segunda-feira, setembro 08, 2014

13° Sonho de Amor

Miguel a beijou, sentiu pela primeira vez a entrega total dela em seus braços, estava desmanchada.
H:Mas não podemos dizer a ninguém que estamos juntos, não por enquanto.
M:Por que?
H:Por que Afonso está louco, disse que te mata! E eu ainda não dei entrada no divórcio.
M:Me mata? Então você já disse a ele?
H: Não, ele disse que se eu tivesse outro amor ele o mataria.
M:Amor é?
H:É, eu estou com outro amor. (sorrindo)
Helena gostava da presença de Miguel, as lagrimas já paravam aos poucos, podia passar horas e horas somente abraçada a ele que para ela já estaria bom.
M:Helena, se é o que você quer, para mim está bem.
H:Desculpa eu ser assim, tão complicada.
M: Esquece isso.
Vou pegar um vinho para gente.
Ela tinha decidido que não voltaria tão cedo pra casa, foi muito acontecimento de uma só vez.
Miguel deu-lhe uma taça de um bom vinho que sempre trazia quando vinha navegar. Ela agradeceu e já bem menos trêmula, virou a taça de uma vez.
M: Está mais calma?
H: Sim...
Olhando para ele enternecida e continuou;
H: Esqueci de te agradecer por salvar minha vida. (sorrindo)
M:Isso porque nem sabia que era você, se soubesse, já teria ido te tirar direto do barco. (olhando-a intensamente)
Vamos ficar parados aqui enquanto descansa um pouco.
Helena estava encantada com tanto carinho, e ao ouvir aquilo, realmente percebeu que estava cansada, e o vinho ajudou com que ela relaxasse.
H:Aceito sua oferta para descansar, Miguel. Sinto-me moída, meu corpo inteiro dói.
M:Eu não quero nem imaginar que isso na sua canela e no seu braço é porque aquele maldito... (foi interrompido)
H:Não, não é isso, ele não seria louco, eu que bati, estava desnorteada.
M:Vem comigo, vou te arranjar roupas secas, mas serão minhas, não tenho roupas femininas aqui. (rindo)
Ela sorriu e respondeu:
H:Qualquer camisa serve.
Desceram juntos para a cabine. Miguel abriu o armário e entregou-lhe um cobertor seco e uma camisa sua, branca, com botões na frente, macia e confortável.
Helena estendeu as mãos para pegar as roupas e suas mãos se tocaram.
Ele estava louco para tê-la, mas ele seria um cafajeste se aproveitasse aquele momento frágil para isso.
Sabia que Helena seria sua, ela o escolheu.
Era só esperar, ela ainda estava abalada, afinal, foram trinta anos de casada.
Afastou as mãos, disse um rápido “nos vemos mais tarde” e subiu as escadas saindo da cabine quase correndo.
Horas depois, Miguel começou a ficar inquieto.
A mulher da sua vida dormia em sua cama e ele a desejava.
Que loucura! Precisava esquecer aquilo! Banho frio! Resolveu mergulhar, mas sua sunga estava na cabine.
Tinha que descer para pegar. Devagar, pisando leve, entrou na cabine.
Tentava não olhar na direção dela, mas não resistiu e o que viu deixou-o sem ar. Helena dormia tranquila, mas no sono o cobertor que a cobria caiu no chão.
A camisa dele em seu corpo ficava levemente transparente e ele via o contorno dos seus seios.
Demorou os olhos nos seios dela, depois desceu pela barriga e parou no ventre.
Podia ver que ela estava só de calcinha por debaixo da camisa.
Suas roupas molhadas secavam no encosto de uma cadeira.
Ela se mexeu, falou algo incompreensível e virou de lado.
De costas para ele. Era uma visão que o deixava louco e ele percebeu que se continuasse ali, não conseguiria conter o desejo de tocá-la.
Pegou a sunga rapidamente e subiu a escada de dois em dois degraus.
No convés, vestiu a sunga e mergulhou naquela água gelada.
Nadou até a exaustão, precisava cansar o corpo, distrair a mente.
Helena acordou com o barulho das braçadas dele na represa. Imaginar aquele homem lindo vestido numa sunga, com o corpo molhado, deixou-a excitada, não resistiu mesmo na situação em que se encontrava. Levantou-se, enrolou o corpo no cobertor e subiu as escadas.
Viu-o nadando em torno do barco, braçadas vigorosas, o corpo cortando a água. Parecia que fazia parte dele. Mais peixe que homem, comungava com a água.
Miguel sentiu sua presença, parou de nadar e a olhou.
