terça-feira, setembro 10, 2013

37° Como eu te Amo

Na cozinha Murilo estava com Luíza no colo enquanto dona Naná arrumava os brigadeiros em algumas travessas.
L: Oi meu amorzinho(chamando a pequena para o colo)
Murilo deu Luíza para Laura segurar um pouco.
L: Own meu Deus, essa bebezinha linda da mamãe já tá ficando mocinha? Hum? (a enchendo de beijos)
M: (sorrindo)
L: E o Papai fica acostumando você no colo?
M: E a mamãe tá fazendo o que?(a irritando)
N: (sorrindo) Dona Laura, está bem assim ou coloca mais?
L: Coloca até essa risca que tem na travessa e já está bom.
M: Amor, você não pode ficar muito tempo com ela no colo, lembra-se do que o médico disse.
L: Ok doutor Murilo, mas eu acabei de pegar ela no colo.
M: Teimosa.
L: O papai fica falando assim porque ele quer a bolachinha da família só para ele. Papai safado!(mudando a voz e consequentemente fazendo Luiza dar longas gargalhadas)
M: Que isso bolachinha? E você ainda acha bonito? Hein? Sua sem vergonha (dando beijos na bochecha dela)
L: (sorrindo)
Estavam ali rindo na cozinha, quando Carla entrou com um ar de cansada.
C: Graças a Deus eu terminei aquele bendito arco de bexiga Drª Laura, vem ver.
L: (rindo) Obrigada Carla. (sorrindo)
Laura tentou abaixar para colocar Luiza no chão, mas não conseguiu, Murilo pegou a bebe e a colocou no chão.
M: Amor, eu vou buscar os salgadinhos que horas?
L: Depois que almoçarmos já dá para ir buscar.
M: Tá.
L: Eu já volto, vou lá ver o bendito arco. (sorrindo)
C: (sorrindo)
E assim terminaram o máximo possível os preparativos, Laura estava elétrica, estavam todos mortos e ela com a corda toda.
Depois de terminarem as decorações almoçaram e depois foram se arrumar, afinal de contas a casa estaria lotada de crianças daqui a três horas.
90% de todas as crianças da festa eram filhos ou parente dos funcionários da Drummond. Laura fez questão de que eles fossem. Afinal de contas era a “Chefona” que estava convidando, o pessoal ficou meio sem jeito, mas a maioria acabou indo, os outros 10% era de crianças ali do condomínio mesmo.
Passaram um dia agitado, Laura não parava, e Murilo todo preocupado ficava atrás dela como uma sombra.
Era noite, Léo e Lucas acabaram de se despedir e irem para casa com Pedro.
Luiza devia estar no décimo sono, afinal de contas, brincou o dia todo, a pequena praticamente desmaiou.
Agora Murilo estava fechando a porta enquanto Laura ainda comia alguns brigadeiros.
M: Nossa... Parece que passou um furacão nessa casa(indo em direção a ela)
L: Nem me fale, já disse para Carla amanhã quando chegar à Drummond, ligar urgente para uma diarista vir limpar essa bagunça, porque se deixar a Dona Naná vai querer limpar.
M: (sorrindo) É.
L: Me ajuda aqui na escada amor.
M: Ajudo. (Foi e a pegou no colo)
L: Não! Não era para fazer isso.
M: Amor, para de comer brigadeiro, até a Lílian nascer eu não vou aguentar te carregar mais.
L: (sorrindo) Para com isso! (dando um tapa nos ombros dele)
Chegaram ao quarto, Murilo a colocou no chão com cuidado.
M: Amor... Sabe o que eu estava pensando?
L: Não. (rindo)
M: Que podemos, fazer algumas coisinhas antes de ir dormir, o que você acha? (a abraçando)
L: Acho que você só pode estar brincando. (Saindo dos braços dele)
M: Por quê?(rindo)
L: Murilo, eu estou morta!
M: Ah amor...
L: Prometo que te compenso amanhã. (Rindo enquanto procurava uma toalha)
M: Amanhã? Depois não reclame se...
