segunda-feira, setembro 01, 2014

7° Sonho de Amor


Algumas semanas se passaram.
Na cozinha da mansão Windshester
Helena estava sentada à mesa tomando café e revendo uns papeis da escola. Estava preocupada com a contratação urgente de uma professora de Geografia, mas enquanto isso, teria que assumir as aulas.
Estava tão entretida que nem percebeu que Raquel chorava baixinho enquanto lavava a louça.
Ela levantou-se e foi em direção à menina.
H: Raquel? (preocupada)
R: A Senhora está precisando de alguma coisa, Dona Helena? (já enxugando as lagrimas)
H: Você está bem?
R: Sim, não se preocupe comigo.
Helena a segurou pelo braço carinhosamente e a fez sentar-se junto à mesa.
H: Raquel, antes de eu ser sua patroa eu sou sua amiga. (segurando as mão da menina) 
Raquel voltou a chorar, chorava feito criança e aquilo fez com que Helena quase chorasse também
H: Calma. (foi buscar um copo de água pra ela)
R: Estou cansada de ser rejeitada, Dona Helena!
H: Bebe isso aqui (dando a água pra ela)É alguma coisa com a sua família?
R: É.
H: Se precisar desabafar ...
R: É, acho que preciso desabafar.
E assim Raquel contou sua história de vida.

Raquel era da cidade de Itu, região de Sorocaba, morava ela a mãe o padrasto e uma irmã de cinco anos, seu pai, ela nunca conheceu pessoalmente, a mãe dela dizia que foram casados por quatro anos e que quando eles se separaram ela tinha somente seis anos, mas Raquel não tinha nenhuma recordação do pai.
Ficou em Itu até terminar a escola.
Embora não tivesse nenhum contato com o pai, nunca lhe deixou faltar nada. Em cada aniversario um presente e um cartão, a cada nota boa na escola um presente.
Mas a ausência daquele pai sempre foi o ponto fraco de Raquel.
Sua mãe evitava falar no nome dele, talvez porque não tiveram uma separação amigável.
Mas sempre deixou claro que a amava muito.
Ele é rico se chama Guilherme e mora fora do país.
Guilherme sempre ofereceu ajuda financeira para a mãe de Raquel, mas tanto elas como o padrasto dela jamais aceitariam isso e Raquel também não queria ficar dependendo do pai ou da mãe, resolveu ir pra Sorocaba trabalhar, domestica não era seu emprego dos sonhos, mas era um começo.
Como o pai bancava a faculdade o dinheiro do trabalho era somente pra seu próprio sustento.
A sorte é que a sua tia trabalhava para o senhor Afonso Windshester e a indicou para o trabalho na casa de Helena e que por mais uma ajuda divina, dormia no serviço.
Há algum tempo atrás, Raquel estava insistindo para conhecer o pai e não conseguia entender o porquê a resposta negativa da mãe.
Porque ela não poderia conhecê-lo? Já que ele mostrava tanto amor.
Naquele dia, depois de ter conseguido o endereço do pai e estar disposta a conhecê-lo, a mãe de Raquel revelou que Guilherme havia casado, tinha outros filhos... Outra família e não podia revelar a atual família que tinha outra filha.
Descobriu que foi fruto de uma traição e que os cartões e presentes era a mãe quem comprava, ele apenas mandava o dinheiro.
Apenas cumpria com a sua obrigação, nada mais que isso.
Aquilo foi humilhante. Ela se sentia suja.
Depois que contou toda a história...
H:Oh meu Deus...(abraçando-a)
R: Eu achava que ele me amava...
H: Isso não quer dizer que ele não te ama.
R: Que ele sentia orgulho de mim.
H: Esquece isso, eu sei que não vai ser fácil esquecer ele é seu pai, mas procura amenizar.
Eu vou sempre estar aqui pra te ouvir, pra qualquer coisa que você precisar, você já é como uma filha pra mim.
R: Obrigada, Dona Helena, muito obrigada.
Helena impressionada com a história de Raquel, era tão nova e tão sofrida.
Assim que Raquel se acalmou, Helena a deixou e disse que podia tirar o dia seguinte de folga se quisesse, ir ver a mãe, o namorado ou esfriar a cabeça e foi isso que Raquel fez no dia seguinte.

