terça-feira, setembro 10, 2013

21° Como eu te Amo

E: Ok, pode ir sossegada que eu cuido de tudo aqui Laura.
L: Obrigada mesmo Erick, vou te dever essa. (abraçando ele)
E assim Laura subiu para o quarto, arrumou todas as roupas de Murilo e deixou no quarto de hóspedes, depois se arrumou e foi para a Drummond. Assim que chegou deu um bom dia rápido para Carla e foi direto para sala de Murilo. Ela nem perguntou nada e abriu a porta da sala. Bárbara estava debruçada ao lado de Murilo, exatamente como Laura já havia visto antes.
M: Laura! (levantando-se da cadeira quase caindo)
B: Oi Dona Laura, eu estava aqui..
L: Sai!
B: ...
L: Você é surda garota, eu mandei você sair, eu quero falar com o meu marido.
Murilo queria sorrir, ou gritar, ela disse “marido”, ele não sabe explicar o porquê, mas isso o deixou muito feliz, como se ainda houvesse alguma esperança. Bárbara saiu bufando da sala, esperava que Murilo dissesse algo, mas foi inútil, ela mal sabia a situação em que eles estavam, Murilo nem ligou, estava assustado com ela ali, linda, maquiada, vestida como a grande empresaria Laura Rouse Drummond, a sua mulher.
L: Eu vim aqui para te dizer que não precisa mais me cobrir nas reuniões, eu estou de volta.
E assim, o mesmo furacão que entrou por aquela porta... Saiu. Ele nem teve tempo se quer de assimilar a frase que foi dita por ela. Estava meio bobo. Chacoalhou a cabeça e respirou fundo. Enquanto isso Laura foi para sala de Gustavo. Também foi entrando, mas antes deu uma batidinha na porta.
L: Licença? (sorrindo para ele)
G: Laura! (assustado, levantando-se da cadeira) O que você está fazendo aqui?
L: Como assim o que eu estou fazendo aqui? Estou trabalhando. (sorrindo)
G: Não, me desculpe, eu quis dizer... É que...
Gustavo parou de falar e olhou para Bárbara, ela logo entendeu, era para sair dali.
B: Licença, eu vou na sala do Murilo, vou ver se ele conseguiu fazer sozinho (sorrindo para Laura)
É, nas circunstâncias que se encontravam Laura não conseguia se quer dar um ataque de ciúmes, era como se não fosse pelo mesmo Murilo.
G: Vem cá, me dá um abraço! (indo em direção a ela)
L: Confesso que senti falta das nossas conversas. (sorrindo)
G: Eu também, mas que bom que você está de volta, foi a melhor coisa que o Murilo poderia ter feito. (Jogando um verde)
Gustavo sabia que não foi Murilo quem tirou Laura da clínica, o mesmo já havia passado em sua sala mais cedo e dito. Mas queria fazer com que parecesse pior para Laura.
L: Não foi o Murilo?
G: Não? Como assim?
L: Lucas chegou de viagem, e exigiu que Murilo me tirasse de lá.
G: Lucas... Ah! Aquele seu amigo que estava em Londres?
L: Isso, ele mesmo, o meu anjo da guarda.
G: Nossa, mas o Murilo podia ter pensado melhor, e visto que o que ele fez era loucura. Se você fosse a minha mulher, eu jamais! Jamais! Faria isso com você, confiaria na minha mulher...
E assim Gustavo continuou destilando seu veneno em cima de Laura. Mas ela ouvia cada vez menos, a vista estava ficando embaçada. E deixou o peso leve de seu corpo cair sobre o chão. Gustavo urgentemente a pegou no colo.
G: Laura? Laura!
Gustavo colocou a mão no pescoço de Laura...
G: Droga, ainda bem que ela esta viva... Não vai morrer ainda Laura... Ainda não.
C: Senhor Gustavo? (batendo na porta)
G: Carla! Que bom que você está aqui! (gritando). Me ajuda aqui!
