sábado, setembro 14, 2013

1° Delírios

Delírios
Porque o melhor... É se deixar levar...


Na saída da escola de Dança...
A: Não Derik...
D: Eu não aquento mais Ana...
A: Aqui não garoto. Já disse.
D: Onde...
A: Vou ver...
D: Quando?
A: Vou ver também. (sorrindo)
D: Ahhh, isso não é justo. (a agarrou e com força a encostou contra a porta)
Eram os últimos. Ana sempre ficava por ultimo para fechar a escola, afinal era a sua escola de dança.
A: Para com isso.
D: Você não me da outra escolha.
E nisso a beijou forte, um beijo desejado, onde cada sentido de seus corpos agora estava à flor da pele.
Ela não resistia, era um garoto apenas, mas a tirava desse mundo.
Uma das mãos dele estava apertando em cheio a coxa dela, e ela com uma das pernas entrelaçada nele.
D: Eu sei que você não resiste Professora. (mordiscando a orelha dela)
Ela ria como quem diz “eu posso parar quando eu quiser”.
D: Diz para mim... Hein... (ofegante) Diz que quer... Eu sei disso.
A: Para com isso garoto. Você tem que crescer um pouco mais. (sorrindo)
E dizendo isso se soltou dele, abriu a porta e saiu.
A: Vamos, agora vai saindo daí que preciso ir para casa.
D: Isso não se faz Ana. (passando pela porta e rindo para ela, que também estava rindo)
A: (sorrindo) (mordendo o lábio inferior com as chaves na mão).
Ela trancou a porta, e foi em direção ao carro.
Derik foi correndo atrás.
D: Calma, espera, como assim você vai me deixar assim? (apontando para calça dele)
A: Estou falando para você crescer primeiro. (sorrindo)
Ele a cercou e a apertou no carro.
D: Para com isso professora, você não é assim que eu sei.
Ana o olhou com um olhar de quem estava o desafiando.
A: Não. (sorrindo)
Ela se divertia com a cara dele, e ele ficava maluco.
Ele a segurou pelo braço.
D: Por quê?
A: Você não conseguiria me dar prazer.
D: Está duvidando de mim?
A: Estou. Deu um selinho nele e entrou no carro.
Ele ficou parado no lugar, poxa ela tinha acabado de acabar com a sua moral.
Era interior de São Paulo, Ana Elizabete Blayder morava em uma chácara, adorava o ar puro, o barulho dos passarinhos, do rio, da sua liberdade, era solteira, nunca se casou, não tem filhos, vive a vida que quer, sua paixão é dançar, e por isso ama o que faz, e cuida de sua escola como o seu maior bem.
Chegou a casa, como sempre tudo escuro e um silencio. Como estava com algum as sacolas na mão porque havia passado no mercado, teve certa dificuldade para abrir a porta, mais depois de alguns minutos ela abriu.
Assim que acendeu a luz da sala.
A: Ahhhhhhhhhhhh. (soltando as sacolas no chão)
C: Ahhhhhhhhh. (caindo do sofá)
A: (rindo)
C: Está maluca Ana. Quer me matar do coração.
A: (rindo) Desculpa Carol. Ah a culpa foi sua, deitada no meu sofá nesse escuro.
C: Mais você sabe que eu tenho a chave doida.
A: Sei mais você sempre deixa as luzes acesa. (rindo). Desculpa.
C: Ué? Achei que ia demorar. (pegando as coisas que ela tinha derrubado)
A: Não. (enquanto levava para o balcão da cozinha)
C: O garoto não te segurou hoje?
A: Segurou um pouco, mas eu logo o dispensei.
C: Ainda acho que você devia dar uns cata nele
A: Está maluca Carol, eu lá “cato” alguém.
C: (sorrindo) Desculpa Ana, mais é que ele ta insistindo tanto, achei que ele tivesse conseguido dessa vez.
A: Aquele garoto ainda tem que comer muito arroz com feijão. (sorrindo)
C: Opa, desculpa aí. Mais ele é um gatinho.
A: Pega para você então, quem sabe ele larga do meu pé.
Carol parou e olhou para ela como quem diz “está me zoando?”.
A: Tá (sorrindo) desculpa estou só brincando.
C: Tem algum sorvete em alguma dessas sacolas?
A: Não. (sorrindo) Ué? O que aconteceu?
C: Estou mulherzinha hoje.
A: Ih, terminou com a Vânia?
C: Ela me traiu.
A: Eita, por quê?
C: E com um homem ainda, ai que raiva.
A: Ai Carol, que pena achei que dessa vez ia ser sério.
C: Eu também.
Ana olhou para Carol quase chorando no sofá.
A: Ah para com isso, você nem parece você chorando por alguém que não te deu valor.
Carol estava com a cabeça baixa.
A: Olha aqui.
Carol olhou para ela.
A: Bora se entupir de Pizza e Coca-Cola.
C: Jura?
A: Só hoje por você.
C: Deixa eu já ligar então antes que você desista, afinal não é todo o dia de semana que Dona Ana resolve quebrar a alimentação saudável dela. (sorrindo)
A: Palhaça, vai logo mesmo antes que eu desista.
Carol é amiga de Ana há muitos anos, mesmo Carol sendo mais nova que Ana, tem uma experiência de vida tão vasta quando a de Ana.
Já moraram juntas, mais ambas gosta de suas liberdades, mais quase sempre Carol vai chorar as pitangas para Ana.

