sexta-feira, setembro 12, 2014

16° Sonho de Amor

As férias enfim chegaram.
Pedro foi até a casa dos tios despedir-se da mãe. Iria sumir daquele país em algumas horas;
H:Meu amor, eu vou sentir tanto a sua falta.
P:Mãe, eu juro que se tivesse certeza de que ia poder te ajudar eu ficava, mas só vou atrapalhar agora, olha como eu estou? Estou a pior companhia do mundo.
H:Acho que nem tenho o direito de te pedir isso.
P:Prometo que sempre vou te ligar e logo já estou de volta, tenho certeza que as coisas estarão bem melhor até lá.
H:Vão estar filho, elas precisam estar.
Pedro segurou nas mãos de Helena e completou.
P: Não se esqueça de que te apoiarei em tudo, absolutamente tudo em que precisar. Qualquer coisa. (sorrindo)
Helena sentia como se o filho quisesse lhe dizer algo, algo que não podia dizer claramente, talvez por medo ou porque não queria ser invasor, mas ela guardou as palavras com sabedoria.
P:Tia, cuida dela pra mim?
A:Pode deixar meu lindo, ela está em boas mãos.
P:E você tio, fica de olho no meu velho, ele não tá muito bem.
E:Pode deixar, essa baixinha aqui tem um ótimo guarda costas e eu dou uma olhada lá no... Seu pai.
P:Mãe, mais uma coisa...
H:O que?
P:Cuida da Raquel, ela deve ser a que mais está sofrendo, deve estar se sentindo sozinha e não volta pra Itu por causa da faculdade, porque apesar das circunstâncias, é pai dela e ela precisa dele.
H:Pode deixar filho, isso você nem precisa me dizer.
P:Ah só mais uma coisinha.(rindo)
H:Fala, Pedro (rindo)
P:Eu sou o pior anfitrião que alguém pode ter, então sempre que der, vê o Miguel, sei que ele já vai se mudar, mas...
H:Ah, claro (sorrindo)
P:E se precisar pode contar com ele, ele é gente de bem.
H:Vou me lembrar disso. Douglas vai com você?
P:Vai, quer aproveitar as férias também.
H:Isso é bom, vai com Deus e boa viagem pra vocês.
P: Beijos.
E assim Pedro foi direto para São Paulo, iria pegar um avião rumo a suas tão necessárias férias. Estava decidido e Helena entendia, era demais para ele, ficar tão perto da Raquel, a situação toda era embaraçosa.

Já se passara uma semana praticamente e mesmo Helena estando ali tão pertinho da sua casa, mal conseguia ver Miguel, não queria ficar inventando desculpas para Afonso e voltar a todo o tempo para aquela casa.
Também não queria ficar “pressionando Miguel”, mas a verdade é que estava morrendo de saudades.
Na cozinha da casa de Alice e Eduardo.
E:Boa noite baixinha!(beijando-a)
H: Boa noite, Edu. (sorrindo)
E: Vou indo dormir, Alice.(deu um selinho na mulher)
Alice foi até a porta da cozinha confirmar se o marido já havia sumido mesmo. Logo depois, voltou eufórica em direção a Helena.
A:Porque diabos você ainda não ligou pra ele?
H:E eu não tentei?
A:E aí?
H:E aí, que só dá desligado.
A:Não fica pensando bobeira.
H:E tem como não pensar?
A:Tem sim, vai tomar um banho e deitar para descansar, é o melhor remédio, lembra também que o Afonso também não te procurou essa semana.
H: É mesmo, o que será que aconteceu?
A:O Edu disse que ele está viajando a trabalho.
H:Mais um motivo para eu pensar bobeira, o Afonso nem está na cidade, dava muito bem para ele ter vindo me ver.
A:E você? Porque não foi até lá?
H:Não tive tempo, fiquei com medo, afinal a Raquel ainda está morando lá.
A: E você meio que largou a menina.
H:Juro que não queria sabe, Alice, mas eu não consigo ser como eu era antes com ela.
A: Não é para menos, Helena, nem te julgo, eu no seu lugar faria o mesmo, eu simplesmente não conseguiria fazer como antes.
H: Me sinto bem melhor agora. (sorrindo)
A:Helena, está perto da minha viagem com o Edu para o Rio, mas a casa é sua, você sabe que pode ficar aqui sem problemas.
H:Sei disso minha querida e muito obrigada.
A:Bom, eu já vou deitar, se não depois é um horror achar um espaço naquela cama quando o Edu dorme (rindo)
H: Vou terminar de beber esse suco e já subo.
E assim Helena fez, bebeu o suco, subiu ao quarto e tomou um longo banho, tentou não pensar muito nos problemas, apenas se focou na escola, mas uma coisa era certeza, teria que voltar para sua casa, não podia perder a escola, essa volta era apenas temporária, apenas o tempo para fazer Afonso assinar o divórcio.
Helena não conseguia dormir, já era quase 1hr da manhã e o sono não chegava.

