terça-feira, setembro 10, 2013

2° Como eu te Amo

L: Esta bem, eu vou lá (o olhando profundamente)... Se precisar é só chamar. (e saiu).
Laura não queria, mas, estava mais forte que ela, o fato de pensar que aquela moça linda ia trabalhar ali na casa, praticamente o dia todo, estava deixando Laura paranoica. E o pior... Ela nem conseguia disfarçar.
Enquanto Murilo trocava Luiza, Laura estava na cozinha com Leonardo e Lucas.
Lu: Laurinha, você sabe o que eu acho disso não é?
L: Eu não sei o que eu faço Lucas, está mais forte que eu.
Léo: O Murilo não é assim, ele é louco por você.
L: Você é amigo dele, é claro que vai ficar defendendo.
Léo: Ai...
L: Me desculpa Léo, é que... Eu não sei o que tá acontecendo comigo.
Lu: Não, espera... Eu assim como o Léo, sou amigo de vocês dois, e você sabe, que jamais mentiria para você. Mas poxa... Murilo já rodou a baiana por causa de ciúmes... Lembra?
L: Sei...
Lu: Você lembra o quanto sofreu por ele não acreditar em você, não confiar em você.
L: ...
Lu: E agora você está fazendo a mesma coisa com ele.
L: É... Talvez você tenha razão.
Lu: Claro. “U.U”
Léo: Laura, e se você está tão mal com essa situação, simplesmente você diz para ele escolher outra babá.
Lu: É... Isso também seria uma solução.
L: Não, você está certo, eu tenho que confiar no Murilo.
Lu: E outra, você nem conhece a menina.
L: Ela veio ontem em casa, para assinarmos a carteira dela.
Léo: Hum, então vocês já tiveram um contato.
L: Já, e eu não sei o que é, mas tem uma coisa nela que não me desce, e você sabe como eu sou Lucas, o santo não bateu, então não adianta forçar.
Lu: Você que sabe.
L: Não, por enquanto eu vou deixar, para ver no que vai dar.
Lucas e Leonardo se olharam, como quem diz “isso não vai prestar”.
E assim passaram um domingo muito animado, como sempre uma farra. Eram quase uma hora da manhã, o papo estava muito bom que nem viram a hora passar.
L: Amor... Vamos, olha só a chuva que está caindo. Daqui a pouco engrossa aí eu quero ver levar a Luiza.
Lu: Deixa a Maria Luiza aqui, ela já está dormindo no quarto com o Pedro.
M: Mas amanhã já é segunda.
Léo: E o que tem?
L: Vai dar trabalho, vocês já tem o Pedro para arrumar para escola amanhã.
Lu: Faz assim, só deixa o leite aí, e amanha de manhã nós a levamos.
M: É... Até porque amanhã a babá já vai estar em casa.
L: Claro.
Léo: Então está decidido.
L: Espera aí, então eu vou lá dar um beijo nela e nós já vamos amor.
M: Esta bem, eu já subo lá.
Laura subiu.
M: Santa chuva.
Léo: Sua chance.
Lu: Veja se não vai perder hein.
M: Ah, pode deixar, vou lá me despedir da minha bolachinha. (levantando-se e depois subindo para o quarto de Pedro)
Alguns minutos depois
L: Aqui esta o leite, deixei a mamadeira, e a de suco também com leite, porque ela acorda mais de uma vez na madrugada.
Lu: Mas você já deu o peito para ela agora não é?
L: Já Lucas. (meio sem jeito)
Lu: Ótimo.
Léo: Querem um guarda-chuva?
M: Que isso, é aqui mesmo, só andar um pouquinho.
L: Ah, eu quero sim.
Lu: Vou buscar.

Alguns minutos depois...
Lu: Tchau gente, até amanhã.
Léo: Tchau, amanhã nós levamos a Luiza.
Murilo puxou a cintura de Laura contra ele e segurou o guarda chuva.
L: Pensei que você não quisesse o guarda chuva. (o provocando)
M: Mudei de ideia.
