terça-feira, setembro 16, 2014

19° Sonho de Amor

Helena estava com o coração quase pulando pela boca, o que Afonso estava fazendo ali?
A:Nossa, te assustei ?
H:O que você está fazendo aqui? Como me achou?
A:Você não disse que ia ao médico? (olhando-a sério)
H:E vou.
A:Mas faz meia hora que você saiu de casa.
H:Eu vou me encontrar com umas amigas aqui antes, mas o que ‘você” está fazendo aqui?
A:Eu? Nada, vim só ver um relógio, é que o meu quebrou, que coincidência, não é?
H:Então me dá licença, estou indo.
A:Mas você não ia ver umas amigas?
H:Já vi, agora estou indo ao médico. E por favor não venha comigo, que você sabe que não gosto de gente no meu pé.
Helena estava confusa, primeiro precisava avisar Miguel.
No telefone...
M:Oi amor, já ia te ligar, onde você está? Não estou te vendo.
H:Saia daí, o Afonso apareceu e me encheu de perguntas.
M:Mas você disse que viria ao shopping?
H:Não, por isso mesmo que estou preocupada, acho que está me seguindo.
M:Calma, já estou saindo daqui.
H:Eu vou ter que fazer o caminho do médico..
M: Entra na clínica e sai do outro lado, te espero na rua de trás, tudo bem?
H:Você sabe qual clínica é?
M:Sei.
E assim fizeram.
Helena saiu em direção à clínica mas não entrou na parte de atendimento, apenas passou reto e saiu pela outra porta, chegando à rua de trás.
No telefone...
M: Eu já estou aqui.
H:Onde?
M:Olha na sua esquerda, vou piscar o farol !
H:Achei.
Ela foi em direção ao carro e entrou.
H:Meu Deus o que foi isso, achei que fosse você, imagina só se falo seu nome?
M:Calma, foi só uma coincidência. Não vamos ficar falando nele, estou doido por um beijo seu.
Helena sorriu.
Miguel estava um gato, cheiroso como todo homem deve ser. Ela mal entrou no carro ele já a elogiou dizendo que ela estava maravilhosa.
Helena e Miguel em meio a beijos quentes e demorados começaram a tão deliciosa doce tortura.
Ele colocou a mão na perna dela e começou a acariciar na parte de dentro da coxa a deixando arrepiada de tesão .
Ela retribuiu aproximando-se dele e também colocando sua mão naquela pernas grossa, ele suspirou quando ela se aproximou ainda mais e deu um beijo em seu pescoço.
Ele então subiu as mãos por sua coxa até chegar a calcinha que já estava mostrando facilmente o que sua mulher sentia, foi tentando colocar a mesma de lado até conseguir e aí começou a dedilhar em seu ponto de prazer.
Ela gemeu alto no ouvido dele, foi direto ao zíper de sua calça e em questão de segundos estava acariciando-o.
Viravam outros quando estavam juntos. O porque daqueles sonhos talvez nunca soubessem, mas seus momentos de prazer eram idênticos a eles.
Estavam em uma rua até que movimentada, mas ela não se importou, até ficou mais excitada.
Aquele cheiro de homem a deixou maluca. Ela acariciou o corpo todo de Miguel com a boca. Ele tremia de tanta excitação.
Ela não pensou duas vezes, ergueu sua saia e subiu com tudo em cima dele. Estavam desesperados para se amar, cheios de saudades.
Ele sabia como deixá-la louca. Enquanto ela dançava sobre ele, o mesmo ajudava o movimento colocando as duas mãos em sua cintura,  ao mesmo tempo deliciava-se com os seios sem parar. Ficaram naquele vai e vem por um longo tempo. Até que não aguentando mais, no meio de tantas caricias e declarações da saudade que estavam sentindo.
Chegaram ao ápice do prazer.
Depois já vestidos e abraçados no banco do carro.
M:Não dá pra ficarmos assim.
H:Só mais um pouco Miguel, eu sei que Afonso vai aceitar o divórcio.
M:E se ele não aceitar?
H:É, a alguns dias que me pergunto isso.
