quinta-feira, setembro 04, 2014

10° Sonho de Amor

A:Você vai estar encrencada. (rindo)
H: Para ,Alice, não tem graça(andando de um lado pro outro)
A:Para!(segurando a cunhada pelos braços) Assim você vai enlouquecer.
H: Eu já estou louca!
A: Você conhece seu filho, se ele soubesse de alguma coisa ele iria falar com você antes de tudo.
Helena no mesmo instante ficou pensativa.
H: Talvez você tenha razão.
...
Miguel não fizera como Helena, ele não contou para ninguém o que havia acontecido, talvez nem ele próprio acreditasse.
Pegou sua lancha e se deu uma semana de férias, talvez para esfriar a cabeça
A tarde na Escola...
A: Está pronta, amor?(entrando na sala) Oi Alice!
Alice: Oi, Afonso. (sorrindo)
H:Já, não quer mesmo uma carona?
Alice: Não, Helena. Obrigada de novo,  mas eu já disse pro Edu vir me buscar.
H: Então até amanhã. (saindo)
Alice: Até.
Helena e Afonso estavam à caminho do Supermercado.
H: Sabe o que eu estava pensando?
Afonso olhou para Helena
A: Conheço essa carinha. (sorrindo)
H: Sabe? (Helena acariciou o interior da coxa de Afonso)
A: Amor, desse jeito vamos bater o carro.
H: Então para!
A: Aqui? Helena, já chegamos ao Shopping, aqui é o estacionamento!(não acreditando no que estava ouvindo)
H: Afonso, eu sei.
Ele estacionou o carro em um canto meio afastado.
H: Aqui está bom.
A: Você me surpreende.
H: E você não viu nada.
Helena logo subiu em cima dele, ele abaixou o banco do motorista e deixou Helena cair sobre seu corpo.
H: Fala que você sempre quis fazer isso... Fala!
A: Não poderia com mais ninguém.
Em meio aos beijos, Helena o provocava com suas frases inesperadas.
H: Vai lembrar disso o resto da sua vida. (encarando-o)
Sentiram-se de todas as formas, entre caricias e palavras de amor, se amaram sem pressa, mesmo estando em um lugar que poderiam passar um constrangimento enorme ou no mínimo ir parar na internet.
E assim fizeram mais uma loucura para colocar na lista onde Helena pretendia marcar muitas mais!

Algum tempo depois.
H: Minha nossa(ofegante)
A: Meu amor, precisamos frequentar mais vezes o estacionamento do shopping (rindo)
H: Foi bom pra você?(brincando)
A: Muito (rindo)
Esperaram ali alguns minutos, depois foram a loja.

Afonso e Helena foram comprar a impressora que já havia sido adiada à dias, quando voltaram para o estacionamento, uma situação comum aconteceu, mas Afonso, comportou-se de maneira muito estranha.
A: Amor, espera aqui, vou guardar o carrinho.
H: Não precisa, deixa que eu guardo, quero pegar o folheto que tem lá perto.
A:Tudo bem. (entregando-lhe o carinho)
Helena deixou o carrinho, pegou o panfleto, ao voltar um homem de físico forte, estava de traje esportivo fino, passou pela mesma, e não deixou de provoca-la com um comentário educado, mas recheado de segundas intenções;
Ela não deu ouvidos, era chamativa sim, embora não se achasse vaidosa era sim muito linda, elegante, até o jeito de andar era diferente das outras mulheres, com a cabeça sempre levantada, com aqueles olhos verdes apreciando cada movimentação, cada olhar ao seu redor.
Tinha lá seus quase cinquenta anos, mas era maravilhosamente com tudo absolutamente tudo no lugar e como consequência disso tudo, não apenas despertava olhares, mas também alguns homens inconvenientes.
Helena já estava acostumada e nem se incomodava mais, era automático ignorar.
Mas nesse dia esse pobre rapaz teve a infelicidade de deixar Afonso presenciar.
A: O que é isso!? Ele está te incomodando Helena?
H: Deixa pra lá, Afonso! (já empurrando Afonso em direção ao carro)
A: Que deixa pra lá o que! Qual é, cara? Você está louco? Mexendo com mulher casada? (indo em direção ao rapaz)
Rapaz: Desculpa, não sabia que ela era casada!
A: Desculpa que nada, não está vendo aliança aqui no dedo dela, não!? (já gritando e segurando a mão de Helena forte)
H: PARA, AFONSO!(Gritando)
Mas não foi possível segurá-lo, ele era forte e Helena não aguentou segurar, o rapaz já tinha pedido desculpas, mas não foi o suficiente.
Afonso partiu para cima dele.
Helena gritava para que Afonso parasse, mas era inútil.
Foi quando os seguranças chegaram, o rapaz não quis parar na delegacia porque também era casado e parar na delegacia por aquele motivo, não ia ser nada bom.

