segunda-feira, setembro 29, 2014

28° Sonho de Amor

M:Mas você disse que estava com medo.
H:Estava e estou, mas não quero viver aqui, eu quero ficar perto do Pedro, do Edu e da Alice, quero trabalhar, não agora é claro, mas quero ter de volta o que me foi roubado por aqueles doentes.
M:Você tem certeza disso, amor? (a olhando seriamente)
H:Tenho. (firme)

Os dias se passaram.
Compraram uma linda casa em Sorocaba, Helena jamais conseguiria pisar naquela casa de novo.
Pedro entendeu perfeitamente e nem ficou magoado com a mãe.
Estavam todos na casa de Edu e Alice, pra variar... Paparicando Arthur
Pedro havia ligado e dito que já estava terminando o banho e logo estaria chegando.


Estavam todos ali na sala da casa de Edu e Alice aguardando Pedro, quando o mesmo entrou afobado;
H:O que foi filho?
P:Mãe, estava saindo de casa e um policial apareceu lá dizendo que encontraram o meu pai... O Afonso.
H:Como assim? Ele está preso?
P:Ele tá morto!
H:Meu Deus!
Miguel já foi abraçar Helena
M:Você está bem amor?
H:Estou, mas eu não esperava.
Alice: Ninguém esperava...
Edu: Mas morto como? Onde?
P:Tio não sei direito os detalhes, o policial disse apenas que veio até aqui porque precisava saber mais sobre ele, disse que tinha uma mulher que estava cuidando de tudo muito rápido.
Edu: Será que...
Alice: Claro que é.
H:Raquel!
M:Mas ele foi encontrado onde?
P:Dentro do carro, o carro estava capotado em uma estrada deserta, a polícia estava passando lá por acaso e viu a mulher saindo do mato, quando viram era um carro capotado, disseram que ela quando viu eles começou a chorar e pedir socorro.
H:Acho que nem precisamos saber de mais nada pra adivinhar o que aconteceu.
P:É... Pensei a mesma coisa.
M:Só não entendi o que ela ganha matando o Afonso.
Edu: Já disse pra vocês essa menina é doente.
H:E agora?
M:E Agora nada ,Helena! Ela nem sabe que sabemos disso, deixa ela longe, talvez agora ela suma.
Edu: Claro, se ela está resolvendo tudo sozinha é porque o plano dela deu errado.
Alice: Ela não foi rápida o suficiente...
H:Ela quase matou meus filhos, minha mão ainda está coçando pra dar na cara dela.
M:Amor, eu sei como você se sente, mas deixa quieto, pra que mexer no que tá quieto?
Edu: Concordo com o Miguel, Helena... deixa quieto minha amiga.
H:Não!
E tinha como contrariar Helena? Não sossegou enquanto não descobriu onde seria o enterro.



Alice havia ficado com Arthur e Eduardo em casa, Miguel e Pedro foram com ela até o cemitério.
Ela queria ir sozinha, Miguel não concordou é claro, mas aceitou quando ela disse que ele podia ir e ficar escondido junto com Pedro.
Caminhou silenciosamente até avistar a desgraçada adiante.
Estava jogando algumas flores sem um pingo de cuidado no tumulo.
Raquel estava mais preocupada em sair logo dali e se esconder, antes que a polícia voltasse, teve sorte em ter sido apenas guardas municipais que estavam passando na hora em que ela jogou o carro de Afonso ribanceira abaixo depois de tê-lo dopado com um sonífero.
Mas isso era uma questão de tempo. Ela sabia que logo estariam atrás dela.
H:Oi, Vagabunda!
Raquel reconheceu a voz, como Helena havia encontrado ela ali? Como?
No impulso Raquel já começou a olhar pra todos os lados pra ver se tinha polícia.
H:Xiiii, calma, hoje a conversa é só entre nós duas.
R:O que você quer? (com a voz já alterada)
Raquel sabia que Helena não estava sozinha, ela jamais ficaria assim tão vulnerável.
H:Primeiro eu quero te dar isso! (murro)
Helena com toda a força que jamais achou que pudesse ter, socou um murro na cara de Raquel, ela nem sabia como se dava um murro, mas sabia que tinha que fechar a mão pra isso.
H:Desgraçada, isso é pelos meus filhos!(gritando)
Ela grudou Raquel pelos cabelos e a puxou de um jeito que Raquel foi arcando pra trás até cair.
Helena subiu em cima dela e colocou seus joelhos na palma das mãos de Raquel, de um jeito que Helena ficou com as duas mãos livres, pra fazer o que quisesse na cara de Raquel.
H:Cachorra! Comigo você podia ter feito qualquer coisa!(enquanto batia na cara de Raquel)
R:Sua louca, me larga!
H:Mas com os meus filhos!.....(ofegante)NUNCA! (gritando)

Atrás de um tumulo por perto.
P:Não é melhor já ir chamando a polícia?
M:Não...(sorrindo) Deixa mais um pouco.
Pedro olhou pra Miguel meio preocupado.
M:Helena disse que dava o sinal.
P:A mãe vai matar ela.
M:Não vai não, ela merece (rindo)

Helena deu incontáveis tapas na cara de Raquel, arrancou tufos e tufos do cabelo dela.
R:Você(recebendo um tapa)...vai(recebendo um tapa)... se arrepender(recebendo um tapa) Maldita!(Gritando)
H:Desgraçada, você é que vai se arrepender de ter se metido com a minha família.
Helena ficou ali, por exatos doze minutos...
Parou porque estava cansada de tanto bater, Raquel tentou gritar no começo, mas Helena socou tanto a boca dela que depois ela não conseguia mais nem gemer.
Bateu mesmo, lavou sua alma.

Atrás de um tumulo por perto.
P:Agora liga, Miguel..
M:Tô ligando... (rindo)
Miguel chamou a polícia avisando do paradeiro de Raquel.

Helena levantou-se do chão...
H:Agora vê se aprende.
Raquel estava ali ao lado da cova do Afonso, mal conseguia se mexer.
H:Fica quietinha aí que daqui a pouco a polícia vem te buscar, pra te levar pro lugar onde você deve estar.
Helena virou-se pra ir onde Miguel e Pedro a esperavam.
Mas resolveu voltar...
Miguel gritou de traz do tumulo.
M:Amor!Vamos, a polícia já está vindo.
Helena chegou perto de Raquel.
H:Espera junto com o seu amante, ele vai adorar a sua companhia.
Nisso Helena a empurrou com o pé e fez Raquel cair em cima do caixão de Afonso que já estava dentro da cova, pronto pra ser coberto.
R:Maldita!
H:Adeus vagabunda.(E cuspiu no buraco)

P:Mãe, você é maluca(dizendo em quanto Helena se aproximava deles)
M:Amor, sou seu fã. (rindo)
Helena riu também.
P:Não da corda não, Miguel.(meio assustado)
H:Vamos logo antes que a polícia chegue.
M:Relaxa, Pedro.
H:E ela nem teve tudo o que merecia ainda.
P:Mãe! (assustado com o que ela dizia)
E assim voltaram pra casa de Edu e Alice.
Ao chegarem...
Alice: E aí? Como foi? Ela estava lá mesmo? (com Arthur no colo indo em direção a Helena)
H:Como foi? Pergunta pro Pedro (rindo pegou Arthur no colo)Oi meu amorzinho, mamãe demorou? hum?(o enchendo de beijos na bochecha)
P:Eu estou assustado, tia, a mãe quase desfigurou a cara dela.
Alice: Queria ter visto isso.
H:Fica tranquila Alice, bati por você também. (rindo)
Edu: Nossa, confesso que não achei que ela ia estar nesse enterro.
H:Burra! Não é  toa que é loira.
M:Vocês não sabem da maior. (rindo)
Pedro não conseguia parar de rir.
Helena começou a rir também.
Edu: O que?
M:A Helena ... ela... (rindo)
Alice: Conta logo.
M:A Helena jogou ela dentro da cova(rindo)
H:Joguei mesmo (sorrindo)
Edu: Baixinha...
Alice: Helena!
Edu e Alice caíram na gargalhada.
H:Ah não aguentei.
P:Confesso que na hora eu fiquei assustado, a mãe parecia um leão.
H:Eu virei um leão mesmo, mexa com os meus filhotes pra ela ver, não é amor? (brincando com Arthur pra lá e pra cá)
Alice: Pelo menos agora ela foi pra cadeia e vai ter o que merece.
Edu: Agora vocês podem ficar tranquilos, nem Raquel e nem Afonso podem mais causar por aqui.
M:A gora podemos nos casar, amor.(todo feliz)
Edu: O que?
Alice: O que?
P: O que?
H: Oi?
M: Gente, até parece que eu disse uma coisa de outro mundo.
H:Amor? Você tá falando sério? (já com a voz de choro)
M:Claro que estou! Porque?
Alice: Por nada não, só nos pegou de surpresa.
P:Oh se pegou.
Miguel realmente não achou nada demais. Mas é que ninguém imaginou isso.
Edu: Bom, lá vamos nós planejar uma mega festa.
M:Calma aí cambada, não ouvi a resposta.
Helena estava paralisada.
As lágrimas já formavam nos seus olhos verdes, Alice já tinha pego Arthur de novo no colo.
Miguel foi até Helena pegou em sua mão.
M:Você aceita ser minha pra todo o sempre Helena Scarlet?
H:Miguel... Não posso..
H:Não posso e não quero ficar mais nenhum dia da minha vida longe de você, sem ser sua, é claro que eu aceito, ser sua... pro resto da minha vida.
Edu e Alice começaram a gritar: “Uhu”
P:Isso aí Miguel, foi no alvo (sorrindo)
M:Te amo(chegando perto da boca dela)
H:Eu já não disse que você faz parte de mim... (sorrindo)
Um beijo, longo e apaixonado...
Alice: Então né, mamãe e papai, eu sou muito pequeno pra ver essas coisas (brincando com a voz, pra lembrar Helena e Miguel que não estavam sozinhos)
Helena parou o beijo e sorriu.
Era a mulher mais feliz do mundo sem dúvidas.
Edu: Vamos comemorar...Churrasco esse fim de semana.
H:Com direito a caipirinha da Alice, que estou morrendo de vontade.
Alice: Opa! Deixa comigo.
E assim tiveram uma sexta-feira agradável...
Com o decorrer das semanas foram voltando a rotina que nunca deveriam ter deixado.
Miguel e Helena haviam marcado o casamento para daqui a alguns meses, Miguel não queria perder tempo. Helena estava muito feliz a data do casamento era a de menos.

E assim se passaram os meses...
Véspera do casamento de Helena e Miguel.
M:Despedida de Solteiro(sorrindo)
H:Não parece não é?
M:Não. (sorrindo)
H:Miguel! Você preferiria o que?
M:Quer mesmo que eu fale?(abraçado a ela)
H:Quero.
H:Nem vem dizer que você queria umas “Stripers”  novinhas, que eu sei que você não gosta de novinhas  (já o beijando e mordendo o lábio inferior)
M:Não mesmo, mas um amigo meu, é amigo daquela atriz... Eliane Giardini sabe? Ela ia vim vestida de empregada pra minha festa. Como ela fez na novela, ia me deixar maluco... (Sorrindo)
H:Miguel!(dando um tapa carinhoso em seu peito)
M:Tô brincando, amor. (rindo)
H:Acho bom, se não já mando chamar o Murilo Rosa pra vir me jogar o cinto da calça que ele vai tirar.
M:Pode parar com isso.
H:Não queria minha despedida de outro jeito sabia?
M:Nem eu...
H:Ainda bem que Arthurzinho tá com o Pedro.
M:Então vamos começar nossa despedida.
H:É pra já, mas antes espera aqui, vou vestir uma coisa sexy pra você.
M:Ui, o que será?! Vai lá minha gata.
Helena entrou no banheiro e depois de alguns minutos
M:Pronta amor?
Ela gritou do banheiro.
H:Pronto!
Nisso Helena saiu do banheiro e chamou Miguel com uma voz sedutora.
Ele olhou pra ela.



M:Minha nossa amor... Você tá linda!
H:Você gosta?
M:Se eu gosto? Senta aqui vem?
Helena foi toda sexy andando em direção ao Miguel e sentou em seu colo...


M:Você me enlouquece sabia?
H:Hum, não...
Miguel sorriu e foi beijá-la.
H:Não não...(afastou-se do beijo)
M:O que foi?
H:Vamos enlouquecer juntos!(sorrindo)
M:Conheço essa frase.
Helena levantou -se do colo dele e apareceu com uma colher de pau e uma tigela
M:Não, você não vai fazer o que eu tô pensando, você vai?(sorrindo)
H:Uhum  (olhou pra ele sorrindo e mordendo o lábio inferior)
Miguel já foi logo indo em direção a Helena e a abraçou por trás, ela gostou disso.



H:Vamos ter a melhor despedida de solteiro que um casal pode ter.
M:Com certeza.
E assim começaram...
H:Eu comando a situação ,tá amor? Você só me obedece.
M:Como você quiser, não seria louco em contrariar você depois disso.
H:Acho bom (sorrindo) então começa me soltando e ficando ali na cama, quietinho, sem pôr a mão em mim.
Miguel foi logo deitando, como se fosse uma criança, esperando a recompensa por estar obedecendo.
Helena deixou a tigela em cima da cômoda e foi tirando o avental, rodou-o na sua mão e em seguida jogou para Miguel, sem tirar os olhos dele.
M:Meu deus. Não tenho um bom pressentimento disso, não mesmo (rindo)
H:Sossega amor, você ainda não viu nada.
Helena começou a abaixar o vestido, olhando-o com um jeitinho sexy.
Pronto, era praticamente o começo do delírio de Miguel. Liga, isso mesmo, cinta liga, num conjunto de lingerie que deixou Miguel, sem ação, sem palavras... Helena geralmente era muito romântica.
Embora sempre enlouquecessem de formas muito loucas. Era sim muito romântica.
A lingerie era toda preta com rendas pink... Ela começou a descer a liga devagarzinho.
M:Amor...
Ela apenas sorriu pra ele com um jeitinho safado, tirou as meias com muita sedução e também as jogou pra ele.
Agora ela chegou na frente dele, ele já veio com as mãos a agarrando.
H:Não, não... Eu disse pra não tocar.
M:Tá, desculpa (já erguendo as mão pro alto)
Ela continuou torturando Miguel aos poucos, ela abriu as pernas e fechou Miguel sobre ela, foi chegando perto, perto até ele deitar totalmente na cama, deu um beijo demorado e molhado nele, foi descendo em direção a sua calça. Delicadamente tirou o cinto, levou até a boca e deu leves mordidinhas, voltou pra frente de Miguel e começou a amarrá-lo...
M:Amor, não exagera, isso não vai acabar bem.
H:Eu sei que não. (sorrindo)
Ela terminou de amarrá-lo e desceu a altura da calça.
M:Se você vai fazer isso que eu tô pensando, me solta primeiro.
H:Claro que não, se não vai perder toda graça.
M:Não vai prestar, amor... (já prevendo a tortura)
Helena levantou da cama e pegou  a massa de bolo, olhou pra ele com um jeito safado.
M:Jura?
H:Juro.
M:Amor (sorrindo) você é maluca.
Helena deu a volta na cama, chegou perto ao seu ouvido e disse:
H:Sou sim, por você.(Sussurrando)
Aquele jeitinho de falar, fez com que o corpo todo de Miguel arrepiasse, ainda mais quando o ventinho das palavras que ela disse bateram eu seu pescoço.
Ela voltou pra cômoda e pegou a tigela ...
M:Amor, você não vai jogar massa de bolo aqui né?
H:Claro que não né Miguel, isso é Chantilly. (sorrindo)
M:Nossa... (rindo)
Helena foi até ele e com a tigela o olhou profundamente, decidida a começar a doce tortura de Miguel.
Ergueu sua camisa e pegou o Chantilly com o dedo indicador da mão direita, subiu nele, toda sedutora fez um caminho com o  mesmo desde a boca até o umbigo e começou a limpar esse caminho com beijos e lambidas...
Miguel já nem pertencia mais a esse mundo.
Ela não parou por aí, abaixou a cueca dele e já percebeu que se o soltasse seria o término da despedida de solteiro, mas Helena queria brincar um pouco mais.
Pegou mais um pouco de Chantilly e recomeçou a tortura dele. Agora onde ele descontrolado se contorcia em meio aos lençóis da cama deles.
Helena olhava pra ele e ria, como uma criança que estava fazendo uma travessura e sabia que a mãe nunca ia pegá-la.
M:Helena, você é completamente maravilhosa.(ofegante)
Helena sorriu pra ele.
Ela ficou concentrada no ponto de prazer dele até quase ele não aguentar mais, ela parou quando percebeu que Miguel estava já no ponto.
Ela sem tirar a boca de seu corpo voltou até ele e o beijou, com a boca ainda com vestígios do chantilly, as línguas estavam descontroladas, nem era bem um beijo, porque se estendia pelo queixo pescoço e de um  jeito que não conseguiam parar, Helena sabia o que queria. E conseguiu exatamente o efeito esperado.
Com os braços em torno ao pescoço dele , as bocas próximas, ela começou a soltá-lo.
Assim que terminou..
M:Posso?
H:O quanto e como você quiser Miguel, eu sou sua e de mais ninguém.
Não foi preciso falar duas vezes, estavam de joelhos em cima da cama, ele logo possuiu sua boca, a inclinou e a foi deitando, ela gemia baixinho.
Ele estava eufórico, não sabia como saciar aquela ânsia em possuir logo Helena, mas sabia que ela também estava esperando algo “mais” antes do finalmente.
Mas Helena não achou que ele faria a mesma coisa, não exatamente a mesma coisa.
M:Agora é a minha vez...
H:Você não...(sorrindo)
M:Sim sim, você acha que só você tem esses desejos.
H:E quais são as regras Senhor Miguel?
M:As mesma que a sua, não pode tocar em mim e vai fazer tudo que eu mandar!(deu mais um longo beijo nela)
Na cabeça de Helena, Miguel iria usar o Chantilly... Engano dela.
H:Miguel! Que delícia! Sorvete!
M:Mas quem vai sentir o sabor disso sou eu e com a sua pele deve ficar melhor ainda, hum.(sorrindo)
Helena sorriu pra ele.
H:Só me dá um bocadinho, amor. É do que?
M:Morango.
H:Só um bocadinho. (mudando a voz)
M:Tá bom, só um.
Ele pegou a colher com o sorvete e levou até a boca dela, assim que ela fechou a boca ele a beijou deliciosamente.
M:Pronto?
H:Delicioso, pronto sim, pode começar. (sorrindo)
Miguel chegou pertinho de Helena e também começou a amarrá-la.
H:Ai Miguel, não vou te atacar, tenho autocontrole sabia?
M:Uhum sei sim, mas não custa nada prevenir.
Miguel agora estava no comando da situação.
A primeira coisa que o Miguel fez foi tirar a camisa, estava pegando fogo.
Pegou o sorvete novamente e foi indo em direção a Helena.
Ela o olhava mordendo os lábios.
Eram dois sinais...O primeiro é que ela queria desestabilizar Miguel e aquela mordidinha o tirava do controle, mas ele quase não a olhava.
O segundo sinal, é que ele estava no caminho certo, ela estava excitada. E aquele era o sinal.
Miguel foi até ela que ainda estava com todo o conjunto de lingerie, ele estava todo melecado ainda.
Foi em cima de Helena e começou a também fazer um caminho com o sorvete em seu corpo, e foi lambendo, devagarzinho, aproveitando o momento em si, cada gemido de Helena, cada pelinho de seu corpo arrepiado.
Pegou mais sorvete e trilhou também um caminho, dos seios até seu ponto de prazer...
Miguel desceu até seu ponto de prazer com a língua e começou pelo interior de sua coxa, dando vários selinhos, Helena estava a loucura, toda descontrolada, seus pulsos já estavam machucando de tanto que ela se contorcia, mas estava amando aquilo.
Ele ficou ali por alguns minutos...
E começou a descer ainda mais, parou e a olhou com um jeito de sapeca.
M:Isso que eu vou fazer agora é pela cinta liga... (sorrindo)
E foi descendo...
Chegou até as pernas devagarzinho, roçando a barba pela pele dela...
H:Miguel, não, isso não vale.
M:Quem mandou me provocar... (rindo)
H:Não Miguel, aí não, eu posso te machucar
M:Tô pagando pra ver.



H:No pé não, amor...(ofegante)
Miguel agia como se ela não estivesse dizendo nada e continuou com a tortura de Helena, os pés, a levavam a loucura
Helena se contorcia por toda a cama, como se tivesse queimando ou formigando...
Os olhos fechados e gemidos que preenchiam todo o quarto, depois de alguns minutos, Miguel já viu que também conseguiu o resultado esperado.
Foi até ela e começou a soltar a cinta das suas mãos.
H:Calma, não solta ainda(ofegante)
M:Porque?
H:Eu...posso te machucar.
M:Eu vou adorar (rindo)

quinta-feira, setembro 25, 2014

27° Sonho de Amor

H:Eu te amo, Miguel! (sorrindo apaixonada pra ele)
M:Eu também. (a beijou)
Uma enfermeira entrou no berçário e Helena logo perguntou.
H:Enfermeira, quando vou poder pegá-lo no colo?
Enf: Ainda terá que esperar uma ou mais duas semanas, mas pode toca-lo.
H:Posso? (encantada)
Enf: Claro, por aqui olha (e mostrou a Helena como fazia)
Helena não conteve as lágrimas ao tocá-lo.


H:Olha amor, a mãozinha dele me segurando, tão pequenininha... (sorrindo)
M:Será que os olhos dele serão iguais aos seus?
Helena sorria e chorava ao mesmo tempo.
Por ela ficaria ali até que ele tivesse alta, mas não podia.
Ficou somente por mais alguns minutos e já teve que voltar pro seu quarto.
O tempo passou;
Helena foi a primeira a ter alta, mas igual ao Miguel quando ela sofreu o acidente, ela não quis sair do Hospital até que seus filhos também tivessem alta.
O Segundo foi Pedro, que também queria ficar com a mãe e o irmão, mas foi convencido a muito custo pelos demais a voltar.
E por fim o pequeno Arthur...
Helena e Miguel estavam muito felizes.
Antes que voltassem, Miguel mudou de casa, Helena sentia-se mais segura . Até pelo menos Afonso e Raquel pararem atrás das grades.

Na nova casa de Miguel e Helena um mês depois...
H:Graças a Deus nosso pequeno está melhor... Olha só como ele já está bem maior.
M:Não tá não, olha.
H:Amor, não segura ele assim.


M:Mas ele gosta, não gosta filhão?
H: Miguel... (rindo)
M:Olha só mamãe, eu sou do tamanho do braço do papai (Miguel brincava com a voz pra Helena sorrir)
H:Ele está lindo...(sorrindo feito uma boba)
M:Como a mãe (a olhando apaixonadamente)
Helena deu um beijo nele.
M:Não mamãe, na minha frente não!(brincando de novo)
H:Vem, deixa eu ir dar um banho nele...
M:Isso, toma um banho e libera tua mãe aqui pro papai.
Helena começou a rir, em seguida pegou Arthur com cuidado e levantou...
H:Eu já volto, tá amor?
(Ela o fitou mordendo o lábio inferior que ele na hora entendeu.)
Helena subiu, deu um banho em Arthur e o fez dormir...
Deixou o no quarto dele e ligou a babá eletrônica.

Um tempo depois...
M:Nossa, foi rápido, quando é comigo ele demora.
H:Eu não fico dizendo pra ele que quero que ele durma logo pra eu ir ficar com o pai dele.
M:Eu não...eu...droga, essa bendita babá eletrônica.
H:Vem aqui juntinho, estava com saudades.
M:Eu também.
Estavam ali no sofá, aos beijos...



M:Hum, tá bom isso... (beijando-a)
H:É? Vamos continuar lá no quarto?
M:Pra já.
Helena e Miguel chegaram ao quarto, deixaram a porta aberta caso Arthur chorasse...
Mas Helena queria uma coisa diferente naquele dia, começou a tirar a própria roupa.
Miguel hipnotizado sem tirar os olhos dela começou a tirar sua roupa também.
Helena foi pro banheiro ligou o chuveiro, entrou debaixo da água morna e o chamou com aqueles olhos que ele entendia perfeitamente.
Ele entrou também debaixo da água morna . Ao tocar seus seios ela não conteve um gemido. Pegou um sabonete de erva-doce (o seu preferido) e sentiu a pele ficar macia. Virou de frente pra ele, o olhou e sussurrando seu nome invadiu sua boca velozmente. Enquanto ele passava uma mão pela nuca a outra delicadamente acariciava seu ponto de prazer. As pernas se fecharam apertando a mão entre elas e fazendo Helena amolecer devagarzinho... Ela sentia muito prazer quando Miguel mexia com a sua nuca, ele também gemia e buscava cada vez mais prazer, enquanto a água caía em seus corpos.
Miguel passava a mão no cabelo molhado dela e com a mão que estava livre, Helena acariciou o sexo de Miguel, num movimento já bastante treinado. A verdade é que a boca de Helena já estava completamente salivada de vontade.
Eles se conheciam muito bem e sabiam até que ponto podiam chegar. E ela amava aquilo e como amava. 
Ela foi com a boca onde ele queria, se concentrou ali por vários minutos... Ela levantou-se e beijou seu marido na boca. Trocaram línguas e saliva fartamente. Agora eram as mãos dele, do homem que ela escolheu e amava, que percorriam o corpo quente dela. Enquanto se beijavam, Miguel pode comprovar o quanto sua mulher estava excitada. Virando Helena de costas e a acariciando foi deixando-a relaxada. Ela realmente se sentiu satisfeita quando Miguel apertou um de seus seios com a outra mão. E ficaram assim por um tempo. 
Quando novamente estavam explodindo de excitação, Miguel a possuiu a deixando gemer pertinho de seu ouvido causando um tremor na espinha dele. Ela ficou com as pernas bambas e quase escorregou, se não fosse ele segurá-la. Cada forçada dele funcionava como uma gradação das palavras sem nexo pronunciadas por Helena. “Miguel... Amor... Faz... Assim”
Miguel intensificou os movimentos...
Agora não se sabia se o espelho embaçava por conta do chuveiro ou por conta da respiração ofegante dos dois. Helena chegou a chorar de prazer. Os  seios dela balançavam num ritmo perfeito a cada investida de Miguel e foi neles que ele segurou quando começou a chegar no seu máximo de prazer.
Helena sorriu e também estava chegando no seu máximo, desta vez somente com um beijo ardente;
Naquele dia eles ainda fizeram sexo e amor em quase todos os cômodos da casa. Claro que alternando com os horários de Arthur que a toda hora queria a mãe ou o pai. Quando a noite chegou, os dois estavam satisfeitos e exaustos. Pra relaxar, colocaram no som uma boa música e abriram um vinho” Casa Silva Cabernet Sauvignon” e acenderam um incenso de Patchouli.
Estavam ali no sofá conversando sobre tudo.



