terça-feira, setembro 09, 2014

14° Sonho de Amor

Na casa Windshester...
Helena assim que chegou, foi direto para o quarto, estava decidida a pegar suas roupas e sair o mais breve possível daquela casa.
Como pode ter sido enganada daquele jeito? Ela não merecia aquela traição e um filho, mais um...
Ela entrou no quarto e foi logo fazendo as malas, mas foi interrompida com uma voz que timidamente completou o quarto.
R:Senhora Helena?
H:Oi Raquel.
R:Eu queria pedir perdão e dizer que estou indo embora, a senhora não precisa sair dessa casa.
H:Você não tem culpa de nada (indo em direção a garota)
R:Eu não quero mais atrapalhar a vida de vocês.
H:Para com isso, você não tem culpa, quem tem culpa é aquele estúpido do Afonso.
Raquel não parava de chorar e Helena a abraçava forte, já a considerava como uma filha e era madura o suficiente para saber dividir que quem menos tinha culpa nessa história, era a Raquel.
H:Olha aqui, presta bem atenção, você não vai embora, você vai ficar nessa casa, que também é sua por direito e eu não estou indo embora por causa de você, eu estou indo embora por causa do Afonso, porque ele me traiu, porque ele mentiu pra mim.
R:Mas isso só começou por minha causa e agora que eu descobri que ele é meu pai, eu não posso fazer isso com a senhora.
H:É mesmo, você nem sabia que ele se chamava Afonso, é pior do que realmente parece.
Raquel voltou a derramar lagrimas.
H:Não chora, isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde
A:Helena, não faz isso comigo! Por favor! (entrando com tudo entre as duas)
R: Com licença, eu vou deixá-los a sós! (saindo desconcertada)
A:Por favor.
H:Olha aqui Afonso, ela vai ficar aqui nessa casa e vai ter tudo que ela sempre teve direito.
A:Vai, pode deixar, mas você não pode me deixar (a segurando pelo ombro)
H:Afonso, já deu! Chega!
A:O que aconteceu? Você não me ama mais?
H:O que?
A:Você vai sair de casa porque tem outro, é isso? Helena eu morro se te perder, eu morro. Minha vida não tem sentido sem você, nada tem sentido sem você.
H:Para com isso, Afonso.
A:Diz nos meus olhos que não me ama mais.
H:Afonso, chega com isso.
A:Você tem outro ?!
H:Cala a boca Afonso, você é doente? Olha o que você acabou de me contar hoje e ainda vem me perguntar se é porque tenho outro que estou me separando de você?
A:O que eu posso fazer para você me perdoar, o que?
H:Nada!Nada que você faça vai me fazer mudar de ideia. Eu já te perdoei uma vez, não vou cometer o mesmo erro.
A:Não faz isso Helena, eu não aceito isso.
H:Você não tem que aceitar.
A:Eu não vou dar o divórcio.
H:Isso é o que vamos ver.
Na sala... Miguel acabou de chegar para despistar.
P:Oi Miguel, cara faz hora que você chegou?
M:Não, acabei de chegar porquê?
P:Olha só a gritaria deles, o que será que aconteceu?
M:Não sei, mas acho melhor você ir ver o que é!(preocupado)
P: Você tem razão, eu vou lá.
M:Se precisar de alguma coisa estou aqui.
Miguel estava preocupado com Helena, sabe se lá o que o doido do marido dela poderia fazer.
Mas ele era a última pessoa que poderia ir se intrometer.

