segunda-feira, setembro 22, 2014

24° Sonho de Amor

M: Droga!
Shakau logo foi para cima de Miguel, segurou-o pelo colarinho e o bateu contra a prateleira de aquários.
Miguel ficou tonto, sua cabeça estava sangrando um pouco e ele estava indo em direção ao desgraçado encapuzado que ia em direção a Helena.
Quando ele chegou em Helena ela já estava caída no chão em meio aos cacos dos aquários, tinham quebrado todos, a sorte é que o celeiro ficava meio afastado da casa central, ou ao contrário, Afonso já teria ouvido o barulho.
Ela ia indo para trás conforme ele ia aproximando-se, quando ele a segurou pelo cabelo, ela na hora sem pensar em nada, pegou um pedaço de vidro e logo enfiou em um dos olhos de Shakau, o mesmo urrava de dor, o celeiro foi preenchido pelos gritos.
Era sangue por tudo quanto é lado.
Miguel agora já não estava mais tonto, foi perto de Helena a puxou pela mão e saíram correndo.
Shakau ficou ali, com o pedaço de vidro no olho, ele gritava.
Não saiu atrás deles, não conseguia enxergar.
Nem se atreveu a puxar o vidro de seu olho.
S:Desgraçada, eu vou te matar, te matar!
...
Miguel e Helena corriam, ela já nem aguentava mais com suas próprias pernas. Estava fraca, não se alimentava direito e ainda tinha aqueles desmaios e tonturas.
M:Amor? Você está bem?
H:Falta muito?(ofegante)
M:Não.
H:Não estou aguentando mais.
M:Vem cá.
Miguel a colocou em suas costas.
M:Aguenta mais um pouquinho, já estamos chegando.
Ele chegou ao lugar onde tinha deixado o carro, colocou Helena no banco e depois de entrar no mesmo, sumiram dali, o mais longe que podia, não voltou para Sorocaba, pegou estrada para uma das cidades vizinhas.
Tinham que chegar em um lugar seguro antes de mais nada.
Na chácara.
A:Como assim fugiu?(gritando)
F:Um homem, meio alto, com umas tatuagens no braço, apareceu do nada e me acertou com uma pá na nuca.
A:Você é um inútil mesmo.
R:E o Shakau?
F:A Mulher que estava amarrada, enfiou um pedaço de vidro dentro do olho dele. Eu deixei ele no hospital, o negócio estava feio.
R: E ainda se deixou ficar cego por aquela mulher.
A:Estava tudo certo para viajarmos amanhã.
R:Calma, eles não devem estar muito longe, vamos encontra-los.
A:Preciso encontrar ela, o mais rápido possível.
R:Você( se referindo ao Felipe)Vai no hospital e fica com o Shakau, ele tendo alta, pede pra voltar aqui, que o serviço dele ainda não acabou.
E assim Felipe fez.

Em um hotel na cidade vizinha.
M:Helena?
A mesma continuava em silêncio.
M:Está melhor? Helena?!
H:Calma, ainda tô vomitando.
Miguel estava do lado de fora do banheiro, Helena não passava bem desde aquela tarde.
Alguns minutos depois ela saiu do banheiro.
M: Amor, você está muito pálida.
H:Também, nada que eu como para no meu estômago.
M:Vamos amanhã mesmo a um médico.
H:E o Afonso ?
M:Xiiiiii, não vamos pensar nisso agora, ele jamais vai encontrar a gente aqui, agora vem pertinho, quero cuidar de você.
Esse corte na sua testa foi o que?
H:Foi quando um dos bandidos fechou o taxi.
M:Vem, fica quietinha aqui. (abraçando-a)
Ela deitou em seu peito, estava com muito enjoo.