Alguns minutos depois...
M:Psiu!
H:Miguel?!(sussurrando)
M:Oi Amor!
H:Você é louco?(sussurrando)
M:Quer que eu vá embora?
H:Não!Claro que não, mas é que você podia ter se machucado. (indo em direção a ele)
M:Não estava aguentando mais de saudade.
H:Adivinhou meus pensamentos (o olhou intensamente)
Miguel tinha escalado a janela dela, ela achou isso muito romântico. Ele pulou da janela para o interior do quarto.
Nisso Helena logo pulou nos braços fortes dele, precisava dele, talvez nem conseguisse dormir aquela noite.
A paixão era há tempos mantida adormecida num “banho Maria” para não darem na vista... Algo que planava tranquilo e calmo na memória, mas que induzia o corpo a gostosas e quentes recordações a cada momento que se viam.
Os encontros sempre despertavam emoções incontroláveis entre eles.
Olhares, palavras e lábios uniam-se para fazer ferver sentimentos, que tinha que ser mantido em segredo.
Ela alisou as costas dele enquanto ele respondia como se pedisse um abraço e aquele pequeno toque foi o suficiente para o sangue fluir com mais rapidez e trazer adoráveis contrações em Miguel. Ele simplesmente agiu sem pensar.
Tomado por um impulso ele se inclinou e beijou a boca dela, um beijo forte tão quente como ela se sentia naquele momento, com a língua e dentes brincando nos lábios dela, ele mostrou o quanto a desejava. Ela gemia baixinho quando ele mordia e puxava seus lábios levemente e então ele soube que ela estava tão desejosa e excitada quanto ele.
H:Estava com tanta saudades.
M:Eu também, não vejo a hora de poder gritar para o mundo que eu te amo.
Ele a amava somente com os olhos, ela estava linda, com uma camisola que o estava enlouquecendo.
Ela o recebeu meio sem jeito, acho que pela surpresa ou pela tensão de estarem na casa de Eduardo e Alice e qualquer barulho mais alto, seria inexplicável, ela envolveu as mãos na cintura dele, por dentro da blusa dele. Ele segurou seu rosto com as duas mãos e se inclinou devagar sobre ela e enquanto ele fechava espaço para capturar os lábios dela com os seus próprios, ela fechava os olhos. Sentiu que ela, assim como ele se entregava ao desejo e não conteve a risada de felicidade que saiu de seus lábios, há! Ela era dele o tanto quanto ele já é dela.
Deixou que os lábios finalmente se encontrassem e devagar começou a mover os mesmos contra os dela, sentiu a língua dela tímida tocando a ponta da dele e um choquinho percorreu todo seu corpo, era muito bom aquilo!
Foi mais forte e firme do que o da última vez. Ele não sabia por quanto tempo a beijou, mas quando finalmente afastaram-se, os dois respiravam forte, as mãos dela continuavam na cintura dele e ele simplesmente moveu o rosto dela para o lado roçando a bochecha dela contra a dele, sentiu que a barba por fazer a arranhava levemente fazendo-a gemer baixinho, Miguel amava sentir ela contra a sua pele! Melhor seria se ele a tivesse feito. As mãos dela apertavam possessivamente os quadris dele de encontro ao dela.
Ele estava com vontade de saber o quão mais delicioso é estar com Helena. O coração dele pulsava mais forte, bombeava de tal forma que ele sentia a velocidade do sangue nas veias de seu próprio corpo. Enquanto ele esfregava seu rosto contra o dela, ele saltou os lábios dela e se beijaram mais uma vez.
Miguel sentiu as mãos dela escorregar até o seu quadril e apertá-los, deixando-o com uma sensação incrível. O beijo dele era tão firme que a fazia sentir-se novamente desejada.
Ela estava precisando desta sensação, os problemas da semana e a ausência dele devido ao Afonso e o consultório havia deixado ela muito sensível, aflita, solitária e pensativa em tudo que acontecia e acontece ainda.
Precisava sentir-se desejada para voltar a viver e parar de tentar entender a confusão que aconteceu e se instalou em seu cérebro a ponto de se levar o orgulho. Isto mesmo! Há dias que não se reconhece.
Ele sentiu as mãos dela nas suas coxas e instintivamente a afastou para que ela o provocasse,
Helena estava gostando daquilo, se amavam, queriam se divertir, se amar sem medo.
Ela continuou até alcançar a virilha por dentro da calça, massageou ela ainda por cima da cueca o fazendo gemer baixinho contra sua boca, os dedos dela arrastaram a calça para baixo, e ele sentiu os dedos dela firmes e rápidos fazendo delirar instantaneamente em seus... Enquanto ele gemia e respirava forte.
Ele podia ver o estado dela mesmo estando vestida com aquela camisola e isso o deixou mais maluco ainda, claro! Sua respiração acelerada denunciava seu estado e o deixava seguro para ir em frente e explorar onde ele quisesse. Ela era dele novamente. Ele teve certeza disso.
Deixou que aquelas coxas e braços de Helena abraçassem seu corpo ao som de riso de bem-querer e entrega.
Deitou-a na cama e começou a explorar...
Ela sentia as mãos dele passeando por todo seu corpo. Mãos grandes que percorriam suas costas e depois se apoderavam dos seios, emoldurando-os para beijos e “carinhos”.
Ele saboreava o gosto da pele e do prazer dela, adorava os seios e ele aproveitava o momento o pressionando com os lábios mais internos, aumentando o prazer, que já era imenso.
Depois de toda aquela doce tortura, Helena dançou deliciosamente sobre ele, enquanto ele lhe segurava.
Incansável e louco para se desmanchar sob ela, ele a tomou forte e com movimentos fortes a levou a loucura... Helena transpirava desejo, sexo e sensualidade. Estar com ela era um evento raro e inesquecível de muito prazer para Miguel.
Ficaram naquele momento por muito tempo. Até que chegaram ao máximo de prazer, ele nela. Ela nele... Gemidos encheram o ar e completaram o clímax.
Finalizaram a entrega corporal, sussurrando os nomes um do outro no ponto máximo de prazer.
Ainda em cima um do outro, suados e rindo à toa.
H: “Shiu, vão nos ouvir (sussurrando no ouvido dele)
M:Amor, isso é impossível(ofegante)
Helena sorria, estava muito feliz.
M:A cada dia mais, tenho certeza de que você nasceu pra ser minha.
H:Convencido. (rindo)
Ficaram entre beijos e carinhos por mais alguns minutos afinal, Miguel tinha pulado sua janela, tinham que aproveitar ao máximo.

