sábado, setembro 14, 2013

25° Delírios

D: Maravilha, não é? Mas agora coma.
A: Mas e você?
D: Eu já comi.
A: Nossa, então obrigada.
Ana pegou e se deliciou com as mangas, as duas inteirinha, talvez se fosse possível comer o caroço ela teria comido também.
Derik estava agora sentado a sua frente, apenas a observando.
Não queria, mas aquilo estava deixando-o excitado.
O jeito como ela mordia a manga, como limpava com a língua o suco que caía no canto de sua boca.
Ele fechou os olhos e chacoalhou a cabeça, ali não era hora. E ela estava nem ai para ele, a prioridade deles agora eram chegar à praia.
Alguns minutos depois.
D: E agora? Como se sente?
A: Bem melhor, podemos sair daqui o quando antes, eu não me sinto bem aqui.
D: Entendo. (olhando para o helicóptero)
Ana levantou e meio cambaleou para o lado.
D: Quer ajuda? (já a amparando)
A: Não, eu estou bem, foi só uma tontura.
D: Tem certeza?
A: Absoluta.
D: Então vamos descer.
A: Você acha que chegamos até a praia antes de escurecer?
D: Depende do nosso ritmo.
A: Tá, então vamo.
Ana pegou uma das malas e Derik pegou a outra, ela já havia tirado as duas camisas de Derik, e agora estava com a mesma roupa de quando acordou naquele pesadelo, estava se sentindo imunda.
E Derik se sentia da mesma forma, não viam a hora de chegar à praia e tomar um longo e delicioso banho de mar.
Uma coisa boa que tinham em suas malas era pasta de dente e escova, graças a Deus, imagina só ficar sei lá quantos dias sem escovar os dentes?
Com certeza não seria nada agradável.
Mesmo assim ambos estavam sem sua higiene desde o acidente.
Estavam descendo há quase três horas e tudo no mais absoluto silêncio.
Ana estava ficando para trás.
D: Está bem professora? (gritando da frente)
A: Estou! (Respondendo no grito)
D: Então aperta o passo, se não, a gente não chega à praia antes de escurecer.
A: Tá, eu já estou indo. (ofegante)
D: Eu só não te carrego porque tem as malas! (gritando lá da frente)
A: Eu já disse que estou bem! (gritando)
D: É duro ser cavalheiro tem hora viu. (resmungando)
Algum tempo depois
Derik parou, e Ana se apoiou em seu ombro respirando forte.
A: O que foi? Porque você parou?
D: Porque vai escurecer, logo não vamos enxergar um palmo à frente do nosso nariz.
A: Mas ainda não escureceu.
D: Só que agora podemos achar um lugar para passar a noite.
A: Você que sabe, com você eu me sinto mais segura em continuar até quando não aguentarmos mais. (sorrindo)
D: Nossa, depois dessa eu é que me recuso a parar por aqui.
A: (sorrindo)
Continuaram andando, na verdade depois dessa conversa não demoraram muito a encontrar a praia.
Com certeza não onde Derik havia acordado, até porque isso seria muita cagada.
A: Ahhh praia sua linda. (deixando seu corpo se desmoronar na areia)
D: Juro que eu queria muito(Ofegando) me jogar naquela água, mas eu não aguento tô morto.
A: Ai(ofegando) Eu também.
Dormiram ali mesmo, largados na areia da praia.

