sábado, setembro 14, 2013

4° Delírios

A: Cala a boca Derik.
D: Admite logo, que eu sou perfeito para você, hein?
A: Você é um atrevido garoto!
Ele deu a volta no balcão e se aproximou dela.
D: E você é uma delícia professora.
Deu um beijo nela.
Ela sorriu para ele, gostava da companhia dele...
Ele voltou para o outro lado do balcão e sentou-se.
D: Porque você é assim?
A: Assim como? (sorrindo)
D: Durona.
A: Me acha durona Derik? (sorrindo)
D: Exceto em alguns momentos, sim, acho sim.
A: E em base no que você pensa isso de mim?
D: Seu medo em admitir que eu mexo e muito com você.
A: Ah mais você mexe mesmo, e me irrita por isso.
D: Você sabe o tipo de mexida que eu estou dizendo Ana.
A: Derik, eu não quero arrumar sarna para me coçar, estou bem do jeito que estou, e pronto.
D: Medo?
A: Não... Precaução!
D: É por eu ser mais jovem que você?
A: Não, não devo satisfação da minha vida para ninguém, se você me satisfaz em todos os sentidos o que um homem mais velho me satisfaria, que se dane se você tem a metade da minha idade ou não.
D: Humm.
Carol chega à chácara.
C: Ana você não acredita que deixaram um carro bem no meio da es... (entrando na cozinha)
C: Bom dia, bom dia... Ui. (percebendo o clima)
A: Oi Carol! (continuando a fazer o café, como se estivesse tudo normal).
C: Oi.
D: Oi. ^^ (sorrindo para ela como quem conseguiu passar de fase em um jogo)
C: Acho que sua presença responde o porquê daquele carro no meio da estrada
D: (sorrindo) Foi mau ai.
C: Tu és um péssimo motorista hein cara.
D: Atolou.
C: Sei...
A: Quer torradas também Carol?
C: Ah pode ser.
Carol sussurrou no ouvido de Derik
C: Tu és rápido em garoto?
D: A vida não espera a gente Carol! (sorrindo) =P
Ana não sabia mais Carol de vez em quando ajudava Derik, dizia quando ela ia se atrasar para chegar a casa, quando ela ia a algum barzinho, quando ia abrir mais cedo à escola, coisas assim, achava Derik um cara legal, e sabia que era disso que a amiga precisava ninguém é feliz sozinho.
A: O que?
C: Nada.
D: Nada. (sorrindo)
Estavam tomando o café. E logo deu o horário de irem.
Carol saiu primeira, estava de moto.
A: Está pronto?
D: A cueca ainda esta meio úmida.
Ana se aproximou... E sim... Isso mesmo pegou lá.
A: Só um pouquinho, tenho certeza que você não pega um resfriado até chegar à sua casa e troca-la.
D: Não faz isso Ana...
A: (sorrindo) Vamos logo, se não vou chegar atrasada na escola.
Ele se aproximou dela e a beijou forte, ela nem se deu ao trabalho de resistir, até enganchou uma de suas pernas nele.
Assim que se soltaram.
A: Gostou?
D: Muito. (olhando com um jeito de hipnotizado para ela)
A: (sorrindo) Quem sabe eu não te chamo de novo. (sorrindo)
D: Ui.
A: Agora vamos.
E assim foram...
Os dias foram passando, Derik tinha sumido aquela semana, nem apareceu nas aulas.
E para o desespero de Ana, ela estava sentindo a falta dele, como jamais achou que sentiria.
Era uma sexta feira, Ana estava sentada no seu tapete felpudo, com uma garrafa de Jack na mão, já havia bebido a metade, ao seu lado estava Carol, com uma garrafa de José, também já pela metade.
Bêbadas...
A: É assim mesmo amiga... A gente da corda... E é só (soluço) Para se... Enforcar...
C: Os homens não... (soluço) Merecem ...o...nosso amor.
A: O Meu amor Caroolina (rindo)... O Seu as ...mu...mulheres não merecem. (Soluço)
C: (rindo) Pode crer... (rindo)
Ana começou a chorar.
C: Que foi? (já abraçando a amiga)
A: Eu gosto dele... (soluço)
C: E por que...tu...não diz?
A: Por que... Por que... Ah sei lá por que.
C: Por causa daquele rolo... lá do ...passado neh?
A: Xiiiiiiiii. (com a mão na boca) Ninguém pode sabeer... Xiiiiii.
C: (rindo) Tah, mais não cuspa. (rindo)
A: (rindo)
C: Liga para ele!
A: Não...
C: Por quê?
A: Ele vai ficar se achando...
C: Mais não é isso que você quer?
A: ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ... (Chorando e rindo ao mesmo tempo)
C: Então liga, prometo que fico quietinha no quarto e não me intrometo na conversa de vocês.
A: Eu acho que não tenho coragem de ligar.
C: Eu ligo, eu ligo! (rindo)
Carol pegou o telefone e ligou para casa do Derik.
Estavam muito bêbadas.
C: Aaaaaaaaalô?
-Alô?
C: Derik? Menino vem aqui! (rindo)
-Quem esta falando?
C: Como quem, poxa assim você me magoa! (rindo)
-O que você quer com o Derik?
C: Já disse venha aqui.
Ana pegou o telefone da mão da Carol e disse.
A: Derik... Tudo começou na brincadeira e depois se transformou numa coisa linda e verdadeira, e eu não percebi que mesmo sem querer ou por querer aconteceu, e sem você quero dizer... Que infelizmente não dá para ficar, preciso de você, vem ficar comigo...
-: ...
