terça-feira, setembro 10, 2013

35° Como eu te Amo

M: Você está grávida meu amor! (abaixando a altura da barriga dela)
L: O quê? (incrédula)
M: GRAVIDA! EU VOU SER PAI DE NOVO! (Gritando)
Laura começou a rir e chorar ao mesmo tempo.
Olhos nos olhos...
L: Eu te Amo!
M: Eu te Amo!

Dentro da casa, Gustavo ouviu o grito de Murilo, só não entendeu o que era e nem de quem era a voz, correu pro quarto onde deixou Laura, abriu a porta e ninguém mais se encontrava ali.
G: Não! Não! Não! Não! Desgraçada...
Saiu depressa para a varanda da casa, mas assim que passou pela entrada levou um susto. Vários policiais armados apontando para ele.
O mesmo levantou as mãos ao alto
G: O que é isso?
E: Você está preso Gustavo Fernandes, ou melhor... Jorge Henrique Leal.
G: Isso é um engano, eu moro aqui, eu só sai para ver o que estava acontecendo e...
E: Por favor, isso já não colou da primeira vez.
G: Foi ela, aquela vagabunda...
E: Epa! Melhor parar por aqui ou você vai se encrencar mais ainda.
Prenderam Gustavo e o colocaram na mesma viatura que Bárbara.

Estava tudo acabado, os pressentimentos que Laura teve de nada adiantou, pois o inimigo se fazia de amigo.
Antes de irem para casa Murilo passou no hospital, queria saber como estava o bebê e tinham que verificar os pontos do pulso de Laura.
No caminho Murilo contou tudo a Laura, tudo o que ficaram sabendo. Mas a mesma ainda estava abobada com a notícia.
No hospital enquanto o médico fazia um ultrassom em Laura, ela estava com pouco mais de dois meses, uma ultrassom agora nem daria para ver nada, mas Murilo insistiu tanto, mas tanto que o médico cedeu, aliás, doutor Rodrigo havia acompanhado os últimos acontecimentos, sabia que Murilo não estava preocupado a toa.
Méd: Olha aqui papai... Aquele grãozinho ali é o bebê. (rindo)
M: ah, que coisa mais linda. (segurando a mão dela)
Laura ainda chorava, era muita informação, há uma semana ia morrer, há alguns dias atrás ia se separar e tentou se matar, hoje... Hoje descobre que está grávida, que o tratamento funcionou logo nos primeiros meses, se soubesse disso, teria começado o tratamento depois que Maria Luiza começasse a andar pelo menos, mas tudo bem... Estavam felizes. E ela ia viver!
Méd: Aliás, a sua barriga pelo jeito vai crescer bastante hein mamãe, olha... Nem chegamos ao terceiro mês e ela já aponta.
Laura sorria... Era lindo demais para ser verdade.
Depois da improvisada consulta Murilo levou Laura para casa, estavam em silêncio, o tempo todo.

