domingo, setembro 21, 2014

23° Sonho de Amor

Um homem encapuzado se aproximou e se referindo ao taxista gritou
-: Sai logo do carro, com as mãos para o alto! (com a arma apontada para ele)
Helena estava muito nervosa, tudo que ela não precisava agora era de um assalto.
Enquanto o taxista ia descia do carro com as mão ao alto, Helena foi se posicionando para descer também.
-: Não! Você fica aí, vai dar uma voltinha comigo.
Helena estava com medo, era tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que ela não sabia qual delas a deixava mais apavorada.
H: Por favor me deixa descer, eu não digo nada a ninguém. (chorando)
_: Cala a boca e vamos dar uma voltinha. (sorrindo)
Ela chorava muito, mas mesmo nervosa lembrou que ainda estava com o celular. Começou a escrever uma mensagem, mas logo o então bandido viu e não foi nada agradável.
_: Maldita! Você quer morrer? Quer?!(gritando)
H:Me deixe descer, eu te dou todo o dinheiro que quiser.
_: Eu já disse que só quero dar uma voltinha, mas você não está se comportando. Joga o celular!
H:O que?
_: Joga agora o celular.
Helena não teve outra alternativa, pegou seu celular e o jogou pela janela.
Jogou pela janela não somente o seu celular, mas também a esperança de aquele plano pudesse dar certo.
Miguel não conseguia falar com Helena e isso estava enlouquecendo-o.
Ele passou pela passarela onde viu o carro que Helena tinha alugado.
Ficou preocupado afinal ela não tinha dito nada sobre deixar o carro ali, desceu rapidamente e foi até o carro, as coisas dela não estavam lá.
Pegou rapidamente a estrada em direção a divisa de Sorocaba e Itu.
Entrou em desespero quando viu que ela não estava lá também.
Parou e desceu, talvez ela precisou de um outro carro ou um taxi, ele pode estar adiantado.
Enquanto Miguel pensava em suposições, um senhor aproximou-se aflito;
_:Moço, moço, o Senhor pode me emprestar o telefone?
M:Posso sim, mas só se for rápido, estou aguardando uma ligação.
_:Fui assaltado, sou taxista, roubaram meu taxi e com uma passageira dentro.
M:Mas fizeram algo com o Senhor? Precisa acionar a polícia o mais rápido possível.
Motorista: Sim, mas estou preocupado com a moça, ela estava vindo para cá, mais um pouquinho e tinha se livrado disso, mas as coisas quando tem que... (foi interrompido)
M:Espera, espera um pouquinho, ela estava vindo para cá? Como era o nome dela? Como ela era?
_: O nome ela não disse, mas era baixa, cabelos castanhos, carregava uma mala, e...
M:E os olhos? De que cor eram?
_: Ah, isso era impossível não notar, verdes, eram verdes!
M:Não, não! Que droga! Mas eram quantos? Estavam armados?
_: Era um, ele me fechou com um carro, levou o meu e deixou o carro dele, mas não deu nem dois minutos e um outro veio pegou o carro do primeiro e saiu.
M:Faz muito tempo isso?
_: Não, fazem quase cinco minutos.
M:Valeu, amigão.
Miguel saiu apressado com o carro atrás de Helena, não podiam estar muito longe.
...
No carro onde estava Helena, ela não parava de chorar.
S:Fica quietinha, a gente já está chegando.
H:O que você quer comigo? Se é dinheiro eu te dou, eu te dou o quanto você quiser.
S:A questão não é o quanto eu quero e sim o que eu quero! (sorrindo enquanto dirigia)
Helena estava entregue, nem passava por sua cabeça que Miguel havia encontrado o taxista e estava seguindo um comparsa até onde ela estava.
Mas se não era dinheiro que ele queria, porque diabos não acabava logo com aquilo de uma vez e a deixava ir?
H:Por favor, me deixa ir embora.
S: Eu sou muito paciente e estou muito calmo, então não me faça perder a cabeça. Fica quieta.
O telefone do homem começou a tocar;
S:Oi, Madame.
...:Deu tudo certo?
S:Mas é claro, já estou a caminho da chácara.
...:O seu amigo é de confiança?
S:Claro, está há alguns minutos atrás de mim.
...:Cuidado com o rosto.
S:Pode deixar , já disse que eu faço o serviço completo.
...:Acho bom, logo Afonso e eu chegamos à chácara.