H:Amor, eu estava pensando em uma coisa.
M:O que?
H: O que acha de voltarmos pra Sorocaba?

quarta-feira, setembro 24, 2014

26° Sonho de Amor

Raquel ria. Shakau comprou essa briga como se fosse dele depois daquele dia no celeiro, mesmo após 2 cirurgias, ele não conseguiu recuperar a visão de seu olho direito.
Então jurou para ele mesmo, que iria encontrar Helena até no quinto dos infernos.
E assim fez.
Pedro e Helena estavam parados com o carro na saída da cidade esperando os demais.
Alguns minutos depois o carro onde estava Edu, Alice e Miguel passou por eles e buzinou.
H:Até que enfim, eu já estou morrendo de fome.
P:Até eu estou morto fome, foram fazer o carvão (já saindo com o carro atrás deles)

No outro carro.
M:Aposto que Helena deve estar reclamando que demoramos muito.
Edu: E você ainda tem dúvidas?(rindo)
Alice: Vocês demoraram mesmo.
M:Ah, foi a gente mesmo, né Edu? (sorrindo)
Edu: Mulheres, todas iguais. (rindo)
M:Bom, eles já estão atrás de nós.
Edu: É só virar na curva depois da passarela, não é?
M:É, mas por enquanto pode ir reto.

No carro de Helena e Pedro.
H:Vai devagar, filho.
P: Calma, mãe, só  estou à 80km/h e a gente só vai virar na curva depois da passarela.
H: Você está indo devagar, mas é que já fico enjoada.
P:Desculpa, não acelero mais.
Helena sorriu docemente para o filho.
E assim seguiram, sem que pudessem imaginar o que os esperava.
Suas vidas, estavam em risco.

No outro carro...
M:Ali, vira ali, Edu!
Edu: Ainda bem que estamos chegando, também estou morrendo de fome.
M: Imagina a minha pequena... (rindo)

No carro de Helena e Pedro..
H:Lá na frente vamos virar Pedro.
P: Estou até sentindo o cheiro da picanha. (rindo)
H:E eu? (rindo)

Foi em questão de segundos, não deu tempo de falar nada.



No carro de Edu...
M: O que foi isso?
Alice: Ah meu Deus!(virada para trás olhando pelo vidro)
Edu: O que fo,i Alice?
Alice: Helena!! (batendo no vidro)
M:Para o carro! Para o carro!
Ele nem precisou dizer duas vezes, Eduardo já estava com o carro parado, desceram rapidamente e correram em direção ao acidente.
Alice: Não...
Miguel saiu correndo em direção ao carro.
Edu: Liga pra uma ambulância, Alice, eu não consigo nem achar meu celular, rápido! (já com os olhos cheios de lágrimas)
Alice :Vai ficar tudo bem, tá tudo certo...Tá tudo bem(falando sozinha enquanto discava o número da ambulância.)
Eduardo correu junto com Miguel.
Foram chegando perto do carro, mesmo após o giro que o carro deu no ar, o mesmo parou em pé.


Miguel chegou à porta do carro e foi abrindo.
M:Helena!Helena!
Helena agonizava de dor.
Edu: Pedro! Pedro garoto!(Já abrindo a porta do motorista)
H:Droga, meu filho...
Edu: Ele vai ficar bem, Helena, a Alice já chamou ajuda, ele só está desacordado.
H:O Arthur (respirando forte)ajuda...(e desmaiou)
M:Helena!
Edu: Miguel temos que ter calma, pega a Helena e vai pra um hospital o mais rápido possível, pega o meu carro.
M:Mas e o Pedro?
Edu: Ele vai ficar bem, Alice e eu ficamos esperando ajuda.
M:Meu Deus, ela está sangrando!(
já com os olhos cheios de lágrimas e Helena em seu colo empapando sua roupa de sangue)
Edu: Vai logo, Miguel.
Miguel subiu para a rodovia com Helena em seus braços, já havia um aglomerado de pessoas em volta.
M:Sai, sai, dá licença (passando em meio a tanta gente)
Ele colocou Helena no banco, o abaixou e colocou o cinto, estava tremendo tanto que certa hora achou que nem conseguiria ligar o carro.
E foi em direção ao Hospital mais próximo.
Depois de algum tempo.

No hospital
Miguel entrou com Helena nos braços.
M:Alguém por favor me ajuda, ela sofreu um acidente de carro, está grávida.
Enf: Por favor uma maca!(gritando)
Logo já foram vindo médicos e enfermeiros.
M:Por favor, salva minha mulher e meu filho.
Enf: Quantos meses?
M:Sete....São sete!
Médico: Preparem a sala de cirurgia, precisamos tirar o bebe.
Miguel foi indo atrás...
Enf: Por favor, o senhor espera aqui, assim que estabilizarmos, venho te avisar.
Miguel: Por favor... (aos prantos)
E assim sumiram pelo corredor com sua mulher e seu filho.
Miguel pegou o celular e ligou pra Eduardo.
Edu: Como ela está? E o bebe?
M:Não sei ainda, os médicos a levaram (começou a chorar) Vão ter que tirar o Arthur.
Edu: Calma rapaz, vai ficar tudo bem...Em que hospital você está?
M:Santa Edwiges!
Edu: Pedro está sendo encaminhado pra este também.
M:Como ele está?
Edu: Não está muito bem não, ainda está desacordado. Não sabem dizer nada ainda.
M:Droga, como isso foi acontecer?
Edu: Estamos aí em alguns minutos.
M:Tá bom.

E assim se passou longas horas.
Pedro estava se submetendo a uma cirurgia em coma induzido.
Miguel, Alice e Eduardo faltavam afundar o chão de tanto que andavam pra lá e pra cá.
M:Droga, e essa cirurgia que não acaba?
Alice chorava muito nos braços de Edu.
Depois de 2 horas e meia.
Na sala de espera...
Medico: Familiares de Helena e Pedro?
M:Aqui, somos nós, como eles estão?
Medico: Primeiro eu sinto muito informar que o estado do garoto é grave, ele bateu forte com a cabeça, está em coma, mas está em um quadro estável até o momento, agora resta rezarmos pra que ele reaja. Só nos resta esperar.
Edu: Droga...
M:E minha mulher e meu filho?
Medico: Fizemos tudo que podíamos para que ela segurasse o bebe, mas...
M:Fala doutor.
Edu: Mas o que?
Medico: Tivemos que tirá-lo, estava sufocando, por causa da colisão a bolsa foi rompida, ela ficou sem liquido e consequentemente ele não conseguia respirar...
M:Mas está vivo?
Medico: Sim, está  numa incubadora, vai precisar ficar lá por um tempo, o corpo ainda é muito frágil.
Edu: Mas ele vai ficar bem?
Medico: Esperamos que sim, ele está lutando.
Edu: E a Helena?
Medico: Ela está sedada, perdeu muito sangue, está descansando e está bem, amanhã já podem visita-la.
Alice: Graças a Deus, agora é rezar pra recuperação deles.
Miguel abraçava Eduardo e Alice.
Médico: Bom, preciso voltar, ainda tenho umas recomendações.
O médico saiu...
Miguel chorava muito.
Eduardo precisava voltar pra Sorocaba, avisar no trabalho que iria se ausentar.
Alice também não podia largar a escola.
Miguel por sua vez já ligou pro Dentista com quem trabalhava e avisou o ocorrido, o mesmo entendeu perfeitamente e Miguel em nenhum instante deixou o hospital.
No outro dia.
Alice e Eduardo foram até a casa de Miguel e Helena em Salto buscar umas roupas pra ele, Helena e o bebe.
Quando chegaram perceberam que a porta da casa estava aberta.
A:Que estranho, Edu, está aberta?!
Edu: Eu mesmo vi Miguel fechando essa porta.
A:Vai com cuidado, amor, pode ser ladrão.
Assim que Eduardo e Alice entraram, ficaram horrorizados com o que viram na sala....
Três coroas de velório...
Cada uma com seu devido nome, Helena, Pedro e Feto! Isso mesmo, era assim que estava escrito.
Alice: Que horror!
Edu: Ainda bem que Miguel não veio pra cá.
Alice: Mas quem faria isso?
Eduardo foi perto das coroas e viu que tinha uma carta.
Começou a ler...

“Idiotas, isso é para que aprendam que com Raquel Vilela, ninguém brinca. E agora, Miguel? Quer se matar também? Posso pedir ajuda pro meu amigo, Shakau, lembra? Aquele que a sua mulherzinha defunta cegou com um pedaço de vidro, ela teve o que mereceu, não me arrependo, infelizmente quem pegou o carro com ela foi Pedro, infeliz, era pra você ter pego aquele carro.  Beijo, bom enterro pra você!
                                                                               Raquel.
Alice: Maldita, ela fez alguma coisa no carro deles.
Edu: Miguel precisa saber disso.
Alice: Claro e podemos levar isso a polícia também.
Edu: Sim, isso é uma bela prova, mas agora o mais importante é eles saírem dessa.
Alice: Como ela pode? Vidas inocentes...
Edu: Ela é doente, Alice.
Assim tocaram fogo naquelas coroas, pegaram as coisas que foram buscar e voltaram pro hospital.

No hospital
Havia se passado três semanas, Helena já estava melhor, estava apenas em observação agora.
Pedro também teve um avanço maravilhoso, mesmo com  batida na cabeça e as cirurgias a única coisa com que ficou, foi com uma bela cicatriz.
Helena também estava com algumas esfoliações, mas nada de grave.
Tanto Helena como Pedro já andavam pra lá e pra cá pelo hospital, pra infelicidade de Miguel, que morria de medo.
Mas tal mãe tal filho, não adianta falar.

No berçário
Miguel estava abraçado com Helena em frente a incubadora.


M:Ele está lindo.
Helena chorava.
H:Quando vão nos deixar em paz?
M:Helena...
H:Eu sei que o acidente foi provocado, Miguel. Eu vi a carta que aquela bruxa deixou.
M:A Polícia já está atrás deles, amor.
H:Eu não sei, mas ainda sinto que não podemos abaixar a guarda.
M:Eu estou aqui e eu vou proteger vocês.

terça-feira, setembro 23, 2014

25° Sonho de Amor

M:Minha vida... Eu também te amo.
Miguel a puxou para seu colo.
M:Vamos dar um jeito, tá?(acariciando seu rosto)
H:Sei que sim.

Uns minutos depois.
No telefone.
Alice: Helena! Como você está? Onde você está? O que tá acontecendo?
H:Calma, Alice, eu vou explicar tudo com calma.
Alice: O Pedrinho está aqui.
H:Meu filho! Faz assim...o Afonso está aí?
Alice: Afonso? Não o vejo desde quando viajei, você não está com ele?
H:Não.
Edu: Onde ela está? Diz que vou busca-la. (preocupado)
H:Calma pessoal, Alice, coloca no viva-voz. Já conto pra todos de uma vez.
E assim Helena contou tudo, até o sequestro dela, mas não mencionou Miguel e nem sua gravidez.
Edu: Eu vou matar esses desgraçados!
P:A Raquel e o pai?
H:Sinto muito meu amor...
P: Desgraçada!
Alice: Pedro, tudo que vai volta, eles vão ter o que merecem.
H:Alice, você assume escola até eu voltar?
Alice: Como assim até você voltar?
H:Não posso voltar agora, se Afonso me ver ele me mata.
Edu: Como se eu fosse permitir isso!
H:Edu ,me entenda, você não pode ficar comigo 24hrs!E só vou ficar tranquila com esses dois na cadeia.
P:Mãe, onde você está?
H:Estou em Salto, em um hotel.
P: Você tá precisando de alguma coisa? Tem certeza que não quer vir pra cá? Todo mundo junto, não vamos deixar ele chegar a menos de 1km de você, além disso, vai ficar sozinha?
H:O Miguel está comigo.
Alice: Helena!(meio que a repreendendo)
Edu: O Miguel?
H: Aliás, foi ele quem me salvou daquela chácara.
Edu: Mas...
Alice: Ah gente, eles estão juntos, entendem?
Edu ficou em silêncio, Alice repetiu;
Alice: Entende?! (sorrindo)
Edu: Entendi, entendi.
H:Pedro?
Alice e Edu ficaram olhando a reação dele.
P: O que?
H:Tudo bem pra você?
P:O que? Você e o Miguel?
H:Sim, desculpa eu não ter dito antes, mas não achei que as coisas fossem f..
P:Ah mãe, por favor, como se eu já não soubesse.
H:Pedro...
P:Tava na cara... Vocês são péssimos mentirosos. (rindo)
H:Filho. (surpresa)
P:Miguel!Tá ouvindo aí?
M:Estou! (sorrindo)
P:Seu pilantra! Roubou a minha gata, não é?
M:Não consegui evitar meu amigo.
P:Obrigado cara, ela está bem mais feliz agora.
Helena ria
P:Ele te faz feliz. mãe?
H:Muito!(olhando com paixão pra Miguel)
P:Então é isso que importa.
H:Edu?
Edu: Faço minha as palavras de Pedro.
H:Sim ele me faz muito feliz sim, Edu.
Edu: Não, as palavras que eu falo, é ”eu também já sabia”
H: Alice! Você contou!?
Alice: Eu não! Edu!?
Edu: Helena pelo amor de Deus, maior escândalo que você fazia pra sair se encontrar com ele, não sabe andar na ponta do pé.
Todos riam..
P:Mas vocês podem vir pra Sorocaba e ficar em outra casa.
M:Nós vamos voltar pessoal, só não pode ser agora.
H:E agora mais que nunca eu preciso ficar segura, não só por mim, mas agora sou responsável por um vidazinha dentro de mim.
Helena olhou pra Miguel e deu um sorriso.
Alice: Dentro... (sorrindo)
H:Eu, estou grávida!
P:Minha Nossa!
Alice:Ah meu Deus, Edu!
Edu entrou em uma crise de tosse e seu rosto fora tomado por uma cor avermelhada.
H:Está tudo bem aí?
Alice: Helena, isso é verdade?
H: Verdade verdadeira.
P: Miguel, eu vou te matar!
Helena sorriu
Edu: Vou junto com você, Pedro! Como você fez isso com minha irmãzinha?
M:Bom, eu fui no quarto del..
Edu: Xiiu, eu sei como você fez.
Alice: Helena, mas você não...
H: Mais uma mentira do Afonso.
P: Mãe...
H: Mas pelo menos essa mentira me trouxe algo de bom nessa minha vida, o Pedro.
P: Mãe, mas você não pode ficar aí por nove meses sem nos ver.
H: Nos veremos sim (sorrindo)
Alice: Podemos intercalar, cada mês um de nós vai te ver.
H: Gente, eu espero que antes dessa criança nascer, isso já tenha se resolvido.
Edu: É, mas para isso, esses filhos da mãe precisam aparecer.
M: A gravidez da Helena é de risco, não vamos correr atrás deles agora, vamos ficar na nossa, pelo menos até o bebe nascer.
Alice: Claro, está certo, a prioridade agora é o bebe.
P:Tá podendo ein, mãe? (rindo)
M:Pedro!(com vergonha)
H:Bom, eu vou desligar, estou cansada, vou fazer uma procuração pra escola e envio pra você Alice.
Junto mando o endereço, porque agora estamos em um hotel, mas Miguel quer alugar uma casa. Aí venham nos visitar, mas lembrando que tomem muito cuidado para que não sejam seguidos.
Alice: Pode deixar, felicidades a vocês.
Edu: Se cuida baixinha, cuida dela aí rapaz.
M:Pode deixar.
P:Fica com Deus mãe e tô de olho em você Miguel. (rindo)
M:Opa.
E assim terminaram aquela longa conversa.
M:Já está de noite...
H:É...
M:Melhor irmos deitar, você disse que estava com sono.
H:Você disse bem, eu estava! Não estou mais.
M:Conheço essa carinha. (sorrindo)
H:Então acho que não preciso dizer nada.
M:Não mesmo.
Miguel a pegou no colo e foi logo pro quarto, queriam esquecer o máximo possível esses últimos dias e tentar viver um tempo tranquilos, ali naquela cidade.

Na tal chácara...
R:Calma, Afonso, assim você não me deixa pensar.
A:Mas e se ela saiu do país? E se aquele imbecil do dentista a levou?
R:Não levou .
A:Como você tem tanta certeza assim?
R: Por favor Afonso, ela não ia sair do país deixando a escola, o irmão a amiguinha dela e o mais importante, o Pedro. Até parece que fui eu que fui casada com ela todo esse tempo, pare e pense.
A:Você tem razão.
R:Claro que tenho.
A:O Shakau não ficou cego?(rindo)
R:Ainda bem que não, ainda preciso dele.
A:Essa é a minha Helena. (rindo)
R:Afonso!(brava)
A:Desculpa. (rindo)
R:Vou colocar alguém atrás deles. Devem estar por perto.
Raquel assumiu a situação, agora mais que nunca queria acabar com Helena, só assim teria Afonso e sua fortuna só pra ela.
E assim foram se passando os meses. Alice estava comandando a escola, Pedro estava comandando o consultório de Miguel.
Como havia combinado, revisaram pra visitar Helena e Miguel, sempre com muito cuidado.
Miguel havia alugado uma casa naquela pequena cidade, estava trabalhando na sua área, mas não em um consultório próprio, não podia se expor tanto.
Helena ficava em casa, Miguel não a deixava fazer praticamente nada.
Estava nos seus sete meses de gestação. A espera por Arthur era longa.
Miguel estava feito um bobo e Helena completamente encantada.
Graças a Deus nesses sete meses, nada assombrou eles, tudo era só felicidade.
Miguel havia chegado do trabalho.
M:Oi Amor (indo em direção a Helena que estava no sofá)
H:Boa noite, você demorou!(dando um beijo nele)
M:Fui atrás do seu doce de abobora.
H:Que delícia, você trouxe?
M:Claro que trouxe, amor. (sorrindo)
H:Hum, vou pegar uma colher.
M:Eu vou subir tomar um banho, já desço.
H:Não demora, o jantar já está pronto.
Miguel tomou um banho, jantou, mas Helena apenas fez companhia, não queria jantar.
Estavam sentados na cama assistindo um filme, era sábado à noite, então estavam sem hora para dormir.
M:Amor, chega com esse doce, você vai passar mal(rindo)
H:Só mais um pouquinho, hum?(deu um selinho)
M:Você é quem sabe.
Helena comeu quase o pote todo de uma vez.
H:Acho que fiquei enjoada.
M:Também, porque será?
H:Amor...
M:Hum?
H:Vamos brincar um pouquinho?
M: Você sabe o quanto eu quero, mas...
H:Mas o que? Você sabe que não pode deixar uma grávida com desejo.
M:Helena, você sabe que não pode.
H:A gente faz devagarzinho, Miguel, por favor!(em frente a ele)
M:Amor, não... não faz isso
Helena já estava onde ele estava prevendo, ela sabia o ponto fraco dele.
M:Amor, tira a mão daí vai, não faz assim(já ficando excitado)
H:Miguel, só hoje...
Miguel logo a levou pra cama, a deitou e foi beijando-a.



Helena dava gemidinhos de prazer...
H:Assim amor.
M:Não...não
E foi levantando da cama.
H:Miguel!
M:Não dá amor, depois sou eu que fico ouvindo bronca do médico.
H:Você não fez isso comigo.



M:Amor desculpa...Não faz essa carinha..
H:Miguel!
M:Vou descer, fazer alguma coisa pra gente comer.
Helena ficou ali na cama somente com a vontade a flor da pele;
O médico havia proibido sexo a partir de agora.
Miguel até que estava comportado, o problema era que Helena estava subindo pelas paredes e a todo tempo tentava provoca-lo, dia desses quase que ela conseguiu.
Helena desceu, foi até a cozinha e viu Miguel todo prestativo fazendo a comida.


H:Ain meu Deus , nem dá pra ficar brava com você.(dando um beijo nele)
M:Nem teria como, ordens do médico.
H: Hum, que cheirinho bom, será que eu aguento até o próximo fim de semana pra comer a picanha do Edu.
M: Olha só a gambiarra que a gente vai fazer pra você conseguir comer essa picanha.
H:A culpa não é minha, seu filho que tá querendo.
M:Agora vai colocar a culpa nele?
Miguel abaixou até a altura da barriga dela e começou um diálogo engraçado com o bebe.
M:Filho, é assim mesmo, vai se acostumando que sua mãe faz bem assim.
H:Miguel, ele vai ficar bravo comigo.
M:Ela te ama, mas ela está colocando a culpa eu você filhão! Chuta ela.
H:Como assim?(curiosa)
M:Você está com vontade de comer essa picanha e fica dizendo que é desejo.
H:Claro que não.(rindo)
Miguel começou a rir.
H:Quem mandou você não comprar uma casa com churrasqueira.
M:Eu nem pensei nisso, até porque aqui é provisório.
H:Bom, mas vamos passar a tarde num camping com Pedro, Alice e Edu, vou poder matar a saudade dos três de uma vez.
M:É, com esse rodízio que fazemos com eles, quando matamos a saudade de um, já está apertando a do outro.
Helena sorriu.
M:Mas não liga não, filho, quando você nascer, vou te dar doce antes do almoço.
H:Ei!
Miguel riu e voltou a altura de Helena olhando a nos olhos...
M:Você está me fazendo o homem mais feliz do mundo, sabia?
Helena deu um beijo nele.
H:Você também, me faz a mulher mais feliz do mundo.
Helena começou a chorar...
M:O que foi amor?
H:Mas ainda não somos totalmente felizes.
M:Eles vão aparecer, já conseguimos provas daquele sequestro, agora é só uma questão de tempo até encontra-los.
H:Eu sei Miguel, mas mesmo estando atrás deles, ainda nos ameaçam...
M:Você sabe que isso é uma escolha nossa.
H:E teria uma outra escolha? Jamais arriscaria voltar pra casa com o Arthur desse tamanho e aqueles loucos soltos por aí.
M:Amor, eles devem estar até fora do país.
H:Não mente pra você mesmo Miguel, você sabe que não.
M:Não fica pensando nisso, vai fazer mal pro bebe.
H:E tem como não pensar?
M:Calma, isso vai acabar.
H:Queria tanto ter certeza disso.
E assim foi se passando o decorrer da semana.

Na tal chácara...
R:Como você conseguiu isso?
S:Aquela desgraçada vai se ver comigo, eu disse que eu ia encontrar ela nem que fosse no inferno.
R:Otimo trabalho, Shakau. Onde ela está?
S: Em uma cidade aqui no interior de Sorocaba mesmo, compraram uma casa e toda a semana vem gente ver eles .
R:Como assim? Eu deixei o Felipe vigiando o Pedro, a amiga dela e o irmão e ele disse que eles não faziam nada de diferente.
S:Aquele lá é um pamonha, faz tudo que mulher dele manda.
R:Como assim?
S: Liliane a mulher dele, ela manda nele, com certeza deve ter pedido pra ele fazer isso.
S:Deixa que eu me entendo com ele depois.
R:Bom, não sei ainda o que faço. Se eu falar pro Afonso onde ela está, ele vai logo querer ir busca-la e eu não estou com paciência.
R:Já sei, você vai dar um jeito de sabotar o carro deles.
S:O Carro? Mas quem usa sempre é só o dentista, ela nunca sai com o carro.
R:Não tem problema, vamos aos poucos mesmo, sem o Miguel pra encher o saco, vai ficar mais fácil depois.
S:Você é quem sabe.
R:Me avisa, assim que estiver tudo pronto. (sorrindo)
Raquel estava sentada na sala da chácara pensando em como ela podia se beneficiar com a morte de Helena.
Primeiro ela ia ter o Afonso só pra ela e Junto toda a fortuna que ele tinha, Afonso era um homem com certa importância na sociedade, conhecido socialmente em Sorocaba.
Depois era só fazer ele assinar um testamento ou até mesmo forjar um e pronto. Raquel estaria livre e rica.
No começo até pensava tudo isso com Afonso, mas um certo momento, Afonso queria desistir de tudo isso, dar o divórcio pra Helena, acabar com tudo de uma vez, se entregar pelo sequestro na cadeia. Estava tomando a razão em si.
Mas Raquel logo ia em sua cabeça e o fazia lembrar o porquê de tudo aquilo, lembrava que ele foi traído, fazia uma verdadeira lavagem cerebral nele.
E sempre conseguia o resultado esperado.
-
Chegou o dia em que iam ao camping, Helena brincava com Miguel, dizendo que se ela não comece a picanha que Edu fazia, Arthur ia nascer com cara de carne.
Estavam no quarto do bebe conversando enquanto esperavam o pessoal.