Helena pegou uma mala e começou a colocar algumas roupas, estava decidida a sair daquela casa.
Pedro se aproximou do quarto...
H:Sai daqui Afonso, sai!(gritando)
A:Eu vou fazer você mudar de ideia.
H:A Raquel... A Raquel (chorando)
A:Entenda eu tinha que trazê-la aqui, ou a mãe dela iria me fazer registrar a menina no meu nome.
H:Cala a boca Afonso, você só está piorando as coisas, quanto mais você fala, pior fica.
Afonso abaixou a cabeça e saiu do quarto
A:Mas você não pode me deixar por isso, você não vai me deixar.
H:SAI!!(chorando)
P:Mãe?(entrando no quarto)
H:Filho, acho que precisamos conversar...
P:Eu já sei de tudo.
H:Filho eu queria te contar com calma.
P:Mãe, você percebeu o que poderia ter acontecido?(indignado)
H:Sim (abaixando a cabeça)
P:Eu tenho nojo dele, nojo, quantas vezes eu fui abrir meu coração pra ele, dizer que eu estava apaixonado por ela e ele me apoiava.
H:Apoiava?
P:É, me incentivava a investir nela.
H:Desgraçado.
P:Que ódio mãe, ela também não sabia e se tivéssemos nos envolvido? Irmãos!
H:Calma, Pedro eu entendo que não é possível mudar o seu sentimento pela Raquel, você vai ter que ser forte.
P:Vou dar uma sumida por uns tempos.
H:Como assim sumida?
P:Mãe, as férias está aí, vou viajar fora do Brasil.
H:Filho, fica comigo eu vou precisar de você.
P:Mãe(acariciando seu rosto)eu sei que você é forte, sei que vai ficar bem, mas procura entender o meu lado.
Helena não podia negar que a situação dele também era complicada e que ela não poderia ser tão egoísta.
H:É, você tem razão, não deve estar sendo fácil para você, não é filho?
Pedro sem pensar duas vezes, correu para um abraço caloroso com a mãe.
Ele chorava como quando tinha cinco anos e caiu da bicicleta pela primeira vez.
P:Mãe, quero que saiba uma coisa.
H:Hum?
P:Quero que saiba que eu sempre vou estar do seu lado, sempre... Para qualquer decisão que você tomar.
H:Acho que minhas malas, já dizem minha próxima decisão.
P:Eu digo em todos os sentidos mãe, tanto em perdoar o pai, como se separar e encontrar um novo amor.
Helena ficou com algumas palavras revirando em sua cabeça.
Mas não, esse não era o melhor momento.
Enquanto isso na sala...
A:Oi Miguel, me perdoe por isso.
M:Imagina Afonso, briga de casal, todos tem.
A:É só uma discussãozinha boba. Dizem que é bom ter briguinhas de vez em quando por que a reconciliação é sempre melhor.
Miguel nem ligava para as coisas que estavam saindo da boca de Afonso, ele mais que ninguém sabia que ele não teria uma reconciliação com Helena.
Afonso logo pegou uma garrafa de Wisky e sentou-se no sofá. Começou a beber... Miguel pegou uma papelada do consultório e começou a revisar na sala, disfarçando alguma coisa para ficar por dentro da situação, até agora Helena ainda conversava com Pedro no quarto e Afonso já estava alterado com a bebida, aquilo podia acabar em merda.
Alguns minutos depois Helena apontou na escada com as malas.
A:Amor! Não, não, não faz isso comigo, eu te amo! Eu te amo. (indo em direção a ela e a segurando pelo braço)
Helena quase se desequilibrou na escada.
P: Para pai, você vai acabar machucando ela.
H:Me larga, Afonso.
P:Larga ela pai. (indo em direção a eles)
