terça-feira, setembro 23, 2014

25° Sonho de Amor

M:Minha vida... Eu também te amo.
Miguel a puxou para seu colo.
M:Vamos dar um jeito, tá?(acariciando seu rosto)
H:Sei que sim.

Uns minutos depois.
No telefone.
Alice: Helena! Como você está? Onde você está? O que tá acontecendo?
H:Calma, Alice, eu vou explicar tudo com calma.
Alice: O Pedrinho está aqui.
H:Meu filho! Faz assim...o Afonso está aí?
Alice: Afonso? Não o vejo desde quando viajei, você não está com ele?
H:Não.
Edu: Onde ela está? Diz que vou busca-la. (preocupado)
H:Calma pessoal, Alice, coloca no viva-voz. Já conto pra todos de uma vez.
E assim Helena contou tudo, até o sequestro dela, mas não mencionou Miguel e nem sua gravidez.
Edu: Eu vou matar esses desgraçados!
P:A Raquel e o pai?
H:Sinto muito meu amor...
P: Desgraçada!
Alice: Pedro, tudo que vai volta, eles vão ter o que merecem.
H:Alice, você assume escola até eu voltar?
Alice: Como assim até você voltar?
H:Não posso voltar agora, se Afonso me ver ele me mata.
Edu: Como se eu fosse permitir isso!
H:Edu ,me entenda, você não pode ficar comigo 24hrs!E só vou ficar tranquila com esses dois na cadeia.
P:Mãe, onde você está?
H:Estou em Salto, em um hotel.
P: Você tá precisando de alguma coisa? Tem certeza que não quer vir pra cá? Todo mundo junto, não vamos deixar ele chegar a menos de 1km de você, além disso, vai ficar sozinha?
H:O Miguel está comigo.
Alice: Helena!(meio que a repreendendo)
Edu: O Miguel?
H: Aliás, foi ele quem me salvou daquela chácara.
Edu: Mas...
Alice: Ah gente, eles estão juntos, entendem?
Edu ficou em silêncio, Alice repetiu;
Alice: Entende?! (sorrindo)
Edu: Entendi, entendi.
H:Pedro?
Alice e Edu ficaram olhando a reação dele.
P: O que?
H:Tudo bem pra você?
P:O que? Você e o Miguel?
H:Sim, desculpa eu não ter dito antes, mas não achei que as coisas fossem f..
P:Ah mãe, por favor, como se eu já não soubesse.
H:Pedro...
P:Tava na cara... Vocês são péssimos mentirosos. (rindo)
H:Filho. (surpresa)
P:Miguel!Tá ouvindo aí?
M:Estou! (sorrindo)
P:Seu pilantra! Roubou a minha gata, não é?
M:Não consegui evitar meu amigo.
P:Obrigado cara, ela está bem mais feliz agora.
Helena ria
P:Ele te faz feliz. mãe?
H:Muito!(olhando com paixão pra Miguel)
P:Então é isso que importa.
H:Edu?
Edu: Faço minha as palavras de Pedro.
H:Sim ele me faz muito feliz sim, Edu.
Edu: Não, as palavras que eu falo, é ”eu também já sabia”
H: Alice! Você contou!?
Alice: Eu não! Edu!?
Edu: Helena pelo amor de Deus, maior escândalo que você fazia pra sair se encontrar com ele, não sabe andar na ponta do pé.
Todos riam..
P:Mas vocês podem vir pra Sorocaba e ficar em outra casa.
M:Nós vamos voltar pessoal, só não pode ser agora.
H:E agora mais que nunca eu preciso ficar segura, não só por mim, mas agora sou responsável por um vidazinha dentro de mim.
Helena olhou pra Miguel e deu um sorriso.
Alice: Dentro... (sorrindo)
H:Eu, estou grávida!
P:Minha Nossa!
Alice:Ah meu Deus, Edu!
Edu entrou em uma crise de tosse e seu rosto fora tomado por uma cor avermelhada.
H:Está tudo bem aí?
Alice: Helena, isso é verdade?
H: Verdade verdadeira.
P: Miguel, eu vou te matar!
Helena sorriu
Edu: Vou junto com você, Pedro! Como você fez isso com minha irmãzinha?
M:Bom, eu fui no quarto del..
Edu: Xiiu, eu sei como você fez.
Alice: Helena, mas você não...
H: Mais uma mentira do Afonso.
P: Mãe...
H: Mas pelo menos essa mentira me trouxe algo de bom nessa minha vida, o Pedro.
P: Mãe, mas você não pode ficar aí por nove meses sem nos ver.
H: Nos veremos sim (sorrindo)
Alice: Podemos intercalar, cada mês um de nós vai te ver.
H: Gente, eu espero que antes dessa criança nascer, isso já tenha se resolvido.
Edu: É, mas para isso, esses filhos da mãe precisam aparecer.
M: A gravidez da Helena é de risco, não vamos correr atrás deles agora, vamos ficar na nossa, pelo menos até o bebe nascer.
Alice: Claro, está certo, a prioridade agora é o bebe.
P:Tá podendo ein, mãe? (rindo)
M:Pedro!(com vergonha)
H:Bom, eu vou desligar, estou cansada, vou fazer uma procuração pra escola e envio pra você Alice.
Junto mando o endereço, porque agora estamos em um hotel, mas Miguel quer alugar uma casa. Aí venham nos visitar, mas lembrando que tomem muito cuidado para que não sejam seguidos.
Alice: Pode deixar, felicidades a vocês.
Edu: Se cuida baixinha, cuida dela aí rapaz.
M:Pode deixar.
P:Fica com Deus mãe e tô de olho em você Miguel. (rindo)
M:Opa.
E assim terminaram aquela longa conversa.
M:Já está de noite...
H:É...
M:Melhor irmos deitar, você disse que estava com sono.
H:Você disse bem, eu estava! Não estou mais.
M:Conheço essa carinha. (sorrindo)
H:Então acho que não preciso dizer nada.
M:Não mesmo.
Miguel a pegou no colo e foi logo pro quarto, queriam esquecer o máximo possível esses últimos dias e tentar viver um tempo tranquilos, ali naquela cidade.