E assim seguiram para a tal chácara, Helena ficou intrigada, madame? Então isso foi mandado? Então só podia ser... Afonso.
Droga, Helena pensava consigo quem poderia ser essa desgraçada que estava ajudando aquele infeliz?
S:Chegamos, agora podemos brincar mais. (sorrindo)
O tal não era muito cuidadoso, deixou Helena ver todo o caminho.
Uma chácara, Jundiaí, estava longe...
Ele a levou para dentro, a chácara era enorme, espaçosa, aconchegante, nada parecida com uma cativeiro.
S:Bom, vem cá...
Helena não podia acreditar, ele iria violenta-la?
S:Venha logo!
Ela o obedeceu, quando chegou na frente dele ele chegou perto de sua boca e com as mãos puxou seus braços para frente e começou a amarra-la.
S: Fica tranquila, não vou fazer nada com você não, eu só quero meu pagamento mesmo (rindo)
Ela não sabia o que pensar, não sabia o que fazer.
Alguns tempo depois, chegou o comparsa de Shakau também na tal chácara.
Ele desceu do carro, abriu o portão e entrou com o carro.
Miguel conseguiu alcançar o carro conforme a descrição do motorista do taxi, e com o máximo de cuidado o seguiu até aquele lugar, assim que o mesmo entrou na chácara, Miguel deixou seu carro longe, praticamente dentro do mato.
Foi pelos lados da chácara para começar a sondar.
....
Helena estava amarrada nos pulsos e amordaçada na boca.
Estava sentada em uma cadeira no canto da sala. Quando chegou, Felipe o então comparsa.
F:E aí , foi fácil? (rindo)
S:Filho da puta! Sai daqui com essa cara lisa.
Helena ficou olhando para o mesmo.
S:E você não olha pra cá, se não quiser que eu soque uma faca nesse seu olho verde.
Ela rapidamente começou a olhar para o chão.
F:Você é idiota? Falar comigo desse jeito (empurrando Shakau)
S:Qual é, moleque?  Tá tirando com a minha cara?
Shakau deu um soco no rosto de Felipe.
Ao contrário de Felipe, ele era alto, forte, era loiro mas tinha os cabelos raspados, tinha uma tatuagem de leão no braço direito. Sua voz era forte e ativa, não admitia erros idiotas.
Um soco foi o que bastou para quase deixar Felipe desacordado.
F:Sai!
E trocaram mais uns puxões e socos, mas que não durou muito
Miguel do lado de fora viu Helena, a sua mulher estava em perigo e ele não tinha noção do que ia fazer.
S:Mas você é um imbecil mesmo, isso é um sequestro seu retardado, como você me aparece sem capuz?
F:Porque você não disse antes?
S:Porque tem coisas que são obvias.
F:Você é um imbecil também, olha só o que você fez?(se referindo a um roxo que ficou em seu olho)
S:Isso é pra você aprender, escolhi você pra me ajudar e aprender como se faz, não pra fazer merda.
Agora vai colocar um capuz.
F:Mas...
S:Cala a boca seu merda, tô com você por aqui hoje, não quero nem ouvir sua voz. Apenas me obedeça.
Felipe saiu da chácara para colocar um capuz.
Depois de alguns minutos, Shakau estava na sala com Helena esperando Afonso.
Felipe voltou.
Shakau ouviu o barulho dos carros chegando...
Felipe foi até a janela, puxou a cortina e logo fez um sinal de ok.
Sim eles tinham chego, e Helena estava ansiosa para confirmar que realmente era Afonso que estava por traz de tudo isso mesmo.
A porta abriu-se.
A: Que malvada, estava querendo viajar sozinha? Isso não pode, amor.
Ele foi acariciar o rosto dela, abaixou a mordaça e deu um selinho.
Helena mal reagia, estava desistindo...
S:A madame não veio com o senhor?
A:Está vindo, está estacionando o carro.
...:Oi meus amores!
Era ela, a desgraçada, o barulho do salto foi se aproximando...
Helena sentiu as lágrimas no rosto.
...:Surpresa !
A:Você demorou, amor.(a beijando)
H:Raquel!?
R:Helena você está horrível, sem uma corzinha (rindo)
H:Desgraçada, desgraçados! Como você pode? Seu nojento...
A:Opa opa, calma aí, eu o que?
H:Não acredito, porque tudo isso? Porque você não se separou e foi viver com ela? Porque tá fazendo tudo isso?
A:Porque? Porque eu te amo, Helena.
H:Você é doente!
A:Mas foi legal, eu gostei da brincadeira.
R: A ideia foi minha!(sorrindo nos braços de Afonso)
H:A quanto tempo isso?
A:Faz um bom tempo, muito tempo não é, amor?(se referindo a Raquel)
H:Vagabunda! Como você se presta a esse papel e toda aquela história de pai, de mãe que morava em itu, faculdade? Como eu fui burra.
R:P,elo amor de Deus Helena, que patrão hoje em dia fica dando uma semana de folga pra empregada todo tempo?
H:Mas eu pensei que era por você ser filha dele.
