terça-feira, setembro 10, 2013

4° Como eu te Amo

E assim saiu. Mal deixou Murilo se despedir da filha. Murilo às vezes ia para empresa com Laura, mas naquele dia ela nem o esperou, e foi sozinha, e Murilo foi com o carro dele.
Na empresa.
L: Carla, leva na minha mesa os relatórios das reuniões de hoje, e se o Murilo perguntar por mim, diz que eu estou ocupada.
C: Está bem.
Laura entrou em sua sala e pensou: o que está acontecendo? As vezes pensava que Murilo só podia fazer aquilo por pirraça. Que droga? Será que estavam ficando iguais a todos os outros casais? Será que é aquilo que chamam de rotina? Não, ela ainda ama Murilo como se fosse o começo. Mas parecia que todas as messalinas do mundo inventaram de dar em cima dele, e pior, na cara dela. Mas tudo bem, ela já colocou uma para correr.
E assim se passaram três dias...
Laura estava literalmente com a cara emburrada para Murilo. Mas ele nada fez, sabia que não tinha feito nada demais, então não iria pedir desculpas por algo que nem fez.
Era noite, Murilo tinha ficado responsável de colocar a bebê para dormir. Demorou, mas ele conseguiu fazê-la dormir. Voltou pro seu quarto. Laura não estava. Nem foi procura-la, seria só para mais uma briga. Ele deitou, e dormiu. Alguns minutos depois ele sentiu o doce toque das mãos de Laura em seu rosto. Ele abriu os olhos, meio sonolento.
L: Desculpa... (meio sussurrando).
M: Eu nem tava dormindo Laura.
L: Amor...
Ele ficou em silencio.
L: Eu vivo um conto de fadas... Quero que você entenda que eu tenho medo. Muito medo de que eu acorde um dia, e perceba que tudo isso não passou de um sonho.
M: Mas é uma menina mesmo viu.
Ele a puxou em seu peito.
M: É só tamanho mesmo, mas é frágil como uma menininha. Eu vou ser seu para o resto das nossas vidas, entendeu? Eu não quero que você coloque essas bobeiras na sua cabeça.
L: Eu sou uma idiota mesmo.
M: Não, você não é uma idiota, você é o amor da minha vida. E para mim isso basta.
L: Eu não sei o que está acontecendo comigo, eu estou tão, sei lá... Incompreensível. Tão sem paciência. Tão infantil.
M: Para com isso. Eu entendo... Acabamos de enfrentar uma barra, tanta coisa aconteceu, o acidente, o Carlos... A sua memória.
L: Eu te dou muito trabalho, não é?
M: E eu adoro isso.
Laura sorriu para ele. O beijo ia acontecer, mas a pequena Maria Luiza queria o peito da mãe novamente.
L: É... Acho que vamos ter que esperar. (se levantando da cama)
M: Não demora amor.
Laura sorriu e saiu pela porta. Demorou quase meia hora para colocar a bebê no sono novamente. Tinha certeza que Murilo já estaria dormindo. E foi dito e feito, assim que voltou para o quarto Murilo dormia profundamente, não quis acordá-lo, então apenas deitou juntinho a ele. No dia seguinte Laura acordou mais cedo para deixar a bebê na casa de Lucas, a nova babá só chegaria na próxima semana, então até o fim daquela semana o ritmo seria esse.
Então levantou primeiro que Murilo e foi fazer os afazeres, voltou da casa de Lucas após deixar sua bebê lá. Entrou em casa, foi para cozinha e Murilo ainda não estava lá.
L: Nossa? Ele ainda tá dormindo?
Subiu até o quarto. Assim que entrou no quarto ele saía do banheiro, ainda com a roupa de dormir, o cabelo bagunçado.
