sábado, setembro 14, 2013

14° Delírios



Foi buscar sua caixa de documentos, iria jogar fora os que eram desnecessários, não gostava de muitos papeis fora que podia atrais baratas.
Enquanto ia buscar a caixa, deixou sua caixa de e-mails abrindo, sentou se em frente ao seu computador e quase caiu quando leu certo e-mail.

A sua companhia de dança tinha uma grande oferta de patrocínio, mas iria ser decidida por uma dança, o tal patrocinador iria ver a apresentação deles na festa de lançamento de um teatro em Sabertooh.
A cidade era pequena, então num evento como o esse a cidade inteira iria comparecer.
Para quando era mesmo?
A: Meu Deus! É para daqui a três semanas. Eu não consigo treinar um casal para que fique perfeito em 3 semanas. Tango? Porque ele tá escolhendo ritmo? Ah seja lá o que for é muito importante. Preciso pensar.
Ana precisava contar...

Na galeria de Carol.
C: Que ótimo Ana, era tudo que você precisava para sua escola ser conhecida, um patrocínio.
A: É, mas tem um problema.
C: Ai Meu Deus o que foi?
A: Preciso treinar um casal em três semanas, e não se ensina tango perfeito em três semanas.
C: Ei, e porque você não dança?
A: Eu?
C: Cara, jura que você não pensou nisso antes?
A:...
C: Ana?
A: O que? (já sorrindo)
C: Cadê você cara? Tá dormindo? (rindo)
A: Ai Carol.
C: Essa tinha que ter sido sua opção.
A: Mesmo assim, vou precisar treinar um aluno.
C: Mas será só um, vai ficar mais fácil.
A: É... É mesmo.
C: (rindo) Ai Ana.
A: Não! Já sei...
C: Não me diga que você vai chamar o De...
A: O Fabio!! (toda feliz)
C: O Fabio? (fazendo careta, sorte que a Ana não viu)
A: Claro, como eu não pensei nisso antes, nos conhecemos dançando um tango, como se tivéssemos ensaiado.
C: Hummm.
A: Agora é rezar para que ele aceite.
C: Se acha que não? Ele é bem aqueles homens que deitaria numa poça de lama para você passar por cima. (rindo)
A: Ai que horror Carol. Não fala assim dele.
C: E não é?
A: (rindo)
C: Se bem que o Derik brigaria com ele para ver quem ia deitar primeiro.
A: (rindo)
Ana gostava de imaginar essas coisas, momentos com ele.
A: Bom, eu já vou indo, quero falar com Fabio sobre essa apresentação.
C: Tá, viu...
A: O que?
C: Sabe que qualquer coisa é só me ligar.
A: Sei sim. (sorrindo)
E assim Ana saiu.
O dia foi tranquilo, tanto para Derik quanto para Ana e Fabio.
Era noite, estavam todos a mesa de jantar.
A: Fabio, queria te fazer um convite.
Derik apenas a encara, como quem diz “o que você vai aprontar Ana?”.
F: Pode falar.
A: Eu tenho a proposta de um patrocinador! (sorrindo)
D: Que maravilha Ana! (Sorrindo)
Derik não conseguiu segurar a felicidade daquela noticia, afinal de contas sabia mais que ninguém o quanto seria importante para a companhia de dança um patrocinador.
A: Obrigada Derik!
F: Também estou muito feliz por você meu amor.
A: Só que tem uma coisa.
D: O que?
A: Para que eu ganhe esse patrocínio preciso me apresentar na inauguração do teatro aqui de Sabertooh com um tango, como isso é muito importante, eu não quero arriscar, então eu mesma vou me apresentar.
D: Você?
Derik estava surpreso, porque Ana nunca mais se apresentou desde quando montou a escola de dança. Poxa seu sonho de consumo vê-la numa apresentação.
A: Sim, eu mesma, mas eu queria que você FABIO, se apresentasse comigo.
Poxa não havia necessidade, dessa ênfase que ela fez ao pronunciar Fabio como se parceiro de dança.
Pera aí, mas Fabio sabia dançar? Derik ficou se perguntando
F: Eu meu amor? Nossa que honra, dançar com você.
A: Lembra quando nos conhecemos?
F: Claro que sim...
Não, Derik pensava consigo, eu não acredito que vou ter eu ouvir isso, é demais para minha cabeça, não saber como eles se conheceram ou deixaram de se conhecer.
F: Claro que lembro meu AMOR.
A: Dançamos um tango perfeito, como se nossos corpos já se conhecessem.
D: Vocês me dão licença, eu vou para o meu quarto, esqueci-me de avisar uma coisa para Giovanna, e precisa ser agora.
Aquilo era demais para Derik, chegava a ser até cruel.
Mas ele não era egoísta, se ela queria seu pai como parceiro dessa apresentação, então que assim fosse o importante seria o resultado que essa dança iria proporcionar.