No dia seguinte...
Na cozinha da casa de Alice e Eduardo.
A:Bom dia, flor do dia!
H:Bom dia, Alice.
Alice a olhava esperando algo.
H:O que foi? (sorrindo)
A:Sua cara está te denunciando! O que aconteceu?
Helena ficou em silêncio.
A:Helena! Pode contar!
H:Miguel pulou a janela do meu quarto ontem!
A:Ai que lindo! Igual novela! (sorrindo)
H:O resto você pode imaginar.
A:É acho que posso. (rindo)
H:A cada dia, eu o quero mais.
A:B om, não quero ser “A” chata, mas e Afonso? Você não acha que ele está muito quieto? Muito conformado com a situação.
H:Acho, claro que acho e acho também, que vem chumbo grosso por ai.

Era sábado, Helena estava em casa fechando uns relatórios da escola, já que estava de férias, queria relaxar, talvez viajar, não sabia ao certo.
Alice e Eduardo foram à casa da mãe de Alice, Helena preferiu ficar em casa, talvez até se encontrar com Miguel, que também aproveitou o fim de semana para arrumar umas coisas na casa onde ele ia ficar.
Helena passou o sábado todo sem notícias de Miguel. Mas ele disse que ligava.

Já eram quase 2hrs da manhã, ela já estava dormindo, quando seu telefone tocou.
M:Amor?
H: Miguel, achei que não me ligaria mais.
M:Sua boba, desce aqui.
H:Descer aí? Você está aqui fora?
M:Estou, desce, vamos fazer alguma coisa diferente hoje.
H:Miguel, não dá, olha só que horas são, quase 2hrs da manhã.
M:E o que tem?
H:O que tem é que eu estou na casa do Edu, ele vai ficar me enchendo de perguntas.
M:Amor, é só não fazer barulho.
H:Não sei, Miguel...
M:Você não quer me ver é isso? Não está com saudade de mim?
H:Seu chantagista, estou descendo.
Helena no maior cuidado, na pontinha do pé desceu as escadas e foi em direção a porta.
Assim que pegou na porta,  a luz da sala acendeu.
A:Onde a Doninha pensa que vai a essa hora?
H:Vou...
A:Helena! Por favor . (sorrindo)
H:Vou matar a saudade do meu Amor.
A:Que lindos, mas da próxima vez não faz barulho. Dessa vez fui eu, da próxima pode ser o Edu.
H:Tudo bem, Alice, eu não demoro.
A:Vai, vai ser feliz.
Alice apagou a luz e voltou para o quarto.
Helena saiu da casa e não viu Miguel, ele estava bem em frente à casa.
Seu telefone tocou.
H: Cadê você?
M:Estou aqui no estacionamento.
Helena foi rápido, entrou dentro do carro e Miguel ligou o mesmo.
H:Onde vamos?(surpresa)
M:É surpresa.
Se beijaram, estavam morrendo de saudades.
Algum tempo depois.
H:Conheço esse lugar.
M:Claro que conhece, ele faz parte da nossa história.
H:Vamos passear de lancha agora?
M:Não, vamos só dar uma caminhada em volta dessa imensidão de água, talvez um mergulho noturno?(a olhando com uma carinha de safado)
Helena sorriu para ele.
Começaram uma caminhada, descalços e abraçados naquela areia igual a de praia, estava bem escuro, apenas algumas luzes ao longe davam uma claridade aonde estavam.
Era uma noite quente, andaram por quase meia hora até que Helena resolveu sentar na areia.
M:Cansou?
H:Não tenho mais a sua disposição.
M:Não fale bobeira.
Ela riu.
M:Amor, sabe o que eu estava pensando?
H:Oque?
M:Você podia fugir comigo, o que você acha?
H:Está maluco, Miguel? De onde você tirou isso? (rindo)
M:Vai que o doido do Afonso não te dê o divórcio?
H:Para com isso, é claro que isso não vai acontecer.
M:Bom, se você diz, eu não vou ficar rebatendo.
Miguel foi chegando pertinho de Helena e colocou o braço em volta dela.
M:Está com frio?
H:Um pouquinho. (sorrindo)
M:Vem mais pertinho então, eu te esquento.
H:Que delícia.
M:Já imaginou nossos filhos?
Helena começou a tossir.
M:Amor?(erguendo os braços dela para o alto)
E ela tossindo.
M:Calma, respira devagar.
H:Filho? De onde você está tirando essas ideias?
M:De lugar nenhum, você é o amor da minha vida, quero que um pedacinho meu viva junto com um pedacinho seu.
Helena ficou sem palavras....