R:Graças à Deus não sou, se não, não teríamos as noites de amor que tivemos aqui nessa chácara.
H:Aqui?
R:Sim, aqui é o nosso ninho de amor, não é Afonso?(beijando Afonso)
A:É sim.
H:Então suas viagens à negócios, suas alterações de horários...
R:Olha só como você é inteligente, nem precisamos ficar explicando.
H:Vocês são doentes.
R:Por mim, ficaríamos aqui mesmo, mas “O mozão” não quer, ele quer sair do país.
H:Eu não vou a lugar nenhum, eu não vou deixar meu filho.
R:Filho?
A:Aquele moleque não é seu filho, só trouxe ele pra casa porque a mãe dele morreu, por mim ele tinha ficado com seja lá quem fosse parente daquela mulher.
H:Afonso! Ele não teve culpa, o erro foi seu você me traiu e mal se preocupou em se previnir! E se você foi homem pra me trair e ainda ter um filho, não fez mais que a sua obrigação em trazê-lo pra casa (chorando)
R:Só você mesmo, Helena, adotar um moleque ranhento e que ainda por cima era fruto de uma traição.
H:Cala a sua boca, eu não admito você falar um “A” sobre o meu filho.
R:Ou o que?(foi se aproximando de Helena)
H:Ou eu te mato.
R:Sua vagabunda! Nisso ergueu a mão pra bater nela, mas Afonso foi mais rápido e não deixou.
A:Raquel, já disse que não quero que você encoste nela.
Helena não tinha como se defender, estava amarrada.
Mas era muita informação de uma vez.
H:Agora eu entendo, o carro, como Afonso sempre sabia onde eu estava.
R:Quem diria ein? Uma velha como você pegando um pedaço de mal caminho como o Miguel e ele é um imbecil também, quantas vezes tentei pegar ele e ele nem me dava bola, até achei que era gay, mas jamais pensei que fosse por causa de você.
Até aquele dia na cozinha, que vi vocês juntos. Que coisa mais quente ein? (rindo)
A:Eu ainda vou matar aquele idiota. Ele não sabe com quem se meteu.
R:E você também foi muito burra ,Helena, alugar um carro pelo telefone da casa? Porque não conseguiu usar seu celular? Porque?
H:Meu celular?(confusa)
A:Amor, como você é desligada, nem percebeu que eu troquei o chip do seu celular por várias semanas? Por isso você não recebeu ligações da Alice e do meu cunhadinho.
Helena foi percebendo, foi bem quando tinha terminado com o Miguel e realmente nem usou o celular por semanas...
H:Mas hoje eu usei meu celular normalmente.
A:Hoje era o grande dia meu amor, eu precisava falar com você.
Fazia sentido, tudo estava se encaixando agora.
R:E o carro? Ficou quantos minutos do outro lado da rua te esperando? Sem roubarem? A pelo amor de Deus, não é possível que você não tenha percebido, era muito obvio.
H:Você, era você esse tempo todo. Porque? O que eu te fiz?
R:Você? Não me fez nada. Mas o Afonso quer, então eu quero. Por ele eu faço tudo.
Não tinha o que discutir, Helena tinha que admitir que foi ingênua mesmo, que realmente aquele era o fim.
O que mais doía, era pensar em Miguel e Pedro. Nunca mais iria vê-los.
R:Shakau!
S:Sim senhora.
R:Leva ela pro celeiro
A:Não, ela vai ficar no nosso quarto
R: Não, amor, já aceitei trazer ela pro nosso cantinho, agora no nosso quarto não.
A:Amor, por favor.
R:Não, amanhã já viajamos e na outra casa ela já terá o quarto dela.
Shakau foi até ela e a amordaçou novamente
Helena chorava muito e já nem ouvia mais nada, estava tonta, estava vendo tudo embaralhado.
S:Leva ela pro celeiro Felipe. Deixa com está, amarrada e amordaçada, depois eu levo alguma coisa pra ela comer.
Felipe veio perto dela pegou Helena pelo braço e a levou pro celeiro.
No caminho Helena acabou desmaiando.
Uns minutos depois...
Ela sentia uns tapinhas em seu rosto.
Quando conseguiu distinguir o que estava vendo, logo se encolheu de novo, era o cara com o capuz.
Ela estava em um lugar cheio de aquários vazios, um cheiro forte de feno e lembrou que Raquel havia mandado que a levassem para o celeiro.
...:Xiiiiii
E foi a desamarrando.
Nisso ele ergueu o capuz.
H:Miguel?!
M:Você está bem, meu amor?(a desamarrando e beijando)
H:Como você conseguiu chegar aqui?
M:Te explico depois, agora vamos sair daqui.
H:Naquela hora na sala já era você?
M:Já. Sinto muito.
Ele a olhou com olhos de quem queria muito conforta-la naquele momento, mas que sentia muito por não dar pra ser agora.
Miguel já havia desamarrado Helena, a ergueu do chão.
M:Você está melhor?
H:Sim, estou.
M:Consegue andar?
H:Estou bem, vamos sumir logo daqui.
Já era início da noite, Helena e Miguel já estavam apontando a saída do celeiro.
S:Onde vocês pensam que vão?