No quarto da casa de Helena e Afonso.
A: Ai, Helena!
H: Bem feito, quem mandou você não me escutar? (com algodão e remédio colocando na testa dele).
A: É que eu fiquei louco quando eu vi aquele idiota dando em cima de você.
H: Você foi imprudente e se ele resolve realmente brigar?! Ainda bem é que ele teve consciência de que realmente foi inconveniente.
A: Você está querendo dizer o que Helena? Que eu não ia dar conta?
H: Não coloque palavras na minha boca, estou dizendo que isso foi desnecessário porque ele já tinha pedido desculpas.
A: Helena!(a segurou no rosto) Só de pensar em te perder eu fico maluco, pior ainda é pensar que você não me ama com eu te amo. Acho que morreria se alguém te roubasse de mim, ou mataria!
H: Afonso, não fale sandices!
A: Não conseguiria viver sabendo que está com outro.
H: Para com isso Afonso, eu te amo. Não vou te deixar.
A: Jura?
H:Eu já disse que não vou, amor.
Afonso começou a chorar...
H: Afonso, o que é isso? Está chorando? A única vez que te vi chorando foi quando o Pedro nasceu.
Helena estava aos cacos em ver o marido naquela situação, sabia por que ele estava chorando, ela não prometera que iria ficar com ele para sempre. Ela não conseguia dizer tais palavras.
Passou a noite ali, abraçada com o marido.