L: Bom dia amor! (Indo em direção ao closet para escolher a roupa para ele ir trabalhar)
Sem responder nada ele deu um beijo fogoso em Laura que a fez perder todos os seus sentidos... O Gosto era de enxaguante bucal. Ele chegou de repente, agarrou a sua cabeça com as duas mãos, a colocou contra a parede e a beijou longamente e intensamente. O seu coração batia forte e o tesão aumentou que nem um tufão! Ela não estava à espera disso, afinal logo eles iriam para a empresa, ele havia acabado de acordar. Mas tinha que admitir que não faziam amor a quase uma semana e o desejo estava a flor da pele. Foi automático, Laura interrompeu o beijo.
L: Amor, não acha melhor esperar voltarmos da empresa, tenho uma reunião importante agora pela manhã. (Ainda presa nos braços dele)
M: Ah você quer esperar? Tudo bem... (e a soltou)
Virou despreocupado em direção ao closet, mas antes de dar o segundo passo, foi interrompido por Laura que o puxou para mais um longo beijo. Ele a beijou outra vez de maneira apaixonada. Parecia que ele prendia não somente o seu coração, mas levava também toda a sua alma. Ele a pegou em seu colo e a levou para interior do quarto. Ela o beijava e acariciava o seu cabelo. Uma vez no quarto ele a deitou na cama abriu os botões de sua blusa, ele lambia os seus seios até chegar à barriga. Ela estava louca por ele. Ele desabotoava a sua calça e lambia a sua barriga ao mesmo tempo, tirou a sua calça e a sua última peça intima e começou a fazer uma pequena tortura em Laura com os lábios. Ele conseguiu deixá-la anestesiada de varias formas, e enquanto isso ela entrelaçava as suas mãos na dele. Laura já esta louca de desejo, gemia baixo. Ele subiu até seu rosto para beijá-la. Ela colou o seu corpo no dele mordendo os seus lábios. Ele olhou para os olhos dela e disse:
M: Eu te amo Laura.
Ela adora quando ele diz isso quando estão fazendo amor. Mas desta vez foi diferente, como se ela tivesse sentido essas palavras no seu mais profundo eu.
Laura respondeu com um beijo que ao mesmo tempo pedia para ele continuar...
Ele entrou com todo o seu desejo em Laura e começou um movimento de vai e vem com o seu corpo coladinho ao dela. Ele a fazia sentir-se tão bem. Ela gemia e se contorcia de prazer. Para sentir-se contra ele, ele se levantou pondo-a sentada no seu colo. Ele sabia que ela adorava aquela posição e que ela achava muito romântica...
Ela o beijava colando os seus seios contra ele e acariciando o seu cabelo. Ele a abraçava, apertando-a forte contra ele. Ela também o abraçava.
L: Eu não quero te perder, amor, por nada desse mundo! (murmurou ela no ouvido dele)
Murilo reparou que a voz dela estava tremula quando ela falou. Quando olhou para ela, ele percebeu que ela estava com os olhos fechados, ela estava se esforçando para não chorar. Ele docemente a acariciou passando a sua mão contra o seu rosto. Ela abriu os olhos e uma lágrima caiu.
...
M: Amor!!! Eu também não quero te perder por nada deste mundo. (falou olhando nos olhos molhados da sua amada)
L: Isso só vai acontecer se um dia um de nós se for, e temos a mais linda lembrança, a maior prova de amor que ficará sempre presente nas nossas vidas... A nossa filha!
Ele deu um sorriso e um beijo nela. Ela o empurrou para que ele se deitasse e começou a se movimentar com muito amor. Ela intensificava, rebolava lentamente. Ele gemia, e também fazia movimentos intensos. Agarrou as mãos dele e acelerou os seus movimentos para lhe dar mais prazer. Ele gemia cada vez mais alto, e o desejo dela só aumentava ao ouvi-lo gemer. Acabou por explodir de prazer e deitou-se sobre ele. Ele a abraçou e continuou a fazer movimentos cada vez mais rápidos. Ele também chegou ao seu máximo.
M: Te amo amor... Muito
L: Eu também, também te amo. (Respondeu abraçando e beijando ele).
Foi lindo, fizeram amor muito diferente, ambos perceberam, mas guardaram para si.
