sexta-feira, setembro 05, 2014

11° Sonho de Amor

H: Perdeu o juízo, Miguel? Porque você insiste tanto? O que te faz pensar que pode acontecer alguma coisa entre a gente?
M: Sua boca!
H: Eu nunca disse nada que te desse esperanças.
M:Ela me disse de um outro jeito... (aproximando-se de seus lábios)
Foi nesse momento que os lábios se encostaram, o beijo foi forte, esfregado, como se tivesse urgência em acontecer, Helena grudou as unhas na costa de Miguel, ele já a apertou contra a pia da cozinha.
Mas sem saber como explicar, parou o beijo.
H: Droga!
M:Vem, sem medo. (puxando-a)
Helena tirou sua blusa de cetim em somente um puxão, com as pernas entrelaças já na cintura de Miguel ela começou a morder sua orelha o levando a loucura.
Miguel beijava o rosto todo dela, foi até o pescoço onde era seu ponto fraco e a fez sair de si, sentia como quando passava com o carro em uma lombada, era o mesmo gelinho no peito.
H: Porque você tem tanta certeza assim que me quer? Como você quer que eu acredite que você me ama?
M: Porque eu já te amei antes!
Helena não sabia nem explicar o que estava sentindo, mas queria Miguel, desejava ele, o corpo, estar com ele, gostava de tudo, absolutamente tudo.
Não dava nem tempo de pensar muito.
Ele a acariciou o ponto de prazer, a essa altura já estava com os cabelos soltos, com a cabeça para o alto e os olhos fechados, apenas sentindo aquele carinho.
Já estava quase explodindo de desejo, mas ela o afastou e o encarou de uma forma intensa.
M:O que foi? Você não... (foi interrompido)
Ela nem o deixou terminar e em apenas um impulso, subiu em seu colo, rodopiaram, até encostarem-se à outra parede da cozinha, os beijos continuavam, Helena quase consumou a traição em si, até que o toque do telefone os tirou daquele feitiço.
Ambos levaram um susto e agora estavam acordados... Sóbrios.
H: Espera, vou ver o que é.
M: Está bem.
Esperar? Miguel adorou ouvir isso.
H: Alô?
A: Oi meu amor, que saudade eu estou de você!
H: Afonso!(assustada)
A: O que foi amor? Você ficou nervosa, está acontecendo algo?
H: Não, não foi nada.
A: Não vejo a hora de te ver, a cada dia que passo longe de você é uma eternidade.
H: Afonso, logo você está de volta.
A: Vou te ter nos braços e não solar nunca mais.
H: Afonso, eu....
A: Amor, preciso desligar, estou cansado, até domingo.
Helena desligou o telefone como se o mesmo pesasse uma tonelada, voltou para cozinha sem mal perceber o que acabara de fazer.
Miguel foi em direção a ela e a olhando os dois ao mesmo tempo disseram.
-Desculpa
M: Não eu insisti.
H: Eu me deixei levar.
M: Mas se eu não ficasse te cercando...
H: Se eu não quisesse...
M: Se eu não te amasse...
Olharam-se mais uma vez e se jogaram em mais um beijo apaixonado. Helena estava a essa altura só de saia e sutiã e ele só de bermuda.
H: Não! Para, isso está errado.
M: Precisamos decidir essa situação, não podemos negar o que sentimos!
H: Eu estou confusa.
M:Eu te entendo, sabe que te espero o quanto quiser.
Aproximou-se dela e a beijou na testa.
Ela subiu para o quarto e se perdeu em seus pensamentos, nas mãos de Miguel, em seu corpo, nos lábios dele, em seu pescoço, em sua boca... ah!
Miguel fez o mesmo no quarto ao lado, a toda hora se pegava parado em frente ao quarto dela com a mão até levantada, pronta para bater.
Mas depois parava e se colocava no lugar dela, estava sendo difícil, Afonso não era apenas um impedimento, era o homem com quem ela tinha uma vida.
E ele sabia respeitar isso.