Carla entrou na sala e entrou em desespero, a cena de Laura desmaiada fazia com que ela automaticamente associasse a cena ao senhor Paulo.
C: Meu Deus! Como isso aconteceu?
G: Estávamos conversando, e do nada ela desmaiou.
C: Vou chamar um médico e avisar o doutor Murilo.
G: Não! (A colocando deitada em um sofá). Não vamos preocupar o Murilo à toa. Eu conheço um médico. Vou mandá-lo vir até aqui.
Carla estranhou esse pedido, não avisar o marido dela? Ah mas é claro que não ia obedecer.
Na sala de Murilo...

B: Então, eu queria muito a sua ajuda em uns documentos, você podia ir na minha casa e...
C: Doutor Murilo! (abrindo a porta com tudo)
M: O que foi Carla? O que aconteceu? (já indo em direção a ela)
C: A doutora Laura, ela... ela...
M: Onde ela está?
C: Na sala do seu Gustavo.
Murilo nem esperou Carla explicar o que tinha acontecido, correu imediatamente para sala dele.
Enquanto isso... Na casa de Laura e Murilo.
N: Nossa mas o senhor não quer mesmo almoçar?
E: (Sorrindo) Não, obrigado. Eu queria te pedir uma coisa.
N: Pode pedir.
E: Bata isso para mim, é um suplemento, é só o que eu tomo durante essa parte do dia.
N: Está bem, eu bato sim.
E: Só uma pergunta. Esse cara ali no jardim.
N: Sim..
E: A quanto tempo ele trabalha aqui?
N: Ele começou a trabalhar aqui uma semana depois de mim. Faz um trabalho lindo não é?
Erick olhou para a senhora como quem diz ”Você realmente espera que eu concorde?”
E: Não gostei dele, vou ficar de olho.
N: Mas o que o senhor acha?
E: Eu não posso achar minha senhora, eu tenho que ter certeza.
Dona Naná nem ficou especulando muito, não precisava dizer nada, aquele quarda-roupas de homem metia medo só de ficar em silencio. A simpática senhora bateu a tal vitamina para o Senhor Erick e em seguida foi para o jardim levar um lanche para o Jardineiro.
N: Oi Márcio, olha, te trouxe um lanchinho.
Ma: Obrigado Dona Naná. (pegando o suco e o lanche) Quem é aquele?
N: Ah, aquele é um policial! Senhor Erick. Está aqui a pedido da Dona Laura. Um exagero não acha?
Ma: Polícia?
N: Sim.
Ma: Porque? Roubaram alguma coisa? A Dona Laura está sabendo de alguma coisa?
N: Não, é só uma precaução. (Rindo) Não precisa ficar com medo dele, ele só tem a cara de mau, mas é um bom rapaz.
Ma: É que ele não para de olhar para mim. (meio nervoso)
N: Ah, não ligue, é só o jeito dele mesmo.
Ma: Ah sim... (bebendo o suco)
A senhora não notou nada de estranho no jardineiro, mas Erick percebeu... Tinha algo estranho ali. Sabia agora exatamente onde focar a sua atenção.

Na “Concessionária Drummond”
M: Laura?! (Abrindo a porta da sala de Gustavo com tudo)
G: Calma Murilo eu já chamei um médico.
C: Doutor Murilo! O Médico chegou!
G: Já? (estranhando porque tinha acabado de desligar o telefone)
Carla sorriu...
G: Quem é o senhor? (Vendo que não era o médico que ele havia chamado)
R: Sou Rodrigo, Clínico Geral. Dona Carla me chamou. (Já indo em direção a Laura)
G: ...
C: Veio rápido porque atende em um consultório aqui da rua mesmo.
M: Meu Deus... Porque será que ela desmaiou? Será que é grave?
G: O senhor foi muito rápido, ainda não fazem dez minutos que ela desmaiou.