M:Helena, até o Pedro voltar, se essa situação não tiver se resolvido vamos tomar uma decisão.
H:Você está certo, não quero viver assim, escondendo minha felicidade de ter você. (sorrindo)
M:Te amo, Helena e não me canso de dizer isso.
H:Também te amo. Tenho certeza que terminaremos essa situação da melhor maneira possível.
Miguel sorriu docemente para ela.
Ficaram por mais alguns minutos juntos e Helena precisou ir, já tinham perdido a noção do tempo, estava começando a anoitecer. Ridículo, mas ela teria que repetir o que fez por garantia, entrou na clínica e saiu para não dar na vista.
Antes de sair do carro, Miguel a lembrou.
M:Helena!
H:O que?
M:A senhorita tem uma consulta marcada com o Dr° Miguel sexta às 16:00hrs
H: (sorrindo) Pode deixar, não faltarei.
Quanto tempo mais iria aguentar?
Quando chegou em casa, sentiu um cheirinho gostoso de comida. Foi para cozinha e se deparou com uma cena que não soube bem ao certo o sentimento que sentiu.
Susto? Ciúmes? Não, curiosidade. Talvez essa fosse a palavra certa.
Foi curiosidade que sentiu quando viu Raquel sentada à mesa com Afonso, Helena não podia negar, ela era linda, estava muito linda, maquiada, com um vestido lindo.
Se não fossem pai e filha e se Helena não amasse Miguel como ama agora, com certeza ela não iria gostar nada daquela cena.
A:Oi amor, quer jantar conosco?
H:Não, não quero... Que bom que estão, err... se dando bem.
R:Estamos, Afonso não é como minha mãe sempre me disse.
H:Percebe-se, até vinho... estão animados.
Afonso pegou na mão de Raquel e disse:
A:Iremos recuperar o tempo perdido, não é meu amorzinho?
R:Sim (sorrindo)
Helena estava intacta com a cena.
A:Helena, Edu e Alice viajaram, foram para o Rio, disseram que já tinham te avisado.
H:Nossa?! Nem se despediram.
A:Edu recebeu uma ligação pedindo para que fosse o mais rápido possível.
H:A sim... Bom, eu não quero atrapalhar o momento em família.
Raquel riu.
A:Boa noite, amor (sorrindo)
Helena estranhou Raquel, estava diferente, talvez um pouco fria, nem um pouco tímida como costuma ser.
Parecia não se importar com nada.
Foi para o quarto de Pedro e ficou pensando em tudo que estava acontecendo.
Tomou um banho, colocou uma roupa confortável e soltou os cabelos...
Algumas horas depois, Afonso bateu na porta.
A:Helena? Ainda está acordada?
H:Entra.
Ela estava decidida a colocar Afonso contra parede, precisava de uma resposta.
A:Vim te perguntar porque demorou tanto naquela clínica.
H:O que?
A:Porque, Helena?
H:Porque os médicos demoram? Afonso, se era só isso, sai por favor, estou cansada.
Helena estava decidida a conversar com ele sobre a separação, mas percebeu que ele estava um pouco alterado devido ao vinho do tal jantar.
A:Você está me traindo, Helena!
H:Oque?
A:Você está me traindo, eu sei.
Aquelas palavras arrepiaram Helena.
H:De onde você tirou isso?
A:Eu sei... Eu vi.
Helena sentiu um frio na barriga.
H:Viu? Viu o que?
A:Vi você entrando em um carro. Estava fazendo amor com outro, não estava?
H:Para com isso, você não sabe o que está dizendo.
A:Sei, agora só preciso que você me diga com quem?
H:Eu não vou dizer nada, porque não existe nada.
A:Não mente pra mim, Helena! (gritando)
Aquele não era o Afonso que ela conhecia, definitivamente, mas também ela saberia dizer com precisão que não era consequência da bebida.
Afonso a segurou forte.
A:Quem é o desgraçado?
H:Afonso você está me machucando!
A:Fala! (gritando)
H:Para, Afonso! (gritando)
Foi um grito de desespero, ela estava assustada.