Na casa de Alice e Eduardo do dia seguinte, Helena desabafava com a cunhada.
A: Helena! Tudo bem?
H: Não, não está nada bem, preciso falar com você ou vou surtar
A: Meu Deus, pela sua cara foi coisa séria.
H: O Edu está aí?
A: Não porquê?
H: Porque ele não pode ouvir.
A: O que foi? Conta logo antes que eu tenha um treco.
H: Ontem eu quase transei com o Miguel na cozinha de casa!
Ela disparou, assim, sem nenhum aviso.
Alice não prestou muita atenção e começou a rir, até que caiu em si.
A: Transou?! (incrédula)
H: Eu não sei aonde eu estava com a cabeça, aquilo foi uma loucura.
A: E o Pedro não estava em casa?
H: Claro que não!
A: Que cabeça minha, se ele tivesse isso não teria acontecido.
Helena ficou em silêncio.
A: Ou teria, Helena?!
H: Eu estou confusa.
A: A situação é mais grave do que eu pensei.
H: Eu acho que amo ele.
A: Acha? Desculpa Helena, mas em uma situação dessas você não pode achar, você tem que ter certeza.
H: Você está certa, Afonso é meu marido, o homem da minha vida, não é certo isso.
A: Não foi isso que eu disse.
H: Mas é isso! Chega dessa brincadeira.
Nem Helena acreditava no que estava dizendo.
Mas era o certo a se fazer.

Afonso chego de viajem, já era noite.
No quarto...
A: Que saudade.
E foi correndo para um abraço.
H: Oi amor, como foi de viajem?...(dando um beijo nele).
A: Não queria dizer isso pelo telefone.
H: Você está me assustando, Afonso, o que foi?
Ele estava estranho e isso estava a apavorando.
A: Eu  nem sei por onde começar.
H: Fala logo, Afonso!
A: Eu passei mal na cidade em que eu estava, fui parar no hospital.
H: Meu Deus, mas agora você está melhor? Quer que eu marque uma consulta com o... (Já indo em direção a ele)
A: Esse é o problema, eles me pediram uns exames e no resultado foi concluído que eu tenho “sopro no coração”
H: Que horror!
A: Mas vai ficar tudo bem, porque eu tenho você!
Helena não tinha palavras para confortar o marido, ele caiu em seu colo e chorou incondicionalmente, como uma criança.
A: Mas vai ficar tudo bem não vai, amor? Isso tem cura!
H: Sim, tem sim...
Na verdade nem sabia ao certo, mas aquela não era uma boa hora para levantar essas suposições.
A: Eu até pensei em fazer uma loucura, mas quando lembrei que tenho você, tudo ficou mais claro.
H:Claro, eu vou sempre estar com você.
Estava decidida, ela não iria se separar, mesmo que seu coração chamasse Miguel, seu corpo precisasse do Miguel, não dava, talvez o emocional de Helena já não permitisse isso.
E Miguel que estava na porta do quarto ouvindo tudo, percebeu isso quando ela disse:
 - Eu nunca vou te deixar.
O que restava fazer agora? Só restava apressar o mais breve possível uma casa e ficar longe.
Até agora enrolava, queria ficar mais perto de Helena, mas depois disso, ele não conseguiria ficar ali tão perto dela e não poder tê-la.
Só restava se contentar com os sonhos que por infelicidade já nem estavam tão frequentes.
E Helena se martirizava com o pensamento de o marido praticamente em risco de vida e ela o traindo dentro da própria casa.