Ainda na mesa de Jantar.
Da: Mas essa apresentação é para quando?
A: Daqui a duas semanas.
Da: Pai, não vai dar.
A: Por quê?
Da: Meu pai e eu vamos até a Alemanha assinar os papeis da mamãe!
A: Quando?
F: Será na próxima semana, mas eu volto antes para dançar com você.
A: Fabio, eu não quero atrapalhar, então se não der me diz logo e eu já vou dando um jeito de ensaiar um aluno.
F: Fica tranquila meu amor, vai dar tempo sim.
Ana sabia que se Fabio estava dizendo que ia, é porque ele ia, só não queria arriscar.
E assim se passou uma semana...
Era o dia de Fabio e Daniel viajarem, Daniel já estava de férias e por isso precisava o quanto antes resolver os assuntos da herança.
No aeroporto.
F: Vou sentir muito a sua falta.
A: Fabio eu também, mas me diz uma coisa, você tem certeza que chega dois dias antes da apresentação para ensaiarmos mais?
F: Sim Ana, embora eu ache que estamos mais que sincronizados, eu chego sim dois dias antes, para ensaiarmos mais.
A: Vai com Deus. (o beijando)
F: Vou morrer de saudades.
A: Me liga assim que chegar. (Sorrindo)
Ana foi até Daniel e deu um doce beijo em sua bochecha.
A: Olha teu pai para mim. (sorrindo)
Da: Pode deixar Dona Ana. (sorrindo)
Era de tarde, Ana havia fechado a escola nesse dia, ficou ensaiando a tarde toda, depois foi levar Fabio e Daniel até o aeroporto, Derik ficou na loja até tarde afinal de contas ele iria tomar as rédeas em quanto o pai estivesse fora.