H:Chega disso, você precisa assinar o divórcio, desse jeito não dá mais, eu não aguento mais!
A:Não... não... não...
H:Você está agressivo.
A:Não... não...
H:A gente já não se acerta mais.
A:Não...
H:Acabou...
A:NÃO!Eu não aceito isso.
H:Eu não te amos mais ! (gritando)
Afonso com toda a sua força deu um tapa no rosto de Helena.
A:Eu não aceito! Você é minha.
H:O que você fez?(com os olhos marejados)
A:Chega, você acha que vai ficar assim? Você me pertence.
H:Você está louco, eu vou sair dessa casa agora.
A:E vai pra onde?
Helena parou e pensou... Alice e Edu não estavam na cidade.
H:Até pro fim do mundo, se for pra ficar longe de você!
A:Isso não vai acontecer, a partir de hoje começa uma nova vida entre nós dois, você vai fazer o que eu disser.
H:Você é maluco? Essa foi a gota d’água.
A:Todos os seus passos são vigiados, Helena. Se você não quiser que esse infeliz com quem você está saindo sofra as consequências, acho bom você andar na linha.
H:Eu não fico mais um minuto nessa casa com você e se quiser tentar tirar a escola de mim, tente, estou indo agora mesmo te denunciar.
Afonso correu na frente de Helena e fechou a porta do quarto.
H:Abra essa porta, Afonso.
A:Você não vai pra lugar nenhum, não entendeu ainda? Você está nas minhas mãos. Acabou a brincadeira. (sorrindo)
Afonso a segurou forte pelos braços.
H:O que você acha que está fazendo? (assustada)
A:Tendo de direito o que é meu.
Depois disso, da forma mais suja e humilhante, Afonso obrigou Helena a ser sua.
Ela sentia apenas dor, uma dor na alma, enquanto as lágrimas rolavam por seu rosto.
Estava tudo acabado.
Alguns minutos depois Afonso estava dormindo e ao lado, Helena estava chorando quietinha na cama, se sentia frágil, como se a qualquer toque fosse desmoronar.
Seu rosto ainda doía pelo tapa.
O que tinha acontecido com Afonso?
Agora mais que tudo Helena rezava para a volta de Pedro.
O Inferno na sua vida, começou.
Deu graças quando acordou e percebeu que Afonso já tinha saído.
Correu para um banho, tirar de seu corpo marcas daquela noite de horror, que ainda não acreditava que tinha acontecido.
Em seguida desceu até a cozinha e viu Raquel a mesa de café da manhã.
Claro que Helena entendia que não daria mais pra Raquel ficar naquela casa como empregada, mas estava estranhando o comportamento dela, até parecia outra pessoa, estava meio que se sentindo a dona da casa, claro que se for parar pra pensar , ela de fato tem direito, mas mesmo assim.
R:Bom dia dona Helena!
H:Bom dia Raquel, Afonso já foi trabalhar?
R:Já sim, disse que era pra senhora não sair .
Helena não acreditou no que ouviu.
Raquel falava isso sem nem ao menos olhar para ela, estava se deliciando com o café, sentada no lugar dela e comendo seu queijo.
Helena respirou fundo e disse:
H:Bom, mas eu preciso sair, tenho dentista marcado.
R:A senhora é quem sabe.
Aquela menina estava irritando Helena, o que tinha acontecido? A casa estava virada de cabeça para baixo.
Precisava mesmo era falar com Alice, mas toda a vez que tentava, o celular dava fora de área.
Sem pensar muito pegou as chaves do carro e foi direto ao consultório de Miguel, precisava avisa-lo que não dava mais, que o Afonso enlouqueceu e que estava fora de si, que havia descoberto que ela amava outro, mas que graças a Deus não sabia que era ele.
Ou não? Talvez fosse melhor dizer para ele que estava tudo acabado, que não iria se separar de Afonso, que aquilo tudo foi um erro.
Não sabia ao certo, mas estava indo em direção ao consultório de Miguel.
Chegou ao consultório umas 9hrs da manhã.