Ela ficou quieta.
Atravessaram o condomínio todo correndo debaixo daquela chuva. Assim que entraram pelo portão da casa deles, e pisaram no piso, foi em questão de segundos, Laura escorregou e ia para o chão, mas Murilo tentando segurá-la acabou foi é antecipando a queda. De nada adiantou, os dois foram parar no chão do mesmo jeito.
L: Ai...
M: Você tá bem amor? Está doendo alguma coisa?
L: ...
M: Responde amor!
L: (Rindo)...
Murilo estava meio que em cima dela.
M: (Sorrindo)...
L: A sorte é que isso aconteceu aqui, olha que mico.
Murilo só conseguia olhar para ela.
L: O que foi?
M: Estou lembrando de uma situação parecida.
L: Hummm, eu não faço ideia do que seja.
M: Ah não?
L: Não...
M: E agora? (passando as mãos pelas pernas dela, indo para o interior da coxa)
Estavam caídos no chão da garagem da casa.
L: Ainda não. (e sorriu)
Murilo no mesmo instante puxou Laura para mais perto, com um só puxão, apertou sua coxa contra sua cintura, e com a outra mão, enrolou seus dedos por entre os cabelos molhados dela e a completou com um beijo. As línguas estavam sincronizadas, numa massagem delirante uma na outra.
Laura parou o beijo.
L: Está tentando se redimir?
Ele sorriu para ela
M: Eu te amo, minha bravinha. A-MO, e não te troco por nada nesse mundo. (e encostou a testa junto à dela)
L: Desculpa. (o olhando profundamente)
M: Pelo que?
L: Por ser assim, tão chata.
M: Eu te amo, por você ser assim, justamente do jeitinho que você é.
Ela o beijou. Os beijos foram ficando mais intensos, ela ergueu a camisa dele com dificuldade por estar úmida e colada ao corpo dele, ele começou a abrir o zíper da calça e a abaixa-la, Laura estava com um vestido solto de domingo, o que facilitou muito para Murilo. Ele ergueu o vestido dela e apenas afastou sua peça intima.
L: Só com você mesmo. (Falando ao pé do ouvido dele) Eu faço essas loucuras (Ofegante).
M: Segredos de um casal. (Ofegante)
Laura sorriu. Laura com os braços o segurou perto de sua boca, e com as pernas entrelaçou a cintura dele. O mesmo já estava enxergando estrelas. Ele começou os movimentos, e não demoraram muito a chegarem ao ápice do prazer.
L: Ai... Meu amor. O frio dessa chuva, nem sei onde foi parar. (respirando forte)
M: Que chuva? (Também ofegante)
L: (Rindo)...
M: Vamos para o chuveiro...
L: Antes que os dois peguem um belo de um resfriado.
Tomaram um banho quente, e dormiram em meio a carinhos. Laura acordou, mas ainda com os olhos fechados esticou os braços para abraçar Murilo, mas o mesmo não estava ali.
L: Amor?
Olhou no relógio, mal eram sete horas da manhã. Os dois ultimamente iam à empresa juntos, e geralmente saíam quase às oito da manhã. Vestiu uma saia preta até um pouco acima da cintura, um salto alto meia pata, um blazer por cima de uma fina blusinha de cetim cor pêssego. A leve maquiagem, apenas para esconder as olheiras que a pequena Maria Luiza andou deixando nos últimos dias, e um pouco de realce nos olhos intensamente verdes que tinha. O cabelo, apenas uma ajeitada e estava perfeito, a pouco menos de um mês, Laura os cortou acima do ombro. Deixou-a com um ar bem mais moderno e ainda poupa um bom tempo em arruma-los. Desceu às escadas de sua casa, e sua primeira visão a fez embrulhar o estômago. A sua pequena bebê, ria alegremente no colo da nova babá: Bárbara.
L: Bom dia (Nem um pouco sorridente e já indo pegar sua bebê)
L: Vem aqui com a mamãe meu docinho. (pegando a pequena do colo dela)
B: Bom dia Dona Laura, eu cheguei um pouco cedo, para saber sobre os horários.