No dia seguinte
Na casa de Douglas...
Miguel estava sentado ao sofá jogando no celular e Douglas estava praticando Box ali na sala mesmo.
Naquele dia Miguel tinha ido verificar a papelada do lugar que queria comprar para fazer seu consultório, depois passou na casa de Douglas para conversar um pouco.
Estava sufocando, estar ali tão perto de Helena todos os dias e não poder sentir se seu beijo ou o corpo eram iguais aos sonhos.
D: Miguel, que cara é essa?
M: Cara de quem está ficando maluco com a Helena .
D: Acho que você cheirou muita anestesia em gás, porque isso não é possível.
M: Eu não sei o que eu faço!
D: Você não faz nada, se concentra na sua namorada, no seu serviço e pronto.
M: Pedi um tempo pra ela.
D: Não acredito!
M: Não estava dando, ela já estava reclamando do meu jeito, dizendo que eu não estava o mesmo.
D: Nesse caso tenho que concordar com ela, você não é mais o mesmo.
M: Se coloca no meu lugar, Douglas, eu acho que ela pode gostar de mim, porque não?
D: Porque ela é casada?!
M: E o que tem isso, ela ser casada não a impede de gostar de mim?
Douglas estava abismado com o que Miguel dizia talvez ele só estivesse tendo um surto, não podia negar que realmente deve ser um choque uma pessoa ter sonhos como aqueles por tanto tempo achando que era somente um sonho e do nada você vê aquela pessoa bem na sua frente.
Miguel estava enlouquecendo e o pior é que os sonhos continuavam. Agora ele não conseguia comer, não conseguia dormir, nem arrumar a papelada do consultório direito.
Estaria apaixonado? Como isso seria possível? Se apaixonar por uma pessoa que nunca beijara, uma pessoa que nunca sentira.
Isso era um devaneio, uma desgraça. Mas sabia que nos sonhos ele era outro, outro Miguel, um Miguel que a cada beijo sentia-se um homem que conseguiria até voar, um Miguel que não temia nada porque tinha a “Mulher dos Sonhos” só para si.
Helena existia e estava presente em sua vida, o que mais poderia perder? O máximo que poderia ganhar dela seria um “Sim”, porque um “Não” ele já tem consigo.
E daí que ela é casada? O que é a vida se não for pra ser Feliz.
Não queria saber de nada, nada mais importava se ela dissesse sim, Pedro entenderia e Afonso? Iria se acostumar com o tempo.
D: Eu já nem sei de mais nada, você é maior de idade, sabe que toda ação tem sua reação.
M: Uma reação que espero ser a melhor possível.
D: Miguel, você está achando que a mãe do Pedro vai fazer o que? Vai aparecer do nada no seu quarto e se jogar nos seus braços e dizer que te ama?
M: Não, claro que não, eu vou ir na escola dela e a segurar nos braços e dizer que a amo.

5 comentários:

Unknown disse...

Huhuu Miguel, eu tenho a leve impressão de que a Helena também te quer...hahahahah AMO essa web ♥

Anônimo disse...

Mas nem um beijo eles trocaram nessas semanas???
OMG Jéssica, acntes foi o Rodrigo, agora os dois...
Esse pessoal anda muito santo... bora perverter esse povo kkkkk

M: Não, claro que não, eu vou ir na escola dela e a segurar nos braços e dizer que a amo. --> Awn, tomara que ele faça isso mesmo.

PS: Não acreditei nenhum pouco nessa história sofrida da Raquel.

Unknown disse...

Awwwwn Miguel seu perfeito *-*
E a história da Raquel....sei não muahahaha

Unknown disse...

Raquel krida, confio nem na minha sombra

Unknown disse...

Isso Miguel, vai eu ti dou cobertura..