Na tal chácara...
R:Calma, Afonso, assim você não me deixa pensar.
A:Mas e se ela saiu do país? E se aquele imbecil do dentista a levou?
R:Não levou .
A:Como você tem tanta certeza assim?
R: Por favor Afonso, ela não ia sair do país deixando a escola, o irmão a amiguinha dela e o mais importante, o Pedro. Até parece que fui eu que fui casada com ela todo esse tempo, pare e pense.
A:Você tem razão.
R:Claro que tenho.
A:O Shakau não ficou cego?(rindo)
R:Ainda bem que não, ainda preciso dele.
A:Essa é a minha Helena. (rindo)
R:Afonso!(brava)
A:Desculpa. (rindo)
R:Vou colocar alguém atrás deles. Devem estar por perto.
Raquel assumiu a situação, agora mais que nunca queria acabar com Helena, só assim teria Afonso e sua fortuna só pra ela.
E assim foram se passando os meses. Alice estava comandando a escola, Pedro estava comandando o consultório de Miguel.
Como havia combinado, revisaram pra visitar Helena e Miguel, sempre com muito cuidado.
Miguel havia alugado uma casa naquela pequena cidade, estava trabalhando na sua área, mas não em um consultório próprio, não podia se expor tanto.
Helena ficava em casa, Miguel não a deixava fazer praticamente nada.
Estava nos seus sete meses de gestação. A espera por Arthur era longa.
Miguel estava feito um bobo e Helena completamente encantada.
Graças a Deus nesses sete meses, nada assombrou eles, tudo era só felicidade.
Miguel havia chegado do trabalho.
M:Oi Amor (indo em direção a Helena que estava no sofá)
H:Boa noite, você demorou!(dando um beijo nele)
M:Fui atrás do seu doce de abobora.
H:Que delícia, você trouxe?
M:Claro que trouxe, amor. (sorrindo)
H:Hum, vou pegar uma colher.
M:Eu vou subir tomar um banho, já desço.
H:Não demora, o jantar já está pronto.
Miguel tomou um banho, jantou, mas Helena apenas fez companhia, não queria jantar.
Estavam sentados na cama assistindo um filme, era sábado à noite, então estavam sem hora para dormir.
M:Amor, chega com esse doce, você vai passar mal(rindo)
H:Só mais um pouquinho, hum?(deu um selinho)
M:Você é quem sabe.
Helena comeu quase o pote todo de uma vez.
H:Acho que fiquei enjoada.
M:Também, porque será?
H:Amor...
M:Hum?
H:Vamos brincar um pouquinho?
M: Você sabe o quanto eu quero, mas...
H:Mas o que? Você sabe que não pode deixar uma grávida com desejo.
M:Helena, você sabe que não pode.
H:A gente faz devagarzinho, Miguel, por favor!(em frente a ele)
M:Amor, não... não faz isso
Helena já estava onde ele estava prevendo, ela sabia o ponto fraco dele.
M:Amor, tira a mão daí vai, não faz assim(já ficando excitado)
H:Miguel, só hoje...
Miguel logo a levou pra cama, a deitou e foi beijando-a.



Helena dava gemidinhos de prazer...
H:Assim amor.
M:Não...não
E foi levantando da cama.
H:Miguel!
M:Não dá amor, depois sou eu que fico ouvindo bronca do médico.
H:Você não fez isso comigo.



M:Amor desculpa...Não faz essa carinha..
H:Miguel!
M:Vou descer, fazer alguma coisa pra gente comer.
Helena ficou ali na cama somente com a vontade a flor da pele;
O médico havia proibido sexo a partir de agora.
Miguel até que estava comportado, o problema era que Helena estava subindo pelas paredes e a todo tempo tentava provoca-lo, dia desses quase que ela conseguiu.
Helena desceu, foi até a cozinha e viu Miguel todo prestativo fazendo a comida.