Na Escola, no dia seguinte.
A: Sopro no coração?!
H: Isso mesmo, Alice, eu sou um monstro, UM MONSTRO!
A: Para com isso, Helena! Como ele descobriu essa doença?
H: Ele passou mal na cidade onde ele estava e precisou ir ao médico!
A: E descobriram uma doença grave dessas em um fim de semana?
H: Eles fizeram vários exames nele.
A: Essa doença não se descobre quando é criança não?
H: Eu não sei, Alice, só sei que estou me sentindo suja.
A: Suja?
H: Sim.
A: Porque?
H: O Afonso lá, quase morrendo e eu traindo ele dentro da nossa casa.
A: Helena, está na cara que você não ama mais o Afonso.
H: Não posso me separar agora, não no estado em que ele está.
A: Eu não acredito que você vai ficar com ele por pena?
H: Não é pena, Alice.
A: É o que então? É estampado na sua cara que você não está feliz, não é a Helena que eu conheço.
H: Está decidido, mesmo eu... Gostando do Miguel desse jeito não posso deixar o Afonso.
A: Você tem certeza disso?
H: Sim.
A: A vida é sua, você faz dela o que bem entender, só acho que ficar com alguém por pena.
H: O Miguel pode estar apenas querendo uma “experiência”, uma aventura.
A: Não me parece, mas você sabe o que é melhor pra você, sabe que te apoiarei no que você decidir.
H: Obrigada minha amiga. (sorrindo)
E assim foi se passando a semana.
Raquel já havia voltado e estava mais triste do que antes... Mal respondia quando Helena a chamava, vivia com os olhos inchados.
Na cozinha...
H: Raquel vem aqui por favor!
R: A senhora precisa de alguma coisa, Senhora Helena?
H: Preciso, preciso que você me diga o que está acontecendo.
Raquel começou a chorar.
H: Estava na cara que você não estava bem, o que está acontecendo? É alguma coisa com essa casa? O Pedro fez alguma coisa?
R: Não, Dona Helena, o Pedro é um amor, eu estou bem.
H: Você é uma péssima mentirosa.
R: Eu não mereço  seu carinho dona Helena... Eu não mereço.
H: Mas o que é isso? Porque isso agora?
R: Eu vou sair dessa casa, vejo algum lugar o mais rápido que puder, no máximo até o fim dessa semana.
H: Como? Por quê? Eu não entendo, você não quer mais trabalhar de doméstica, é isso?
R: Não...(chorando)
H: Então, você pode ficar aqui em casa até conseguir um outro emprego, Raquel, eu gosto muito de você quero te ajudar.
R: Não é isso, senhora Helena, não dá mais, eu não... Me desculpa.
H: Mas, Raquel...
Nisso Raquel beijou a mão de Helena que estava colada a dela e saiu.
Helena ficou confusa, o que estava acontecendo?
P: Mãe?
Pedro havia acabado de descer para o café.
P: O Pai já foi?
H: Já!
P:E o Miguel?
H: Não sei.
Na verdade depois daquele dia, Helena mau via Miguel, isso porque ainda estão morando na mesma casa.
P:Ah, ele foi ver a casa pra comprar.
H:Ele vai sair daqui?!

3 comentários:

Unknown disse...

Aihh que triste! Não aconteceu "nada"!!! N acredito dona Jéssica, fiquei esperando só pra ler a pegação e não acontece...ok, parei. Mas enfim, esse Antônio é um sacana, mal caráter, aff que raiva...Helena e Miguel <3 meus amores!!!!! Hahahaha

Anônimo disse...

(kkkkkkkkkkkkkkkk detalhe para o "Antônio" no comentário da Vic kkkkkkkkkkk chorei
fia, é outra web, desapega! kkkkkk)

PUTA QUE PARIU!
ahhhh odeio celulares e telefones, deviam ser banidos da face da terra
sempre interrompem as melhores cenas (Nícolas que o diga ¬¬)

M: Mas se eu não ficasse te cercando...
H: Se eu não quisesse...
M: Se eu não te amasse... --> Amei essa parte ^^

Fiquei tão feliz com essa doença do Afonso =D
Que esse "sopro" o sopre pra bem longe da Helena
hahahahahaha \o/

Unknown disse...