No consultório...
M:Oi Amor, que saudade.
Helena não conseguiria dizer nada antes de um beijo, o amava, como ia deixa-lo?
Ela correu e deu um beijo.
Miguel estava encostado em sua mesa...
Ficaram se olhando por alguns segundos e ele não aguentou, começou a acariciar o rosto,  os cabelos dela, quando segurou o queixo e deu um longo e gostoso beijo. Um beijo... se olharam, estavam anestesiados com aquele beijo.
Helena o envolveu com os braços e ele respirava forte, ela até sentia o ar quente em sua face.
Beijaram-se novamente, as línguas estavam descontroladas, as mãos, o corpo todo estava frenético.
M:Eu preciso dizer que ... (Helena o interrompeu colocando o dedo em sua boca)
Com a testa encostada na dele e os olhos lendo seu coração.
H:Não! Não fala nada, por favor.(Estava com o coração apertado)
Ele tocou o joelho e foi subindo, levantando a saia, primeiro pelo lado externo da coxa, depois pela parte interna, até encontrar o ponto de prazer.
Helena estava rendida aquele momento, pouco se importando se alguém visse o que Miguel realmente queria. Talvez estivesse louca, talvez se arrependesse amanhã, mas só se fosse amanhã, porque naquele exato momento estava completa.
Em seguida ele abaixou o zíper e tirou a saia, a deixando de calcinha. Começou a desabotoar a blusinha e ela começou a fazer o mesmo com ele, acariciou o peito e sentiu como era musculoso, igualzinho nos seus sonhos.
Ele retirou o sutiã e os seios dela ficaram à mostra, ele os acariciou, os beijou euforicamente. Helena também tinha uma grande sensibilidade nos seios e ficou maluca. Ele abaixou a calça e ficou de cueca preta. A essa altura ela delirava de desejo. Helena virou-se pegou o sexo dele e começou a acariciá-lo. Ele arrancou a calcinha com certa delicadeza, a deixando completamente nua.
Ele a deitou em sua cadeira... levantou ainda mais e se posicionou nela começou um delicioso movimento de vai e vem que a levou às nuvens. Ela  gemia baixinho e sem perceber as vezes ouvia coisas que ele dizia em seus sonhos.
Miguel estava fora de si, não acreditava que estava ali, transando com a mulher dos seus sonhos, aquilo era bom demais pra ser verdade, será que não seria outro sonho?
E nesse ritmo entre caricias, palavras de carinho, chegaram ao ápice.
Helena estava se vestindo, Miguel estava de pé em frente a ela encostado novamente em sua mesa, admirando ela vestir-se.
Ela não conseguia descrever o que tinha acontecido.
Onde estava com a cabeça? Afonso iria mata-lo.
Mas estava completa, era completamente igual, sem tirar nada e por nada, mas o fato de poder perdê-lo era forte demais.
Estava decidida, não queria vê-lo morrer, não tinha tanta certeza quando a isso, mas não ia pagar pra ver.
Miguel também não acreditava, era mais que um sonho, como iria imaginar que Helena era dele, que chegou em seu consultório e se entregou.
M:Às vezes não acredito, você largou tudo pra ficar comigo, me sinto o homem mais feliz do mundo.
H:O que eu estou fazendo? Não é justo, não é justo nem com você e nem com o Afonso.
M:Helena? (Já se levantando e a acompanhando)
H:Você está certo, eu não posso largar um casamento de anos, por um...um sei lá como é que devemos chamar isso.
M: Isso? Isso é o que eu chamo de ser feliz!