M: Já deu trabalho, Dona Helena, não vai por biquíni não.
H:Miguel eu quero aproveitar a piscina.
M:Não, Helena.
H:Miguel, faça me o favor (rindo)
M:Tenho certeza que Arthur também não aprova isso, não é filho? (já com o ouvido na barriga dela)
H:Miguel, olha como eu estou?!Você acha que alguém vai se atrever a olhar pra mim?
M:Está como? Pra mim você tá gostosa do mesmo jeito! Eu é que não vou arriscar.
H:Miguel... (rindo)
M:Você tá uma gata com esse vestidinho sabia? (sorrindo)
H:Não, não sabia, pra mim eu tô igual a uma capa de bujão de gás(rindo)
M:Para com isso, não tá não.(e deu um beijo)
H:Não me atenta ,Miguel, já que você não vai me dar o que eu quero.
M:Pronto, parei.

O barulho da buzina anunciou a chegada deles;
M:Opa, chegaram.
Helena e Miguel desceram. Alice, Edu e Pedro foram entrando.
Alice: Que saudade que eu estava de vocês.
H:Também estava morrendo de saudades.
Alice: Oi Miguel!?
(foi em direção a ele depois de um longo abraço em Helena e de paparicar aquela barriga)
M:Tudo bem, Alice?(sorrindo)
Edu: Fala aí...Grande Miguel!
M:Oi cunhadão! (rindo)
Edu: Que isso rapaz, menos.
Miguel adorava encher Eduardo com essa de “cunhadão”.
Edu: E aí baixinha? Tudo nos conformes?
H:Sim, exceto que estou até com água na boca só de imaginar a picanha.
Edu: Calma que daqui a pouco você mata sua vontade. E como tá o garotão aí?
H:Arthur está bem, quase me mata com uns desejos estranhos aí, mas tudo bem.
P:Dão licença, quero ver minha mãe!(se enfiando no meio deles)
H:Meu filho!(um abraço apertado)
P:Mãe, que vestido curto é esse?
H:Ah não, você também não vai começar.
M:Pedro, me ajuda aqui, sua mãe quer colocar biquíni ...vê se pode?!
H:Mas...
P:Nem pensar..
Edu: Tá maluca baixinha?
H:Você também não, Edu.
Alice: Pelo amor de Deus gente, século XXI...
H:Vocês não decidem nada, eu vou e pronto acabou, até parece eu com essa enorme barriga com esse calor, vou ficar lá toda vestida por causa de vocês.
P:Miguel, precisamos comprar carvão, ligamos no camping e disseram que tem que levar. Aí achamos melhor comprar aqui.
M:Tudo bem, compramos no caminho.
Alice: Vamos dividir? Quem vai em qual carro?
Edu: Bom eu vou no meu, Miguel pode ir junto com a gente, pra mostrar onde fica o lugar.
P:Eu posso levar o carro do Miguel, se ele deixar é claro.
M:Sem problemas.
H:Eu vou com você então filho.
Alice: Se quiser pode ir com eles eu vou com o Pedro.
H:Não, eu vou com o meu filhote mesmo.
M:Amor, vou estar logo no carro em frente, se precisar é só acenar com a mão.
P:Que isso Miguel? Eu vou estar junto com ela.
M:Força do habito(rindo)
Pedro riu.
H:Vamos logo então, que já estou até babando.
M:Helena! (rindo)
Edu: Sua cara, Helena, babona! (rindo)
Alice: Para de encher ela, Edu.(saindo da casa)
H:Deixa ele, vou mandar o Arthur passar canetinha no escritório dele.(logo atrás de Alice)
Edu: Olha só isso, Miguel, sua mulher tá querendo ensinar coisa errada aqui ó.(logo atrás de Helena)
M:Eu desisto, desisto(por último fechando a porta)
Já dentro dos carros.
Eduardo, Alice e Miguel no carro de Eduardo, Helena e Pedro no carro do Miguel.
Edu: Esperem a gente na saída de salto, vamos pegar o carvão e damos o sinal pra vocês seguirem a gente.
P:Pode deixar!
E assim Pedro e Helena foram onde tinham combinado.
Miguel e os demais foram buscar o carvão, pegaram mais algumas coisas que estavam faltando.
Assim que saíram da casa.
Em frente à casa de Miguel e Helena.



S:Até que enfim pegaram o carro.
R:Até que enfim mesmo, já estava pensando em um plano B.
S:Essa desgraçada vai ter o que merece, porque esse corte no meu olho, vai ser vingado.
R:Droga, demorei chegar, ela mesmo entrou no carro?
S:Foi, ela e o moleque que morava junto com ela!
R:Pedro?
S:Deve ser esse.
R:Não estava nos meus planos ele morrer também, mas já que aconteceu isso, vai ser melhor. Ou iria ter aquele negócio de querer vingar a mãe, e blá blá blá, ia ser um saco. Vou ter que mandar arrumar a minha brincadeirinha de novo. Mas vai valer a pena
S:Posso ir?
R:Pode, obrigada mais uma vez Shakau, o que foi feito no carro mesmo?
S:Sem freios, acelerou mais que 80 km a primeira curva já era. (rindo)
R:Magnífico. (rindo)
S:Se precisar de mais alguma coisa é só ligar.
R:Mando uma recompensa na sua conta mais tarde depois da comemoração. (rindo)
S:Minha comemoração é essa filha da puta morta.

segunda-feira, setembro 22, 2014

24° Sonho de Amor

M: Droga!
Shakau logo foi para cima de Miguel, segurou-o pelo colarinho e o bateu contra a prateleira de aquários.
Miguel ficou tonto, sua cabeça estava sangrando um pouco e ele estava indo em direção ao desgraçado encapuzado que ia em direção a Helena.
Quando ele chegou em Helena ela já estava caída no chão em meio aos cacos dos aquários, tinham quebrado todos, a sorte é que o celeiro ficava meio afastado da casa central, ou ao contrário, Afonso já teria ouvido o barulho.
Ela ia indo para trás conforme ele ia aproximando-se, quando ele a segurou pelo cabelo, ela na hora sem pensar em nada, pegou um pedaço de vidro e logo enfiou em um dos olhos de Shakau, o mesmo urrava de dor, o celeiro foi preenchido pelos gritos.
Era sangue por tudo quanto é lado.
Miguel agora já não estava mais tonto, foi perto de Helena a puxou pela mão e saíram correndo.
Shakau ficou ali, com o pedaço de vidro no olho, ele gritava.
Não saiu atrás deles, não conseguia enxergar.
Nem se atreveu a puxar o vidro de seu olho.
S:Desgraçada, eu vou te matar, te matar!
...
Miguel e Helena corriam, ela já nem aguentava mais com suas próprias pernas. Estava fraca, não se alimentava direito e ainda tinha aqueles desmaios e tonturas.
M:Amor? Você está bem?
H:Falta muito?(ofegante)
M:Não.
H:Não estou aguentando mais.
M:Vem cá.
Miguel a colocou em suas costas.
M:Aguenta mais um pouquinho, já estamos chegando.
Ele chegou ao lugar onde tinha deixado o carro, colocou Helena no banco e depois de entrar no mesmo, sumiram dali, o mais longe que podia, não voltou para Sorocaba, pegou estrada para uma das cidades vizinhas.
Tinham que chegar em um lugar seguro antes de mais nada.
Na chácara.
A:Como assim fugiu?(gritando)
F:Um homem, meio alto, com umas tatuagens no braço, apareceu do nada e me acertou com uma pá na nuca.
A:Você é um inútil mesmo.
R:E o Shakau?
F:A Mulher que estava amarrada, enfiou um pedaço de vidro dentro do olho dele. Eu deixei ele no hospital, o negócio estava feio.
R: E ainda se deixou ficar cego por aquela mulher.
A:Estava tudo certo para viajarmos amanhã.
R:Calma, eles não devem estar muito longe, vamos encontra-los.
A:Preciso encontrar ela, o mais rápido possível.
R:Você( se referindo ao Felipe)Vai no hospital e fica com o Shakau, ele tendo alta, pede pra voltar aqui, que o serviço dele ainda não acabou.
E assim Felipe fez.

Em um hotel na cidade vizinha.
M:Helena?
A mesma continuava em silêncio.
M:Está melhor? Helena?!
H:Calma, ainda tô vomitando.
Miguel estava do lado de fora do banheiro, Helena não passava bem desde aquela tarde.
Alguns minutos depois ela saiu do banheiro.
M: Amor, você está muito pálida.
H:Também, nada que eu como para no meu estômago.
M:Vamos amanhã mesmo a um médico.
H:E o Afonso ?
M:Xiiiiii, não vamos pensar nisso agora, ele jamais vai encontrar a gente aqui, agora vem pertinho, quero cuidar de você.
Esse corte na sua testa foi o que?
H:Foi quando um dos bandidos fechou o taxi.
M:Vem, fica quietinha aqui. (abraçando-a)
Ela deitou em seu peito, estava com muito enjoo.



M:Está doendo a cabeça, amor?
H:Um pouquinho.
M:Vamos deitar na cama, vem...
H:Preciso ligar para o Pedro e para Alice, ela chegou hoje.
M:Amor, liga amanhã, descansa, você teve um dia agitado.
H:É, talvez seja melhor mesmo.
Miguel a pegou no colo e a levou para o quarto.
Helena estava cansada, tanto ela quanto ele, insistiu pra que ela comece alguma coisa, mas foi em vão.
Se acomodaram e dormiram abraçados.
Mais ou menos umas 3hrs da manhã, Helena acordou.
Sentou-se à cama e olhou Miguel.



Era lindo dormindo, era lindo de todas formas.
Literalmente um anjo, sentia que estava protegida de qualquer coisa ao lado dele.
Chegava até a pensar se merecia aquele amor.
Estava com muita fome, também não comia direito há dias, agora pelo tanto que sua barriga roncava, talvez ela fosse comer todos os dias de uma vez só.
Levantou na ponta do pé e foi até a cozinha.
O quarto em que alugaram naquele Hotel, era praticamente um apartamento.
Tinha tudo que precisavam e Miguel queria que Helena ficasse o mais confortável possível.
Assim que chegou na “cozinha” foi procurar algo nos armários, o que foi encontrando foi comendo, goiabada, suco de uva, bolacha maisena, bolacha água e sal, pão caseiro... Estava misturando tudo.
Pegou uma fatia de presunto na geladeira e comeu com doce de abobora.
Mas parou com isso quando encontrou no fundo da geladeira um delicioso pudim de brigadeiro.



Comeu quatro colheres cheias do tal brigadeiro, se encontrasse a pessoa que o fez, talvez beijasse seus pés.
Agora faltava só mais uma coisa para ficar completamente satisfeita, e não estava na cozinha.
Ela voltou para o quarto, deitou-se na cama e deu início ao que ainda faltava.



H:Amor, acorda amor...
M:Hum? (sonolento)
H:Acorda amor... por favor.
M:Que foi ?
H:Eu quero você...(sussurrou em seu ouvido)
M:Isso é tentador.(e se virou de frente pra ela)
H:Você não quer?
M:Só se fosse louco.
Ficou de joelhos na cama, na altura dela, queriam aquele momento aos poucos...se olharam e ela se aproximou.



M:Hum, que delícia esse brigadeiro. (sorrindo pra ela)
H:Senti sua falta. (sorrindo)
M:Eu também, mas agora, nada... nada nem ninguém vai separar a gente.
Ele a puxou pertinho, colocou as mãos em sua nuca e a beijou novamente, um beijo devagar, aproveitando cada movimento de suas bocas.
A mão direita dele começo a descer a camisola dela e as mãos dela começaram a erguer a  camisa dele.
Se olharam profundamente de novo, as bocas mal precisavam dizer nada, estava escrito nos olhos de ambos.
Miguel beijou seu pescoço e foi descendo até os seios, se concentrou ali por um momento.
Helena já começou com seus gemidos baixinhos que deixavam Miguel nas estrelas, ele a virou e a deitou na cama.
E assim começou a doce tortura de Helena, com sua boca passeou sem demora pelo corpo todo dela.
Ela com as mãos apertando muito forte o travesseiro, ele paciente desabotoou o sutiã dela, segurou delicadamente seus seios e o levou até sua boca.
Ela estava com os olhos fixos nele e Miguel,  desceu até seu ponto de prazer.



Ela estava com todos os seus sentidos sensíveis ao máximo, talvez se um fio de cobertor relasse nela, seu corpo todo ficaria arrepiado.
Estava excitada ao máximo. Talvez nem aguentasse mais...
Mas não era justo, só ela estar tendo aquela doce tortura.
H:Amor, espera um pouquinho
M:Oque?
Helena se debruçou na ponta da cama e colocou a mão debaixo da cama.
M:Não brinca, eu já vi isso antes.
H:Eu também, na verdade eu vi, comi e amei...
Ela mordeu seu lábio inferior.
M:Faz o que quiser comigo amor, porque se for pra tornar o sonho que tive com isso em realidade, eu faço o que você quiser.
H:Oba!
E agora começa a doce tortura de Miguel.
Helena tomou a posição dele.
O deitou em sua frente, pegou a camiseta dele e o amarrou os pulsos.
Tirou o shorts e percebeu que realmente ele já estava super excitado.
H:Não ainda, espera mais um pouquinho. (tirando a cueca)
Pegou o leite condensado e despejou todo em cima do objeto de desejo de Helena.
Ela a essa altura já estava nua em cima dele e com a boca pronta para matar Miguel. E quase que consegue.
Helena não deu um minuto para ele respirar.
Ele gemia incontrolavelmente.
M:Amor, para...
H:Ah não Miguel, ainda não.
E ele gemia e ela com a boca o torturando.
M:Amor... por favor (como se realmente estivesse sofrendo)
H:Ah, tudo bem.
Ela o desamarrou. Mas nem viu de como ele veio e a pegou.
Foi tudo muito rápido.
Quando percebeu ele já estava em cima dela a possuindo de uma maneira que ela nem conseguia falar.
Ele estava fora de si.
Igual aos sonhos, agora sim teve o 100% de resultado que queria.
Suados, cansados, atordoados, anestesiados...
H:Sem dúvidas, você é o homem dos meus sonhos.
M:Sem dúvidas, você é a mulher, que acaba comigo. (rindo)
Um do lado do outro, rindo feito dois bobos.
H:Amor?
M:Oi?
H:Sabe de uma coisa?
M:Hum...
H:Você é doce mesmo. (rindo)
M:Sua tarada. (rindo)
E ficou em cima dela novamente, eles estavam se beijando, Helena não demorou muito, o virou de novo na cama e subiu em cima dele.
M:Tá de brincadeira não é?
H:Não...(com uma carinha safada)
M:Meu Deus. (rindo)
H:Vamos? (fazendo um charmezinho)
M:Claro, mas sei lá, de onde você tirou toda essa energia? (rindo)
Ela invadiu sua boca sem mais responder.
E assim passaram a noite.
Três, foi o número de vezes que Helena quase enfartou Miguel na flor da idade.
...
No dia seguinte...
Na cama...
M:Bom dia meu amor.
H:Bom dia...Que horas são?
M:Meio dia.
H:Minha nossa, que tarde, porque você não me acordou?
M: Precisava descansar, depois da noite de ontem.
H:Foi bom não é?
M:Claro que foi, mas eu quase levantei buscar um calmante pra você. Achei que você ia me matar. (rindo)
H:Não exagera.
M:Está melhor hoje? Não está com enjoo?
H:Não, graças a Deus e olha que eu comi muito ontem.
M:Bom, mas mesmo assim vamos ao médico hoje, marquei uma consulta pra você .
...
Na casa de Edu e Alice.
Alice: Estou preocupada, Edu, não tem ninguém na casa deles, ela não deixou nenhum bilhete, nada.
E:Confesso que eu também tô muito preocupado, o porteiro disse que não estão aí há uma semana.
Alice: E o Pedrinho chega hoje.
E:Se eu não tiver notícias ainda essa semana, vou colocar a polícia atrás deles.
Alice: Faça isso.
E:Sem dizer que as aulas voltam daqui há três dias. Aquela baixinha não ia largar tudo desse jeito.
Alice: Isso mesmo.
E:E o celular?
Alice: Nada, só dá desligado.
E:Mesmo assim vamos continuar tentando.
Alice: Claro.

...
No médico...
M:Calma, não vai ser nada demais...
H:Muitos exames, Miguel, pra que ele pediu tantos exames?
M:Pra ter certeza de que você não tem nada.
H:Tomara que seja isso mesmo.
Medico: Boa tarde, Helena.
M:E então, está tudo bem?
Médico: Sim, melhor impossível.
H:Mas eu continuo vomitando muito Doutor.
Medico: E isso é normal, o seu corpo ainda está acostumando com o bebe.
H:Como?
M:Bebe?
M:Parabéns, você está grávida.
H:Não...
M:Pai.
H:Não pode...
M:Eu, pai...
H:Agora não é a hora..
M:Papai...
Medico: Bom, parabéns aos dois.
M:EU VOU SER PAI (gritando)
H:Como isso foi possível?
M:Amor, um bebe, nosso, nosso bebe. Miguelzinho ou uma Heleninha que lindo meu Deus.
H: Meu Deus...
M:Amor?
H:Eu acho...
Helena desmaiou...
Uns minutos depois
Medico: Helena? Está me vendo? Está me ouvindo?
Helena fez com a cabeça que sim.
M:Bom, acho que nem preciso dizer a vocês pra tomarem cuidado, essa é uma gravidez de risco.
H:Claro, tomaremos todos os cuidados necessário.
M:Está melhor, amor?
H:Estou (foi sentando)
M:Se quiser eu te carrego.
H:Vê se tem cabimento, Miguel, não precisa. (sorrindo)
Medico: Aqui estão algumas vitaminas pra que esses enjoos não a deixem fraca.
H:Sim..
M:Pode deixar, vamos fazer tudo direitinho.
Medico: Na saída já peguem o dia do primeiro pré-natal, está bem?
M:Claro.
E saíram do hospital de volta pro Hotel.
No caminho todo Helena não conseguia pronunciar uma palavra, já Miguel não calava a boca um minuto.
Chegaram ao hotel, Helena largou a bolsa em um canto e foi indo em direção ao sofá e Miguel tagarelando atrás.
M:Amor, eu tô muito feliz, imagina se for dois? Precisamos arrumar uma cas... Amor?
Helena estava debruçada no sofá.
M:Amor?!(um pouco mais alto)
Ela estava chorando...
M:O que foi, meu amor?(Indo em direção a ela).



M:Amor? Olha aqui pra mim... O que foi?
Helena o olhou nos olhos e chorava mais.
H:Eu... Eu pensei que não podia ser mãe.
M:Como assim?
H:Quando me casei com Afonso, não conseguia engravidar, fiz vários exames na clínica de um amigo dele e todos apontaram que eu era estéreo, Pedro é fruto de um outro relacionamento do Afonso.
M:Então ele...
H:Mentiu, aquele desgraçado, você não imagina  o quanto eu sofri por isso.
M:Meu amor, vem cá, encosta aqui em mim.
H:Eu estou tão feliz...(chorando)
Miguel a beijou na testa e ficou abraçando ela contra seu peito.
Ficaram por vários minutos assim.
Helena chegou a dormir no colo de Miguel, ele a carregou até a cama e a deixou confortável.
Miguel ficou na sala assistindo TV.
Umas 3 horas depois, Helena apareceu mais calma, com o rosto menos inchado, tinha tomado um banho e colocado uma roupa fresca.
Quando chegou na sala viu Miguel folhando uns papeis...
Ela chegou, deu um selinho e o abraçou pelas costas, encostando sua cabeça na dele.



H:E agora amor?
M:Tava pensando nisso.
H:Preciso antes de tudo ligar pro Pedro e pra Alice.
M:Não podemos ser imprudentes, agora temos um bebe.
H:Claro. (sorrindo)
M:Vamos comprar uma casa.
H:Miguel, eu não quero viver fugindo. Como você mesmo me disse, agora temos um bebe.
M:Não vamos amor, mas temos que lembrar que também não dá pra voltar pra Sorocaba agora.
H:É, você está certo.
M:Mas precisamos achar um jeito de provar pra polícia essa tentativa de sequestro, o problema é como!
Helena começou a rir.
M:O que foi?
H:Eu te amo!

domingo, setembro 21, 2014

23° Sonho de Amor

Um homem encapuzado se aproximou e se referindo ao taxista gritou
-: Sai logo do carro, com as mãos para o alto! (com a arma apontada para ele)
Helena estava muito nervosa, tudo que ela não precisava agora era de um assalto.
Enquanto o taxista ia descia do carro com as mão ao alto, Helena foi se posicionando para descer também.
-: Não! Você fica aí, vai dar uma voltinha comigo.
Helena estava com medo, era tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que ela não sabia qual delas a deixava mais apavorada.
H: Por favor me deixa descer, eu não digo nada a ninguém. (chorando)
_: Cala a boca e vamos dar uma voltinha. (sorrindo)
Ela chorava muito, mas mesmo nervosa lembrou que ainda estava com o celular. Começou a escrever uma mensagem, mas logo o então bandido viu e não foi nada agradável.
_: Maldita! Você quer morrer? Quer?!(gritando)
H:Me deixe descer, eu te dou todo o dinheiro que quiser.
_: Eu já disse que só quero dar uma voltinha, mas você não está se comportando. Joga o celular!
H:O que?
_: Joga agora o celular.
Helena não teve outra alternativa, pegou seu celular e o jogou pela janela.
Jogou pela janela não somente o seu celular, mas também a esperança de aquele plano pudesse dar certo.
Miguel não conseguia falar com Helena e isso estava enlouquecendo-o.
Ele passou pela passarela onde viu o carro que Helena tinha alugado.
Ficou preocupado afinal ela não tinha dito nada sobre deixar o carro ali, desceu rapidamente e foi até o carro, as coisas dela não estavam lá.
Pegou rapidamente a estrada em direção a divisa de Sorocaba e Itu.
Entrou em desespero quando viu que ela não estava lá também.
Parou e desceu, talvez ela precisou de um outro carro ou um taxi, ele pode estar adiantado.
Enquanto Miguel pensava em suposições, um senhor aproximou-se aflito;
_:Moço, moço, o Senhor pode me emprestar o telefone?
M:Posso sim, mas só se for rápido, estou aguardando uma ligação.
_:Fui assaltado, sou taxista, roubaram meu taxi e com uma passageira dentro.
M:Mas fizeram algo com o Senhor? Precisa acionar a polícia o mais rápido possível.
Motorista: Sim, mas estou preocupado com a moça, ela estava vindo para cá, mais um pouquinho e tinha se livrado disso, mas as coisas quando tem que... (foi interrompido)
M:Espera, espera um pouquinho, ela estava vindo para cá? Como era o nome dela? Como ela era?
_: O nome ela não disse, mas era baixa, cabelos castanhos, carregava uma mala, e...
M:E os olhos? De que cor eram?
_: Ah, isso era impossível não notar, verdes, eram verdes!
M:Não, não! Que droga! Mas eram quantos? Estavam armados?
_: Era um, ele me fechou com um carro, levou o meu e deixou o carro dele, mas não deu nem dois minutos e um outro veio pegou o carro do primeiro e saiu.
M:Faz muito tempo isso?
_: Não, fazem quase cinco minutos.
M:Valeu, amigão.
Miguel saiu apressado com o carro atrás de Helena, não podiam estar muito longe.
...
No carro onde estava Helena, ela não parava de chorar.
S:Fica quietinha, a gente já está chegando.
H:O que você quer comigo? Se é dinheiro eu te dou, eu te dou o quanto você quiser.
S:A questão não é o quanto eu quero e sim o que eu quero! (sorrindo enquanto dirigia)
Helena estava entregue, nem passava por sua cabeça que Miguel havia encontrado o taxista e estava seguindo um comparsa até onde ela estava.
Mas se não era dinheiro que ele queria, porque diabos não acabava logo com aquilo de uma vez e a deixava ir?
H:Por favor, me deixa ir embora.
S: Eu sou muito paciente e estou muito calmo, então não me faça perder a cabeça. Fica quieta.
O telefone do homem começou a tocar;
S:Oi, Madame.
...:Deu tudo certo?
S:Mas é claro, já estou a caminho da chácara.
...:O seu amigo é de confiança?
S:Claro, está há alguns minutos atrás de mim.
...:Cuidado com o rosto.
S:Pode deixar , já disse que eu faço o serviço completo.
...:Acho bom, logo Afonso e eu chegamos à chácara.