Na escola, Helena e Alice conversavam sobre o que Helena deveria fazer.
A: Helena, você não acha que está na hora de conversar com o Miguel?
H: Você está querendo que eu traia o meu marido outra vez?
A: Nossa, então quer dizer que você não pode nem ficar perto dele sem acontecer alguma coisa?
H: Não foi isso que eu disse.
A: Helena foi isso que você disse, estou dizendo para você ir perguntar se ele contou o que aconteceu para o Douglas ou o Pedro. Você mesma disse que Pedro quase não fala com você.
H: É, estou preocupada com ele, mas o certo a se fazer é conversar com o Pedro antes, acho que vou fazer isso hoje mesmo.
E assim o dia se passou tranquilo e a noite quando estava somente Pedro e Helena ela foi até seu quarto.
Bateu discretamente na porta.
P: Pode entrar, mãe.
H: Filho, quero conversar um pouquinho com você, posso?
P: Claro.
Helena sentou-se na cama e ficou de frente com ele.
H:Pedro, o que está acontecendo?
P:Nada.
H:Eu te conheço, você mal conversa comigo ou com o seu pai, nem come direito.
P:É umas coisa aí.
H:Se abre comigo, filho, sabe que além de ser sua mãe eu sou sua amiga.
P: Desculpa, mãe, mas eu não me sinto muito a vontade de conversar isso com você.
H: Então está bem... (saindo do quarto)
Pedro se sentiu mal, ela realmente estava preocupada com ele.
P:Mãe! (a buscando pelo braço) Desculpa vai! Vou te contar, senta aqui.
Helena estava ainda meio intrigada com o que ele ia dizer.
P: É que eu estou apaixonado.
H: Que lindo, e quem é essa moça? Ela estava naquele do churrasco na casa do seu tio?
P: É a Raquel!
Sem rodeios e sem esperar nada, ele soltou logo a notícia.
H: A Raquel?! Que notícia boa, eu gosto muito dela adoraria ter ela como nora. E porque essa cara? Você levou um fora, é isso?
P: Não é bem um fora, é que ela largou do namorado porque ela também estava apaixonada.
H:E...
P:Ela gosta do Douglas, meu melhor amigo.
H: É isso é um problema.
P:Então mãe, eu não sei o que fazer, acho que vou viajar para a França nas férias, vou pra casa da vovó, esfriar um pouco a cabeça.
H:Filho... (o abraçando)
P:Eu tenho que esquecer ela.
H:Meu filho, você vai encontrar uma moça bacana, você vai ver.
Helena ficou com olhando filho, mas não conseguia disfarçar o alívio que teve ao saber que Miguel não havia contado nada a ele.
Raquel ganhou uma semana de descanso de Helena e mal soube o porquê, decidiu ficar uns dias com a mãe. Helena achou que seria melhor deixa-la um pouco longe de Pedro até essas férias chegarem.
Afonso também tinha pegado uma semana de viagem, mas  a trabalho para São Paulo, ligava todos os dias.
Ela tinha dado uma despedida para Afonso, não do jeito que era antes, mas foi o suficiente para que ele fosse com a consciência de que ela continuaria ali... Para ele.
Helena só não sabia que nem em suas palavras ela própria poderia confiar enquanto Miguel estivesse tão perto;
Na sala dos Windshester por volta das 21 h.
O telefone tocou.
P:Mãe?
H:Oi Filho!
P:Mãe, vou dormir aqui na casa do Douglas hoje, fala para o Miguel que nosso passeio de lancha fica pro outro fim de semana.
H: Você vai me deixar sozinha? Seu pai está viajando.
P:Mãe, não faz drama, qualquer coisa é só gritar o Miguel que ele te socorre.
H: Socorre... Espero que você esteja na casa do Douglas mesmo.
P:Beijo mãe, eu te amo, vou desligar.
H:Também te amo, beijo.
Helena desligou o telefone e falou consigo mesma
H: Miguel me socorrer... ah ah.
M:Eu o que?
Helena sentiu seu rosto queimar.
H:Nada
M: Onde está todo mundo?
H: Pedro vai dormir na casa do Douglas e Afonso só volta no Domingo.
M: Hum, então é só nós dois?
H: É! (o encarando)
M:Interessante.
H:Você está com fome? Quer que eu prepare alguma coisa para você comer? (ameaçando ir para a cozinha)
M:Não, obrigado.
H: Bom, eu vou fazer um suco.
M: Suco eu aceito.
Ao chegarem na cozinha, Helena buscava as coisas para o suco, quando ouviu Miguel dizer:
M: Está calor não é?
H: É!
Miguel tirou a camisa em um apto de segundo.
Helena quase teve um colapso, era impossível não olhar, aquele corpo todo trabalhado, ali em sua frente até a deixou nervosa.
M:Eu posso ficar assim?
H: Er... Assim como?
M: Assim, sem camisa.
H: Não, já disse que a casa é sua. (tentando afastar-se um pouco)
Miguel se aproximou até que a mesma não tivesse mais saída, inclinou-se um pouco até alcançar o ouvido de Helena, e sussurrando em seu ouvido disse maliciosamente:
M: Não quer tirar a sua também?

3 comentários:

Unknown disse...

Miguel safadinho haha
Como eu amo s2

Unknown disse...

Uuii!Que isso? Ta querendo matar é? Ou melhor socorrer hahhahhaha
♥.♥ cade o próximo cap. Mds!!! *...*

Anônimo disse...

M: Não quer tirar a sua também?