L: Se você fizer sozinho? (rindo)
M: Laura!
L: (sorrindo foi para o banheiro)
Alguns minutos depois ela já estava preparada para dormir.
Murilo estava com a cara emburrada ainda acordado na cama.
L: Amor, não fica assim... Hum? (o beijando) Eu não estou conseguindo ficar mais nenhum segundo acordada. (O acariciando o rosto)
M: Tá, tudo bem. Eu entendo. Quer uma massagem nos pés?
L: Ah eu quero sim. (sorrindo)
Os pés dela estavam visivelmente inchados, Murilo se concentrou nos pés dela que nem percebeu que ela já dormia em menos de dez minutos de massagem.
Passaram uma noite tranquila. Mesmo com aquela barriga de quase oito meses, Laura ia trabalhar.
Era pouco mais da hora do almoço daquela quarta-feira. Quando Lucas chega à Concessionária.
L: O Lucas?
C: Disse que é urgente Drª Laura.
L: Mande-o entrar Carla, e obrigada.
Alguns minutos depois.
Lu: Laura me ligaram da Grécia.
L: Alguma coisa com a Flexsystens de lá?
Lu: Sim, eu não sei o que aconteceu exatamente, mas o grupo de Russos que tem a parceria com a gente, querem parar de investir.
L: Como?(levantando da mesa com certa dificuldade)
Lu: Calma mulher, senta aí. (indo em direção a ela)
L: Eles não podem fazer isso, temos um contrato a seguir, a empresa continua com os mesmo lucros.
Lu: É que eles encontraram outra empresa que segundo eles será mais vantajosa.
L: Lucas, pelo amor de Deus, nós preferimos ficar só com eles, devido eles serem um grupo, recusamos outras parcerias(nervosa) Poxa eles disseram que cumpririam o contrato e tudo o mais. (Laura começou a ficar com a respiração curta)
Lu: Laura, calma, aí que droga, eu só vim falar com você porque eles não falam comigo direito, já não me atendem.
L: Falou da multa de quebra de contrato?
Lu: Já, eles disseram que pagam.
L: Caramba... E agora?
Lu: O Pior é que sabemos que eles pagam mesmo, só nós temos a perder com isso Laura, essa parceria é muito importante, eles são um grupo de muita influencia naquele País.
L: Mas que droga, depois de todos esses anos, o que foi que deu neles?
Lu: Fogo no... Desculpa. E se você ligar e conversar com eles? Eles disseram para você ir para lá para que eles conversam com você detalhadamente sobre a separação das marcas. Eu disse que você não podia viajar agora, que daqui a uns 5 meses você poderia viajar e resolver isso.
L: E eles?
Lu: Falaram que tudo bem, mas que até lá eles já começaram a investir lá na outra empresa. Eu não entendo o porquê disso? Poxa não demos prejuízo, os lucros continuam ótimos como sempre foi, vão parar de investir numa coisa certa para apostar numa coisa nova? Eles são podres de ricos, porque não continuam com a parceria com a Flexystens e investe na outra com patrocínios?
L: Não! Isso seria um belo e grande prejuízo, não posso permitir isso. Eu vou para lá.
Lu: Oi?
L: Isso, falo com a Dona Naná para ela ficar com a Luíza, e vou...
Lu: Vai nada, olha o tamanho da sua barriga, você já tá com 8 meses, de jeito nenhum, Murilo não vai deixar você fazer isso.
L: Ele não tem que deixar.
Lu: Ele não pode ir e resolver isso para você?
L: Lucas, você também me cobre, na verdade você é quem assume a flexsystens para mim há um bom tempo. Conheço esses Russos, vai ter que ser eu.
Lu: Laurinha, não é bom viajar com a gravidez avançada desse jeito, acho que nem o avião que você for vai te deixar embarcar.
L: E quem disse que eu vou de avião?

Na sala do Murilo.
M: Mas de jeito nenhum Laura.
Lu: Eu não disse!