M: Como é bom estar assim... De bem com você.
L: Você arrumou uma mulher muito complicada e cabeça dura Murilo.
M: Eu arrumei a mulher da minha vida, os defeitos vieram junto, não dá para tirar, só tem que se acostumar.
Laura sorriu abraçada a ele.
L: Ah meu Deus. (levantando as pressas)
M: O que foi?
L: Estou atrasada! (pegando as roupas pelo chão).
M: Amor, você é a dona, você pode chegar atrasada.
L: Posso sim meu amor, mas não hoje.
M: Porque?
L:Tenho a reunião com o tal Gustavo Fernandes.
M: Ele chega hoje? (se levantando para se arrumar também)
L: Vem, e eu estou curiosa, afinal de contas não deixa de ser um novo funcionário.
M: É... Isso é. Ele vai cuidar exatamente do que na Drummond? (enquanto se vestia)
L: Ele vai ser um intermediário entre Mário e eu.
M: Então o Mário confia mesmo nele.
L: Bem isso!
M: Humm, bom... Então tá.
Arrumaram-se o mais de pressa que puderam. Estavam na porta da sala, prontos para sair.
M: Amor, não vai nem tomar uma vitamina? Você não comeu nada.
L: Por hora estou completamente satisfeita. (O beijando e rindo)
M: Ui... (Sorrindo)
L: (Sorrindo) Vamos amor..
E assim chegaram quase que correndo a “Drummond”.
M: Bom dia Carlinha!
C: Bom dia Drº Murilo... Drª Laura...
L: Me dê os papéis da reunião de agora, por favor.
C: Claro (já pegando os papéis)
L: Obrigada.
C:Drª Laura, todos já estão na sala de reunião, só estão aguardando a senhora.
L: Já?(assustada)
M: Vamos direto para lá então amor.
L: Claro.
E assim os dois foram às pressas para sala de reuniões.
Laura entrou como um furacão, mas não passou despercebida por Gustavo, que viu cada detalhe de seu corpo e seu lindo rosto, que parecia ter sido esculpido por um anjo. Mas o que também não passou despercebido foi Murilo a tira colo de Laura.
L: Bom dia a todos, peço desculpas pelo atraso, eu tive um imprevisto lá... Com o... O...
M: Com a nossa filha! Mas já está tudo resolvido.
Aquilo já fez Gustavo mudar completamente de humor. Eram casados! E ainda por cima tinham uma filha, que merda. Pensava ele inconformado. A reunião era composta pelos diretores da Drummond, desde o almoxarifado até o vice-diretor.
L: Bom... Estamos aqui, porque eu obtive uma proposta para dobrar os lucros da Drummond, assim como a filial que se encontra na Grécia, mas para isso precisamos de alguns meses de experiência. Por isso o Sr° Mário me propôs um jeito simples. Mandou um dos seus amigos e funcionário de confiança para trabalhar conosco por um tempo. O Senhor Gustavo Fernandes... Por favor, o senhor pode vir até aqui?
No mesmo instante o homem de porte alto, cabelos grisalhos e um sorriso simpático levantou-se da mesa e foi em direção a Laura. Ele deu um abraço e um beijo em Laura, apertou a mão de Murilo que o cumprimentou com a mesma educação. E assim Gustavo começou a falar.
G: Primeiro é um prazer imenso conhecer a famosa e linda senhora Laura Drummond Cortez, já ouvi falar muito sobre o talento e a garra que ela dirige suas empresas.
Laura estava até ficando sem jeito pelos tantos elogios que ele fazia. Murilo até então estava levando de boa.
G: Quero que saibam que vou me empenhar ao máximo para implantar o projeto que temos na filial da Drummond da Grécia, na daqui do Brasil. Será um imenso prazer trabalhar com essa equipe. Muito Obrigado.
Depois de tais palavras, todos aplaudiram o mais novo funcionário da Drummond, senhor Gustavo Fernandes. A reunião acabou. Laura tirou as últimas duvidas que Gustavo tinha, lhe entregou uns relatórios e foi para sua sala. E assim o dia passou tranquilamente.