M: Dez minutos? Devia ter me chamado imediatamente!
G: Não queria te preocupar.
M: Ela é a minha mulher. Devia ter me avisado.
Gustavo olhou fuzilando Carla, que rapidamente virou o olhar fingindo não ser para ela.
R: Bom... (Acendendo uma luzinha nos olhos dela) pelo que me parece não é nada grave.
M: Mas ela não acorda.
Rodrigo tirou um frasco da bolsa e molhou em um pedaço de algodão, foi instantâneo, assim que passou pelo nariz de Laura, ela logo acordou.
L: ...
M: Amor! Como se sente?
Laura ainda assimilava o que estava acontecendo.
G: Minha querida, você desmaiou. Como está?
L: Me sinto... Tonta... Acho que estou até meio... Enjoada.
G: ...
R: Você alimentou hoje?
L: Não...
R: Só um minuto.
Doutor Rodrigo tirou o medidor de pressão da bolsa e arrumou no pulso de Laura.
Enquanto ele media a pressão, Carla havia voltado para recepção, Murilo continuava em pé atrás do sofá onde Laura estava deitada, e Gustavo sentado aos pés do sofá olhando aflito para o tal médico.
R: É, foi o que eu imaginei. Sua pressão esta muito baixa, isso aconteceu por não ter se alimentado, por isso esta com essa sensação de enjoo. Coma algumas bolachas de água e sal para que sua pressão volte aos poucos, se comer algo muito pesado agora pode ser perigoso.
M: Perigoso? Perigoso como.
R: É que dependendo do que ela comer pode ser que a pressão suba muito rápido e isso também não é saudável.
L:P ode deixar doutor, irei comer algo.
R: Eu quero que vá até a minha clínica fazer uns exames, é sempre bom... Para ter certeza.
L: Claro, assim que der eu peço para minha secretária ligar e marcar uma consulta.
Ainda deitada Laura se despediu do médico. Agora restaram na sala de Gustavo, Laura, Murilo e o próprio Gustavo. Um silêncio.
G: Está melhor mesmo?
L: Vou ficar melhor quando esse homem parado aqui atrás de mim se retirar.
Murilo estava com os olhos marejados, ainda estava assustado. Afinal de contas só ele sabe o que ele passou quando Laura perdeu a memória e tinha aqueles desmaios. Gustavo olhou para Murilo, que nem prestou atenção no que Laura havia dito. Fez um sinal para ele que agora sim entendeu o recado. Assim que Murilo saiu, Laura foi sentando no sofá, colocou a mão na cabeça. Estava doendo.
G: O que foi? (voltando da porta)
L: Minha cabeça está doendo.
G: Porque não disse isso ao médico?
L: Porque começou agora, e também porque eu tenho medo...
G: Medo? Medo do que?
L: De que seja alguma sequela do meu acidente.
G: Imagina, isso deve ser por causa da queda de pressão, mas é bom não ignorar.
L: É, vou mandar a Carla marcar uma consulta e...
O telefone toca.
G: Gustavo Fernandes...
C: O Doutor Marcelo está aqui.
G: Ah sim, até esqueci de avisá-lo que não precisava mais, mande-o entrar por favor Carla.
C: Sim.
Gustavo desligou o telefone, e antes mesmo de responder a pergunta de Laura, alguém bateu na porta. Ele foi até a porta e deu um caloroso abraço no “Amigo”
M: E onde está a nossa paciente?
G: A nossa paciente já foi atendida Marcelo, (Sorrindo e olhando para Marcelo que já logo entendeu)
M: Ah, mas isso é um sinal que não foi nada sério, Graças a Deus! (indo em direção a Laura)
M: Bom dia, meu nome é Marcelo. Sou um grande amigo do Gustavo. Você deve ser a famosa Laura.
L: Nossa.. Famosa eu? (Sorrindo).
M: Sim, Gustavo fala muito de você.
Laura olhou ora Gustavo meio desconcertada.