Enfim chegaram a casa.
Era pouco mais da hora do almoço.
Lu: Laurinha!(correndo para um abraço)
L: Lucas... (chorando)
Lu: Own meu anjo, fica calma, agora acabou.
L: Eu fiz tudo errado... Caí como um patinho.
Lu: E quem é que podia imaginar? Depois de todos esses anos... Mas chega (enxugando as lágrimas do rosto dela)
L:...
Lu: Tá tudo bem agora... E você não pode passar esse nervoso todo para o bebê. (segurando na barriga dela)
Laura sorriu para ele, e seus olhos mais uma vez voltaram a chorar quando viu dona Naná vindo com a pequena Maria Luiza no colo.
L: Own meu amor, vem aqui com a mamãe. (a puxando no colo)
A bebê ria descontroladamente e chacoalhava os bracinhos.
L: Meu amor (beijo) desculpa (beijo) a (beijo) mamãe? (beijo) Hum? (beijo)
Luiza agora se concentrava na gargantilha que Laura usava.
Ela apertava Luiza contra seu peito.
Léo foi dar um abraço no amigo e depois em Laura.
N: Graças a Deus terminou tudo bem.
Lu: É, mesmo o Murilo querendo dar uma de Super-Homem, saiu tudo na santa paz.
L:...
Dona Naná fez um delicioso almoço para a família, Laura não queria comer, mas com Lucas, Léo, dona Naná e Murilo praticamente a obrigando, não podia dar outra.
Assim o dia passou, Laura certa hora da tarde subiu para o quarto para descansar, tentar esquecer aquele pesadelo, assim que entrou em seu quarto deu graças a Deus que não tinha nenhum vestígio da burrada que havia tentado fazer.
Colocou a mão em seu ventre e sorriu.
L: A mamãe já começou errado não é meu filho? Bem vindo a família de malucos! (rindo como uma boba)
Tomou uma ducha rápida e vestiu sua camisola, foi até sua cama que já estava preparada por dona Naná, e deixou seu corpo relaxar.
Praticamente desmaiou, a mente estava leve, sem doença, sem intrigas... Em Paz.
Já era quase 22h00minhrs daquele dia.
O telefone tocou.
M: Alô?
E: Oi Murilo, como é que tá por aí?
M: Tá tudo bem Erick, e obrigado mais uma vez.
E: Que isso, precisa que eu passe a noite aí hoje?
M: (sorrindo) Não cara... Pode deixar que agora eu cuido de tudo.
E: Tá, manda um abraço meu aí para todo mundo.
M: Pode deixar...
Desligou.
Léo: Quem era?
M: Erick, queria saber se queríamos que ele passasse a noite aqui hoje.
Lu: E você?
M; Disse que não precisa.
Léo: Lucas você não sabe que agora o Super-Homem está atento...
M: Ha Ha, morrendo de rir.
Lu: (rindo) Ok ok, se você disse que não precisa, quem somos nós para dizer que precisa.
N: (sorrindo) Tenho certeza que vocês vão ficar bem.
M: Naná, eu já vou te levar.
N: Que isso não precisa se preocupar, eu vou de táxi, a dona Laura precisa do senhor aqui.
Lu: Luiza já está dormindo, vai se aquietar também, eu levo a dona Naná.
N: Que isso seu Lucas, não precisa.
Lu: Que não precisa o que, eu levo, e Léo...
Léo: Humm.
Lu: Você corre lá para casa e diz para babá que eu já aproveito levar ela também.
Léo: Tá (indo em direção à porta) tchau para vocês e até amanhã.
Lu: Vamos dona Naná!
N: Tchau seu Murilo, dá um beijo na dona Laura por mim.
M: Er... Naná... Amanhã você pode tirar o dia de folga eu e Laura vamos ficar em casa.
N: Tudo bem então. (abraçando o patrão)
Naná saiu primeiro e Lucas se aproximou de Murilo.
Lu: Fiquem bem. (dando tapinhas na costa de Murilo)

Era estranho, mas Murilo está com certo receio de ir ao quarto, tinha que pedir desculpas a Laura.
Subiu as escadas praticamente contando os degraus, se aproximou da porta do quarto e olhou por entre a fresta da porta, Laura não estava lá.
Então foi até o quarto de Luiza, e lá estava à visão que tanto gostava, Laura amamentando Luiza, mesmo Luiza já ter se acostumado com a mamadeira a imagem continuava sendo linda para Murilo.
Ele ficou ali, olhando quieto, Laura nem havia percebido ele ali. Depois de um tempo ela começou a ajeitar Luiza no berço, então Murilo voltou depressa para o quarto. Ficou ali parado em pé a janela de costas para a porta.
Laura entrou no quarto, tinha uma aparência frágil, era de se esperar, tudo o que tinha acabado de passar, até se matar ela tentou.
Murilo não estava ali, não conseguia falar com ela... Não tinha cara para falar. Foi pro quarto de hospedes, Laura ficou sentida, queria desesperadamente ele ali, ao seu lado, como nunca deveria ter deixado de ser.