O barulhinho do mar insistente de novo ao ouvido de Derik, mas agora ele estava com Ana ao lado.
Espera ai...
D: Ana? ANA!
Já levantou desesperado a procurando.
Olhou que a mala dela estava aberta, não acredito que...
Começou a correr pela praia, não demorou muito ele a viu deitada numa parte rasa da praia, só de lingerie, com os olhos fechados e a cabeça virada para o céu.
Que visão, aquilo o deixou maluco.
D: Porque não me esperou professora? (gritando para ela enquanto se aproxima)
A: Não esperei justamente para você não vir me encher Derik.
D: Ui, achei que fosse você que tivesse me procurado desesperadamente por dois dias. (sorrindo)
A: Não tem nada uma coisa com a outra meu filho, não tem nada uma coisa com a outra.
D: A não? (Derik tirou a calça e entrou só de cueca no mar e foi indo em direção a ela)
Essa altura ela tinha ido um pouco mais para o fundo, mas não muito porque não sabia nadar e tinha medo, ela estava num lugar aonde a altura da água chegava a um palmo abaixo de seus seios.
Derik foi indo em direção a ela.
A: Fica aí!
D: Por quê? (indo em direção a ela)
A: Porque sim!
D: Ah, eu acho que não vou obedecer. (rindo para ela)
A: Novidade, você nunca obedece.
Ana começou a correr em direção à praia, e Derik adorou aquilo, sua imaginação foi a mil ele correu também.
D: Porque está correndo? Está com medo do que? (sorrindo)
A: Fica ai Derik.
Ele esta alcançando ela, pegou em seu braço e caíram no pequeno espaço raso da praia.
Ela com o halito cheirando a pasta de dente.
Aquilo fez com que Derik tivesse certeza que ela estava esperando um beijo, que sabia que aquilo era só uma questão de tempo, estava preparada, e por isso ele havia escovado também. ^^
Estavam caídos ali em meio aquela água praticamente transparente.
Segurava os braços dela na areia, conforme a onda ia e vinha eles iam meio que afundando na areia e ficando até com um pouco de tontura.
Os olhos nos olhos.
D: Não é possível que você não esteja com esse desejo também. (com um olhar todo bobo)
A: Que desejo?
D: Esse desejo. (nisso ele a apertou contra o seu corpo)
Ana ficou desconcertada.
Derik sorria para ela.
A: Eu não falo que você se alegra fácil demais? Isso deve ser um problema, sei lá talvez uma doença, olha a situação que nós estamos, como é que você consegue pensar nisso?
D: Não é a situação, é você... Eu tenho o privilégio de Amar a mulher que eu sinto desejo.
Aquilo foi muito lindo (acho que eu morro se um dia me disserem isso*---* mas voltando...).

Estava difícil de se manter fiel. Quatro dias numa ilha com o homem que ela ama, será que ela ser casada importa agora?
D: Olha para mim... Tá mentindo para você mesma. Eu sei que você me quer. Até escovar os dentes você escovou, tava esperando um beijo meu que eu sei.
A: Cala a boca Derik, há três dias eu não via água, isso é uma questão de higiene (rindo) eu não acredito que eu tô ouvindo isso de você.
Ana entrou em um ataque de riso.
D: Quer saber, se vira. Por dois dias eu te procurei. E agora você fica fugindo de mim.
A: Dessa situação sim, não é porque estamos numa ilha de sabe se Deus lá onde que eu deixei de ser casada.
D: Eu pensei que você queria me encontrar para ficarmos juntos.
A: E estamos juntos Derik.
D: Você sabe o junto que eu falo.
A: Você pensou errado.
D: E eu feito idiota te procurando, achando que você queria ficar comigo.
A: E eu quero, é muito mais fácil sermos resgatados se ficarmos juntos.
D: Ah...
A: Você estava me procurando porque você tava se sentindo culpado Derik, então não me venha com essa cara de vitima.
D: E porque eu ia me sentir culpado? Não era eu que tava pilotando aquele avião.
A: Você devia ter dito que não viríamos com esse tal de Moisés porque você confiava no Arthur. Mas não, você abaixou a cabeça e concordou. (se levantando)
Derik ficou muito irritado com aquilo, que começou a andar para longe dela.
A: Está fugindo porque Derik? Não consegue ouvir a verdade?
D: Você está maluca Ana? Só pode estar, primeira porque eu olhei para você quando íamos vir, você nem tava prestando atenção. Segundo fica falando mal do cara, ELE TÁ MORTO, fica ai falando que noite ele desce lá da colina e vem dentar com você.
A: Para com isso, em vez de me olhar porque você não abriu a droga dessa boca e perguntou ANA TUDO BEM PARA VOCÊ IRMOS COM O MOISÉS? Não, você me OLHOU, ah, por favor, né Derik.
D: O que adianta agora de quem é a culpa ou não Ana? Já caímos aqui, já estamos aqui. Nada vai mudar. (Andando bravo)
A: O Fabio esta procurando a gente!
D: Eles tão procurando a gente no lugar errado Ana.
Assim que ela ouviu isso, caiu de joelhos na areia e começou a chorar.
Derik não percebeu de imediato, continuou batendo o pé e andando, quando olhou para trás Ana se debulhava em lagrimas.
Ele voltou até ela, se ajoelhou em sua frente.
D: Ai Ana, vem aqui. (a puxou num abraço)
Ela ainda chorava de soluçar.
D: Fica calma, eu prometo que eu não vou te perturbar mais.
Ela permanecia em silêncio, ficaram assim por longos minutos.
Tá, tudo bem, Derik decidiu que ia deixar Ana em paz o tempo que eles ficarem lá, mas foi ele colocar isso na cabeça, que Ana começou a pensar diferente.
Realmente ela quer enlouquecê-lo. Só pode estar.
Derik foi procurar coco, realmente encontrou, mas não ali do ladinho deles, estava quase do outro lado da praia.
Ela estava distante, o fato dele não ficar toda hora tentando alguma coisa com ela, a deixou com mais tempo para pensar, pensar nele, no que ela sentia quando via ele.
Já estava quase noite.
A: Vamos passar a noite aqui na praia mesmo?
D: Eu acho que sim, por quê?
A: Fico pensando se aqui não seria mais frio.
D: Talvez.
A: Posso usar suas camisas?
D: Dependendo de quantas, quero ao menos duas.
A: (sorrindo) Está.
D: Logo logo já não enxergamos mais nada.
A: É...
D: Vou tomar um banho de mar antes de me acomodar em minha cama de areia.
A: (sorrindo) Claro faz todo o sentido. (sorrindo)
D: (sorrindo) (e assim ele foi)
Ana ficou o olhando, aquelas enormes costas, os braços fortes, ele se jogou em meio às ondas, estavam tentando ao máximo não ficar desesperados, ou pelo menos não mostrar um ao outro.
Ela não conseguia parar de olha-lo, estava agora com as duas camisas de Derik em seu corpo, sentada em cima de uma toalha e com o celular próximo a ela caso precisasse da improvisada lanterna dele.
Ficou por quase dez minutos em meio às ondas, como ele não sentia frio? Talvez ele estivesse tentando não ficar com a certa alegria que Ana tanto falava, será? Será que a alegria que ele estava tentando tirar dele era à mesma que Ana estava lutando contra nesse exato momento.
Ele estava saindo.
Ana estava hipnotizada, e há certa hora não conseguia mais raciocinar, começou a enxerga-lo todo sexy. Como ela conseguia vê-lo assim, na situação que estavam?
É... Ana estava sentindo como Derik estava há algumas horas atrás.