Que isso, gente!!! Arrepiei até a alma kkkkkkk
Esse Miguel é uma diliça

Não curti essa transa maluca no estacionamento do Shopping
Afonso não me convence Run
E essa babaquice de bater no cara por mexer com a mulher dele? Aff

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quinta-feira, setembro 04, 2014

10° Sonho de Amor

A:Você vai estar encrencada. (rindo)
H: Para ,Alice, não tem graça(andando de um lado pro outro)
A:Para!(segurando a cunhada pelos braços) Assim você vai enlouquecer.
H: Eu já estou louca!
A: Você conhece seu filho, se ele soubesse de alguma coisa ele iria falar com você antes de tudo.
Helena no mesmo instante ficou pensativa.
H: Talvez você tenha razão.
...
Miguel não fizera como Helena, ele não contou para ninguém o que havia acontecido, talvez nem ele próprio acreditasse.
Pegou sua lancha e se deu uma semana de férias, talvez para esfriar a cabeça
A tarde na Escola...
A: Está pronta, amor?(entrando na sala) Oi Alice!
Alice: Oi, Afonso. (sorrindo)
H:Já, não quer mesmo uma carona?
Alice: Não, Helena. Obrigada de novo,  mas eu já disse pro Edu vir me buscar.
H: Então até amanhã. (saindo)
Alice: Até.
Helena e Afonso estavam à caminho do Supermercado.
H: Sabe o que eu estava pensando?
Afonso olhou para Helena
A: Conheço essa carinha. (sorrindo)
H: Sabe? (Helena acariciou o interior da coxa de Afonso)
A: Amor, desse jeito vamos bater o carro.
H: Então para!
A: Aqui? Helena, já chegamos ao Shopping, aqui é o estacionamento!(não acreditando no que estava ouvindo)
H: Afonso, eu sei.
Ele estacionou o carro em um canto meio afastado.
H: Aqui está bom.
A: Você me surpreende.
H: E você não viu nada.
Helena logo subiu em cima dele, ele abaixou o banco do motorista e deixou Helena cair sobre seu corpo.
H: Fala que você sempre quis fazer isso... Fala!
A: Não poderia com mais ninguém.
Em meio aos beijos, Helena o provocava com suas frases inesperadas.
H: Vai lembrar disso o resto da sua vida. (encarando-o)
Sentiram-se de todas as formas, entre caricias e palavras de amor, se amaram sem pressa, mesmo estando em um lugar que poderiam passar um constrangimento enorme ou no mínimo ir parar na internet.
E assim fizeram mais uma loucura para colocar na lista onde Helena pretendia marcar muitas mais!

Algum tempo depois.
H: Minha nossa(ofegante)
A: Meu amor, precisamos frequentar mais vezes o estacionamento do shopping (rindo)
H: Foi bom pra você?(brincando)
A: Muito (rindo)
Esperaram ali alguns minutos, depois foram a loja.

Afonso e Helena foram comprar a impressora que já havia sido adiada à dias, quando voltaram para o estacionamento, uma situação comum aconteceu, mas Afonso, comportou-se de maneira muito estranha.
A: Amor, espera aqui, vou guardar o carrinho.
H: Não precisa, deixa que eu guardo, quero pegar o folheto que tem lá perto.
A:Tudo bem. (entregando-lhe o carinho)
Helena deixou o carrinho, pegou o panfleto, ao voltar um homem de físico forte, estava de traje esportivo fino, passou pela mesma, e não deixou de provoca-la com um comentário educado, mas recheado de segundas intenções;
Ela não deu ouvidos, era chamativa sim, embora não se achasse vaidosa era sim muito linda, elegante, até o jeito de andar era diferente das outras mulheres, com a cabeça sempre levantada, com aqueles olhos verdes apreciando cada movimentação, cada olhar ao seu redor.
Tinha lá seus quase cinquenta anos, mas era maravilhosamente com tudo absolutamente tudo no lugar e como consequência disso tudo, não apenas despertava olhares, mas também alguns homens inconvenientes.
Helena já estava acostumada e nem se incomodava mais, era automático ignorar.
Mas nesse dia esse pobre rapaz teve a infelicidade de deixar Afonso presenciar.
A: O que é isso!? Ele está te incomodando Helena?
H: Deixa pra lá, Afonso! (já empurrando Afonso em direção ao carro)
A: Que deixa pra lá o que! Qual é, cara? Você está louco? Mexendo com mulher casada? (indo em direção ao rapaz)
Rapaz: Desculpa, não sabia que ela era casada!
A: Desculpa que nada, não está vendo aliança aqui no dedo dela, não!? (já gritando e segurando a mão de Helena forte)
H: PARA, AFONSO!(Gritando)
Mas não foi possível segurá-lo, ele era forte e Helena não aguentou segurar, o rapaz já tinha pedido desculpas, mas não foi o suficiente.
Afonso partiu para cima dele.
Helena gritava para que Afonso parasse, mas era inútil.
Foi quando os seguranças chegaram, o rapaz não quis parar na delegacia porque também era casado e parar na delegacia por aquele motivo, não ia ser nada bom.