Já era quase fim do expediente e Laura pediu para que Carla viesse até sua sala. E em alguns segundos a fiel secretária estava na sala.
C: Pode falar Drª Laura (entrando meio desajeitada pela porta da sala de Laura)
L: Carla, tá tudo certo com a nova babá na segunda-feira não é?
C: Está sim, eu já conversei certinho com ela, segunda as 7:00hrs ela estará na sua casa.
L: Ótimo, ah o Senhor Gustavo disse para avisá-lo quando eu estivesse indo para casa para que ele me mandasse um prévia dos relatórios que eu entreguei hoje cedo para ele, pode avisá-lo que eu já vou para casa?
C: Claro.
Assim que Carla saiu, Laura pegou o telefone.
L: Amor, estou pronta.
M: Está bem, eu já estou indo .
Murilo fechou seus arquivos no computador e foi para sala da sua mulher.
Assim que entrou na sala já começou a perturbá-la. Laura estava em pé do outro lado da sala arrumando algumas coisas em sua bolsa, e uns papéis numa pasta que pretendia levar para casa.
M: Vamo vamo Dona Laura. (sentando–se na cadeira da mesa de escritório dela)
L: Espera aí, só um pouquinho.
M: Ué você não estava pronta?
L: Eu estou pronta! Mas o Seu Gustavo disse para que eu o espera-se, vai me entregar uma análise que fez, eu quero levar para ler em casa.
M: Faz hora isso?
L: Uns 10 minutos.
M: Então ele já deve estar vindo.
L: Acho bom.
M: Acho bom mesmo, porque eu estou morrendo de saudade da minha bolachinha que eu nem vi hoje antes de vir pro trabalho.
L: (Sorrindo)...
M: Amor, vem cá me dar um beijo vem? (olhando para ela)
L: Que isso Murilo, tá doido? Daqui a pouco o homem entra aí.
M: Laura, eu disse um beijinho (sorrindo para ela) Só um beijinho mesmo (Sorrindo).
L: Um beijinho? Ah tá... (foi indo em direção a mesa)
M: É... (sorrindo) de verdade verdadeira.
L: Verdade verdadeira? (sorrindo e dando a volta em sua mesa e ficando em pé de frente a ele)
M: É! (A puxou para seu colo e a beijou)
O beijo foi intenso e apaixonado, ela sentada no colo dele por trás de sua mesa de escritório, quando batem na porta. Os dois se desgrudaram num sobressalto.
L: Ah meu Deus que susto. (limpando o batom borrado)
L: Pode entrar! (arrumando a saia)
Assim que a porta abriu, Laura viu a última pessoa que imaginaria.
B: Seu Murilo! (indo em direção a mesa de Laura)
No mesmo instante Laura entrou na frente.
L: Bárbara?
B: Ah... Dona Laura.
L: Eu mesma, o que você está fazendo aqui?
B: Eu trabalho aqui, o seu Murilo trabalha aqui também? (sorrindo e acenando para ele)
L: Sim, ele trabalha aqui.
B: Nossa que mundo pequeno não é? A Senhora veio buscá-lo para irem para casa?
Laura tava querendo grudar no pescoço daquela menina, afinal de contas que descaramento era aquele? Que alegria toda era aquela para cima do marido dela?
L: Não.
B: O Sr° Gustavo pediu para que eu trouxesse esses papéis e entregar nessa sala, então... (esticando a pasta para Murilo)
Na verdade o raciocínio de Bárbara fazia certo sentido, ainda mais quando entrou na sala, e viu Murilo sentado na cadeira “do chefe”, fora que ela trabalhou um dia na casa deles, mal deu para saber detalhes sobre a vida deles. Laura imediatamente pegou a pasta das mãos da menina.