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sábado, setembro 14, 2013

25° Delírios

D: Maravilha, não é? Mas agora coma.
A: Mas e você?
D: Eu já comi.
A: Nossa, então obrigada.
Ana pegou e se deliciou com as mangas, as duas inteirinha, talvez se fosse possível comer o caroço ela teria comido também.
Derik estava agora sentado a sua frente, apenas a observando.
Não queria, mas aquilo estava deixando-o excitado.
O jeito como ela mordia a manga, como limpava com a língua o suco que caía no canto de sua boca.
Ele fechou os olhos e chacoalhou a cabeça, ali não era hora. E ela estava nem ai para ele, a prioridade deles agora eram chegar à praia.
Alguns minutos depois.
D: E agora? Como se sente?
A: Bem melhor, podemos sair daqui o quando antes, eu não me sinto bem aqui.
D: Entendo. (olhando para o helicóptero)
Ana levantou e meio cambaleou para o lado.
D: Quer ajuda? (já a amparando)
A: Não, eu estou bem, foi só uma tontura.
D: Tem certeza?
A: Absoluta.
D: Então vamos descer.
A: Você acha que chegamos até a praia antes de escurecer?
D: Depende do nosso ritmo.
A: Tá, então vamo.
Ana pegou uma das malas e Derik pegou a outra, ela já havia tirado as duas camisas de Derik, e agora estava com a mesma roupa de quando acordou naquele pesadelo, estava se sentindo imunda.
E Derik se sentia da mesma forma, não viam a hora de chegar à praia e tomar um longo e delicioso banho de mar.
Uma coisa boa que tinham em suas malas era pasta de dente e escova, graças a Deus, imagina só ficar sei lá quantos dias sem escovar os dentes?
Com certeza não seria nada agradável.
Mesmo assim ambos estavam sem sua higiene desde o acidente.
Estavam descendo há quase três horas e tudo no mais absoluto silêncio.
Ana estava ficando para trás.
D: Está bem professora? (gritando da frente)
A: Estou! (Respondendo no grito)
D: Então aperta o passo, se não, a gente não chega à praia antes de escurecer.
A: Tá, eu já estou indo. (ofegante)
D: Eu só não te carrego porque tem as malas! (gritando lá da frente)
A: Eu já disse que estou bem! (gritando)
D: É duro ser cavalheiro tem hora viu. (resmungando)
Algum tempo depois
Derik parou, e Ana se apoiou em seu ombro respirando forte.
A: O que foi? Porque você parou?
D: Porque vai escurecer, logo não vamos enxergar um palmo à frente do nosso nariz.
A: Mas ainda não escureceu.
D: Só que agora podemos achar um lugar para passar a noite.
A: Você que sabe, com você eu me sinto mais segura em continuar até quando não aguentarmos mais. (sorrindo)
D: Nossa, depois dessa eu é que me recuso a parar por aqui.
A: (sorrindo)
Continuaram andando, na verdade depois dessa conversa não demoraram muito a encontrar a praia.
Com certeza não onde Derik havia acordado, até porque isso seria muita cagada.
A: Ahhh praia sua linda. (deixando seu corpo se desmoronar na areia)
D: Juro que eu queria muito(Ofegando) me jogar naquela água, mas eu não aguento tô morto.
A: Ai(ofegando) Eu também.
Dormiram ali mesmo, largados na areia da praia.