A: Ficar com a sua professora, a sua Ana.
-: Eu estou indo...
A: ...
Ela desligou e disse baixinho.
(Eu te amo) Mas essas palavras foram ditas tão baixinho que nem Carol ouviu.
Ela olhou para Carol e as duas começaram a bater palmas.
A: Ele vem.
C: Eitah, moleque te matou de susto hein. (sorrindo) E nossa, que declaração linda.
A: (sorrindo)
Ana estava bêbada, mas todo o bêbado sabe o que diz e o que faz, como eu sempre digo, ele apenas faz o que não tem coragem de fazer quando está sóbrio.
C: Vou me deitar... Não quero atrapalhar. (rindo)
A: (rindo) Tah.
Carol não foi se deitar, foi desmaiar, porque até Derik chegar, Ana quase derrubou a casa, de tanto barulho que fez. E Carol nada.
Ela ainda estava sentada em seu tapete...
A: O que você fez comigo garoto? (sorrindo)
Passou meia hora... Uma hora... Duas horas... Amanheceu e nada de Derik aparecer.
Carol acordou para beber água, a ressaca a acordou e viu sua amiga ali deitada no tapete.
C: Ana? O que aconteceu com você?
A: Ele não veio.
C: Jura?
A: Uhum.
C: Deve ter alguma explicação Ana.
A: Que explicação?
C: Ai Ana, não quero te deixar mais para baixo ainda, mas você meio que procurou isso.
Ana ficou em silêncio, mesmo que doessem essas palavras, era verdade, ela procurou isso.
Sempre o esnobando, sempre o colocando para baixo. Nunca admitia o que sentia.
A: Você tem razão. Mas ele não precisava dizer que vinha então, dissesse que não viria, eu não ficaria feito idiota esperando.
C: Calma Ana, amanhã ele te explica.
A: Eu não quero mais saber dele, isso que da, achar que existe amor com um garoto como ele. Queria só se exibir para os amiguinhos dele.
C: Ana vem cá, levanta, vai se deitar.
A: Eu vou mesmo. Essa idiota aqui tem uma vida para tocar.
Passou um fim de semana agitado, esperou até uma ligação de Derik ou até mesmo que ele aparecesse em sua chácara dizendo que estava com algum imprevisto ou coisa do tipo, mas nada, ele nem deu sinal de vida.
Sumiu, passaram-se quase um mês, e ele nunca mais deu noticias.
Ana estava dando aula normalmente como fazia todos os dias, quando um simpático garoto apareceu.
Da: Oi!
A: Olá, em que posso ajuda-lo?
Da: A Senhora é a Ana Elizabete?
A: Sim sou eu mesma por quê?
Da: Sou Daniel, irmão do Derik.
A: Derik?(surpresa)
Da: Vim aqui para fechar a matrícula dele.
A: Fechar? Mas... Mas por quê?
Da: Ele esta fora do Brasil, meu pai o mandou para lá.
A: Nossa ele nem avisou, nem nada. Nem... Se despediu.
Da: Foi muito de repente, meu pai simplesmente disse que precisava dele na Alemanha para reportar algumas coisas para ele.
A: A sim...
Da: Bom, ai ele foi, não tinha nada que o prendesse aqui mesmo neh?
A: É... É sim.
Da: O que eu preciso fazer?
A: Preencha algumas coisas aqui para mim, você sabe os documentos dele?
Da: Tenho anotado aqui.
A: Ele pediu para cancelar a matrícula?
Da: Foi.
A: Humm, e ele demora a voltar?
Da: Não sei, mas acho que volta ainda esse ano.
A: Humm.
A: Bom agora é só assinar esses documentos e esta tudo certo.
Daniel assinou.
A: Eu te conheço?
Da: (sorrindo) Que eu me lembre não.
A: Você me parece familiar.
Da: Bom todo mundo diz que eu não me pareço nem um pouco com o Derik.
A: E não parece mesmo, falo isso porque te acho familiar, mas não pelo Derik.
Da: Ah sim. (sorrindo)
A: (sorrindo)
Da: Bom, eu já vou indo então, muito obrigado Dona Ana.
A: Por nada Daniel.
Na chácara...
Carol: Puta que pariu, eu ajudei o garoto... Poxa... Achei que ele não ia dar essa mancada.
A: Ah, com certeza ele ficava comigo porque não tinha o que fazer.
Carol: A pera ai, eu não acho isso não.
A: Como não?
Carol: Ana, sejamos realistas... Para que ele iria querer passar o tempo com uma pessoa tão complicada?
A: Carol! (a repreendendo)
Carol: Ah Ana, mas é verdade, sempre menosprezando ele, insinuando coisinhas sobre ele, e fora o não, tu dizia não para o garoto toda hora.
A: (sorrindo)
Carol: É minha filha, pensa nisso.
Ana ficava com aquilo na cabeça... Mas poxa, a maioria das coisas que ela dizia era da boca para fora.
Será que ele não percebia isso, nos beijos... Nas noites de amor e tudo o mais...
Carol: Não Ana, a pessoa não adivinha pensamentos...
A: Vai ficar me colocando mais para baixo do que eu já estou Carol?
Carol: Você está para baixo Ana?
Ana a olha com um olhar fuzilador (de Hélia).
Carol: A desculpa Ana, mas se coloca no lado dele, a única coisa que ele deu mancada foi ter dito que vinha e não ter vindo... Fora isso eu não tiro a razão dele...
A: Tá Carol, se é isso que você quer eu me rendo, admito fui injusta com ele.
Carol: (sorrindo)
A: Talvez tenha sido melhor assim... Ele tem idade para ser meu filho.