No quarto da casa de Helena e Afonso.
A: Ai, Helena!
H: Bem feito, quem mandou você não me escutar? (com algodão e remédio colocando na testa dele).
A: É que eu fiquei louco quando eu vi aquele idiota dando em cima de você.
H: Você foi imprudente e se ele resolve realmente brigar?! Ainda bem é que ele teve consciência de que realmente foi inconveniente.
A: Você está querendo dizer o que Helena? Que eu não ia dar conta?
H: Não coloque palavras na minha boca, estou dizendo que isso foi desnecessário porque ele já tinha pedido desculpas.
A: Helena!(a segurou no rosto) Só de pensar em te perder eu fico maluco, pior ainda é pensar que você não me ama com eu te amo. Acho que morreria se alguém te roubasse de mim, ou mataria!
H: Afonso, não fale sandices!
A: Não conseguiria viver sabendo que está com outro.
H: Para com isso Afonso, eu te amo. Não vou te deixar.
A: Jura?
H:Eu já disse que não vou, amor.
Afonso começou a chorar...
H: Afonso, o que é isso? Está chorando? A única vez que te vi chorando foi quando o Pedro nasceu.
Helena estava aos cacos em ver o marido naquela situação, sabia por que ele estava chorando, ela não prometera que iria ficar com ele para sempre. Ela não conseguia dizer tais palavras.
Passou a noite ali, abraçada com o marido.