O olhar que trocaram dizia tudo. Ele percebeu que não adiantava lutar, se ela também tinha desistido da luta. Como se entendesse seu conflito, Helena deixou o cobertor escorregar pelo corpo.
O sol se refletia através da roupa e Miguel podia ver com nitidez a nudez dela.
Ele respirou fundo, nadou até a escadinha e subiu de volta à lancha. Caminhou apressado na direção dela e a abraçou com força, se apossando da sua boca e dando-lhe um beijo longo e faminto.
Seu corpo molhado, colado no dela, fez com que a camisa ficasse feito segunda pele, mostrando ainda mais o corpo dela.
Ele se afastou e ela sem tirar os olhos dele, o mesmo começou a desabotoar a camisa. Ele a olhava extasiado e colocou as mãos no elástico da sunga.
H:Espere! Eu quero fazer isso...
Miguel ficou estático. Helena tirou a camisa e ficou completamente nua diante dele. Ela tinha um corpo cheio de curvas, a pele branca.
Helena definitivamente era outra quando estava com ele.
Ela aproximou-se e ajoelhou diante dele, pôs as mãos no elástico da sunga branca e molhada, estava transparente e Helena já conseguia fazer ideia do que a esperava.
Puxou devagar a sunga pelo quadril e coxas. O segredo de Miguel estava diante dos olhos dela, ela desceu a sunga dele até os pés e ele se livrou dela. Ficou parado olhando ela acaricia-lo carinhosamente ajoelhada diante dele.
Miguel sentiu seu corpo ser sacudido por ondas de desejo. Ela o olhou nos olhos. Entenderam-se.
Aquela mulher o enlouquecia! Ficaram minutos sem fim assim.
Ele a olhando, enquanto ela o levava as nuvens.
Miguel sentiu que não suportaria muito mais aquela doce tortura. Inclinou-se e a fez levantar. Colou seu corpo no dela e abraçou-a forte. Caminhou com ela, entre beijos e abraços, sem se descolarem e a fez sentar numa cadeira baixa e confortável fixa no convés.
Ela entendeu o que ele queria.
Recostou-se na cadeira, ficando quase deitada, apoiada quase na pontinha do assento. Miguel ajoelhou-se entre as suas pernas e tocou-lhe o sexo. Leves toques que faziam Helena se contorcer.
Ele se esmerava. Helena tentava fechar as pernas para interromper aquela doce tortura, mas ele as mantinha abertas com seu próprio corpo.
Rendida, ela o segurou pelos cabelos e trouxe-o para mais perto, encaixando a sua boca na boca dele e ele sem tira-la daquela doce tortura em seu sexo.
Ela gemia, apertava-o entre as pernas e se contorcia.
Miguel ergueu-se, fez com que ela ficasse de pé, forrou o chão do convés com o cobertor que ela usava antes e deitou-a sobre ele. Feito isso, iniciou uma viagem louca com a boca em seu corpo.
Beijou-lhe a boca com fome e desceu pelo queixo dela, pescoço, colo.
Miguel deitou seu corpo sobre o de Helena sem penetrá-la ainda e envolveu um seio em cada mão, eles completavam as mãos dele e ele passava a boca de um para o outro, fazendo um rastro molhado com a língua.
Continuou a viagem descendo com a boca pela barriga dela, até a junção das coxas.
Mas dessa vez Helena inverteu as posições, o fez deitar sobre o cobertor e caiu de boca naquele corpo musculoso que a deixava louca.
Devagar, fez com que o corpo dela escorregasse pelo dele.
Miguel a invadiu gemia cheio de desejo.
Helena se viu querendo mais e mais. Começou uma dança em cima dele, sentindo o dentro dela, mexia o quadril em movimentos circulares, fazendo Miguel enlouquecer.
Ela subia e descia o corpo cada vez mais rápido, se esfregando nele.
Ele inclinou o corpo um pouco para frente, de modo que a sua boca pudesse apreciar os seios dela.
A diretora tremia, suava, seu corpo sacudido por ondas de prazer.
Miguel deixou que se acalmasse, puxou-a sobre o seu corpo e beijou-a longamente, rolou seu corpo junto com o dela, deitando-a no cobertor.
Ela enlaçou o quadril dele com as pernas, abraçando e beijando-o. Ele ergueu o corpo, apoiando as mãos nas laterais do corpo dela. Gostava de vê-la assim, se contorcendo. Era igual aos sonhos. Era até engraçado aos olhos dele.
M:O que eu sinto quando estou com você é inexplicável(ofegante)
H:O que sentimos é inexplicável.(com a voz cansada)
Miguel não conseguiu mais segurar e despejou todo o seu desejo enquanto ela também fazia o mesmo.
Abraçaram-se banhados de suor, exaustos de prazer. Cochilaram.