Já era quase de manha Laura ouviu alguém na porta do quarto, se assustou de imediato mais quando despertou melhor, viu que era Murilo, não sabia quanto tempo ele ficou encostado no batente da porta.
Olhou para o homem da sua vida parado ali, em pé... Pensativo. Ele ia sair, mas ela levantou de pressa e envolveu seu tronco num abraço quente e calmo. Murilo de imediato levou um susto, mas depois reconheceu. Ele não esperava isso, afinal de contas... Boa parte disso tudo teria sido evitado se ele tivesse confiado nela, assim que sentiu os braços de Laura, parecia que havia saído uma bola de arame da sua garganta, um saco de cimento das suas costas... Ah como era bom.
Ele ainda de costas para ela, que nesse momento estava com a cabeça descansada nas costas dele e com os olhos fechados, pegou as mãos dela delicadamente, principalmente no pulso ainda ferido e tirou de seu tronco virando-se de frente para ela.
M: Me perdoa... (com os olhos marejados)
Laura o olhava penalizada.
L:...
Murilo precisava daquele perdão. Ele não se conformava de mais uma vez ter sido tão idiota.
L: Ei... (acariciando o rosto dele). Estamos bem. (sorrindo)
M: Mas e se...
L: Mas e se nada, tá tudo bem agora e é isso que importa.
M: Por favor, Laura diz que me perdoa, por favor, eu preciso tanto.
L: Se é tão importante para você, eu te perdoo, porque eu te amo, porque eu sei que tudo o que você fez foi pensando no meu bem. Exceto na hora em que você deu um bei...
M: Para, para... Não vale a pena lembrar. (a abraçando em seu peito)
L: Senti tanto a sua falta. (ainda afundada nos braços dele)
Murilo suspirou sentido pelas palavras dela.
L: Desse teu abraço que me tira desse mundo. (com os olhos fechados)
Murilo sorria
L: Desse cheiro que só você tem... Cheirinho de você com Maria Luiza. (rindo)
M: E agora? Como é que vai ser?
L: Agora? Vamos viver esse conto de fadas todos os dias como se fosse o ultimo. (o olhando)
Ele a beijou intensamente, a sua mulher... A Laura que ele conhecia... Só sua sempre sua, voltou e voltou para nunca mais ir embora.
L: Eu... Te quero tanto...
Ele olhou para ela que implorava por um momento deles... Só deles.
Murilo sorriu, sabia o que aquilo queria dizer...
Ele se aproximou da cama e a deitou nela, começou a beijar inicialmente seus pés depois foi subindo para os seus tornozelos a acariciando de forma que a atiçava a cada caricia, quando deu por si já estava toda entregue e a essa altura ele já começava a beijar as suas coxas.
M: Amor? (ainda meio inseguro a olhando)
L: Acho que merecemos depois de tudo isso
M: Mas... (Lembrando-se do bebê)
L: Amor! Só relaxa...
Laura estava de bruços enquanto ele proporcionava um delicado passeio com sua boca pelas costas dela. Depois de algum tempo assim por cima da camisola ele pegou na sua cintura e a virou para que ela o olhasse nos olhos, depois disso ele voltou às pernas e delicadamente retirou sua camisola, depois de despi-la calmamente ela ficou nua aos seus olhos. O desejo dela já era tanto que ela mal se aguentava. Era tudo junto, felicidade, saudade...
Mesmo deitada Laura alcançou sua camisa e a tirou violentamente, ele tomou suas mãos e disse:
M: Vai com calma ainda tenho muito pelo que me desculpar e você está grávida!
Dizendo isso ele a beijou tão vigorosamente que não sabia se prestava mais atenção ao beijo dele ou a sua mão que já chegara ao seu sexo e brincava com o seu delírio, quando ele chegou com sua boca em seu ponto de desejo a beijando Laura não conseguia mais formar um pensamento coerente até não conseguiu segurar tamanho prazer. Nessa hora nem Murilo mesmo se aguentava mais, mesmo assim tirou calmamente seu short.