H:Ain meu Deus , nem dá pra ficar brava com você.(dando um beijo nele)
M:Nem teria como, ordens do médico.
H: Hum, que cheirinho bom, será que eu aguento até o próximo fim de semana pra comer a picanha do Edu.
M: Olha só a gambiarra que a gente vai fazer pra você conseguir comer essa picanha.
H:A culpa não é minha, seu filho que tá querendo.
M:Agora vai colocar a culpa nele?
Miguel abaixou até a altura da barriga dela e começou um diálogo engraçado com o bebe.
M:Filho, é assim mesmo, vai se acostumando que sua mãe faz bem assim.
H:Miguel, ele vai ficar bravo comigo.
M:Ela te ama, mas ela está colocando a culpa eu você filhão! Chuta ela.
H:Como assim?(curiosa)
M:Você está com vontade de comer essa picanha e fica dizendo que é desejo.
H:Claro que não.(rindo)
Miguel começou a rir.
H:Quem mandou você não comprar uma casa com churrasqueira.
M:Eu nem pensei nisso, até porque aqui é provisório.
H:Bom, mas vamos passar a tarde num camping com Pedro, Alice e Edu, vou poder matar a saudade dos três de uma vez.
M:É, com esse rodízio que fazemos com eles, quando matamos a saudade de um, já está apertando a do outro.
Helena sorriu.
M:Mas não liga não, filho, quando você nascer, vou te dar doce antes do almoço.
H:Ei!
Miguel riu e voltou a altura de Helena olhando a nos olhos...
M:Você está me fazendo o homem mais feliz do mundo, sabia?
Helena deu um beijo nele.
H:Você também, me faz a mulher mais feliz do mundo.
Helena começou a chorar...
M:O que foi amor?
H:Mas ainda não somos totalmente felizes.
M:Eles vão aparecer, já conseguimos provas daquele sequestro, agora é só uma questão de tempo até encontra-los.
H:Eu sei Miguel, mas mesmo estando atrás deles, ainda nos ameaçam...
M:Você sabe que isso é uma escolha nossa.
H:E teria uma outra escolha? Jamais arriscaria voltar pra casa com o Arthur desse tamanho e aqueles loucos soltos por aí.
M:Amor, eles devem estar até fora do país.
H:Não mente pra você mesmo Miguel, você sabe que não.
M:Não fica pensando nisso, vai fazer mal pro bebe.
H:E tem como não pensar?
M:Calma, isso vai acabar.
H:Queria tanto ter certeza disso.
E assim foi se passando o decorrer da semana.

Na tal chácara...
R:Como você conseguiu isso?
S:Aquela desgraçada vai se ver comigo, eu disse que eu ia encontrar ela nem que fosse no inferno.
R:Otimo trabalho, Shakau. Onde ela está?
S: Em uma cidade aqui no interior de Sorocaba mesmo, compraram uma casa e toda a semana vem gente ver eles .
R:Como assim? Eu deixei o Felipe vigiando o Pedro, a amiga dela e o irmão e ele disse que eles não faziam nada de diferente.
S:Aquele lá é um pamonha, faz tudo que mulher dele manda.
R:Como assim?
S: Liliane a mulher dele, ela manda nele, com certeza deve ter pedido pra ele fazer isso.
S:Deixa que eu me entendo com ele depois.
R:Bom, não sei ainda o que faço. Se eu falar pro Afonso onde ela está, ele vai logo querer ir busca-la e eu não estou com paciência.
R:Já sei, você vai dar um jeito de sabotar o carro deles.
S:O Carro? Mas quem usa sempre é só o dentista, ela nunca sai com o carro.
R:Não tem problema, vamos aos poucos mesmo, sem o Miguel pra encher o saco, vai ficar mais fácil depois.
S:Você é quem sabe.
R:Me avisa, assim que estiver tudo pronto. (sorrindo)
Raquel estava sentada na sala da chácara pensando em como ela podia se beneficiar com a morte de Helena.
Primeiro ela ia ter o Afonso só pra ela e Junto toda a fortuna que ele tinha, Afonso era um homem com certa importância na sociedade, conhecido socialmente em Sorocaba.
Depois era só fazer ele assinar um testamento ou até mesmo forjar um e pronto. Raquel estaria livre e rica.
No começo até pensava tudo isso com Afonso, mas um certo momento, Afonso queria desistir de tudo isso, dar o divórcio pra Helena, acabar com tudo de uma vez, se entregar pelo sequestro na cadeia. Estava tomando a razão em si.
Mas Raquel logo ia em sua cabeça e o fazia lembrar o porquê de tudo aquilo, lembrava que ele foi traído, fazia uma verdadeira lavagem cerebral nele.
E sempre conseguia o resultado esperado.
-
Chegou o dia em que iam ao camping, Helena brincava com Miguel, dizendo que se ela não comece a picanha que Edu fazia, Arthur ia nascer com cara de carne.
Estavam no quarto do bebe conversando enquanto esperavam o pessoal.