M:Está doendo a cabeça, amor?
H:Um pouquinho.
M:Vamos deitar na cama, vem...
H:Preciso ligar para o Pedro e para Alice, ela chegou hoje.
M:Amor, liga amanhã, descansa, você teve um dia agitado.
H:É, talvez seja melhor mesmo.
Miguel a pegou no colo e a levou para o quarto.
Helena estava cansada, tanto ela quanto ele, insistiu pra que ela comece alguma coisa, mas foi em vão.
Se acomodaram e dormiram abraçados.
Mais ou menos umas 3hrs da manhã, Helena acordou.
Sentou-se à cama e olhou Miguel.



Era lindo dormindo, era lindo de todas formas.
Literalmente um anjo, sentia que estava protegida de qualquer coisa ao lado dele.
Chegava até a pensar se merecia aquele amor.
Estava com muita fome, também não comia direito há dias, agora pelo tanto que sua barriga roncava, talvez ela fosse comer todos os dias de uma vez só.
Levantou na ponta do pé e foi até a cozinha.
O quarto em que alugaram naquele Hotel, era praticamente um apartamento.
Tinha tudo que precisavam e Miguel queria que Helena ficasse o mais confortável possível.
Assim que chegou na “cozinha” foi procurar algo nos armários, o que foi encontrando foi comendo, goiabada, suco de uva, bolacha maisena, bolacha água e sal, pão caseiro... Estava misturando tudo.
Pegou uma fatia de presunto na geladeira e comeu com doce de abobora.
Mas parou com isso quando encontrou no fundo da geladeira um delicioso pudim de brigadeiro.



Comeu quatro colheres cheias do tal brigadeiro, se encontrasse a pessoa que o fez, talvez beijasse seus pés.
Agora faltava só mais uma coisa para ficar completamente satisfeita, e não estava na cozinha.
Ela voltou para o quarto, deitou-se na cama e deu início ao que ainda faltava.



H:Amor, acorda amor...
M:Hum? (sonolento)
H:Acorda amor... por favor.
M:Que foi ?
H:Eu quero você...(sussurrou em seu ouvido)
M:Isso é tentador.(e se virou de frente pra ela)
H:Você não quer?
M:Só se fosse louco.
Ficou de joelhos na cama, na altura dela, queriam aquele momento aos poucos...se olharam e ela se aproximou.



M:Hum, que delícia esse brigadeiro. (sorrindo pra ela)
H:Senti sua falta. (sorrindo)
M:Eu também, mas agora, nada... nada nem ninguém vai separar a gente.
Ele a puxou pertinho, colocou as mãos em sua nuca e a beijou novamente, um beijo devagar, aproveitando cada movimento de suas bocas.
A mão direita dele começo a descer a camisola dela e as mãos dela começaram a erguer a  camisa dele.
Se olharam profundamente de novo, as bocas mal precisavam dizer nada, estava escrito nos olhos de ambos.
Miguel beijou seu pescoço e foi descendo até os seios, se concentrou ali por um momento.
Helena já começou com seus gemidos baixinhos que deixavam Miguel nas estrelas, ele a virou e a deitou na cama.
E assim começou a doce tortura de Helena, com sua boca passeou sem demora pelo corpo todo dela.
Ela com as mãos apertando muito forte o travesseiro, ele paciente desabotoou o sutiã dela, segurou delicadamente seus seios e o levou até sua boca.
Ela estava com os olhos fixos nele e Miguel,  desceu até seu ponto de prazer.