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M: Você está grávida meu amor! (abaixando a altura da barriga dela)
L: O quê? (incrédula)
M: GRAVIDA! EU VOU SER PAI DE NOVO! (Gritando)
Laura começou a rir e chorar ao mesmo tempo.
Olhos nos olhos...
L: Eu te Amo!
M: Eu te Amo!

Dentro da casa, Gustavo ouviu o grito de Murilo, só não entendeu o que era e nem de quem era a voz, correu pro quarto onde deixou Laura, abriu a porta e ninguém mais se encontrava ali.
G: Não! Não! Não! Não! Desgraçada...
Saiu depressa para a varanda da casa, mas assim que passou pela entrada levou um susto. Vários policiais armados apontando para ele.
O mesmo levantou as mãos ao alto
G: O que é isso?
E: Você está preso Gustavo Fernandes, ou melhor... Jorge Henrique Leal.
G: Isso é um engano, eu moro aqui, eu só sai para ver o que estava acontecendo e...
E: Por favor, isso já não colou da primeira vez.
G: Foi ela, aquela vagabunda...
E: Epa! Melhor parar por aqui ou você vai se encrencar mais ainda.
Prenderam Gustavo e o colocaram na mesma viatura que Bárbara.

Estava tudo acabado, os pressentimentos que Laura teve de nada adiantou, pois o inimigo se fazia de amigo.
Antes de irem para casa Murilo passou no hospital, queria saber como estava o bebê e tinham que verificar os pontos do pulso de Laura.
No caminho Murilo contou tudo a Laura, tudo o que ficaram sabendo. Mas a mesma ainda estava abobada com a notícia.
No hospital enquanto o médico fazia um ultrassom em Laura, ela estava com pouco mais de dois meses, uma ultrassom agora nem daria para ver nada, mas Murilo insistiu tanto, mas tanto que o médico cedeu, aliás, doutor Rodrigo havia acompanhado os últimos acontecimentos, sabia que Murilo não estava preocupado a toa.
Méd: Olha aqui papai... Aquele grãozinho ali é o bebê. (rindo)
M: ah, que coisa mais linda. (segurando a mão dela)
Laura ainda chorava, era muita informação, há uma semana ia morrer, há alguns dias atrás ia se separar e tentou se matar, hoje... Hoje descobre que está grávida, que o tratamento funcionou logo nos primeiros meses, se soubesse disso, teria começado o tratamento depois que Maria Luiza começasse a andar pelo menos, mas tudo bem... Estavam felizes. E ela ia viver!
Méd: Aliás, a sua barriga pelo jeito vai crescer bastante hein mamãe, olha... Nem chegamos ao terceiro mês e ela já aponta.
Laura sorria... Era lindo demais para ser verdade.
Depois da improvisada consulta Murilo levou Laura para casa, estavam em silêncio, o tempo todo.

