais quando o ventinho das palavras que ela disse bateram eu seu pescoço.
Ela voltou pra cômoda e pegou a tigela ...
M:Amor, você não vai jogar massa de bolo aqui né?
H:Claro que não né Miguel, isso é Chantilly. (sorrindo)
M:Nossa... (rindo)
Helena foi até ele e com a tigela o olhou profundamente, decidida a começar a doce tortura de Miguel.
Ergueu sua camisa e pegou o Chantilly com o dedo indicador da mão direita, subiu nele, toda sedutora fez um caminho com o  mesmo desde a boca até o umbigo e começou a limpar esse caminho com beijos e lambidas...
Miguel já nem pertencia mais a esse mundo.
Ela não parou por aí, abaixou a cueca dele e já percebeu que se o soltasse seria o término da despedida de solteiro, mas Helena queria brincar um pouco mais.
Pegou mais um pouco de Chantilly e recomeçou a tortura dele. Agora onde ele descontrolado se contorcia em meio aos lençóis da cama deles.
Helena olhava pra ele e ria, como uma criança que estava fazendo uma travessura e sabia que a mãe nunca ia pegá-la.
M:Helena, você é completamente maravilhosa.(ofegante)
Helena sorriu pra ele.
Ela ficou concentrada no ponto de prazer dele até quase ele não aguentar mais, ela parou quando percebeu que Miguel estava já no ponto.
Ela sem tirar a boca de seu corpo voltou até ele e o beijou, com a boca ainda com vestígios do chantilly, as línguas estavam descontroladas, nem era bem um beijo, porque se estendia pelo queixo pescoço e de um  jeito que não conseguiam parar, Helena sabia o que queria. E conseguiu exatamente o efeito esperado.
Com os braços em torno ao pescoço dele , as bocas próximas, ela começou a soltá-lo.
Assim que terminou..
M:Posso?
H:O quanto e como você quiser Miguel, eu sou sua e de mais ninguém.
Não foi preciso falar duas vezes, estavam de joelhos em cima da cama, ele logo possuiu sua boca, a inclinou e a foi deitando, ela gemia baixinho.
Ele estava eufórico, não sabia como saciar aquela ânsia em possuir logo Helena, mas sabia que ela também estava esperando algo “mais” antes do finalmente.
Mas Helena não achou que ele faria a mesma coisa, não exatamente a mesma coisa.
M:Agora é a minha vez...
H:Você não...(sorrindo)
M:Sim sim, você acha que só você tem esses desejos.
H:E quais são as regras Senhor Miguel?
M:As mesma que a sua, não pode tocar em mim e vai fazer tudo que eu mandar!(deu mais um longo beijo nela)
Na cabeça de Helena, Miguel iria usar o Chantilly... Engano dela.
H:Miguel! Que delícia! Sorvete!
M:Mas quem vai sentir o sabor disso sou eu e com a sua pele deve ficar melhor ainda, hum.(sorrindo)
Helena sorriu pra ele.
H:Só me dá um bocadinho, amor. É do que?
M:Morango.
H:Só um bocadinho. (mudando a voz)
M:Tá bom, só um.
Ele pegou a colher com o sorvete e levou até a boca dela, assim que ela fechou a boca ele a beijou deliciosamente.
M:Pronto?
H:Delicioso, pronto sim, pode começar. (sorrindo)
Miguel chegou pertinho de Helena e também começou a amarrá-la.
H:Ai Miguel, não vou te atacar, tenho autocontrole sabia?
M:Uhum sei sim, mas não custa nada prevenir.
Miguel agora estava no comando da situação.
A primeira coisa que o Miguel fez foi tirar a camisa, estava pegando fogo.
Pegou o sorvete novamente e foi indo em direção a Helena.
Ela o olhava mordendo os lábios.
Eram dois sinais...O primeiro é que ela queria desestabilizar Miguel e aquela mordidinha o tirava do controle, mas ele quase não a olhava.
O segundo sinal, é que ele estava no caminho certo, ela estava excitada. E aquele era o sinal.
Miguel foi até ela que ainda estava com todo o conjunto de lingerie, ele estava todo melecado ainda.
Foi em cima de Helena e começou a também fazer um caminho com o sorvete em seu corpo, e foi lambendo, devagarzinho, aproveitando o momento em si, cada gemido de Helena, cada pelinho de seu corpo arrepiado.
Pegou mais sorvete e trilhou também um caminho, dos seios até seu ponto de prazer...
Miguel desceu até seu ponto de prazer com a língua e começou pelo interior de sua coxa, dando vários selinhos, Helena estava a loucura, toda descontrolada, seus pulsos já estavam machucando de tanto que ela se contorcia, mas estava amando aquilo.
Ele ficou ali por alguns minutos...
E começou a descer ainda mais, parou e a olhou com um jeito de sapeca.
M:Isso que eu vou fazer agora é pela cinta liga... (sorrindo)
E foi descendo...
Chegou até as pernas devagarzinho, roçando a barba pela pele dela...
H:Miguel, não, isso não vale.
M:Quem mandou me provocar... (rindo)
H:Não Miguel, aí não, eu posso te machucar
M:Tô pagando pra ver.