3 comentários:

Unknown disse...

Não Helena,não....
No momento não me toquem,estou chorosa :(

Anônimo disse...

Já tava ligada que essa Raquel não prestava... tá começando a se revelar
Ah, tava bom demais pra ser verdade. Sabia que esse monte de cenas hot's e fofas viriam seguidas de um momento tormenta =(

Unknown disse...

Afonso seu canalha! Tmnc! Aihh que raiva dele! -_- onde já se viu fazer esse tipo de coisa com a Helena? JESSICA sua má...assim não é legal a brincadeira. </3 ass:UmaLauraLover♥

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terça-feira, setembro 16, 2014

19° Sonho de Amor

Helena estava com o coração quase pulando pela boca, o que Afonso estava fazendo ali?
A:Nossa, te assustei ?
H:O que você está fazendo aqui? Como me achou?
A:Você não disse que ia ao médico? (olhando-a sério)
H:E vou.
A:Mas faz meia hora que você saiu de casa.
H:Eu vou me encontrar com umas amigas aqui antes, mas o que ‘você” está fazendo aqui?
A:Eu? Nada, vim só ver um relógio, é que o meu quebrou, que coincidência, não é?
H:Então me dá licença, estou indo.
A:Mas você não ia ver umas amigas?
H:Já vi, agora estou indo ao médico. E por favor não venha comigo, que você sabe que não gosto de gente no meu pé.
Helena estava confusa, primeiro precisava avisar Miguel.
No telefone...
M:Oi amor, já ia te ligar, onde você está? Não estou te vendo.
H:Saia daí, o Afonso apareceu e me encheu de perguntas.
M:Mas você disse que viria ao shopping?
H:Não, por isso mesmo que estou preocupada, acho que está me seguindo.
M:Calma, já estou saindo daqui.
H:Eu vou ter que fazer o caminho do médico..
M: Entra na clínica e sai do outro lado, te espero na rua de trás, tudo bem?
H:Você sabe qual clínica é?
M:Sei.
E assim fizeram.
Helena saiu em direção à clínica mas não entrou na parte de atendimento, apenas passou reto e saiu pela outra porta, chegando à rua de trás.
No telefone...
M: Eu já estou aqui.
H:Onde?
M:Olha na sua esquerda, vou piscar o farol !
H:Achei.
Ela foi em direção ao carro e entrou.
H:Meu Deus o que foi isso, achei que fosse você, imagina só se falo seu nome?
M:Calma, foi só uma coincidência. Não vamos ficar falando nele, estou doido por um beijo seu.
Helena sorriu.
Miguel estava um gato, cheiroso como todo homem deve ser. Ela mal entrou no carro ele já a elogiou dizendo que ela estava maravilhosa.
Helena e Miguel em meio a beijos quentes e demorados começaram a tão deliciosa doce tortura.
Ele colocou a mão na perna dela e começou a acariciar na parte de dentro da coxa a deixando arrepiada de tesão .
Ela retribuiu aproximando-se dele e também colocando sua mão naquela pernas grossa, ele suspirou quando ela se aproximou ainda mais e deu um beijo em seu pescoço.
Ele então subiu as mãos por sua coxa até chegar a calcinha que já estava mostrando facilmente o que sua mulher sentia, foi tentando colocar a mesma de lado até conseguir e aí começou a dedilhar em seu ponto de prazer.
Ela gemeu alto no ouvido dele, foi direto ao zíper de sua calça e em questão de segundos estava acariciando-o.
Viravam outros quando estavam juntos. O porque daqueles sonhos talvez nunca soubessem, mas seus momentos de prazer eram idênticos a eles.
Estavam em uma rua até que movimentada, mas ela não se importou, até ficou mais excitada.
Aquele cheiro de homem a deixou maluca. Ela acariciou o corpo todo de Miguel com a boca. Ele tremia de tanta excitação.
Ela não pensou duas vezes, ergueu sua saia e subiu com tudo em cima dele. Estavam desesperados para se amar, cheios de saudades.
Ele sabia como deixá-la louca. Enquanto ela dançava sobre ele, o mesmo ajudava o movimento colocando as duas mãos em sua cintura,  ao mesmo tempo deliciava-se com os seios sem parar. Ficaram naquele vai e vem por um longo tempo. Até que não aguentando mais, no meio de tantas caricias e declarações da saudade que estavam sentindo.