Ela estava com todos os seus sentidos sensíveis ao máximo, talvez se um fio de cobertor relasse nela, seu corpo todo ficaria arrepiado.
Estava excitada ao máximo. Talvez nem aguentasse mais...
Mas não era justo, só ela estar tendo aquela doce tortura.
H:Amor, espera um pouquinho
M:Oque?
Helena se debruçou na ponta da cama e colocou a mão debaixo da cama.
M:Não brinca, eu já vi isso antes.
H:Eu também, na verdade eu vi, comi e amei...
Ela mordeu seu lábio inferior.
M:Faz o que quiser comigo amor, porque se for pra tornar o sonho que tive com isso em realidade, eu faço o que você quiser.
H:Oba!
E agora começa a doce tortura de Miguel.
Helena tomou a posição dele.
O deitou em sua frente, pegou a camiseta dele e o amarrou os pulsos.
Tirou o shorts e percebeu que realmente ele já estava super excitado.
H:Não ainda, espera mais um pouquinho. (tirando a cueca)
Pegou o leite condensado e despejou todo em cima do objeto de desejo de Helena.
Ela a essa altura já estava nua em cima dele e com a boca pronta para matar Miguel. E quase que consegue.
Helena não deu um minuto para ele respirar.
Ele gemia incontrolavelmente.
M:Amor, para...
H:Ah não Miguel, ainda não.
E ele gemia e ela com a boca o torturando.
M:Amor... por favor (como se realmente estivesse sofrendo)
H:Ah, tudo bem.
Ela o desamarrou. Mas nem viu de como ele veio e a pegou.
Foi tudo muito rápido.
Quando percebeu ele já estava em cima dela a possuindo de uma maneira que ela nem conseguia falar.
Ele estava fora de si.
Igual aos sonhos, agora sim teve o 100% de resultado que queria.
Suados, cansados, atordoados, anestesiados...
H:Sem dúvidas, você é o homem dos meus sonhos.
M:Sem dúvidas, você é a mulher, que acaba comigo. (rindo)
Um do lado do outro, rindo feito dois bobos.
H:Amor?
M:Oi?
H:Sabe de uma coisa?
M:Hum...
H:Você é doce mesmo. (rindo)
M:Sua tarada. (rindo)
E ficou em cima dela novamente, eles estavam se beijando, Helena não demorou muito, o virou de novo na cama e subiu em cima dele.
M:Tá de brincadeira não é?
H:Não...(com uma carinha safada)
M:Meu Deus. (rindo)
H:Vamos? (fazendo um charmezinho)
M:Claro, mas sei lá, de onde você tirou toda essa energia? (rindo)
Ela invadiu sua boca sem mais responder.
E assim passaram a noite.
Três, foi o número de vezes que Helena quase enfartou Miguel na flor da idade.
...
No dia seguinte...
Na cama...
M:Bom dia meu amor.
H:Bom dia...Que horas são?
M:Meio dia.
H:Minha nossa, que tarde, porque você não me acordou?
M: Precisava descansar, depois da noite de ontem.
H:Foi bom não é?
M:Claro que foi, mas eu quase levantei buscar um calmante pra você. Achei que você ia me matar. (rindo)
H:Não exagera.
M:Está melhor hoje? Não está com enjoo?
H:Não, graças a Deus e olha que eu comi muito ontem.
M:Bom, mas mesmo assim vamos ao médico hoje, marquei uma consulta pra você .
...
Na casa de Edu e Alice.
Alice: Estou preocupada, Edu, não tem ninguém na casa deles, ela não deixou nenhum bilhete, nada.
E:Confesso que eu também tô muito preocupado, o porteiro disse que não estão aí há uma semana.
Alice: E o Pedrinho chega hoje.
E:Se eu não tiver notícias ainda essa semana, vou colocar a polícia atrás deles.
Alice: Faça isso.
E:Sem dizer que as aulas voltam daqui há três dias. Aquela baixinha não ia largar tudo desse jeito.
Alice: Isso mesmo.
E:E o celular?
Alice: Nada, só dá desligado.
E:Mesmo assim vamos continuar tentando.
Alice: Claro.