H:No pé não, amor...(ofegante)
Miguel agia como se ela não estivesse dizendo nada e continuou com a tortura de Helena, os pés, a levavam a loucura
Helena se contorcia por toda a cama, como se tivesse queimando ou formigando...
Os olhos fechados e gemidos que preenchiam todo o quarto, depois de alguns minutos, Miguel já viu que também conseguiu o resultado esperado.
Foi até ela e começou a soltar a cinta das suas mãos.
H:Calma, não solta ainda(ofegante)
M:Porque?
H:Eu...posso te machucar.
M:Eu vou adorar (rindo)

quinta-feira, setembro 25, 2014

27° Sonho de Amor

H:Eu te amo, Miguel! (sorrindo apaixonada pra ele)
M:Eu também. (a beijou)
Uma enfermeira entrou no berçário e Helena logo perguntou.
H:Enfermeira, quando vou poder pegá-lo no colo?
Enf: Ainda terá que esperar uma ou mais duas semanas, mas pode toca-lo.
H:Posso? (encantada)
Enf: Claro, por aqui olha (e mostrou a Helena como fazia)
Helena não conteve as lágrimas ao tocá-lo.


H:Olha amor, a mãozinha dele me segurando, tão pequenininha... (sorrindo)
M:Será que os olhos dele serão iguais aos seus?
Helena sorria e chorava ao mesmo tempo.
Por ela ficaria ali até que ele tivesse alta, mas não podia.
Ficou somente por mais alguns minutos e já teve que voltar pro seu quarto.
O tempo passou;
Helena foi a primeira a ter alta, mas igual ao Miguel quando ela sofreu o acidente, ela não quis sair do Hospital até que seus filhos também tivessem alta.
O Segundo foi Pedro, que também queria ficar com a mãe e o irmão, mas foi convencido a muito custo pelos demais a voltar.
E por fim o pequeno Arthur...
Helena e Miguel estavam muito felizes.
Antes que voltassem, Miguel mudou de casa, Helena sentia-se mais segura . Até pelo menos Afonso e Raquel pararem atrás das grades.

Na nova casa de Miguel e Helena um mês depois...
H:Graças a Deus nosso pequeno está melhor... Olha só como ele já está bem maior.
M:Não tá não, olha.
H:Amor, não segura ele assim.


M:Mas ele gosta, não gosta filhão?
H: Miguel... (rindo)
M:Olha só mamãe, eu sou do tamanho do braço do papai (Miguel brincava com a voz pra Helena sorrir)
H:Ele está lindo...(sorrindo feito uma boba)
M:Como a mãe (a olhando apaixonadamente)
Helena deu um beijo nele.
M:Não mamãe, na minha frente não!(brincando de novo)
H:Vem, deixa eu ir dar um banho nele...
M:Isso, toma um banho e libera tua mãe aqui pro papai.
Helena começou a rir, em seguida pegou Arthur com cuidado e levantou...
H:Eu já volto, tá amor?
(Ela o fitou mordendo o lábio inferior que ele na hora entendeu.)
Helena subiu, deu um banho em Arthur e o fez dormir...
Deixou o no quarto dele e ligou a babá eletrônica.

Um tempo depois...
M:Nossa, foi rápido, quando é comigo ele demora.
H:Eu não fico dizendo pra ele que quero que ele durma logo pra eu ir ficar com o pai dele.
M:Eu não...eu...droga, essa bendita babá eletrônica.
H:Vem aqui juntinho, estava com saudades.
M:Eu também.
Estavam ali no sofá, aos beijos...



M:Hum, tá bom isso... (beijando-a)
H:É? Vamos continuar lá no quarto?
M:Pra já.
Helena e Miguel chegaram ao quarto, deixaram a porta aberta caso Arthur chorasse...
Mas Helena queria uma coisa diferente naquele dia, começou a tirar a própria roupa.
Miguel hipnotizado sem tirar os olhos dela começou a tirar sua roupa também.
Helena foi pro banheiro ligou o chuveiro, entrou debaixo da água morna e o chamou com aqueles olhos que ele entendia perfeitamente.
Ele entrou também debaixo da água morna . Ao tocar seus seios ela não conteve um gemido. Pegou um sabonete de erva-doce (o seu preferido) e sentiu a pele ficar macia. Virou de frente pra ele, o olhou e sussurrando seu nome invadiu sua boca velozmente. Enquanto ele passava uma mão pela nuca a outra delicadamente acariciava seu ponto de prazer. As pernas se fecharam apertando a mão entre elas e fazendo Helena amolecer devagarzinho... Ela sentia muito prazer quando Miguel mexia com a sua nuca, ele também gemia e buscava cada vez mais prazer, enquanto a água caía em seus corpos.
Miguel passava a mão no cabelo molhado dela e com a mão que estava livre, Helena acariciou o sexo de Miguel, num movimento já bastante treinado. A verdade é que a boca de Helena já estava completamente salivada de vontade.
Eles se conheciam muito bem e sabiam até que ponto podiam chegar. E ela amava aquilo e como amava. 
Ela foi com a boca onde ele queria, se concentrou ali por vários minutos... Ela levantou-se e beijou seu marido na boca. Trocaram línguas e saliva fartamente. Agora eram as mãos dele, do homem que ela escolheu e amava, que percorriam o corpo quente dela. Enquanto se beijavam, Miguel pode comprovar o quanto sua mulher estava excitada. Virando Helena de costas e a acariciando foi deixando-a relaxada. Ela realmente se sentiu satisfeita quando Miguel apertou um de seus seios com a outra mão. E ficaram assim por um tempo. 
Quando novamente estavam explodindo de excitação, Miguel a possuiu a deixando gemer pertinho de seu ouvido causando um tremor na espinha dele. Ela ficou com as pernas bambas e quase escorregou, se não fosse ele segurá-la. Cada forçada dele funcionava como uma gradação das palavras sem nexo pronunciadas por Helena. “Miguel... Amor... Faz... Assim”
Miguel intensificou os movimentos...
Agora não se sabia se o espelho embaçava por conta do chuveiro ou por conta da respiração ofegante dos dois. Helena chegou a chorar de prazer. Os  seios dela balançavam num ritmo perfeito a cada investida de Miguel e foi neles que ele segurou quando começou a chegar no seu máximo de prazer.
Helena sorriu e também estava chegando no seu máximo, desta vez somente com um beijo ardente;
Naquele dia eles ainda fizeram sexo e amor em quase todos os cômodos da casa. Claro que alternando com os horários de Arthur que a toda hora queria a mãe ou o pai. Quando a noite chegou, os dois estavam satisfeitos e exaustos. Pra relaxar, colocaram no som uma boa música e abriram um vinho” Casa Silva Cabernet Sauvignon” e acenderam um incenso de Patchouli.
Estavam ali no sofá conversando sobre tudo.