Enfim chegaram a casa.
Era pouco mais da hora do almoço.
Lu: Laurinha!(correndo para um abraço)
L: Lucas... (chorando)
Lu: Own meu anjo, fica calma, agora acabou.
L: Eu fiz tudo errado... Caí como um patinho.
Lu: E quem é que podia imaginar? Depois de todos esses anos... Mas chega (enxugando as lágrimas do rosto dela)
L:...
Lu: Tá tudo bem agora... E você não pode passar esse nervoso todo para o bebê. (segurando na barriga dela)
Laura sorriu para ele, e seus olhos mais uma vez voltaram a chorar quando viu dona Naná vindo com a pequena Maria Luiza no colo.
L: Own meu amor, vem aqui com a mamãe. (a puxando no colo)
A bebê ria descontroladamente e chacoalhava os bracinhos.
L: Meu amor (beijo) desculpa (beijo) a (beijo) mamãe? (beijo) Hum? (beijo)
Luiza agora se concentrava na gargantilha que Laura usava.
Ela apertava Luiza contra seu peito.
Léo foi dar um abraço no amigo e depois em Laura.
N: Graças a Deus terminou tudo bem.
Lu: É, mesmo o Murilo querendo dar uma de Super-Homem, saiu tudo na santa paz.
L:...
Dona Naná fez um delicioso almoço para a família, Laura não queria comer, mas com Lucas, Léo, dona Naná e Murilo praticamente a obrigando, não podia dar outra.
Assim o dia passou, Laura certa hora da tarde subiu para o quarto para descansar, tentar esquecer aquele pesadelo, assim que entrou em seu quarto deu graças a Deus que não tinha nenhum vestígio da burrada que havia tentado fazer.
Colocou a mão em seu ventre e sorriu.
L: A mamãe já começou errado não é meu filho? Bem vindo a família de malucos! (rindo como uma boba)
Tomou uma ducha rápida e vestiu sua camisola, foi até sua cama que já estava preparada por dona Naná, e deixou seu corpo relaxar.
Praticamente desmaiou, a mente estava leve, sem doença, sem intrigas... Em Paz.
Já era quase 22h00minhrs daquele dia.
O telefone tocou.
M: Alô?
E: Oi Murilo, como é que tá por aí?
M: Tá tudo bem Erick, e obrigado mais uma vez.
E: Que isso, precisa que eu passe a noite aí hoje?
M: (sorrindo) Não cara... Pode deixar que agora eu cuido de tudo.
E: Tá, manda um abraço meu aí para todo mundo.
M: Pode deixar...
Desligou.
Léo: Quem era?
M: Erick, queria saber se queríamos que ele passasse a noite aqui hoje.
Lu: E você?
M; Disse que não precisa.
Léo: Lucas você não sabe que agora o Super-Homem está atento...
M: Ha Ha, morrendo de rir.
Lu: (rindo) Ok ok, se você disse que não precisa, quem somos nós para dizer que precisa.
N: (sorrindo) Tenho certeza que vocês vão ficar bem.
M: Naná, eu já vou te levar.
N: Que isso não precisa se preocupar, eu vou de táxi, a dona Laura precisa do senhor aqui.
Lu: Luiza já está dormindo, vai se aquietar também, eu levo a dona Naná.
N: Que isso seu Lucas, não precisa.
Lu: Que não precisa o que, eu levo, e Léo...
Léo: Humm.
Lu: Você corre lá para casa e diz para babá que eu já aproveito levar ela também.
Léo: Tá (indo em direção à porta) tchau para vocês e até amanhã.
Lu: Vamos dona Naná!
N: Tchau seu Murilo, dá um beijo na dona Laura por mim.
M: Er... Naná... Amanhã você pode tirar o dia de folga eu e Laura vamos ficar em casa.
N: Tudo bem então. (abraçando o patrão)
Naná saiu primeiro e Lucas se aproximou de Murilo.
Lu: Fiquem bem. (dando tapinhas na costa de Murilo)

Era estranho, mas Murilo está com certo receio de ir ao quarto, tinha que pedir desculpas a Laura.
Subiu as escadas praticamente contando os degraus, se aproximou da porta do quarto e olhou por entre a fresta da porta, Laura não estava lá.
Então foi até o quarto de Luiza, e lá estava à visão que tanto gostava, Laura amamentando Luiza, mesmo Luiza já ter se acostumado com a mamadeira a imagem continuava sendo linda para Murilo.
Ele ficou ali, olhando quieto, Laura nem havia percebido ele ali. Depois de um tempo ela começou a ajeitar Luiza no berço, então Murilo voltou depressa para o quarto. Ficou ali parado em pé a janela de costas para a porta.
Laura entrou no quarto, tinha uma aparência frágil, era de se esperar, tudo o que tinha acabado de passar, até se matar ela tentou.
Murilo não estava ali, não conseguia falar com ela... Não tinha cara para falar. Foi pro quarto de hospedes, Laura ficou sentida, queria desesperadamente ele ali, ao seu lado, como nunca deveria ter deixado de ser.