3 comentários:

Unknown disse...

E o pior é que lembro dessa parte....OMG vou chorar :(

Unknown disse...

#Olhos aii mds...Sakau seu fdp de 2º grau
Raqueu sua v******** e Afonso seu..seu...pqp que raiva de ti!
Miguel e Helena seus gostosos!! ♥

Unknown disse...

Droga, Droga , Droga deixa ela em paz seu burro....
Não ver q ela só quer fugir com o amor da vida dela....

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domingo, setembro 21, 2014

23° Sonho de Amor

Um homem encapuzado se aproximou e se referindo ao taxista gritou
-: Sai logo do carro, com as mãos para o alto! (com a arma apontada para ele)
Helena estava muito nervosa, tudo que ela não precisava agora era de um assalto.
Enquanto o taxista ia descia do carro com as mão ao alto, Helena foi se posicionando para descer também.
-: Não! Você fica aí, vai dar uma voltinha comigo.
Helena estava com medo, era tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que ela não sabia qual delas a deixava mais apavorada.
H: Por favor me deixa descer, eu não digo nada a ninguém. (chorando)
_: Cala a boca e vamos dar uma voltinha. (sorrindo)
Ela chorava muito, mas mesmo nervosa lembrou que ainda estava com o celular. Começou a escrever uma mensagem, mas logo o então bandido viu e não foi nada agradável.
_: Maldita! Você quer morrer? Quer?!(gritando)
H:Me deixe descer, eu te dou todo o dinheiro que quiser.
_: Eu já disse que só quero dar uma voltinha, mas você não está se comportando. Joga o celular!
H:O que?
_: Joga agora o celular.
Helena não teve outra alternativa, pegou seu celular e o jogou pela janela.
Jogou pela janela não somente o seu celular, mas também a esperança de aquele plano pudesse dar certo.
Miguel não conseguia falar com Helena e isso estava enlouquecendo-o.
Ele passou pela passarela onde viu o carro que Helena tinha alugado.
Ficou preocupado afinal ela não tinha dito nada sobre deixar o carro ali, desceu rapidamente e foi até o carro, as coisas dela não estavam lá.
Pegou rapidamente a estrada em direção a divisa de Sorocaba e Itu.
Entrou em desespero quando viu que ela não estava lá também.
Parou e desceu, talvez ela precisou de um outro carro ou um taxi, ele pode estar adiantado.
Enquanto Miguel pensava em suposições, um senhor aproximou-se aflito;
_:Moço, moço, o Senhor pode me emprestar o telefone?
M:Posso sim, mas só se for rápido, estou aguardando uma ligação.
_:Fui assaltado, sou taxista, roubaram meu taxi e com uma passageira dentro.
M:Mas fizeram algo com o Senhor? Precisa acionar a polícia o mais rápido possível.
Motorista: Sim, mas estou preocupado com a moça, ela estava vindo para cá, mais um pouquinho e tinha se livrado disso, mas as coisas quando tem que... (foi interrompido)
M:Espera, espera um pouquinho, ela estava vindo para cá? Como era o nome dela? Como ela era?
_: O nome ela não disse, mas era baixa, cabelos castanhos, carregava uma mala, e...
M:E os olhos? De que cor eram?
_: Ah, isso era impossível não notar, verdes, eram verdes!
M:Não, não! Que droga! Mas eram quantos? Estavam armados?
_: Era um, ele me fechou com um carro, levou o meu e deixou o carro dele, mas não deu nem dois minutos e um outro veio pegou o carro do primeiro e saiu.
M:Faz muito tempo isso?
_: Não, fazem quase cinco minutos.
M:Valeu, amigão.
Miguel saiu apressado com o carro atrás de Helena, não podiam estar muito longe.
...
No carro onde estava Helena, ela não parava de chorar.
S:Fica quietinha, a gente já está chegando.
H:O que você quer comigo? Se é dinheiro eu te dou, eu te dou o quanto você quiser.
S:A questão não é o quanto eu quero e sim o que eu quero! (sorrindo enquanto dirigia)
Helena estava entregue, nem passava por sua cabeça que Miguel havia encontrado o taxista e estava seguindo um comparsa até onde ela estava.
Mas se não era dinheiro que ele queria, porque diabos não acabava logo com aquilo de uma vez e a deixava ir?
H:Por favor, me deixa ir embora.
S: Eu sou muito paciente e estou muito calmo, então não me faça perder a cabeça. Fica quieta.
O telefone do homem começou a tocar;
S:Oi, Madame.
...:Deu tudo certo?
S:Mas é claro, já estou a caminho da chácara.
...:O seu amigo é de confiança?
S:Claro, está há alguns minutos atrás de mim.
...:Cuidado com o rosto.
S:Pode deixar , já disse que eu faço o serviço completo.
...:Acho bom, logo Afonso e eu chegamos à chácara.