L: Você é o que? O Srº Gustavo te contratou? (Não acreditando)
B: Sim, eu sou a secretária particular dele. (Com um tom superior)

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terça-feira, setembro 10, 2013

4° Como eu te Amo

E assim saiu. Mal deixou Murilo se despedir da filha. Murilo às vezes ia para empresa com Laura, mas naquele dia ela nem o esperou, e foi sozinha, e Murilo foi com o carro dele.
Na empresa.
L: Carla, leva na minha mesa os relatórios das reuniões de hoje, e se o Murilo perguntar por mim, diz que eu estou ocupada.
C: Está bem.
Laura entrou em sua sala e pensou: o que está acontecendo? As vezes pensava que Murilo só podia fazer aquilo por pirraça. Que droga? Será que estavam ficando iguais a todos os outros casais? Será que é aquilo que chamam de rotina? Não, ela ainda ama Murilo como se fosse o começo. Mas parecia que todas as messalinas do mundo inventaram de dar em cima dele, e pior, na cara dela. Mas tudo bem, ela já colocou uma para correr.
E assim se passaram três dias...
Laura estava literalmente com a cara emburrada para Murilo. Mas ele nada fez, sabia que não tinha feito nada demais, então não iria pedir desculpas por algo que nem fez.
Era noite, Murilo tinha ficado responsável de colocar a bebê para dormir. Demorou, mas ele conseguiu fazê-la dormir. Voltou pro seu quarto. Laura não estava. Nem foi procura-la, seria só para mais uma briga. Ele deitou, e dormiu. Alguns minutos depois ele sentiu o doce toque das mãos de Laura em seu rosto. Ele abriu os olhos, meio sonolento.
L: Desculpa... (meio sussurrando).
M: Eu nem tava dormindo Laura.
L: Amor...
Ele ficou em silencio.
L: Eu vivo um conto de fadas... Quero que você entenda que eu tenho medo. Muito medo de que eu acorde um dia, e perceba que tudo isso não passou de um sonho.
M: Mas é uma menina mesmo viu.
Ele a puxou em seu peito.
M: É só tamanho mesmo, mas é frágil como uma menininha. Eu vou ser seu para o resto das nossas vidas, entendeu? Eu não quero que você coloque essas bobeiras na sua cabeça.
L: Eu sou uma idiota mesmo.
M: Não, você não é uma idiota, você é o amor da minha vida. E para mim isso basta.
L: Eu não sei o que está acontecendo comigo, eu estou tão, sei lá... Incompreensível. Tão sem paciência. Tão infantil.
M: Para com isso. Eu entendo... Acabamos de enfrentar uma barra, tanta coisa aconteceu, o acidente, o Carlos... A sua memória.
L: Eu te dou muito trabalho, não é?
M: E eu adoro isso.
Laura sorriu para ele. O beijo ia acontecer, mas a pequena Maria Luiza queria o peito da mãe novamente.
L: É... Acho que vamos ter que esperar. (se levantando da cama)
M: Não demora amor.
Laura sorriu e saiu pela porta. Demorou quase meia hora para colocar a bebê no sono novamente. Tinha certeza que Murilo já estaria dormindo. E foi dito e feito, assim que voltou para o quarto Murilo dormia profundamente, não quis acordá-lo, então apenas deitou juntinho a ele. No dia seguinte Laura acordou mais cedo para deixar a bebê na casa de Lucas, a nova babá só chegaria na próxima semana, então até o fim daquela semana o ritmo seria esse.
Então levantou primeiro que Murilo e foi fazer os afazeres, voltou da casa de Lucas após deixar sua bebê lá. Entrou em casa, foi para cozinha e Murilo ainda não estava lá.
L: Nossa? Ele ainda tá dormindo?
Subiu até o quarto. Assim que entrou no quarto ele saía do banheiro, ainda com a roupa de dormir, o cabelo bagunçado.