L: Claro. (ficou em silencio por um momento) Então... Murilo e eu entramos às... (foi interrompida)
B: Não precisa!
L: O que?
B: O Murilo já me explicou os horários?
L: Ah, o “SENHOR” Murilo já explicou? (deixando bem claro que não gostou da intimidade no nome)
B: Me Desculpe, o Senhor Murilo já explicou sim.
L: Hum, e onde ele está?
B: Na cozinha tomando café.
Laura a olhou fuzilando, e saiu com a filha em direção a cozinha. Murilo tomava café, e se concentrava no jornal que segurava com uma das mãos.
L: Bom dia papai (abaixando a bebê na altura da bochecha de Murilo)
M: Hummm que beijo mais gostoso.
L: Bom dia amor. (dando um beijo na boca dele)
M: Humm esse beijo também foi.
Laura sorriu para ela como quem diz, ah! “Eu estou de olho em você”. Mas Murilo estava tão concentrado no jornal, que nem percebeu que Laura ainda tava com a implicância da tal babá. Ela começou a pegar as coisas para tomar um suco.
M: Amor, deixa a Bárbara ficar com a Luiza para você tomar café.
L: Porque?
M: Para você tomar café tranquila.
L: Murilo, ela já não dormiu em casa hoje, e eu vou ficar o dia todo sem ela, só quero matar um pouquinho da saudade.
Ele percebeu que ela estava irritada, Bárbara realmente não havia descido goela abaixo de Laura.
M: Esta bem amor. Foi só uma ideia.
Babara era espontânea, e isso podia ser um problema. Mas até o momento não fazia nada demais, estava apenas na sua, prestou atenção a todos os horários que Murilo havia informado e pronto. Com muita dor no coração Laura deixou a pequena Maria Luiza aos cuidados de Bárbara.
Na empresa...
C: Bom dia Drª Laura.
L: Bom dia Carla.
C: Bom dia Drº Murilo.
L: Bom dia Carlinha.
Laura e Murilo olham um pro outro.
L: Um bom dia para você amor.
M: Para você também, te amo.
Deram um beijo, e cada um foi para sua sala.
Alguns minutos depois na sala de Laura.
C: Drª Laura, o Srº Mário da filial da Grécia quer falar com a Senhora.
L: Claro, pode transferir a ligação.
C: Não, mas ele está aqui.
Laura levantou em um salto de sua cadeira.
L: Como assim?
Carla fez com as mãos como quem diz: “Eu também não faço ideia”
L: Meu Deus, mande-o entrar.
C: Tudo bem.
Carla saiu da sala, e Laura já foi saindo atrás da sua mesa para recebê-lo.
Ele entrou.
Ma: Boa tarde Dona Laura Drummond, mil desculpas vir assim sem avisar. (A cumprimentando)
Mário é um sócio que Laura tinha com as empresas da “Flexsystens” do senhor Paulo seu falecido marido, mas a sociedade dos dois deu tão certo, que ela resolveu estendê-la para a concessionária Drummond. E deu muito certo, graças a isso ela conseguiu sua primeira filial da “Drummond” logo na Grécia.
L: Imagina, mas onde você está hospedado? Se precisar de qualquer coisa...
Ma: Não, que isso, estou hospedado em um hotel, mas hoje mesmo já estou voltando.
L: Mas a que devo a honra dessa visita tão importante e tão rápida. (Sorrindo)
Ma: (Retribuindo o sorriso) É que eu precisava falar com você pessoalmente.
L: Nossa, então por favor sente-se . (Já puxando a cadeira para ele e indo atrás da sua mesa)
Laura no mesmo instante pegou o telefone e interfonou para Carla.
L: Carla, traz um café aqui para gente. (e desligou)
Ma: É o seguinte Laura, eu tive uma ótima ideia para a filial que a Drummond tem na Grécia, iria praticamente dobrar os lucros.
L: Nossa... (sorriu) Conte-me mais sobre isso. (Sorrindo)
Ma: Claro.