L: Murilo, em cinco meses podemos perder muito.
M: Não Laura, isso é perigoso. E outra, temos outras filiais, tenho certeza que não iremos falir.
L: NÃO!
M: Nem sabemos se o Arthur tá na cidade, sabe que de avião não vão te deixar embarcar.
L: O Senhor Paulo me deixou o trabalho de uma vida para que eu cuidasse, eu não admito isso. Eu vou com ou sem você Murilo. E se não for com o Arthur, eu acho alguém que pilote.

Laura deixou Lucas e Murilo discutindo um assunto que para ela já estava decidido.
Em sua sala.
L: Carla, alugue um jatinho para mim, para amanhã cedinho... Eu vou para Grécia.
Laura desligou o telefone e logo sentiu uma forte pontada em seu ventre. Não era Lílian chutando. Parecia uma... Uma contração? Não, não podia ser. Talvez tenha sido apenas pela ansiedade.
Alguns minutos depois Lucas e Murilo foram até a sala dela.
M: Ok sua teimosa, eu sei que não adianta dizer não para você. Mas não quero que se esforce e quero que me obedeça, eu vou com você, Lucas cuida de tudo aqui para gente.
Lu: Isso...
L: Amor, você me entende não é? (indo em direção a ele)
M: Algumas vezes. (sorrindo)
Laura o beijou.
Lu: Run run! Então, eu estou aqui ainda.
L: Agora é só ligar pro Arthur e rezar para que ele esteja em São Paulo, ou perto daqui.
M: Ele está em Sabertooh, foi visitar a família de um amigo dele que sofreu um acidente de helicóptero numa ilha, estavam a caminho do Rio de Janeiro.
Lu: Nossa, que triste.
L: Ele vem?
M: Vem.
Lu: Só alugar o jatinho, aff que metida, jatinho! (sorrindo)
L: (sorrindo) Ai Lucas (sorrindo), eu disse para Carla providenciar.
M: Então quando for umas 16 h, vamos para casa conversar com a Dona Naná, se ela ficar com a bolachinha até o fim de semana, ela vai precisar ir até a casa dela pegar alguma coisa que ela precise, afinal, tá sendo tudo de última hora.
L: Claro, faremos isso sim.
M: Benditos Russos.
L: E Ricos. (sorrindo)
Lu: Ai gente, que péssimo. (sorrindo)
Todos riram.
E assim passaram o dia. Laura já estava arrumando suas coisas no quarto, Murilo tinha ido levar Dona Naná em casa para buscar as coisas que ela iria precisar.
Luiza estava gatinhando no chão do quarto de Laura.
L: Amor, não! Não pega isso (tirando uma escova de cabelo que Luiza já levava a boca)
L: Não meu amor! (abaixando em frente a ela) Isso não pode, vai te fazer mal.
Luíza já começou a chorar, mas Laura logo pegou uma bonequinha barulhenta que estava ao chão e ligou. Pronto, foi como mágica.
Laura dobrava algumas roupas quando novamente sentiu outra pontada, essa veio um pouquinho mais forte, que a fez sentar na cama.
L: Aiiiii... Meu Deus, filha... Não faz isso com a mamãe. (com a mão na barriga)
Ficou ali sentada até passar, e realmente passou, passou e já veio seguida de chutes.
L: Amorzinho. A mamãe já estava sentindo umas pontadas, vai com calma aí.
Laura falava com sua barriga enquanto observava Luiza concentrada na boneca cantarolando para ela.
Era manhã de Quinta feira
Laura e Murilo já estavam prontos para sair de casa.
L: Por favor, Naná, qualquer coisa me avisa!(ainda com Luiza no colo)
N: Podem ir sossegados, se acontecer alguma coisa eu aviso.
M: O mesmo vale para empresa Lucas, se precisar de alguma autorização, é só ligar Lucas.
Lu: OK OK família, mas vocês, por favor, façam essa bendita reunião e voltem para cá. Laura precisa estar perto do doutor Rodrigo para quando a bebê for nascer.