Na casa de Ana e Fabio
Ana foi a primeira a chegar, subiu até seu quarto e foi preparar um banho, infelizmente seu banheiro não tava arrumado ainda.
Depois de um longo banho ela saiu num roupão pelo corredor. O que por sua vez chamou a atenção de Derik.
D: Oi? (Parando na frente dela)
A: (Respirou fundo) Oi Derik! (e foi para o lado mais ele logo foi a sua frente de novo)
D: O que foi? Você parece meio nervosa, eu te deixo nervosa?
A: Você me deixa irritada Derik, dá para sair da minha frente caramba.
D: Calma, é que a culpa é sua.
A: Culpa minha do que? Tá maluco?
D: Fica andando pelada assim pela casa, não tem homem que aguente.
A: Cala a boca Derik, eu não estou pelada, sai logo da minha frente. (já irritada)
D: Duvido!
Ana no mesmo instante desamarrou o roupão.
Olhou para Derik.
A: Mas você é muito besta mesmo em achar que eu ia cair nessa. (e amarrou de novo o roupão)
D: Ahhhh. (a irritando mais ainda)
A: Derik sai! Por favor...
Ele deu espaço para ela passar... Ela passou rápido, deixando um suave perfume no corredor.
Já haviam jantado...
No mais silencio absoluto, Ana e Derik jantaram e agora estavam sentados no sofá, na verdade Ana havia sentando primeiro, estava vendo alguns papeis da escola.
Derik chegou com uma taça de vinho ao lado e ficou a olhando.
Ela olhava para ele e olhava para os papeis.
A: O que foi?
D: Nada. (e continuou bebendo o vinho) Você não quer?
A: Não. (sem nem mesmo olha-lo na cara)
D: Sabe por que, eu não sei você, mas esse foi o melhor vinho que já tomei na minha vida. (e erguia a taça)
Ana abaixa os óculos e olha por entre eles, maldito Derik era o vinho daquela noite no Ateliê.
A: Ah ah, que bom para você eu prefiro outro.
D: E Champanhe? Talvez você prefira um Champanhe que, aliás, eu acho que você gosta muito para noites quentes como...
A: Derik! Para por favor.
D: Só estou querendo ser educado.
A: Sei muito bem a educação que você tá querendo, não vai ver a Giovanna essa noite não? (querendo que ele sumisse logo dali).
Ana sabia que iriam passar por uma prova de fogo, e que quanto mais ela ficasse longe de Derik, mais ela ia se sentir segura de que ela não ia cair em tentação.
D: Não, nós brigamos, acho que vou dar um tempo. Sabe?
A: Humm. (interessada nessa parte)
D: Não gosto de certas coisas, e quando eu não gosto, eu evito.
A: Nossa, parece até outro Derik.
Ele deu a volta na mesinha de centro da sala e sentou-se ao lado dela.
Ela ficou meio incomodada com aquilo, mas tentou não demonstrar, droga... Ele tava perto demais.
D: (sorrindo) As pessoas mudam. As coisas mudam.
A: E o tempo passa Derik, não espera pela gente.
Aiiiii aquela doeu, também foi mexer, está certo que a culpa daquilo tudo não era dele, na verdade era mais dela do que dele, mas também não era totalmente dela. Era só um pouco. (sorrindo)
D: E não para mesma Ana, assim como as chances que a vida nos dá não fica muito tempo na nossa porta, batendo, insistindo, às vezes implorando, uma hora elas vão realmente embora, de verdade mesmo.
2x0 para o Derik
Ana ficou em silencio.
A: Talvez seja essa a melhor solução.
D: Bom... Você dizendo ou não isso. (foi voltando para o sofá onde estava) Eu ainda acredito que você me ama, e como eu disse, não vou desistir de você, você mesma vai admitir isso.
A: (sorrindo) Tá... Fica esperando aí, bem do jeitinho que você tá, porque de pé vai cansar.
Ana juntou seus papeis e saiu dali.
Os dias passaram muito depressa para alegria de Ana. Estava perto de Fabio chegar.
Na escola...
Ana conversava com Carol.

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sábado, setembro 14, 2013

14° Delírios



Foi buscar sua caixa de documentos, iria jogar fora os que eram desnecessários, não gostava de muitos papeis fora que podia atrais baratas.
Enquanto ia buscar a caixa, deixou sua caixa de e-mails abrindo, sentou se em frente ao seu computador e quase caiu quando leu certo e-mail.

A sua companhia de dança tinha uma grande oferta de patrocínio, mas iria ser decidida por uma dança, o tal patrocinador iria ver a apresentação deles na festa de lançamento de um teatro em Sabertooh.
A cidade era pequena, então num evento como o esse a cidade inteira iria comparecer.
Para quando era mesmo?
A: Meu Deus! É para daqui a três semanas. Eu não consigo treinar um casal para que fique perfeito em 3 semanas. Tango? Porque ele tá escolhendo ritmo? Ah seja lá o que for é muito importante. Preciso pensar.
Ana precisava contar...