...
No médico...
M:Calma, não vai ser nada demais...
H:Muitos exames, Miguel, pra que ele pediu tantos exames?
M:Pra ter certeza de que você não tem nada.
H:Tomara que seja isso mesmo.
Medico: Boa tarde, Helena.
M:E então, está tudo bem?
Médico: Sim, melhor impossível.
H:Mas eu continuo vomitando muito Doutor.
Medico: E isso é normal, o seu corpo ainda está acostumando com o bebe.
H:Como?
M:Bebe?
M:Parabéns, você está grávida.
H:Não...
M:Pai.
H:Não pode...
M:Eu, pai...
H:Agora não é a hora..
M:Papai...
Medico: Bom, parabéns aos dois.
M:EU VOU SER PAI (gritando)
H:Como isso foi possível?
M:Amor, um bebe, nosso, nosso bebe. Miguelzinho ou uma Heleninha que lindo meu Deus.
H: Meu Deus...
M:Amor?
H:Eu acho...
Helena desmaiou...
Uns minutos depois
Medico: Helena? Está me vendo? Está me ouvindo?
Helena fez com a cabeça que sim.
M:Bom, acho que nem preciso dizer a vocês pra tomarem cuidado, essa é uma gravidez de risco.
H:Claro, tomaremos todos os cuidados necessário.
M:Está melhor, amor?
H:Estou (foi sentando)
M:Se quiser eu te carrego.
H:Vê se tem cabimento, Miguel, não precisa. (sorrindo)
Medico: Aqui estão algumas vitaminas pra que esses enjoos não a deixem fraca.
H:Sim..
M:Pode deixar, vamos fazer tudo direitinho.
Medico: Na saída já peguem o dia do primeiro pré-natal, está bem?
M:Claro.
E saíram do hospital de volta pro Hotel.
No caminho todo Helena não conseguia pronunciar uma palavra, já Miguel não calava a boca um minuto.
Chegaram ao hotel, Helena largou a bolsa em um canto e foi indo em direção ao sofá e Miguel tagarelando atrás.
M:Amor, eu tô muito feliz, imagina se for dois? Precisamos arrumar uma cas... Amor?
Helena estava debruçada no sofá.
M:Amor?!(um pouco mais alto)
Ela estava chorando...
M:O que foi, meu amor?(Indo em direção a ela).



M:Amor? Olha aqui pra mim... O que foi?
Helena o olhou nos olhos e chorava mais.
H:Eu... Eu pensei que não podia ser mãe.
M:Como assim?
H:Quando me casei com Afonso, não conseguia engravidar, fiz vários exames na clínica de um amigo dele e todos apontaram que eu era estéreo, Pedro é fruto de um outro relacionamento do Afonso.
M:Então ele...
H:Mentiu, aquele desgraçado, você não imagina  o quanto eu sofri por isso.
M:Meu amor, vem cá, encosta aqui em mim.
H:Eu estou tão feliz...(chorando)
Miguel a beijou na testa e ficou abraçando ela contra seu peito.
Ficaram por vários minutos assim.
Helena chegou a dormir no colo de Miguel, ele a carregou até a cama e a deixou confortável.
Miguel ficou na sala assistindo TV.
Umas 3 horas depois, Helena apareceu mais calma, com o rosto menos inchado, tinha tomado um banho e colocado uma roupa fresca.
Quando chegou na sala viu Miguel folhando uns papeis...
Ela chegou, deu um selinho e o abraçou pelas costas, encostando sua cabeça na dele.



H:E agora amor?
M:Tava pensando nisso.
H:Preciso antes de tudo ligar pro Pedro e pra Alice.
M:Não podemos ser imprudentes, agora temos um bebe.
H:Claro. (sorrindo)
M:Vamos comprar uma casa.
H:Miguel, eu não quero viver fugindo. Como você mesmo me disse, agora temos um bebe.
M:Não vamos amor, mas temos que lembrar que também não dá pra voltar pra Sorocaba agora.
H:É, você está certo.
M:Mas precisamos achar um jeito de provar pra polícia essa tentativa de sequestro, o problema é como!
Helena começou a rir.
M:O que foi?
H:Eu te amo!

1 comentários:

Unknown disse...