M: Claro, até disse pro Arthur ficar com a gente lá para já nos trazer de volta.
L: Fiquem bem meus amores. (beijando a bochecha de Luiza, que já se contorcia para que a mãe a colocasse no chão)
M: Tchau gente, tchau minha bolachinha. (a beijando forte na bochecha)
N: Que Deus os acompanhe.

E assim não demorou muito até chegarem ao local onde Arthur combinou, o mesmo já os aguardava com o jatinho.
A: E aí Murilão? (indo em direção ao amigo)
M: E aí cara? Como é que você está?
A: Ah estou bem e vocês pelo visto estão aumentando a família mais um pouco. Dona Laura... (a beijando no rosto)
L: (sorrindo)
Começaram a ir em direção aonde iam embarcar.
Enquanto andavam.
M: Oh Arthur, não era você que ia levar esse casal aí pro Rio de Janeiro?
A: Era sim.
M: É, eu me lembro que você tinha comentado sobre isso. Nossa então graças a Deus você está vivo Rs.
A: E estaria de qualquer jeito.
L: Como assim? Foi erro técnico é isso?
A: Então, na verdade eu fiquei sabendo que o helicóptero não estava em condições de voar, e isso quem teria que ter visto era o piloto, ele devia ter feito à checagem, e saiu caminho também, eu não entendo como é que ele saiu assim do percurso.
M: Meu Deus.
A: O Casal sobreviveu, mas a mulher também estava muito mal quando foi encontrada.
L: Enfim, foi uma fatalidade.
A: Moisés era um cara legal. Mas foi muito imprudente. Sorte que o meu amigo Derik não quis processar a gente Rs.
M: Como assim a gente?
A: Você sabe que vez ou outra quando não temos viagens para fazer, prestamos serviços há algumas companhias aéreas.
L: E vocês estavam...
A: Exatamente. Imagina a multa que a companhia não ia ter que pagar. (Chegando ao jatinho)
M: Imagino.

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terça-feira, setembro 10, 2013

37° Como eu te Amo

Na cozinha Murilo estava com Luíza no colo enquanto dona Naná arrumava os brigadeiros em algumas travessas.
L: Oi meu amorzinho(chamando a pequena para o colo)
Murilo deu Luíza para Laura segurar um pouco.
L: Own meu Deus, essa bebezinha linda da mamãe já tá ficando mocinha? Hum? (a enchendo de beijos)
M: (sorrindo)
L: E o Papai fica acostumando você no colo?
M: E a mamãe tá fazendo o que?(a irritando)
N: (sorrindo) Dona Laura, está bem assim ou coloca mais?
L: Coloca até essa risca que tem na travessa e já está bom.
M: Amor, você não pode ficar muito tempo com ela no colo, lembra-se do que o médico disse.
L: Ok doutor Murilo, mas eu acabei de pegar ela no colo.
M: Teimosa.
L: O papai fica falando assim porque ele quer a bolachinha da família só para ele. Papai safado!(mudando a voz e consequentemente fazendo Luiza dar longas gargalhadas)
M: Que isso bolachinha? E você ainda acha bonito? Hein? Sua sem vergonha (dando beijos na bochecha dela)
L: (sorrindo)
Estavam ali rindo na cozinha, quando Carla entrou com um ar de cansada.
C: Graças a Deus eu terminei aquele bendito arco de bexiga Drª Laura, vem ver.
L: (rindo) Obrigada Carla. (sorrindo)
Laura tentou abaixar para colocar Luiza no chão, mas não conseguiu, Murilo pegou a bebe e a colocou no chão.
M: Amor, eu vou buscar os salgadinhos que horas?
L: Depois que almoçarmos já dá para ir buscar.
M: Tá.
L: Eu já volto, vou lá ver o bendito arco. (sorrindo)
C: (sorrindo)
E assim terminaram o máximo possível os preparativos, Laura estava elétrica, estavam todos mortos e ela com a corda toda.