1 comentários:

Unknown disse...

Pai de bosta, aff.
Desculpa mas só vou ler o restante só no livro.

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sábado, setembro 14, 2013

4° Delírios

A: Cala a boca Derik.
D: Admite logo, que eu sou perfeito para você, hein?
A: Você é um atrevido garoto!
Ele deu a volta no balcão e se aproximou dela.
D: E você é uma delícia professora.
Deu um beijo nela.
Ela sorriu para ele, gostava da companhia dele...
Ele voltou para o outro lado do balcão e sentou-se.
D: Porque você é assim?
A: Assim como? (sorrindo)
D: Durona.
A: Me acha durona Derik? (sorrindo)
D: Exceto em alguns momentos, sim, acho sim.
A: E em base no que você pensa isso de mim?
D: Seu medo em admitir que eu mexo e muito com você.
A: Ah mais você mexe mesmo, e me irrita por isso.
D: Você sabe o tipo de mexida que eu estou dizendo Ana.
A: Derik, eu não quero arrumar sarna para me coçar, estou bem do jeito que estou, e pronto.
D: Medo?
A: Não... Precaução!
D: É por eu ser mais jovem que você?
A: Não, não devo satisfação da minha vida para ninguém, se você me satisfaz em todos os sentidos o que um homem mais velho me satisfaria, que se dane se você tem a metade da minha idade ou não.
D: Humm.
Carol chega à chácara.
C: Ana você não acredita que deixaram um carro bem no meio da es... (entrando na cozinha)
C: Bom dia, bom dia... Ui. (percebendo o clima)
A: Oi Carol! (continuando a fazer o café, como se estivesse tudo normal).
C: Oi.
D: Oi. ^^ (sorrindo para ela como quem conseguiu passar de fase em um jogo)
C: Acho que sua presença responde o porquê daquele carro no meio da estrada
D: (sorrindo) Foi mau ai.
C: Tu és um péssimo motorista hein cara.
D: Atolou.
C: Sei...
A: Quer torradas também Carol?
C: Ah pode ser.
Carol sussurrou no ouvido de Derik
C: Tu és rápido em garoto?
D: A vida não espera a gente Carol! (sorrindo) =P
Ana não sabia mais Carol de vez em quando ajudava Derik, dizia quando ela ia se atrasar para chegar a casa, quando ela ia a algum barzinho, quando ia abrir mais cedo à escola, coisas assim, achava Derik um cara legal, e sabia que era disso que a amiga precisava ninguém é feliz sozinho.
A: O que?
C: Nada.
D: Nada. (sorrindo)
Estavam tomando o café. E logo deu o horário de irem.
Carol saiu primeira, estava de moto.
A: Está pronto?
D: A cueca ainda esta meio úmida.
Ana se aproximou... E sim... Isso mesmo pegou lá.
A: Só um pouquinho, tenho certeza que você não pega um resfriado até chegar à sua casa e troca-la.
D: Não faz isso Ana...
A: (sorrindo) Vamos logo, se não vou chegar atrasada na escola.
Ele se aproximou dela e a beijou forte, ela nem se deu ao trabalho de resistir, até enganchou uma de suas pernas nele.
Assim que se soltaram.
A: Gostou?
D: Muito. (olhando com um jeito de hipnotizado para ela)
A: (sorrindo) Quem sabe eu não te chamo de novo. (sorrindo)
D: Ui.
A: Agora vamos.
E assim foram...
Os dias foram passando, Derik tinha sumido aquela semana, nem apareceu nas aulas.
E para o desespero de Ana, ela estava sentindo a falta dele, como jamais achou que sentiria.
Era uma sexta feira, Ana estava sentada no seu tapete felpudo, com uma garrafa de Jack na mão, já havia bebido a metade, ao seu lado estava Carol, com uma garrafa de José, também já pela metade.