L: Bom dia amor! (Indo em direção ao closet para escolher a roupa para ele ir trabalhar)
Sem responder nada ele deu um beijo fogoso em Laura que a fez perder todos os seus sentidos... O Gosto era de enxaguante bucal. Ele chegou de repente, agarrou a sua cabeça com as duas mãos, a colocou contra a parede e a beijou longamente e intensamente. O seu coração batia forte e o tesão aumentou que nem um tufão! Ela não estava à espera disso, afinal logo eles iriam para a empresa, ele havia acabado de acordar. Mas tinha que admitir que não faziam amor a quase uma semana e o desejo estava a flor da pele. Foi automático, Laura interrompeu o beijo.
L: Amor, não acha melhor esperar voltarmos da empresa, tenho uma reunião importante agora pela manhã. (Ainda presa nos braços dele)
M: Ah você quer esperar? Tudo bem... (e a soltou)
Virou despreocupado em direção ao closet, mas antes de dar o segundo passo, foi interrompido por Laura que o puxou para mais um longo beijo. Ele a beijou outra vez de maneira apaixonada. Parecia que ele prendia não somente o seu coração, mas levava também toda a sua alma. Ele a pegou em seu colo e a levou para interior do quarto. Ela o beijava e acariciava o seu cabelo. Uma vez no quarto ele a deitou na cama abriu os botões de sua blusa, ele lambia os seus seios até chegar à barriga. Ela estava louca por ele. Ele desabotoava a sua calça e lambia a sua barriga ao mesmo tempo, tirou a sua calça e a sua última peça intima e começou a fazer uma pequena tortura em Laura com os lábios. Ele conseguiu deixá-la anestesiada de varias formas, e enquanto isso ela entrelaçava as suas mãos na dele. Laura já esta louca de desejo, gemia baixo. Ele subiu até seu rosto para beijá-la. Ela colou o seu corpo no dele mordendo os seus lábios. Ele olhou para os olhos dela e disse:
M: Eu te amo Laura.
Ela adora quando ele diz isso quando estão fazendo amor. Mas desta vez foi diferente, como se ela tivesse sentido essas palavras no seu mais profundo eu.
Laura respondeu com um beijo que ao mesmo tempo pedia para ele continuar...
Ele entrou com todo o seu desejo em Laura e começou um movimento de vai e vem com o seu corpo coladinho ao dela. Ele a fazia sentir-se tão bem. Ela gemia e se contorcia de prazer. Para sentir-se contra ele, ele se levantou pondo-a sentada no seu colo. Ele sabia que ela adorava aquela posição e que ela achava muito romântica...
Ela o beijava colando os seus seios contra ele e acariciando o seu cabelo. Ele a abraçava, apertando-a forte contra ele. Ela também o abraçava.
L: Eu não quero te perder, amor, por nada desse mundo! (murmurou ela no ouvido dele)
Murilo reparou que a voz dela estava tremula quando ela falou. Quando olhou para ela, ele percebeu que ela estava com os olhos fechados, ela estava se esforçando para não chorar. Ele docemente a acariciou passando a sua mão contra o seu rosto. Ela abriu os olhos e uma lágrima caiu.
...
M: Amor!!! Eu também não quero te perder por nada deste mundo. (falou olhando nos olhos molhados da sua amada)
L: Isso só vai acontecer se um dia um de nós se for, e temos a mais linda lembrança, a maior prova de amor que ficará sempre presente nas nossas vidas... A nossa filha!
Ele deu um sorriso e um beijo nela. Ela o empurrou para que ele se deitasse e começou a se movimentar com muito amor. Ela intensificava, rebolava lentamente. Ele gemia, e também fazia movimentos intensos. Agarrou as mãos dele e acelerou os seus movimentos para lhe dar mais prazer. Ele gemia cada vez mais alto, e o desejo dela só aumentava ao ouvi-lo gemer. Acabou por explodir de prazer e deitou-se sobre ele. Ele a abraçou e continuou a fazer movimentos cada vez mais rápidos. Ele também chegou ao seu máximo.
M: Te amo amor... Muito
L: Eu também, também te amo. (Respondeu abraçando e beijando ele).
Foi lindo, fizeram amor muito diferente, ambos perceberam, mas guardaram para si.