Acordaram um pouco depois.
M:Isso parece um sonho.
H:Para ficar igualzinho ao sonho mesmo, só falta a separação.
M:Preciso te contar uma coisa.
H:O que?(meio nervosa)
M:Eu disse que já te conhecia, porque eu tinha sonhos eróticos com você toda semana.
H: (rindo) Como é que é?
M:Isso mesmo, por isso eu quase morro quando te vejo.
H:Isso não é possível(deitada sobre o peito dele)
M:Helena não ria, eu estou falando sério.
H:Sabe porque estou rindo?
M:Porque não foi com você não é? (sorrindo)
H: Estou rindo porque justamente aconteceu comigo também.
M:Você já teve sonhos assim e depois viu a pessoa?
H:Eu tive sonhos assim com você.
M:Comigo? (Rindo)
H:Sério!Credo, será que é alguma coisa de uma vida passada?
M:Será que éramos um casal muito pervertido?
H:Não sei (rindo)
M:Vamos a uma cigana ver?
H: Está maluco, Miguel? Claro que não.
M:Sabe uma coisa que quero fazer?(sorrindo)
H:Hum?(esperando uma coisa maluca)
M:Não precisa me olhar assim não, não vamos jogar cartas (Rindo) vamos tomar uma banho?
H: Ótima ideia, porque já está de noite e preciso voltar para casa.
M:Como assim?
H:Miguel, eu pedi o divórcio, mas preciso conversar com o meu filho sobre o que o Afonso me contou e  Afonso não concordou com essa história de divórcio, preciso conversar direito, mas não hoje, hoje eu só devo explicações ao Pedro. Vou chegar em casa conversar com ele e ficar na casa do meu irmão.
M:Fica aqui comigo.
H:Claro que não, Miguel, não disse que teremos que ser discretos por enquanto.
M:Ok, como você quiser.
Levantaram-se, Miguel a pegou no colo e desceram para a cabine, tomaram junto um banho deliciosamente erótico, descobrindo o corpo um do outro, se ensaboando, se tocando, no que quase resultou em uma noite fora de casa, mas Helena se conteve.
Terminado o banho, vestiram-se, a roupa de Helena  já havia secado e ela se vestiu para voltar.
As estrelas já começavam a salpicar o céu, quando Miguel levantou âncora e levou Helena de volta à terra firme.
No cais, Miguel a abraçou e deu-lhe um longo beijo.
Ambos sabiam que aquele beijo tinha todas as promessas das delícias que ainda estavam por vir.
M:Te amo.
H:Também te amo.
M:Então vamos?
Helena deu mais um longo beijo em Miguel e completou;
H: Vamos? Como assim?
M: Esqueceu que eu ainda moro na sua casa.
H: Havia me esquecido, é que você quase não para por lá.
M:Quase não “estava” parando por lá.
H:Miguel, você prometeu que iríamos ser discretos.
M:Eu disse e seremos, só que a casa que eu ia comprar não deu mais certo, então vou ficar só mais um pouquinho na sua casa. Pertinho de você. (sorrindo)
Helena ria.
M:Posso? Ein? Ficar pertinho de você (dando beijinhos em seu pescoço)
H:Mas é claro que sim. (sorrindo)
Ela sabia que isso não ia prestar, mas Afonso não merecia mais seu respeito. Era isso que tinha em mente.
E assim Helena e Miguel pegaram um taxi em direção a casa, Helena já imaginava mais ou menos o que a aguardava.
Chegaram com alguns minutos de diferença para não desconfiarem de nada.

