terça-feira, setembro 10, 2013

32° Como eu te Amo

Méd: Meus parabéns! Laura Drummond está grávida!
Lu: Jesus Maria José.
M: Como é que é?(levantando da mesa)
Méd: Sim... Grávida.
M: Eu vou matar aquele desgraçado!(andando de um lado pro outro)
Lu: Doutor, o senhor tem certeza? Isso aí é da Laurinha mesmo?(pegando o exame da mão dele)
Méd: É sim.
M: Um filho... O tanto que ela disse que não, e agora ela vai ter um filho de outro.
Lu: CALA A BOCA MURILO!
Murilo ficou quieto, mas ficou sem entender Lucas.
M: Vai me dizer que o filho é meu?
Lu: Acho que eu nem precisava dizer.
M: Mas...
Lu: Isso é muito estranho, eu vou contar para vocês o que a Laura me contou essa semana.
E nisso Lucas contou para Murilo e Doutor Rodrigo o que Laura estava passando.

Na casa de Laura e Murilo.
N: Ai Graças a Deus o senhor chegou seu Erick, já anoiteceu.
E: Me desculpe dona Naná, cadê a Laura?
N: O senhor nem imagina o que aconteceu...
Naná contou tudo que havia acontecido naquela casa.
E: Entendo, mas eu preciso falar com o marido dela então o Murilo, liga para ele para mim Naná.
N: Ligo sim.

Enquanto isso ainda no Hospital.
M: Meu Deus.
Méd: E esse médico é de que Clínica?
Lu: Eu não sei ao certo, mas a Laura disse que tinha um cartão dele na sala dela e ia me mostrar.
Méd: Vocês podem processa-lo.
M: Mas então ela nunca me traiu?
Lu: Claro que não. Murilo ela te ama, mesmo ainda amamentando a Luiza, Laura aceitou fazer o tratamento para engravidar de novo, só para realizar o seu sonho.
M: O que foi que eu fiz. (ficando nervoso)
Lu: Não se culpe, como é que você ia imaginar.
M: Ela não é assim, alguma coisa estava acontecendo, e eu não percebi.
Méd: Mas um tumor, isso é muito sério, eu ainda não entendo como é que o feto ainda existe, ela não esta sendo medicada de acordo com esse tumor?
Lu: Sim, ela me disse que tinha que tomar muitos remédios.
Méd: Assim que você puderem me tragam imediatamente.
Lu: Ela está grávida de quanto tempo?
Méd: Aproximadamente três meses.
Lu: Ah meu Deus.
M: Eu... Eu podia ter matado o meu filho.
Lu: Calma Murilo. (vendo o estado do amigo)
M: Eu a internei numa Clínica de repouso.
Lu: Murilo... (segurando os ombros dele)
M: Que droga de marido eu sou.
Lu: Para com isso, o importante agora é ir contar para Laura que ela não vai morrer, que ela estava cheia de vida, e muita vida.
M:... É, você tem razão, ela está achando que vai morrer.
Lu: Isso, vamos logo, estou louco para contar isso para ela.
Murilo virou-se para sair do consultório quando o seu celular tocou.
M: Erick?
...
E: Murilo, Laura pediu para falar com você caso ela não pudesse.
M: Erick, você me desculpe, mas é que agora realmente eu estou ocupado e...
E: Eu não posso esperar, Murilo você sabe o porquê a Laura me contratou não sabe?
M: Sim, sobre as visões que ela tinha.
E: Não eram visões, era realmente alguém e ele já confessou.
M: O que?(surpreso)
E: Marcio o jardineiro, foi muito bem pago para fazer isso, tinha a chave do portão da casa de vocês porque uma tal de Bárbara fez uma cópia.
M: Não pode ser, desgraçada. Pera aí, mas esse Marcio, onde ele está? Ele tem que ser preso? Por causa dele eu achei que a minha mulher estava maluca!
Lu: O que foi?(preocupado)
M: O amigo policial da Laura achou o cara que aparecia lá em casa para assustar ela.
Lu: E o que mais?(curioso)
M: Espera aí. (colocou no viva voz)
M: Desculpa Erick pode continuar.
E: Ele está na delegacia, disse que o cara que pagava tanto ele como a garota, se chama Gustavo.
Lu: Eu sabia que esse homem era estranho.
Murilo não tinha reação, agora tudo fazia sentido, a ideia de internar Laura era dele.
M: Mas ele quer matar a Laura?
E: Na delegacia o tal Marcio até ligou para ele para pedir advogado, mas assim que viu o que o chefe deixou ele na mão ele contou que o tal Gustavo trabalha com a Laura e queria vingança.
Lu: Meu Deus, eu não me lembro da Laura conhecer nenhum Gustavo.
M: Erick será que você pode passar a noite aí? Eu vou ficar um pouco aqui com a Laura e depois eu vou tirar essa história a limpo com esse filho da mãe.
E: Pode deixar, eu cuido aqui delas.
E assim desligou.
O médico estava boiando, mas Lucas e Murilo estavam entendendo tudo agora.
M: Por isso ele indicou o médico.
Lu: Foi tudo armado.
M: Ele vai se vir comigo.
Lu: E a tal da Bárbara...
M: Laura e eu nem desconfiamos, que pessoa entra trabalhar na casa de alguém e depois pede demissão em um dia?
Lu: Sabia que aquele homem era estranho.
M: Mas ele quer machucar a Laura
Lu: Porque vingança?
M: Não sei, mas talvez a Laura saiba.
Lu: Isso, vamos o quanto antes acabar com esse monstro.