Mário explicou. Um tempo depois.
Ma: Então é isso, preciso estudar as duas lojas, mas com não posso sair da Grécia por uns motivos pessoais, vou mandar um empresário de minha inteira confiança para cá.
L: Sei, como se ele trabalhasse um tempo aqui conosco, para observar? É isso?
Ma: Isso, acho que uns seis meses é o suficiente.
L: Você confia mesmo nesse seu empresário?
Ma: Confio.
L: Então por mim tudo bem.
Ma: Olha só, eu trouxe uns papéis assinados por mim, onde eu o autorizo a tomar algumas decisões em meu nome.
L: Ótimo. E quando ele vem?
Ma: O mais rápido possível, acho que na próxima semana.
L: Uma semana acho que é o suficiente para Carla arrumar a sala dele. Qual é o nome dele?
Ma: Gustavo, Gustavo Fernandes.
Carla bateu a na porta, e entrou seguida de um “com Licença”. Serviu o café e saiu. Mário ficou por mais alguns minutos, mas logo já se foi. Dez minutos após Mário deixar a sala de Laura, Murilo chega.
M: Ué? Carla disse que o Mário estava aqui?
L: Estava sim.
M: Nossa, aconteceu alguma coisa?
L: Não, ele veio propor uma inovação.
Laura explicou para Murilo.
M: Que ótima ideia.
L: Não é? (Indo em direção a ele)
M: Vem cá, vamos almoçar uma comida japonesa hoje? (a abraçando pela cintura)
L: Humm, que tentador (entrelaçando os braços pelo pescoço dele)
M: Então?
L: Você está careca de saber que eu almoço com o Lucas amor.
M: Awnnn, vai que um dia te pego desprevenida, depois de combinar comigo, nem vem tentar desmarcar que eu não aceito
L: (Rindo)... (deu um selinho)
M: Tudo bem, eu almoço sozinho...
L: Que sozinho o que? Vem almoçar com a gente.
M: Não quero atrapalhar.

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terça-feira, setembro 10, 2013

2° Como eu te Amo

L: Esta bem, eu vou lá (o olhando profundamente)... Se precisar é só chamar. (e saiu).
Laura não queria, mas, estava mais forte que ela, o fato de pensar que aquela moça linda ia trabalhar ali na casa, praticamente o dia todo, estava deixando Laura paranoica. E o pior... Ela nem conseguia disfarçar.
Enquanto Murilo trocava Luiza, Laura estava na cozinha com Leonardo e Lucas.
Lu: Laurinha, você sabe o que eu acho disso não é?
L: Eu não sei o que eu faço Lucas, está mais forte que eu.
Léo: O Murilo não é assim, ele é louco por você.
L: Você é amigo dele, é claro que vai ficar defendendo.
Léo: Ai...
L: Me desculpa Léo, é que... Eu não sei o que tá acontecendo comigo.
Lu: Não, espera... Eu assim como o Léo, sou amigo de vocês dois, e você sabe, que jamais mentiria para você. Mas poxa... Murilo já rodou a baiana por causa de ciúmes... Lembra?
L: Sei...
Lu: Você lembra o quanto sofreu por ele não acreditar em você, não confiar em você.
L: ...
Lu: E agora você está fazendo a mesma coisa com ele.
L: É... Talvez você tenha razão.
Lu: Claro. “U.U”
Léo: Laura, e se você está tão mal com essa situação, simplesmente você diz para ele escolher outra babá.
Lu: É... Isso também seria uma solução.
L: Não, você está certo, eu tenho que confiar no Murilo.
Lu: E outra, você nem conhece a menina.
L: Ela veio ontem em casa, para assinarmos a carteira dela.
Léo: Hum, então vocês já tiveram um contato.
L: Já, e eu não sei o que é, mas tem uma coisa nela que não me desce, e você sabe como eu sou Lucas, o santo não bateu, então não adianta forçar.
Lu: Você que sabe.
L: Não, por enquanto eu vou deixar, para ver no que vai dar.