H:Amor, eu estava pensando em uma coisa.
M:O que?
H: O que acha de voltarmos pra Sorocaba?

quarta-feira, setembro 24, 2014

26° Sonho de Amor

Raquel ria. Shakau comprou essa briga como se fosse dele depois daquele dia no celeiro, mesmo após 2 cirurgias, ele não conseguiu recuperar a visão de seu olho direito.
Então jurou para ele mesmo, que iria encontrar Helena até no quinto dos infernos.
E assim fez.
Pedro e Helena estavam parados com o carro na saída da cidade esperando os demais.
Alguns minutos depois o carro onde estava Edu, Alice e Miguel passou por eles e buzinou.
H:Até que enfim, eu já estou morrendo de fome.
P:Até eu estou morto fome, foram fazer o carvão (já saindo com o carro atrás deles)

No outro carro.
M:Aposto que Helena deve estar reclamando que demoramos muito.
Edu: E você ainda tem dúvidas?(rindo)
Alice: Vocês demoraram mesmo.
M:Ah, foi a gente mesmo, né Edu? (sorrindo)
Edu: Mulheres, todas iguais. (rindo)
M:Bom, eles já estão atrás de nós.
Edu: É só virar na curva depois da passarela, não é?
M:É, mas por enquanto pode ir reto.

No carro de Helena e Pedro.
H:Vai devagar, filho.
P: Calma, mãe, só  estou à 80km/h e a gente só vai virar na curva depois da passarela.
H: Você está indo devagar, mas é que já fico enjoada.
P:Desculpa, não acelero mais.
Helena sorriu docemente para o filho.
E assim seguiram, sem que pudessem imaginar o que os esperava.
Suas vidas, estavam em risco.

No outro carro...
M:Ali, vira ali, Edu!
Edu: Ainda bem que estamos chegando, também estou morrendo de fome.
M: Imagina a minha pequena... (rindo)

No carro de Helena e Pedro..
H:Lá na frente vamos virar Pedro.
P: Estou até sentindo o cheiro da picanha. (rindo)
H:E eu? (rindo)

Foi em questão de segundos, não deu tempo de falar nada.



No carro de Edu...
M: O que foi isso?
Alice: Ah meu Deus!(virada para trás olhando pelo vidro)
Edu: O que fo,i Alice?
Alice: Helena!! (batendo no vidro)
M:Para o carro! Para o carro!
Ele nem precisou dizer duas vezes, Eduardo já estava com o carro parado, desceram rapidamente e correram em direção ao acidente.
Alice: Não...
Miguel saiu correndo em direção ao carro.
Edu: Liga pra uma ambulância, Alice, eu não consigo nem achar meu celular, rápido! (já com os olhos cheios de lágrimas)
Alice :Vai ficar tudo bem, tá tudo certo...Tá tudo bem(falando sozinha enquanto discava o número da ambulância.)
Eduardo correu junto com Miguel.
Foram chegando perto do carro, mesmo após o giro que o carro deu no ar, o mesmo parou em pé.


Miguel chegou à porta do carro e foi abrindo.
M:Helena!Helena!
Helena agonizava de dor.
Edu: Pedro! Pedro garoto!(Já abrindo a porta do motorista)
H:Droga, meu filho...
Edu: Ele vai ficar bem, Helena, a Alice já chamou ajuda, ele só está desacordado.
H:O Arthur (respirando forte)ajuda...(e desmaiou)
M:Helena!
Edu: Miguel temos que ter calma, pega a Helena e vai pra um hospital o mais rápido possível, pega o meu carro.
M:Mas e o Pedro?
Edu: Ele vai ficar bem, Alice e eu ficamos esperando ajuda.
M:Meu Deus, ela está sangrando!(
já com os olhos cheios de lágrimas e Helena em seu colo empapando sua roupa de sangue)
Edu: Vai logo, Miguel.
Miguel subiu para a rodovia com Helena em seus braços, já havia um aglomerado de pessoas em volta.
M:Sai, sai, dá licença (passando em meio a tanta gente)
Ele colocou Helena no banco, o abaixou e colocou o cinto, estava tremendo tanto que certa hora achou que nem conseguiria ligar o carro.
E foi em direção ao Hospital mais próximo.
Depois de algum tempo.