E assim seguiram para a tal chácara, Helena ficou intrigada, madame? Então isso foi mandado? Então só podia ser... Afonso.
Droga, Helena pensava consigo quem poderia ser essa desgraçada que estava ajudando aquele infeliz?
S:Chegamos, agora podemos brincar mais. (sorrindo)
O tal não era muito cuidadoso, deixou Helena ver todo o caminho.
Uma chácara, Jundiaí, estava longe...
Ele a levou para dentro, a chácara era enorme, espaçosa, aconchegante, nada parecida com uma cativeiro.
S:Bom, vem cá...
Helena não podia acreditar, ele iria violenta-la?
S:Venha logo!
Ela o obedeceu, quando chegou na frente dele ele chegou perto de sua boca e com as mãos puxou seus braços para frente e começou a amarra-la.
S: Fica tranquila, não vou fazer nada com você não, eu só quero meu pagamento mesmo (rindo)
Ela não sabia o que pensar, não sabia o que fazer.
Alguns tempo depois, chegou o comparsa de Shakau também na tal chácara.
Ele desceu do carro, abriu o portão e entrou com o carro.
Miguel conseguiu alcançar o carro conforme a descrição do motorista do taxi, e com o máximo de cuidado o seguiu até aquele lugar, assim que o mesmo entrou na chácara, Miguel deixou seu carro longe, praticamente dentro do mato.
Foi pelos lados da chácara para começar a sondar.
....
Helena estava amarrada nos pulsos e amordaçada na boca.
Estava sentada em uma cadeira no canto da sala. Quando chegou, Felipe o então comparsa.
F:E aí , foi fácil? (rindo)
S:Filho da puta! Sai daqui com essa cara lisa.
Helena ficou olhando para o mesmo.
S:E você não olha pra cá, se não quiser que eu soque uma faca nesse seu olho verde.
Ela rapidamente começou a olhar para o chão.
F:Você é idiota? Falar comigo desse jeito (empurrando Shakau)
S:Qual é, moleque?  Tá tirando com a minha cara?
Shakau deu um soco no rosto de Felipe.
Ao contrário de Felipe, ele era alto, forte, era loiro mas tinha os cabelos raspados, tinha uma tatuagem de leão no braço direito. Sua voz era forte e ativa, não admitia erros idiotas.
Um soco foi o que bastou para quase deixar Felipe desacordado.
F:Sai!
E trocaram mais uns puxões e socos, mas que não durou muito
Miguel do lado de fora viu Helena, a sua mulher estava em perigo e ele não tinha noção do que ia fazer.
S:Mas você é um imbecil mesmo, isso é um sequestro seu retardado, como você me aparece sem capuz?
F:Porque você não disse antes?
S:Porque tem coisas que são obvias.
F:Você é um imbecil também, olha só o que você fez?(se referindo a um roxo que ficou em seu olho)
S:Isso é pra você aprender, escolhi você pra me ajudar e aprender como se faz, não pra fazer merda.
Agora vai colocar um capuz.
F:Mas...
S:Cala a boca seu merda, tô com você por aqui hoje, não quero nem ouvir sua voz. Apenas me obedeça.
Felipe saiu da chácara para colocar um capuz.
Depois de alguns minutos, Shakau estava na sala com Helena esperando Afonso.
Felipe voltou.
Shakau ouviu o barulho dos carros chegando...
Felipe foi até a janela, puxou a cortina e logo fez um sinal de ok.
Sim eles tinham chego, e Helena estava ansiosa para confirmar que realmente era Afonso que estava por traz de tudo isso mesmo.