M: Como é bom estar assim... De bem com você.
L: Você arrumou uma mulher muito complicada e cabeça dura Murilo.
M: Eu arrumei a mulher da minha vida, os defeitos vieram junto, não dá para tirar, só tem que se acostumar.
Laura sorriu abraçada a ele.
L: Ah meu Deus. (levantando as pressas)
M: O que foi?
L: Estou atrasada! (pegando as roupas pelo chão).
M: Amor, você é a dona, você pode chegar atrasada.
L: Posso sim meu amor, mas não hoje.
M: Porque?
L:Tenho a reunião com o tal Gustavo Fernandes.
M: Ele chega hoje? (se levantando para se arrumar também)
L: Vem, e eu estou curiosa, afinal de contas não deixa de ser um novo funcionário.
M: É... Isso é. Ele vai cuidar exatamente do que na Drummond? (enquanto se vestia)
L: Ele vai ser um intermediário entre Mário e eu.
M: Então o Mário confia mesmo nele.
L: Bem isso!
M: Humm, bom... Então tá.
Arrumaram-se o mais de pressa que puderam. Estavam na porta da sala, prontos para sair.
M: Amor, não vai nem tomar uma vitamina? Você não comeu nada.
L: Por hora estou completamente satisfeita. (O beijando e rindo)
M: Ui... (Sorrindo)
L: (Sorrindo) Vamos amor..
E assim chegaram quase que correndo a “Drummond”.
M: Bom dia Carlinha!
C: Bom dia Drº Murilo... Drª Laura...
L: Me dê os papéis da reunião de agora, por favor.
C: Claro (já pegando os papéis)
L: Obrigada.
C:Drª Laura, todos já estão na sala de reunião, só estão aguardando a senhora.
L: Já?(assustada)
M: Vamos direto para lá então amor.
L: Claro.
E assim os dois foram às pressas para sala de reuniões.
Laura entrou como um furacão, mas não passou despercebida por Gustavo, que viu cada detalhe de seu corpo e seu lindo rosto, que parecia ter sido esculpido por um anjo. Mas o que também não passou despercebido foi Murilo a tira colo de Laura.
L: Bom dia a todos, peço desculpas pelo atraso, eu tive um imprevisto lá... Com o... O...
M: Com a nossa filha! Mas já está tudo resolvido.
Aquilo já fez Gustavo mudar completamente de humor. Eram casados! E ainda por cima tinham uma filha, que merda. Pensava ele inconformado. A reunião era composta pelos diretores da Drummond, desde o almoxarifado até o vice-diretor.
L: Bom... Estamos aqui, porque eu obtive uma proposta para dobrar os lucros da Drummond, assim como a filial que se encontra na Grécia, mas para isso precisamos de alguns meses de experiência. Por isso o Sr° Mário me propôs um jeito simples. Mandou um dos seus amigos e funcionário de confiança para trabalhar conosco por um tempo. O Senhor Gustavo Fernandes... Por favor, o senhor pode vir até aqui?
No mesmo instante o homem de porte alto, cabelos grisalhos e um sorriso simpático levantou-se da mesa e foi em direção a Laura. Ele deu um abraço e um beijo em Laura, apertou a mão de Murilo que o cumprimentou com a mesma educação. E assim Gustavo começou a falar.
G: Primeiro é um prazer imenso conhecer a famosa e linda senhora Laura Drummond Cortez, já ouvi falar muito sobre o talento e a garra que ela dirige suas empresas.
Laura estava até ficando sem jeito pelos tantos elogios que ele fazia. Murilo até então estava levando de boa.
G: Quero que saibam que vou me empenhar ao máximo para implantar o projeto que temos na filial da Drummond da Grécia, na daqui do Brasil. Será um imenso prazer trabalhar com essa equipe. Muito Obrigado.
Depois de tais palavras, todos aplaudiram o mais novo funcionário da Drummond, senhor Gustavo Fernandes. A reunião acabou. Laura tirou as últimas duvidas que Gustavo tinha, lhe entregou uns relatórios e foi para sua sala. E assim o dia passou tranquilamente.