Na galeria de Carol.
C: Que ótimo Ana, era tudo que você precisava para sua escola ser conhecida, um patrocínio.
A: É, mas tem um problema.
C: Ai Meu Deus o que foi?
A: Preciso treinar um casal em três semanas, e não se ensina tango perfeito em três semanas.
C: Ei, e porque você não dança?
A: Eu?
C: Cara, jura que você não pensou nisso antes?
A:...
C: Ana?
A: O que? (já sorrindo)
C: Cadê você cara? Tá dormindo? (rindo)
A: Ai Carol.
C: Essa tinha que ter sido sua opção.
A: Mesmo assim, vou precisar treinar um aluno.
C: Mas será só um, vai ficar mais fácil.
A: É... É mesmo.
C: (rindo) Ai Ana.
A: Não! Já sei...
C: Não me diga que você vai chamar o De...
A: O Fabio!! (toda feliz)
C: O Fabio? (fazendo careta, sorte que a Ana não viu)
A: Claro, como eu não pensei nisso antes, nos conhecemos dançando um tango, como se tivéssemos ensaiado.
C: Hummm.
A: Agora é rezar para que ele aceite.
C: Se acha que não? Ele é bem aqueles homens que deitaria numa poça de lama para você passar por cima. (rindo)
A: Ai que horror Carol. Não fala assim dele.
C: E não é?
A: (rindo)
C: Se bem que o Derik brigaria com ele para ver quem ia deitar primeiro.
A: (rindo)
Ana gostava de imaginar essas coisas, momentos com ele.
A: Bom, eu já vou indo, quero falar com Fabio sobre essa apresentação.
C: Tá, viu...
A: O que?
C: Sabe que qualquer coisa é só me ligar.
A: Sei sim. (sorrindo)
E assim Ana saiu.
O dia foi tranquilo, tanto para Derik quanto para Ana e Fabio.
Era noite, estavam todos a mesa de jantar.
A: Fabio, queria te fazer um convite.
Derik apenas a encara, como quem diz “o que você vai aprontar Ana?”.
F: Pode falar.
A: Eu tenho a proposta de um patrocinador! (sorrindo)
D: Que maravilha Ana! (Sorrindo)
Derik não conseguiu segurar a felicidade daquela noticia, afinal de contas sabia mais que ninguém o quanto seria importante para a companhia de dança um patrocinador.
A: Obrigada Derik!
F: Também estou muito feliz por você meu amor.
A: Só que tem uma coisa.
D: O que?
A: Para que eu ganhe esse patrocínio preciso me apresentar na inauguração do teatro aqui de Sabertooh com um tango, como isso é muito importante, eu não quero arriscar, então eu mesma vou me apresentar.
D: Você?
Derik estava surpreso, porque Ana nunca mais se apresentou desde quando montou a escola de dança. Poxa seu sonho de consumo vê-la numa apresentação.
A: Sim, eu mesma, mas eu queria que você FABIO, se apresentasse comigo.
Poxa não havia necessidade, dessa ênfase que ela fez ao pronunciar Fabio como se parceiro de dança.
Pera aí, mas Fabio sabia dançar? Derik ficou se perguntando
F: Eu meu amor? Nossa que honra, dançar com você.
A: Lembra quando nos conhecemos?
F: Claro que sim...
Não, Derik pensava consigo, eu não acredito que vou ter eu ouvir isso, é demais para minha cabeça, não saber como eles se conheceram ou deixaram de se conhecer.
F: Claro que lembro meu AMOR.
A: Dançamos um tango perfeito, como se nossos corpos já se conhecessem.
D: Vocês me dão licença, eu vou para o meu quarto, esqueci-me de avisar uma coisa para Giovanna, e precisa ser agora.
Aquilo era demais para Derik, chegava a ser até cruel.
Mas ele não era egoísta, se ela queria seu pai como parceiro dessa apresentação, então que assim fosse o importante seria o resultado que essa dança iria proporcionar.

Ainda na mesa de Jantar.
Da: Mas essa apresentação é para quando?
A: Daqui a duas semanas.
Da: Pai, não vai dar.
A: Por quê?
Da: Meu pai e eu vamos até a Alemanha assinar os papeis da mamãe!
A: Quando?
F: Será na próxima semana, mas eu volto antes para dançar com você.
A: Fabio, eu não quero atrapalhar, então se não der me diz logo e eu já vou dando um jeito de ensaiar um aluno.
F: Fica tranquila meu amor, vai dar tempo sim.
Ana sabia que se Fabio estava dizendo que ia, é porque ele ia, só não queria arriscar.
E assim se passou uma semana...
Era o dia de Fabio e Daniel viajarem, Daniel já estava de férias e por isso precisava o quanto antes resolver os assuntos da herança.
No aeroporto.
F: Vou sentir muito a sua falta.
A: Fabio eu também, mas me diz uma coisa, você tem certeza que chega dois dias antes da apresentação para ensaiarmos mais?
F: Sim Ana, embora eu ache que estamos mais que sincronizados, eu chego sim dois dias antes, para ensaiarmos mais.
A: Vai com Deus. (o beijando)
F: Vou morrer de saudades.
A: Me liga assim que chegar. (Sorrindo)
Ana foi até Daniel e deu um doce beijo em sua bochecha.
A: Olha teu pai para mim. (sorrindo)
Da: Pode deixar Dona Ana. (sorrindo)
Era de tarde, Ana havia fechado a escola nesse dia, ficou ensaiando a tarde toda, depois foi levar Fabio e Daniel até o aeroporto, Derik ficou na loja até tarde afinal de contas ele iria tomar as rédeas em quanto o pai estivesse fora.