M: Já deu trabalho, Dona Helena, não vai por biquíni não.
H:Miguel eu quero aproveitar a piscina.
M:Não, Helena.
H:Miguel, faça me o favor (rindo)
M:Tenho certeza que Arthur também não aprova isso, não é filho? (já com o ouvido na barriga dela)
H:Miguel, olha como eu estou?!Você acha que alguém vai se atrever a olhar pra mim?
M:Está como? Pra mim você tá gostosa do mesmo jeito! Eu é que não vou arriscar.
H:Miguel... (rindo)
M:Você tá uma gata com esse vestidinho sabia? (sorrindo)
H:Não, não sabia, pra mim eu tô igual a uma capa de bujão de gás(rindo)
M:Para com isso, não tá não.(e deu um beijo)
H:Não me atenta ,Miguel, já que você não vai me dar o que eu quero.
M:Pronto, parei.

O barulho da buzina anunciou a chegada deles;
M:Opa, chegaram.
Helena e Miguel desceram. Alice, Edu e Pedro foram entrando.
Alice: Que saudade que eu estava de vocês.
H:Também estava morrendo de saudades.
Alice: Oi Miguel!?
(foi em direção a ele depois de um longo abraço em Helena e de paparicar aquela barriga)
M:Tudo bem, Alice?(sorrindo)
Edu: Fala aí...Grande Miguel!
M:Oi cunhadão! (rindo)
Edu: Que isso rapaz, menos.
Miguel adorava encher Eduardo com essa de “cunhadão”.
Edu: E aí baixinha? Tudo nos conformes?
H:Sim, exceto que estou até com água na boca só de imaginar a picanha.
Edu: Calma que daqui a pouco você mata sua vontade. E como tá o garotão aí?
H:Arthur está bem, quase me mata com uns desejos estranhos aí, mas tudo bem.
P:Dão licença, quero ver minha mãe!(se enfiando no meio deles)
H:Meu filho!(um abraço apertado)
P:Mãe, que vestido curto é esse?
H:Ah não, você também não vai começar.
M:Pedro, me ajuda aqui, sua mãe quer colocar biquíni ...vê se pode?!
H:Mas...
P:Nem pensar..
Edu: Tá maluca baixinha?
H:Você também não, Edu.
Alice: Pelo amor de Deus gente, século XXI...
H:Vocês não decidem nada, eu vou e pronto acabou, até parece eu com essa enorme barriga com esse calor, vou ficar lá toda vestida por causa de vocês.
P:Miguel, precisamos comprar carvão, ligamos no camping e disseram que tem que levar. Aí achamos melhor comprar aqui.
M:Tudo bem, compramos no caminho.
Alice: Vamos dividir? Quem vai em qual carro?
Edu: Bom eu vou no meu, Miguel pode ir junto com a gente, pra mostrar onde fica o lugar.
P:Eu posso levar o carro do Miguel, se ele deixar é claro.
M:Sem problemas.
H:Eu vou com você então filho.
Alice: Se quiser pode ir com eles eu vou com o Pedro.
H:Não, eu vou com o meu filhote mesmo.
M:Amor, vou estar logo no carro em frente, se precisar é só acenar com a mão.
P:Que isso Miguel? Eu vou estar junto com ela.
M:Força do habito(rindo)
Pedro riu.
H:Vamos logo então, que já estou até babando.
M:Helena! (rindo)
Edu: Sua cara, Helena, babona! (rindo)
Alice: Para de encher ela, Edu.(saindo da casa)
H:Deixa ele, vou mandar o Arthur passar canetinha no escritório dele.(logo atrás de Alice)
Edu: Olha só isso, Miguel, sua mulher tá querendo ensinar coisa errada aqui ó.(logo atrás de Helena)
M:Eu desisto, desisto(por último fechando a porta)
Já dentro dos carros.
Eduardo, Alice e Miguel no carro de Eduardo, Helena e Pedro no carro do Miguel.
Edu: Esperem a gente na saída de salto, vamos pegar o carvão e damos o sinal pra vocês seguirem a gente.
P:Pode deixar!
E assim Pedro e Helena foram onde tinham combinado.
Miguel e os demais foram buscar o carvão, pegaram mais algumas coisas que estavam faltando.
Assim que saíram da casa.
Em frente à casa de Miguel e Helena.



S:Até que enfim pegaram o carro.
R:Até que enfim mesmo, já estava pensando em um plano B.
S:Essa desgraçada vai ter o que merece, porque esse corte no meu olho, vai ser vingado.
R:Droga, demorei chegar, ela mesmo entrou no carro?
S:Foi, ela e o moleque que morava junto com ela!
R:Pedro?
S:Deve ser esse.
R:Não estava nos meus planos ele morrer também, mas já que aconteceu isso, vai ser melhor. Ou iria ter aquele negócio de querer vingar a mãe, e blá blá blá, ia ser um saco. Vou ter que mandar arrumar a minha brincadeirinha de novo. Mas vai valer a pena
S:Posso ir?
R:Pode, obrigada mais uma vez Shakau, o que foi feito no carro mesmo?
S:Sem freios, acelerou mais que 80 km a primeira curva já era. (rindo)
R:Magnífico. (rindo)
S:Se precisar de mais alguma coisa é só ligar.
R:Mando uma recompensa na sua conta mais tarde depois da comemoração. (rindo)
S:Minha comemoração é essa filha da puta morta.