4 comentários:

Unknown disse...

Cena perfeita *-* amo muito esses dois s2

Unknown disse...

Nossa! Quanto fogo henn?!! Mds...me matando aqui, hahahha. Maravilhosos ♥♡♥♡♥♡♥♡♥♡♥

Anônimo disse...

Cara, não pode ser.... em termos de "fogo" Helena e Miguel superam Heloísa e Rodrigo, pronto, falei!
Ufa, que cena foi essa? Se eu for citar os trechos que mais me arrepiaram teria que transcrevê-la inteira aqui novamente, mas digamos que eu adorei ela "puxando a sunga dele devagar pelo quadril e coxas" Hahahahaha faleci! Sunga branca molhada é bom demais kkkkk

Unknown disse...

Jesus, Maria e José q isso. Web maravilhosa...

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segunda-feira, setembro 08, 2014

13° Sonho de Amor

Miguel a beijou, sentiu pela primeira vez a entrega total dela em seus braços, estava desmanchada.
H:Mas não podemos dizer a ninguém que estamos juntos, não por enquanto.
M:Por que?
H:Por que Afonso está louco, disse que te mata! E eu ainda não dei entrada no divórcio.
M:Me mata? Então você já disse a ele?
H: Não, ele disse que se eu tivesse outro amor ele o mataria.
M:Amor é?
H:É, eu estou com outro amor. (sorrindo)
Helena gostava da presença de Miguel, as lagrimas já paravam aos poucos, podia passar horas e horas somente abraçada a ele que para ela já estaria bom.
M:Helena, se é o que você quer, para mim está bem.
H:Desculpa eu ser assim, tão complicada.
M: Esquece isso.
Vou pegar um vinho para gente.
Ela tinha decidido que não voltaria tão cedo pra casa, foi muito acontecimento de uma só vez.
Miguel deu-lhe uma taça de um bom vinho que sempre trazia quando vinha navegar. Ela agradeceu e já bem menos trêmula, virou a taça de uma vez.
M: Está mais calma?
H: Sim...
Olhando para ele enternecida e continuou;
H: Esqueci de te agradecer por salvar minha vida. (sorrindo)
M:Isso porque nem sabia que era você, se soubesse, já teria ido te tirar direto do barco. (olhando-a intensamente)
Vamos ficar parados aqui enquanto descansa um pouco.
Helena estava encantada com tanto carinho, e ao ouvir aquilo, realmente percebeu que estava cansada, e o vinho ajudou com que ela relaxasse.
H:Aceito sua oferta para descansar, Miguel. Sinto-me moída, meu corpo inteiro dói.
M:Eu não quero nem imaginar que isso na sua canela e no seu braço é porque aquele maldito... (foi interrompido)
H:Não, não é isso, ele não seria louco, eu que bati, estava desnorteada.
M:Vem comigo, vou te arranjar roupas secas, mas serão minhas, não tenho roupas femininas aqui. (rindo)
Ela sorriu e respondeu:
H:Qualquer camisa serve.
Desceram juntos para a cabine. Miguel abriu o armário e entregou-lhe um cobertor seco e uma camisa sua, branca, com botões na frente, macia e confortável.
Helena estendeu as mãos para pegar as roupas e suas mãos se tocaram.
Ele estava louco para tê-la, mas ele seria um cafajeste se aproveitasse aquele momento frágil para isso.
Sabia que Helena seria sua, ela o escolheu.
Era só esperar, ela ainda estava abalada, afinal, foram trinta anos de casada.