No hospital
Miguel entrou com Helena nos braços.
M:Alguém por favor me ajuda, ela sofreu um acidente de carro, está grávida.
Enf: Por favor uma maca!(gritando)
Logo já foram vindo médicos e enfermeiros.
M:Por favor, salva minha mulher e meu filho.
Enf: Quantos meses?
M:Sete....São sete!
Médico: Preparem a sala de cirurgia, precisamos tirar o bebe.
Miguel foi indo atrás...
Enf: Por favor, o senhor espera aqui, assim que estabilizarmos, venho te avisar.
Miguel: Por favor... (aos prantos)
E assim sumiram pelo corredor com sua mulher e seu filho.
Miguel pegou o celular e ligou pra Eduardo.
Edu: Como ela está? E o bebe?
M:Não sei ainda, os médicos a levaram (começou a chorar) Vão ter que tirar o Arthur.
Edu: Calma rapaz, vai ficar tudo bem...Em que hospital você está?
M:Santa Edwiges!
Edu: Pedro está sendo encaminhado pra este também.
M:Como ele está?
Edu: Não está muito bem não, ainda está desacordado. Não sabem dizer nada ainda.
M:Droga, como isso foi acontecer?
Edu: Estamos aí em alguns minutos.
M:Tá bom.

E assim se passou longas horas.
Pedro estava se submetendo a uma cirurgia em coma induzido.
Miguel, Alice e Eduardo faltavam afundar o chão de tanto que andavam pra lá e pra cá.
M:Droga, e essa cirurgia que não acaba?
Alice chorava muito nos braços de Edu.
Depois de 2 horas e meia.
Na sala de espera...
Medico: Familiares de Helena e Pedro?
M:Aqui, somos nós, como eles estão?
Medico: Primeiro eu sinto muito informar que o estado do garoto é grave, ele bateu forte com a cabeça, está em coma, mas está em um quadro estável até o momento, agora resta rezarmos pra que ele reaja. Só nos resta esperar.
Edu: Droga...
M:E minha mulher e meu filho?
Medico: Fizemos tudo que podíamos para que ela segurasse o bebe, mas...
M:Fala doutor.
Edu: Mas o que?
Medico: Tivemos que tirá-lo, estava sufocando, por causa da colisão a bolsa foi rompida, ela ficou sem liquido e consequentemente ele não conseguia respirar...
M:Mas está vivo?
Medico: Sim, está  numa incubadora, vai precisar ficar lá por um tempo, o corpo ainda é muito frágil.
Edu: Mas ele vai ficar bem?
Medico: Esperamos que sim, ele está lutando.
Edu: E a Helena?
Medico: Ela está sedada, perdeu muito sangue, está descansando e está bem, amanhã já podem visita-la.
Alice: Graças a Deus, agora é rezar pra recuperação deles.
Miguel abraçava Eduardo e Alice.
Médico: Bom, preciso voltar, ainda tenho umas recomendações.
O médico saiu...
Miguel chorava muito.
Eduardo precisava voltar pra Sorocaba, avisar no trabalho que iria se ausentar.
Alice também não podia largar a escola.
Miguel por sua vez já ligou pro Dentista com quem trabalhava e avisou o ocorrido, o mesmo entendeu perfeitamente e Miguel em nenhum instante deixou o hospital.
No outro dia.
Alice e Eduardo foram até a casa de Miguel e Helena em Salto buscar umas roupas pra ele, Helena e o bebe.
Quando chegaram perceberam que a porta da casa estava aberta.
A:Que estranho, Edu, está aberta?!
Edu: Eu mesmo vi Miguel fechando essa porta.
A:Vai com cuidado, amor, pode ser ladrão.
Assim que Eduardo e Alice entraram, ficaram horrorizados com o que viram na sala....
Três coroas de velório...
Cada uma com seu devido nome, Helena, Pedro e Feto! Isso mesmo, era assim que estava escrito.
Alice: Que horror!
Edu: Ainda bem que Miguel não veio pra cá.
Alice: Mas quem faria isso?
Eduardo foi perto das coroas e viu que tinha uma carta.
Começou a ler...

“Idiotas, isso é para que aprendam que com Raquel Vilela, ninguém brinca. E agora, Miguel? Quer se matar também? Posso pedir ajuda pro meu amigo, Shakau, lembra? Aquele que a sua mulherzinha defunta cegou com um pedaço de vidro, ela teve o que mereceu, não me arrependo, infelizmente quem pegou o carro com ela foi Pedro, infeliz, era pra você ter pego aquele carro.  Beijo, bom enterro pra você!
                                                                               Raquel.
Alice: Maldita, ela fez alguma coisa no carro deles.
Edu: Miguel precisa saber disso.
Alice: Claro e podemos levar isso a polícia também.
Edu: Sim, isso é uma bela prova, mas agora o mais importante é eles saírem dessa.
Alice: Como ela pode? Vidas inocentes...
Edu: Ela é doente, Alice.
Assim tocaram fogo naquelas coroas, pegaram as coisas que foram buscar e voltaram pro hospital.