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terça-feira, setembro 23, 2014

25° Sonho de Amor

M:Minha vida... Eu também te amo.
Miguel a puxou para seu colo.
M:Vamos dar um jeito, tá?(acariciando seu rosto)
H:Sei que sim.

Uns minutos depois.
No telefone.
Alice: Helena! Como você está? Onde você está? O que tá acontecendo?
H:Calma, Alice, eu vou explicar tudo com calma.
Alice: O Pedrinho está aqui.
H:Meu filho! Faz assim...o Afonso está aí?
Alice: Afonso? Não o vejo desde quando viajei, você não está com ele?
H:Não.
Edu: Onde ela está? Diz que vou busca-la. (preocupado)
H:Calma pessoal, Alice, coloca no viva-voz. Já conto pra todos de uma vez.
E assim Helena contou tudo, até o sequestro dela, mas não mencionou Miguel e nem sua gravidez.
Edu: Eu vou matar esses desgraçados!
P:A Raquel e o pai?
H:Sinto muito meu amor...
P: Desgraçada!
Alice: Pedro, tudo que vai volta, eles vão ter o que merecem.
H:Alice, você assume escola até eu voltar?
Alice: Como assim até você voltar?
H:Não posso voltar agora, se Afonso me ver ele me mata.
Edu: Como se eu fosse permitir isso!
H:Edu ,me entenda, você não pode ficar comigo 24hrs!E só vou ficar tranquila com esses dois na cadeia.
P:Mãe, onde você está?
H:Estou em Salto, em um hotel.
P: Você tá precisando de alguma coisa? Tem certeza que não quer vir pra cá? Todo mundo junto, não vamos deixar ele chegar a menos de 1km de você, além disso, vai ficar sozinha?
H:O Miguel está comigo.
Alice: Helena!(meio que a repreendendo)
Edu: O Miguel?
H: Aliás, foi ele quem me salvou daquela chácara.
Edu: Mas...
Alice: Ah gente, eles estão juntos, entendem?
Edu ficou em silêncio, Alice repetiu;
Alice: Entende?! (sorrindo)
Edu: Entendi, entendi.
H:Pedro?
Alice e Edu ficaram olhando a reação dele.
P: O que?
H:Tudo bem pra você?
P:O que? Você e o Miguel?
H:Sim, desculpa eu não ter dito antes, mas não achei que as coisas fossem f..
P:Ah mãe, por favor, como se eu já não soubesse.
H:Pedro...
P:Tava na cara... Vocês são péssimos mentirosos. (rindo)
H:Filho. (surpresa)
P:Miguel!Tá ouvindo aí?
M:Estou! (sorrindo)
P:Seu pilantra! Roubou a minha gata, não é?
M:Não consegui evitar meu amigo.
P:Obrigado cara, ela está bem mais feliz agora.
Helena ria
P:Ele te faz feliz. mãe?
H:Muito!(olhando com paixão pra Miguel)
P:Então é isso que importa.
H:Edu?
Edu: Faço minha as palavras de Pedro.
H:Sim ele me faz muito feliz sim, Edu.
Edu: Não, as palavras que eu falo, é ”eu também já sabia”
H: Alice! Você contou!?
Alice: Eu não! Edu!?
Edu: Helena pelo amor de Deus, maior escândalo que você fazia pra sair se encontrar com ele, não sabe andar na ponta do pé.
Todos riam..
P:Mas vocês podem vir pra Sorocaba e ficar em outra casa.
M:Nós vamos voltar pessoal, só não pode ser agora.
H:E agora mais que nunca eu preciso ficar segura, não só por mim, mas agora sou responsável por um vidazinha dentro de mim.
Helena olhou pra Miguel e deu um sorriso.
Alice: Dentro... (sorrindo)
H:Eu, estou grávida!
P:Minha Nossa!
Alice:Ah meu Deus, Edu!
Edu entrou em uma crise de tosse e seu rosto fora tomado por uma cor avermelhada.
H:Está tudo bem aí?
Alice: Helena, isso é verdade?
H: Verdade verdadeira.
P: Miguel, eu vou te matar!
Helena sorriu
Edu: Vou junto com você, Pedro! Como você fez isso com minha irmãzinha?
M:Bom, eu fui no quarto del..
Edu: Xiiu, eu sei como você fez.
Alice: Helena, mas você não...
H: Mais uma mentira do Afonso.
P: Mãe...
H: Mas pelo menos essa mentira me trouxe algo de bom nessa minha vida, o Pedro.
P: Mãe, mas você não pode ficar aí por nove meses sem nos ver.
H: Nos veremos sim (sorrindo)
Alice: Podemos intercalar, cada mês um de nós vai te ver.
H: Gente, eu espero que antes dessa criança nascer, isso já tenha se resolvido.
Edu: É, mas para isso, esses filhos da mãe precisam aparecer.
M: A gravidez da Helena é de risco, não vamos correr atrás deles agora, vamos ficar na nossa, pelo menos até o bebe nascer.
Alice: Claro, está certo, a prioridade agora é o bebe.
P:Tá podendo ein, mãe? (rindo)
M:Pedro!(com vergonha)
H:Bom, eu vou desligar, estou cansada, vou fazer uma procuração pra escola e envio pra você Alice.
Junto mando o endereço, porque agora estamos em um hotel, mas Miguel quer alugar uma casa. Aí venham nos visitar, mas lembrando que tomem muito cuidado para que não sejam seguidos.
Alice: Pode deixar, felicidades a vocês.
Edu: Se cuida baixinha, cuida dela aí rapaz.
M:Pode deixar.
P:Fica com Deus mãe e tô de olho em você Miguel. (rindo)
M:Opa.
E assim terminaram aquela longa conversa.
M:Já está de noite...
H:É...
M:Melhor irmos deitar, você disse que estava com sono.
H:Você disse bem, eu estava! Não estou mais.
M:Conheço essa carinha. (sorrindo)
H:Então acho que não preciso dizer nada.
M:Não mesmo.
Miguel a pegou no colo e foi logo pro quarto, queriam esquecer o máximo possível esses últimos dias e tentar viver um tempo tranquilos, ali naquela cidade.