Na escola, Helena e Alice conversavam sobre o que Helena deveria fazer.
A: Helena, você não acha que está na hora de conversar com o Miguel?
H: Você está querendo que eu traia o meu marido outra vez?
A: Nossa, então quer dizer que você não pode nem ficar perto dele sem acontecer alguma coisa?
H: Não foi isso que eu disse.
A: Helena foi isso que você disse, estou dizendo para você ir perguntar se ele contou o que aconteceu para o Douglas ou o Pedro. Você mesma disse que Pedro quase não fala com você.
H: É, estou preocupada com ele, mas o certo a se fazer é conversar com o Pedro antes, acho que vou fazer isso hoje mesmo.
E assim o dia se passou tranquilo e a noite quando estava somente Pedro e Helena ela foi até seu quarto.
Bateu discretamente na porta.
P: Pode entrar, mãe.
H: Filho, quero conversar um pouquinho com você, posso?
P: Claro.
Helena sentou-se na cama e ficou de frente com ele.
H:Pedro, o que está acontecendo?
P:Nada.
H:Eu te conheço, você mal conversa comigo ou com o seu pai, nem come direito.
P:É umas coisa aí.
H:Se abre comigo, filho, sabe que além de ser sua mãe eu sou sua amiga.
P: Desculpa, mãe, mas eu não me sinto muito a vontade de conversar isso com você.
H: Então está bem... (saindo do quarto)
Pedro se sentiu mal, ela realmente estava preocupada com ele.
P:Mãe! (a buscando pelo braço) Desculpa vai! Vou te contar, senta aqui.
Helena estava ainda meio intrigada com o que ele ia dizer.
P: É que eu estou apaixonado.
H: Que lindo, e quem é essa moça? Ela estava naquele do churrasco na casa do seu tio?
P: É a Raquel!
Sem rodeios e sem esperar nada, ele soltou logo a notícia.
H: A Raquel?! Que notícia boa, eu gosto muito dela adoraria ter ela como nora. E porque essa cara? Você levou um fora, é isso?
P: Não é bem um fora, é que ela largou do namorado porque ela também estava apaixonada.
H:E...
P:Ela gosta do Douglas, meu melhor amigo.
H: É isso é um problema.
P:Então mãe, eu não sei o que fazer, acho que vou viajar para a França nas férias, vou pra casa da vovó, esfriar um pouco a cabeça.
H:Filho... (o abraçando)
P:Eu tenho que esquecer ela.
H:Meu filho, você vai encontrar uma moça bacana, você vai ver.
Helena ficou com olhando filho, mas não conseguia disfarçar o alívio que teve ao saber que Miguel não havia contado nada a ele.
Raquel ganhou uma semana de descanso de Helena e mal soube o porquê, decidiu ficar uns dias com a mãe. Helena achou que seria melhor deixa-la um pouco longe de Pedro até essas férias chegarem.
Afonso também tinha pegado uma semana de viagem, mas  a trabalho para São Paulo, ligava todos os dias.
Ela tinha dado uma despedida para Afonso, não do jeito que era antes, mas foi o suficiente para que ele fosse com a consciência de que ela continuaria ali... Para ele.
Helena só não sabia que nem em suas palavras ela própria poderia confiar enquanto Miguel estivesse tão perto;
Na sala dos Windshester por volta das 21 h.
O telefone tocou.
P:Mãe?
H:Oi Filho!
P:Mãe, vou dormir aqui na casa do Douglas hoje, fala para o Miguel que nosso passeio de lancha fica pro outro fim de semana.
H: Você vai me deixar sozinha? Seu pai está viajando.
P:Mãe, não faz drama, qualquer coisa é só gritar o Miguel que ele te socorre.
H: Socorre... Espero que você esteja na casa do Douglas mesmo.
P:Beijo mãe, eu te amo, vou desligar.
H:Também te amo, beijo.
Helena desligou o telefone e falou consigo mesma
H: Miguel me socorrer... ah ah.
M:Eu o que?
Helena sentiu seu rosto queimar.
H:Nada
M: Onde está todo mundo?
H: Pedro vai dormir na casa do Douglas e Afonso só volta no Domingo.
M: Hum, então é só nós dois?
H: É! (o encarando)
M:Interessante.
H:Você está com fome? Quer que eu prepare alguma coisa para você comer? (ameaçando ir para a cozinha)
M:Não, obrigado.
H: Bom, eu vou fazer um suco.
M: Suco eu aceito.
Ao chegarem na cozinha, Helena buscava as coisas para o suco, quando ouviu Miguel dizer:
M: Está calor não é?
H: É!
Miguel tirou a camisa em um apto de segundo.
Helena quase teve um colapso, era impossível não olhar, aquele corpo todo trabalhado, ali em sua frente até a deixou nervosa.
M:Eu posso ficar assim?
H: Er... Assim como?
M: Assim, sem camisa.
H: Não, já disse que a casa é sua. (tentando afastar-se um pouco)
Miguel se aproximou até que a mesma não tivesse mais saída, inclinou-se um pouco até alcançar o ouvido de Helena, e sussurrando em seu ouvido disse maliciosamente:
M: Não quer tirar a sua também?

3 comentários:

Unknown disse...

Miguel safadinho haha
Como eu amo s2

Unknown disse...

Uuii!Que isso? Ta querendo matar é? Ou melhor socorrer hahhahhaha
♥.♥ cade o próximo cap. Mds!!! *...*

Anônimo disse...

M: Não quer tirar a sua também?

Que isso, gente!!! Arrepiei até a alma kkkkkkk
Esse Miguel é uma diliça

Não curti essa transa maluca no estacionamento do Shopping
Afonso não me convence Run
E essa babaquice de bater no cara por mexer com a mulher dele? Aff

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