E assim seguiram para a tal chácara, Helena ficou intrigada, madame? Então isso foi mandado? Então só podia ser... Afonso.
Droga, Helena pensava consigo quem poderia ser essa desgraçada que estava ajudando aquele infeliz?
S:Chegamos, agora podemos brincar mais. (sorrindo)
O tal não era muito cuidadoso, deixou Helena ver todo o caminho.
Uma chácara, Jundiaí, estava longe...
Ele a levou para dentro, a chácara era enorme, espaçosa, aconchegante, nada parecida com uma cativeiro.
S:Bom, vem cá...
Helena não podia acreditar, ele iria violenta-la?
S:Venha logo!
Ela o obedeceu, quando chegou na frente dele ele chegou perto de sua boca e com as mãos puxou seus braços para frente e começou a amarra-la.
S: Fica tranquila, não vou fazer nada com você não, eu só quero meu pagamento mesmo (rindo)
Ela não sabia o que pensar, não sabia o que fazer.
Alguns tempo depois, chegou o comparsa de Shakau também na tal chácara.
Ele desceu do carro, abriu o portão e entrou com o carro.
Miguel conseguiu alcançar o carro conforme a descrição do motorista do taxi, e com o máximo de cuidado o seguiu até aquele lugar, assim que o mesmo entrou na chácara, Miguel deixou seu carro longe, praticamente dentro do mato.
Foi pelos lados da chácara para começar a sondar.
....
Helena estava amarrada nos pulsos e amordaçada na boca.
Estava sentada em uma cadeira no canto da sala. Quando chegou, Felipe o então comparsa.
F:E aí , foi fácil? (rindo)
S:Filho da puta! Sai daqui com essa cara lisa.
Helena ficou olhando para o mesmo.
S:E você não olha pra cá, se não quiser que eu soque uma faca nesse seu olho verde.
Ela rapidamente começou a olhar para o chão.
F:Você é idiota? Falar comigo desse jeito (empurrando Shakau)
S:Qual é, moleque?  Tá tirando com a minha cara?
Shakau deu um soco no rosto de Felipe.
Ao contrário de Felipe, ele era alto, forte, era loiro mas tinha os cabelos raspados, tinha uma tatuagem de leão no braço direito. Sua voz era forte e ativa, não admitia erros idiotas.
Um soco foi o que bastou para quase deixar Felipe desacordado.
F:Sai!
E trocaram mais uns puxões e socos, mas que não durou muito
Miguel do lado de fora viu Helena, a sua mulher estava em perigo e ele não tinha noção do que ia fazer.
S:Mas você é um imbecil mesmo, isso é um sequestro seu retardado, como você me aparece sem capuz?
F:Porque você não disse antes?
S:Porque tem coisas que são obvias.
F:Você é um imbecil também, olha só o que você fez?(se referindo a um roxo que ficou em seu olho)
S:Isso é pra você aprender, escolhi você pra me ajudar e aprender como se faz, não pra fazer merda.
Agora vai colocar um capuz.
F:Mas...
S:Cala a boca seu merda, tô com você por aqui hoje, não quero nem ouvir sua voz. Apenas me obedeça.
Felipe saiu da chácara para colocar um capuz.
Depois de alguns minutos, Shakau estava na sala com Helena esperando Afonso.
Felipe voltou.
Shakau ouviu o barulho dos carros chegando...
Felipe foi até a janela, puxou a cortina e logo fez um sinal de ok.
Sim eles tinham chego, e Helena estava ansiosa para confirmar que realmente era Afonso que estava por traz de tudo isso mesmo.
A porta abriu-se.
A: Que malvada, estava querendo viajar sozinha? Isso não pode, amor.
Ele foi acariciar o rosto dela, abaixou a mordaça e deu um selinho.
Helena mal reagia, estava desistindo...
S:A madame não veio com o senhor?
A:Está vindo, está estacionando o carro.
...:Oi meus amores!
Era ela, a desgraçada, o barulho do salto foi se aproximando...
Helena sentiu as lágrimas no rosto.
...:Surpresa !
A:Você demorou, amor.(a beijando)
H:Raquel!?
R:Helena você está horrível, sem uma corzinha (rindo)
H:Desgraçada, desgraçados! Como você pode? Seu nojento...
A:Opa opa, calma aí, eu o que?
H:Não acredito, porque tudo isso? Porque você não se separou e foi viver com ela? Porque tá fazendo tudo isso?
A:Porque? Porque eu te amo, Helena.
H:Você é doente!
A:Mas foi legal, eu gostei da brincadeira.
R: A ideia foi minha!(sorrindo nos braços de Afonso)
H:A quanto tempo isso?
A:Faz um bom tempo, muito tempo não é, amor?(se referindo a Raquel)
H:Vagabunda! Como você se presta a esse papel e toda aquela história de pai, de mãe que morava em itu, faculdade? Como eu fui burra.
R:P,elo amor de Deus Helena, que patrão hoje em dia fica dando uma semana de folga pra empregada todo tempo?
H:Mas eu pensei que era por você ser filha dele.
R:Graças à Deus não sou, se não, não teríamos as noites de amor que tivemos aqui nessa chácara.
H:Aqui?
R:Sim, aqui é o nosso ninho de amor, não é Afonso?(beijando Afonso)
A:É sim.
H:Então suas viagens à negócios, suas alterações de horários...
R:Olha só como você é inteligente, nem precisamos ficar explicando.
H:Vocês são doentes.
R:Por mim, ficaríamos aqui mesmo, mas “O mozão” não quer, ele quer sair do país.
H:Eu não vou a lugar nenhum, eu não vou deixar meu filho.
R:Filho?
A:Aquele moleque não é seu filho, só trouxe ele pra casa porque a mãe dele morreu, por mim ele tinha ficado com seja lá quem fosse parente daquela mulher.
H:Afonso! Ele não teve culpa, o erro foi seu você me traiu e mal se preocupou em se previnir! E se você foi homem pra me trair e ainda ter um filho, não fez mais que a sua obrigação em trazê-lo pra casa (chorando)
R:Só você mesmo, Helena, adotar um moleque ranhento e que ainda por cima era fruto de uma traição.
H:Cala a sua boca, eu não admito você falar um “A” sobre o meu filho.
R:Ou o que?(foi se aproximando de Helena)
H:Ou eu te mato.
R:Sua vagabunda! Nisso ergueu a mão pra bater nela, mas Afonso foi mais rápido e não deixou.
A:Raquel, já disse que não quero que você encoste nela.
Helena não tinha como se defender, estava amarrada.
Mas era muita informação de uma vez.
H:Agora eu entendo, o carro, como Afonso sempre sabia onde eu estava.
R:Quem diria ein? Uma velha como você pegando um pedaço de mal caminho como o Miguel e ele é um imbecil também, quantas vezes tentei pegar ele e ele nem me dava bola, até achei que era gay, mas jamais pensei que fosse por causa de você.
Até aquele dia na cozinha, que vi vocês juntos. Que coisa mais quente ein? (rindo)
A:Eu ainda vou matar aquele idiota. Ele não sabe com quem se meteu.
R:E você também foi muito burra ,Helena, alugar um carro pelo telefone da casa? Porque não conseguiu usar seu celular? Porque?
H:Meu celular?(confusa)
A:Amor, como você é desligada, nem percebeu que eu troquei o chip do seu celular por várias semanas? Por isso você não recebeu ligações da Alice e do meu cunhadinho.
Helena foi percebendo, foi bem quando tinha terminado com o Miguel e realmente nem usou o celular por semanas...
H:Mas hoje eu usei meu celular normalmente.
A:Hoje era o grande dia meu amor, eu precisava falar com você.
Fazia sentido, tudo estava se encaixando agora.
R:E o carro? Ficou quantos minutos do outro lado da rua te esperando? Sem roubarem? A pelo amor de Deus, não é possível que você não tenha percebido, era muito obvio.
H:Você, era você esse tempo todo. Porque? O que eu te fiz?
R:Você? Não me fez nada. Mas o Afonso quer, então eu quero. Por ele eu faço tudo.
Não tinha o que discutir, Helena tinha que admitir que foi ingênua mesmo, que realmente aquele era o fim.
O que mais doía, era pensar em Miguel e Pedro. Nunca mais iria vê-los.
R:Shakau!
S:Sim senhora.
R:Leva ela pro celeiro
A:Não, ela vai ficar no nosso quarto
R: Não, amor, já aceitei trazer ela pro nosso cantinho, agora no nosso quarto não.
A:Amor, por favor.
R:Não, amanhã já viajamos e na outra casa ela já terá o quarto dela.
Shakau foi até ela e a amordaçou novamente
Helena chorava muito e já nem ouvia mais nada, estava tonta, estava vendo tudo embaralhado.
S:Leva ela pro celeiro Felipe. Deixa com está, amarrada e amordaçada, depois eu levo alguma coisa pra ela comer.
Felipe veio perto dela pegou Helena pelo braço e a levou pro celeiro.
No caminho Helena acabou desmaiando.
Uns minutos depois...
Ela sentia uns tapinhas em seu rosto.
Quando conseguiu distinguir o que estava vendo, logo se encolheu de novo, era o cara com o capuz.
Ela estava em um lugar cheio de aquários vazios, um cheiro forte de feno e lembrou que Raquel havia mandado que a levassem para o celeiro.
...:Xiiiiii
E foi a desamarrando.
Nisso ele ergueu o capuz.
H:Miguel?!
M:Você está bem, meu amor?(a desamarrando e beijando)
H:Como você conseguiu chegar aqui?
M:Te explico depois, agora vamos sair daqui.
H:Naquela hora na sala já era você?
M:Já. Sinto muito.
Ele a olhou com olhos de quem queria muito conforta-la naquele momento, mas que sentia muito por não dar pra ser agora.
Miguel já havia desamarrado Helena, a ergueu do chão.
M:Você está melhor?
H:Sim, estou.
M:Consegue andar?
H:Estou bem, vamos sumir logo daqui.
Já era início da noite, Helena e Miguel já estavam apontando a saída do celeiro.
S:Onde vocês pensam que vão?

sexta-feira, setembro 19, 2014

22° Sonho de Amor

H:Raquel, preciso da sua ajuda.
R:Claro, conte comigo para o que for preciso, a senhora já me ajudou tanto.
H: Preciso sair dessa casa, antes que Afonso volte.
R:Mas sem ele saber? Porque?
H:Porque ele está fazendo da minha vida um inferno e agora quer me tirar do país a força.
R: Não o ama mais não é, Senhora Helena? Desculpa a intromissão, é que a gente vê.
Helena a olhou e disse.
H:Sim, não o amo mais e na verdade a amizade que eu tinha por ele se transformou em ódio.
R: Pode contar comigo para o que precisar, adoro histórias de amor.
H:História de amor? Mas eu não disse nada sobre eu ter um amor.
R:E nem precisa não é? Para onde mais a senhora iria, a dona Alice está viajando e tem um brilhinho diferente nos seus olhos.
H:Está tão na cara assim?
R:Se não for pedir muito, pode me contar quem é?
H: (sorrindo) Me desculpe querida, eu sei que posso confiar em você, mas esse não é um segredo só meu.
R:Eu entendo (envergonhada)
H:Bom, agora preciso ir.
R:Calma, como a senhora vai sair daqui? Tem o cara que fica te vigiando.
H:Vou sair pelo jardim dos fundos eu aluguei um carro que já está na rua de trás.
R:A senhora não quer levar nada para comer?
H:Não, obrigada, talvez Pedro não queira mais morar aqui depois que eu me for, mais se ele ficar, cuida dele pra mim.
R:Pode deixar, e a Senhora seja feliz.
H:Eu vou ser, vou ser muito.
E assim, ela conseguiu atravessar o jardim sem ser percebida.
Com as malas na mão, assim que chegou na rua, logo arrumou-se dentro do carro e foi direto pro consultório de Miguel
Alguns minutos depois.
Ela logo correu para sala de Miguel, a secretaria não estava, então já foi entrando...
Quando ela abriu a porta...
H:Acho que está explicado o porquê da secretaria não estar na recepção.
M:Amor, não é isso que você está pensando.
H:Eu não estou pensando Miguel, eu estou vendo...
M:Eu não sei o que tá acontecendo, eu não sei como ela estava nua na minha sala, eu juro que não sei.
H: Vai me dizer também que ela ficou pelada sozinha e ficou ai te esperando pra que eu os pegassem?
M:Foi isso mesmo, meu amor, acredita em mim.
H:Tá tudo acabado Miguel, nunca mais eu quero te ver, e eu achando que podíamos ser felizes.
Miguel percebeu a mala na mão dela, mas ela não disse mais nada.
A secretária simplesmente fingiu que não era com ela, quando Miguel colocando camisa saiu correndo atrás de Helena que já estava dentro do carro.



M:Amor!Me escuta, porque essas malas?
H:Não era nada.
M:Helena, pensa Helena... Eu te amo.
H:Não quero ouvir mais nada. De agora em diante vou viver sozinha.
Helena arrancou o carro dali.
Miguel voltou furioso para o seu consultório, mas para sua surpresa, sua secretaria não estava mais em sua sala...
Estava na cara que tudo aquilo era um plano... Do Afonso é claro.
Miguel rapidamente pegou o celular ...
M:Helena eu preciso conversar com você(desesperado)
H:Deu certo?
M:O que?
H:A secretária já foi?
M:Sim, mas o que tem a ver?
H:Miguel, você não acha estranho, bem quando combinamos tudo pra saímos da cidade acontece isso?
Ele continuou em silêncio.
H:É claro que Afonso sabia, só não entendo como, eu não fui seguida, tenho certeza.
M:Descobrimos isso depois, agora precisamos sair daqui, eu vou fechar o consultório.
H:Tem certeza que ela não está mais aí?
M:Certeza que sim, a essa hora o Afonso deve achar que você terminou tudo comigo e desistiu de fugir.
H:Te espero na passarela da “Castelo Branco” tá?
M:Mas você não está com o seu carro não é?
H:Não, eu aluguei um..
M:Pegou um carro de que cor mesmo?
H:Preto.
M:Ótimo.
M:Amor, então vai indo e qualquer coisa me liga tá? Eu já estou indo também.
H:Te amo.
M:Te amo.
E assim estava pronto o plano de Miguel e Helena.
Como Afonso sempre sabia quando Helena estava no consultório dele? Como Afonso sempre sabia dos passos de Miguel?
Helena sabia que ela tinha um vigia, mas somente depois de um tempo ambos perceberam que a secretária de Miguel era a contratada de Afonso.
Mas o que Miguel e Helena não sabiam, era como a tal secretaria sabia das coisas antes de todo mundo.
Antes mesmo de Helena, por exemplo que os dois iam fugir.
O Plano de Miguel e Helena era o seguinte...
Eles praticamente estavam prevendo que Afonso iria tentar enfraquecer a relação deles de alguma forma e a forma que ele achou foi esse ridículo flagra que Helena deu em Miguel com a secretaria.
Aí depois que eles fizessem Afonso acreditar que Helena estava voltando pra casa, eles iam fugir...
Mas isso teria que ser muito rápido, porque é claro que Afonso não ia ficar esperando Helena chegar em casa. E a essa hora já deve saber que ela não está em casa.
Ele sabia que mesmo ela não estando mais com o Miguel, ela também não voltaria pra casa, ele conhecia sua mulher.
O plano de Miguel e Helena estava dando certo, até agora.
Helena já estava no ponto marcado, quando seu celular tocou...
H:Alô?
A:Amor, onde você foi? Eu já não disse pra você não sair sem mim? Agora fica aí que estou chegando aonde você está.
H:Afonso?(desesperada)

A:Você está nervosa, amor? O que está acontecendo? Fica aonde você está, eu já estou chegando.
Ela desesperadamente desligou o telefone e começou a discar os números do celular de Miguel com pressa.
H:Miguel, o que eu faço? Para onde eu vou? Afonso está vindo pra cá!
M:Como assim? Como você sabe disso?
H:Não dá pra explicar eu não tenho tempo, pra onde eu vou?
M:Espera na passarela que divisa Itu e Sorocaba, vou pra lá também.
H:Estou indo(com a voz tremula)
Ela desligou o celular e o mais rápido que pode entrou dentro do carro, virou a chave e...
...
H:Droga, o que é isso agora?
O Carro estava travado, não ligava e um alarme acusava que o veículo estava sendo roubado.
Ela com muito ódio começou a socar o volante do carro e com lágrimas nos olhos, não conseguia raciocinar direito.
Droga, Afonso sabia de tudo desde o começo, já sabotou meu carro.
Parou e pensou um pouco....
H:Taxi!É isso, um Taxi. Como não havia pensado nisso antes?
Saiu do carro, pegou sua mala e foi na beira da calçada.
Afonso estava num outro carro...
A:O que? Ela pegou um taxi?
...:amor, Sequestro. Arrumo uns dois caras ou só um mesmo já serve e sequestramos ela, ninguém vai desconfiar de você.
A:Você é um gênio .
...:Espera que estou com ela em vista e vou ligar pra um amigo meu.
A:Continua me passando as coordenadas, vou indo atrás.
...:Tudo bem, beijo meu querido.
A:Beijo amor.

No carro que seguia Helena sem ela saber...
...:Alô?
S:Ohoh a que devo a honra da ligação, madame?
...:Shakau, preciso de um serviço teu.
S:Pode pedir, sou todo as ordens.
...:....(e assim foi explicado o que ela queria que fizesse)
S:Opa, vou adorar cuidar de uma mulher de novo, as últimas todas não me esqueceram. (rindo maleficamente)
...: Pode chamar uns amiguinhos. (sorrindo)
S:Vou chamar só um, porque muitos só iam atrapalhar a diversão.
...:Como quiser. Ah, só lembrando, é extremamente importante que ela não veja o rosto de vocês.
S:Pode deixar doninha, Shakau aqui faz o serviço completo.
...:Assim mesmo que eu gosto. Até.
S:Até dona.
Helena estava no taxi e nem percebeu que um carro a seguia.
Ela tentava ligar para Miguel, mas seu celular estava fora de área. Estava com medo, se não conseguisse seguir o combinado? Com certeza o que a esperava seria pior.
Estava já na avenida da passarela.
Miguel ainda estava a uns dez minutos dessa avenida.
Infelizmente ele não chegou a tempo.
Um carro entrou na frente do taxi e o fez jogar Helena contudo pra frente, ela apenas fez um pequeno corte na testa.
H:O que é isso?(assustada)
Taxista: Eu não sei, acho que é um assalto.
H:O que?!

quinta-feira, setembro 18, 2014

21° Sonho de Amor

H:Me deixa Miguel.
M:Amor, eu não acredito...(se aproximando)
H:Para, isso foi um escorregão na escada, só isso (chorando)
Ela saiu de perto dele e sentou-se no sofá, ele estava decidido, não ia sair dali até ouvi-la e sentou-se do lado.


M:Amor, está tudo bem agora.
Helena se desmanchou nos braços de Miguel.
Chorou... Chorou muito e Miguel não disse nada, apenas ficou ali, ouvindo ela chorar, secando suas lágrimas e tentando se segurar para não explodir, mas não aguentou.
Levantou do sofá e andando pela sala começou a gritar.
M:Eu não acredito que esse filho da puta está batendo em você, Helena, eu mato esse desgraçado, eu juro que mato.
H:Para, Miguel, para!
M:Onde mais, você tá machucada? Vamos à delegacia agora.
H:Para...
Miguel estava fora de si e nem percebia Helena no sofá.
Ela levantou e foi em direção a ele.
M:Preciso pensar em alguma coisa.
Ela o abraçou  por trás e com os olhos fechados, começou a falar.
H:Eu te amo, te amo... Te amo muito e tô fazendo isso pro seu bem, porque, porque te amo tanto, que só de pensar em te perder, me dói muito.
M:Helena... (agora caindo em si no estado em que ela estava)Amor?
H: Te... (desmaiou)
A sorte foi que Miguel já estava com os braços em torno a sua cintura antes mesmo de ela dizer qualquer coisa, então deu tempo dele a segurar.
Ele entrou em desespero, será que poderia ser devido aqueles hematomas?
M:Porque isso amor? Porque você está deixando as coisas chegarem nesse ponto? (Miguel dizia isso enquanto estava com ela em seu colo chegando no quarto)
H:Porque ele disse que vai te matar se eu continuar com você(com a voz baixa)
M:Mas ele sabe sobre a gente?
H:Não, não sei, acho que não.
M:Porque ele está fazendo isso? Isso com você!(se referindo aos roxos em seus braços.)
H:Eu não sei, ele está fora de si, mas isso vai acabar, Pedro logo está de volta e isso acaba.(já deitada na cama)
M:O que? Você pretende ficar levando porrada desse cara até o Pedro voltar?!(indignado andando de um lado pro outro no quarto)
H:Miguel...
M:Mas é claro que não, pega as suas coisas e vamos embora agora!
H:Não, Miguel, ele vai matar a gente...
M:Helena, eu não posso ir embora e te deixar aqui depois de saber de tudo isso.
H:Calma, vamos pensar em alguma coisa.
M:E esse desmaio? Precisamos ir a um médico o mais rápido possível.
H:Não é nada...
M:Como não? Você já caiu da escada bateu a cabeça e não foi ao hospital, agora tá desmaiando.
H:Não estou desmaiando, essa foi a primeira vez.
M:Helena, não seja teimosa
H:Isso é porque não estou comendo muito bem, não tenho fome esses últimos dias.
M: Como te deixo aqui desse jeito?
H:Deixa Miguel , eu sei me cuidar.
Helena estava dizendo aquilo só pra despreocupar Miguel, mas sua verdadeira intenção, é realmente deixar como está, ama Miguel e não iria suportar em vê-lo morto.
E do jeito que Afonso estava, não duvidava nada que isso acontecesse.
Um tempo depois.
M:Então você quer que eu espere até o Pedro voltar?
H:Sim, só isso que eu te peço.
M:E enquanto isso, você quer que eu assista a mulher que eu amo, apanhando de um animal?
H:Miguel não complica as coisas, isso foi só uma vez.
M:Está bem, Helena, se é isso que você quer eu respeito.
Ela sabia que estava mentindo pra si mesma, Miguel sabia que Afonso estava batendo e muito nela, mas não queria brigar, ia esfriar a cabeça e arrumar um jeito de tirar ela dali.
Aquilo foi o suficiente para mantê-lo longe e quieto até que Pedro voltasse.
Porque Helena acreditava que as coisas mudariam com Pedro em casa.
Depois de muita insistência, Miguel foi para casa.
M:Promete que vai me ligar pra qualquer coisa?
H:Prometo.
(beijo)
Miguel não acreditava nela, sabia que se precisasse ela não ia ligar.
Mentir...
Mentir para o próprio bem dele. Era isso que Helena tinha decidido, para que Miguel não ficasse atrás dela por uma explicação, ela resolveu “voltar” com ele e mantê-lo o mais longe possível, mas não sei de onde ela tirou essa ideia.
Era domingo, Helena saía do sofá e subia pro quarto, descia do quarto e ia pro sofá.
Até a hora em que Afonso chegou.
A:Amor... Que saudade.
E foi logo a beijando...
Ela sentiu um enjoo tão forte, que se Afonso não tivesse ido pra longe dela naquele momento, ela não teria aguentado e teria vomitado ali mesmo.
Helena estava com nojo dele, seu corpo automaticamente se encolhia na presença dele.
A:Tive uma ideia, essa sua última semana de férias, vamos viajar...
H:Oque?
A:Isso mesmo, só nós dois, já deixei tudo arrumado na empresa e a Raquel ira cuidar da casa.
H:Eu não quero Afonso, vou ficar em casa até quando Pedro voltar.
A:Amor, acho que você não entendeu, eu estou te comunicando, não estou te perguntando.
Helena suspirou forte e tirou a vontade do seu mais fundo interior e disse.
H:Como quiser então, Afonso.
....
Não, não, o que menos precisava agora era de uma viajem e Alice? Porque não voltava logo?!
Bom, tinha que dar um jeito de inventar alguma coisa.
E assim Helena foi pensando e pensando, quando pensou em alguma doença já era tarde da noite, então resolveu ir dormir e deixar para dizer isso no outro dia.
Precisava pensar logo em algum jeito desse louco dar o divórcio pra ela, mas até que enfim ela percebeu o que Miguel e Alice estavam dizendo a ela. Afonso, não deu e nunca iria dar o divórcio e essa certeza ela teve depois de ouvir um telefonema dele.

No dia seguinte, era muito cedo ainda e Helena já estava de pé.
Foi logo falar com Afonso no café da manhã, antes que ele saísse pro trabalho.
Ele estava ao telefone.
A:Não interessa se dá tempo ou não, então você procura um visto falso, sei lá amor, se vira, só quero sumir com a Helena daqui o mais rápido possível.
Não...não, não dá tempo, ligo pra ele depois e digo que vamos ficar alguns meses fora e pronto, nunca gostei muito daquele moleque mesmo, desde o dia em que ele acabou com o meu carro e apareceu pra estragar o meu casamento.
...Tá, amanhã? Amanhã é perfeito. Tchau, beijo meu amor.
Helena saiu correndo dali pro seu quarto. Parou e tentou entender o que tinha escutado.
1° Ele estava falando com uma mulher.
2 ° Ele pretende tirá-la do Brasil e não voltar mais.
3° Esse filho de uma mãe mexeu com o seu filho;
Primeira coisa que ela pensou em fazer foi ir correndo contar pra Miguel, mas não dava tempo.
Era isso, ia arrumar suas coisas e correr pra casa de Miguel.
Afonso tinha saído e só estava Raquel em casa. Helena pegou sua mala e foi correndo em direção a porta quando percebeu que tinha um homem que ela não conhecia na frente da casa, provavelmente era o gorila que Afonso deixou de olho nela, deu a volta mas quando chegou na cozinha deu de cara com Raquel.
R: Senhora Helena? Aonde está indo?
H:Eu? Eu vou levar umas roupas usadas ali numa...numa creche, para as mães das crianças... (tentando disfarçar)
R:A senhora não mente bem, Senhora Helena.

segunda-feira, setembro 29, 2014

28° Sonho de Amor

M:Mas você disse que estava com medo.
H:Estava e estou, mas não quero viver aqui, eu quero ficar perto do Pedro, do Edu e da Alice, quero trabalhar, não agora é claro, mas quero ter de volta o que me foi roubado por aqueles doentes.
M:Você tem certeza disso, amor? (a olhando seriamente)
H:Tenho. (firme)

Os dias se passaram.
Compraram uma linda casa em Sorocaba, Helena jamais conseguiria pisar naquela casa de novo.
Pedro entendeu perfeitamente e nem ficou magoado com a mãe.
Estavam todos na casa de Edu e Alice, pra variar... Paparicando Arthur
Pedro havia ligado e dito que já estava terminando o banho e logo estaria chegando.