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segunda-feira, setembro 01, 2014

7° Sonho de Amor


Algumas semanas se passaram.
Na cozinha da mansão Windshester
Helena estava sentada à mesa tomando café e revendo uns papeis da escola. Estava preocupada com a contratação urgente de uma professora de Geografia, mas enquanto isso, teria que assumir as aulas.
Estava tão entretida que nem percebeu que Raquel chorava baixinho enquanto lavava a louça.
Ela levantou-se e foi em direção à menina.
H: Raquel? (preocupada)
R: A Senhora está precisando de alguma coisa, Dona Helena? (já enxugando as lagrimas)
H: Você está bem?
R: Sim, não se preocupe comigo.
Helena a segurou pelo braço carinhosamente e a fez sentar-se junto à mesa.
H: Raquel, antes de eu ser sua patroa eu sou sua amiga. (segurando as mão da menina) 
Raquel voltou a chorar, chorava feito criança e aquilo fez com que Helena quase chorasse também
H: Calma. (foi buscar um copo de água pra ela)
R: Estou cansada de ser rejeitada, Dona Helena!
H: Bebe isso aqui (dando a água pra ela)É alguma coisa com a sua família?
R: É.
H: Se precisar desabafar ...
R: É, acho que preciso desabafar.
E assim Raquel contou sua história de vida.

Raquel era da cidade de Itu, região de Sorocaba, morava ela a mãe o padrasto e uma irmã de cinco anos, seu pai, ela nunca conheceu pessoalmente, a mãe dela dizia que foram casados por quatro anos e que quando eles se separaram ela tinha somente seis anos, mas Raquel não tinha nenhuma recordação do pai.
Ficou em Itu até terminar a escola.
Embora não tivesse nenhum contato com o pai, nunca lhe deixou faltar nada. Em cada aniversario um presente e um cartão, a cada nota boa na escola um presente.
Mas a ausência daquele pai sempre foi o ponto fraco de Raquel.
Sua mãe evitava falar no nome dele, talvez porque não tiveram uma separação amigável.
Mas sempre deixou claro que a amava muito.
Ele é rico se chama Guilherme e mora fora do país.
Guilherme sempre ofereceu ajuda financeira para a mãe de Raquel, mas tanto elas como o padrasto dela jamais aceitariam isso e Raquel também não queria ficar dependendo do pai ou da mãe, resolveu ir pra Sorocaba trabalhar, domestica não era seu emprego dos sonhos, mas era um começo.
Como o pai bancava a faculdade o dinheiro do trabalho era somente pra seu próprio sustento.
A sorte é que a sua tia trabalhava para o senhor Afonso Windshester e a indicou para o trabalho na casa de Helena e que por mais uma ajuda divina, dormia no serviço.
Há algum tempo atrás, Raquel estava insistindo para conhecer o pai e não conseguia entender o porquê a resposta negativa da mãe.
Porque ela não poderia conhecê-lo? Já que ele mostrava tanto amor.
Naquele dia, depois de ter conseguido o endereço do pai e estar disposta a conhecê-lo, a mãe de Raquel revelou que Guilherme havia casado, tinha outros filhos... Outra família e não podia revelar a atual família que tinha outra filha.
Descobriu que foi fruto de uma traição e que os cartões e presentes era a mãe quem comprava, ele apenas mandava o dinheiro.
Apenas cumpria com a sua obrigação, nada mais que isso.
Aquilo foi humilhante. Ela se sentia suja.
Depois que contou toda a história...
H:Oh meu Deus...(abraçando-a)
R: Eu achava que ele me amava...
H: Isso não quer dizer que ele não te ama.
R: Que ele sentia orgulho de mim.
H: Esquece isso, eu sei que não vai ser fácil esquecer ele é seu pai, mas procura amenizar.
Eu vou sempre estar aqui pra te ouvir, pra qualquer coisa que você precisar, você já é como uma filha pra mim.
R: Obrigada, Dona Helena, muito obrigada.
Helena impressionada com a história de Raquel, era tão nova e tão sofrida.
Assim que Raquel se acalmou, Helena a deixou e disse que podia tirar o dia seguinte de folga se quisesse, ir ver a mãe, o namorado ou esfriar a cabeça e foi isso que Raquel fez no dia seguinte.