Lucas e Leonardo se olharam, como quem diz “isso não vai prestar”.
E assim passaram um domingo muito animado, como sempre uma farra. Eram quase uma hora da manhã, o papo estava muito bom que nem viram a hora passar.
L: Amor... Vamos, olha só a chuva que está caindo. Daqui a pouco engrossa aí eu quero ver levar a Luiza.
Lu: Deixa a Maria Luiza aqui, ela já está dormindo no quarto com o Pedro.
M: Mas amanhã já é segunda.
Léo: E o que tem?
L: Vai dar trabalho, vocês já tem o Pedro para arrumar para escola amanhã.
Lu: Faz assim, só deixa o leite aí, e amanha de manhã nós a levamos.
M: É... Até porque amanhã a babá já vai estar em casa.
L: Claro.
Léo: Então está decidido.
L: Espera aí, então eu vou lá dar um beijo nela e nós já vamos amor.
M: Esta bem, eu já subo lá.
Laura subiu.
M: Santa chuva.
Léo: Sua chance.
Lu: Veja se não vai perder hein.
M: Ah, pode deixar, vou lá me despedir da minha bolachinha. (levantando-se e depois subindo para o quarto de Pedro)
Alguns minutos depois
L: Aqui esta o leite, deixei a mamadeira, e a de suco também com leite, porque ela acorda mais de uma vez na madrugada.
Lu: Mas você já deu o peito para ela agora não é?
L: Já Lucas. (meio sem jeito)
Lu: Ótimo.
Léo: Querem um guarda-chuva?
M: Que isso, é aqui mesmo, só andar um pouquinho.
L: Ah, eu quero sim.
Lu: Vou buscar.

Alguns minutos depois...
Lu: Tchau gente, até amanhã.
Léo: Tchau, amanhã nós levamos a Luiza.
Murilo puxou a cintura de Laura contra ele e segurou o guarda chuva.
L: Pensei que você não quisesse o guarda chuva. (o provocando)
M: Mudei de ideia.
Ela ficou quieta.
Atravessaram o condomínio todo correndo debaixo daquela chuva. Assim que entraram pelo portão da casa deles, e pisaram no piso, foi em questão de segundos, Laura escorregou e ia para o chão, mas Murilo tentando segurá-la acabou foi é antecipando a queda. De nada adiantou, os dois foram parar no chão do mesmo jeito.
L: Ai...
M: Você tá bem amor? Está doendo alguma coisa?
L: ...
M: Responde amor!
L: (Rindo)...
Murilo estava meio que em cima dela.
M: (Sorrindo)...
L: A sorte é que isso aconteceu aqui, olha que mico.
Murilo só conseguia olhar para ela.
L: O que foi?
M: Estou lembrando de uma situação parecida.
L: Hummm, eu não faço ideia do que seja.
M: Ah não?
L: Não...
M: E agora? (passando as mãos pelas pernas dela, indo para o interior da coxa)
Estavam caídos no chão da garagem da casa.
L: Ainda não. (e sorriu)
Murilo no mesmo instante puxou Laura para mais perto, com um só puxão, apertou sua coxa contra sua cintura, e com a outra mão, enrolou seus dedos por entre os cabelos molhados dela e a completou com um beijo. As línguas estavam sincronizadas, numa massagem delirante uma na outra.
Laura parou o beijo.
L: Está tentando se redimir?
Ele sorriu para ela
M: Eu te amo, minha bravinha. A-MO, e não te troco por nada nesse mundo. (e encostou a testa junto à dela)
L: Desculpa. (o olhando profundamente)
M: Pelo que?
L: Por ser assim, tão chata.
M: Eu te amo, por você ser assim, justamente do jeitinho que você é.
Ela o beijou. Os beijos foram ficando mais intensos, ela ergueu a camisa dele com dificuldade por estar úmida e colada ao corpo dele, ele começou a abrir o zíper da calça e a abaixa-la, Laura estava com um vestido solto de domingo, o que facilitou muito para Murilo. Ele ergueu o vestido dela e apenas afastou sua peça intima.