Bêbadas...
A: É assim mesmo amiga... A gente da corda... E é só (soluço) Para se... Enforcar...
C: Os homens não... (soluço) Merecem ...o...nosso amor.
A: O Meu amor Caroolina (rindo)... O Seu as ...mu...mulheres não merecem. (Soluço)
C: (rindo) Pode crer... (rindo)
Ana começou a chorar.
C: Que foi? (já abraçando a amiga)
A: Eu gosto dele... (soluço)
C: E por que...tu...não diz?
A: Por que... Por que... Ah sei lá por que.
C: Por causa daquele rolo... lá do ...passado neh?
A: Xiiiiiiiii. (com a mão na boca) Ninguém pode sabeer... Xiiiiii.
C: (rindo) Tah, mais não cuspa. (rindo)
A: (rindo)
C: Liga para ele!
A: Não...
C: Por quê?
A: Ele vai ficar se achando...
C: Mais não é isso que você quer?
A: ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ... (Chorando e rindo ao mesmo tempo)
C: Então liga, prometo que fico quietinha no quarto e não me intrometo na conversa de vocês.
A: Eu acho que não tenho coragem de ligar.
C: Eu ligo, eu ligo! (rindo)
Carol pegou o telefone e ligou para casa do Derik.
Estavam muito bêbadas.
C: Aaaaaaaaalô?
-Alô?
C: Derik? Menino vem aqui! (rindo)
-Quem esta falando?
C: Como quem, poxa assim você me magoa! (rindo)
-O que você quer com o Derik?
C: Já disse venha aqui.
Ana pegou o telefone da mão da Carol e disse.
A: Derik... Tudo começou na brincadeira e depois se transformou numa coisa linda e verdadeira, e eu não percebi que mesmo sem querer ou por querer aconteceu, e sem você quero dizer... Que infelizmente não dá para ficar, preciso de você, vem ficar comigo...
-: ...
A: Ficar com a sua professora, a sua Ana.
-: Eu estou indo...
A: ...
Ela desligou e disse baixinho.
(Eu te amo) Mas essas palavras foram ditas tão baixinho que nem Carol ouviu.
Ela olhou para Carol e as duas começaram a bater palmas.
A: Ele vem.
C: Eitah, moleque te matou de susto hein. (sorrindo) E nossa, que declaração linda.
A: (sorrindo)
Ana estava bêbada, mas todo o bêbado sabe o que diz e o que faz, como eu sempre digo, ele apenas faz o que não tem coragem de fazer quando está sóbrio.
C: Vou me deitar... Não quero atrapalhar. (rindo)
A: (rindo) Tah.
Carol não foi se deitar, foi desmaiar, porque até Derik chegar, Ana quase derrubou a casa, de tanto barulho que fez. E Carol nada.
Ela ainda estava sentada em seu tapete...
A: O que você fez comigo garoto? (sorrindo)
Passou meia hora... Uma hora... Duas horas... Amanheceu e nada de Derik aparecer.
Carol acordou para beber água, a ressaca a acordou e viu sua amiga ali deitada no tapete.
C: Ana? O que aconteceu com você?
A: Ele não veio.
C: Jura?
A: Uhum.
C: Deve ter alguma explicação Ana.
A: Que explicação?
C: Ai Ana, não quero te deixar mais para baixo ainda, mas você meio que procurou isso.
Ana ficou em silêncio, mesmo que doessem essas palavras, era verdade, ela procurou isso.
Sempre o esnobando, sempre o colocando para baixo. Nunca admitia o que sentia.
A: Você tem razão. Mas ele não precisava dizer que vinha então, dissesse que não viria, eu não ficaria feito idiota esperando.
C: Calma Ana, amanhã ele te explica.
A: Eu não quero mais saber dele, isso que da, achar que existe amor com um garoto como ele. Queria só se exibir para os amiguinhos dele.