Afonso estava bêbado, havia grudado Helena pelo braço e estava machucando-a.
Miguel não pensou duas vezes e foi em direção a eles... Mas não foi rápido o suficiente.
Helena caiu da escada.
P:MÃE!MÃE!
A:Amor!
P:Sai pai! Fica longe!
Afonso não insistiu, a situação não estava favorável para ele.
M:Meu Deus!(desesperado)
Miguel correu e a pegou nos braços, levou-a para o quarto de Pedro.
Depois de alguns minutos, Helena foi acordando.
M:Amor? Você está bem?(cochichando)
H:Estou, acho que foi só o susto.
M:Calma, não levanta ainda, você desmaiou.
H:Quero sair daqui o mais rápido possível.
P:Mãe?(entrando no quarto)
H:Filho, vou ficar na casa do seus tios, não se preocupe comigo, quero que se preocupe com você.
P:Mãe, se cuida, prometo que não vou deixar o pai fazer mais essas idiotices.
Helena aguardou mais uns minutos, mesmo Miguel e Pedro insistindo para que ela fosse ao hospital, ela não quis, a única coisa que queria era sumir dali o mais rápido possível.
Helena apontou na escada com Miguel e Pedro.
A:Helena, você não pode fazer isso comigo.
Helena começou a chorar, estava com medo de Afonso.
P:Para pai, olha o que você está fazendo.
H:Filho, se precisar de mim já sabe onde vou estar.
P:Vai mãe, eu fico aqui com ele.
Pedro fez sinal com a cabeça para que Miguel acompanhasse a mãe até a casa dos tios, na rua ao lado.
Afonso abraçou Pedro e chorava, Pedro estava com raiva do pai pelo que fizera... Mas ali na hora, ele estava era com pena, era um coitado, bêbado e abandonado, chorando feito criança no colo do filho.
Em direção à casa de Eduardo e Alice;
M:Deixa eu levar isso.
H:Não precisa.
M:Para Helena!
Ele a segurou e foi bem em sua frente.
M:Para amor, espera... respira.
Helena chorou, chorou muito em seus braços.
H:A única coisa boa disso tudo, é você.
M: Fica tranquila, isso vai acabar da melhor maneira possível.
H:Eu espero Miguel, eu espero. Posso te pedir uma coisa?
M:Claro que pode, qualquer coisa.
H:Cuida do Pedro pra mim?
M:Na verdade eu disse pra ele ir viajar que eu me viro aqui.
H:Não sei o que seria disso tudo se não fosse você.
M:Sabe que pode contar comigo, não é?
Helena deu um sorriso carinhoso para ele. Ele já estava pronto para beija-la.
H:Não amor, aqui não, lembra? Discretos!
M:Você está certa, vem... Vamos para casa do seu irmão.
H:Acho melhor ligar para a Alice antes.
Helena pegou o telefone e ligou...
A:Alô?
H:Alice, sou eu Helena.
A:Helena? Isso é pegadinha? Olha que horas são!
H:Preciso da sua ajuda, posso ficar na sua casa por uns dias?
A:Mas é claro, o que aconteceu? (preocupando-se)
H:Te conto pessoalmente.
A:Onde você está? Quer que eu te busque?
H:Não, eu não estou sozinha e já estou chegando na sua casa.
A:Está bem, vou descer te esperar na porta.
H:Obrigada, muito obrigada mesmo, Alice.
A:Sabe que pode contar comigo sempre.
Assim que ela desligou, Eduardo sentou-se na cama curioso;
E:Quem era essa hora? (com a voz de sono)
A:Sua irmã!
E:O que aconteceu com ela?(preocupado)
A:Não sei, mas acho que ela saiu de casa?
E:Meu Deus, o que será que o Afonso fez? Se ele encostou a mão nela, eu mato ele.
A:Não viaja amor, você conhece o Afonso, ele ama a Helena e jamais faria isso.
E: E você está indo aonde?