A porta abriu-se.
A: Que malvada, estava querendo viajar sozinha? Isso não pode, amor.
Ele foi acariciar o rosto dela, abaixou a mordaça e deu um selinho.
Helena mal reagia, estava desistindo...
S:A madame não veio com o senhor?
A:Está vindo, está estacionando o carro.
...:Oi meus amores!
Era ela, a desgraçada, o barulho do salto foi se aproximando...
Helena sentiu as lágrimas no rosto.
...:Surpresa !
A:Você demorou, amor.(a beijando)
H:Raquel!?
R:Helena você está horrível, sem uma corzinha (rindo)
H:Desgraçada, desgraçados! Como você pode? Seu nojento...
A:Opa opa, calma aí, eu o que?
H:Não acredito, porque tudo isso? Porque você não se separou e foi viver com ela? Porque tá fazendo tudo isso?
A:Porque? Porque eu te amo, Helena.
H:Você é doente!
A:Mas foi legal, eu gostei da brincadeira.
R: A ideia foi minha!(sorrindo nos braços de Afonso)
H:A quanto tempo isso?
A:Faz um bom tempo, muito tempo não é, amor?(se referindo a Raquel)
H:Vagabunda! Como você se presta a esse papel e toda aquela história de pai, de mãe que morava em itu, faculdade? Como eu fui burra.
R:P,elo amor de Deus Helena, que patrão hoje em dia fica dando uma semana de folga pra empregada todo tempo?
H:Mas eu pensei que era por você ser filha dele.
R:Graças à Deus não sou, se não, não teríamos as noites de amor que tivemos aqui nessa chácara.
H:Aqui?
R:Sim, aqui é o nosso ninho de amor, não é Afonso?(beijando Afonso)
A:É sim.
H:Então suas viagens à negócios, suas alterações de horários...
R:Olha só como você é inteligente, nem precisamos ficar explicando.
H:Vocês são doentes.
R:Por mim, ficaríamos aqui mesmo, mas “O mozão” não quer, ele quer sair do país.
H:Eu não vou a lugar nenhum, eu não vou deixar meu filho.
R:Filho?
A:Aquele moleque não é seu filho, só trouxe ele pra casa porque a mãe dele morreu, por mim ele tinha ficado com seja lá quem fosse parente daquela mulher.
H:Afonso! Ele não teve culpa, o erro foi seu você me traiu e mal se preocupou em se previnir! E se você foi homem pra me trair e ainda ter um filho, não fez mais que a sua obrigação em trazê-lo pra casa (chorando)
R:Só você mesmo, Helena, adotar um moleque ranhento e que ainda por cima era fruto de uma traição.
H:Cala a sua boca, eu não admito você falar um “A” sobre o meu filho.
R:Ou o que?(foi se aproximando de Helena)
H:Ou eu te mato.
R:Sua vagabunda! Nisso ergueu a mão pra bater nela, mas Afonso foi mais rápido e não deixou.
A:Raquel, já disse que não quero que você encoste nela.
Helena não tinha como se defender, estava amarrada.
Mas era muita informação de uma vez.
H:Agora eu entendo, o carro, como Afonso sempre sabia onde eu estava.
R:Quem diria ein? Uma velha como você pegando um pedaço de mal caminho como o Miguel e ele é um imbecil também, quantas vezes tentei pegar ele e ele nem me dava bola, até achei que era gay, mas jamais pensei que fosse por causa de você.
Até aquele dia na cozinha, que vi vocês juntos. Que coisa mais quente ein? (rindo)
A:Eu ainda vou matar aquele idiota. Ele não sabe com quem se meteu.