No hospital
Havia se passado três semanas, Helena já estava melhor, estava apenas em observação agora.
Pedro também teve um avanço maravilhoso, mesmo com  batida na cabeça e as cirurgias a única coisa com que ficou, foi com uma bela cicatriz.
Helena também estava com algumas esfoliações, mas nada de grave.
Tanto Helena como Pedro já andavam pra lá e pra cá pelo hospital, pra infelicidade de Miguel, que morria de medo.
Mas tal mãe tal filho, não adianta falar.

No berçário
Miguel estava abraçado com Helena em frente a incubadora.


M:Ele está lindo.
Helena chorava.
H:Quando vão nos deixar em paz?
M:Helena...
H:Eu sei que o acidente foi provocado, Miguel. Eu vi a carta que aquela bruxa deixou.
M:A Polícia já está atrás deles, amor.
H:Eu não sei, mas ainda sinto que não podemos abaixar a guarda.
M:Eu estou aqui e eu vou proteger vocês.

terça-feira, setembro 23, 2014

25° Sonho de Amor

M:Minha vida... Eu também te amo.
Miguel a puxou para seu colo.
M:Vamos dar um jeito, tá?(acariciando seu rosto)
H:Sei que sim.

Uns minutos depois.
No telefone.
Alice: Helena! Como você está? Onde você está? O que tá acontecendo?
H:Calma, Alice, eu vou explicar tudo com calma.
Alice: O Pedrinho está aqui.
H:Meu filho! Faz assim...o Afonso está aí?
Alice: Afonso? Não o vejo desde quando viajei, você não está com ele?
H:Não.
Edu: Onde ela está? Diz que vou busca-la. (preocupado)
H:Calma pessoal, Alice, coloca no viva-voz. Já conto pra todos de uma vez.
E assim Helena contou tudo, até o sequestro dela, mas não mencionou Miguel e nem sua gravidez.
Edu: Eu vou matar esses desgraçados!
P:A Raquel e o pai?
H:Sinto muito meu amor...
P: Desgraçada!
Alice: Pedro, tudo que vai volta, eles vão ter o que merecem.
H:Alice, você assume escola até eu voltar?
Alice: Como assim até você voltar?
H:Não posso voltar agora, se Afonso me ver ele me mata.
Edu: Como se eu fosse permitir isso!
H:Edu ,me entenda, você não pode ficar comigo 24hrs!E só vou ficar tranquila com esses dois na cadeia.
P:Mãe, onde você está?
H:Estou em Salto, em um hotel.
P: Você tá precisando de alguma coisa? Tem certeza que não quer vir pra cá? Todo mundo junto, não vamos deixar ele chegar a menos de 1km de você, além disso, vai ficar sozinha?
H:O Miguel está comigo.
Alice: Helena!(meio que a repreendendo)
Edu: O Miguel?
H: Aliás, foi ele quem me salvou daquela chácara.
Edu: Mas...
Alice: Ah gente, eles estão juntos, entendem?
Edu ficou em silêncio, Alice repetiu;
Alice: Entende?! (sorrindo)
Edu: Entendi, entendi.
H:Pedro?
Alice e Edu ficaram olhando a reação dele.
P: O que?
H:Tudo bem pra você?
P:O que? Você e o Miguel?
H:Sim, desculpa eu não ter dito antes, mas não achei que as coisas fossem f..
P:Ah mãe, por favor, como se eu já não soubesse.
H:Pedro...
P:Tava na cara... Vocês são péssimos mentirosos. (rindo)
H:Filho. (surpresa)
P:Miguel!Tá ouvindo aí?
M:Estou! (sorrindo)
P:Seu pilantra! Roubou a minha gata, não é?
M:Não consegui evitar meu amigo.
P:Obrigado cara, ela está bem mais feliz agora.
Helena ria
P:Ele te faz feliz. mãe?
H:Muito!(olhando com paixão pra Miguel)
P:Então é isso que importa.
H:Edu?
Edu: Faço minha as palavras de Pedro.
H:Sim ele me faz muito feliz sim, Edu.
Edu: Não, as palavras que eu falo, é ”eu também já sabia”
H: Alice! Você contou!?
Alice: Eu não! Edu!?
Edu: Helena pelo amor de Deus, maior escândalo que você fazia pra sair se encontrar com ele, não sabe andar na ponta do pé.
Todos riam..
P:Mas vocês podem vir pra Sorocaba e ficar em outra casa.
M:Nós vamos voltar pessoal, só não pode ser agora.
H:E agora mais que nunca eu preciso ficar segura, não só por mim, mas agora sou responsável por um vidazinha dentro de mim.
Helena olhou pra Miguel e deu um sorriso.
Alice: Dentro... (sorrindo)
H:Eu, estou grávida!
P:Minha Nossa!
Alice:Ah meu Deus, Edu!
Edu entrou em uma crise de tosse e seu rosto fora tomado por uma cor avermelhada.
H:Está tudo bem aí?
Alice: Helena, isso é verdade?
H: Verdade verdadeira.
P: Miguel, eu vou te matar!
Helena sorriu
Edu: Vou junto com você, Pedro! Como você fez isso com minha irmãzinha?
M:Bom, eu fui no quarto del..
Edu: Xiiu, eu sei como você fez.
Alice: Helena, mas você não...
H: Mais uma mentira do Afonso.
P: Mãe...
H: Mas pelo menos essa mentira me trouxe algo de bom nessa minha vida, o Pedro.
P: Mãe, mas você não pode ficar aí por nove meses sem nos ver.
H: Nos veremos sim (sorrindo)
Alice: Podemos intercalar, cada mês um de nós vai te ver.
H: Gente, eu espero que antes dessa criança nascer, isso já tenha se resolvido.
Edu: É, mas para isso, esses filhos da mãe precisam aparecer.
M: A gravidez da Helena é de risco, não vamos correr atrás deles agora, vamos ficar na nossa, pelo menos até o bebe nascer.
Alice: Claro, está certo, a prioridade agora é o bebe.
P:Tá podendo ein, mãe? (rindo)
M:Pedro!(com vergonha)
H:Bom, eu vou desligar, estou cansada, vou fazer uma procuração pra escola e envio pra você Alice.
Junto mando o endereço, porque agora estamos em um hotel, mas Miguel quer alugar uma casa. Aí venham nos visitar, mas lembrando que tomem muito cuidado para que não sejam seguidos.
Alice: Pode deixar, felicidades a vocês.
Edu: Se cuida baixinha, cuida dela aí rapaz.
M:Pode deixar.
P:Fica com Deus mãe e tô de olho em você Miguel. (rindo)
M:Opa.
E assim terminaram aquela longa conversa.
M:Já está de noite...
H:É...
M:Melhor irmos deitar, você disse que estava com sono.
H:Você disse bem, eu estava! Não estou mais.
M:Conheço essa carinha. (sorrindo)
H:Então acho que não preciso dizer nada.
M:Não mesmo.
Miguel a pegou no colo e foi logo pro quarto, queriam esquecer o máximo possível esses últimos dias e tentar viver um tempo tranquilos, ali naquela cidade.