A: Vou esperar ela na porta, ela está vindo pra cá.
E:Vou com você.
E assim desceram esperar Helena na porta.
Alguns minutos depois viram Helena e Miguel chegando.
A:Own minha amiga, vem aqui. (Já percebendo a cara abatida e inchada da cunhada)
E:Valeu Miguel, e o Pedro?
M:Ficou com o Afonso em casa, ele estava meio alterado.
E:Valeu muito cara, mesmo isso aqui sendo um condomínio, seria um perigo essa baixinha sozinha essa hora, ainda mais nesse estado.
M:Imagina, isso era o mínimo que eu podia fazer.
A:Vem, vamos entrar.
H:Calma, vou me despedir do Miguel.
E:Vou levar suas malas para o quarto, está bem?
H:Obrigada.
Alice ficou aguardando Helena se despedir.
Estavam cochichando.
H:Não me esquece!
M:Nunca.
H:Promete que aquela coisa de me esperar ainda tá de pé?
M:Por toda a minha vida.
H:Me liga.
M:Vou te ver na escola.
H:Toma cuidado.
M:Pode deixar e se cuida, sabe que se precisar de qualquer coisa, estou aqui.
H:Te adoro sabia?
M:Não tanto quanto eu.
Ele beijou a testa dela e deu um abraço forte, tão forte que ainda sentia que o coração dela estava acelerado.
Helena voltou para perto de Alice, enquanto Miguel voltava para casa dos Windshester.
A:Nossa, o que foi isso?
H:Te explico com calma.
Eduardo estava chegando à sala, Helena e Alice estavam entrando para casa. Alice trancou a porta.
Ela estava de calça e blusa de dormir e Eduardo também, só de shorts e camiseta.
E:Baixinha, o que está acontecendo?(dando um abraço apertado nela)
H:Vou pedir o divórcio!
E:Mas porquê?
H:O Afonso! Ele... Ele me...
E:Helena o que é isso no seu braço?(já nervoso)
H:Eu...
E:Eu juro que mato ele se ele encostou um...
H:Não, ele não faria isso, eu bati isso quando cai da escada agora a pouco.
E:Caiu da escada?(preocupado)
H:Calma Du, eu estou bem .
A:Então o que foi, Helena!?
H:A Raquel, sabe a nossa empregada?
E:Sei o que tem ela?(já imaginando o que teria acontecido)
H:Ela é filha do Afonso!
E:O que? Como ele... (já lembrando que Afonso até comentou a beleza da jovem com ele e estava falando da própria filha)
A:Meu Deus, que horror e ela trabalhando de empregada na casa de vocês.
H:Vocês imaginam como eu estou me sentindo!
A:Mas você não teve culpa, a culpa é dele.
E:Claro, como você podia saber?
A:Imagino o quanto você está sofrendo.
H:Não, quem mais está sofrendo com isso tudo é o Pedro, acredite.
E:Porque?
H:Ele estava apaixonado pela Raquel, imaginem se tivesse acontecido alguma coisa entre eles.
E:Meu Deus, que imprudência do Afonso. O que aconteceu com ele?
A:Não sei o que, mas Helena fez o certo e sabe que pode ficar aqui o quanto precisar.
E:E a menina? O que ela fez?
H: Ela só chorava, me pedia desculpas, outra vítima desse imbecil, ele teve a coragem de dizer que ela não seria mais um problema que ele ia dar muito dinheiro para ela sumir do país e tudo mais.
A: Estou passada com o Afonso.
E:Bom, agora é começar de novo, sei que não vai ser fácil, mas não deixa isso acabar com você.
H:Não, eu vou viver de novo. Quero mais é que o Afonso se exploda.
A:Vem, vamos para o quarto, vou ver se está tudo em ordem para você.
E:E eu vou me deitar, porque pelo jeito amanhã teremos um dia longo. Fica bem, baixinha (dando um beijo em sua testa)
H:Vou ficar.