Já era quase de manha Laura ouviu alguém na porta do quarto, se assustou de imediato mais quando despertou melhor, viu que era Murilo, não sabia quanto tempo ele ficou encostado no batente da porta.
Olhou para o homem da sua vida parado ali, em pé... Pensativo. Ele ia sair, mas ela levantou de pressa e envolveu seu tronco num abraço quente e calmo. Murilo de imediato levou um susto, mas depois reconheceu. Ele não esperava isso, afinal de contas... Boa parte disso tudo teria sido evitado se ele tivesse confiado nela, assim que sentiu os braços de Laura, parecia que havia saído uma bola de arame da sua garganta, um saco de cimento das suas costas... Ah como era bom.
Ele ainda de costas para ela, que nesse momento estava com a cabeça descansada nas costas dele e com os olhos fechados, pegou as mãos dela delicadamente, principalmente no pulso ainda ferido e tirou de seu tronco virando-se de frente para ela.
M: Me perdoa... (com os olhos marejados)
Laura o olhava penalizada.
L:...
Murilo precisava daquele perdão. Ele não se conformava de mais uma vez ter sido tão idiota.
L: Ei... (acariciando o rosto dele). Estamos bem. (sorrindo)
M: Mas e se...
L: Mas e se nada, tá tudo bem agora e é isso que importa.
M: Por favor, Laura diz que me perdoa, por favor, eu preciso tanto.
L: Se é tão importante para você, eu te perdoo, porque eu te amo, porque eu sei que tudo o que você fez foi pensando no meu bem. Exceto na hora em que você deu um bei...
M: Para, para... Não vale a pena lembrar. (a abraçando em seu peito)
L: Senti tanto a sua falta. (ainda afundada nos braços dele)
Murilo suspirou sentido pelas palavras dela.
L: Desse teu abraço que me tira desse mundo. (com os olhos fechados)
Murilo sorria
L: Desse cheiro que só você tem... Cheirinho de você com Maria Luiza. (rindo)
M: E agora? Como é que vai ser?
L: Agora? Vamos viver esse conto de fadas todos os dias como se fosse o ultimo. (o olhando)
Ele a beijou intensamente, a sua mulher... A Laura que ele conhecia... Só sua sempre sua, voltou e voltou para nunca mais ir embora.
L: Eu... Te quero tanto...
Ele olhou para ela que implorava por um momento deles... Só deles.
Murilo sorriu, sabia o que aquilo queria dizer...
Ele se aproximou da cama e a deitou nela, começou a beijar inicialmente seus pés depois foi subindo para os seus tornozelos a acariciando de forma que a atiçava a cada caricia, quando deu por si já estava toda entregue e a essa altura ele já começava a beijar as suas coxas.
M: Amor? (ainda meio inseguro a olhando)
L: Acho que merecemos depois de tudo isso
M: Mas... (Lembrando-se do bebê)
L: Amor! Só relaxa...
Laura estava de bruços enquanto ele proporcionava um delicado passeio com sua boca pelas costas dela. Depois de algum tempo assim por cima da camisola ele pegou na sua cintura e a virou para que ela o olhasse nos olhos, depois disso ele voltou às pernas e delicadamente retirou sua camisola, depois de despi-la calmamente ela ficou nua aos seus olhos. O desejo dela já era tanto que ela mal se aguentava. Era tudo junto, felicidade, saudade...
Mesmo deitada Laura alcançou sua camisa e a tirou violentamente, ele tomou suas mãos e disse:
M: Vai com calma ainda tenho muito pelo que me desculpar e você está grávida!
Dizendo isso ele a beijou tão vigorosamente que não sabia se prestava mais atenção ao beijo dele ou a sua mão que já chegara ao seu sexo e brincava com o seu delírio, quando ele chegou com sua boca em seu ponto de desejo a beijando Laura não conseguia mais formar um pensamento coerente até não conseguiu segurar tamanho prazer. Nessa hora nem Murilo mesmo se aguentava mais, mesmo assim tirou calmamente seu short.

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