O barulhinho do mar insistente de novo ao ouvido de Derik, mas agora ele estava com Ana ao lado.
Espera ai...
D: Ana? ANA!
Já levantou desesperado a procurando.
Olhou que a mala dela estava aberta, não acredito que...
Começou a correr pela praia, não demorou muito ele a viu deitada numa parte rasa da praia, só de lingerie, com os olhos fechados e a cabeça virada para o céu.
Que visão, aquilo o deixou maluco.
D: Porque não me esperou professora? (gritando para ela enquanto se aproxima)
A: Não esperei justamente para você não vir me encher Derik.
D: Ui, achei que fosse você que tivesse me procurado desesperadamente por dois dias. (sorrindo)
A: Não tem nada uma coisa com a outra meu filho, não tem nada uma coisa com a outra.
D: A não? (Derik tirou a calça e entrou só de cueca no mar e foi indo em direção a ela)
Essa altura ela tinha ido um pouco mais para o fundo, mas não muito porque não sabia nadar e tinha medo, ela estava num lugar aonde a altura da água chegava a um palmo abaixo de seus seios.
Derik foi indo em direção a ela.
A: Fica aí!
D: Por quê? (indo em direção a ela)
A: Porque sim!
D: Ah, eu acho que não vou obedecer. (rindo para ela)
A: Novidade, você nunca obedece.
Ana começou a correr em direção à praia, e Derik adorou aquilo, sua imaginação foi a mil ele correu também.
D: Porque está correndo? Está com medo do que? (sorrindo)
A: Fica ai Derik.
Ele esta alcançando ela, pegou em seu braço e caíram no pequeno espaço raso da praia.
Ela com o halito cheirando a pasta de dente.
Aquilo fez com que Derik tivesse certeza que ela estava esperando um beijo, que sabia que aquilo era só uma questão de tempo, estava preparada, e por isso ele havia escovado também. ^^
Estavam caídos ali em meio aquela água praticamente transparente.
Segurava os braços dela na areia, conforme a onda ia e vinha eles iam meio que afundando na areia e ficando até com um pouco de tontura.
Os olhos nos olhos.
D: Não é possível que você não esteja com esse desejo também. (com um olhar todo bobo)
A: Que desejo?
D: Esse desejo. (nisso ele a apertou contra o seu corpo)
Ana ficou desconcertada.
Derik sorria para ela.
A: Eu não falo que você se alegra fácil demais? Isso deve ser um problema, sei lá talvez uma doença, olha a situação que nós estamos, como é que você consegue pensar nisso?
D: Não é a situação, é você... Eu tenho o privilégio de Amar a mulher que eu sinto desejo.
Aquilo foi muito lindo (acho que eu morro se um dia me disserem isso*---* mas voltando...).