No quarto aonde Helena iria ficar...
A:Tem certeza de que é isso mesmo que você quer?
H:Tenho. Se eu tenho alguma certeza de alguma coisa agora, é essa.
A:E o Miguel? Como fica nessa história?
H:Fica comigo.

3 comentários:

Unknown disse...

Afonso seu fdp -.-
A:E o Miguel como fica nessa história? H:Fica comigo **** Awwwwwwwn posso pirar já?

Anônimo disse...

A:E o Miguel? Como fica nessa história?
H:Fica comigo. --> Awnnn gente

Adoooro essa coisa de namoro escondido
Rende ótimas cenas hot
ahahahaha nem gosto :P

Unknown disse...

Hoooo Miguel e Helena....

Postar um comentário

terça-feira, setembro 09, 2014

14° Sonho de Amor

Na casa Windshester...
Helena assim que chegou, foi direto para o quarto, estava decidida a pegar suas roupas e sair o mais breve possível daquela casa.
Como pode ter sido enganada daquele jeito? Ela não merecia aquela traição e um filho, mais um...
Ela entrou no quarto e foi logo fazendo as malas, mas foi interrompida com uma voz que timidamente completou o quarto.
R:Senhora Helena?
H:Oi Raquel.
R:Eu queria pedir perdão e dizer que estou indo embora, a senhora não precisa sair dessa casa.
H:Você não tem culpa de nada (indo em direção a garota)
R:Eu não quero mais atrapalhar a vida de vocês.
H:Para com isso, você não tem culpa, quem tem culpa é aquele estúpido do Afonso.
Raquel não parava de chorar e Helena a abraçava forte, já a considerava como uma filha e era madura o suficiente para saber dividir que quem menos tinha culpa nessa história, era a Raquel.
H:Olha aqui, presta bem atenção, você não vai embora, você vai ficar nessa casa, que também é sua por direito e eu não estou indo embora por causa de você, eu estou indo embora por causa do Afonso, porque ele me traiu, porque ele mentiu pra mim.
R:Mas isso só começou por minha causa e agora que eu descobri que ele é meu pai, eu não posso fazer isso com a senhora.
H:É mesmo, você nem sabia que ele se chamava Afonso, é pior do que realmente parece.
Raquel voltou a derramar lagrimas.
H:Não chora, isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde
A:Helena, não faz isso comigo! Por favor! (entrando com tudo entre as duas)
R: Com licença, eu vou deixá-los a sós! (saindo desconcertada)
A:Por favor.
H:Olha aqui Afonso, ela vai ficar aqui nessa casa e vai ter tudo que ela sempre teve direito.
A:Vai, pode deixar, mas você não pode me deixar (a segurando pelo ombro)
H:Afonso, já deu! Chega!
A:O que aconteceu? Você não me ama mais?
H:O que?
A:Você vai sair de casa porque tem outro, é isso? Helena eu morro se te perder, eu morro. Minha vida não tem sentido sem você, nada tem sentido sem você.
H:Para com isso, Afonso.
A:Diz nos meus olhos que não me ama mais.
H:Afonso, chega com isso.
A:Você tem outro ?!
H:Cala a boca Afonso, você é doente? Olha o que você acabou de me contar hoje e ainda vem me perguntar se é porque tenho outro que estou me separando de você?
A:O que eu posso fazer para você me perdoar, o que?
H:Nada!Nada que você faça vai me fazer mudar de ideia. Eu já te perdoei uma vez, não vou cometer o mesmo erro.
A:Não faz isso Helena, eu não aceito isso.
H:Você não tem que aceitar.
A:Eu não vou dar o divórcio.
H:Isso é o que vamos ver.
Na sala... Miguel acabou de chegar para despistar.
P:Oi Miguel, cara faz hora que você chegou?
M:Não, acabei de chegar porquê?
P:Olha só a gritaria deles, o que será que aconteceu?
M:Não sei, mas acho melhor você ir ver o que é!(preocupado)
P: Você tem razão, eu vou lá.
M:Se precisar de alguma coisa estou aqui.
Miguel estava preocupado com Helena, sabe se lá o que o doido do marido dela poderia fazer.
Mas ele era a última pessoa que poderia ir se intrometer.