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sábado, setembro 14, 2013

1° Delírios

Delírios
Porque o melhor... É se deixar levar...


Na saída da escola de Dança...
A: Não Derik...
D: Eu não aquento mais Ana...
A: Aqui não garoto. Já disse.
D: Onde...
A: Vou ver...
D: Quando?
A: Vou ver também. (sorrindo)
D: Ahhh, isso não é justo. (a agarrou e com força a encostou contra a porta)
Eram os últimos. Ana sempre ficava por ultimo para fechar a escola, afinal era a sua escola de dança.
A: Para com isso.
D: Você não me da outra escolha.
E nisso a beijou forte, um beijo desejado, onde cada sentido de seus corpos agora estava à flor da pele.
Ela não resistia, era um garoto apenas, mas a tirava desse mundo.
Uma das mãos dele estava apertando em cheio a coxa dela, e ela com uma das pernas entrelaçada nele.
D: Eu sei que você não resiste Professora. (mordiscando a orelha dela)
Ela ria como quem diz “eu posso parar quando eu quiser”.
D: Diz para mim... Hein... (ofegante) Diz que quer... Eu sei disso.
A: Para com isso garoto. Você tem que crescer um pouco mais. (sorrindo)
E dizendo isso se soltou dele, abriu a porta e saiu.
A: Vamos, agora vai saindo daí que preciso ir para casa.
D: Isso não se faz Ana. (passando pela porta e rindo para ela, que também estava rindo)
A: (sorrindo) (mordendo o lábio inferior com as chaves na mão).
Ela trancou a porta, e foi em direção ao carro.
Derik foi correndo atrás.
D: Calma, espera, como assim você vai me deixar assim? (apontando para calça dele)
A: Estou falando para você crescer primeiro. (sorrindo)
Ele a cercou e a apertou no carro.
D: Para com isso professora, você não é assim que eu sei.
Ana o olhou com um olhar de quem estava o desafiando.
A: Não. (sorrindo)
Ela se divertia com a cara dele, e ele ficava maluco.
Ele a segurou pelo braço.
D: Por quê?
A: Você não conseguiria me dar prazer.
D: Está duvidando de mim?
A: Estou. Deu um selinho nele e entrou no carro.
Ele ficou parado no lugar, poxa ela tinha acabado de acabar com a sua moral.
Era interior de São Paulo, Ana Elizabete Blayder morava em uma chácara, adorava o ar puro, o barulho dos passarinhos, do rio, da sua liberdade, era solteira, nunca se casou, não tem filhos, vive a vida que quer, sua paixão é dançar, e por isso ama o que faz, e cuida de sua escola como o seu maior bem.
Chegou a casa, como sempre tudo escuro e um silencio. Como estava com algum as sacolas na mão porque havia passado no mercado, teve certa dificuldade para abrir a porta, mais depois de alguns minutos ela abriu.
Assim que acendeu a luz da sala.
A: Ahhhhhhhhhhhh. (soltando as sacolas no chão)
C: Ahhhhhhhhh. (caindo do sofá)
A: (rindo)
C: Está maluca Ana. Quer me matar do coração.
A: (rindo) Desculpa Carol. Ah a culpa foi sua, deitada no meu sofá nesse escuro.
C: Mais você sabe que eu tenho a chave doida.
A: Sei mais você sempre deixa as luzes acesa. (rindo). Desculpa.
C: Ué? Achei que ia demorar. (pegando as coisas que ela tinha derrubado)
A: Não. (enquanto levava para o balcão da cozinha)
C: O garoto não te segurou hoje?
A: Segurou um pouco, mas eu logo o dispensei.
C: Ainda acho que você devia dar uns cata nele
A: Está maluca Carol, eu lá “cato” alguém.
C: (sorrindo) Desculpa Ana, mais é que ele ta insistindo tanto, achei que ele tivesse conseguido dessa vez.
A: Aquele garoto ainda tem que comer muito arroz com feijão. (sorrindo)
C: Opa, desculpa aí. Mais ele é um gatinho.
A: Pega para você então, quem sabe ele larga do meu pé.
Carol parou e olhou para ela como quem diz “está me zoando?”.
A: Tá (sorrindo) desculpa estou só brincando.
C: Tem algum sorvete em alguma dessas sacolas?
A: Não. (sorrindo) Ué? O que aconteceu?
C: Estou mulherzinha hoje.
A: Ih, terminou com a Vânia?
C: Ela me traiu.
A: Eita, por quê?
C: E com um homem ainda, ai que raiva.
A: Ai Carol, que pena achei que dessa vez ia ser sério.
C: Eu também.
Ana olhou para Carol quase chorando no sofá.
A: Ah para com isso, você nem parece você chorando por alguém que não te deu valor.
Carol estava com a cabeça baixa.
A: Olha aqui.
Carol olhou para ela.
A: Bora se entupir de Pizza e Coca-Cola.
C: Jura?
A: Só hoje por você.
C: Deixa eu já ligar então antes que você desista, afinal não é todo o dia de semana que Dona Ana resolve quebrar a alimentação saudável dela. (sorrindo)
A: Palhaça, vai logo mesmo antes que eu desista.
Carol é amiga de Ana há muitos anos, mesmo Carol sendo mais nova que Ana, tem uma experiência de vida tão vasta quando a de Ana.
Já moraram juntas, mais ambas gosta de suas liberdades, mais quase sempre Carol vai chorar as pitangas para Ana.

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