Na tal chácara...
R:Calma, Afonso, assim você não me deixa pensar.
A:Mas e se ela saiu do país? E se aquele imbecil do dentista a levou?
R:Não levou .
A:Como você tem tanta certeza assim?
R: Por favor Afonso, ela não ia sair do país deixando a escola, o irmão a amiguinha dela e o mais importante, o Pedro. Até parece que fui eu que fui casada com ela todo esse tempo, pare e pense.
A:Você tem razão.
R:Claro que tenho.
A:O Shakau não ficou cego?(rindo)
R:Ainda bem que não, ainda preciso dele.
A:Essa é a minha Helena. (rindo)
R:Afonso!(brava)
A:Desculpa. (rindo)
R:Vou colocar alguém atrás deles. Devem estar por perto.
Raquel assumiu a situação, agora mais que nunca queria acabar com Helena, só assim teria Afonso e sua fortuna só pra ela.
E assim foram se passando os meses. Alice estava comandando a escola, Pedro estava comandando o consultório de Miguel.
Como havia combinado, revisaram pra visitar Helena e Miguel, sempre com muito cuidado.
Miguel havia alugado uma casa naquela pequena cidade, estava trabalhando na sua área, mas não em um consultório próprio, não podia se expor tanto.
Helena ficava em casa, Miguel não a deixava fazer praticamente nada.
Estava nos seus sete meses de gestação. A espera por Arthur era longa.
Miguel estava feito um bobo e Helena completamente encantada.
Graças a Deus nesses sete meses, nada assombrou eles, tudo era só felicidade.
Miguel havia chegado do trabalho.
M:Oi Amor (indo em direção a Helena que estava no sofá)
H:Boa noite, você demorou!(dando um beijo nele)
M:Fui atrás do seu doce de abobora.
H:Que delícia, você trouxe?
M:Claro que trouxe, amor. (sorrindo)
H:Hum, vou pegar uma colher.
M:Eu vou subir tomar um banho, já desço.
H:Não demora, o jantar já está pronto.
Miguel tomou um banho, jantou, mas Helena apenas fez companhia, não queria jantar.
Estavam sentados na cama assistindo um filme, era sábado à noite, então estavam sem hora para dormir.
M:Amor, chega com esse doce, você vai passar mal(rindo)
H:Só mais um pouquinho, hum?(deu um selinho)
M:Você é quem sabe.
Helena comeu quase o pote todo de uma vez.
H:Acho que fiquei enjoada.
M:Também, porque será?
H:Amor...
M:Hum?
H:Vamos brincar um pouquinho?
M: Você sabe o quanto eu quero, mas...
H:Mas o que? Você sabe que não pode deixar uma grávida com desejo.
M:Helena, você sabe que não pode.
H:A gente faz devagarzinho, Miguel, por favor!(em frente a ele)
M:Amor, não... não faz isso
Helena já estava onde ele estava prevendo, ela sabia o ponto fraco dele.
M:Amor, tira a mão daí vai, não faz assim(já ficando excitado)
H:Miguel, só hoje...
Miguel logo a levou pra cama, a deitou e foi beijando-a.



Helena dava gemidinhos de prazer...
H:Assim amor.
M:Não...não
E foi levantando da cama.
H:Miguel!
M:Não dá amor, depois sou eu que fico ouvindo bronca do médico.
H:Você não fez isso comigo.