Ahhhh a parte do Shakau eu adoro hahaha toooome
Helena,Miguel e Bebê awwwwwn s2

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segunda-feira, setembro 22, 2014

24° Sonho de Amor

M: Droga!
Shakau logo foi para cima de Miguel, segurou-o pelo colarinho e o bateu contra a prateleira de aquários.
Miguel ficou tonto, sua cabeça estava sangrando um pouco e ele estava indo em direção ao desgraçado encapuzado que ia em direção a Helena.
Quando ele chegou em Helena ela já estava caída no chão em meio aos cacos dos aquários, tinham quebrado todos, a sorte é que o celeiro ficava meio afastado da casa central, ou ao contrário, Afonso já teria ouvido o barulho.
Ela ia indo para trás conforme ele ia aproximando-se, quando ele a segurou pelo cabelo, ela na hora sem pensar em nada, pegou um pedaço de vidro e logo enfiou em um dos olhos de Shakau, o mesmo urrava de dor, o celeiro foi preenchido pelos gritos.
Era sangue por tudo quanto é lado.
Miguel agora já não estava mais tonto, foi perto de Helena a puxou pela mão e saíram correndo.
Shakau ficou ali, com o pedaço de vidro no olho, ele gritava.
Não saiu atrás deles, não conseguia enxergar.
Nem se atreveu a puxar o vidro de seu olho.
S:Desgraçada, eu vou te matar, te matar!
...
Miguel e Helena corriam, ela já nem aguentava mais com suas próprias pernas. Estava fraca, não se alimentava direito e ainda tinha aqueles desmaios e tonturas.
M:Amor? Você está bem?
H:Falta muito?(ofegante)
M:Não.
H:Não estou aguentando mais.
M:Vem cá.
Miguel a colocou em suas costas.
M:Aguenta mais um pouquinho, já estamos chegando.
Ele chegou ao lugar onde tinha deixado o carro, colocou Helena no banco e depois de entrar no mesmo, sumiram dali, o mais longe que podia, não voltou para Sorocaba, pegou estrada para uma das cidades vizinhas.
Tinham que chegar em um lugar seguro antes de mais nada.
Na chácara.
A:Como assim fugiu?(gritando)
F:Um homem, meio alto, com umas tatuagens no braço, apareceu do nada e me acertou com uma pá na nuca.
A:Você é um inútil mesmo.
R:E o Shakau?
F:A Mulher que estava amarrada, enfiou um pedaço de vidro dentro do olho dele. Eu deixei ele no hospital, o negócio estava feio.
R: E ainda se deixou ficar cego por aquela mulher.
A:Estava tudo certo para viajarmos amanhã.
R:Calma, eles não devem estar muito longe, vamos encontra-los.
A:Preciso encontrar ela, o mais rápido possível.
R:Você( se referindo ao Felipe)Vai no hospital e fica com o Shakau, ele tendo alta, pede pra voltar aqui, que o serviço dele ainda não acabou.
E assim Felipe fez.

Em um hotel na cidade vizinha.
M:Helena?
A mesma continuava em silêncio.
M:Está melhor? Helena?!
H:Calma, ainda tô vomitando.
Miguel estava do lado de fora do banheiro, Helena não passava bem desde aquela tarde.
Alguns minutos depois ela saiu do banheiro.
M: Amor, você está muito pálida.
H:Também, nada que eu como para no meu estômago.
M:Vamos amanhã mesmo a um médico.
H:E o Afonso ?
M:Xiiiiii, não vamos pensar nisso agora, ele jamais vai encontrar a gente aqui, agora vem pertinho, quero cuidar de você.
Esse corte na sua testa foi o que?
H:Foi quando um dos bandidos fechou o taxi.
M:Vem, fica quietinha aqui. (abraçando-a)
Ela deitou em seu peito, estava com muito enjoo.