Chegaram ao ápice do prazer.
Depois já vestidos e abraçados no banco do carro.
M:Não dá pra ficarmos assim.
H:Só mais um pouco Miguel, eu sei que Afonso vai aceitar o divórcio.
M:E se ele não aceitar?
H:É, a alguns dias que me pergunto isso.
M:Helena, até o Pedro voltar, se essa situação não tiver se resolvido vamos tomar uma decisão.
H:Você está certo, não quero viver assim, escondendo minha felicidade de ter você. (sorrindo)
M:Te amo, Helena e não me canso de dizer isso.
H:Também te amo. Tenho certeza que terminaremos essa situação da melhor maneira possível.
Miguel sorriu docemente para ela.
Ficaram por mais alguns minutos juntos e Helena precisou ir, já tinham perdido a noção do tempo, estava começando a anoitecer. Ridículo, mas ela teria que repetir o que fez por garantia, entrou na clínica e saiu para não dar na vista.
Antes de sair do carro, Miguel a lembrou.
M:Helena!
H:O que?
M:A senhorita tem uma consulta marcada com o Dr° Miguel sexta às 16:00hrs
H: (sorrindo) Pode deixar, não faltarei.
Quanto tempo mais iria aguentar?
Quando chegou em casa, sentiu um cheirinho gostoso de comida. Foi para cozinha e se deparou com uma cena que não soube bem ao certo o sentimento que sentiu.
Susto? Ciúmes? Não, curiosidade. Talvez essa fosse a palavra certa.
Foi curiosidade que sentiu quando viu Raquel sentada à mesa com Afonso, Helena não podia negar, ela era linda, estava muito linda, maquiada, com um vestido lindo.
Se não fossem pai e filha e se Helena não amasse Miguel como ama agora, com certeza ela não iria gostar nada daquela cena.
A:Oi amor, quer jantar conosco?
H:Não, não quero... Que bom que estão, err... se dando bem.
R:Estamos, Afonso não é como minha mãe sempre me disse.
H:Percebe-se, até vinho... estão animados.
Afonso pegou na mão de Raquel e disse:
A:Iremos recuperar o tempo perdido, não é meu amorzinho?
R:Sim (sorrindo)
Helena estava intacta com a cena.
A:Helena, Edu e Alice viajaram, foram para o Rio, disseram que já tinham te avisado.
H:Nossa?! Nem se despediram.
A:Edu recebeu uma ligação pedindo para que fosse o mais rápido possível.
H:A sim... Bom, eu não quero atrapalhar o momento em família.
Raquel riu.
A:Boa noite, amor (sorrindo)
Helena estranhou Raquel, estava diferente, talvez um pouco fria, nem um pouco tímida como costuma ser.
Parecia não se importar com nada.
Foi para o quarto de Pedro e ficou pensando em tudo que estava acontecendo.
Tomou um banho, colocou uma roupa confortável e soltou os cabelos...
Algumas horas depois, Afonso bateu na porta.
A:Helena? Ainda está acordada?
H:Entra.
Ela estava decidida a colocar Afonso contra parede, precisava de uma resposta.
A:Vim te perguntar porque demorou tanto naquela clínica.
H:O que?
A:Porque, Helena?
H:Porque os médicos demoram? Afonso, se era só isso, sai por favor, estou cansada.
Helena estava decidida a conversar com ele sobre a separação, mas percebeu que ele estava um pouco alterado devido ao vinho do tal jantar.
A:Você está me traindo, Helena!
H:Oque?
A:Você está me traindo, eu sei.
Aquelas palavras arrepiaram Helena.
H:De onde você tirou isso?
A:Eu sei... Eu vi.
Helena sentiu um frio na barriga.
H:Viu? Viu o que?
A:Vi você entrando em um carro. Estava fazendo amor com outro, não estava?
H:Para com isso, você não sabe o que está dizendo.
A:Sei, agora só preciso que você me diga com quem?
H:Eu não vou dizer nada, porque não existe nada.
A:Não mente pra mim, Helena! (gritando)
Aquele não era o Afonso que ela conhecia, definitivamente, mas também ela saberia dizer com precisão que não era consequência da bebida.
Afonso a segurou forte.