Helena pegou uma mala e começou a colocar algumas roupas, estava decidida a sair daquela casa.
Pedro se aproximou do quarto...
H:Sai daqui Afonso, sai!(gritando)
A:Eu vou fazer você mudar de ideia.
H:A Raquel... A Raquel (chorando)
A:Entenda eu tinha que trazê-la aqui, ou a mãe dela iria me fazer registrar a menina no meu nome.
H:Cala a boca Afonso, você só está piorando as coisas, quanto mais você fala, pior fica.
Afonso abaixou a cabeça e saiu do quarto
A:Mas você não pode me deixar por isso, você não vai me deixar.
H:SAI!!(chorando)
P:Mãe?(entrando no quarto)
H:Filho, acho que precisamos conversar...
P:Eu já sei de tudo.
H:Filho eu queria te contar com calma.
P:Mãe, você percebeu o que poderia ter acontecido?(indignado)
H:Sim (abaixando a cabeça)
P:Eu tenho nojo dele, nojo, quantas vezes eu fui abrir meu coração pra ele, dizer que eu estava apaixonado por ela e ele me apoiava.
H:Apoiava?
P:É, me incentivava a investir nela.
H:Desgraçado.
P:Que ódio mãe, ela também não sabia e se tivéssemos nos envolvido? Irmãos!
H:Calma, Pedro eu entendo que não é possível mudar o seu sentimento pela Raquel, você vai ter que ser forte.
P:Vou dar uma sumida por uns tempos.
H:Como assim sumida?
P:Mãe, as férias está aí, vou viajar fora do Brasil.
H:Filho, fica comigo eu vou precisar de você.
P:Mãe(acariciando seu rosto)eu sei que você é forte, sei que vai ficar bem, mas procura entender o meu lado.
Helena não podia negar que a situação dele também era complicada e que ela não poderia ser tão egoísta.
H:É, você tem razão, não deve estar sendo fácil para você, não é filho?
Pedro sem pensar duas vezes, correu para um abraço caloroso com a mãe.
Ele chorava como quando tinha cinco anos e caiu da bicicleta pela primeira vez.
P:Mãe, quero que saiba uma coisa.
H:Hum?
P:Quero que saiba que eu sempre vou estar do seu lado, sempre... Para qualquer decisão que você tomar.
H:Acho que minhas malas, já dizem minha próxima decisão.
P:Eu digo em todos os sentidos mãe, tanto em perdoar o pai, como se separar e encontrar um novo amor.
Helena ficou com algumas palavras revirando em sua cabeça.
Mas não, esse não era o melhor momento.
Enquanto isso na sala...
A:Oi Miguel, me perdoe por isso.
M:Imagina Afonso, briga de casal, todos tem.
A:É só uma discussãozinha boba. Dizem que é bom ter briguinhas de vez em quando por que a reconciliação é sempre melhor.
Miguel nem ligava para as coisas que estavam saindo da boca de Afonso, ele mais que ninguém sabia que ele não teria uma reconciliação com Helena.
Afonso logo pegou uma garrafa de Wisky e sentou-se no sofá. Começou a beber... Miguel pegou uma papelada do consultório e começou a revisar na sala, disfarçando alguma coisa para ficar por dentro da situação, até agora Helena ainda conversava com Pedro no quarto e Afonso já estava alterado com a bebida, aquilo podia acabar em merda.
Alguns minutos depois Helena apontou na escada com as malas.
A:Amor! Não, não, não faz isso comigo, eu te amo! Eu te amo. (indo em direção a ela e a segurando pelo braço)
Helena quase se desequilibrou na escada.
P: Para pai, você vai acabar machucando ela.
H:Me larga, Afonso.
P:Larga ela pai. (indo em direção a eles)
Afonso estava bêbado, havia grudado Helena pelo braço e estava machucando-a.
Miguel não pensou duas vezes e foi em direção a eles... Mas não foi rápido o suficiente.
Helena caiu da escada.
P:MÃE!MÃE!
A:Amor!
P:Sai pai! Fica longe!