M:Está doendo a cabeça, amor?
H:Um pouquinho.
M:Vamos deitar na cama, vem...
H:Preciso ligar para o Pedro e para Alice, ela chegou hoje.
M:Amor, liga amanhã, descansa, você teve um dia agitado.
H:É, talvez seja melhor mesmo.
Miguel a pegou no colo e a levou para o quarto.
Helena estava cansada, tanto ela quanto ele, insistiu pra que ela comece alguma coisa, mas foi em vão.
Se acomodaram e dormiram abraçados.
Mais ou menos umas 3hrs da manhã, Helena acordou.
Sentou-se à cama e olhou Miguel.



Era lindo dormindo, era lindo de todas formas.
Literalmente um anjo, sentia que estava protegida de qualquer coisa ao lado dele.
Chegava até a pensar se merecia aquele amor.
Estava com muita fome, também não comia direito há dias, agora pelo tanto que sua barriga roncava, talvez ela fosse comer todos os dias de uma vez só.
Levantou na ponta do pé e foi até a cozinha.
O quarto em que alugaram naquele Hotel, era praticamente um apartamento.
Tinha tudo que precisavam e Miguel queria que Helena ficasse o mais confortável possível.
Assim que chegou na “cozinha” foi procurar algo nos armários, o que foi encontrando foi comendo, goiabada, suco de uva, bolacha maisena, bolacha água e sal, pão caseiro... Estava misturando tudo.
Pegou uma fatia de presunto na geladeira e comeu com doce de abobora.
Mas parou com isso quando encontrou no fundo da geladeira um delicioso pudim de brigadeiro.



Comeu quatro colheres cheias do tal brigadeiro, se encontrasse a pessoa que o fez, talvez beijasse seus pés.
Agora faltava só mais uma coisa para ficar completamente satisfeita, e não estava na cozinha.
Ela voltou para o quarto, deitou-se na cama e deu início ao que ainda faltava.



H:Amor, acorda amor...
M:Hum? (sonolento)
H:Acorda amor... por favor.
M:Que foi ?
H:Eu quero você...(sussurrou em seu ouvido)
M:Isso é tentador.(e se virou de frente pra ela)
H:Você não quer?
M:Só se fosse louco.
Ficou de joelhos na cama, na altura dela, queriam aquele momento aos poucos...se olharam e ela se aproximou.



M:Hum, que delícia esse brigadeiro. (sorrindo pra ela)
H:Senti sua falta. (sorrindo)
M:Eu também, mas agora, nada... nada nem ninguém vai separar a gente.
Ele a puxou pertinho, colocou as mãos em sua nuca e a beijou novamente, um beijo devagar, aproveitando cada movimento de suas bocas.
A mão direita dele começo a descer a camisola dela e as mãos dela começaram a erguer a  camisa dele.
Se olharam profundamente de novo, as bocas mal precisavam dizer nada, estava escrito nos olhos de ambos.
Miguel beijou seu pescoço e foi descendo até os seios, se concentrou ali por um momento.
Helena já começou com seus gemidos baixinhos que deixavam Miguel nas estrelas, ele a virou e a deitou na cama.
E assim começou a doce tortura de Helena, com sua boca passeou sem demora pelo corpo todo dela.
Ela com as mãos apertando muito forte o travesseiro, ele paciente desabotoou o sutiã dela, segurou delicadamente seus seios e o levou até sua boca.
Ela estava com os olhos fixos nele e Miguel,  desceu até seu ponto de prazer.