Na tal chácara...
R:Calma, Afonso, assim você não me deixa pensar.
A:Mas e se ela saiu do país? E se aquele imbecil do dentista a levou?
R:Não levou .
A:Como você tem tanta certeza assim?
R: Por favor Afonso, ela não ia sair do país deixando a escola, o irmão a amiguinha dela e o mais importante, o Pedro. Até parece que fui eu que fui casada com ela todo esse tempo, pare e pense.
A:Você tem razão.
R:Claro que tenho.
A:O Shakau não ficou cego?(rindo)
R:Ainda bem que não, ainda preciso dele.
A:Essa é a minha Helena. (rindo)
R:Afonso!(brava)
A:Desculpa. (rindo)
R:Vou colocar alguém atrás deles. Devem estar por perto.
Raquel assumiu a situação, agora mais que nunca queria acabar com Helena, só assim teria Afonso e sua fortuna só pra ela.
E assim foram se passando os meses. Alice estava comandando a escola, Pedro estava comandando o consultório de Miguel.
Como havia combinado, revisaram pra visitar Helena e Miguel, sempre com muito cuidado.
Miguel havia alugado uma casa naquela pequena cidade, estava trabalhando na sua área, mas não em um consultório próprio, não podia se expor tanto.
Helena ficava em casa, Miguel não a deixava fazer praticamente nada.
Estava nos seus sete meses de gestação. A espera por Arthur era longa.
Miguel estava feito um bobo e Helena completamente encantada.
Graças a Deus nesses sete meses, nada assombrou eles, tudo era só felicidade.
Miguel havia chegado do trabalho.
M:Oi Amor (indo em direção a Helena que estava no sofá)
H:Boa noite, você demorou!(dando um beijo nele)
M:Fui atrás do seu doce de abobora.
H:Que delícia, você trouxe?
M:Claro que trouxe, amor. (sorrindo)
H:Hum, vou pegar uma colher.
M:Eu vou subir tomar um banho, já desço.
H:Não demora, o jantar já está pronto.
Miguel tomou um banho, jantou, mas Helena apenas fez companhia, não queria jantar.
Estavam sentados na cama assistindo um filme, era sábado à noite, então estavam sem hora para dormir.
M:Amor, chega com esse doce, você vai passar mal(rindo)
H:Só mais um pouquinho, hum?(deu um selinho)
M:Você é quem sabe.
Helena comeu quase o pote todo de uma vez.
H:Acho que fiquei enjoada.
M:Também, porque será?
H:Amor...
M:Hum?
H:Vamos brincar um pouquinho?
M: Você sabe o quanto eu quero, mas...
H:Mas o que? Você sabe que não pode deixar uma grávida com desejo.
M:Helena, você sabe que não pode.
H:A gente faz devagarzinho, Miguel, por favor!(em frente a ele)
M:Amor, não... não faz isso
Helena já estava onde ele estava prevendo, ela sabia o ponto fraco dele.
M:Amor, tira a mão daí vai, não faz assim(já ficando excitado)
H:Miguel, só hoje...
Miguel logo a levou pra cama, a deitou e foi beijando-a.



Helena dava gemidinhos de prazer...
H:Assim amor.
M:Não...não
E foi levantando da cama.
H:Miguel!
M:Não dá amor, depois sou eu que fico ouvindo bronca do médico.
H:Você não fez isso comigo.



M:Amor desculpa...Não faz essa carinha..
H:Miguel!
M:Vou descer, fazer alguma coisa pra gente comer.
Helena ficou ali na cama somente com a vontade a flor da pele;
O médico havia proibido sexo a partir de agora.
Miguel até que estava comportado, o problema era que Helena estava subindo pelas paredes e a todo tempo tentava provoca-lo, dia desses quase que ela conseguiu.
Helena desceu, foi até a cozinha e viu Miguel todo prestativo fazendo a comida.