Na casa de Ana e Fabio
Ana foi a primeira a chegar, subiu até seu quarto e foi preparar um banho, infelizmente seu banheiro não tava arrumado ainda.
Depois de um longo banho ela saiu num roupão pelo corredor. O que por sua vez chamou a atenção de Derik.
D: Oi? (Parando na frente dela)
A: (Respirou fundo) Oi Derik! (e foi para o lado mais ele logo foi a sua frente de novo)
D: O que foi? Você parece meio nervosa, eu te deixo nervosa?
A: Você me deixa irritada Derik, dá para sair da minha frente caramba.
D: Calma, é que a culpa é sua.
A: Culpa minha do que? Tá maluco?
D: Fica andando pelada assim pela casa, não tem homem que aguente.
A: Cala a boca Derik, eu não estou pelada, sai logo da minha frente. (já irritada)
D: Duvido!
Ana no mesmo instante desamarrou o roupão.
Olhou para Derik.
A: Mas você é muito besta mesmo em achar que eu ia cair nessa. (e amarrou de novo o roupão)
D: Ahhhh. (a irritando mais ainda)
A: Derik sai! Por favor...
Ele deu espaço para ela passar... Ela passou rápido, deixando um suave perfume no corredor.
Já haviam jantado...
No mais silencio absoluto, Ana e Derik jantaram e agora estavam sentados no sofá, na verdade Ana havia sentando primeiro, estava vendo alguns papeis da escola.
Derik chegou com uma taça de vinho ao lado e ficou a olhando.
Ela olhava para ele e olhava para os papeis.
A: O que foi?
D: Nada. (e continuou bebendo o vinho) Você não quer?
A: Não. (sem nem mesmo olha-lo na cara)
D: Sabe por que, eu não sei você, mas esse foi o melhor vinho que já tomei na minha vida. (e erguia a taça)
Ana abaixa os óculos e olha por entre eles, maldito Derik era o vinho daquela noite no Ateliê.
A: Ah ah, que bom para você eu prefiro outro.
D: E Champanhe? Talvez você prefira um Champanhe que, aliás, eu acho que você gosta muito para noites quentes como...
A: Derik! Para por favor.
D: Só estou querendo ser educado.
A: Sei muito bem a educação que você tá querendo, não vai ver a Giovanna essa noite não? (querendo que ele sumisse logo dali).
Ana sabia que iriam passar por uma prova de fogo, e que quanto mais ela ficasse longe de Derik, mais ela ia se sentir segura de que ela não ia cair em tentação.
D: Não, nós brigamos, acho que vou dar um tempo. Sabe?
A: Humm. (interessada nessa parte)
D: Não gosto de certas coisas, e quando eu não gosto, eu evito.
A: Nossa, parece até outro Derik.
Ele deu a volta na mesinha de centro da sala e sentou-se ao lado dela.
Ela ficou meio incomodada com aquilo, mas tentou não demonstrar, droga... Ele tava perto demais.
D: (sorrindo) As pessoas mudam. As coisas mudam.
A: E o tempo passa Derik, não espera pela gente.
Aiiiii aquela doeu, também foi mexer, está certo que a culpa daquilo tudo não era dele, na verdade era mais dela do que dele, mas também não era totalmente dela. Era só um pouco. (sorrindo)
D: E não para mesma Ana, assim como as chances que a vida nos dá não fica muito tempo na nossa porta, batendo, insistindo, às vezes implorando, uma hora elas vão realmente embora, de verdade mesmo.
2x0 para o Derik
Ana ficou em silencio.
A: Talvez seja essa a melhor solução.
D: Bom... Você dizendo ou não isso. (foi voltando para o sofá onde estava) Eu ainda acredito que você me ama, e como eu disse, não vou desistir de você, você mesma vai admitir isso.
A: (sorrindo) Tá... Fica esperando aí, bem do jeitinho que você tá, porque de pé vai cansar.
Ana juntou seus papeis e saiu dali.
Os dias passaram muito depressa para alegria de Ana. Estava perto de Fabio chegar.
Na escola...
Ana conversava com Carol.

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