Depois de terminarem as decorações almoçaram e depois foram se arrumar, afinal de contas a casa estaria lotada de crianças daqui a três horas.
90% de todas as crianças da festa eram filhos ou parente dos funcionários da Drummond. Laura fez questão de que eles fossem. Afinal de contas era a “Chefona” que estava convidando, o pessoal ficou meio sem jeito, mas a maioria acabou indo, os outros 10% era de crianças ali do condomínio mesmo.
Passaram um dia agitado, Laura não parava, e Murilo todo preocupado ficava atrás dela como uma sombra.
Era noite, Léo e Lucas acabaram de se despedir e irem para casa com Pedro.
Luiza devia estar no décimo sono, afinal de contas, brincou o dia todo, a pequena praticamente desmaiou.
Agora Murilo estava fechando a porta enquanto Laura ainda comia alguns brigadeiros.
M: Nossa... Parece que passou um furacão nessa casa(indo em direção a ela)
L: Nem me fale, já disse para Carla amanhã quando chegar à Drummond, ligar urgente para uma diarista vir limpar essa bagunça, porque se deixar a Dona Naná vai querer limpar.
M: (sorrindo) É.
L: Me ajuda aqui na escada amor.
M: Ajudo. (Foi e a pegou no colo)
L: Não! Não era para fazer isso.
M: Amor, para de comer brigadeiro, até a Lílian nascer eu não vou aguentar te carregar mais.
L: (sorrindo) Para com isso! (dando um tapa nos ombros dele)
Chegaram ao quarto, Murilo a colocou no chão com cuidado.
M: Amor... Sabe o que eu estava pensando?
L: Não. (rindo)
M: Que podemos, fazer algumas coisinhas antes de ir dormir, o que você acha? (a abraçando)
L: Acho que você só pode estar brincando. (Saindo dos braços dele)
M: Por quê?(rindo)
L: Murilo, eu estou morta!
M: Ah amor...
L: Prometo que te compenso amanhã. (Rindo enquanto procurava uma toalha)
M: Amanhã? Depois não reclame se...
L: Se você fizer sozinho? (rindo)
M: Laura!
L: (sorrindo foi para o banheiro)
Alguns minutos depois ela já estava preparada para dormir.
Murilo estava com a cara emburrada ainda acordado na cama.
L: Amor, não fica assim... Hum? (o beijando) Eu não estou conseguindo ficar mais nenhum segundo acordada. (O acariciando o rosto)
M: Tá, tudo bem. Eu entendo. Quer uma massagem nos pés?
L: Ah eu quero sim. (sorrindo)
Os pés dela estavam visivelmente inchados, Murilo se concentrou nos pés dela que nem percebeu que ela já dormia em menos de dez minutos de massagem.
Passaram uma noite tranquila. Mesmo com aquela barriga de quase oito meses, Laura ia trabalhar.
Era pouco mais da hora do almoço daquela quarta-feira. Quando Lucas chega à Concessionária.
L: O Lucas?
C: Disse que é urgente Drª Laura.
L: Mande-o entrar Carla, e obrigada.
Alguns minutos depois.
Lu: Laura me ligaram da Grécia.
L: Alguma coisa com a Flexsystens de lá?
Lu: Sim, eu não sei o que aconteceu exatamente, mas o grupo de Russos que tem a parceria com a gente, querem parar de investir.
L: Como?(levantando da mesa com certa dificuldade)
Lu: Calma mulher, senta aí. (indo em direção a ela)
L: Eles não podem fazer isso, temos um contrato a seguir, a empresa continua com os mesmo lucros.
Lu: É que eles encontraram outra empresa que segundo eles será mais vantajosa.
L: Lucas, pelo amor de Deus, nós preferimos ficar só com eles, devido eles serem um grupo, recusamos outras parcerias(nervosa) Poxa eles disseram que cumpririam o contrato e tudo o mais. (Laura começou a ficar com a respiração curta)
Lu: Laura, calma, aí que droga, eu só vim falar com você porque eles não falam comigo direito, já não me atendem.