H:Ain meu Deus , nem dá pra ficar brava com você.(dando um beijo nele)
M:Nem teria como, ordens do médico.
H: Hum, que cheirinho bom, será que eu aguento até o próximo fim de semana pra comer a picanha do Edu.
M: Olha só a gambiarra que a gente vai fazer pra você conseguir comer essa picanha.
H:A culpa não é minha, seu filho que tá querendo.
M:Agora vai colocar a culpa nele?
Miguel abaixou até a altura da barriga dela e começou um diálogo engraçado com o bebe.
M:Filho, é assim mesmo, vai se acostumando que sua mãe faz bem assim.
H:Miguel, ele vai ficar bravo comigo.
M:Ela te ama, mas ela está colocando a culpa eu você filhão! Chuta ela.
H:Como assim?(curiosa)
M:Você está com vontade de comer essa picanha e fica dizendo que é desejo.
H:Claro que não.(rindo)
Miguel começou a rir.
H:Quem mandou você não comprar uma casa com churrasqueira.
M:Eu nem pensei nisso, até porque aqui é provisório.
H:Bom, mas vamos passar a tarde num camping com Pedro, Alice e Edu, vou poder matar a saudade dos três de uma vez.
M:É, com esse rodízio que fazemos com eles, quando matamos a saudade de um, já está apertando a do outro.
Helena sorriu.
M:Mas não liga não, filho, quando você nascer, vou te dar doce antes do almoço.
H:Ei!
Miguel riu e voltou a altura de Helena olhando a nos olhos...
M:Você está me fazendo o homem mais feliz do mundo, sabia?
Helena deu um beijo nele.
H:Você também, me faz a mulher mais feliz do mundo.
Helena começou a chorar...
M:O que foi amor?
H:Mas ainda não somos totalmente felizes.
M:Eles vão aparecer, já conseguimos provas daquele sequestro, agora é só uma questão de tempo até encontra-los.
H:Eu sei Miguel, mas mesmo estando atrás deles, ainda nos ameaçam...
M:Você sabe que isso é uma escolha nossa.
H:E teria uma outra escolha? Jamais arriscaria voltar pra casa com o Arthur desse tamanho e aqueles loucos soltos por aí.
M:Amor, eles devem estar até fora do país.
H:Não mente pra você mesmo Miguel, você sabe que não.
M:Não fica pensando nisso, vai fazer mal pro bebe.
H:E tem como não pensar?
M:Calma, isso vai acabar.
H:Queria tanto ter certeza disso.
E assim foi se passando o decorrer da semana.

Na tal chácara...
R:Como você conseguiu isso?
S:Aquela desgraçada vai se ver comigo, eu disse que eu ia encontrar ela nem que fosse no inferno.
R:Otimo trabalho, Shakau. Onde ela está?
S: Em uma cidade aqui no interior de Sorocaba mesmo, compraram uma casa e toda a semana vem gente ver eles .
R:Como assim? Eu deixei o Felipe vigiando o Pedro, a amiga dela e o irmão e ele disse que eles não faziam nada de diferente.
S:Aquele lá é um pamonha, faz tudo que mulher dele manda.
R:Como assim?
S: Liliane a mulher dele, ela manda nele, com certeza deve ter pedido pra ele fazer isso.
S:Deixa que eu me entendo com ele depois.
R:Bom, não sei ainda o que faço. Se eu falar pro Afonso onde ela está, ele vai logo querer ir busca-la e eu não estou com paciência.
R:Já sei, você vai dar um jeito de sabotar o carro deles.
S:O Carro? Mas quem usa sempre é só o dentista, ela nunca sai com o carro.
R:Não tem problema, vamos aos poucos mesmo, sem o Miguel pra encher o saco, vai ficar mais fácil depois.
S:Você é quem sabe.
R:Me avisa, assim que estiver tudo pronto. (sorrindo)
Raquel estava sentada na sala da chácara pensando em como ela podia se beneficiar com a morte de Helena.
Primeiro ela ia ter o Afonso só pra ela e Junto toda a fortuna que ele tinha, Afonso era um homem com certa importância na sociedade, conhecido socialmente em Sorocaba.
Depois era só fazer ele assinar um testamento ou até mesmo forjar um e pronto. Raquel estaria livre e rica.
No começo até pensava tudo isso com Afonso, mas um certo momento, Afonso queria desistir de tudo isso, dar o divórcio pra Helena, acabar com tudo de uma vez, se entregar pelo sequestro na cadeia. Estava tomando a razão em si.
Mas Raquel logo ia em sua cabeça e o fazia lembrar o porquê de tudo aquilo, lembrava que ele foi traído, fazia uma verdadeira lavagem cerebral nele.
E sempre conseguia o resultado esperado.
-
Chegou o dia em que iam ao camping, Helena brincava com Miguel, dizendo que se ela não comece a picanha que Edu fazia, Arthur ia nascer com cara de carne.
Estavam no quarto do bebe conversando enquanto esperavam o pessoal.