No dia seguinte
Na casa de Douglas...
Miguel estava sentado ao sofá jogando no celular e Douglas estava praticando Box ali na sala mesmo.
Naquele dia Miguel tinha ido verificar a papelada do lugar que queria comprar para fazer seu consultório, depois passou na casa de Douglas para conversar um pouco.
Estava sufocando, estar ali tão perto de Helena todos os dias e não poder sentir se seu beijo ou o corpo eram iguais aos sonhos.
D: Miguel, que cara é essa?
M: Cara de quem está ficando maluco com a Helena .
D: Acho que você cheirou muita anestesia em gás, porque isso não é possível.
M: Eu não sei o que eu faço!
D: Você não faz nada, se concentra na sua namorada, no seu serviço e pronto.
M: Pedi um tempo pra ela.
D: Não acredito!
M: Não estava dando, ela já estava reclamando do meu jeito, dizendo que eu não estava o mesmo.
D: Nesse caso tenho que concordar com ela, você não é mais o mesmo.
M: Se coloca no meu lugar, Douglas, eu acho que ela pode gostar de mim, porque não?
D: Porque ela é casada?!
M: E o que tem isso, ela ser casada não a impede de gostar de mim?
Douglas estava abismado com o que Miguel dizia talvez ele só estivesse tendo um surto, não podia negar que realmente deve ser um choque uma pessoa ter sonhos como aqueles por tanto tempo achando que era somente um sonho e do nada você vê aquela pessoa bem na sua frente.
Miguel estava enlouquecendo e o pior é que os sonhos continuavam. Agora ele não conseguia comer, não conseguia dormir, nem arrumar a papelada do consultório direito.
Estaria apaixonado? Como isso seria possível? Se apaixonar por uma pessoa que nunca beijara, uma pessoa que nunca sentira.
Isso era um devaneio, uma desgraça. Mas sabia que nos sonhos ele era outro, outro Miguel, um Miguel que a cada beijo sentia-se um homem que conseguiria até voar, um Miguel que não temia nada porque tinha a “Mulher dos Sonhos” só para si.
Helena existia e estava presente em sua vida, o que mais poderia perder? O máximo que poderia ganhar dela seria um “Sim”, porque um “Não” ele já tem consigo.
E daí que ela é casada? O que é a vida se não for pra ser Feliz.
Não queria saber de nada, nada mais importava se ela dissesse sim, Pedro entenderia e Afonso? Iria se acostumar com o tempo.
D: Eu já nem sei de mais nada, você é maior de idade, sabe que toda ação tem sua reação.
M: Uma reação que espero ser a melhor possível.
D: Miguel, você está achando que a mãe do Pedro vai fazer o que? Vai aparecer do nada no seu quarto e se jogar nos seus braços e dizer que te ama?
M: Não, claro que não, eu vou ir na escola dela e a segurar nos braços e dizer que a amo.

5 comentários:

Unknown disse...

Huhuu Miguel, eu tenho a leve impressão de que a Helena também te quer...hahahahah AMO essa web ♥

Anônimo disse...

Mas nem um beijo eles trocaram nessas semanas???
OMG Jéssica, acntes foi o Rodrigo, agora os dois...
Esse pessoal anda muito santo... bora perverter esse povo kkkkk

M: Não, claro que não, eu vou ir na escola dela e a segurar nos braços e dizer que a amo. --> Awn, tomara que ele faça isso mesmo.

PS: Não acreditei nenhum pouco nessa história sofrida da Raquel.

Unknown disse...

Awwwwn Miguel seu perfeito *-*
E a história da Raquel....sei não muahahaha

Unknown disse...

Raquel krida, confio nem na minha sombra

Unknown disse...

Isso Miguel, vai eu ti dou cobertura..

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