L: Falou da multa de quebra de contrato?
Lu: Já, eles disseram que pagam.
L: Caramba... E agora?
Lu: O Pior é que sabemos que eles pagam mesmo, só nós temos a perder com isso Laura, essa parceria é muito importante, eles são um grupo de muita influencia naquele País.
L: Mas que droga, depois de todos esses anos, o que foi que deu neles?
Lu: Fogo no... Desculpa. E se você ligar e conversar com eles? Eles disseram para você ir para lá para que eles conversam com você detalhadamente sobre a separação das marcas. Eu disse que você não podia viajar agora, que daqui a uns 5 meses você poderia viajar e resolver isso.
L: E eles?
Lu: Falaram que tudo bem, mas que até lá eles já começaram a investir lá na outra empresa. Eu não entendo o porquê disso? Poxa não demos prejuízo, os lucros continuam ótimos como sempre foi, vão parar de investir numa coisa certa para apostar numa coisa nova? Eles são podres de ricos, porque não continuam com a parceria com a Flexystens e investe na outra com patrocínios?
L: Não! Isso seria um belo e grande prejuízo, não posso permitir isso. Eu vou para lá.
Lu: Oi?
L: Isso, falo com a Dona Naná para ela ficar com a Luíza, e vou...
Lu: Vai nada, olha o tamanho da sua barriga, você já tá com 8 meses, de jeito nenhum, Murilo não vai deixar você fazer isso.
L: Ele não tem que deixar.
Lu: Ele não pode ir e resolver isso para você?
L: Lucas, você também me cobre, na verdade você é quem assume a flexsystens para mim há um bom tempo. Conheço esses Russos, vai ter que ser eu.
Lu: Laurinha, não é bom viajar com a gravidez avançada desse jeito, acho que nem o avião que você for vai te deixar embarcar.
L: E quem disse que eu vou de avião?

Na sala do Murilo.
M: Mas de jeito nenhum Laura.
Lu: Eu não disse!
L: Murilo, em cinco meses podemos perder muito.
M: Não Laura, isso é perigoso. E outra, temos outras filiais, tenho certeza que não iremos falir.
L: NÃO!
M: Nem sabemos se o Arthur tá na cidade, sabe que de avião não vão te deixar embarcar.
L: O Senhor Paulo me deixou o trabalho de uma vida para que eu cuidasse, eu não admito isso. Eu vou com ou sem você Murilo. E se não for com o Arthur, eu acho alguém que pilote.

Laura deixou Lucas e Murilo discutindo um assunto que para ela já estava decidido.
Em sua sala.
L: Carla, alugue um jatinho para mim, para amanhã cedinho... Eu vou para Grécia.
Laura desligou o telefone e logo sentiu uma forte pontada em seu ventre. Não era Lílian chutando. Parecia uma... Uma contração? Não, não podia ser. Talvez tenha sido apenas pela ansiedade.
Alguns minutos depois Lucas e Murilo foram até a sala dela.
M: Ok sua teimosa, eu sei que não adianta dizer não para você. Mas não quero que se esforce e quero que me obedeça, eu vou com você, Lucas cuida de tudo aqui para gente.
Lu: Isso...
L: Amor, você me entende não é? (indo em direção a ele)
M: Algumas vezes. (sorrindo)
Laura o beijou.
Lu: Run run! Então, eu estou aqui ainda.
L: Agora é só ligar pro Arthur e rezar para que ele esteja em São Paulo, ou perto daqui.
M: Ele está em Sabertooh, foi visitar a família de um amigo dele que sofreu um acidente de helicóptero numa ilha, estavam a caminho do Rio de Janeiro.
Lu: Nossa, que triste.
L: Ele vem?
M: Vem.
Lu: Só alugar o jatinho, aff que metida, jatinho! (sorrindo)
L: (sorrindo) Ai Lucas (sorrindo), eu disse para Carla providenciar.