Afastou as mãos, disse um rápido “nos vemos mais tarde” e subiu as escadas saindo da cabine quase correndo.
Horas depois, Miguel começou a ficar inquieto.
A mulher da sua vida dormia em sua cama e ele a desejava.
Que loucura! Precisava esquecer aquilo! Banho frio! Resolveu mergulhar, mas sua sunga estava na cabine.
Tinha que descer para pegar. Devagar, pisando leve, entrou na cabine.
Tentava não olhar na direção dela, mas não resistiu e o que viu deixou-o sem ar. Helena dormia tranquila, mas no sono o cobertor que a cobria caiu no chão.
A camisa dele em seu corpo ficava levemente transparente e ele via o contorno dos seus seios.
Demorou os olhos nos seios dela, depois desceu pela barriga e parou no ventre.
Podia ver que ela estava só de calcinha por debaixo da camisa.
Suas roupas molhadas secavam no encosto de uma cadeira.
Ela se mexeu, falou algo incompreensível e virou de lado.
De costas para ele. Era uma visão que o deixava louco e ele percebeu que se continuasse ali, não conseguiria conter o desejo de tocá-la.
Pegou a sunga rapidamente e subiu a escada de dois em dois degraus.
No convés, vestiu a sunga e mergulhou naquela água gelada.
Nadou até a exaustão, precisava cansar o corpo, distrair a mente.
Helena acordou com o barulho das braçadas dele na represa. Imaginar aquele homem lindo vestido numa sunga, com o corpo molhado, deixou-a excitada, não resistiu mesmo na situação em que se encontrava. Levantou-se, enrolou o corpo no cobertor e subiu as escadas.
Viu-o nadando em torno do barco, braçadas vigorosas, o corpo cortando a água. Parecia que fazia parte dele. Mais peixe que homem, comungava com a água.
Miguel sentiu sua presença, parou de nadar e a olhou.
O olhar que trocaram dizia tudo. Ele percebeu que não adiantava lutar, se ela também tinha desistido da luta. Como se entendesse seu conflito, Helena deixou o cobertor escorregar pelo corpo.
O sol se refletia através da roupa e Miguel podia ver com nitidez a nudez dela.
Ele respirou fundo, nadou até a escadinha e subiu de volta à lancha. Caminhou apressado na direção dela e a abraçou com força, se apossando da sua boca e dando-lhe um beijo longo e faminto.
Seu corpo molhado, colado no dela, fez com que a camisa ficasse feito segunda pele, mostrando ainda mais o corpo dela.
Ele se afastou e ela sem tirar os olhos dele, o mesmo começou a desabotoar a camisa. Ele a olhava extasiado e colocou as mãos no elástico da sunga.
H:Espere! Eu quero fazer isso...
Miguel ficou estático. Helena tirou a camisa e ficou completamente nua diante dele. Ela tinha um corpo cheio de curvas, a pele branca.
Helena definitivamente era outra quando estava com ele.
Ela aproximou-se e ajoelhou diante dele, pôs as mãos no elástico da sunga branca e molhada, estava transparente e Helena já conseguia fazer ideia do que a esperava.
Puxou devagar a sunga pelo quadril e coxas. O segredo de Miguel estava diante dos olhos dela, ela desceu a sunga dele até os pés e ele se livrou dela. Ficou parado olhando ela acaricia-lo carinhosamente ajoelhada diante dele.