A:Quem é o desgraçado?
H:Afonso você está me machucando!
A:Fala! (gritando)
H:Para, Afonso! (gritando)
Foi um grito de desespero, ela estava assustada.
H:Chega disso, você precisa assinar o divórcio, desse jeito não dá mais, eu não aguento mais!
A:Não... não... não...
H:Você está agressivo.
A:Não... não...
H:A gente já não se acerta mais.
A:Não...
H:Acabou...
A:NÃO!Eu não aceito isso.
H:Eu não te amos mais ! (gritando)
Afonso com toda a sua força deu um tapa no rosto de Helena.
A:Eu não aceito! Você é minha.
H:O que você fez?(com os olhos marejados)
A:Chega, você acha que vai ficar assim? Você me pertence.
H:Você está louco, eu vou sair dessa casa agora.
A:E vai pra onde?
Helena parou e pensou... Alice e Edu não estavam na cidade.
H:Até pro fim do mundo, se for pra ficar longe de você!
A:Isso não vai acontecer, a partir de hoje começa uma nova vida entre nós dois, você vai fazer o que eu disser.
H:Você é maluco? Essa foi a gota d’água.
A:Todos os seus passos são vigiados, Helena. Se você não quiser que esse infeliz com quem você está saindo sofra as consequências, acho bom você andar na linha.
H:Eu não fico mais um minuto nessa casa com você e se quiser tentar tirar a escola de mim, tente, estou indo agora mesmo te denunciar.
Afonso correu na frente de Helena e fechou a porta do quarto.
H:Abra essa porta, Afonso.
A:Você não vai pra lugar nenhum, não entendeu ainda? Você está nas minhas mãos. Acabou a brincadeira. (sorrindo)
Afonso a segurou forte pelos braços.
H:O que você acha que está fazendo? (assustada)
A:Tendo de direito o que é meu.
Depois disso, da forma mais suja e humilhante, Afonso obrigou Helena a ser sua.
Ela sentia apenas dor, uma dor na alma, enquanto as lágrimas rolavam por seu rosto.
Estava tudo acabado.
Alguns minutos depois Afonso estava dormindo e ao lado, Helena estava chorando quietinha na cama, se sentia frágil, como se a qualquer toque fosse desmoronar.
Seu rosto ainda doía pelo tapa.
O que tinha acontecido com Afonso?
Agora mais que tudo Helena rezava para a volta de Pedro.
O Inferno na sua vida, começou.
Deu graças quando acordou e percebeu que Afonso já tinha saído.
Correu para um banho, tirar de seu corpo marcas daquela noite de horror, que ainda não acreditava que tinha acontecido.
Em seguida desceu até a cozinha e viu Raquel a mesa de café da manhã.
Claro que Helena entendia que não daria mais pra Raquel ficar naquela casa como empregada, mas estava estranhando o comportamento dela, até parecia outra pessoa, estava meio que se sentindo a dona da casa, claro que se for parar pra pensar , ela de fato tem direito, mas mesmo assim.
R:Bom dia dona Helena!
H:Bom dia Raquel, Afonso já foi trabalhar?
R:Já sim, disse que era pra senhora não sair .
Helena não acreditou no que ouviu.
Raquel falava isso sem nem ao menos olhar para ela, estava se deliciando com o café, sentada no lugar dela e comendo seu queijo.
Helena respirou fundo e disse:
H:Bom, mas eu preciso sair, tenho dentista marcado.
R:A senhora é quem sabe.
Aquela menina estava irritando Helena, o que tinha acontecido? A casa estava virada de cabeça para baixo.
Precisava mesmo era falar com Alice, mas toda a vez que tentava, o celular dava fora de área.
Sem pensar muito pegou as chaves do carro e foi direto ao consultório de Miguel, precisava avisa-lo que não dava mais, que o Afonso enlouqueceu e que estava fora de si, que havia descoberto que ela amava outro, mas que graças a Deus não sabia que era ele.
Ou não? Talvez fosse melhor dizer para ele que estava tudo acabado, que não iria se separar de Afonso, que aquilo tudo foi um erro.
Não sabia ao certo, mas estava indo em direção ao consultório de Miguel.
Chegou ao consultório umas 9hrs da manhã.