M:Eu te amo, essa seria a continuação do nosso amor.
Ela não conseguia dizer nada.
M:Você não quer?
H:Não, não é isso, é que na minha idade isso nem é mais possível.
M:Adotamos!
H:Miguel?(encantada com ele)
M:O Amor que sentimos podemos deixar no nosso filho, seja ele de sangue ou não.
Helena estava muito emocionada, Miguel era um lindo, em todos os sentidos.
M:Olha só, logo ali a frente tem uma trilha que nos leva ao topo das pedras. Lá é muito legal, apesar de pouca gente . Tem uma visão incrível da represa, muito bonita mesmo. Você já foi até lá?
H: Não.(já desconfiando)
M: Vamos?
H: Não é perigoso? É de madrugada! Acho melhor voltarmos.
M:Helena, vamos, é rapidinho, você vai adorar. Não precisa ficar com medo, eu te protejo. Poucas pessoas conhecem o caminho e você nunca mais vai esquecer, o lugar vale à pena. E essa lua? Olha parece até que já está amanhecendo de tanto que ela está clareando.
Helena é claro que acabou topando.
Ao chegarem na trilha, ela foi  à frente e ele logo atrás. Ela notava que Miguel estava com os olhos vidrados ao corpo dela e ela começou a gostar da situação e de estar ali andando por uma trilha fechada com ele de madrugada, isso a excitava tanto. De forma bastante disfarçada, para que ele não percebesse que ela fazia propositalmente, passou a andar rebolando .
M: Helena, por favor isso já é golpe baixo.
H:Eu não estou fazendo nada (sorrindo)
Miguel a segurou por traz e a apertou.
H:Ah! (rindo)
M:Agora está sentindo? Olha o que você fez. (sorrindo)
H:Miguel, sossega! Quero ver a represa.(o provocando)
Ela se soltou dele e continuou andando.
Depois de uns minutos de caminhada, já estavam  longe dos movimentos da represa e fora de vista de todos que pudessem estar ali.
Chegaram até as pedras. De fato, o lugar era como ele havia descrito, deserto e muito bonito. A vista da represa  era estonteante. Estavam no topo do mundo, longe de todos e com uma vista linda daquela imensidão de água.
H: É aqui? Chegamos?
M:Chegamos sim, amor. (a abraçou por traz e ficou ali, beijando-a, dando carinho, o momento era deles).
Helena adorou o lugar e também o que poderia vir depois.
Miguel foi chegando perto dela e ela foi indo para traz, fazendo um certo joguinho, que Miguel  adorou é claro.
H:Miguel, eu só quero ver a represa, sossega!(e nisso colocou a mão sobre sua cueca)
M:Helena... (mal conseguiu dizer seu nome direito)
Ela se soltou e continuou indo para traz.
Helena estava louca para transar com ele ali e já começou a deixar sua imaginação fluir..
Despertou-se dos seus pensamentos ao dar um novo passo para trás e tocar uma pedra com as costas. Não tinha mais para onde ir, era o fim da linha.
Ele se aproximou, ficando cara a cara com ela e não disse mais nada.
A Beijou com urgência, estava louco para possuí-la. Um beijo molhado, esfregado, ela acariciando-o na nuca com as pontas do dedo, já ele um pouco beijava a boca, em seguida descia para o pescoço onde sabia que era o ponto fraco de Helena.
Assim que pararam,  já estavam ofegantes.
H: Miguel...
M:O que?
H:Sou sua, faça comigo o que bem entender.

4 comentários:

Unknown disse...

Helena sempre criativa e ousada kkkk. Esse cap da represa é demais :p

Unknown disse...

Awwwn amo muito esses dois s2

Unknown disse...

"Ela não anda ela desfila", fazer o que né Miguel? Vai ter que aguentar...
Lindos, maravilhosos! ♥♡♥♡♥
Helena sua malvadinha...Olho na onda, cuidado que o Miguel vai te pegar tun tun tun tun tun tun askplasmllakpsl

Anônimo disse...

P:E se precisar pode contar com ele, ele é gente de bem.
H:Vou me lembrar disso. Douglas vai com você? --> Se preocupa não, Pedro, ela tá contando com ele pra muita coisa, tipo.... orgasmos kkkk

Helena cheia das ideias, adoro!

H:Sou sua, faça comigo o que bem entender. --> Uii, o que isso??!!