Miguel sentiu seu corpo ser sacudido por ondas de desejo. Ela o olhou nos olhos. Entenderam-se.
Aquela mulher o enlouquecia! Ficaram minutos sem fim assim.
Ele a olhando, enquanto ela o levava as nuvens.
Miguel sentiu que não suportaria muito mais aquela doce tortura. Inclinou-se e a fez levantar. Colou seu corpo no dela e abraçou-a forte. Caminhou com ela, entre beijos e abraços, sem se descolarem e a fez sentar numa cadeira baixa e confortável fixa no convés.
Ela entendeu o que ele queria.
Recostou-se na cadeira, ficando quase deitada, apoiada quase na pontinha do assento. Miguel ajoelhou-se entre as suas pernas e tocou-lhe o sexo. Leves toques que faziam Helena se contorcer.
Ele se esmerava. Helena tentava fechar as pernas para interromper aquela doce tortura, mas ele as mantinha abertas com seu próprio corpo.
Rendida, ela o segurou pelos cabelos e trouxe-o para mais perto, encaixando a sua boca na boca dele e ele sem tira-la daquela doce tortura em seu sexo.
Ela gemia, apertava-o entre as pernas e se contorcia.
Miguel ergueu-se, fez com que ela ficasse de pé, forrou o chão do convés com o cobertor que ela usava antes e deitou-a sobre ele. Feito isso, iniciou uma viagem louca com a boca em seu corpo.
Beijou-lhe a boca com fome e desceu pelo queixo dela, pescoço, colo.
Miguel deitou seu corpo sobre o de Helena sem penetrá-la ainda e envolveu um seio em cada mão, eles completavam as mãos dele e ele passava a boca de um para o outro, fazendo um rastro molhado com a língua.
Continuou a viagem descendo com a boca pela barriga dela, até a junção das coxas.
Mas dessa vez Helena inverteu as posições, o fez deitar sobre o cobertor e caiu de boca naquele corpo musculoso que a deixava louca.
Devagar, fez com que o corpo dela escorregasse pelo dele.
Miguel a invadiu gemia cheio de desejo.
Helena se viu querendo mais e mais. Começou uma dança em cima dele, sentindo o dentro dela, mexia o quadril em movimentos circulares, fazendo Miguel enlouquecer.
Ela subia e descia o corpo cada vez mais rápido, se esfregando nele.
Ele inclinou o corpo um pouco para frente, de modo que a sua boca pudesse apreciar os seios dela.
A diretora tremia, suava, seu corpo sacudido por ondas de prazer.
Miguel deixou que se acalmasse, puxou-a sobre o seu corpo e beijou-a longamente, rolou seu corpo junto com o dela, deitando-a no cobertor.
Ela enlaçou o quadril dele com as pernas, abraçando e beijando-o. Ele ergueu o corpo, apoiando as mãos nas laterais do corpo dela. Gostava de vê-la assim, se contorcendo. Era igual aos sonhos. Era até engraçado aos olhos dele.
M:O que eu sinto quando estou com você é inexplicável(ofegante)
H:O que sentimos é inexplicável.(com a voz cansada)
Miguel não conseguiu mais segurar e despejou todo o seu desejo enquanto ela também fazia o mesmo.
Abraçaram-se banhados de suor, exaustos de prazer. Cochilaram.