Ela estava com todos os seus sentidos sensíveis ao máximo, talvez se um fio de cobertor relasse nela, seu corpo todo ficaria arrepiado.
Estava excitada ao máximo. Talvez nem aguentasse mais...
Mas não era justo, só ela estar tendo aquela doce tortura.
H:Amor, espera um pouquinho
M:Oque?
Helena se debruçou na ponta da cama e colocou a mão debaixo da cama.
M:Não brinca, eu já vi isso antes.
H:Eu também, na verdade eu vi, comi e amei...
Ela mordeu seu lábio inferior.
M:Faz o que quiser comigo amor, porque se for pra tornar o sonho que tive com isso em realidade, eu faço o que você quiser.
H:Oba!
E agora começa a doce tortura de Miguel.
Helena tomou a posição dele.
O deitou em sua frente, pegou a camiseta dele e o amarrou os pulsos.
Tirou o shorts e percebeu que realmente ele já estava super excitado.
H:Não ainda, espera mais um pouquinho. (tirando a cueca)
Pegou o leite condensado e despejou todo em cima do objeto de desejo de Helena.
Ela a essa altura já estava nua em cima dele e com a boca pronta para matar Miguel. E quase que consegue.
Helena não deu um minuto para ele respirar.
Ele gemia incontrolavelmente.
M:Amor, para...
H:Ah não Miguel, ainda não.
E ele gemia e ela com a boca o torturando.
M:Amor... por favor (como se realmente estivesse sofrendo)
H:Ah, tudo bem.
Ela o desamarrou. Mas nem viu de como ele veio e a pegou.
Foi tudo muito rápido.
Quando percebeu ele já estava em cima dela a possuindo de uma maneira que ela nem conseguia falar.
Ele estava fora de si.
Igual aos sonhos, agora sim teve o 100% de resultado que queria.
Suados, cansados, atordoados, anestesiados...
H:Sem dúvidas, você é o homem dos meus sonhos.
M:Sem dúvidas, você é a mulher, que acaba comigo. (rindo)
Um do lado do outro, rindo feito dois bobos.
H:Amor?
M:Oi?
H:Sabe de uma coisa?
M:Hum...
H:Você é doce mesmo. (rindo)
M:Sua tarada. (rindo)
E ficou em cima dela novamente, eles estavam se beijando, Helena não demorou muito, o virou de novo na cama e subiu em cima dele.
M:Tá de brincadeira não é?
H:Não...(com uma carinha safada)
M:Meu Deus. (rindo)
H:Vamos? (fazendo um charmezinho)
M:Claro, mas sei lá, de onde você tirou toda essa energia? (rindo)
Ela invadiu sua boca sem mais responder.
E assim passaram a noite.
Três, foi o número de vezes que Helena quase enfartou Miguel na flor da idade.
...
No dia seguinte...
Na cama...
M:Bom dia meu amor.
H:Bom dia...Que horas são?
M:Meio dia.
H:Minha nossa, que tarde, porque você não me acordou?
M: Precisava descansar, depois da noite de ontem.
H:Foi bom não é?
M:Claro que foi, mas eu quase levantei buscar um calmante pra você. Achei que você ia me matar. (rindo)
H:Não exagera.
M:Está melhor hoje? Não está com enjoo?
H:Não, graças a Deus e olha que eu comi muito ontem.
M:Bom, mas mesmo assim vamos ao médico hoje, marquei uma consulta pra você .
...
Na casa de Edu e Alice.
Alice: Estou preocupada, Edu, não tem ninguém na casa deles, ela não deixou nenhum bilhete, nada.
E:Confesso que eu também tô muito preocupado, o porteiro disse que não estão aí há uma semana.
Alice: E o Pedrinho chega hoje.
E:Se eu não tiver notícias ainda essa semana, vou colocar a polícia atrás deles.
Alice: Faça isso.
E:Sem dizer que as aulas voltam daqui há três dias. Aquela baixinha não ia largar tudo desse jeito.
Alice: Isso mesmo.
E:E o celular?
Alice: Nada, só dá desligado.
E:Mesmo assim vamos continuar tentando.
Alice: Claro.