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terça-feira, setembro 10, 2013

21° Como eu te Amo

E: Ok, pode ir sossegada que eu cuido de tudo aqui Laura.
L: Obrigada mesmo Erick, vou te dever essa. (abraçando ele)
E assim Laura subiu para o quarto, arrumou todas as roupas de Murilo e deixou no quarto de hóspedes, depois se arrumou e foi para a Drummond. Assim que chegou deu um bom dia rápido para Carla e foi direto para sala de Murilo. Ela nem perguntou nada e abriu a porta da sala. Bárbara estava debruçada ao lado de Murilo, exatamente como Laura já havia visto antes.
M: Laura! (levantando-se da cadeira quase caindo)
B: Oi Dona Laura, eu estava aqui..
L: Sai!
B: ...
L: Você é surda garota, eu mandei você sair, eu quero falar com o meu marido.
Murilo queria sorrir, ou gritar, ela disse “marido”, ele não sabe explicar o porquê, mas isso o deixou muito feliz, como se ainda houvesse alguma esperança. Bárbara saiu bufando da sala, esperava que Murilo dissesse algo, mas foi inútil, ela mal sabia a situação em que eles estavam, Murilo nem ligou, estava assustado com ela ali, linda, maquiada, vestida como a grande empresaria Laura Rouse Drummond, a sua mulher.
L: Eu vim aqui para te dizer que não precisa mais me cobrir nas reuniões, eu estou de volta.
E assim, o mesmo furacão que entrou por aquela porta... Saiu. Ele nem teve tempo se quer de assimilar a frase que foi dita por ela. Estava meio bobo. Chacoalhou a cabeça e respirou fundo. Enquanto isso Laura foi para sala de Gustavo. Também foi entrando, mas antes deu uma batidinha na porta.
L: Licença? (sorrindo para ele)
G: Laura! (assustado, levantando-se da cadeira) O que você está fazendo aqui?
L: Como assim o que eu estou fazendo aqui? Estou trabalhando. (sorrindo)
G: Não, me desculpe, eu quis dizer... É que...
Gustavo parou de falar e olhou para Bárbara, ela logo entendeu, era para sair dali.
B: Licença, eu vou na sala do Murilo, vou ver se ele conseguiu fazer sozinho (sorrindo para Laura)
É, nas circunstâncias que se encontravam Laura não conseguia se quer dar um ataque de ciúmes, era como se não fosse pelo mesmo Murilo.
G: Vem cá, me dá um abraço! (indo em direção a ela)
L: Confesso que senti falta das nossas conversas. (sorrindo)
G: Eu também, mas que bom que você está de volta, foi a melhor coisa que o Murilo poderia ter feito. (Jogando um verde)
Gustavo sabia que não foi Murilo quem tirou Laura da clínica, o mesmo já havia passado em sua sala mais cedo e dito. Mas queria fazer com que parecesse pior para Laura.
L: Não foi o Murilo?
G: Não? Como assim?
L: Lucas chegou de viagem, e exigiu que Murilo me tirasse de lá.
G: Lucas... Ah! Aquele seu amigo que estava em Londres?
L: Isso, ele mesmo, o meu anjo da guarda.
G: Nossa, mas o Murilo podia ter pensado melhor, e visto que o que ele fez era loucura. Se você fosse a minha mulher, eu jamais! Jamais! Faria isso com você, confiaria na minha mulher...
E assim Gustavo continuou destilando seu veneno em cima de Laura. Mas ela ouvia cada vez menos, a vista estava ficando embaçada. E deixou o peso leve de seu corpo cair sobre o chão. Gustavo urgentemente a pegou no colo.
G: Laura? Laura!
Gustavo colocou a mão no pescoço de Laura...
G: Droga, ainda bem que ela esta viva... Não vai morrer ainda Laura... Ainda não.
C: Senhor Gustavo? (batendo na porta)
G: Carla! Que bom que você está aqui! (gritando). Me ajuda aqui!