Acordaram um pouco depois.
M:Isso parece um sonho.
H:Para ficar igualzinho ao sonho mesmo, só falta a separação.
M:Preciso te contar uma coisa.
H:O que?(meio nervosa)
M:Eu disse que já te conhecia, porque eu tinha sonhos eróticos com você toda semana.
H: (rindo) Como é que é?
M:Isso mesmo, por isso eu quase morro quando te vejo.
H:Isso não é possível(deitada sobre o peito dele)
M:Helena não ria, eu estou falando sério.
H:Sabe porque estou rindo?
M:Porque não foi com você não é? (sorrindo)
H: Estou rindo porque justamente aconteceu comigo também.
M:Você já teve sonhos assim e depois viu a pessoa?
H:Eu tive sonhos assim com você.
M:Comigo? (Rindo)
H:Sério!Credo, será que é alguma coisa de uma vida passada?
M:Será que éramos um casal muito pervertido?
H:Não sei (rindo)
M:Vamos a uma cigana ver?
H: Está maluco, Miguel? Claro que não.
M:Sabe uma coisa que quero fazer?(sorrindo)
H:Hum?(esperando uma coisa maluca)
M:Não precisa me olhar assim não, não vamos jogar cartas (Rindo) vamos tomar uma banho?
H: Ótima ideia, porque já está de noite e preciso voltar para casa.
M:Como assim?
H:Miguel, eu pedi o divórcio, mas preciso conversar com o meu filho sobre o que o Afonso me contou e  Afonso não concordou com essa história de divórcio, preciso conversar direito, mas não hoje, hoje eu só devo explicações ao Pedro. Vou chegar em casa conversar com ele e ficar na casa do meu irmão.
M:Fica aqui comigo.
H:Claro que não, Miguel, não disse que teremos que ser discretos por enquanto.
M:Ok, como você quiser.
Levantaram-se, Miguel a pegou no colo e desceram para a cabine, tomaram junto um banho deliciosamente erótico, descobrindo o corpo um do outro, se ensaboando, se tocando, no que quase resultou em uma noite fora de casa, mas Helena se conteve.
Terminado o banho, vestiram-se, a roupa de Helena  já havia secado e ela se vestiu para voltar.
As estrelas já começavam a salpicar o céu, quando Miguel levantou âncora e levou Helena de volta à terra firme.
No cais, Miguel a abraçou e deu-lhe um longo beijo.
Ambos sabiam que aquele beijo tinha todas as promessas das delícias que ainda estavam por vir.
M:Te amo.
H:Também te amo.
M:Então vamos?
Helena deu mais um longo beijo em Miguel e completou;
H: Vamos? Como assim?
M: Esqueceu que eu ainda moro na sua casa.
H: Havia me esquecido, é que você quase não para por lá.
M:Quase não “estava” parando por lá.
H:Miguel, você prometeu que iríamos ser discretos.
M:Eu disse e seremos, só que a casa que eu ia comprar não deu mais certo, então vou ficar só mais um pouquinho na sua casa. Pertinho de você. (sorrindo)
Helena ria.
M:Posso? Ein? Ficar pertinho de você (dando beijinhos em seu pescoço)
H:Mas é claro que sim. (sorrindo)
Ela sabia que isso não ia prestar, mas Afonso não merecia mais seu respeito. Era isso que tinha em mente.
E assim Helena e Miguel pegaram um taxi em direção a casa, Helena já imaginava mais ou menos o que a aguardava.
Chegaram com alguns minutos de diferença para não desconfiarem de nada.

4 comentários:

Unknown disse...

Cena perfeita *-* amo muito esses dois s2

Unknown disse...

Nossa! Quanto fogo henn?!! Mds...me matando aqui, hahahha. Maravilhosos ♥♡♥♡♥♡♥♡♥♡♥

Anônimo disse...

Cara, não pode ser.... em termos de "fogo" Helena e Miguel superam Heloísa e Rodrigo, pronto, falei!
Ufa, que cena foi essa? Se eu for citar os trechos que mais me arrepiaram teria que transcrevê-la inteira aqui novamente, mas digamos que eu adorei ela "puxando a sunga dele devagar pelo quadril e coxas" Hahahahaha faleci! Sunga branca molhada é bom demais kkkkk

Unknown disse...

Jesus, Maria e José q isso. Web maravilhosa...

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