L: Só com você mesmo. (Falando ao pé do ouvido dele) Eu faço essas loucuras (Ofegante).
M: Segredos de um casal. (Ofegante)
Laura sorriu. Laura com os braços o segurou perto de sua boca, e com as pernas entrelaçou a cintura dele. O mesmo já estava enxergando estrelas. Ele começou os movimentos, e não demoraram muito a chegarem ao ápice do prazer.
L: Ai... Meu amor. O frio dessa chuva, nem sei onde foi parar. (respirando forte)
M: Que chuva? (Também ofegante)
L: (Rindo)...
M: Vamos para o chuveiro...
L: Antes que os dois peguem um belo de um resfriado.
Tomaram um banho quente, e dormiram em meio a carinhos. Laura acordou, mas ainda com os olhos fechados esticou os braços para abraçar Murilo, mas o mesmo não estava ali.
L: Amor?
Olhou no relógio, mal eram sete horas da manhã. Os dois ultimamente iam à empresa juntos, e geralmente saíam quase às oito da manhã. Vestiu uma saia preta até um pouco acima da cintura, um salto alto meia pata, um blazer por cima de uma fina blusinha de cetim cor pêssego. A leve maquiagem, apenas para esconder as olheiras que a pequena Maria Luiza andou deixando nos últimos dias, e um pouco de realce nos olhos intensamente verdes que tinha. O cabelo, apenas uma ajeitada e estava perfeito, a pouco menos de um mês, Laura os cortou acima do ombro. Deixou-a com um ar bem mais moderno e ainda poupa um bom tempo em arruma-los. Desceu às escadas de sua casa, e sua primeira visão a fez embrulhar o estômago. A sua pequena bebê, ria alegremente no colo da nova babá: Bárbara.
L: Bom dia (Nem um pouco sorridente e já indo pegar sua bebê)
L: Vem aqui com a mamãe meu docinho. (pegando a pequena do colo dela)
B: Bom dia Dona Laura, eu cheguei um pouco cedo, para saber sobre os horários.
L: Claro. (ficou em silencio por um momento) Então... Murilo e eu entramos às... (foi interrompida)
B: Não precisa!
L: O que?
B: O Murilo já me explicou os horários?
L: Ah, o “SENHOR” Murilo já explicou? (deixando bem claro que não gostou da intimidade no nome)
B: Me Desculpe, o Senhor Murilo já explicou sim.
L: Hum, e onde ele está?
B: Na cozinha tomando café.
Laura a olhou fuzilando, e saiu com a filha em direção a cozinha. Murilo tomava café, e se concentrava no jornal que segurava com uma das mãos.
L: Bom dia papai (abaixando a bebê na altura da bochecha de Murilo)
M: Hummm que beijo mais gostoso.
L: Bom dia amor. (dando um beijo na boca dele)
M: Humm esse beijo também foi.
Laura sorriu para ela como quem diz, ah! “Eu estou de olho em você”. Mas Murilo estava tão concentrado no jornal, que nem percebeu que Laura ainda tava com a implicância da tal babá. Ela começou a pegar as coisas para tomar um suco.
M: Amor, deixa a Bárbara ficar com a Luiza para você tomar café.
L: Porque?
M: Para você tomar café tranquila.
L: Murilo, ela já não dormiu em casa hoje, e eu vou ficar o dia todo sem ela, só quero matar um pouquinho da saudade.
Ele percebeu que ela estava irritada, Bárbara realmente não havia descido goela abaixo de Laura.
M: Esta bem amor. Foi só uma ideia.
Babara era espontânea, e isso podia ser um problema. Mas até o momento não fazia nada demais, estava apenas na sua, prestou atenção a todos os horários que Murilo havia informado e pronto. Com muita dor no coração Laura deixou a pequena Maria Luiza aos cuidados de Bárbara.
Na empresa...
C: Bom dia Drª Laura.
L: Bom dia Carla.
C: Bom dia Drº Murilo.
L: Bom dia Carlinha.