Correram pro quarto onde era para ela estar, assim que entraram encontraram somente a cama desarrumada e o soro pingando no chão.
Lu: Será que ela foi ao banheiro?
Méd: Impossível, o soro era para estar junto com ela, o soro e uma enfermeira.
Lu: Ah Meu deus, será que ela vai tentar alguma coisa?
M: Não!
Lu: Porque, Murilo... Ela não sabe de nada.
Méd: Enfermeira! Enfermeira!(pelo corredor)
Logo uma enfermeira se aproximou.
Méd: Onde está a paciente do 17?
Enfear: Teve alta.
Méd: Como alta? EU não dei alta nenhuma.
Enfer: Mas ela saiu daqui acompanhada de um homem, e quando eu perguntei se ela precisava de algo, ela disse que não, agradeceu pelos cuidados, mas que já estava de alta.
Méd: E você nem pediu a folha da alta?
Enfer: ...
Méd: Ok Enfermeira, quero você na minha sala amanhã bem cedo.
M: E agora Lucas?(muito nervoso)
Lu: Enfermeira! Como era o homem que estava com ela?
Enfer: Alto, moreno, cabelos grisalhos...
M: Gustavo.
Lu: Agora a coisa ficou séria.
M: Vamos chamar a policia.
Lu: Vamos à Drummond!
M: Na Drummond? A Drummond já está fechada, são 22 h da noite.
Lu: Eu sei Murilo, mas podemos achar alguma coisa lá, sei lá alguma pista.
M: Vou ligar para polícia.
Lu: É bobeira agora, eles só vão dar como desaparecimento depois de 48 horas.
M: Droga.
Murilo e Lucas estavam tão nervosos que nem raciocinando direito e nem lembraram, Erick... Ele conseguiria até um pelotão do BOPE atrás da Laura em menos de uma hora, mas nem passou isso pela cabeça deles.

No carro Laura e Gustavo
Laura bebia água de uma garrafinha que estava no carro.
L: Então você concordou com o Murilo, mas depois foi me avisar...
G: Isso...
L: Obrigada! (fechando a garrafa)
G: (sorrisos) Imagina. Foi um prazer
Ficaram longos minutos em silêncio ela ainda estava fraca, é claro que não conseguiria fazer seu corpo simplesmente ignorar o que havia acontecido, mas algo chamou sua atenção, estavam saindo da cidade.

L: Gustavo... Você não ia me levar para casa do Lucas?(meio nervosa)
G: Calma Laura você vai para outro lugar agora (sorriu para ela de um jeito que a deu calafrios) porque você foi uma garotinha muito malvada (e a fitou com olhos que Laura como num acordar de pesadelos reconheceu) e dessa vez nem que você coopere, eu não vou te levar de volta. (sorrisos)
Laura entrou em desespero, não podia ser... Não...
As lágrimas já se formaram... Não queria passar por tudo aquilo de novo.
G: Você esta com medo de mim meu amor?(sorrindo) Acho bom ter... Porque eu vou te machucar (apertando as bochechas de Laura)
Era ele, nunca imaginou que ele fosse voltar, e estava tão próximo, como não reconheceu? Como pode ter sido tão cega?
G: Estava com saudades de você meu amor, você não estava? Own tá chorando de emoção? Rs.
Laura sentia seus olhos pesados, a visão estava escurecendo...
G: Ah! E dessa vez a porta está bem trancada, nem ouse tentar abri-la, não seria legal, nem para você e nem pro bichinho que você tem aí dentro (sorrindo).
Laura não conseguia assimilar as coisas, estava tudo girando.
L: Jorge...
Apagou.