Carla entrou na sala e entrou em desespero, a cena de Laura desmaiada fazia com que ela automaticamente associasse a cena ao senhor Paulo.
C: Meu Deus! Como isso aconteceu?
G: Estávamos conversando, e do nada ela desmaiou.
C: Vou chamar um médico e avisar o doutor Murilo.
G: Não! (A colocando deitada em um sofá). Não vamos preocupar o Murilo à toa. Eu conheço um médico. Vou mandá-lo vir até aqui.
Carla estranhou esse pedido, não avisar o marido dela? Ah mas é claro que não ia obedecer.
Na sala de Murilo...

B: Então, eu queria muito a sua ajuda em uns documentos, você podia ir na minha casa e...
C: Doutor Murilo! (abrindo a porta com tudo)
M: O que foi Carla? O que aconteceu? (já indo em direção a ela)
C: A doutora Laura, ela... ela...
M: Onde ela está?
C: Na sala do seu Gustavo.
Murilo nem esperou Carla explicar o que tinha acontecido, correu imediatamente para sala dele.
Enquanto isso... Na casa de Laura e Murilo.
N: Nossa mas o senhor não quer mesmo almoçar?
E: (Sorrindo) Não, obrigado. Eu queria te pedir uma coisa.
N: Pode pedir.
E: Bata isso para mim, é um suplemento, é só o que eu tomo durante essa parte do dia.
N: Está bem, eu bato sim.
E: Só uma pergunta. Esse cara ali no jardim.
N: Sim..
E: A quanto tempo ele trabalha aqui?
N: Ele começou a trabalhar aqui uma semana depois de mim. Faz um trabalho lindo não é?
Erick olhou para a senhora como quem diz ”Você realmente espera que eu concorde?”
E: Não gostei dele, vou ficar de olho.
N: Mas o que o senhor acha?
E: Eu não posso achar minha senhora, eu tenho que ter certeza.
Dona Naná nem ficou especulando muito, não precisava dizer nada, aquele quarda-roupas de homem metia medo só de ficar em silencio. A simpática senhora bateu a tal vitamina para o Senhor Erick e em seguida foi para o jardim levar um lanche para o Jardineiro.
N: Oi Márcio, olha, te trouxe um lanchinho.
Ma: Obrigado Dona Naná. (pegando o suco e o lanche) Quem é aquele?
N: Ah, aquele é um policial! Senhor Erick. Está aqui a pedido da Dona Laura. Um exagero não acha?
Ma: Polícia?
N: Sim.
Ma: Porque? Roubaram alguma coisa? A Dona Laura está sabendo de alguma coisa?
N: Não, é só uma precaução. (Rindo) Não precisa ficar com medo dele, ele só tem a cara de mau, mas é um bom rapaz.
Ma: É que ele não para de olhar para mim. (meio nervoso)
N: Ah, não ligue, é só o jeito dele mesmo.
Ma: Ah sim... (bebendo o suco)
A senhora não notou nada de estranho no jardineiro, mas Erick percebeu... Tinha algo estranho ali. Sabia agora exatamente onde focar a sua atenção.

Na “Concessionária Drummond”
M: Laura?! (Abrindo a porta da sala de Gustavo com tudo)
G: Calma Murilo eu já chamei um médico.
C: Doutor Murilo! O Médico chegou!
G: Já? (estranhando porque tinha acabado de desligar o telefone)
Carla sorriu...
G: Quem é o senhor? (Vendo que não era o médico que ele havia chamado)
R: Sou Rodrigo, Clínico Geral. Dona Carla me chamou. (Já indo em direção a Laura)
G: ...
C: Veio rápido porque atende em um consultório aqui da rua mesmo.
M: Meu Deus... Porque será que ela desmaiou? Será que é grave?
G: O senhor foi muito rápido, ainda não fazem dez minutos que ela desmaiou.