R:E você também foi muito burra ,Helena, alugar um carro pelo telefone da casa? Porque não conseguiu usar seu celular? Porque?
H:Meu celular?(confusa)
A:Amor, como você é desligada, nem percebeu que eu troquei o chip do seu celular por várias semanas? Por isso você não recebeu ligações da Alice e do meu cunhadinho.
Helena foi percebendo, foi bem quando tinha terminado com o Miguel e realmente nem usou o celular por semanas...
H:Mas hoje eu usei meu celular normalmente.
A:Hoje era o grande dia meu amor, eu precisava falar com você.
Fazia sentido, tudo estava se encaixando agora.
R:E o carro? Ficou quantos minutos do outro lado da rua te esperando? Sem roubarem? A pelo amor de Deus, não é possível que você não tenha percebido, era muito obvio.
H:Você, era você esse tempo todo. Porque? O que eu te fiz?
R:Você? Não me fez nada. Mas o Afonso quer, então eu quero. Por ele eu faço tudo.
Não tinha o que discutir, Helena tinha que admitir que foi ingênua mesmo, que realmente aquele era o fim.
O que mais doía, era pensar em Miguel e Pedro. Nunca mais iria vê-los.
R:Shakau!
S:Sim senhora.
R:Leva ela pro celeiro
A:Não, ela vai ficar no nosso quarto
R: Não, amor, já aceitei trazer ela pro nosso cantinho, agora no nosso quarto não.
A:Amor, por favor.
R:Não, amanhã já viajamos e na outra casa ela já terá o quarto dela.
Shakau foi até ela e a amordaçou novamente
Helena chorava muito e já nem ouvia mais nada, estava tonta, estava vendo tudo embaralhado.
S:Leva ela pro celeiro Felipe. Deixa com está, amarrada e amordaçada, depois eu levo alguma coisa pra ela comer.
Felipe veio perto dela pegou Helena pelo braço e a levou pro celeiro.
No caminho Helena acabou desmaiando.
Uns minutos depois...
Ela sentia uns tapinhas em seu rosto.
Quando conseguiu distinguir o que estava vendo, logo se encolheu de novo, era o cara com o capuz.
Ela estava em um lugar cheio de aquários vazios, um cheiro forte de feno e lembrou que Raquel havia mandado que a levassem para o celeiro.
...:Xiiiiii
E foi a desamarrando.
Nisso ele ergueu o capuz.
H:Miguel?!
M:Você está bem, meu amor?(a desamarrando e beijando)
H:Como você conseguiu chegar aqui?
M:Te explico depois, agora vamos sair daqui.
H:Naquela hora na sala já era você?
M:Já. Sinto muito.
Ele a olhou com olhos de quem queria muito conforta-la naquele momento, mas que sentia muito por não dar pra ser agora.
Miguel já havia desamarrado Helena, a ergueu do chão.
M:Você está melhor?
H:Sim, estou.
M:Consegue andar?
H:Estou bem, vamos sumir logo daqui.
Já era início da noite, Helena e Miguel já estavam apontando a saída do celeiro.
S:Onde vocês pensam que vão?

3 comentários:

Unknown disse...

E o pior é que lembro dessa parte....OMG vou chorar :(

Unknown disse...

#Olhos aii mds...Sakau seu fdp de 2º grau
Raqueu sua v******** e Afonso seu..seu...pqp que raiva de ti!
Miguel e Helena seus gostosos!! ♥

Unknown disse...

Droga, Droga , Droga deixa ela em paz seu burro....
Não ver q ela só quer fugir com o amor da vida dela....

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