Afonso não insistiu, a situação não estava favorável para ele.
M:Meu Deus!(desesperado)
Miguel correu e a pegou nos braços, levou-a para o quarto de Pedro.
Depois de alguns minutos, Helena foi acordando.
M:Amor? Você está bem?(cochichando)
H:Estou, acho que foi só o susto.
M:Calma, não levanta ainda, você desmaiou.
H:Quero sair daqui o mais rápido possível.
P:Mãe?(entrando no quarto)
H:Filho, vou ficar na casa do seus tios, não se preocupe comigo, quero que se preocupe com você.
P:Mãe, se cuida, prometo que não vou deixar o pai fazer mais essas idiotices.
Helena aguardou mais uns minutos, mesmo Miguel e Pedro insistindo para que ela fosse ao hospital, ela não quis, a única coisa que queria era sumir dali o mais rápido possível.
Helena apontou na escada com Miguel e Pedro.
A:Helena, você não pode fazer isso comigo.
Helena começou a chorar, estava com medo de Afonso.
P:Para pai, olha o que você está fazendo.
H:Filho, se precisar de mim já sabe onde vou estar.
P:Vai mãe, eu fico aqui com ele.
Pedro fez sinal com a cabeça para que Miguel acompanhasse a mãe até a casa dos tios, na rua ao lado.
Afonso abraçou Pedro e chorava, Pedro estava com raiva do pai pelo que fizera... Mas ali na hora, ele estava era com pena, era um coitado, bêbado e abandonado, chorando feito criança no colo do filho.
Em direção à casa de Eduardo e Alice;
M:Deixa eu levar isso.
H:Não precisa.
M:Para Helena!
Ele a segurou e foi bem em sua frente.
M:Para amor, espera... respira.
Helena chorou, chorou muito em seus braços.
H:A única coisa boa disso tudo, é você.
M: Fica tranquila, isso vai acabar da melhor maneira possível.
H:Eu espero Miguel, eu espero. Posso te pedir uma coisa?
M:Claro que pode, qualquer coisa.
H:Cuida do Pedro pra mim?
M:Na verdade eu disse pra ele ir viajar que eu me viro aqui.
H:Não sei o que seria disso tudo se não fosse você.
M:Sabe que pode contar comigo, não é?
Helena deu um sorriso carinhoso para ele. Ele já estava pronto para beija-la.
H:Não amor, aqui não, lembra? Discretos!
M:Você está certa, vem... Vamos para casa do seu irmão.
H:Acho melhor ligar para a Alice antes.
Helena pegou o telefone e ligou...
A:Alô?
H:Alice, sou eu Helena.
A:Helena? Isso é pegadinha? Olha que horas são!
H:Preciso da sua ajuda, posso ficar na sua casa por uns dias?
A:Mas é claro, o que aconteceu? (preocupando-se)
H:Te conto pessoalmente.
A:Onde você está? Quer que eu te busque?
H:Não, eu não estou sozinha e já estou chegando na sua casa.
A:Está bem, vou descer te esperar na porta.
H:Obrigada, muito obrigada mesmo, Alice.
A:Sabe que pode contar comigo sempre.
Assim que ela desligou, Eduardo sentou-se na cama curioso;
E:Quem era essa hora? (com a voz de sono)
A:Sua irmã!
E:O que aconteceu com ela?(preocupado)
A:Não sei, mas acho que ela saiu de casa?
E:Meu Deus, o que será que o Afonso fez? Se ele encostou a mão nela, eu mato ele.
A:Não viaja amor, você conhece o Afonso, ele ama a Helena e jamais faria isso.
E: E você está indo aonde?
A: Vou esperar ela na porta, ela está vindo pra cá.
E:Vou com você.
E assim desceram esperar Helena na porta.
Alguns minutos depois viram Helena e Miguel chegando.
A:Own minha amiga, vem aqui. (Já percebendo a cara abatida e inchada da cunhada)
E:Valeu Miguel, e o Pedro?
M:Ficou com o Afonso em casa, ele estava meio alterado.
E:Valeu muito cara, mesmo isso aqui sendo um condomínio, seria um perigo essa baixinha sozinha essa hora, ainda mais nesse estado.