O tempo passou Murilo e Lucas agora estavam na Drummond, Murilo estava na sala de Gustavo e Lucas procurava o cartão do tal médico que Laura havia dito na sala dela.
Já era de madrugada, eles estavam ali há horas.
M: Droga, não tem nada aqui, nada!
Lu: Achei! (Entrando na sala com um cartão na mão)
Murilo ainda tinha os olhos marejados.
Lu: Não encontrou nada?
M: Se acontecer alguma coisa com eles, eu nunca vou me perdoar.
Lu: Não vai acontecer nada Murilo, é só ter fé.
M: A culpa é minha...
Lu: Que a culpa foi sua? Nem eu ainda sei o porquê esse infeliz quer fazer isso com a Laura, pensei que ele quisesse tirar ela de você, até pensei em um golpe financeiro, mas você cuida da contabilidade e ele tentou mata-la, aos poucos... (quebrando a cabeça para tentar entender)
M: Eu não acreditei nela, achei que ela estava louca, NÃO CONFIEI NA MINHA MULHER!!!!
Lu: Não adianta se culpa agora Murilo, temos que achar pistas desse desgraçado.
M: O Mário! O Mário foi quem indicou ele e...
Lu: Não, eu não acho que ele quisesse algo do tipo, são muitos anos de parceria com a Laura.
M:... É.
Lu:...
M: Quantas noites de desespero dela. E eu...
Lu: Para, para... Vem logo, vamos nessa clínica aqui.
M: Isso, vamos lá agora. Mas antes vamos à clínica onde eu internei a Laura, querendo ou não, lá também foi recomendado por ele.
Lu: Isso, vamos...
Era quase 5 horas da manhã...
Na frente da Clínica Santa Rosa, nada... Absolutamente nada nem ninguém.

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terça-feira, setembro 10, 2013

32° Como eu te Amo

Méd: Meus parabéns! Laura Drummond está grávida!
Lu: Jesus Maria José.
M: Como é que é?(levantando da mesa)
Méd: Sim... Grávida.
M: Eu vou matar aquele desgraçado!(andando de um lado pro outro)
Lu: Doutor, o senhor tem certeza? Isso aí é da Laurinha mesmo?(pegando o exame da mão dele)
Méd: É sim.
M: Um filho... O tanto que ela disse que não, e agora ela vai ter um filho de outro.
Lu: CALA A BOCA MURILO!
Murilo ficou quieto, mas ficou sem entender Lucas.
M: Vai me dizer que o filho é meu?
Lu: Acho que eu nem precisava dizer.
M: Mas...
Lu: Isso é muito estranho, eu vou contar para vocês o que a Laura me contou essa semana.
E nisso Lucas contou para Murilo e Doutor Rodrigo o que Laura estava passando.

Na casa de Laura e Murilo.
N: Ai Graças a Deus o senhor chegou seu Erick, já anoiteceu.
E: Me desculpe dona Naná, cadê a Laura?
N: O senhor nem imagina o que aconteceu...
Naná contou tudo que havia acontecido naquela casa.
E: Entendo, mas eu preciso falar com o marido dela então o Murilo, liga para ele para mim Naná.
N: Ligo sim.