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sexta-feira, setembro 12, 2014

16° Sonho de Amor

As férias enfim chegaram.
Pedro foi até a casa dos tios despedir-se da mãe. Iria sumir daquele país em algumas horas;
H:Meu amor, eu vou sentir tanto a sua falta.
P:Mãe, eu juro que se tivesse certeza de que ia poder te ajudar eu ficava, mas só vou atrapalhar agora, olha como eu estou? Estou a pior companhia do mundo.
H:Acho que nem tenho o direito de te pedir isso.
P:Prometo que sempre vou te ligar e logo já estou de volta, tenho certeza que as coisas estarão bem melhor até lá.
H:Vão estar filho, elas precisam estar.
Pedro segurou nas mãos de Helena e completou.
P: Não se esqueça de que te apoiarei em tudo, absolutamente tudo em que precisar. Qualquer coisa. (sorrindo)
Helena sentia como se o filho quisesse lhe dizer algo, algo que não podia dizer claramente, talvez por medo ou porque não queria ser invasor, mas ela guardou as palavras com sabedoria.
P:Tia, cuida dela pra mim?
A:Pode deixar meu lindo, ela está em boas mãos.
P:E você tio, fica de olho no meu velho, ele não tá muito bem.
E:Pode deixar, essa baixinha aqui tem um ótimo guarda costas e eu dou uma olhada lá no... Seu pai.
P:Mãe, mais uma coisa...
H:O que?
P:Cuida da Raquel, ela deve ser a que mais está sofrendo, deve estar se sentindo sozinha e não volta pra Itu por causa da faculdade, porque apesar das circunstâncias, é pai dela e ela precisa dele.
H:Pode deixar filho, isso você nem precisa me dizer.
P:Ah só mais uma coisinha.(rindo)
H:Fala, Pedro (rindo)
P:Eu sou o pior anfitrião que alguém pode ter, então sempre que der, vê o Miguel, sei que ele já vai se mudar, mas...
H:Ah, claro (sorrindo)
P:E se precisar pode contar com ele, ele é gente de bem.
H:Vou me lembrar disso. Douglas vai com você?
P:Vai, quer aproveitar as férias também.
H:Isso é bom, vai com Deus e boa viagem pra vocês.
P: Beijos.
E assim Pedro foi direto para São Paulo, iria pegar um avião rumo a suas tão necessárias férias. Estava decidido e Helena entendia, era demais para ele, ficar tão perto da Raquel, a situação toda era embaraçosa.

Já se passara uma semana praticamente e mesmo Helena estando ali tão pertinho da sua casa, mal conseguia ver Miguel, não queria ficar inventando desculpas para Afonso e voltar a todo o tempo para aquela casa.
Também não queria ficar “pressionando Miguel”, mas a verdade é que estava morrendo de saudades.
Na cozinha da casa de Alice e Eduardo.
E:Boa noite baixinha!(beijando-a)
H: Boa noite, Edu. (sorrindo)
E: Vou indo dormir, Alice.(deu um selinho na mulher)
Alice foi até a porta da cozinha confirmar se o marido já havia sumido mesmo. Logo depois, voltou eufórica em direção a Helena.
A:Porque diabos você ainda não ligou pra ele?
H:E eu não tentei?
A:E aí?
H:E aí, que só dá desligado.
A:Não fica pensando bobeira.
H:E tem como não pensar?
A:Tem sim, vai tomar um banho e deitar para descansar, é o melhor remédio, lembra também que o Afonso também não te procurou essa semana.
H: É mesmo, o que será que aconteceu?
A:O Edu disse que ele está viajando a trabalho.
H:Mais um motivo para eu pensar bobeira, o Afonso nem está na cidade, dava muito bem para ele ter vindo me ver.
A:E você? Porque não foi até lá?
H:Não tive tempo, fiquei com medo, afinal a Raquel ainda está morando lá.
A: E você meio que largou a menina.
H:Juro que não queria sabe, Alice, mas eu não consigo ser como eu era antes com ela.
A: Não é para menos, Helena, nem te julgo, eu no seu lugar faria o mesmo, eu simplesmente não conseguiria fazer como antes.
H: Me sinto bem melhor agora. (sorrindo)
A:Helena, está perto da minha viagem com o Edu para o Rio, mas a casa é sua, você sabe que pode ficar aqui sem problemas.
H:Sei disso minha querida e muito obrigada.
A:Bom, eu já vou deitar, se não depois é um horror achar um espaço naquela cama quando o Edu dorme (rindo)
H: Vou terminar de beber esse suco e já subo.
E assim Helena fez, bebeu o suco, subiu ao quarto e tomou um longo banho, tentou não pensar muito nos problemas, apenas se focou na escola, mas uma coisa era certeza, teria que voltar para sua casa, não podia perder a escola, essa volta era apenas temporária, apenas o tempo para fazer Afonso assinar o divórcio.
Helena não conseguia dormir, já era quase 1hr da manhã e o sono não chegava.