Estavam todos ali na sala da casa de Edu e Alice aguardando Pedro, quando o mesmo entrou afobado;
H:O que foi filho?
P:Mãe, estava saindo de casa e um policial apareceu lá dizendo que encontraram o meu pai... O Afonso.
H:Como assim? Ele está preso?
P:Ele tá morto!
H:Meu Deus!
Miguel já foi abraçar Helena
M:Você está bem amor?
H:Estou, mas eu não esperava.
Alice: Ninguém esperava...
Edu: Mas morto como? Onde?
P:Tio não sei direito os detalhes, o policial disse apenas que veio até aqui porque precisava saber mais sobre ele, disse que tinha uma mulher que estava cuidando de tudo muito rápido.
Edu: Será que...
Alice: Claro que é.
H:Raquel!
M:Mas ele foi encontrado onde?
P:Dentro do carro, o carro estava capotado em uma estrada deserta, a polícia estava passando lá por acaso e viu a mulher saindo do mato, quando viram era um carro capotado, disseram que ela quando viu eles começou a chorar e pedir socorro.
H:Acho que nem precisamos saber de mais nada pra adivinhar o que aconteceu.
P:É... Pensei a mesma coisa.
M:Só não entendi o que ela ganha matando o Afonso.
Edu: Já disse pra vocês essa menina é doente.
H:E agora?
M:E Agora nada ,Helena! Ela nem sabe que sabemos disso, deixa ela longe, talvez agora ela suma.
Edu: Claro, se ela está resolvendo tudo sozinha é porque o plano dela deu errado.
Alice: Ela não foi rápida o suficiente...
H:Ela quase matou meus filhos, minha mão ainda está coçando pra dar na cara dela.
M:Amor, eu sei como você se sente, mas deixa quieto, pra que mexer no que tá quieto?
Edu: Concordo com o Miguel, Helena... deixa quieto minha amiga.
H:Não!
E tinha como contrariar Helena? Não sossegou enquanto não descobriu onde seria o enterro.



Alice havia ficado com Arthur e Eduardo em casa, Miguel e Pedro foram com ela até o cemitério.
Ela queria ir sozinha, Miguel não concordou é claro, mas aceitou quando ela disse que ele podia ir e ficar escondido junto com Pedro.
Caminhou silenciosamente até avistar a desgraçada adiante.
Estava jogando algumas flores sem um pingo de cuidado no tumulo.
Raquel estava mais preocupada em sair logo dali e se esconder, antes que a polícia voltasse, teve sorte em ter sido apenas guardas municipais que estavam passando na hora em que ela jogou o carro de Afonso ribanceira abaixo depois de tê-lo dopado com um sonífero.
Mas isso era uma questão de tempo. Ela sabia que logo estariam atrás dela.
H:Oi, Vagabunda!
Raquel reconheceu a voz, como Helena havia encontrado ela ali? Como?
No impulso Raquel já começou a olhar pra todos os lados pra ver se tinha polícia.
H:Xiiii, calma, hoje a conversa é só entre nós duas.
R:O que você quer? (com a voz já alterada)
Raquel sabia que Helena não estava sozinha, ela jamais ficaria assim tão vulnerável.
H:Primeiro eu quero te dar isso! (murro)
Helena com toda a força que jamais achou que pudesse ter, socou um murro na cara de Raquel, ela nem sabia como se dava um murro, mas sabia que tinha que fechar a mão pra isso.
H:Desgraçada, isso é pelos meus filhos!(gritando)
Ela grudou Raquel pelos cabelos e a puxou de um jeito que Raquel foi arcando pra trás até cair.
Helena subiu em cima dela e colocou seus joelhos na palma das mãos de Raquel, de um jeito que Helena ficou com as duas mãos livres, pra fazer o que quisesse na cara de Raquel.
H:Cachorra! Comigo você podia ter feito qualquer coisa!(enquanto batia na cara de Raquel)
R:Sua louca, me larga!
H:Mas com os meus filhos!.....(ofegante)NUNCA! (gritando)

Atrás de um tumulo por perto.
P:Não é melhor já ir chamando a polícia?
M:Não...(sorrindo) Deixa mais um pouco.
Pedro olhou pra Miguel meio preocupado.
M:Helena disse que dava o sinal.
P:A mãe vai matar ela.
M:Não vai não, ela merece (rindo)

Helena deu incontáveis tapas na cara de Raquel, arrancou tufos e tufos do cabelo dela.
R:Você(recebendo um tapa)...vai(recebendo um tapa)... se arrepender(recebendo um tapa) Maldita!(Gritando)
H:Desgraçada, você é que vai se arrepender de ter se metido com a minha família.
Helena ficou ali, por exatos doze minutos...
Parou porque estava cansada de tanto bater, Raquel tentou gritar no começo, mas Helena socou tanto a boca dela que depois ela não conseguia mais nem gemer.
Bateu mesmo, lavou sua alma.

Atrás de um tumulo por perto.
P:Agora liga, Miguel..
M:Tô ligando... (rindo)
Miguel chamou a polícia avisando do paradeiro de Raquel.

Helena levantou-se do chão...
H:Agora vê se aprende.
Raquel estava ali ao lado da cova do Afonso, mal conseguia se mexer.
H:Fica quietinha aí que daqui a pouco a polícia vem te buscar, pra te levar pro lugar onde você deve estar.
Helena virou-se pra ir onde Miguel e Pedro a esperavam.
Mas resolveu voltar...
Miguel gritou de traz do tumulo.
M:Amor!Vamos, a polícia já está vindo.
Helena chegou perto de Raquel.
H:Espera junto com o seu amante, ele vai adorar a sua companhia.
Nisso Helena a empurrou com o pé e fez Raquel cair em cima do caixão de Afonso que já estava dentro da cova, pronto pra ser coberto.
R:Maldita!
H:Adeus vagabunda.(E cuspiu no buraco)

P:Mãe, você é maluca(dizendo em quanto Helena se aproximava deles)
M:Amor, sou seu fã. (rindo)
Helena riu também.
P:Não da corda não, Miguel.(meio assustado)
H:Vamos logo antes que a polícia chegue.
M:Relaxa, Pedro.
H:E ela nem teve tudo o que merecia ainda.
P:Mãe! (assustado com o que ela dizia)
E assim voltaram pra casa de Edu e Alice.
Ao chegarem...
Alice: E aí? Como foi? Ela estava lá mesmo? (com Arthur no colo indo em direção a Helena)
H:Como foi? Pergunta pro Pedro (rindo pegou Arthur no colo)Oi meu amorzinho, mamãe demorou? hum?(o enchendo de beijos na bochecha)
P:Eu estou assustado, tia, a mãe quase desfigurou a cara dela.
Alice: Queria ter visto isso.
H:Fica tranquila Alice, bati por você também. (rindo)
Edu: Nossa, confesso que não achei que ela ia estar nesse enterro.
H:Burra! Não é  toa que é loira.
M:Vocês não sabem da maior. (rindo)
Pedro não conseguia parar de rir.
Helena começou a rir também.
Edu: O que?
M:A Helena ... ela... (rindo)
Alice: Conta logo.
M:A Helena jogou ela dentro da cova(rindo)
H:Joguei mesmo (sorrindo)
Edu: Baixinha...
Alice: Helena!
Edu e Alice caíram na gargalhada.
H:Ah não aguentei.
P:Confesso que na hora eu fiquei assustado, a mãe parecia um leão.
H:Eu virei um leão mesmo, mexa com os meus filhotes pra ela ver, não é amor? (brincando com Arthur pra lá e pra cá)
Alice: Pelo menos agora ela foi pra cadeia e vai ter o que merece.
Edu: Agora vocês podem ficar tranquilos, nem Raquel e nem Afonso podem mais causar por aqui.
M:A gora podemos nos casar, amor.(todo feliz)
Edu: O que?
Alice: O que?
P: O que?
H: Oi?
M: Gente, até parece que eu disse uma coisa de outro mundo.
H:Amor? Você tá falando sério? (já com a voz de choro)
M:Claro que estou! Porque?
Alice: Por nada não, só nos pegou de surpresa.
P:Oh se pegou.
Miguel realmente não achou nada demais. Mas é que ninguém imaginou isso.
Edu: Bom, lá vamos nós planejar uma mega festa.
M:Calma aí cambada, não ouvi a resposta.
Helena estava paralisada.
As lágrimas já formavam nos seus olhos verdes, Alice já tinha pego Arthur de novo no colo.
Miguel foi até Helena pegou em sua mão.
M:Você aceita ser minha pra todo o sempre Helena Scarlet?
H:Miguel... Não posso..
H:Não posso e não quero ficar mais nenhum dia da minha vida longe de você, sem ser sua, é claro que eu aceito, ser sua... pro resto da minha vida.
Edu e Alice começaram a gritar: “Uhu”
P:Isso aí Miguel, foi no alvo (sorrindo)
M:Te amo(chegando perto da boca dela)
H:Eu já não disse que você faz parte de mim... (sorrindo)
Um beijo, longo e apaixonado...
Alice: Então né, mamãe e papai, eu sou muito pequeno pra ver essas coisas (brincando com a voz, pra lembrar Helena e Miguel que não estavam sozinhos)
Helena parou o beijo e sorriu.
Era a mulher mais feliz do mundo sem dúvidas.
Edu: Vamos comemorar...Churrasco esse fim de semana.
H:Com direito a caipirinha da Alice, que estou morrendo de vontade.
Alice: Opa! Deixa comigo.
E assim tiveram uma sexta-feira agradável...
Com o decorrer das semanas foram voltando a rotina que nunca deveriam ter deixado.
Miguel e Helena haviam marcado o casamento para daqui a alguns meses, Miguel não queria perder tempo. Helena estava muito feliz a data do casamento era a de menos.

E assim se passaram os meses...
Véspera do casamento de Helena e Miguel.
M:Despedida de Solteiro(sorrindo)
H:Não parece não é?
M:Não. (sorrindo)
H:Miguel! Você preferiria o que?
M:Quer mesmo que eu fale?(abraçado a ela)
H:Quero.
H:Nem vem dizer que você queria umas “Stripers”  novinhas, que eu sei que você não gosta de novinhas  (já o beijando e mordendo o lábio inferior)
M:Não mesmo, mas um amigo meu, é amigo daquela atriz... Eliane Giardini sabe? Ela ia vim vestida de empregada pra minha festa. Como ela fez na novela, ia me deixar maluco... (Sorrindo)
H:Miguel!(dando um tapa carinhoso em seu peito)
M:Tô brincando, amor. (rindo)
H:Acho bom, se não já mando chamar o Murilo Rosa pra vir me jogar o cinto da calça que ele vai tirar.
M:Pode parar com isso.
H:Não queria minha despedida de outro jeito sabia?
M:Nem eu...
H:Ainda bem que Arthurzinho tá com o Pedro.
M:Então vamos começar nossa despedida.
H:É pra já, mas antes espera aqui, vou vestir uma coisa sexy pra você.
M:Ui, o que será?! Vai lá minha gata.
Helena entrou no banheiro e depois de alguns minutos
M:Pronta amor?
Ela gritou do banheiro.
H:Pronto!
Nisso Helena saiu do banheiro e chamou Miguel com uma voz sedutora.
Ele olhou pra ela.



M:Minha nossa amor... Você tá linda!
H:Você gosta?
M:Se eu gosto? Senta aqui vem?
Helena foi toda sexy andando em direção ao Miguel e sentou em seu colo...


M:Você me enlouquece sabia?
H:Hum, não...
Miguel sorriu e foi beijá-la.
H:Não não...(afastou-se do beijo)
M:O que foi?
H:Vamos enlouquecer juntos!(sorrindo)
M:Conheço essa frase.
Helena levantou -se do colo dele e apareceu com uma colher de pau e uma tigela
M:Não, você não vai fazer o que eu tô pensando, você vai?(sorrindo)
H:Uhum  (olhou pra ele sorrindo e mordendo o lábio inferior)
Miguel já foi logo indo em direção a Helena e a abraçou por trás, ela gostou disso.



H:Vamos ter a melhor despedida de solteiro que um casal pode ter.
M:Com certeza.
E assim começaram...
H:Eu comando a situação ,tá amor? Você só me obedece.
M:Como você quiser, não seria louco em contrariar você depois disso.
H:Acho bom (sorrindo) então começa me soltando e ficando ali na cama, quietinho, sem pôr a mão em mim.
Miguel foi logo deitando, como se fosse uma criança, esperando a recompensa por estar obedecendo.
Helena deixou a tigela em cima da cômoda e foi tirando o avental, rodou-o na sua mão e em seguida jogou para Miguel, sem tirar os olhos dele.
M:Meu deus. Não tenho um bom pressentimento disso, não mesmo (rindo)
H:Sossega amor, você ainda não viu nada.
Helena começou a abaixar o vestido, olhando-o com um jeitinho sexy.
Pronto, era praticamente o começo do delírio de Miguel. Liga, isso mesmo, cinta liga, num conjunto de lingerie que deixou Miguel, sem ação, sem palavras... Helena geralmente era muito romântica.
Embora sempre enlouquecessem de formas muito loucas. Era sim muito romântica.
A lingerie era toda preta com rendas pink... Ela começou a descer a liga devagarzinho.
M:Amor...
Ela apenas sorriu pra ele com um jeitinho safado, tirou as meias com muita sedução e também as jogou pra ele.
Agora ela chegou na frente dele, ele já veio com as mãos a agarrando.
H:Não, não... Eu disse pra não tocar.
M:Tá, desculpa (já erguendo as mão pro alto)
Ela continuou torturando Miguel aos poucos, ela abriu as pernas e fechou Miguel sobre ela, foi chegando perto, perto até ele deitar totalmente na cama, deu um beijo demorado e molhado nele, foi descendo em direção a sua calça. Delicadamente tirou o cinto, levou até a boca e deu leves mordidinhas, voltou pra frente de Miguel e começou a amarrá-lo...
M:Amor, não exagera, isso não vai acabar bem.
H:Eu sei que não. (sorrindo)
Ela terminou de amarrá-lo e desceu a altura da calça.
M:Se você vai fazer isso que eu tô pensando, me solta primeiro.
H:Claro que não, se não vai perder toda graça.
M:Não vai prestar, amor... (já prevendo a tortura)
Helena levantou da cama e pegou  a massa de bolo, olhou pra ele com um jeito safado.
M:Jura?
H:Juro.
M:Amor (sorrindo) você é maluca.
Helena deu a volta na cama, chegou perto ao seu ouvido e disse:
H:Sou sim, por você.(Sussurrando)
Aquele jeitinho de falar, fez com que o corpo todo de Miguel arrepiasse, ainda mais quando o ventinho das palavras que ela disse bateram eu seu pescoço.
Ela voltou pra cômoda e pegou a tigela ...
M:Amor, você não vai jogar massa de bolo aqui né?
H:Claro que não né Miguel, isso é Chantilly. (sorrindo)
M:Nossa... (rindo)
Helena foi até ele e com a tigela o olhou profundamente, decidida a começar a doce tortura de Miguel.
Ergueu sua camisa e pegou o Chantilly com o dedo indicador da mão direita, subiu nele, toda sedutora fez um caminho com o  mesmo desde a boca até o umbigo e começou a limpar esse caminho com beijos e lambidas...
Miguel já nem pertencia mais a esse mundo.
Ela não parou por aí, abaixou a cueca dele e já percebeu que se o soltasse seria o término da despedida de solteiro, mas Helena queria brincar um pouco mais.
Pegou mais um pouco de Chantilly e recomeçou a tortura dele. Agora onde ele descontrolado se contorcia em meio aos lençóis da cama deles.
Helena olhava pra ele e ria, como uma criança que estava fazendo uma travessura e sabia que a mãe nunca ia pegá-la.
M:Helena, você é completamente maravilhosa.(ofegante)
Helena sorriu pra ele.
Ela ficou concentrada no ponto de prazer dele até quase ele não aguentar mais, ela parou quando percebeu que Miguel estava já no ponto.
Ela sem tirar a boca de seu corpo voltou até ele e o beijou, com a boca ainda com vestígios do chantilly, as línguas estavam descontroladas, nem era bem um beijo, porque se estendia pelo queixo pescoço e de um  jeito que não conseguiam parar, Helena sabia o que queria. E conseguiu exatamente o efeito esperado.
Com os braços em torno ao pescoço dele , as bocas próximas, ela começou a soltá-lo.
Assim que terminou..
M:Posso?
H:O quanto e como você quiser Miguel, eu sou sua e de mais ninguém.
Não foi preciso falar duas vezes, estavam de joelhos em cima da cama, ele logo possuiu sua boca, a inclinou e a foi deitando, ela gemia baixinho.
Ele estava eufórico, não sabia como saciar aquela ânsia em possuir logo Helena, mas sabia que ela também estava esperando algo “mais” antes do finalmente.
Mas Helena não achou que ele faria a mesma coisa, não exatamente a mesma coisa.
M:Agora é a minha vez...
H:Você não...(sorrindo)
M:Sim sim, você acha que só você tem esses desejos.
H:E quais são as regras Senhor Miguel?
M:As mesma que a sua, não pode tocar em mim e vai fazer tudo que eu mandar!(deu mais um longo beijo nela)
Na cabeça de Helena, Miguel iria usar o Chantilly... Engano dela.
H:Miguel! Que delícia! Sorvete!
M:Mas quem vai sentir o sabor disso sou eu e com a sua pele deve ficar melhor ainda, hum.(sorrindo)
Helena sorriu pra ele.
H:Só me dá um bocadinho, amor. É do que?
M:Morango.
H:Só um bocadinho. (mudando a voz)
M:Tá bom, só um.
Ele pegou a colher com o sorvete e levou até a boca dela, assim que ela fechou a boca ele a beijou deliciosamente.
M:Pronto?
H:Delicioso, pronto sim, pode começar. (sorrindo)
Miguel chegou pertinho de Helena e também começou a amarrá-la.
H:Ai Miguel, não vou te atacar, tenho autocontrole sabia?
M:Uhum sei sim, mas não custa nada prevenir.
Miguel agora estava no comando da situação.
A primeira coisa que o Miguel fez foi tirar a camisa, estava pegando fogo.
Pegou o sorvete novamente e foi indo em direção a Helena.
Ela o olhava mordendo os lábios.
Eram dois sinais...O primeiro é que ela queria desestabilizar Miguel e aquela mordidinha o tirava do controle, mas ele quase não a olhava.
O segundo sinal, é que ele estava no caminho certo, ela estava excitada. E aquele era o sinal.
Miguel foi até ela que ainda estava com todo o conjunto de lingerie, ele estava todo melecado ainda.
Foi em cima de Helena e começou a também fazer um caminho com o sorvete em seu corpo, e foi lambendo, devagarzinho, aproveitando o momento em si, cada gemido de Helena, cada pelinho de seu corpo arrepiado.
Pegou mais sorvete e trilhou também um caminho, dos seios até seu ponto de prazer...
Miguel desceu até seu ponto de prazer com a língua e começou pelo interior de sua coxa, dando vários selinhos, Helena estava a loucura, toda descontrolada, seus pulsos já estavam machucando de tanto que ela se contorcia, mas estava amando aquilo.
Ele ficou ali por alguns minutos...
E começou a descer ainda mais, parou e a olhou com um jeito de sapeca.
M:Isso que eu vou fazer agora é pela cinta liga... (sorrindo)
E foi descendo...
Chegou até as pernas devagarzinho, roçando a barba pela pele dela...
H:Miguel, não, isso não vale.
M:Quem mandou me provocar... (rindo)
H:Não Miguel, aí não, eu posso te machucar
M:Tô pagando pra ver.



H:No pé não, amor...(ofegante)
Miguel agia como se ela não estivesse dizendo nada e continuou com a tortura de Helena, os pés, a levavam a loucura
Helena se contorcia por toda a cama, como se tivesse queimando ou formigando...
Os olhos fechados e gemidos que preenchiam todo o quarto, depois de alguns minutos, Miguel já viu que também conseguiu o resultado esperado.
Foi até ela e começou a soltar a cinta das suas mãos.
H:Calma, não solta ainda(ofegante)
M:Porque?
H:Eu...posso te machucar.
M:Eu vou adorar (rindo)

quinta-feira, setembro 25, 2014

27° Sonho de Amor

H:Eu te amo, Miguel! (sorrindo apaixonada pra ele)
M:Eu também. (a beijou)
Uma enfermeira entrou no berçário e Helena logo perguntou.
H:Enfermeira, quando vou poder pegá-lo no colo?
Enf: Ainda terá que esperar uma ou mais duas semanas, mas pode toca-lo.
H:Posso? (encantada)
Enf: Claro, por aqui olha (e mostrou a Helena como fazia)
Helena não conteve as lágrimas ao tocá-lo.


H:Olha amor, a mãozinha dele me segurando, tão pequenininha... (sorrindo)
M:Será que os olhos dele serão iguais aos seus?
Helena sorria e chorava ao mesmo tempo.
Por ela ficaria ali até que ele tivesse alta, mas não podia.
Ficou somente por mais alguns minutos e já teve que voltar pro seu quarto.
O tempo passou;
Helena foi a primeira a ter alta, mas igual ao Miguel quando ela sofreu o acidente, ela não quis sair do Hospital até que seus filhos também tivessem alta.
O Segundo foi Pedro, que também queria ficar com a mãe e o irmão, mas foi convencido a muito custo pelos demais a voltar.
E por fim o pequeno Arthur...
Helena e Miguel estavam muito felizes.
Antes que voltassem, Miguel mudou de casa, Helena sentia-se mais segura . Até pelo menos Afonso e Raquel pararem atrás das grades.

Na nova casa de Miguel e Helena um mês depois...
H:Graças a Deus nosso pequeno está melhor... Olha só como ele já está bem maior.
M:Não tá não, olha.
H:Amor, não segura ele assim.


M:Mas ele gosta, não gosta filhão?
H: Miguel... (rindo)
M:Olha só mamãe, eu sou do tamanho do braço do papai (Miguel brincava com a voz pra Helena sorrir)
H:Ele está lindo...(sorrindo feito uma boba)
M:Como a mãe (a olhando apaixonadamente)
Helena deu um beijo nele.
M:Não mamãe, na minha frente não!(brincando de novo)
H:Vem, deixa eu ir dar um banho nele...
M:Isso, toma um banho e libera tua mãe aqui pro papai.
Helena começou a rir, em seguida pegou Arthur com cuidado e levantou...
H:Eu já volto, tá amor?
(Ela o fitou mordendo o lábio inferior que ele na hora entendeu.)
Helena subiu, deu um banho em Arthur e o fez dormir...
Deixou o no quarto dele e ligou a babá eletrônica.

Um tempo depois...
M:Nossa, foi rápido, quando é comigo ele demora.
H:Eu não fico dizendo pra ele que quero que ele durma logo pra eu ir ficar com o pai dele.
M:Eu não...eu...droga, essa bendita babá eletrônica.
H:Vem aqui juntinho, estava com saudades.
M:Eu também.
Estavam ali no sofá, aos beijos...



M:Hum, tá bom isso... (beijando-a)
H:É? Vamos continuar lá no quarto?
M:Pra já.
Helena e Miguel chegaram ao quarto, deixaram a porta aberta caso Arthur chorasse...
Mas Helena queria uma coisa diferente naquele dia, começou a tirar a própria roupa.
Miguel hipnotizado sem tirar os olhos dela começou a tirar sua roupa também.
Helena foi pro banheiro ligou o chuveiro, entrou debaixo da água morna e o chamou com aqueles olhos que ele entendia perfeitamente.
Ele entrou também debaixo da água morna . Ao tocar seus seios ela não conteve um gemido. Pegou um sabonete de erva-doce (o seu preferido) e sentiu a pele ficar macia. Virou de frente pra ele, o olhou e sussurrando seu nome invadiu sua boca velozmente. Enquanto ele passava uma mão pela nuca a outra delicadamente acariciava seu ponto de prazer. As pernas se fecharam apertando a mão entre elas e fazendo Helena amolecer devagarzinho... Ela sentia muito prazer quando Miguel mexia com a sua nuca, ele também gemia e buscava cada vez mais prazer, enquanto a água caía em seus corpos.
Miguel passava a mão no cabelo molhado dela e com a mão que estava livre, Helena acariciou o sexo de Miguel, num movimento já bastante treinado. A verdade é que a boca de Helena já estava completamente salivada de vontade.
Eles se conheciam muito bem e sabiam até que ponto podiam chegar. E ela amava aquilo e como amava. 
Ela foi com a boca onde ele queria, se concentrou ali por vários minutos... Ela levantou-se e beijou seu marido na boca. Trocaram línguas e saliva fartamente. Agora eram as mãos dele, do homem que ela escolheu e amava, que percorriam o corpo quente dela. Enquanto se beijavam, Miguel pode comprovar o quanto sua mulher estava excitada. Virando Helena de costas e a acariciando foi deixando-a relaxada. Ela realmente se sentiu satisfeita quando Miguel apertou um de seus seios com a outra mão. E ficaram assim por um tempo. 
Quando novamente estavam explodindo de excitação, Miguel a possuiu a deixando gemer pertinho de seu ouvido causando um tremor na espinha dele. Ela ficou com as pernas bambas e quase escorregou, se não fosse ele segurá-la. Cada forçada dele funcionava como uma gradação das palavras sem nexo pronunciadas por Helena. “Miguel... Amor... Faz... Assim”
Miguel intensificou os movimentos...
Agora não se sabia se o espelho embaçava por conta do chuveiro ou por conta da respiração ofegante dos dois. Helena chegou a chorar de prazer. Os  seios dela balançavam num ritmo perfeito a cada investida de Miguel e foi neles que ele segurou quando começou a chegar no seu máximo de prazer.
Helena sorriu e também estava chegando no seu máximo, desta vez somente com um beijo ardente;
Naquele dia eles ainda fizeram sexo e amor em quase todos os cômodos da casa. Claro que alternando com os horários de Arthur que a toda hora queria a mãe ou o pai. Quando a noite chegou, os dois estavam satisfeitos e exaustos. Pra relaxar, colocaram no som uma boa música e abriram um vinho” Casa Silva Cabernet Sauvignon” e acenderam um incenso de Patchouli.
Estavam ali no sofá conversando sobre tudo.