M:Imagina, isso era o mínimo que eu podia fazer.
A:Vem, vamos entrar.
H:Calma, vou me despedir do Miguel.
E:Vou levar suas malas para o quarto, está bem?
H:Obrigada.
Alice ficou aguardando Helena se despedir.
Estavam cochichando.
H:Não me esquece!
M:Nunca.
H:Promete que aquela coisa de me esperar ainda tá de pé?
M:Por toda a minha vida.
H:Me liga.
M:Vou te ver na escola.
H:Toma cuidado.
M:Pode deixar e se cuida, sabe que se precisar de qualquer coisa, estou aqui.
H:Te adoro sabia?
M:Não tanto quanto eu.
Ele beijou a testa dela e deu um abraço forte, tão forte que ainda sentia que o coração dela estava acelerado.
Helena voltou para perto de Alice, enquanto Miguel voltava para casa dos Windshester.
A:Nossa, o que foi isso?
H:Te explico com calma.
Eduardo estava chegando à sala, Helena e Alice estavam entrando para casa. Alice trancou a porta.
Ela estava de calça e blusa de dormir e Eduardo também, só de shorts e camiseta.
E:Baixinha, o que está acontecendo?(dando um abraço apertado nela)
H:Vou pedir o divórcio!
E:Mas porquê?
H:O Afonso! Ele... Ele me...
E:Helena o que é isso no seu braço?(já nervoso)
H:Eu...
E:Eu juro que mato ele se ele encostou um...
H:Não, ele não faria isso, eu bati isso quando cai da escada agora a pouco.
E:Caiu da escada?(preocupado)
H:Calma Du, eu estou bem .
A:Então o que foi, Helena!?
H:A Raquel, sabe a nossa empregada?
E:Sei o que tem ela?(já imaginando o que teria acontecido)
H:Ela é filha do Afonso!
E:O que? Como ele... (já lembrando que Afonso até comentou a beleza da jovem com ele e estava falando da própria filha)
A:Meu Deus, que horror e ela trabalhando de empregada na casa de vocês.
H:Vocês imaginam como eu estou me sentindo!
A:Mas você não teve culpa, a culpa é dele.
E:Claro, como você podia saber?
A:Imagino o quanto você está sofrendo.
H:Não, quem mais está sofrendo com isso tudo é o Pedro, acredite.
E:Porque?
H:Ele estava apaixonado pela Raquel, imaginem se tivesse acontecido alguma coisa entre eles.
E:Meu Deus, que imprudência do Afonso. O que aconteceu com ele?
A:Não sei o que, mas Helena fez o certo e sabe que pode ficar aqui o quanto precisar.
E:E a menina? O que ela fez?
H: Ela só chorava, me pedia desculpas, outra vítima desse imbecil, ele teve a coragem de dizer que ela não seria mais um problema que ele ia dar muito dinheiro para ela sumir do país e tudo mais.
A: Estou passada com o Afonso.
E:Bom, agora é começar de novo, sei que não vai ser fácil, mas não deixa isso acabar com você.
H:Não, eu vou viver de novo. Quero mais é que o Afonso se exploda.
A:Vem, vamos para o quarto, vou ver se está tudo em ordem para você.
E:E eu vou me deitar, porque pelo jeito amanhã teremos um dia longo. Fica bem, baixinha (dando um beijo em sua testa)
H:Vou ficar.

No quarto aonde Helena iria ficar...
A:Tem certeza de que é isso mesmo que você quer?
H:Tenho. Se eu tenho alguma certeza de alguma coisa agora, é essa.
A:E o Miguel? Como fica nessa história?
H:Fica comigo.

3 comentários:

Unknown disse...

Afonso seu fdp -.-
A:E o Miguel como fica nessa história? H:Fica comigo **** Awwwwwwwn posso pirar já?

Anônimo disse...

A:E o Miguel? Como fica nessa história?
H:Fica comigo. --> Awnnn gente

Adoooro essa coisa de namoro escondido
Rende ótimas cenas hot
ahahahaha nem gosto :P

Unknown disse...

Hoooo Miguel e Helena....

Postar um comentário

 

Romances da Laura Template by Ipietoon Cute Blog Design and Bukit Gambang