...
No médico...
M:Calma, não vai ser nada demais...
H:Muitos exames, Miguel, pra que ele pediu tantos exames?
M:Pra ter certeza de que você não tem nada.
H:Tomara que seja isso mesmo.
Medico: Boa tarde, Helena.
M:E então, está tudo bem?
Médico: Sim, melhor impossível.
H:Mas eu continuo vomitando muito Doutor.
Medico: E isso é normal, o seu corpo ainda está acostumando com o bebe.
H:Como?
M:Bebe?
M:Parabéns, você está grávida.
H:Não...
M:Pai.
H:Não pode...
M:Eu, pai...
H:Agora não é a hora..
M:Papai...
Medico: Bom, parabéns aos dois.
M:EU VOU SER PAI (gritando)
H:Como isso foi possível?
M:Amor, um bebe, nosso, nosso bebe. Miguelzinho ou uma Heleninha que lindo meu Deus.
H: Meu Deus...
M:Amor?
H:Eu acho...
Helena desmaiou...
Uns minutos depois
Medico: Helena? Está me vendo? Está me ouvindo?
Helena fez com a cabeça que sim.
M:Bom, acho que nem preciso dizer a vocês pra tomarem cuidado, essa é uma gravidez de risco.
H:Claro, tomaremos todos os cuidados necessário.
M:Está melhor, amor?
H:Estou (foi sentando)
M:Se quiser eu te carrego.
H:Vê se tem cabimento, Miguel, não precisa. (sorrindo)
Medico: Aqui estão algumas vitaminas pra que esses enjoos não a deixem fraca.
H:Sim..
M:Pode deixar, vamos fazer tudo direitinho.
Medico: Na saída já peguem o dia do primeiro pré-natal, está bem?
M:Claro.
E saíram do hospital de volta pro Hotel.
No caminho todo Helena não conseguia pronunciar uma palavra, já Miguel não calava a boca um minuto.
Chegaram ao hotel, Helena largou a bolsa em um canto e foi indo em direção ao sofá e Miguel tagarelando atrás.
M:Amor, eu tô muito feliz, imagina se for dois? Precisamos arrumar uma cas... Amor?
Helena estava debruçada no sofá.
M:Amor?!(um pouco mais alto)
Ela estava chorando...
M:O que foi, meu amor?(Indo em direção a ela).



M:Amor? Olha aqui pra mim... O que foi?
Helena o olhou nos olhos e chorava mais.
H:Eu... Eu pensei que não podia ser mãe.
M:Como assim?
H:Quando me casei com Afonso, não conseguia engravidar, fiz vários exames na clínica de um amigo dele e todos apontaram que eu era estéreo, Pedro é fruto de um outro relacionamento do Afonso.
M:Então ele...
H:Mentiu, aquele desgraçado, você não imagina  o quanto eu sofri por isso.
M:Meu amor, vem cá, encosta aqui em mim.
H:Eu estou tão feliz...(chorando)
Miguel a beijou na testa e ficou abraçando ela contra seu peito.
Ficaram por vários minutos assim.
Helena chegou a dormir no colo de Miguel, ele a carregou até a cama e a deixou confortável.
Miguel ficou na sala assistindo TV.
Umas 3 horas depois, Helena apareceu mais calma, com o rosto menos inchado, tinha tomado um banho e colocado uma roupa fresca.
Quando chegou na sala viu Miguel folhando uns papeis...
Ela chegou, deu um selinho e o abraçou pelas costas, encostando sua cabeça na dele.



H:E agora amor?
M:Tava pensando nisso.
H:Preciso antes de tudo ligar pro Pedro e pra Alice.
M:Não podemos ser imprudentes, agora temos um bebe.
H:Claro. (sorrindo)
M:Vamos comprar uma casa.
H:Miguel, eu não quero viver fugindo. Como você mesmo me disse, agora temos um bebe.
M:Não vamos amor, mas temos que lembrar que também não dá pra voltar pra Sorocaba agora.
H:É, você está certo.
M:Mas precisamos achar um jeito de provar pra polícia essa tentativa de sequestro, o problema é como!
Helena começou a rir.
M:O que foi?
H:Eu te amo!

Um comentário:

Unknown disse...

Ahhhh a parte do Shakau eu adoro hahaha toooome
Helena,Miguel e Bebê awwwwwn s2

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