Estava difícil de se manter fiel. Quatro dias numa ilha com o homem que ela ama, será que ela ser casada importa agora?
D: Olha para mim... Tá mentindo para você mesma. Eu sei que você me quer. Até escovar os dentes você escovou, tava esperando um beijo meu que eu sei.
A: Cala a boca Derik, há três dias eu não via água, isso é uma questão de higiene (rindo) eu não acredito que eu tô ouvindo isso de você.
Ana entrou em um ataque de riso.
D: Quer saber, se vira. Por dois dias eu te procurei. E agora você fica fugindo de mim.
A: Dessa situação sim, não é porque estamos numa ilha de sabe se Deus lá onde que eu deixei de ser casada.
D: Eu pensei que você queria me encontrar para ficarmos juntos.
A: E estamos juntos Derik.
D: Você sabe o junto que eu falo.
A: Você pensou errado.
D: E eu feito idiota te procurando, achando que você queria ficar comigo.
A: E eu quero, é muito mais fácil sermos resgatados se ficarmos juntos.
D: Ah...
A: Você estava me procurando porque você tava se sentindo culpado Derik, então não me venha com essa cara de vitima.
D: E porque eu ia me sentir culpado? Não era eu que tava pilotando aquele avião.
A: Você devia ter dito que não viríamos com esse tal de Moisés porque você confiava no Arthur. Mas não, você abaixou a cabeça e concordou. (se levantando)
Derik ficou muito irritado com aquilo, que começou a andar para longe dela.
A: Está fugindo porque Derik? Não consegue ouvir a verdade?
D: Você está maluca Ana? Só pode estar, primeira porque eu olhei para você quando íamos vir, você nem tava prestando atenção. Segundo fica falando mal do cara, ELE TÁ MORTO, fica ai falando que noite ele desce lá da colina e vem dentar com você.
A: Para com isso, em vez de me olhar porque você não abriu a droga dessa boca e perguntou ANA TUDO BEM PARA VOCÊ IRMOS COM O MOISÉS? Não, você me OLHOU, ah, por favor, né Derik.
D: O que adianta agora de quem é a culpa ou não Ana? Já caímos aqui, já estamos aqui. Nada vai mudar. (Andando bravo)
A: O Fabio esta procurando a gente!
D: Eles tão procurando a gente no lugar errado Ana.
Assim que ela ouviu isso, caiu de joelhos na areia e começou a chorar.
Derik não percebeu de imediato, continuou batendo o pé e andando, quando olhou para trás Ana se debulhava em lagrimas.
Ele voltou até ela, se ajoelhou em sua frente.
D: Ai Ana, vem aqui. (a puxou num abraço)
Ela ainda chorava de soluçar.
D: Fica calma, eu prometo que eu não vou te perturbar mais.
Ela permanecia em silêncio, ficaram assim por longos minutos.
Tá, tudo bem, Derik decidiu que ia deixar Ana em paz o tempo que eles ficarem lá, mas foi ele colocar isso na cabeça, que Ana começou a pensar diferente.
Realmente ela quer enlouquecê-lo. Só pode estar.
Derik foi procurar coco, realmente encontrou, mas não ali do ladinho deles, estava quase do outro lado da praia.
Ela estava distante, o fato dele não ficar toda hora tentando alguma coisa com ela, a deixou com mais tempo para pensar, pensar nele, no que ela sentia quando via ele.
Já estava quase noite.
A: Vamos passar a noite aqui na praia mesmo?
D: Eu acho que sim, por quê?
A: Fico pensando se aqui não seria mais frio.
D: Talvez.
A: Posso usar suas camisas?
D: Dependendo de quantas, quero ao menos duas.
A: (sorrindo) Está.
D: Logo logo já não enxergamos mais nada.
A: É...
D: Vou tomar um banho de mar antes de me acomodar em minha cama de areia.
A: (sorrindo) Claro faz todo o sentido. (sorrindo)
D: (sorrindo) (e assim ele foi)
Ana ficou o olhando, aquelas enormes costas, os braços fortes, ele se jogou em meio às ondas, estavam tentando ao máximo não ficar desesperados, ou pelo menos não mostrar um ao outro.
Ela não conseguia parar de olha-lo, estava agora com as duas camisas de Derik em seu corpo, sentada em cima de uma toalha e com o celular próximo a ela caso precisasse da improvisada lanterna dele.
Ficou por quase dez minutos em meio às ondas, como ele não sentia frio? Talvez ele estivesse tentando não ficar com a certa alegria que Ana tanto falava, será? Será que a alegria que ele estava tentando tirar dele era à mesma que Ana estava lutando contra nesse exato momento.
Ele estava saindo.
Ana estava hipnotizada, e há certa hora não conseguia mais raciocinar, começou a enxerga-lo todo sexy. Como ela conseguia vê-lo assim, na situação que estavam?
É... Ana estava sentindo como Derik estava há algumas horas atrás.

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