No consultório...
M:Oi Amor, que saudade.
Helena não conseguiria dizer nada antes de um beijo, o amava, como ia deixa-lo?
Ela correu e deu um beijo.
Miguel estava encostado em sua mesa...
Ficaram se olhando por alguns segundos e ele não aguentou, começou a acariciar o rosto,  os cabelos dela, quando segurou o queixo e deu um longo e gostoso beijo. Um beijo... se olharam, estavam anestesiados com aquele beijo.
Helena o envolveu com os braços e ele respirava forte, ela até sentia o ar quente em sua face.
Beijaram-se novamente, as línguas estavam descontroladas, as mãos, o corpo todo estava frenético.
M:Eu preciso dizer que ... (Helena o interrompeu colocando o dedo em sua boca)
Com a testa encostada na dele e os olhos lendo seu coração.
H:Não! Não fala nada, por favor.(Estava com o coração apertado)
Ele tocou o joelho e foi subindo, levantando a saia, primeiro pelo lado externo da coxa, depois pela parte interna, até encontrar o ponto de prazer.
Helena estava rendida aquele momento, pouco se importando se alguém visse o que Miguel realmente queria. Talvez estivesse louca, talvez se arrependesse amanhã, mas só se fosse amanhã, porque naquele exato momento estava completa.
Em seguida ele abaixou o zíper e tirou a saia, a deixando de calcinha. Começou a desabotoar a blusinha e ela começou a fazer o mesmo com ele, acariciou o peito e sentiu como era musculoso, igualzinho nos seus sonhos.
Ele retirou o sutiã e os seios dela ficaram à mostra, ele os acariciou, os beijou euforicamente. Helena também tinha uma grande sensibilidade nos seios e ficou maluca. Ele abaixou a calça e ficou de cueca preta. A essa altura ela delirava de desejo. Helena virou-se pegou o sexo dele e começou a acariciá-lo. Ele arrancou a calcinha com certa delicadeza, a deixando completamente nua.
Ele a deitou em sua cadeira... levantou ainda mais e se posicionou nela começou um delicioso movimento de vai e vem que a levou às nuvens. Ela  gemia baixinho e sem perceber as vezes ouvia coisas que ele dizia em seus sonhos.
Miguel estava fora de si, não acreditava que estava ali, transando com a mulher dos seus sonhos, aquilo era bom demais pra ser verdade, será que não seria outro sonho?
E nesse ritmo entre caricias, palavras de carinho, chegaram ao ápice.
Helena estava se vestindo, Miguel estava de pé em frente a ela encostado novamente em sua mesa, admirando ela vestir-se.
Ela não conseguia descrever o que tinha acontecido.
Onde estava com a cabeça? Afonso iria mata-lo.
Mas estava completa, era completamente igual, sem tirar nada e por nada, mas o fato de poder perdê-lo era forte demais.
Estava decidida, não queria vê-lo morrer, não tinha tanta certeza quando a isso, mas não ia pagar pra ver.
Miguel também não acreditava, era mais que um sonho, como iria imaginar que Helena era dele, que chegou em seu consultório e se entregou.
M:Às vezes não acredito, você largou tudo pra ficar comigo, me sinto o homem mais feliz do mundo.
H:O que eu estou fazendo? Não é justo, não é justo nem com você e nem com o Afonso.
M:Helena? (Já se levantando e a acompanhando)
H:Você está certo, eu não posso largar um casamento de anos, por um...um sei lá como é que devemos chamar isso.
M: Isso? Isso é o que eu chamo de ser feliz!

3 comentários:

Unknown disse...

Não Helena,não....
No momento não me toquem,estou chorosa :(

Anônimo disse...

Já tava ligada que essa Raquel não prestava... tá começando a se revelar
Ah, tava bom demais pra ser verdade. Sabia que esse monte de cenas hot's e fofas viriam seguidas de um momento tormenta =(

Unknown disse...

Afonso seu canalha! Tmnc! Aihh que raiva dele! -_- onde já se viu fazer esse tipo de coisa com a Helena? JESSICA sua má...assim não é legal a brincadeira. </3 ass:UmaLauraLover♥

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