Alguns minutos depois...
M:Psiu!
H:Miguel?!(sussurrando)
M:Oi Amor!
H:Você é louco?(sussurrando)
M:Quer que eu vá embora?
H:Não!Claro que não, mas é que você podia ter se machucado. (indo em direção a ele)
M:Não estava aguentando mais de saudade.
H:Adivinhou meus pensamentos (o olhou intensamente)
Miguel tinha escalado a janela dela, ela achou isso muito romântico. Ele pulou da janela para o interior do quarto.
Nisso Helena logo pulou nos braços fortes dele, precisava dele, talvez nem conseguisse dormir aquela noite.
A paixão era há tempos mantida adormecida num “banho Maria” para não darem na vista... Algo que planava tranquilo e calmo na memória, mas que induzia o corpo a gostosas e quentes recordações a cada momento que se viam.
Os encontros sempre despertavam emoções incontroláveis entre eles.
Olhares, palavras e lábios uniam-se para fazer ferver sentimentos, que tinha que ser mantido em segredo.
Ela alisou as costas dele enquanto ele respondia como se pedisse um abraço e aquele pequeno toque foi o suficiente para o sangue fluir com mais rapidez e trazer adoráveis contrações em Miguel. Ele simplesmente agiu sem pensar.
Tomado por um impulso ele se inclinou e beijou a boca dela, um beijo forte tão quente como ela se sentia naquele momento, com a língua e dentes brincando nos lábios dela, ele mostrou o quanto a desejava. Ela gemia baixinho quando ele mordia e puxava seus lábios levemente e então ele soube que ela estava tão desejosa e excitada quanto ele.
H:Estava com tanta saudades.
M:Eu também, não vejo a hora de poder gritar para o mundo que eu te amo.
Ele a amava somente com os olhos, ela estava linda, com uma camisola que o estava enlouquecendo.
Ela o recebeu meio sem jeito, acho que pela surpresa ou pela tensão de estarem na casa de Eduardo e Alice e qualquer barulho mais alto, seria inexplicável, ela envolveu as mãos na cintura dele, por dentro da blusa dele. Ele segurou seu rosto com as duas mãos e se inclinou devagar sobre ela e enquanto ele fechava espaço para capturar os lábios dela com os seus próprios, ela fechava os olhos. Sentiu que ela, assim como ele se entregava ao desejo e não conteve a risada de felicidade que saiu de seus lábios, há! Ela era dele o tanto quanto ele já é dela.
Deixou que os lábios finalmente se encontrassem e devagar começou a mover os mesmos contra os dela, sentiu a língua dela tímida tocando a ponta da dele e um choquinho percorreu todo seu corpo, era muito bom aquilo!
Foi mais forte e firme do que o da última vez. Ele não sabia por quanto tempo a beijou, mas quando finalmente afastaram-se, os dois respiravam forte, as mãos dela continuavam na cintura dele e ele simplesmente moveu o rosto dela para o lado roçando a bochecha dela contra a dele, sentiu que a barba por fazer a arranhava levemente fazendo-a gemer baixinho, Miguel amava sentir ela contra a sua pele! Melhor seria se ele a tivesse feito. As mãos dela apertavam possessivamente os quadris dele de encontro ao dela.
Ele estava com vontade de saber o quão mais delicioso é estar com Helena. O coração dele pulsava mais forte, bombeava de tal forma que ele sentia a velocidade do sangue nas veias de seu próprio corpo. Enquanto ele esfregava seu rosto contra o dela, ele saltou os lábios dela e se beijaram mais uma vez.
Miguel sentiu as mãos dela escorregar até o seu quadril e apertá-los, deixando-o com uma sensação incrível. O beijo dele era tão firme que a fazia sentir-se novamente desejada.
Ela estava precisando desta sensação, os problemas da semana e a ausência dele devido ao Afonso e o consultório havia deixado ela muito sensível, aflita, solitária e pensativa em tudo que acontecia e acontece ainda.
Precisava sentir-se desejada para voltar a viver e parar de tentar entender a confusão que aconteceu e se instalou em seu cérebro a ponto de se levar o orgulho. Isto mesmo! Há dias que não se reconhece.
Ele sentiu as mãos dela nas suas coxas e instintivamente a afastou para que ela o provocasse,
Helena estava gostando daquilo, se amavam, queriam se divertir, se amar sem medo.
Ela continuou até alcançar a virilha por dentro da calça, massageou ela ainda por cima da cueca o fazendo gemer baixinho contra sua boca, os dedos dela arrastaram a calça para baixo, e ele sentiu os dedos dela firmes e rápidos fazendo delirar instantaneamente em seus... Enquanto ele gemia e respirava forte.
Ele podia ver o estado dela mesmo estando vestida com aquela camisola e isso o deixou mais maluco ainda, claro! Sua respiração acelerada denunciava seu estado e o deixava seguro para ir em frente e explorar onde ele quisesse. Ela era dele novamente. Ele teve certeza disso.
Deixou que aquelas coxas e braços de Helena abraçassem seu corpo ao som de riso de bem-querer e entrega.
Deitou-a na cama e começou a explorar...
Ela sentia as mãos dele passeando por todo seu corpo. Mãos grandes que percorriam suas costas e depois se apoderavam dos seios, emoldurando-os para beijos e “carinhos”.
Ele saboreava o gosto da pele e do prazer dela, adorava os seios e ele aproveitava o momento o pressionando com os lábios mais internos, aumentando o prazer, que já era imenso.
Depois de toda aquela doce tortura, Helena dançou deliciosamente sobre ele, enquanto ele lhe segurava.
Incansável e louco para se desmanchar sob ela, ele a tomou forte e com movimentos fortes a levou a loucura... Helena transpirava desejo, sexo e sensualidade. Estar com ela era um evento raro e inesquecível de muito prazer para Miguel.
Ficaram naquele momento por muito tempo. Até que chegaram ao máximo de prazer, ele nela. Ela nele... Gemidos encheram o ar e completaram o clímax.
Finalizaram a entrega corporal, sussurrando os nomes um do outro no ponto máximo de prazer.
Ainda em cima um do outro, suados e rindo à toa.
H: “Shiu, vão nos ouvir (sussurrando no ouvido dele)
M:Amor, isso é impossível(ofegante)
Helena sorria, estava muito feliz.
M:A cada dia mais, tenho certeza de que você nasceu pra ser minha.
H:Convencido. (rindo)
Ficaram entre beijos e carinhos por mais alguns minutos afinal, Miguel tinha pulado sua janela, tinham que aproveitar ao máximo.