Enquanto isso ainda no Hospital.
M: Meu Deus.
Méd: E esse médico é de que Clínica?
Lu: Eu não sei ao certo, mas a Laura disse que tinha um cartão dele na sala dela e ia me mostrar.
Méd: Vocês podem processa-lo.
M: Mas então ela nunca me traiu?
Lu: Claro que não. Murilo ela te ama, mesmo ainda amamentando a Luiza, Laura aceitou fazer o tratamento para engravidar de novo, só para realizar o seu sonho.
M: O que foi que eu fiz. (ficando nervoso)
Lu: Não se culpe, como é que você ia imaginar.
M: Ela não é assim, alguma coisa estava acontecendo, e eu não percebi.
Méd: Mas um tumor, isso é muito sério, eu ainda não entendo como é que o feto ainda existe, ela não esta sendo medicada de acordo com esse tumor?
Lu: Sim, ela me disse que tinha que tomar muitos remédios.
Méd: Assim que você puderem me tragam imediatamente.
Lu: Ela está grávida de quanto tempo?
Méd: Aproximadamente três meses.
Lu: Ah meu Deus.
M: Eu... Eu podia ter matado o meu filho.
Lu: Calma Murilo. (vendo o estado do amigo)
M: Eu a internei numa Clínica de repouso.
Lu: Murilo... (segurando os ombros dele)
M: Que droga de marido eu sou.
Lu: Para com isso, o importante agora é ir contar para Laura que ela não vai morrer, que ela estava cheia de vida, e muita vida.
M:... É, você tem razão, ela está achando que vai morrer.
Lu: Isso, vamos logo, estou louco para contar isso para ela.
Murilo virou-se para sair do consultório quando o seu celular tocou.
M: Erick?
...
E: Murilo, Laura pediu para falar com você caso ela não pudesse.
M: Erick, você me desculpe, mas é que agora realmente eu estou ocupado e...
E: Eu não posso esperar, Murilo você sabe o porquê a Laura me contratou não sabe?
M: Sim, sobre as visões que ela tinha.
E: Não eram visões, era realmente alguém e ele já confessou.
M: O que?(surpreso)
E: Marcio o jardineiro, foi muito bem pago para fazer isso, tinha a chave do portão da casa de vocês porque uma tal de Bárbara fez uma cópia.
M: Não pode ser, desgraçada. Pera aí, mas esse Marcio, onde ele está? Ele tem que ser preso? Por causa dele eu achei que a minha mulher estava maluca!
Lu: O que foi?(preocupado)
M: O amigo policial da Laura achou o cara que aparecia lá em casa para assustar ela.
Lu: E o que mais?(curioso)
M: Espera aí. (colocou no viva voz)
M: Desculpa Erick pode continuar.
E: Ele está na delegacia, disse que o cara que pagava tanto ele como a garota, se chama Gustavo.
Lu: Eu sabia que esse homem era estranho.
Murilo não tinha reação, agora tudo fazia sentido, a ideia de internar Laura era dele.
M: Mas ele quer matar a Laura?
E: Na delegacia o tal Marcio até ligou para ele para pedir advogado, mas assim que viu o que o chefe deixou ele na mão ele contou que o tal Gustavo trabalha com a Laura e queria vingança.
Lu: Meu Deus, eu não me lembro da Laura conhecer nenhum Gustavo.
M: Erick será que você pode passar a noite aí? Eu vou ficar um pouco aqui com a Laura e depois eu vou tirar essa história a limpo com esse filho da mãe.
E: Pode deixar, eu cuido aqui delas.
E assim desligou.
O médico estava boiando, mas Lucas e Murilo estavam entendendo tudo agora.
M: Por isso ele indicou o médico.
Lu: Foi tudo armado.
M: Ele vai se vir comigo.
Lu: E a tal da Bárbara...
M: Laura e eu nem desconfiamos, que pessoa entra trabalhar na casa de alguém e depois pede demissão em um dia?
Lu: Sabia que aquele homem era estranho.
M: Mas ele quer machucar a Laura
Lu: Porque vingança?
M: Não sei, mas talvez a Laura saiba.
Lu: Isso, vamos o quanto antes acabar com esse monstro.

Correram pro quarto onde era para ela estar, assim que entraram encontraram somente a cama desarrumada e o soro pingando no chão.
Lu: Será que ela foi ao banheiro?
Méd: Impossível, o soro era para estar junto com ela, o soro e uma enfermeira.
Lu: Ah Meu deus, será que ela vai tentar alguma coisa?
M: Não!
Lu: Porque, Murilo... Ela não sabe de nada.
Méd: Enfermeira! Enfermeira!(pelo corredor)
Logo uma enfermeira se aproximou.
Méd: Onde está a paciente do 17?
Enfear: Teve alta.
Méd: Como alta? EU não dei alta nenhuma.
Enfer: Mas ela saiu daqui acompanhada de um homem, e quando eu perguntei se ela precisava de algo, ela disse que não, agradeceu pelos cuidados, mas que já estava de alta.
Méd: E você nem pediu a folha da alta?
Enfer: ...
Méd: Ok Enfermeira, quero você na minha sala amanhã bem cedo.
M: E agora Lucas?(muito nervoso)
Lu: Enfermeira! Como era o homem que estava com ela?
Enfer: Alto, moreno, cabelos grisalhos...
M: Gustavo.
Lu: Agora a coisa ficou séria.
M: Vamos chamar a policia.
Lu: Vamos à Drummond!
M: Na Drummond? A Drummond já está fechada, são 22 h da noite.
Lu: Eu sei Murilo, mas podemos achar alguma coisa lá, sei lá alguma pista.
M: Vou ligar para polícia.
Lu: É bobeira agora, eles só vão dar como desaparecimento depois de 48 horas.
M: Droga.
Murilo e Lucas estavam tão nervosos que nem raciocinando direito e nem lembraram, Erick... Ele conseguiria até um pelotão do BOPE atrás da Laura em menos de uma hora, mas nem passou isso pela cabeça deles.