Já era quase fim do expediente e Laura pediu para que Carla viesse até sua sala. E em alguns segundos a fiel secretária estava na sala.
C: Pode falar Drª Laura (entrando meio desajeitada pela porta da sala de Laura)
L: Carla, tá tudo certo com a nova babá na segunda-feira não é?
C: Está sim, eu já conversei certinho com ela, segunda as 7:00hrs ela estará na sua casa.
L: Ótimo, ah o Senhor Gustavo disse para avisá-lo quando eu estivesse indo para casa para que ele me mandasse um prévia dos relatórios que eu entreguei hoje cedo para ele, pode avisá-lo que eu já vou para casa?
C: Claro.
Assim que Carla saiu, Laura pegou o telefone.
L: Amor, estou pronta.
M: Está bem, eu já estou indo .
Murilo fechou seus arquivos no computador e foi para sala da sua mulher.
Assim que entrou na sala já começou a perturbá-la. Laura estava em pé do outro lado da sala arrumando algumas coisas em sua bolsa, e uns papéis numa pasta que pretendia levar para casa.
M: Vamo vamo Dona Laura. (sentando–se na cadeira da mesa de escritório dela)
L: Espera aí, só um pouquinho.
M: Ué você não estava pronta?
L: Eu estou pronta! Mas o Seu Gustavo disse para que eu o espera-se, vai me entregar uma análise que fez, eu quero levar para ler em casa.
M: Faz hora isso?
L: Uns 10 minutos.
M: Então ele já deve estar vindo.
L: Acho bom.
M: Acho bom mesmo, porque eu estou morrendo de saudade da minha bolachinha que eu nem vi hoje antes de vir pro trabalho.
L: (Sorrindo)...
M: Amor, vem cá me dar um beijo vem? (olhando para ela)
L: Que isso Murilo, tá doido? Daqui a pouco o homem entra aí.
M: Laura, eu disse um beijinho (sorrindo para ela) Só um beijinho mesmo (Sorrindo).
L: Um beijinho? Ah tá... (foi indo em direção a mesa)
M: É... (sorrindo) de verdade verdadeira.
L: Verdade verdadeira? (sorrindo e dando a volta em sua mesa e ficando em pé de frente a ele)
M: É! (A puxou para seu colo e a beijou)
O beijo foi intenso e apaixonado, ela sentada no colo dele por trás de sua mesa de escritório, quando batem na porta. Os dois se desgrudaram num sobressalto.
L: Ah meu Deus que susto. (limpando o batom borrado)
L: Pode entrar! (arrumando a saia)
Assim que a porta abriu, Laura viu a última pessoa que imaginaria.
B: Seu Murilo! (indo em direção a mesa de Laura)
No mesmo instante Laura entrou na frente.
L: Bárbara?
B: Ah... Dona Laura.
L: Eu mesma, o que você está fazendo aqui?
B: Eu trabalho aqui, o seu Murilo trabalha aqui também? (sorrindo e acenando para ele)
L: Sim, ele trabalha aqui.
B: Nossa que mundo pequeno não é? A Senhora veio buscá-lo para irem para casa?
Laura tava querendo grudar no pescoço daquela menina, afinal de contas que descaramento era aquele? Que alegria toda era aquela para cima do marido dela?
L: Não.
B: O Sr° Gustavo pediu para que eu trouxesse esses papéis e entregar nessa sala, então... (esticando a pasta para Murilo)
Na verdade o raciocínio de Bárbara fazia certo sentido, ainda mais quando entrou na sala, e viu Murilo sentado na cadeira “do chefe”, fora que ela trabalhou um dia na casa deles, mal deu para saber detalhes sobre a vida deles. Laura imediatamente pegou a pasta das mãos da menina.
L: Você é o que? O Srº Gustavo te contratou? (Não acreditando)
B: Sim, eu sou a secretária particular dele. (Com um tom superior)

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