C: Ana vem cá, levanta, vai se deitar.
A: Eu vou mesmo. Essa idiota aqui tem uma vida para tocar.
Passou um fim de semana agitado, esperou até uma ligação de Derik ou até mesmo que ele aparecesse em sua chácara dizendo que estava com algum imprevisto ou coisa do tipo, mas nada, ele nem deu sinal de vida.
Sumiu, passaram-se quase um mês, e ele nunca mais deu noticias.
Ana estava dando aula normalmente como fazia todos os dias, quando um simpático garoto apareceu.
Da: Oi!
A: Olá, em que posso ajuda-lo?
Da: A Senhora é a Ana Elizabete?
A: Sim sou eu mesma por quê?
Da: Sou Daniel, irmão do Derik.
A: Derik?(surpresa)
Da: Vim aqui para fechar a matrícula dele.
A: Fechar? Mas... Mas por quê?
Da: Ele esta fora do Brasil, meu pai o mandou para lá.
A: Nossa ele nem avisou, nem nada. Nem... Se despediu.
Da: Foi muito de repente, meu pai simplesmente disse que precisava dele na Alemanha para reportar algumas coisas para ele.
A: A sim...
Da: Bom, ai ele foi, não tinha nada que o prendesse aqui mesmo neh?
A: É... É sim.
Da: O que eu preciso fazer?
A: Preencha algumas coisas aqui para mim, você sabe os documentos dele?
Da: Tenho anotado aqui.
A: Ele pediu para cancelar a matrícula?
Da: Foi.
A: Humm, e ele demora a voltar?
Da: Não sei, mas acho que volta ainda esse ano.
A: Humm.
A: Bom agora é só assinar esses documentos e esta tudo certo.
Daniel assinou.
A: Eu te conheço?
Da: (sorrindo) Que eu me lembre não.
A: Você me parece familiar.
Da: Bom todo mundo diz que eu não me pareço nem um pouco com o Derik.
A: E não parece mesmo, falo isso porque te acho familiar, mas não pelo Derik.
Da: Ah sim. (sorrindo)
A: (sorrindo)
Da: Bom, eu já vou indo então, muito obrigado Dona Ana.
A: Por nada Daniel.
Na chácara...
Carol: Puta que pariu, eu ajudei o garoto... Poxa... Achei que ele não ia dar essa mancada.
A: Ah, com certeza ele ficava comigo porque não tinha o que fazer.
Carol: A pera ai, eu não acho isso não.
A: Como não?
Carol: Ana, sejamos realistas... Para que ele iria querer passar o tempo com uma pessoa tão complicada?
A: Carol! (a repreendendo)
Carol: Ah Ana, mas é verdade, sempre menosprezando ele, insinuando coisinhas sobre ele, e fora o não, tu dizia não para o garoto toda hora.
A: (sorrindo)
Carol: É minha filha, pensa nisso.
Ana ficava com aquilo na cabeça... Mas poxa, a maioria das coisas que ela dizia era da boca para fora.
Será que ele não percebia isso, nos beijos... Nas noites de amor e tudo o mais...
Carol: Não Ana, a pessoa não adivinha pensamentos...
A: Vai ficar me colocando mais para baixo do que eu já estou Carol?
Carol: Você está para baixo Ana?
Ana a olha com um olhar fuzilador (de Hélia).
Carol: A desculpa Ana, mas se coloca no lado dele, a única coisa que ele deu mancada foi ter dito que vinha e não ter vindo... Fora isso eu não tiro a razão dele...
A: Tá Carol, se é isso que você quer eu me rendo, admito fui injusta com ele.
Carol: (sorrindo)
A: Talvez tenha sido melhor assim... Ele tem idade para ser meu filho.

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Unknown disse...

Pai de bosta, aff.
Desculpa mas só vou ler o restante só no livro.

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