Não saiiiii

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sexta-feira, setembro 05, 2014

11° Sonho de Amor

H: Perdeu o juízo, Miguel? Porque você insiste tanto? O que te faz pensar que pode acontecer alguma coisa entre a gente?
M: Sua boca!
H: Eu nunca disse nada que te desse esperanças.
M:Ela me disse de um outro jeito... (aproximando-se de seus lábios)
Foi nesse momento que os lábios se encostaram, o beijo foi forte, esfregado, como se tivesse urgência em acontecer, Helena grudou as unhas na costa de Miguel, ele já a apertou contra a pia da cozinha.
Mas sem saber como explicar, parou o beijo.
H: Droga!
M:Vem, sem medo. (puxando-a)
Helena tirou sua blusa de cetim em somente um puxão, com as pernas entrelaças já na cintura de Miguel ela começou a morder sua orelha o levando a loucura.
Miguel beijava o rosto todo dela, foi até o pescoço onde era seu ponto fraco e a fez sair de si, sentia como quando passava com o carro em uma lombada, era o mesmo gelinho no peito.
H: Porque você tem tanta certeza assim que me quer? Como você quer que eu acredite que você me ama?
M: Porque eu já te amei antes!
Helena não sabia nem explicar o que estava sentindo, mas queria Miguel, desejava ele, o corpo, estar com ele, gostava de tudo, absolutamente tudo.
Não dava nem tempo de pensar muito.
Ele a acariciou o ponto de prazer, a essa altura já estava com os cabelos soltos, com a cabeça para o alto e os olhos fechados, apenas sentindo aquele carinho.
Já estava quase explodindo de desejo, mas ela o afastou e o encarou de uma forma intensa.
M:O que foi? Você não... (foi interrompido)
Ela nem o deixou terminar e em apenas um impulso, subiu em seu colo, rodopiaram, até encostarem-se à outra parede da cozinha, os beijos continuavam, Helena quase consumou a traição em si, até que o toque do telefone os tirou daquele feitiço.
Ambos levaram um susto e agora estavam acordados... Sóbrios.
H: Espera, vou ver o que é.
M: Está bem.
Esperar? Miguel adorou ouvir isso.
H: Alô?
A: Oi meu amor, que saudade eu estou de você!
H: Afonso!(assustada)
A: O que foi amor? Você ficou nervosa, está acontecendo algo?
H: Não, não foi nada.
A: Não vejo a hora de te ver, a cada dia que passo longe de você é uma eternidade.
H: Afonso, logo você está de volta.
A: Vou te ter nos braços e não solar nunca mais.
H: Afonso, eu....
A: Amor, preciso desligar, estou cansado, até domingo.
Helena desligou o telefone como se o mesmo pesasse uma tonelada, voltou para cozinha sem mal perceber o que acabara de fazer.
Miguel foi em direção a ela e a olhando os dois ao mesmo tempo disseram.
-Desculpa
M: Não eu insisti.
H: Eu me deixei levar.
M: Mas se eu não ficasse te cercando...
H: Se eu não quisesse...
M: Se eu não te amasse...
Olharam-se mais uma vez e se jogaram em mais um beijo apaixonado. Helena estava a essa altura só de saia e sutiã e ele só de bermuda.
H: Não! Para, isso está errado.
M: Precisamos decidir essa situação, não podemos negar o que sentimos!
H: Eu estou confusa.
M:Eu te entendo, sabe que te espero o quanto quiser.
Aproximou-se dela e a beijou na testa.
Ela subiu para o quarto e se perdeu em seus pensamentos, nas mãos de Miguel, em seu corpo, nos lábios dele, em seu pescoço, em sua boca... ah!
Miguel fez o mesmo no quarto ao lado, a toda hora se pegava parado em frente ao quarto dela com a mão até levantada, pronta para bater.
Mas depois parava e se colocava no lugar dela, estava sendo difícil, Afonso não era apenas um impedimento, era o homem com quem ela tinha uma vida.
E ele sabia respeitar isso.