M: Já deu trabalho, Dona Helena, não vai por biquíni não.
H:Miguel eu quero aproveitar a piscina.
M:Não, Helena.
H:Miguel, faça me o favor (rindo)
M:Tenho certeza que Arthur também não aprova isso, não é filho? (já com o ouvido na barriga dela)
H:Miguel, olha como eu estou?!Você acha que alguém vai se atrever a olhar pra mim?
M:Está como? Pra mim você tá gostosa do mesmo jeito! Eu é que não vou arriscar.
H:Miguel... (rindo)
M:Você tá uma gata com esse vestidinho sabia? (sorrindo)
H:Não, não sabia, pra mim eu tô igual a uma capa de bujão de gás(rindo)
M:Para com isso, não tá não.(e deu um beijo)
H:Não me atenta ,Miguel, já que você não vai me dar o que eu quero.
M:Pronto, parei.

O barulho da buzina anunciou a chegada deles;
M:Opa, chegaram.
Helena e Miguel desceram. Alice, Edu e Pedro foram entrando.
Alice: Que saudade que eu estava de vocês.
H:Também estava morrendo de saudades.
Alice: Oi Miguel!?
(foi em direção a ele depois de um longo abraço em Helena e de paparicar aquela barriga)
M:Tudo bem, Alice?(sorrindo)
Edu: Fala aí...Grande Miguel!
M:Oi cunhadão! (rindo)
Edu: Que isso rapaz, menos.
Miguel adorava encher Eduardo com essa de “cunhadão”.
Edu: E aí baixinha? Tudo nos conformes?
H:Sim, exceto que estou até com água na boca só de imaginar a picanha.
Edu: Calma que daqui a pouco você mata sua vontade. E como tá o garotão aí?
H:Arthur está bem, quase me mata com uns desejos estranhos aí, mas tudo bem.
P:Dão licença, quero ver minha mãe!(se enfiando no meio deles)
H:Meu filho!(um abraço apertado)
P:Mãe, que vestido curto é esse?
H:Ah não, você também não vai começar.
M:Pedro, me ajuda aqui, sua mãe quer colocar biquíni ...vê se pode?!
H:Mas...
P:Nem pensar..
Edu: Tá maluca baixinha?
H:Você também não, Edu.
Alice: Pelo amor de Deus gente, século XXI...
H:Vocês não decidem nada, eu vou e pronto acabou, até parece eu com essa enorme barriga com esse calor, vou ficar lá toda vestida por causa de vocês.
P:Miguel, precisamos comprar carvão, ligamos no camping e disseram que tem que levar. Aí achamos melhor comprar aqui.
M:Tudo bem, compramos no caminho.
Alice: Vamos dividir? Quem vai em qual carro?
Edu: Bom eu vou no meu, Miguel pode ir junto com a gente, pra mostrar onde fica o lugar.
P:Eu posso levar o carro do Miguel, se ele deixar é claro.
M:Sem problemas.
H:Eu vou com você então filho.
Alice: Se quiser pode ir com eles eu vou com o Pedro.
H:Não, eu vou com o meu filhote mesmo.
M:Amor, vou estar logo no carro em frente, se precisar é só acenar com a mão.
P:Que isso Miguel? Eu vou estar junto com ela.
M:Força do habito(rindo)
Pedro riu.
H:Vamos logo então, que já estou até babando.
M:Helena! (rindo)
Edu: Sua cara, Helena, babona! (rindo)
Alice: Para de encher ela, Edu.(saindo da casa)
H:Deixa ele, vou mandar o Arthur passar canetinha no escritório dele.(logo atrás de Alice)
Edu: Olha só isso, Miguel, sua mulher tá querendo ensinar coisa errada aqui ó.(logo atrás de Helena)
M:Eu desisto, desisto(por último fechando a porta)
Já dentro dos carros.
Eduardo, Alice e Miguel no carro de Eduardo, Helena e Pedro no carro do Miguel.
Edu: Esperem a gente na saída de salto, vamos pegar o carvão e damos o sinal pra vocês seguirem a gente.
P:Pode deixar!
E assim Pedro e Helena foram onde tinham combinado.
Miguel e os demais foram buscar o carvão, pegaram mais algumas coisas que estavam faltando.
Assim que saíram da casa.
Em frente à casa de Miguel e Helena.



S:Até que enfim pegaram o carro.
R:Até que enfim mesmo, já estava pensando em um plano B.
S:Essa desgraçada vai ter o que merece, porque esse corte no meu olho, vai ser vingado.
R:Droga, demorei chegar, ela mesmo entrou no carro?
S:Foi, ela e o moleque que morava junto com ela!
R:Pedro?
S:Deve ser esse.
R:Não estava nos meus planos ele morrer também, mas já que aconteceu isso, vai ser melhor. Ou iria ter aquele negócio de querer vingar a mãe, e blá blá blá, ia ser um saco. Vou ter que mandar arrumar a minha brincadeirinha de novo. Mas vai valer a pena
S:Posso ir?
R:Pode, obrigada mais uma vez Shakau, o que foi feito no carro mesmo?
S:Sem freios, acelerou mais que 80 km a primeira curva já era. (rindo)
R:Magnífico. (rindo)
S:Se precisar de mais alguma coisa é só ligar.
R:Mando uma recompensa na sua conta mais tarde depois da comemoração. (rindo)
S:Minha comemoração é essa filha da puta morta.

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