M:Amor desculpa...Não faz essa carinha..
H:Miguel!
M:Vou descer, fazer alguma coisa pra gente comer.
Helena ficou ali na cama somente com a vontade a flor da pele;
O médico havia proibido sexo a partir de agora.
Miguel até que estava comportado, o problema era que Helena estava subindo pelas paredes e a todo tempo tentava provoca-lo, dia desses quase que ela conseguiu.
Helena desceu, foi até a cozinha e viu Miguel todo prestativo fazendo a comida.


H:Ain meu Deus , nem dá pra ficar brava com você.(dando um beijo nele)
M:Nem teria como, ordens do médico.
H: Hum, que cheirinho bom, será que eu aguento até o próximo fim de semana pra comer a picanha do Edu.
M: Olha só a gambiarra que a gente vai fazer pra você conseguir comer essa picanha.
H:A culpa não é minha, seu filho que tá querendo.
M:Agora vai colocar a culpa nele?
Miguel abaixou até a altura da barriga dela e começou um diálogo engraçado com o bebe.
M:Filho, é assim mesmo, vai se acostumando que sua mãe faz bem assim.
H:Miguel, ele vai ficar bravo comigo.
M:Ela te ama, mas ela está colocando a culpa eu você filhão! Chuta ela.
H:Como assim?(curiosa)
M:Você está com vontade de comer essa picanha e fica dizendo que é desejo.
H:Claro que não.(rindo)
Miguel começou a rir.
H:Quem mandou você não comprar uma casa com churrasqueira.
M:Eu nem pensei nisso, até porque aqui é provisório.
H:Bom, mas vamos passar a tarde num camping com Pedro, Alice e Edu, vou poder matar a saudade dos três de uma vez.
M:É, com esse rodízio que fazemos com eles, quando matamos a saudade de um, já está apertando a do outro.
Helena sorriu.
M:Mas não liga não, filho, quando você nascer, vou te dar doce antes do almoço.
H:Ei!
Miguel riu e voltou a altura de Helena olhando a nos olhos...
M:Você está me fazendo o homem mais feliz do mundo, sabia?
Helena deu um beijo nele.
H:Você também, me faz a mulher mais feliz do mundo.
Helena começou a chorar...
M:O que foi amor?
H:Mas ainda não somos totalmente felizes.
M:Eles vão aparecer, já conseguimos provas daquele sequestro, agora é só uma questão de tempo até encontra-los.
H:Eu sei Miguel, mas mesmo estando atrás deles, ainda nos ameaçam...
M:Você sabe que isso é uma escolha nossa.
H:E teria uma outra escolha? Jamais arriscaria voltar pra casa com o Arthur desse tamanho e aqueles loucos soltos por aí.
M:Amor, eles devem estar até fora do país.
H:Não mente pra você mesmo Miguel, você sabe que não.
M:Não fica pensando nisso, vai fazer mal pro bebe.
H:E tem como não pensar?
M:Calma, isso vai acabar.
H:Queria tanto ter certeza disso.
E assim foi se passando o decorrer da semana.

Na tal chácara...
R:Como você conseguiu isso?
S:Aquela desgraçada vai se ver comigo, eu disse que eu ia encontrar ela nem que fosse no inferno.
R:Otimo trabalho, Shakau. Onde ela está?
S: Em uma cidade aqui no interior de Sorocaba mesmo, compraram uma casa e toda a semana vem gente ver eles .
R:Como assim? Eu deixei o Felipe vigiando o Pedro, a amiga dela e o irmão e ele disse que eles não faziam nada de diferente.
S:Aquele lá é um pamonha, faz tudo que mulher dele manda.
R:Como assim?
S: Liliane a mulher dele, ela manda nele, com certeza deve ter pedido pra ele fazer isso.
S:Deixa que eu me entendo com ele depois.
R:Bom, não sei ainda o que faço. Se eu falar pro Afonso onde ela está, ele vai logo querer ir busca-la e eu não estou com paciência.
R:Já sei, você vai dar um jeito de sabotar o carro deles.
S:O Carro? Mas quem usa sempre é só o dentista, ela nunca sai com o carro.
R:Não tem problema, vamos aos poucos mesmo, sem o Miguel pra encher o saco, vai ficar mais fácil depois.
S:Você é quem sabe.
R:Me avisa, assim que estiver tudo pronto. (sorrindo)
Raquel estava sentada na sala da chácara pensando em como ela podia se beneficiar com a morte de Helena.
Primeiro ela ia ter o Afonso só pra ela e Junto toda a fortuna que ele tinha, Afonso era um homem com certa importância na sociedade, conhecido socialmente em Sorocaba.
Depois era só fazer ele assinar um testamento ou até mesmo forjar um e pronto. Raquel estaria livre e rica.
No começo até pensava tudo isso com Afonso, mas um certo momento, Afonso queria desistir de tudo isso, dar o divórcio pra Helena, acabar com tudo de uma vez, se entregar pelo sequestro na cadeia. Estava tomando a razão em si.
Mas Raquel logo ia em sua cabeça e o fazia lembrar o porquê de tudo aquilo, lembrava que ele foi traído, fazia uma verdadeira lavagem cerebral nele.
E sempre conseguia o resultado esperado.
-
Chegou o dia em que iam ao camping, Helena brincava com Miguel, dizendo que se ela não comece a picanha que Edu fazia, Arthur ia nascer com cara de carne.
Estavam no quarto do bebe conversando enquanto esperavam o pessoal.