No dia seguinte...
Na cozinha da casa de Alice e Eduardo.
A:Bom dia, flor do dia!
H:Bom dia, Alice.
Alice a olhava esperando algo.
H:O que foi? (sorrindo)
A:Sua cara está te denunciando! O que aconteceu?
Helena ficou em silêncio.
A:Helena! Pode contar!
H:Miguel pulou a janela do meu quarto ontem!
A:Ai que lindo! Igual novela! (sorrindo)
H:O resto você pode imaginar.
A:É acho que posso. (rindo)
H:A cada dia, eu o quero mais.
A:B om, não quero ser “A” chata, mas e Afonso? Você não acha que ele está muito quieto? Muito conformado com a situação.
H:Acho, claro que acho e acho também, que vem chumbo grosso por ai.

Era sábado, Helena estava em casa fechando uns relatórios da escola, já que estava de férias, queria relaxar, talvez viajar, não sabia ao certo.
Alice e Eduardo foram à casa da mãe de Alice, Helena preferiu ficar em casa, talvez até se encontrar com Miguel, que também aproveitou o fim de semana para arrumar umas coisas na casa onde ele ia ficar.
Helena passou o sábado todo sem notícias de Miguel. Mas ele disse que ligava.

Já eram quase 2hrs da manhã, ela já estava dormindo, quando seu telefone tocou.
M:Amor?
H: Miguel, achei que não me ligaria mais.
M:Sua boba, desce aqui.
H:Descer aí? Você está aqui fora?
M:Estou, desce, vamos fazer alguma coisa diferente hoje.
H:Miguel, não dá, olha só que horas são, quase 2hrs da manhã.
M:E o que tem?
H:O que tem é que eu estou na casa do Edu, ele vai ficar me enchendo de perguntas.
M:Amor, é só não fazer barulho.
H:Não sei, Miguel...
M:Você não quer me ver é isso? Não está com saudade de mim?
H:Seu chantagista, estou descendo.
Helena no maior cuidado, na pontinha do pé desceu as escadas e foi em direção a porta.
Assim que pegou na porta,  a luz da sala acendeu.
A:Onde a Doninha pensa que vai a essa hora?
H:Vou...
A:Helena! Por favor . (sorrindo)
H:Vou matar a saudade do meu Amor.
A:Que lindos, mas da próxima vez não faz barulho. Dessa vez fui eu, da próxima pode ser o Edu.
H:Tudo bem, Alice, eu não demoro.
A:Vai, vai ser feliz.
Alice apagou a luz e voltou para o quarto.
Helena saiu da casa e não viu Miguel, ele estava bem em frente à casa.
Seu telefone tocou.
H: Cadê você?
M:Estou aqui no estacionamento.
Helena foi rápido, entrou dentro do carro e Miguel ligou o mesmo.
H:Onde vamos?(surpresa)
M:É surpresa.
Se beijaram, estavam morrendo de saudades.
Algum tempo depois.
H:Conheço esse lugar.
M:Claro que conhece, ele faz parte da nossa história.
H:Vamos passear de lancha agora?
M:Não, vamos só dar uma caminhada em volta dessa imensidão de água, talvez um mergulho noturno?(a olhando com uma carinha de safado)
Helena sorriu para ele.
Começaram uma caminhada, descalços e abraçados naquela areia igual a de praia, estava bem escuro, apenas algumas luzes ao longe davam uma claridade aonde estavam.
Era uma noite quente, andaram por quase meia hora até que Helena resolveu sentar na areia.
M:Cansou?
H:Não tenho mais a sua disposição.
M:Não fale bobeira.
Ela riu.
M:Amor, sabe o que eu estava pensando?
H:Oque?
M:Você podia fugir comigo, o que você acha?
H:Está maluco, Miguel? De onde você tirou isso? (rindo)
M:Vai que o doido do Afonso não te dê o divórcio?
H:Para com isso, é claro que isso não vai acontecer.
M:Bom, se você diz, eu não vou ficar rebatendo.
Miguel foi chegando pertinho de Helena e colocou o braço em volta dela.
M:Está com frio?
H:Um pouquinho. (sorrindo)
M:Vem mais pertinho então, eu te esquento.
H:Que delícia.
M:Já imaginou nossos filhos?
Helena começou a tossir.
M:Amor?(erguendo os braços dela para o alto)
E ela tossindo.
M:Calma, respira devagar.
H:Filho? De onde você está tirando essas ideias?
M:De lugar nenhum, você é o amor da minha vida, quero que um pedacinho meu viva junto com um pedacinho seu.
Helena ficou sem palavras....
M:Eu te amo, essa seria a continuação do nosso amor.