M: Dez minutos? Devia ter me chamado imediatamente!
G: Não queria te preocupar.
M: Ela é a minha mulher. Devia ter me avisado.
Gustavo olhou fuzilando Carla, que rapidamente virou o olhar fingindo não ser para ela.
R: Bom... (Acendendo uma luzinha nos olhos dela) pelo que me parece não é nada grave.
M: Mas ela não acorda.
Rodrigo tirou um frasco da bolsa e molhou em um pedaço de algodão, foi instantâneo, assim que passou pelo nariz de Laura, ela logo acordou.
L: ...
M: Amor! Como se sente?
Laura ainda assimilava o que estava acontecendo.
G: Minha querida, você desmaiou. Como está?
L: Me sinto... Tonta... Acho que estou até meio... Enjoada.
G: ...
R: Você alimentou hoje?
L: Não...
R: Só um minuto.
Doutor Rodrigo tirou o medidor de pressão da bolsa e arrumou no pulso de Laura.
Enquanto ele media a pressão, Carla havia voltado para recepção, Murilo continuava em pé atrás do sofá onde Laura estava deitada, e Gustavo sentado aos pés do sofá olhando aflito para o tal médico.
R: É, foi o que eu imaginei. Sua pressão esta muito baixa, isso aconteceu por não ter se alimentado, por isso esta com essa sensação de enjoo. Coma algumas bolachas de água e sal para que sua pressão volte aos poucos, se comer algo muito pesado agora pode ser perigoso.
M: Perigoso? Perigoso como.
R: É que dependendo do que ela comer pode ser que a pressão suba muito rápido e isso também não é saudável.
L:P ode deixar doutor, irei comer algo.
R: Eu quero que vá até a minha clínica fazer uns exames, é sempre bom... Para ter certeza.
L: Claro, assim que der eu peço para minha secretária ligar e marcar uma consulta.
Ainda deitada Laura se despediu do médico. Agora restaram na sala de Gustavo, Laura, Murilo e o próprio Gustavo. Um silêncio.
G: Está melhor mesmo?
L: Vou ficar melhor quando esse homem parado aqui atrás de mim se retirar.
Murilo estava com os olhos marejados, ainda estava assustado. Afinal de contas só ele sabe o que ele passou quando Laura perdeu a memória e tinha aqueles desmaios. Gustavo olhou para Murilo, que nem prestou atenção no que Laura havia dito. Fez um sinal para ele que agora sim entendeu o recado. Assim que Murilo saiu, Laura foi sentando no sofá, colocou a mão na cabeça. Estava doendo.
G: O que foi? (voltando da porta)
L: Minha cabeça está doendo.
G: Porque não disse isso ao médico?
L: Porque começou agora, e também porque eu tenho medo...
G: Medo? Medo do que?
L: De que seja alguma sequela do meu acidente.
G: Imagina, isso deve ser por causa da queda de pressão, mas é bom não ignorar.
L: É, vou mandar a Carla marcar uma consulta e...
O telefone toca.
G: Gustavo Fernandes...
C: O Doutor Marcelo está aqui.
G: Ah sim, até esqueci de avisá-lo que não precisava mais, mande-o entrar por favor Carla.
C: Sim.
Gustavo desligou o telefone, e antes mesmo de responder a pergunta de Laura, alguém bateu na porta. Ele foi até a porta e deu um caloroso abraço no “Amigo”
M: E onde está a nossa paciente?
G: A nossa paciente já foi atendida Marcelo, (Sorrindo e olhando para Marcelo que já logo entendeu)
M: Ah, mas isso é um sinal que não foi nada sério, Graças a Deus! (indo em direção a Laura)
M: Bom dia, meu nome é Marcelo. Sou um grande amigo do Gustavo. Você deve ser a famosa Laura.
L: Nossa.. Famosa eu? (Sorrindo).
M: Sim, Gustavo fala muito de você.
Laura olhou ora Gustavo meio desconcertada.

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