M: Já deu trabalho, Dona Helena, não vai por biquíni não.
H:Miguel eu quero aproveitar a piscina.
M:Não, Helena.
H:Miguel, faça me o favor (rindo)
M:Tenho certeza que Arthur também não aprova isso, não é filho? (já com o ouvido na barriga dela)
H:Miguel, olha como eu estou?!Você acha que alguém vai se atrever a olhar pra mim?
M:Está como? Pra mim você tá gostosa do mesmo jeito! Eu é que não vou arriscar.
H:Miguel... (rindo)
M:Você tá uma gata com esse vestidinho sabia? (sorrindo)
H:Não, não sabia, pra mim eu tô igual a uma capa de bujão de gás(rindo)
M:Para com isso, não tá não.(e deu um beijo)
H:Não me atenta ,Miguel, já que você não vai me dar o que eu quero.
M:Pronto, parei.

O barulho da buzina anunciou a chegada deles;
M:Opa, chegaram.
Helena e Miguel desceram. Alice, Edu e Pedro foram entrando.
Alice: Que saudade que eu estava de vocês.
H:Também estava morrendo de saudades.
Alice: Oi Miguel!?
(foi em direção a ele depois de um longo abraço em Helena e de paparicar aquela barriga)
M:Tudo bem, Alice?(sorrindo)
Edu: Fala aí...Grande Miguel!
M:Oi cunhadão! (rindo)
Edu: Que isso rapaz, menos.
Miguel adorava encher Eduardo com essa de “cunhadão”.
Edu: E aí baixinha? Tudo nos conformes?
H:Sim, exceto que estou até com água na boca só de imaginar a picanha.
Edu: Calma que daqui a pouco você mata sua vontade. E como tá o garotão aí?
H:Arthur está bem, quase me mata com uns desejos estranhos aí, mas tudo bem.
P:Dão licença, quero ver minha mãe!(se enfiando no meio deles)
H:Meu filho!(um abraço apertado)
P:Mãe, que vestido curto é esse?
H:Ah não, você também não vai começar.
M:Pedro, me ajuda aqui, sua mãe quer colocar biquíni ...vê se pode?!
H:Mas...
P:Nem pensar..
Edu: Tá maluca baixinha?
H:Você também não, Edu.
Alice: Pelo amor de Deus gente, século XXI...
H:Vocês não decidem nada, eu vou e pronto acabou, até parece eu com essa enorme barriga com esse calor, vou ficar lá toda vestida por causa de vocês.
P:Miguel, precisamos comprar carvão, ligamos no camping e disseram que tem que levar. Aí achamos melhor comprar aqui.
M:Tudo bem, compramos no caminho.
Alice: Vamos dividir? Quem vai em qual carro?
Edu: Bom eu vou no meu, Miguel pode ir junto com a gente, pra mostrar onde fica o lugar.
P:Eu posso levar o carro do Miguel, se ele deixar é claro.
M:Sem problemas.
H:Eu vou com você então filho.
Alice: Se quiser pode ir com eles eu vou com o Pedro.
H:Não, eu vou com o meu filhote mesmo.
M:Amor, vou estar logo no carro em frente, se precisar é só acenar com a mão.
P:Que isso Miguel? Eu vou estar junto com ela.
M:Força do habito(rindo)
Pedro riu.
H:Vamos logo então, que já estou até babando.
M:Helena! (rindo)
Edu: Sua cara, Helena, babona! (rindo)
Alice: Para de encher ela, Edu.(saindo da casa)
H:Deixa ele, vou mandar o Arthur passar canetinha no escritório dele.(logo atrás de Alice)
Edu: Olha só isso, Miguel, sua mulher tá querendo ensinar coisa errada aqui ó.(logo atrás de Helena)
M:Eu desisto, desisto(por último fechando a porta)
Já dentro dos carros.
Eduardo, Alice e Miguel no carro de Eduardo, Helena e Pedro no carro do Miguel.
Edu: Esperem a gente na saída de salto, vamos pegar o carvão e damos o sinal pra vocês seguirem a gente.
P:Pode deixar!
E assim Pedro e Helena foram onde tinham combinado.
Miguel e os demais foram buscar o carvão, pegaram mais algumas coisas que estavam faltando.
Assim que saíram da casa.
Em frente à casa de Miguel e Helena.



S:Até que enfim pegaram o carro.
R:Até que enfim mesmo, já estava pensando em um plano B.
S:Essa desgraçada vai ter o que merece, porque esse corte no meu olho, vai ser vingado.
R:Droga, demorei chegar, ela mesmo entrou no carro?
S:Foi, ela e o moleque que morava junto com ela!
R:Pedro?
S:Deve ser esse.
R:Não estava nos meus planos ele morrer também, mas já que aconteceu isso, vai ser melhor. Ou iria ter aquele negócio de querer vingar a mãe, e blá blá blá, ia ser um saco. Vou ter que mandar arrumar a minha brincadeirinha de novo. Mas vai valer a pena
S:Posso ir?
R:Pode, obrigada mais uma vez Shakau, o que foi feito no carro mesmo?
S:Sem freios, acelerou mais que 80 km a primeira curva já era. (rindo)
R:Magnífico. (rindo)
S:Se precisar de mais alguma coisa é só ligar.
R:Mando uma recompensa na sua conta mais tarde depois da comemoração. (rindo)
S:Minha comemoração é essa filha da puta morta.

 

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