Laura e Murilo olham um pro outro.
L: Um bom dia para você amor.
M: Para você também, te amo.
Deram um beijo, e cada um foi para sua sala.
Alguns minutos depois na sala de Laura.
C: Drª Laura, o Srº Mário da filial da Grécia quer falar com a Senhora.
L: Claro, pode transferir a ligação.
C: Não, mas ele está aqui.
Laura levantou em um salto de sua cadeira.
L: Como assim?
Carla fez com as mãos como quem diz: “Eu também não faço ideia”
L: Meu Deus, mande-o entrar.
C: Tudo bem.
Carla saiu da sala, e Laura já foi saindo atrás da sua mesa para recebê-lo.
Ele entrou.
Ma: Boa tarde Dona Laura Drummond, mil desculpas vir assim sem avisar. (A cumprimentando)
Mário é um sócio que Laura tinha com as empresas da “Flexsystens” do senhor Paulo seu falecido marido, mas a sociedade dos dois deu tão certo, que ela resolveu estendê-la para a concessionária Drummond. E deu muito certo, graças a isso ela conseguiu sua primeira filial da “Drummond” logo na Grécia.
L: Imagina, mas onde você está hospedado? Se precisar de qualquer coisa...
Ma: Não, que isso, estou hospedado em um hotel, mas hoje mesmo já estou voltando.
L: Mas a que devo a honra dessa visita tão importante e tão rápida. (Sorrindo)
Ma: (Retribuindo o sorriso) É que eu precisava falar com você pessoalmente.
L: Nossa, então por favor sente-se . (Já puxando a cadeira para ele e indo atrás da sua mesa)
Laura no mesmo instante pegou o telefone e interfonou para Carla.
L: Carla, traz um café aqui para gente. (e desligou)
Ma: É o seguinte Laura, eu tive uma ótima ideia para a filial que a Drummond tem na Grécia, iria praticamente dobrar os lucros.
L: Nossa... (sorriu) Conte-me mais sobre isso. (Sorrindo)
Ma: Claro.
Mário explicou. Um tempo depois.
Ma: Então é isso, preciso estudar as duas lojas, mas com não posso sair da Grécia por uns motivos pessoais, vou mandar um empresário de minha inteira confiança para cá.
L: Sei, como se ele trabalhasse um tempo aqui conosco, para observar? É isso?
Ma: Isso, acho que uns seis meses é o suficiente.
L: Você confia mesmo nesse seu empresário?
Ma: Confio.
L: Então por mim tudo bem.
Ma: Olha só, eu trouxe uns papéis assinados por mim, onde eu o autorizo a tomar algumas decisões em meu nome.
L: Ótimo. E quando ele vem?
Ma: O mais rápido possível, acho que na próxima semana.
L: Uma semana acho que é o suficiente para Carla arrumar a sala dele. Qual é o nome dele?
Ma: Gustavo, Gustavo Fernandes.
Carla bateu a na porta, e entrou seguida de um “com Licença”. Serviu o café e saiu. Mário ficou por mais alguns minutos, mas logo já se foi. Dez minutos após Mário deixar a sala de Laura, Murilo chega.
M: Ué? Carla disse que o Mário estava aqui?
L: Estava sim.
M: Nossa, aconteceu alguma coisa?
L: Não, ele veio propor uma inovação.
Laura explicou para Murilo.
M: Que ótima ideia.
L: Não é? (Indo em direção a ele)
M: Vem cá, vamos almoçar uma comida japonesa hoje? (a abraçando pela cintura)
L: Humm, que tentador (entrelaçando os braços pelo pescoço dele)
M: Então?
L: Você está careca de saber que eu almoço com o Lucas amor.
M: Awnnn, vai que um dia te pego desprevenida, depois de combinar comigo, nem vem tentar desmarcar que eu não aceito
L: (Rindo)... (deu um selinho)
M: Tudo bem, eu almoço sozinho...
L: Que sozinho o que? Vem almoçar com a gente.
M: Não quero atrapalhar.

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