Ela não conseguia dizer nada.
M:Você não quer?
H:Não, não é isso, é que na minha idade isso nem é mais possível.
M:Adotamos!
H:Miguel?(encantada com ele)
M:O Amor que sentimos podemos deixar no nosso filho, seja ele de sangue ou não.
Helena estava muito emocionada, Miguel era um lindo, em todos os sentidos.
M:Olha só, logo ali a frente tem uma trilha que nos leva ao topo das pedras. Lá é muito legal, apesar de pouca gente . Tem uma visão incrível da represa, muito bonita mesmo. Você já foi até lá?
H: Não.(já desconfiando)
M: Vamos?
H: Não é perigoso? É de madrugada! Acho melhor voltarmos.
M:Helena, vamos, é rapidinho, você vai adorar. Não precisa ficar com medo, eu te protejo. Poucas pessoas conhecem o caminho e você nunca mais vai esquecer, o lugar vale à pena. E essa lua? Olha parece até que já está amanhecendo de tanto que ela está clareando.
Helena é claro que acabou topando.
Ao chegarem na trilha, ela foi  à frente e ele logo atrás. Ela notava que Miguel estava com os olhos vidrados ao corpo dela e ela começou a gostar da situação e de estar ali andando por uma trilha fechada com ele de madrugada, isso a excitava tanto. De forma bastante disfarçada, para que ele não percebesse que ela fazia propositalmente, passou a andar rebolando .
M: Helena, por favor isso já é golpe baixo.
H:Eu não estou fazendo nada (sorrindo)
Miguel a segurou por traz e a apertou.
H:Ah! (rindo)
M:Agora está sentindo? Olha o que você fez. (sorrindo)
H:Miguel, sossega! Quero ver a represa.(o provocando)
Ela se soltou dele e continuou andando.
Depois de uns minutos de caminhada, já estavam  longe dos movimentos da represa e fora de vista de todos que pudessem estar ali.
Chegaram até as pedras. De fato, o lugar era como ele havia descrito, deserto e muito bonito. A vista da represa  era estonteante. Estavam no topo do mundo, longe de todos e com uma vista linda daquela imensidão de água.
H: É aqui? Chegamos?
M:Chegamos sim, amor. (a abraçou por traz e ficou ali, beijando-a, dando carinho, o momento era deles).
Helena adorou o lugar e também o que poderia vir depois.
Miguel foi chegando perto dela e ela foi indo para traz, fazendo um certo joguinho, que Miguel  adorou é claro.
H:Miguel, eu só quero ver a represa, sossega!(e nisso colocou a mão sobre sua cueca)
M:Helena... (mal conseguiu dizer seu nome direito)
Ela se soltou e continuou indo para traz.
Helena estava louca para transar com ele ali e já começou a deixar sua imaginação fluir..
Despertou-se dos seus pensamentos ao dar um novo passo para trás e tocar uma pedra com as costas. Não tinha mais para onde ir, era o fim da linha.
Ele se aproximou, ficando cara a cara com ela e não disse mais nada.
A Beijou com urgência, estava louco para possuí-la. Um beijo molhado, esfregado, ela acariciando-o na nuca com as pontas do dedo, já ele um pouco beijava a boca, em seguida descia para o pescoço onde sabia que era o ponto fraco de Helena.
Assim que pararam,  já estavam ofegantes.
H: Miguel...
M:O que?
H:Sou sua, faça comigo o que bem entender.

4 comentários:

Unknown disse...

Helena sempre criativa e ousada kkkk. Esse cap da represa é demais :p

Unknown disse...

Awwwn amo muito esses dois s2

Unknown disse...

"Ela não anda ela desfila", fazer o que né Miguel? Vai ter que aguentar...
Lindos, maravilhosos! ♥♡♥♡♥
Helena sua malvadinha...Olho na onda, cuidado que o Miguel vai te pegar tun tun tun tun tun tun askplasmllakpsl

Anônimo disse...

P:E se precisar pode contar com ele, ele é gente de bem.
H:Vou me lembrar disso. Douglas vai com você? --> Se preocupa não, Pedro, ela tá contando com ele pra muita coisa, tipo.... orgasmos kkkk

Helena cheia das ideias, adoro!

H:Sou sua, faça comigo o que bem entender. --> Uii, o que isso??!!

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