Na casa de Alice e Eduardo do dia seguinte, Helena desabafava com a cunhada.
A: Helena! Tudo bem?
H: Não, não está nada bem, preciso falar com você ou vou surtar
A: Meu Deus, pela sua cara foi coisa séria.
H: O Edu está aí?
A: Não porquê?
H: Porque ele não pode ouvir.
A: O que foi? Conta logo antes que eu tenha um treco.
H: Ontem eu quase transei com o Miguel na cozinha de casa!
Ela disparou, assim, sem nenhum aviso.
Alice não prestou muita atenção e começou a rir, até que caiu em si.
A: Transou?! (incrédula)
H: Eu não sei aonde eu estava com a cabeça, aquilo foi uma loucura.
A: E o Pedro não estava em casa?
H: Claro que não!
A: Que cabeça minha, se ele tivesse isso não teria acontecido.
Helena ficou em silêncio.
A: Ou teria, Helena?!
H: Eu estou confusa.
A: A situação é mais grave do que eu pensei.
H: Eu acho que amo ele.
A: Acha? Desculpa Helena, mas em uma situação dessas você não pode achar, você tem que ter certeza.
H: Você está certa, Afonso é meu marido, o homem da minha vida, não é certo isso.
A: Não foi isso que eu disse.
H: Mas é isso! Chega dessa brincadeira.
Nem Helena acreditava no que estava dizendo.
Mas era o certo a se fazer.

Afonso chego de viajem, já era noite.
No quarto...
A: Que saudade.
E foi correndo para um abraço.
H: Oi amor, como foi de viajem?...(dando um beijo nele).
A: Não queria dizer isso pelo telefone.
H: Você está me assustando, Afonso, o que foi?
Ele estava estranho e isso estava a apavorando.
A: Eu  nem sei por onde começar.
H: Fala logo, Afonso!
A: Eu passei mal na cidade em que eu estava, fui parar no hospital.
H: Meu Deus, mas agora você está melhor? Quer que eu marque uma consulta com o... (Já indo em direção a ele)
A: Esse é o problema, eles me pediram uns exames e no resultado foi concluído que eu tenho “sopro no coração”
H: Que horror!
A: Mas vai ficar tudo bem, porque eu tenho você!
Helena não tinha palavras para confortar o marido, ele caiu em seu colo e chorou incondicionalmente, como uma criança.
A: Mas vai ficar tudo bem não vai, amor? Isso tem cura!
H: Sim, tem sim...
Na verdade nem sabia ao certo, mas aquela não era uma boa hora para levantar essas suposições.
A: Eu até pensei em fazer uma loucura, mas quando lembrei que tenho você, tudo ficou mais claro.
H:Claro, eu vou sempre estar com você.
Estava decidida, ela não iria se separar, mesmo que seu coração chamasse Miguel, seu corpo precisasse do Miguel, não dava, talvez o emocional de Helena já não permitisse isso.
E Miguel que estava na porta do quarto ouvindo tudo, percebeu isso quando ela disse:
 - Eu nunca vou te deixar.
O que restava fazer agora? Só restava apressar o mais breve possível uma casa e ficar longe.
Até agora enrolava, queria ficar mais perto de Helena, mas depois disso, ele não conseguiria ficar ali tão perto dela e não poder tê-la.
Só restava se contentar com os sonhos que por infelicidade já nem estavam tão frequentes.
E Helena se martirizava com o pensamento de o marido praticamente em risco de vida e ela o traindo dentro da própria casa.