H:Amor, eu estava pensando em uma coisa.
M:O que?
H: O que acha de voltarmos pra Sorocaba?

quarta-feira, setembro 24, 2014

26° Sonho de Amor

Raquel ria. Shakau comprou essa briga como se fosse dele depois daquele dia no celeiro, mesmo após 2 cirurgias, ele não conseguiu recuperar a visão de seu olho direito.
Então jurou para ele mesmo, que iria encontrar Helena até no quinto dos infernos.
E assim fez.
Pedro e Helena estavam parados com o carro na saída da cidade esperando os demais.
Alguns minutos depois o carro onde estava Edu, Alice e Miguel passou por eles e buzinou.
H:Até que enfim, eu já estou morrendo de fome.
P:Até eu estou morto fome, foram fazer o carvão (já saindo com o carro atrás deles)

No outro carro.
M:Aposto que Helena deve estar reclamando que demoramos muito.
Edu: E você ainda tem dúvidas?(rindo)
Alice: Vocês demoraram mesmo.
M:Ah, foi a gente mesmo, né Edu? (sorrindo)
Edu: Mulheres, todas iguais. (rindo)
M:Bom, eles já estão atrás de nós.
Edu: É só virar na curva depois da passarela, não é?
M:É, mas por enquanto pode ir reto.

No carro de Helena e Pedro.
H:Vai devagar, filho.
P: Calma, mãe, só  estou à 80km/h e a gente só vai virar na curva depois da passarela.
H: Você está indo devagar, mas é que já fico enjoada.
P:Desculpa, não acelero mais.
Helena sorriu docemente para o filho.
E assim seguiram, sem que pudessem imaginar o que os esperava.
Suas vidas, estavam em risco.

No outro carro...
M:Ali, vira ali, Edu!
Edu: Ainda bem que estamos chegando, também estou morrendo de fome.
M: Imagina a minha pequena... (rindo)

No carro de Helena e Pedro..
H:Lá na frente vamos virar Pedro.
P: Estou até sentindo o cheiro da picanha. (rindo)
H:E eu? (rindo)

Foi em questão de segundos, não deu tempo de falar nada.



No carro de Edu...
M: O que foi isso?
Alice: Ah meu Deus!(virada para trás olhando pelo vidro)
Edu: O que fo,i Alice?
Alice: Helena!! (batendo no vidro)
M:Para o carro! Para o carro!
Ele nem precisou dizer duas vezes, Eduardo já estava com o carro parado, desceram rapidamente e correram em direção ao acidente.
Alice: Não...
Miguel saiu correndo em direção ao carro.
Edu: Liga pra uma ambulância, Alice, eu não consigo nem achar meu celular, rápido! (já com os olhos cheios de lágrimas)
Alice :Vai ficar tudo bem, tá tudo certo...Tá tudo bem(falando sozinha enquanto discava o número da ambulância.)
Eduardo correu junto com Miguel.
Foram chegando perto do carro, mesmo após o giro que o carro deu no ar, o mesmo parou em pé.


Miguel chegou à porta do carro e foi abrindo.
M:Helena!Helena!
Helena agonizava de dor.
Edu: Pedro! Pedro garoto!(Já abrindo a porta do motorista)
H:Droga, meu filho...
Edu: Ele vai ficar bem, Helena, a Alice já chamou ajuda, ele só está desacordado.
H:O Arthur (respirando forte)ajuda...(e desmaiou)
M:Helena!
Edu: Miguel temos que ter calma, pega a Helena e vai pra um hospital o mais rápido possível, pega o meu carro.
M:Mas e o Pedro?
Edu: Ele vai ficar bem, Alice e eu ficamos esperando ajuda.
M:Meu Deus, ela está sangrando!(
já com os olhos cheios de lágrimas e Helena em seu colo empapando sua roupa de sangue)
Edu: Vai logo, Miguel.
Miguel subiu para a rodovia com Helena em seus braços, já havia um aglomerado de pessoas em volta.
M:Sai, sai, dá licença (passando em meio a tanta gente)
Ele colocou Helena no banco, o abaixou e colocou o cinto, estava tremendo tanto que certa hora achou que nem conseguiria ligar o carro.
E foi em direção ao Hospital mais próximo.
Depois de algum tempo.

No hospital
Miguel entrou com Helena nos braços.
M:Alguém por favor me ajuda, ela sofreu um acidente de carro, está grávida.
Enf: Por favor uma maca!(gritando)
Logo já foram vindo médicos e enfermeiros.
M:Por favor, salva minha mulher e meu filho.
Enf: Quantos meses?
M:Sete....São sete!
Médico: Preparem a sala de cirurgia, precisamos tirar o bebe.
Miguel foi indo atrás...
Enf: Por favor, o senhor espera aqui, assim que estabilizarmos, venho te avisar.
Miguel: Por favor... (aos prantos)
E assim sumiram pelo corredor com sua mulher e seu filho.
Miguel pegou o celular e ligou pra Eduardo.
Edu: Como ela está? E o bebe?
M:Não sei ainda, os médicos a levaram (começou a chorar) Vão ter que tirar o Arthur.
Edu: Calma rapaz, vai ficar tudo bem...Em que hospital você está?
M:Santa Edwiges!
Edu: Pedro está sendo encaminhado pra este também.
M:Como ele está?
Edu: Não está muito bem não, ainda está desacordado. Não sabem dizer nada ainda.
M:Droga, como isso foi acontecer?
Edu: Estamos aí em alguns minutos.
M:Tá bom.

E assim se passou longas horas.
Pedro estava se submetendo a uma cirurgia em coma induzido.
Miguel, Alice e Eduardo faltavam afundar o chão de tanto que andavam pra lá e pra cá.
M:Droga, e essa cirurgia que não acaba?
Alice chorava muito nos braços de Edu.
Depois de 2 horas e meia.
Na sala de espera...
Medico: Familiares de Helena e Pedro?
M:Aqui, somos nós, como eles estão?
Medico: Primeiro eu sinto muito informar que o estado do garoto é grave, ele bateu forte com a cabeça, está em coma, mas está em um quadro estável até o momento, agora resta rezarmos pra que ele reaja. Só nos resta esperar.
Edu: Droga...
M:E minha mulher e meu filho?
Medico: Fizemos tudo que podíamos para que ela segurasse o bebe, mas...
M:Fala doutor.
Edu: Mas o que?
Medico: Tivemos que tirá-lo, estava sufocando, por causa da colisão a bolsa foi rompida, ela ficou sem liquido e consequentemente ele não conseguia respirar...
M:Mas está vivo?
Medico: Sim, está  numa incubadora, vai precisar ficar lá por um tempo, o corpo ainda é muito frágil.
Edu: Mas ele vai ficar bem?
Medico: Esperamos que sim, ele está lutando.
Edu: E a Helena?
Medico: Ela está sedada, perdeu muito sangue, está descansando e está bem, amanhã já podem visita-la.
Alice: Graças a Deus, agora é rezar pra recuperação deles.
Miguel abraçava Eduardo e Alice.
Médico: Bom, preciso voltar, ainda tenho umas recomendações.
O médico saiu...
Miguel chorava muito.
Eduardo precisava voltar pra Sorocaba, avisar no trabalho que iria se ausentar.
Alice também não podia largar a escola.
Miguel por sua vez já ligou pro Dentista com quem trabalhava e avisou o ocorrido, o mesmo entendeu perfeitamente e Miguel em nenhum instante deixou o hospital.
No outro dia.
Alice e Eduardo foram até a casa de Miguel e Helena em Salto buscar umas roupas pra ele, Helena e o bebe.
Quando chegaram perceberam que a porta da casa estava aberta.
A:Que estranho, Edu, está aberta?!
Edu: Eu mesmo vi Miguel fechando essa porta.
A:Vai com cuidado, amor, pode ser ladrão.
Assim que Eduardo e Alice entraram, ficaram horrorizados com o que viram na sala....
Três coroas de velório...
Cada uma com seu devido nome, Helena, Pedro e Feto! Isso mesmo, era assim que estava escrito.
Alice: Que horror!
Edu: Ainda bem que Miguel não veio pra cá.
Alice: Mas quem faria isso?
Eduardo foi perto das coroas e viu que tinha uma carta.
Começou a ler...

“Idiotas, isso é para que aprendam que com Raquel Vilela, ninguém brinca. E agora, Miguel? Quer se matar também? Posso pedir ajuda pro meu amigo, Shakau, lembra? Aquele que a sua mulherzinha defunta cegou com um pedaço de vidro, ela teve o que mereceu, não me arrependo, infelizmente quem pegou o carro com ela foi Pedro, infeliz, era pra você ter pego aquele carro.  Beijo, bom enterro pra você!
                                                                               Raquel.
Alice: Maldita, ela fez alguma coisa no carro deles.
Edu: Miguel precisa saber disso.
Alice: Claro e podemos levar isso a polícia também.
Edu: Sim, isso é uma bela prova, mas agora o mais importante é eles saírem dessa.
Alice: Como ela pode? Vidas inocentes...
Edu: Ela é doente, Alice.
Assim tocaram fogo naquelas coroas, pegaram as coisas que foram buscar e voltaram pro hospital.

No hospital
Havia se passado três semanas, Helena já estava melhor, estava apenas em observação agora.
Pedro também teve um avanço maravilhoso, mesmo com  batida na cabeça e as cirurgias a única coisa com que ficou, foi com uma bela cicatriz.
Helena também estava com algumas esfoliações, mas nada de grave.
Tanto Helena como Pedro já andavam pra lá e pra cá pelo hospital, pra infelicidade de Miguel, que morria de medo.
Mas tal mãe tal filho, não adianta falar.

No berçário
Miguel estava abraçado com Helena em frente a incubadora.


M:Ele está lindo.
Helena chorava.
H:Quando vão nos deixar em paz?
M:Helena...
H:Eu sei que o acidente foi provocado, Miguel. Eu vi a carta que aquela bruxa deixou.
M:A Polícia já está atrás deles, amor.
H:Eu não sei, mas ainda sinto que não podemos abaixar a guarda.
M:Eu estou aqui e eu vou proteger vocês.

terça-feira, setembro 23, 2014

25° Sonho de Amor

M:Minha vida... Eu também te amo.
Miguel a puxou para seu colo.
M:Vamos dar um jeito, tá?(acariciando seu rosto)
H:Sei que sim.

Uns minutos depois.
No telefone.
Alice: Helena! Como você está? Onde você está? O que tá acontecendo?
H:Calma, Alice, eu vou explicar tudo com calma.
Alice: O Pedrinho está aqui.
H:Meu filho! Faz assim...o Afonso está aí?
Alice: Afonso? Não o vejo desde quando viajei, você não está com ele?
H:Não.
Edu: Onde ela está? Diz que vou busca-la. (preocupado)
H:Calma pessoal, Alice, coloca no viva-voz. Já conto pra todos de uma vez.
E assim Helena contou tudo, até o sequestro dela, mas não mencionou Miguel e nem sua gravidez.
Edu: Eu vou matar esses desgraçados!
P:A Raquel e o pai?
H:Sinto muito meu amor...
P: Desgraçada!
Alice: Pedro, tudo que vai volta, eles vão ter o que merecem.
H:Alice, você assume escola até eu voltar?
Alice: Como assim até você voltar?
H:Não posso voltar agora, se Afonso me ver ele me mata.
Edu: Como se eu fosse permitir isso!
H:Edu ,me entenda, você não pode ficar comigo 24hrs!E só vou ficar tranquila com esses dois na cadeia.
P:Mãe, onde você está?
H:Estou em Salto, em um hotel.
P: Você tá precisando de alguma coisa? Tem certeza que não quer vir pra cá? Todo mundo junto, não vamos deixar ele chegar a menos de 1km de você, além disso, vai ficar sozinha?
H:O Miguel está comigo.
Alice: Helena!(meio que a repreendendo)
Edu: O Miguel?
H: Aliás, foi ele quem me salvou daquela chácara.
Edu: Mas...
Alice: Ah gente, eles estão juntos, entendem?
Edu ficou em silêncio, Alice repetiu;
Alice: Entende?! (sorrindo)
Edu: Entendi, entendi.
H:Pedro?
Alice e Edu ficaram olhando a reação dele.
P: O que?
H:Tudo bem pra você?
P:O que? Você e o Miguel?
H:Sim, desculpa eu não ter dito antes, mas não achei que as coisas fossem f..
P:Ah mãe, por favor, como se eu já não soubesse.
H:Pedro...
P:Tava na cara... Vocês são péssimos mentirosos. (rindo)
H:Filho. (surpresa)
P:Miguel!Tá ouvindo aí?
M:Estou! (sorrindo)
P:Seu pilantra! Roubou a minha gata, não é?
M:Não consegui evitar meu amigo.
P:Obrigado cara, ela está bem mais feliz agora.
Helena ria
P:Ele te faz feliz. mãe?
H:Muito!(olhando com paixão pra Miguel)
P:Então é isso que importa.
H:Edu?
Edu: Faço minha as palavras de Pedro.
H:Sim ele me faz muito feliz sim, Edu.
Edu: Não, as palavras que eu falo, é ”eu também já sabia”
H: Alice! Você contou!?
Alice: Eu não! Edu!?
Edu: Helena pelo amor de Deus, maior escândalo que você fazia pra sair se encontrar com ele, não sabe andar na ponta do pé.
Todos riam..
P:Mas vocês podem vir pra Sorocaba e ficar em outra casa.
M:Nós vamos voltar pessoal, só não pode ser agora.
H:E agora mais que nunca eu preciso ficar segura, não só por mim, mas agora sou responsável por um vidazinha dentro de mim.
Helena olhou pra Miguel e deu um sorriso.
Alice: Dentro... (sorrindo)
H:Eu, estou grávida!
P:Minha Nossa!
Alice:Ah meu Deus, Edu!
Edu entrou em uma crise de tosse e seu rosto fora tomado por uma cor avermelhada.
H:Está tudo bem aí?
Alice: Helena, isso é verdade?
H: Verdade verdadeira.
P: Miguel, eu vou te matar!
Helena sorriu
Edu: Vou junto com você, Pedro! Como você fez isso com minha irmãzinha?
M:Bom, eu fui no quarto del..
Edu: Xiiu, eu sei como você fez.
Alice: Helena, mas você não...
H: Mais uma mentira do Afonso.
P: Mãe...
H: Mas pelo menos essa mentira me trouxe algo de bom nessa minha vida, o Pedro.
P: Mãe, mas você não pode ficar aí por nove meses sem nos ver.
H: Nos veremos sim (sorrindo)
Alice: Podemos intercalar, cada mês um de nós vai te ver.
H: Gente, eu espero que antes dessa criança nascer, isso já tenha se resolvido.
Edu: É, mas para isso, esses filhos da mãe precisam aparecer.
M: A gravidez da Helena é de risco, não vamos correr atrás deles agora, vamos ficar na nossa, pelo menos até o bebe nascer.
Alice: Claro, está certo, a prioridade agora é o bebe.
P:Tá podendo ein, mãe? (rindo)
M:Pedro!(com vergonha)
H:Bom, eu vou desligar, estou cansada, vou fazer uma procuração pra escola e envio pra você Alice.
Junto mando o endereço, porque agora estamos em um hotel, mas Miguel quer alugar uma casa. Aí venham nos visitar, mas lembrando que tomem muito cuidado para que não sejam seguidos.
Alice: Pode deixar, felicidades a vocês.
Edu: Se cuida baixinha, cuida dela aí rapaz.
M:Pode deixar.
P:Fica com Deus mãe e tô de olho em você Miguel. (rindo)
M:Opa.
E assim terminaram aquela longa conversa.
M:Já está de noite...
H:É...
M:Melhor irmos deitar, você disse que estava com sono.
H:Você disse bem, eu estava! Não estou mais.
M:Conheço essa carinha. (sorrindo)
H:Então acho que não preciso dizer nada.
M:Não mesmo.
Miguel a pegou no colo e foi logo pro quarto, queriam esquecer o máximo possível esses últimos dias e tentar viver um tempo tranquilos, ali naquela cidade.

Na tal chácara...
R:Calma, Afonso, assim você não me deixa pensar.
A:Mas e se ela saiu do país? E se aquele imbecil do dentista a levou?
R:Não levou .
A:Como você tem tanta certeza assim?
R: Por favor Afonso, ela não ia sair do país deixando a escola, o irmão a amiguinha dela e o mais importante, o Pedro. Até parece que fui eu que fui casada com ela todo esse tempo, pare e pense.
A:Você tem razão.
R:Claro que tenho.
A:O Shakau não ficou cego?(rindo)
R:Ainda bem que não, ainda preciso dele.
A:Essa é a minha Helena. (rindo)
R:Afonso!(brava)
A:Desculpa. (rindo)
R:Vou colocar alguém atrás deles. Devem estar por perto.
Raquel assumiu a situação, agora mais que nunca queria acabar com Helena, só assim teria Afonso e sua fortuna só pra ela.
E assim foram se passando os meses. Alice estava comandando a escola, Pedro estava comandando o consultório de Miguel.
Como havia combinado, revisaram pra visitar Helena e Miguel, sempre com muito cuidado.
Miguel havia alugado uma casa naquela pequena cidade, estava trabalhando na sua área, mas não em um consultório próprio, não podia se expor tanto.
Helena ficava em casa, Miguel não a deixava fazer praticamente nada.
Estava nos seus sete meses de gestação. A espera por Arthur era longa.
Miguel estava feito um bobo e Helena completamente encantada.
Graças a Deus nesses sete meses, nada assombrou eles, tudo era só felicidade.
Miguel havia chegado do trabalho.
M:Oi Amor (indo em direção a Helena que estava no sofá)
H:Boa noite, você demorou!(dando um beijo nele)
M:Fui atrás do seu doce de abobora.
H:Que delícia, você trouxe?
M:Claro que trouxe, amor. (sorrindo)
H:Hum, vou pegar uma colher.
M:Eu vou subir tomar um banho, já desço.
H:Não demora, o jantar já está pronto.
Miguel tomou um banho, jantou, mas Helena apenas fez companhia, não queria jantar.
Estavam sentados na cama assistindo um filme, era sábado à noite, então estavam sem hora para dormir.
M:Amor, chega com esse doce, você vai passar mal(rindo)
H:Só mais um pouquinho, hum?(deu um selinho)
M:Você é quem sabe.
Helena comeu quase o pote todo de uma vez.
H:Acho que fiquei enjoada.
M:Também, porque será?
H:Amor...
M:Hum?
H:Vamos brincar um pouquinho?
M: Você sabe o quanto eu quero, mas...
H:Mas o que? Você sabe que não pode deixar uma grávida com desejo.
M:Helena, você sabe que não pode.
H:A gente faz devagarzinho, Miguel, por favor!(em frente a ele)
M:Amor, não... não faz isso
Helena já estava onde ele estava prevendo, ela sabia o ponto fraco dele.
M:Amor, tira a mão daí vai, não faz assim(já ficando excitado)
H:Miguel, só hoje...
Miguel logo a levou pra cama, a deitou e foi beijando-a.



Helena dava gemidinhos de prazer...
H:Assim amor.
M:Não...não
E foi levantando da cama.
H:Miguel!
M:Não dá amor, depois sou eu que fico ouvindo bronca do médico.
H:Você não fez isso comigo.



M:Amor desculpa...Não faz essa carinha..
H:Miguel!
M:Vou descer, fazer alguma coisa pra gente comer.
Helena ficou ali na cama somente com a vontade a flor da pele;
O médico havia proibido sexo a partir de agora.
Miguel até que estava comportado, o problema era que Helena estava subindo pelas paredes e a todo tempo tentava provoca-lo, dia desses quase que ela conseguiu.
Helena desceu, foi até a cozinha e viu Miguel todo prestativo fazendo a comida.


H:Ain meu Deus , nem dá pra ficar brava com você.(dando um beijo nele)
M:Nem teria como, ordens do médico.
H: Hum, que cheirinho bom, será que eu aguento até o próximo fim de semana pra comer a picanha do Edu.
M: Olha só a gambiarra que a gente vai fazer pra você conseguir comer essa picanha.
H:A culpa não é minha, seu filho que tá querendo.
M:Agora vai colocar a culpa nele?
Miguel abaixou até a altura da barriga dela e começou um diálogo engraçado com o bebe.
M:Filho, é assim mesmo, vai se acostumando que sua mãe faz bem assim.
H:Miguel, ele vai ficar bravo comigo.
M:Ela te ama, mas ela está colocando a culpa eu você filhão! Chuta ela.
H:Como assim?(curiosa)
M:Você está com vontade de comer essa picanha e fica dizendo que é desejo.
H:Claro que não.(rindo)
Miguel começou a rir.
H:Quem mandou você não comprar uma casa com churrasqueira.
M:Eu nem pensei nisso, até porque aqui é provisório.
H:Bom, mas vamos passar a tarde num camping com Pedro, Alice e Edu, vou poder matar a saudade dos três de uma vez.
M:É, com esse rodízio que fazemos com eles, quando matamos a saudade de um, já está apertando a do outro.
Helena sorriu.
M:Mas não liga não, filho, quando você nascer, vou te dar doce antes do almoço.
H:Ei!
Miguel riu e voltou a altura de Helena olhando a nos olhos...
M:Você está me fazendo o homem mais feliz do mundo, sabia?
Helena deu um beijo nele.
H:Você também, me faz a mulher mais feliz do mundo.
Helena começou a chorar...
M:O que foi amor?
H:Mas ainda não somos totalmente felizes.
M:Eles vão aparecer, já conseguimos provas daquele sequestro, agora é só uma questão de tempo até encontra-los.
H:Eu sei Miguel, mas mesmo estando atrás deles, ainda nos ameaçam...
M:Você sabe que isso é uma escolha nossa.
H:E teria uma outra escolha? Jamais arriscaria voltar pra casa com o Arthur desse tamanho e aqueles loucos soltos por aí.
M:Amor, eles devem estar até fora do país.
H:Não mente pra você mesmo Miguel, você sabe que não.
M:Não fica pensando nisso, vai fazer mal pro bebe.
H:E tem como não pensar?
M:Calma, isso vai acabar.
H:Queria tanto ter certeza disso.
E assim foi se passando o decorrer da semana.

Na tal chácara...
R:Como você conseguiu isso?
S:Aquela desgraçada vai se ver comigo, eu disse que eu ia encontrar ela nem que fosse no inferno.
R:Otimo trabalho, Shakau. Onde ela está?
S: Em uma cidade aqui no interior de Sorocaba mesmo, compraram uma casa e toda a semana vem gente ver eles .
R:Como assim? Eu deixei o Felipe vigiando o Pedro, a amiga dela e o irmão e ele disse que eles não faziam nada de diferente.
S:Aquele lá é um pamonha, faz tudo que mulher dele manda.
R:Como assim?
S: Liliane a mulher dele, ela manda nele, com certeza deve ter pedido pra ele fazer isso.
S:Deixa que eu me entendo com ele depois.
R:Bom, não sei ainda o que faço. Se eu falar pro Afonso onde ela está, ele vai logo querer ir busca-la e eu não estou com paciência.
R:Já sei, você vai dar um jeito de sabotar o carro deles.
S:O Carro? Mas quem usa sempre é só o dentista, ela nunca sai com o carro.
R:Não tem problema, vamos aos poucos mesmo, sem o Miguel pra encher o saco, vai ficar mais fácil depois.
S:Você é quem sabe.
R:Me avisa, assim que estiver tudo pronto. (sorrindo)
Raquel estava sentada na sala da chácara pensando em como ela podia se beneficiar com a morte de Helena.
Primeiro ela ia ter o Afonso só pra ela e Junto toda a fortuna que ele tinha, Afonso era um homem com certa importância na sociedade, conhecido socialmente em Sorocaba.
Depois era só fazer ele assinar um testamento ou até mesmo forjar um e pronto. Raquel estaria livre e rica.
No começo até pensava tudo isso com Afonso, mas um certo momento, Afonso queria desistir de tudo isso, dar o divórcio pra Helena, acabar com tudo de uma vez, se entregar pelo sequestro na cadeia. Estava tomando a razão em si.
Mas Raquel logo ia em sua cabeça e o fazia lembrar o porquê de tudo aquilo, lembrava que ele foi traído, fazia uma verdadeira lavagem cerebral nele.
E sempre conseguia o resultado esperado.
-
Chegou o dia em que iam ao camping, Helena brincava com Miguel, dizendo que se ela não comece a picanha que Edu fazia, Arthur ia nascer com cara de carne.
Estavam no quarto do bebe conversando enquanto esperavam o pessoal.