M: Então quando for umas 16 h, vamos para casa conversar com a Dona Naná, se ela ficar com a bolachinha até o fim de semana, ela vai precisar ir até a casa dela pegar alguma coisa que ela precise, afinal, tá sendo tudo de última hora.
L: Claro, faremos isso sim.
M: Benditos Russos.
L: E Ricos. (sorrindo)
Lu: Ai gente, que péssimo. (sorrindo)
Todos riram.
E assim passaram o dia. Laura já estava arrumando suas coisas no quarto, Murilo tinha ido levar Dona Naná em casa para buscar as coisas que ela iria precisar.
Luiza estava gatinhando no chão do quarto de Laura.
L: Amor, não! Não pega isso (tirando uma escova de cabelo que Luiza já levava a boca)
L: Não meu amor! (abaixando em frente a ela) Isso não pode, vai te fazer mal.
Luíza já começou a chorar, mas Laura logo pegou uma bonequinha barulhenta que estava ao chão e ligou. Pronto, foi como mágica.
Laura dobrava algumas roupas quando novamente sentiu outra pontada, essa veio um pouquinho mais forte, que a fez sentar na cama.
L: Aiiiii... Meu Deus, filha... Não faz isso com a mamãe. (com a mão na barriga)
Ficou ali sentada até passar, e realmente passou, passou e já veio seguida de chutes.
L: Amorzinho. A mamãe já estava sentindo umas pontadas, vai com calma aí.
Laura falava com sua barriga enquanto observava Luiza concentrada na boneca cantarolando para ela.
Era manhã de Quinta feira
Laura e Murilo já estavam prontos para sair de casa.
L: Por favor, Naná, qualquer coisa me avisa!(ainda com Luiza no colo)
N: Podem ir sossegados, se acontecer alguma coisa eu aviso.
M: O mesmo vale para empresa Lucas, se precisar de alguma autorização, é só ligar Lucas.
Lu: OK OK família, mas vocês, por favor, façam essa bendita reunião e voltem para cá. Laura precisa estar perto do doutor Rodrigo para quando a bebê for nascer.
M: Claro, até disse pro Arthur ficar com a gente lá para já nos trazer de volta.
L: Fiquem bem meus amores. (beijando a bochecha de Luiza, que já se contorcia para que a mãe a colocasse no chão)
M: Tchau gente, tchau minha bolachinha. (a beijando forte na bochecha)
N: Que Deus os acompanhe.

E assim não demorou muito até chegarem ao local onde Arthur combinou, o mesmo já os aguardava com o jatinho.
A: E aí Murilão? (indo em direção ao amigo)
M: E aí cara? Como é que você está?
A: Ah estou bem e vocês pelo visto estão aumentando a família mais um pouco. Dona Laura... (a beijando no rosto)
L: (sorrindo)
Começaram a ir em direção aonde iam embarcar.
Enquanto andavam.
M: Oh Arthur, não era você que ia levar esse casal aí pro Rio de Janeiro?
A: Era sim.
M: É, eu me lembro que você tinha comentado sobre isso. Nossa então graças a Deus você está vivo Rs.
A: E estaria de qualquer jeito.
L: Como assim? Foi erro técnico é isso?
A: Então, na verdade eu fiquei sabendo que o helicóptero não estava em condições de voar, e isso quem teria que ter visto era o piloto, ele devia ter feito à checagem, e saiu caminho também, eu não entendo como é que ele saiu assim do percurso.
M: Meu Deus.
A: O Casal sobreviveu, mas a mulher também estava muito mal quando foi encontrada.
L: Enfim, foi uma fatalidade.
A: Moisés era um cara legal. Mas foi muito imprudente. Sorte que o meu amigo Derik não quis processar a gente Rs.
M: Como assim a gente?
A: Você sabe que vez ou outra quando não temos viagens para fazer, prestamos serviços há algumas companhias aéreas.
L: E vocês estavam...
A: Exatamente. Imagina a multa que a companhia não ia ter que pagar. (Chegando ao jatinho)
M: Imagino.

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