No carro Laura e Gustavo
Laura bebia água de uma garrafinha que estava no carro.
L: Então você concordou com o Murilo, mas depois foi me avisar...
G: Isso...
L: Obrigada! (fechando a garrafa)
G: (sorrisos) Imagina. Foi um prazer
Ficaram longos minutos em silêncio ela ainda estava fraca, é claro que não conseguiria fazer seu corpo simplesmente ignorar o que havia acontecido, mas algo chamou sua atenção, estavam saindo da cidade.

L: Gustavo... Você não ia me levar para casa do Lucas?(meio nervosa)
G: Calma Laura você vai para outro lugar agora (sorriu para ela de um jeito que a deu calafrios) porque você foi uma garotinha muito malvada (e a fitou com olhos que Laura como num acordar de pesadelos reconheceu) e dessa vez nem que você coopere, eu não vou te levar de volta. (sorrisos)
Laura entrou em desespero, não podia ser... Não...
As lágrimas já se formaram... Não queria passar por tudo aquilo de novo.
G: Você esta com medo de mim meu amor?(sorrindo) Acho bom ter... Porque eu vou te machucar (apertando as bochechas de Laura)
Era ele, nunca imaginou que ele fosse voltar, e estava tão próximo, como não reconheceu? Como pode ter sido tão cega?
G: Estava com saudades de você meu amor, você não estava? Own tá chorando de emoção? Rs.
Laura sentia seus olhos pesados, a visão estava escurecendo...
G: Ah! E dessa vez a porta está bem trancada, nem ouse tentar abri-la, não seria legal, nem para você e nem pro bichinho que você tem aí dentro (sorrindo).
Laura não conseguia assimilar as coisas, estava tudo girando.
L: Jorge...
Apagou.

O tempo passou Murilo e Lucas agora estavam na Drummond, Murilo estava na sala de Gustavo e Lucas procurava o cartão do tal médico que Laura havia dito na sala dela.
Já era de madrugada, eles estavam ali há horas.
M: Droga, não tem nada aqui, nada!
Lu: Achei! (Entrando na sala com um cartão na mão)
Murilo ainda tinha os olhos marejados.
Lu: Não encontrou nada?
M: Se acontecer alguma coisa com eles, eu nunca vou me perdoar.
Lu: Não vai acontecer nada Murilo, é só ter fé.
M: A culpa é minha...
Lu: Que a culpa foi sua? Nem eu ainda sei o porquê esse infeliz quer fazer isso com a Laura, pensei que ele quisesse tirar ela de você, até pensei em um golpe financeiro, mas você cuida da contabilidade e ele tentou mata-la, aos poucos... (quebrando a cabeça para tentar entender)
M: Eu não acreditei nela, achei que ela estava louca, NÃO CONFIEI NA MINHA MULHER!!!!
Lu: Não adianta se culpa agora Murilo, temos que achar pistas desse desgraçado.
M: O Mário! O Mário foi quem indicou ele e...
Lu: Não, eu não acho que ele quisesse algo do tipo, são muitos anos de parceria com a Laura.
M:... É.
Lu:...
M: Quantas noites de desespero dela. E eu...
Lu: Para, para... Vem logo, vamos nessa clínica aqui.
M: Isso, vamos lá agora. Mas antes vamos à clínica onde eu internei a Laura, querendo ou não, lá também foi recomendado por ele.
Lu: Isso, vamos...
Era quase 5 horas da manhã...
Na frente da Clínica Santa Rosa, nada... Absolutamente nada nem ninguém.

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