M: Já deu trabalho, Dona Helena, não vai por biquíni não.
H:Miguel eu quero aproveitar a piscina.
M:Não, Helena.
H:Miguel, faça me o favor (rindo)
M:Tenho certeza que Arthur também não aprova isso, não é filho? (já com o ouvido na barriga dela)
H:Miguel, olha como eu estou?!Você acha que alguém vai se atrever a olhar pra mim?
M:Está como? Pra mim você tá gostosa do mesmo jeito! Eu é que não vou arriscar.
H:Miguel... (rindo)
M:Você tá uma gata com esse vestidinho sabia? (sorrindo)
H:Não, não sabia, pra mim eu tô igual a uma capa de bujão de gás(rindo)
M:Para com isso, não tá não.(e deu um beijo)
H:Não me atenta ,Miguel, já que você não vai me dar o que eu quero.
M:Pronto, parei.

O barulho da buzina anunciou a chegada deles;
M:Opa, chegaram.
Helena e Miguel desceram. Alice, Edu e Pedro foram entrando.
Alice: Que saudade que eu estava de vocês.
H:Também estava morrendo de saudades.
Alice: Oi Miguel!?
(foi em direção a ele depois de um longo abraço em Helena e de paparicar aquela barriga)
M:Tudo bem, Alice?(sorrindo)
Edu: Fala aí...Grande Miguel!
M:Oi cunhadão! (rindo)
Edu: Que isso rapaz, menos.
Miguel adorava encher Eduardo com essa de “cunhadão”.
Edu: E aí baixinha? Tudo nos conformes?
H:Sim, exceto que estou até com água na boca só de imaginar a picanha.
Edu: Calma que daqui a pouco você mata sua vontade. E como tá o garotão aí?
H:Arthur está bem, quase me mata com uns desejos estranhos aí, mas tudo bem.
P:Dão licença, quero ver minha mãe!(se enfiando no meio deles)
H:Meu filho!(um abraço apertado)
P:Mãe, que vestido curto é esse?
H:Ah não, você também não vai começar.
M:Pedro, me ajuda aqui, sua mãe quer colocar biquíni ...vê se pode?!
H:Mas...
P:Nem pensar..
Edu: Tá maluca baixinha?
H:Você também não, Edu.
Alice: Pelo amor de Deus gente, século XXI...
H:Vocês não decidem nada, eu vou e pronto acabou, até parece eu com essa enorme barriga com esse calor, vou ficar lá toda vestida por causa de vocês.
P:Miguel, precisamos comprar carvão, ligamos no camping e disseram que tem que levar. Aí achamos melhor comprar aqui.
M:Tudo bem, compramos no caminho.
Alice: Vamos dividir? Quem vai em qual carro?
Edu: Bom eu vou no meu, Miguel pode ir junto com a gente, pra mostrar onde fica o lugar.
P:Eu posso levar o carro do Miguel, se ele deixar é claro.
M:Sem problemas.
H:Eu vou com você então filho.
Alice: Se quiser pode ir com eles eu vou com o Pedro.
H:Não, eu vou com o meu filhote mesmo.
M:Amor, vou estar logo no carro em frente, se precisar é só acenar com a mão.
P:Que isso Miguel? Eu vou estar junto com ela.
M:Força do habito(rindo)
Pedro riu.
H:Vamos logo então, que já estou até babando.
M:Helena! (rindo)
Edu: Sua cara, Helena, babona! (rindo)
Alice: Para de encher ela, Edu.(saindo da casa)
H:Deixa ele, vou mandar o Arthur passar canetinha no escritório dele.(logo atrás de Alice)
Edu: Olha só isso, Miguel, sua mulher tá querendo ensinar coisa errada aqui ó.(logo atrás de Helena)
M:Eu desisto, desisto(por último fechando a porta)
Já dentro dos carros.
Eduardo, Alice e Miguel no carro de Eduardo, Helena e Pedro no carro do Miguel.
Edu: Esperem a gente na saída de salto, vamos pegar o carvão e damos o sinal pra vocês seguirem a gente.
P:Pode deixar!
E assim Pedro e Helena foram onde tinham combinado.
Miguel e os demais foram buscar o carvão, pegaram mais algumas coisas que estavam faltando.
Assim que saíram da casa.
Em frente à casa de Miguel e Helena.



S:Até que enfim pegaram o carro.
R:Até que enfim mesmo, já estava pensando em um plano B.
S:Essa desgraçada vai ter o que merece, porque esse corte no meu olho, vai ser vingado.
R:Droga, demorei chegar, ela mesmo entrou no carro?
S:Foi, ela e o moleque que morava junto com ela!
R:Pedro?
S:Deve ser esse.
R:Não estava nos meus planos ele morrer também, mas já que aconteceu isso, vai ser melhor. Ou iria ter aquele negócio de querer vingar a mãe, e blá blá blá, ia ser um saco. Vou ter que mandar arrumar a minha brincadeirinha de novo. Mas vai valer a pena
S:Posso ir?
R:Pode, obrigada mais uma vez Shakau, o que foi feito no carro mesmo?
S:Sem freios, acelerou mais que 80 km a primeira curva já era. (rindo)
R:Magnífico. (rindo)
S:Se precisar de mais alguma coisa é só ligar.
R:Mando uma recompensa na sua conta mais tarde depois da comemoração. (rindo)
S:Minha comemoração é essa filha da puta morta.

segunda-feira, setembro 22, 2014

24° Sonho de Amor

M: Droga!
Shakau logo foi para cima de Miguel, segurou-o pelo colarinho e o bateu contra a prateleira de aquários.
Miguel ficou tonto, sua cabeça estava sangrando um pouco e ele estava indo em direção ao desgraçado encapuzado que ia em direção a Helena.
Quando ele chegou em Helena ela já estava caída no chão em meio aos cacos dos aquários, tinham quebrado todos, a sorte é que o celeiro ficava meio afastado da casa central, ou ao contrário, Afonso já teria ouvido o barulho.
Ela ia indo para trás conforme ele ia aproximando-se, quando ele a segurou pelo cabelo, ela na hora sem pensar em nada, pegou um pedaço de vidro e logo enfiou em um dos olhos de Shakau, o mesmo urrava de dor, o celeiro foi preenchido pelos gritos.
Era sangue por tudo quanto é lado.
Miguel agora já não estava mais tonto, foi perto de Helena a puxou pela mão e saíram correndo.
Shakau ficou ali, com o pedaço de vidro no olho, ele gritava.
Não saiu atrás deles, não conseguia enxergar.
Nem se atreveu a puxar o vidro de seu olho.
S:Desgraçada, eu vou te matar, te matar!
...
Miguel e Helena corriam, ela já nem aguentava mais com suas próprias pernas. Estava fraca, não se alimentava direito e ainda tinha aqueles desmaios e tonturas.
M:Amor? Você está bem?
H:Falta muito?(ofegante)
M:Não.
H:Não estou aguentando mais.
M:Vem cá.
Miguel a colocou em suas costas.
M:Aguenta mais um pouquinho, já estamos chegando.
Ele chegou ao lugar onde tinha deixado o carro, colocou Helena no banco e depois de entrar no mesmo, sumiram dali, o mais longe que podia, não voltou para Sorocaba, pegou estrada para uma das cidades vizinhas.
Tinham que chegar em um lugar seguro antes de mais nada.
Na chácara.
A:Como assim fugiu?(gritando)
F:Um homem, meio alto, com umas tatuagens no braço, apareceu do nada e me acertou com uma pá na nuca.
A:Você é um inútil mesmo.
R:E o Shakau?
F:A Mulher que estava amarrada, enfiou um pedaço de vidro dentro do olho dele. Eu deixei ele no hospital, o negócio estava feio.
R: E ainda se deixou ficar cego por aquela mulher.
A:Estava tudo certo para viajarmos amanhã.
R:Calma, eles não devem estar muito longe, vamos encontra-los.
A:Preciso encontrar ela, o mais rápido possível.
R:Você( se referindo ao Felipe)Vai no hospital e fica com o Shakau, ele tendo alta, pede pra voltar aqui, que o serviço dele ainda não acabou.
E assim Felipe fez.

Em um hotel na cidade vizinha.
M:Helena?
A mesma continuava em silêncio.
M:Está melhor? Helena?!
H:Calma, ainda tô vomitando.
Miguel estava do lado de fora do banheiro, Helena não passava bem desde aquela tarde.
Alguns minutos depois ela saiu do banheiro.
M: Amor, você está muito pálida.
H:Também, nada que eu como para no meu estômago.
M:Vamos amanhã mesmo a um médico.
H:E o Afonso ?
M:Xiiiiii, não vamos pensar nisso agora, ele jamais vai encontrar a gente aqui, agora vem pertinho, quero cuidar de você.
Esse corte na sua testa foi o que?
H:Foi quando um dos bandidos fechou o taxi.
M:Vem, fica quietinha aqui. (abraçando-a)
Ela deitou em seu peito, estava com muito enjoo.



M:Está doendo a cabeça, amor?
H:Um pouquinho.
M:Vamos deitar na cama, vem...
H:Preciso ligar para o Pedro e para Alice, ela chegou hoje.
M:Amor, liga amanhã, descansa, você teve um dia agitado.
H:É, talvez seja melhor mesmo.
Miguel a pegou no colo e a levou para o quarto.
Helena estava cansada, tanto ela quanto ele, insistiu pra que ela comece alguma coisa, mas foi em vão.
Se acomodaram e dormiram abraçados.
Mais ou menos umas 3hrs da manhã, Helena acordou.
Sentou-se à cama e olhou Miguel.



Era lindo dormindo, era lindo de todas formas.
Literalmente um anjo, sentia que estava protegida de qualquer coisa ao lado dele.
Chegava até a pensar se merecia aquele amor.
Estava com muita fome, também não comia direito há dias, agora pelo tanto que sua barriga roncava, talvez ela fosse comer todos os dias de uma vez só.
Levantou na ponta do pé e foi até a cozinha.
O quarto em que alugaram naquele Hotel, era praticamente um apartamento.
Tinha tudo que precisavam e Miguel queria que Helena ficasse o mais confortável possível.
Assim que chegou na “cozinha” foi procurar algo nos armários, o que foi encontrando foi comendo, goiabada, suco de uva, bolacha maisena, bolacha água e sal, pão caseiro... Estava misturando tudo.
Pegou uma fatia de presunto na geladeira e comeu com doce de abobora.
Mas parou com isso quando encontrou no fundo da geladeira um delicioso pudim de brigadeiro.



Comeu quatro colheres cheias do tal brigadeiro, se encontrasse a pessoa que o fez, talvez beijasse seus pés.
Agora faltava só mais uma coisa para ficar completamente satisfeita, e não estava na cozinha.
Ela voltou para o quarto, deitou-se na cama e deu início ao que ainda faltava.



H:Amor, acorda amor...
M:Hum? (sonolento)
H:Acorda amor... por favor.
M:Que foi ?
H:Eu quero você...(sussurrou em seu ouvido)
M:Isso é tentador.(e se virou de frente pra ela)
H:Você não quer?
M:Só se fosse louco.
Ficou de joelhos na cama, na altura dela, queriam aquele momento aos poucos...se olharam e ela se aproximou.



M:Hum, que delícia esse brigadeiro. (sorrindo pra ela)
H:Senti sua falta. (sorrindo)
M:Eu também, mas agora, nada... nada nem ninguém vai separar a gente.
Ele a puxou pertinho, colocou as mãos em sua nuca e a beijou novamente, um beijo devagar, aproveitando cada movimento de suas bocas.
A mão direita dele começo a descer a camisola dela e as mãos dela começaram a erguer a  camisa dele.
Se olharam profundamente de novo, as bocas mal precisavam dizer nada, estava escrito nos olhos de ambos.
Miguel beijou seu pescoço e foi descendo até os seios, se concentrou ali por um momento.
Helena já começou com seus gemidos baixinhos que deixavam Miguel nas estrelas, ele a virou e a deitou na cama.
E assim começou a doce tortura de Helena, com sua boca passeou sem demora pelo corpo todo dela.
Ela com as mãos apertando muito forte o travesseiro, ele paciente desabotoou o sutiã dela, segurou delicadamente seus seios e o levou até sua boca.
Ela estava com os olhos fixos nele e Miguel,  desceu até seu ponto de prazer.



Ela estava com todos os seus sentidos sensíveis ao máximo, talvez se um fio de cobertor relasse nela, seu corpo todo ficaria arrepiado.
Estava excitada ao máximo. Talvez nem aguentasse mais...
Mas não era justo, só ela estar tendo aquela doce tortura.
H:Amor, espera um pouquinho
M:Oque?
Helena se debruçou na ponta da cama e colocou a mão debaixo da cama.
M:Não brinca, eu já vi isso antes.
H:Eu também, na verdade eu vi, comi e amei...
Ela mordeu seu lábio inferior.
M:Faz o que quiser comigo amor, porque se for pra tornar o sonho que tive com isso em realidade, eu faço o que você quiser.
H:Oba!
E agora começa a doce tortura de Miguel.
Helena tomou a posição dele.
O deitou em sua frente, pegou a camiseta dele e o amarrou os pulsos.
Tirou o shorts e percebeu que realmente ele já estava super excitado.
H:Não ainda, espera mais um pouquinho. (tirando a cueca)
Pegou o leite condensado e despejou todo em cima do objeto de desejo de Helena.
Ela a essa altura já estava nua em cima dele e com a boca pronta para matar Miguel. E quase que consegue.
Helena não deu um minuto para ele respirar.
Ele gemia incontrolavelmente.
M:Amor, para...
H:Ah não Miguel, ainda não.
E ele gemia e ela com a boca o torturando.
M:Amor... por favor (como se realmente estivesse sofrendo)
H:Ah, tudo bem.
Ela o desamarrou. Mas nem viu de como ele veio e a pegou.
Foi tudo muito rápido.
Quando percebeu ele já estava em cima dela a possuindo de uma maneira que ela nem conseguia falar.
Ele estava fora de si.
Igual aos sonhos, agora sim teve o 100% de resultado que queria.
Suados, cansados, atordoados, anestesiados...
H:Sem dúvidas, você é o homem dos meus sonhos.
M:Sem dúvidas, você é a mulher, que acaba comigo. (rindo)
Um do lado do outro, rindo feito dois bobos.
H:Amor?
M:Oi?
H:Sabe de uma coisa?
M:Hum...
H:Você é doce mesmo. (rindo)
M:Sua tarada. (rindo)
E ficou em cima dela novamente, eles estavam se beijando, Helena não demorou muito, o virou de novo na cama e subiu em cima dele.
M:Tá de brincadeira não é?
H:Não...(com uma carinha safada)
M:Meu Deus. (rindo)
H:Vamos? (fazendo um charmezinho)
M:Claro, mas sei lá, de onde você tirou toda essa energia? (rindo)
Ela invadiu sua boca sem mais responder.
E assim passaram a noite.
Três, foi o número de vezes que Helena quase enfartou Miguel na flor da idade.
...
No dia seguinte...
Na cama...
M:Bom dia meu amor.
H:Bom dia...Que horas são?
M:Meio dia.
H:Minha nossa, que tarde, porque você não me acordou?
M: Precisava descansar, depois da noite de ontem.
H:Foi bom não é?
M:Claro que foi, mas eu quase levantei buscar um calmante pra você. Achei que você ia me matar. (rindo)
H:Não exagera.
M:Está melhor hoje? Não está com enjoo?
H:Não, graças a Deus e olha que eu comi muito ontem.
M:Bom, mas mesmo assim vamos ao médico hoje, marquei uma consulta pra você .
...
Na casa de Edu e Alice.
Alice: Estou preocupada, Edu, não tem ninguém na casa deles, ela não deixou nenhum bilhete, nada.
E:Confesso que eu também tô muito preocupado, o porteiro disse que não estão aí há uma semana.
Alice: E o Pedrinho chega hoje.
E:Se eu não tiver notícias ainda essa semana, vou colocar a polícia atrás deles.
Alice: Faça isso.
E:Sem dizer que as aulas voltam daqui há três dias. Aquela baixinha não ia largar tudo desse jeito.
Alice: Isso mesmo.
E:E o celular?
Alice: Nada, só dá desligado.
E:Mesmo assim vamos continuar tentando.
Alice: Claro.

...
No médico...
M:Calma, não vai ser nada demais...
H:Muitos exames, Miguel, pra que ele pediu tantos exames?
M:Pra ter certeza de que você não tem nada.
H:Tomara que seja isso mesmo.
Medico: Boa tarde, Helena.
M:E então, está tudo bem?
Médico: Sim, melhor impossível.
H:Mas eu continuo vomitando muito Doutor.
Medico: E isso é normal, o seu corpo ainda está acostumando com o bebe.
H:Como?
M:Bebe?
M:Parabéns, você está grávida.
H:Não...
M:Pai.
H:Não pode...
M:Eu, pai...
H:Agora não é a hora..
M:Papai...
Medico: Bom, parabéns aos dois.
M:EU VOU SER PAI (gritando)
H:Como isso foi possível?
M:Amor, um bebe, nosso, nosso bebe. Miguelzinho ou uma Heleninha que lindo meu Deus.
H: Meu Deus...
M:Amor?
H:Eu acho...
Helena desmaiou...
Uns minutos depois
Medico: Helena? Está me vendo? Está me ouvindo?
Helena fez com a cabeça que sim.
M:Bom, acho que nem preciso dizer a vocês pra tomarem cuidado, essa é uma gravidez de risco.
H:Claro, tomaremos todos os cuidados necessário.
M:Está melhor, amor?
H:Estou (foi sentando)
M:Se quiser eu te carrego.
H:Vê se tem cabimento, Miguel, não precisa. (sorrindo)
Medico: Aqui estão algumas vitaminas pra que esses enjoos não a deixem fraca.
H:Sim..
M:Pode deixar, vamos fazer tudo direitinho.
Medico: Na saída já peguem o dia do primeiro pré-natal, está bem?
M:Claro.
E saíram do hospital de volta pro Hotel.
No caminho todo Helena não conseguia pronunciar uma palavra, já Miguel não calava a boca um minuto.
Chegaram ao hotel, Helena largou a bolsa em um canto e foi indo em direção ao sofá e Miguel tagarelando atrás.
M:Amor, eu tô muito feliz, imagina se for dois? Precisamos arrumar uma cas... Amor?
Helena estava debruçada no sofá.
M:Amor?!(um pouco mais alto)
Ela estava chorando...
M:O que foi, meu amor?(Indo em direção a ela).



M:Amor? Olha aqui pra mim... O que foi?
Helena o olhou nos olhos e chorava mais.
H:Eu... Eu pensei que não podia ser mãe.
M:Como assim?
H:Quando me casei com Afonso, não conseguia engravidar, fiz vários exames na clínica de um amigo dele e todos apontaram que eu era estéreo, Pedro é fruto de um outro relacionamento do Afonso.
M:Então ele...
H:Mentiu, aquele desgraçado, você não imagina  o quanto eu sofri por isso.
M:Meu amor, vem cá, encosta aqui em mim.
H:Eu estou tão feliz...(chorando)
Miguel a beijou na testa e ficou abraçando ela contra seu peito.
Ficaram por vários minutos assim.
Helena chegou a dormir no colo de Miguel, ele a carregou até a cama e a deixou confortável.
Miguel ficou na sala assistindo TV.
Umas 3 horas depois, Helena apareceu mais calma, com o rosto menos inchado, tinha tomado um banho e colocado uma roupa fresca.
Quando chegou na sala viu Miguel folhando uns papeis...
Ela chegou, deu um selinho e o abraçou pelas costas, encostando sua cabeça na dele.



H:E agora amor?
M:Tava pensando nisso.
H:Preciso antes de tudo ligar pro Pedro e pra Alice.
M:Não podemos ser imprudentes, agora temos um bebe.
H:Claro. (sorrindo)
M:Vamos comprar uma casa.
H:Miguel, eu não quero viver fugindo. Como você mesmo me disse, agora temos um bebe.
M:Não vamos amor, mas temos que lembrar que também não dá pra voltar pra Sorocaba agora.
H:É, você está certo.
M:Mas precisamos achar um jeito de provar pra polícia essa tentativa de sequestro, o problema é como!
Helena começou a rir.
M:O que foi?
H:Eu te amo!

domingo, setembro 21, 2014

23° Sonho de Amor

Um homem encapuzado se aproximou e se referindo ao taxista gritou
-: Sai logo do carro, com as mãos para o alto! (com a arma apontada para ele)
Helena estava muito nervosa, tudo que ela não precisava agora era de um assalto.
Enquanto o taxista ia descia do carro com as mão ao alto, Helena foi se posicionando para descer também.
-: Não! Você fica aí, vai dar uma voltinha comigo.
Helena estava com medo, era tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que ela não sabia qual delas a deixava mais apavorada.
H: Por favor me deixa descer, eu não digo nada a ninguém. (chorando)
_: Cala a boca e vamos dar uma voltinha. (sorrindo)
Ela chorava muito, mas mesmo nervosa lembrou que ainda estava com o celular. Começou a escrever uma mensagem, mas logo o então bandido viu e não foi nada agradável.
_: Maldita! Você quer morrer? Quer?!(gritando)
H:Me deixe descer, eu te dou todo o dinheiro que quiser.
_: Eu já disse que só quero dar uma voltinha, mas você não está se comportando. Joga o celular!
H:O que?
_: Joga agora o celular.
Helena não teve outra alternativa, pegou seu celular e o jogou pela janela.
Jogou pela janela não somente o seu celular, mas também a esperança de aquele plano pudesse dar certo.
Miguel não conseguia falar com Helena e isso estava enlouquecendo-o.
Ele passou pela passarela onde viu o carro que Helena tinha alugado.
Ficou preocupado afinal ela não tinha dito nada sobre deixar o carro ali, desceu rapidamente e foi até o carro, as coisas dela não estavam lá.
Pegou rapidamente a estrada em direção a divisa de Sorocaba e Itu.
Entrou em desespero quando viu que ela não estava lá também.
Parou e desceu, talvez ela precisou de um outro carro ou um taxi, ele pode estar adiantado.
Enquanto Miguel pensava em suposições, um senhor aproximou-se aflito;
_:Moço, moço, o Senhor pode me emprestar o telefone?
M:Posso sim, mas só se for rápido, estou aguardando uma ligação.
_:Fui assaltado, sou taxista, roubaram meu taxi e com uma passageira dentro.
M:Mas fizeram algo com o Senhor? Precisa acionar a polícia o mais rápido possível.
Motorista: Sim, mas estou preocupado com a moça, ela estava vindo para cá, mais um pouquinho e tinha se livrado disso, mas as coisas quando tem que... (foi interrompido)
M:Espera, espera um pouquinho, ela estava vindo para cá? Como era o nome dela? Como ela era?
_: O nome ela não disse, mas era baixa, cabelos castanhos, carregava uma mala, e...
M:E os olhos? De que cor eram?
_: Ah, isso era impossível não notar, verdes, eram verdes!
M:Não, não! Que droga! Mas eram quantos? Estavam armados?
_: Era um, ele me fechou com um carro, levou o meu e deixou o carro dele, mas não deu nem dois minutos e um outro veio pegou o carro do primeiro e saiu.
M:Faz muito tempo isso?
_: Não, fazem quase cinco minutos.
M:Valeu, amigão.
Miguel saiu apressado com o carro atrás de Helena, não podiam estar muito longe.
...
No carro onde estava Helena, ela não parava de chorar.
S:Fica quietinha, a gente já está chegando.
H:O que você quer comigo? Se é dinheiro eu te dou, eu te dou o quanto você quiser.
S:A questão não é o quanto eu quero e sim o que eu quero! (sorrindo enquanto dirigia)
Helena estava entregue, nem passava por sua cabeça que Miguel havia encontrado o taxista e estava seguindo um comparsa até onde ela estava.
Mas se não era dinheiro que ele queria, porque diabos não acabava logo com aquilo de uma vez e a deixava ir?
H:Por favor, me deixa ir embora.
S: Eu sou muito paciente e estou muito calmo, então não me faça perder a cabeça. Fica quieta.
O telefone do homem começou a tocar;
S:Oi, Madame.
...:Deu tudo certo?
S:Mas é claro, já estou a caminho da chácara.
...:O seu amigo é de confiança?
S:Claro, está há alguns minutos atrás de mim.
...:Cuidado com o rosto.
S:Pode deixar , já disse que eu faço o serviço completo.
...:Acho bom, logo Afonso e eu chegamos à chácara.