Na Escola, no dia seguinte.
A: Sopro no coração?!
H: Isso mesmo, Alice, eu sou um monstro, UM MONSTRO!
A: Para com isso, Helena! Como ele descobriu essa doença?
H: Ele passou mal na cidade onde ele estava e precisou ir ao médico!
A: E descobriram uma doença grave dessas em um fim de semana?
H: Eles fizeram vários exames nele.
A: Essa doença não se descobre quando é criança não?
H: Eu não sei, Alice, só sei que estou me sentindo suja.
A: Suja?
H: Sim.
A: Porque?
H: O Afonso lá, quase morrendo e eu traindo ele dentro da nossa casa.
A: Helena, está na cara que você não ama mais o Afonso.
H: Não posso me separar agora, não no estado em que ele está.
A: Eu não acredito que você vai ficar com ele por pena?
H: Não é pena, Alice.
A: É o que então? É estampado na sua cara que você não está feliz, não é a Helena que eu conheço.
H: Está decidido, mesmo eu... Gostando do Miguel desse jeito não posso deixar o Afonso.
A: Você tem certeza disso?
H: Sim.
A: A vida é sua, você faz dela o que bem entender, só acho que ficar com alguém por pena.
H: O Miguel pode estar apenas querendo uma “experiência”, uma aventura.
A: Não me parece, mas você sabe o que é melhor pra você, sabe que te apoiarei no que você decidir.
H: Obrigada minha amiga. (sorrindo)
E assim foi se passando a semana.
Raquel já havia voltado e estava mais triste do que antes... Mal respondia quando Helena a chamava, vivia com os olhos inchados.
Na cozinha...
H: Raquel vem aqui por favor!
R: A senhora precisa de alguma coisa, Senhora Helena?
H: Preciso, preciso que você me diga o que está acontecendo.
Raquel começou a chorar.
H: Estava na cara que você não estava bem, o que está acontecendo? É alguma coisa com essa casa? O Pedro fez alguma coisa?
R: Não, Dona Helena, o Pedro é um amor, eu estou bem.
H: Você é uma péssima mentirosa.
R: Eu não mereço  seu carinho dona Helena... Eu não mereço.
H: Mas o que é isso? Porque isso agora?
R: Eu vou sair dessa casa, vejo algum lugar o mais rápido que puder, no máximo até o fim dessa semana.
H: Como? Por quê? Eu não entendo, você não quer mais trabalhar de doméstica, é isso?
R: Não...(chorando)
H: Então, você pode ficar aqui em casa até conseguir um outro emprego, Raquel, eu gosto muito de você quero te ajudar.
R: Não é isso, senhora Helena, não dá mais, eu não... Me desculpa.
H: Mas, Raquel...
Nisso Raquel beijou a mão de Helena que estava colada a dela e saiu.
Helena ficou confusa, o que estava acontecendo?
P: Mãe?
Pedro havia acabado de descer para o café.
P: O Pai já foi?
H: Já!
P:E o Miguel?
H: Não sei.
Na verdade depois daquele dia, Helena mau via Miguel, isso porque ainda estão morando na mesma casa.
P:Ah, ele foi ver a casa pra comprar.
H:Ele vai sair daqui?!

3 comentários:

Unknown disse...

Aihh que triste! Não aconteceu "nada"!!! N acredito dona Jéssica, fiquei esperando só pra ler a pegação e não acontece...ok, parei. Mas enfim, esse Antônio é um sacana, mal caráter, aff que raiva...Helena e Miguel <3 meus amores!!!!! Hahahaha

Anônimo disse...

(kkkkkkkkkkkkkkkk detalhe para o "Antônio" no comentário da Vic kkkkkkkkkkk chorei
fia, é outra web, desapega! kkkkkk)

PUTA QUE PARIU!
ahhhh odeio celulares e telefones, deviam ser banidos da face da terra
sempre interrompem as melhores cenas (Nícolas que o diga ¬¬)

M: Mas se eu não ficasse te cercando...
H: Se eu não quisesse...
M: Se eu não te amasse... --> Amei essa parte ^^

Fiquei tão feliz com essa doença do Afonso =D
Que esse "sopro" o sopre pra bem longe da Helena
hahahahahaha \o/

Unknown disse...

Não saiiiii

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