E assim seguiram para a tal chácara, Helena ficou intrigada, madame? Então isso foi mandado? Então só podia ser... Afonso.
Droga, Helena pensava consigo quem poderia ser essa desgraçada que estava ajudando aquele infeliz?
S:Chegamos, agora podemos brincar mais. (sorrindo)
O tal não era muito cuidadoso, deixou Helena ver todo o caminho.
Uma chácara, Jundiaí, estava longe...
Ele a levou para dentro, a chácara era enorme, espaçosa, aconchegante, nada parecida com uma cativeiro.
S:Bom, vem cá...
Helena não podia acreditar, ele iria violenta-la?
S:Venha logo!
Ela o obedeceu, quando chegou na frente dele ele chegou perto de sua boca e com as mãos puxou seus braços para frente e começou a amarra-la.
S: Fica tranquila, não vou fazer nada com você não, eu só quero meu pagamento mesmo (rindo)
Ela não sabia o que pensar, não sabia o que fazer.
Alguns tempo depois, chegou o comparsa de Shakau também na tal chácara.
Ele desceu do carro, abriu o portão e entrou com o carro.
Miguel conseguiu alcançar o carro conforme a descrição do motorista do taxi, e com o máximo de cuidado o seguiu até aquele lugar, assim que o mesmo entrou na chácara, Miguel deixou seu carro longe, praticamente dentro do mato.
Foi pelos lados da chácara para começar a sondar.
....
Helena estava amarrada nos pulsos e amordaçada na boca.
Estava sentada em uma cadeira no canto da sala. Quando chegou, Felipe o então comparsa.
F:E aí , foi fácil? (rindo)
S:Filho da puta! Sai daqui com essa cara lisa.
Helena ficou olhando para o mesmo.
S:E você não olha pra cá, se não quiser que eu soque uma faca nesse seu olho verde.
Ela rapidamente começou a olhar para o chão.
F:Você é idiota? Falar comigo desse jeito (empurrando Shakau)
S:Qual é, moleque?  Tá tirando com a minha cara?
Shakau deu um soco no rosto de Felipe.
Ao contrário de Felipe, ele era alto, forte, era loiro mas tinha os cabelos raspados, tinha uma tatuagem de leão no braço direito. Sua voz era forte e ativa, não admitia erros idiotas.
Um soco foi o que bastou para quase deixar Felipe desacordado.
F:Sai!
E trocaram mais uns puxões e socos, mas que não durou muito
Miguel do lado de fora viu Helena, a sua mulher estava em perigo e ele não tinha noção do que ia fazer.
S:Mas você é um imbecil mesmo, isso é um sequestro seu retardado, como você me aparece sem capuz?
F:Porque você não disse antes?
S:Porque tem coisas que são obvias.
F:Você é um imbecil também, olha só o que você fez?(se referindo a um roxo que ficou em seu olho)
S:Isso é pra você aprender, escolhi você pra me ajudar e aprender como se faz, não pra fazer merda.
Agora vai colocar um capuz.
F:Mas...
S:Cala a boca seu merda, tô com você por aqui hoje, não quero nem ouvir sua voz. Apenas me obedeça.
Felipe saiu da chácara para colocar um capuz.
Depois de alguns minutos, Shakau estava na sala com Helena esperando Afonso.
Felipe voltou.
Shakau ouviu o barulho dos carros chegando...
Felipe foi até a janela, puxou a cortina e logo fez um sinal de ok.
Sim eles tinham chego, e Helena estava ansiosa para confirmar que realmente era Afonso que estava por traz de tudo isso mesmo.
A porta abriu-se.
A: Que malvada, estava querendo viajar sozinha? Isso não pode, amor.
Ele foi acariciar o rosto dela, abaixou a mordaça e deu um selinho.
Helena mal reagia, estava desistindo...
S:A madame não veio com o senhor?
A:Está vindo, está estacionando o carro.
...:Oi meus amores!
Era ela, a desgraçada, o barulho do salto foi se aproximando...
Helena sentiu as lágrimas no rosto.
...:Surpresa !
A:Você demorou, amor.(a beijando)
H:Raquel!?
R:Helena você está horrível, sem uma corzinha (rindo)
H:Desgraçada, desgraçados! Como você pode? Seu nojento...
A:Opa opa, calma aí, eu o que?
H:Não acredito, porque tudo isso? Porque você não se separou e foi viver com ela? Porque tá fazendo tudo isso?
A:Porque? Porque eu te amo, Helena.
H:Você é doente!
A:Mas foi legal, eu gostei da brincadeira.
R: A ideia foi minha!(sorrindo nos braços de Afonso)
H:A quanto tempo isso?
A:Faz um bom tempo, muito tempo não é, amor?(se referindo a Raquel)
H:Vagabunda! Como você se presta a esse papel e toda aquela história de pai, de mãe que morava em itu, faculdade? Como eu fui burra.
R:P,elo amor de Deus Helena, que patrão hoje em dia fica dando uma semana de folga pra empregada todo tempo?
H:Mas eu pensei que era por você ser filha dele.
R:Graças à Deus não sou, se não, não teríamos as noites de amor que tivemos aqui nessa chácara.
H:Aqui?
R:Sim, aqui é o nosso ninho de amor, não é Afonso?(beijando Afonso)
A:É sim.
H:Então suas viagens à negócios, suas alterações de horários...
R:Olha só como você é inteligente, nem precisamos ficar explicando.
H:Vocês são doentes.
R:Por mim, ficaríamos aqui mesmo, mas “O mozão” não quer, ele quer sair do país.
H:Eu não vou a lugar nenhum, eu não vou deixar meu filho.
R:Filho?
A:Aquele moleque não é seu filho, só trouxe ele pra casa porque a mãe dele morreu, por mim ele tinha ficado com seja lá quem fosse parente daquela mulher.
H:Afonso! Ele não teve culpa, o erro foi seu você me traiu e mal se preocupou em se previnir! E se você foi homem pra me trair e ainda ter um filho, não fez mais que a sua obrigação em trazê-lo pra casa (chorando)
R:Só você mesmo, Helena, adotar um moleque ranhento e que ainda por cima era fruto de uma traição.
H:Cala a sua boca, eu não admito você falar um “A” sobre o meu filho.
R:Ou o que?(foi se aproximando de Helena)
H:Ou eu te mato.
R:Sua vagabunda! Nisso ergueu a mão pra bater nela, mas Afonso foi mais rápido e não deixou.
A:Raquel, já disse que não quero que você encoste nela.
Helena não tinha como se defender, estava amarrada.
Mas era muita informação de uma vez.
H:Agora eu entendo, o carro, como Afonso sempre sabia onde eu estava.
R:Quem diria ein? Uma velha como você pegando um pedaço de mal caminho como o Miguel e ele é um imbecil também, quantas vezes tentei pegar ele e ele nem me dava bola, até achei que era gay, mas jamais pensei que fosse por causa de você.
Até aquele dia na cozinha, que vi vocês juntos. Que coisa mais quente ein? (rindo)
A:Eu ainda vou matar aquele idiota. Ele não sabe com quem se meteu.
R:E você também foi muito burra ,Helena, alugar um carro pelo telefone da casa? Porque não conseguiu usar seu celular? Porque?
H:Meu celular?(confusa)
A:Amor, como você é desligada, nem percebeu que eu troquei o chip do seu celular por várias semanas? Por isso você não recebeu ligações da Alice e do meu cunhadinho.
Helena foi percebendo, foi bem quando tinha terminado com o Miguel e realmente nem usou o celular por semanas...
H:Mas hoje eu usei meu celular normalmente.
A:Hoje era o grande dia meu amor, eu precisava falar com você.
Fazia sentido, tudo estava se encaixando agora.
R:E o carro? Ficou quantos minutos do outro lado da rua te esperando? Sem roubarem? A pelo amor de Deus, não é possível que você não tenha percebido, era muito obvio.
H:Você, era você esse tempo todo. Porque? O que eu te fiz?
R:Você? Não me fez nada. Mas o Afonso quer, então eu quero. Por ele eu faço tudo.
Não tinha o que discutir, Helena tinha que admitir que foi ingênua mesmo, que realmente aquele era o fim.
O que mais doía, era pensar em Miguel e Pedro. Nunca mais iria vê-los.
R:Shakau!
S:Sim senhora.
R:Leva ela pro celeiro
A:Não, ela vai ficar no nosso quarto
R: Não, amor, já aceitei trazer ela pro nosso cantinho, agora no nosso quarto não.
A:Amor, por favor.
R:Não, amanhã já viajamos e na outra casa ela já terá o quarto dela.
Shakau foi até ela e a amordaçou novamente
Helena chorava muito e já nem ouvia mais nada, estava tonta, estava vendo tudo embaralhado.
S:Leva ela pro celeiro Felipe. Deixa com está, amarrada e amordaçada, depois eu levo alguma coisa pra ela comer.
Felipe veio perto dela pegou Helena pelo braço e a levou pro celeiro.
No caminho Helena acabou desmaiando.
Uns minutos depois...
Ela sentia uns tapinhas em seu rosto.
Quando conseguiu distinguir o que estava vendo, logo se encolheu de novo, era o cara com o capuz.
Ela estava em um lugar cheio de aquários vazios, um cheiro forte de feno e lembrou que Raquel havia mandado que a levassem para o celeiro.
...:Xiiiiii
E foi a desamarrando.
Nisso ele ergueu o capuz.
H:Miguel?!
M:Você está bem, meu amor?(a desamarrando e beijando)
H:Como você conseguiu chegar aqui?
M:Te explico depois, agora vamos sair daqui.
H:Naquela hora na sala já era você?
M:Já. Sinto muito.
Ele a olhou com olhos de quem queria muito conforta-la naquele momento, mas que sentia muito por não dar pra ser agora.
Miguel já havia desamarrado Helena, a ergueu do chão.
M:Você está melhor?
H:Sim, estou.
M:Consegue andar?
H:Estou bem, vamos sumir logo daqui.
Já era início da noite, Helena e Miguel já estavam apontando a saída do celeiro.
S:Onde vocês pensam que vão?

sexta-feira, setembro 19, 2014

22° Sonho de Amor

H:Raquel, preciso da sua ajuda.
R:Claro, conte comigo para o que for preciso, a senhora já me ajudou tanto.
H: Preciso sair dessa casa, antes que Afonso volte.
R:Mas sem ele saber? Porque?
H:Porque ele está fazendo da minha vida um inferno e agora quer me tirar do país a força.
R: Não o ama mais não é, Senhora Helena? Desculpa a intromissão, é que a gente vê.
Helena a olhou e disse.
H:Sim, não o amo mais e na verdade a amizade que eu tinha por ele se transformou em ódio.
R: Pode contar comigo para o que precisar, adoro histórias de amor.
H:História de amor? Mas eu não disse nada sobre eu ter um amor.
R:E nem precisa não é? Para onde mais a senhora iria, a dona Alice está viajando e tem um brilhinho diferente nos seus olhos.
H:Está tão na cara assim?
R:Se não for pedir muito, pode me contar quem é?
H: (sorrindo) Me desculpe querida, eu sei que posso confiar em você, mas esse não é um segredo só meu.
R:Eu entendo (envergonhada)
H:Bom, agora preciso ir.
R:Calma, como a senhora vai sair daqui? Tem o cara que fica te vigiando.
H:Vou sair pelo jardim dos fundos eu aluguei um carro que já está na rua de trás.
R:A senhora não quer levar nada para comer?
H:Não, obrigada, talvez Pedro não queira mais morar aqui depois que eu me for, mais se ele ficar, cuida dele pra mim.
R:Pode deixar, e a Senhora seja feliz.
H:Eu vou ser, vou ser muito.
E assim, ela conseguiu atravessar o jardim sem ser percebida.
Com as malas na mão, assim que chegou na rua, logo arrumou-se dentro do carro e foi direto pro consultório de Miguel
Alguns minutos depois.
Ela logo correu para sala de Miguel, a secretaria não estava, então já foi entrando...
Quando ela abriu a porta...
H:Acho que está explicado o porquê da secretaria não estar na recepção.
M:Amor, não é isso que você está pensando.
H:Eu não estou pensando Miguel, eu estou vendo...
M:Eu não sei o que tá acontecendo, eu não sei como ela estava nua na minha sala, eu juro que não sei.
H: Vai me dizer também que ela ficou pelada sozinha e ficou ai te esperando pra que eu os pegassem?
M:Foi isso mesmo, meu amor, acredita em mim.
H:Tá tudo acabado Miguel, nunca mais eu quero te ver, e eu achando que podíamos ser felizes.
Miguel percebeu a mala na mão dela, mas ela não disse mais nada.
A secretária simplesmente fingiu que não era com ela, quando Miguel colocando camisa saiu correndo atrás de Helena que já estava dentro do carro.



M:Amor!Me escuta, porque essas malas?
H:Não era nada.
M:Helena, pensa Helena... Eu te amo.
H:Não quero ouvir mais nada. De agora em diante vou viver sozinha.
Helena arrancou o carro dali.
Miguel voltou furioso para o seu consultório, mas para sua surpresa, sua secretaria não estava mais em sua sala...
Estava na cara que tudo aquilo era um plano... Do Afonso é claro.
Miguel rapidamente pegou o celular ...
M:Helena eu preciso conversar com você(desesperado)
H:Deu certo?
M:O que?
H:A secretária já foi?
M:Sim, mas o que tem a ver?
H:Miguel, você não acha estranho, bem quando combinamos tudo pra saímos da cidade acontece isso?
Ele continuou em silêncio.
H:É claro que Afonso sabia, só não entendo como, eu não fui seguida, tenho certeza.
M:Descobrimos isso depois, agora precisamos sair daqui, eu vou fechar o consultório.
H:Tem certeza que ela não está mais aí?
M:Certeza que sim, a essa hora o Afonso deve achar que você terminou tudo comigo e desistiu de fugir.
H:Te espero na passarela da “Castelo Branco” tá?
M:Mas você não está com o seu carro não é?
H:Não, eu aluguei um..
M:Pegou um carro de que cor mesmo?
H:Preto.
M:Ótimo.
M:Amor, então vai indo e qualquer coisa me liga tá? Eu já estou indo também.
H:Te amo.
M:Te amo.
E assim estava pronto o plano de Miguel e Helena.
Como Afonso sempre sabia quando Helena estava no consultório dele? Como Afonso sempre sabia dos passos de Miguel?
Helena sabia que ela tinha um vigia, mas somente depois de um tempo ambos perceberam que a secretária de Miguel era a contratada de Afonso.
Mas o que Miguel e Helena não sabiam, era como a tal secretaria sabia das coisas antes de todo mundo.
Antes mesmo de Helena, por exemplo que os dois iam fugir.
O Plano de Miguel e Helena era o seguinte...
Eles praticamente estavam prevendo que Afonso iria tentar enfraquecer a relação deles de alguma forma e a forma que ele achou foi esse ridículo flagra que Helena deu em Miguel com a secretaria.
Aí depois que eles fizessem Afonso acreditar que Helena estava voltando pra casa, eles iam fugir...
Mas isso teria que ser muito rápido, porque é claro que Afonso não ia ficar esperando Helena chegar em casa. E a essa hora já deve saber que ela não está em casa.
Ele sabia que mesmo ela não estando mais com o Miguel, ela também não voltaria pra casa, ele conhecia sua mulher.
O plano de Miguel e Helena estava dando certo, até agora.
Helena já estava no ponto marcado, quando seu celular tocou...
H:Alô?
A:Amor, onde você foi? Eu já não disse pra você não sair sem mim? Agora fica aí que estou chegando aonde você está.
H:Afonso?(desesperada)

A:Você está nervosa, amor? O que está acontecendo? Fica aonde você está, eu já estou chegando.
Ela desesperadamente desligou o telefone e começou a discar os números do celular de Miguel com pressa.
H:Miguel, o que eu faço? Para onde eu vou? Afonso está vindo pra cá!
M:Como assim? Como você sabe disso?
H:Não dá pra explicar eu não tenho tempo, pra onde eu vou?
M:Espera na passarela que divisa Itu e Sorocaba, vou pra lá também.
H:Estou indo(com a voz tremula)
Ela desligou o celular e o mais rápido que pode entrou dentro do carro, virou a chave e...
...
H:Droga, o que é isso agora?
O Carro estava travado, não ligava e um alarme acusava que o veículo estava sendo roubado.
Ela com muito ódio começou a socar o volante do carro e com lágrimas nos olhos, não conseguia raciocinar direito.
Droga, Afonso sabia de tudo desde o começo, já sabotou meu carro.
Parou e pensou um pouco....
H:Taxi!É isso, um Taxi. Como não havia pensado nisso antes?
Saiu do carro, pegou sua mala e foi na beira da calçada.
Afonso estava num outro carro...
A:O que? Ela pegou um taxi?
...:amor, Sequestro. Arrumo uns dois caras ou só um mesmo já serve e sequestramos ela, ninguém vai desconfiar de você.
A:Você é um gênio .
...:Espera que estou com ela em vista e vou ligar pra um amigo meu.
A:Continua me passando as coordenadas, vou indo atrás.
...:Tudo bem, beijo meu querido.
A:Beijo amor.

No carro que seguia Helena sem ela saber...
...:Alô?
S:Ohoh a que devo a honra da ligação, madame?
...:Shakau, preciso de um serviço teu.
S:Pode pedir, sou todo as ordens.
...:....(e assim foi explicado o que ela queria que fizesse)
S:Opa, vou adorar cuidar de uma mulher de novo, as últimas todas não me esqueceram. (rindo maleficamente)
...: Pode chamar uns amiguinhos. (sorrindo)
S:Vou chamar só um, porque muitos só iam atrapalhar a diversão.
...:Como quiser. Ah, só lembrando, é extremamente importante que ela não veja o rosto de vocês.
S:Pode deixar doninha, Shakau aqui faz o serviço completo.
...:Assim mesmo que eu gosto. Até.
S:Até dona.
Helena estava no taxi e nem percebeu que um carro a seguia.
Ela tentava ligar para Miguel, mas seu celular estava fora de área. Estava com medo, se não conseguisse seguir o combinado? Com certeza o que a esperava seria pior.
Estava já na avenida da passarela.
Miguel ainda estava a uns dez minutos dessa avenida.
Infelizmente ele não chegou a tempo.
Um carro entrou na frente do taxi e o fez jogar Helena contudo pra frente, ela apenas fez um pequeno corte na testa.
H:O que é isso?(assustada)
Taxista: Eu não sei, acho que é um assalto.
H:O que?!

quinta-feira, setembro 18, 2014

21° Sonho de Amor

H:Me deixa Miguel.
M:Amor, eu não acredito...(se aproximando)
H:Para, isso foi um escorregão na escada, só isso (chorando)
Ela saiu de perto dele e sentou-se no sofá, ele estava decidido, não ia sair dali até ouvi-la e sentou-se do lado.


M:Amor, está tudo bem agora.
Helena se desmanchou nos braços de Miguel.
Chorou... Chorou muito e Miguel não disse nada, apenas ficou ali, ouvindo ela chorar, secando suas lágrimas e tentando se segurar para não explodir, mas não aguentou.
Levantou do sofá e andando pela sala começou a gritar.
M:Eu não acredito que esse filho da puta está batendo em você, Helena, eu mato esse desgraçado, eu juro que mato.
H:Para, Miguel, para!
M:Onde mais, você tá machucada? Vamos à delegacia agora.
H:Para...
Miguel estava fora de si e nem percebia Helena no sofá.
Ela levantou e foi em direção a ele.
M:Preciso pensar em alguma coisa.
Ela o abraçou  por trás e com os olhos fechados, começou a falar.
H:Eu te amo, te amo... Te amo muito e tô fazendo isso pro seu bem, porque, porque te amo tanto, que só de pensar em te perder, me dói muito.
M:Helena... (agora caindo em si no estado em que ela estava)Amor?
H: Te... (desmaiou)
A sorte foi que Miguel já estava com os braços em torno a sua cintura antes mesmo de ela dizer qualquer coisa, então deu tempo dele a segurar.
Ele entrou em desespero, será que poderia ser devido aqueles hematomas?
M:Porque isso amor? Porque você está deixando as coisas chegarem nesse ponto? (Miguel dizia isso enquanto estava com ela em seu colo chegando no quarto)
H:Porque ele disse que vai te matar se eu continuar com você(com a voz baixa)
M:Mas ele sabe sobre a gente?
H:Não, não sei, acho que não.
M:Porque ele está fazendo isso? Isso com você!(se referindo aos roxos em seus braços.)
H:Eu não sei, ele está fora de si, mas isso vai acabar, Pedro logo está de volta e isso acaba.(já deitada na cama)
M:O que? Você pretende ficar levando porrada desse cara até o Pedro voltar?!(indignado andando de um lado pro outro no quarto)
H:Miguel...
M:Mas é claro que não, pega as suas coisas e vamos embora agora!
H:Não, Miguel, ele vai matar a gente...
M:Helena, eu não posso ir embora e te deixar aqui depois de saber de tudo isso.
H:Calma, vamos pensar em alguma coisa.
M:E esse desmaio? Precisamos ir a um médico o mais rápido possível.
H:Não é nada...
M:Como não? Você já caiu da escada bateu a cabeça e não foi ao hospital, agora tá desmaiando.
H:Não estou desmaiando, essa foi a primeira vez.
M:Helena, não seja teimosa
H:Isso é porque não estou comendo muito bem, não tenho fome esses últimos dias.
M: Como te deixo aqui desse jeito?
H:Deixa Miguel , eu sei me cuidar.
Helena estava dizendo aquilo só pra despreocupar Miguel, mas sua verdadeira intenção, é realmente deixar como está, ama Miguel e não iria suportar em vê-lo morto.
E do jeito que Afonso estava, não duvidava nada que isso acontecesse.
Um tempo depois.
M:Então você quer que eu espere até o Pedro voltar?
H:Sim, só isso que eu te peço.
M:E enquanto isso, você quer que eu assista a mulher que eu amo, apanhando de um animal?
H:Miguel não complica as coisas, isso foi só uma vez.
M:Está bem, Helena, se é isso que você quer eu respeito.
Ela sabia que estava mentindo pra si mesma, Miguel sabia que Afonso estava batendo e muito nela, mas não queria brigar, ia esfriar a cabeça e arrumar um jeito de tirar ela dali.
Aquilo foi o suficiente para mantê-lo longe e quieto até que Pedro voltasse.
Porque Helena acreditava que as coisas mudariam com Pedro em casa.
Depois de muita insistência, Miguel foi para casa.
M:Promete que vai me ligar pra qualquer coisa?
H:Prometo.
(beijo)
Miguel não acreditava nela, sabia que se precisasse ela não ia ligar.
Mentir...
Mentir para o próprio bem dele. Era isso que Helena tinha decidido, para que Miguel não ficasse atrás dela por uma explicação, ela resolveu “voltar” com ele e mantê-lo o mais longe possível, mas não sei de onde ela tirou essa ideia.
Era domingo, Helena saía do sofá e subia pro quarto, descia do quarto e ia pro sofá.
Até a hora em que Afonso chegou.
A:Amor... Que saudade.
E foi logo a beijando...
Ela sentiu um enjoo tão forte, que se Afonso não tivesse ido pra longe dela naquele momento, ela não teria aguentado e teria vomitado ali mesmo.
Helena estava com nojo dele, seu corpo automaticamente se encolhia na presença dele.
A:Tive uma ideia, essa sua última semana de férias, vamos viajar...
H:Oque?
A:Isso mesmo, só nós dois, já deixei tudo arrumado na empresa e a Raquel ira cuidar da casa.
H:Eu não quero Afonso, vou ficar em casa até quando Pedro voltar.
A:Amor, acho que você não entendeu, eu estou te comunicando, não estou te perguntando.
Helena suspirou forte e tirou a vontade do seu mais fundo interior e disse.
H:Como quiser então, Afonso.
....
Não, não, o que menos precisava agora era de uma viajem e Alice? Porque não voltava logo?!
Bom, tinha que dar um jeito de inventar alguma coisa.
E assim Helena foi pensando e pensando, quando pensou em alguma doença já era tarde da noite, então resolveu ir dormir e deixar para dizer isso no outro dia.
Precisava pensar logo em algum jeito desse louco dar o divórcio pra ela, mas até que enfim ela percebeu o que Miguel e Alice estavam dizendo a ela. Afonso, não deu e nunca iria dar o divórcio e essa certeza ela teve depois de ouvir um telefonema dele.

No dia seguinte, era muito cedo ainda e Helena já estava de pé.
Foi logo falar com Afonso no café da manhã, antes que ele saísse pro trabalho.
Ele estava ao telefone.
A:Não interessa se dá tempo ou não, então você procura um visto falso, sei lá amor, se vira, só quero sumir com a Helena daqui o mais rápido possível.
Não...não, não dá tempo, ligo pra ele depois e digo que vamos ficar alguns meses fora e pronto, nunca gostei muito daquele moleque mesmo, desde o dia em que ele acabou com o meu carro e apareceu pra estragar o meu casamento.
...Tá, amanhã? Amanhã é perfeito. Tchau, beijo meu amor.
Helena saiu correndo dali pro seu quarto. Parou e tentou entender o que tinha escutado.
1° Ele estava falando com uma mulher.
2 ° Ele pretende tirá-la do Brasil e não voltar mais.
3° Esse filho de uma mãe mexeu com o seu filho;
Primeira coisa que ela pensou em fazer foi ir correndo contar pra Miguel, mas não dava tempo.
Era isso, ia arrumar suas coisas e correr pra casa de Miguel.
Afonso tinha saído e só estava Raquel em casa. Helena pegou sua mala e foi correndo em direção a porta quando percebeu que tinha um homem que ela não conhecia na frente da casa, provavelmente era o gorila que Afonso deixou de olho nela, deu a volta mas quando chegou na cozinha deu de cara com Raquel.
R: Senhora Helena? Aonde está indo?
H:Eu? Eu vou levar umas roupas usadas ali numa...numa creche, para as mães das crianças... (tentando disfarçar)
R:A senhora não mente bem, Senhora Helena.

 

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