sábado, setembro 14, 2013

29° Delírios

Ana deu um sorriso fraco para ele e subiu com dificuldade em suas costas, primeiro foram no mais longe, atrás das mangas...
Derik tinha decorado o máximo possível do caminho.
Ela estava praticamente desmaiada nos ombros de Derik, ele ficava falando com ela para distrair a dor que ela dizia que sentia no pé. Ele não queria pensar muito, mas, será que aquilo que ela pisou era venenoso?
D: Então Amor... O Happy...
A: O que tem? (respondia fraca)
D: Precisamos arrumar uma namorada para ele. Ele me ajudou muito com você.
A: (sorrindo) Você não liga de ter eles com a gente?
D: Claro que não amor, tanto Happy quanto a Amora me ajudaram quando eu ia à chácara.
A: Claro que não, você subornava a tadinha da Amora com bife... Acabou com a dieta que eu tanto morri para conseguir que ela pegasse.
D: (sorrindo) Foi por uma boa causa.
Depois de algumas horas Derik chegou ao lugar.
Ana levantou a cabeça e olhou com dificuldade para cima.
A: Nossa... A gente que acabou com aquela árvore ali?
D: Não, deve ter animais aqui que também comem.
A: (sorrindo) Tá.
D: Serio, ó... Fica sentadinha aqui que eu vou pegar. (a deixou encostada numa arvore próximo a ele)
A: Nem pegar aqui embaixo eu posso, você me trazer aqui foi inútil...
D: Claro que não, por você estar comigo eu nem vi a hora passar.
Ana achava fofo Derik mentir daquele jeito para não assusta-la.
Ela fez uma careta...
D: O que foi amor?
A: Eu... Eu acho que...
Ana virou-se e vomitou... Vomitou nada na verdade, mas vomitou.
D: O que você está sentindo amor?
A: Fora a dor, agora estou com muito enjoo.
D: Que droga. Vou pegar essas mangas logo, e vamos voltar, quem sabe naquele Kit de emergência tenha alguma coisa que você possa tomar para isso.
A: Tá...
Pegaram as mangas, depois Derik voltou para praia, ia deixar Ana lá, para ir buscar água, era mais perto e ele podia correr e voltar antes de escurecer.
A: Não precisa amor... Não quero ficar sozinha.
D: Ana meu amor, precisamos lavar o seu pé e trocar esse curativo, não acho a água do mar uma boa ideia.
A: Já tá doendo tudo que tem para doer mesmo, grande coisa doer mais um pouco.
D: Não seja teimosa, você fica aqui e eu já volto.
Derik deu um beijo nela e saiu correndo.
Já fazia pouco mais de duas horas que Derik tinha ido até o riacho, podia ter se perdido por um tempo, mas Ana sabia que ele ia voltar logo.
Ela insistia em manter os olhos abertos, mas eles pareciam estar pesando 50 kg cada.
Estava tentando se concentrar no mar, o barulhinho dele talvez a distraísse, e aquela dor forte no seu pé fosse sendo esquecida.
A: Acho que vou morrer aqui nessa droga de ilha.
Estava delirando? Começou a ver um ponto preto no mar ao longe. Sim estava delirando, aquele ponto que ela via estava se movendo.
Tentava manter os olhos mais aberto, mas foi em vão, ela desmaiou. E não teve a felicidade de saber antes desse desmaio de que era um navio de resgate.
Uns 10 minutos depois Derik apontou na praia e logo viu o Navio, começou a correr e a gritar, balançava sua camisa no alto.
D: Socooorrooooo, por favor, socorrooooo.
Assim que percebeu que o Navio se aproximava, começou a correr para perto de Ana.
D: Amor, vamos sair daqui, estamos salvos.
Foi se aproximando mais e mais.
Ana estava imóvel ao canto onde ele havia deixado ela.
D: Ana? Ana! Meu Deus do céu!
Derik segurava o rosto dela com delicadeza.
D: Ana meu amor... Acorda, vamos sair daqui... Ein? Amor... (chorando)
Ele a pegou no colo com cuidado, foi indo em direção ao Navio que já havia mandado um bote que a essa altura estava chegando á praia.
D: Por favor! Me ajudem... Ela desmaiou!!!
Um dos homens desceu do bote e veio ajudar Derik...
R: Oi, me chamo Rodrigo, vocês são Derik e Ana Holden?
D: Sim... Sofremos uma queda de helicóptero há praticamente duas semanas e também... Ah, por favor, com cuidado. (aceitando a ajuda do outro homem para colocar Ana ali dentro)
R: E o piloto?
Derik ficou em silencio.
R: Iremos mandar um pessoal resolver isso... Vejo que agora a prioridade é a senhora Holden.
D: Sim, isso mesmo.
R: Eu sou um oficial contratado pelo seu pai senhor Fabio Holden, estamos procurando vocês desde quando recebemos o chamado de emergência do helicóptero que vocês estavam, mas a coordenadas que foi reproduzida dava muito longe daqui.
D: Moisés não percebeu que estávamos fora do percurso, só percebemos quando o helicóptero entrou em pane.
R: Tudo será investigado.
Alguns minutos depois, estavam no navio, Derik estava no convés aguardando o medico que examinava Ana, que até o momento ainda estava desacordada.
Depois de pouco mais de meia hora o médico foi falar com Derik.
G: Boa tarde, eu sou o Dr° Guilherme, examinei a Senhora Holden, ela esta com o pé infeccionado. O que foi que aconteceu?
D: Eu acho que ela pisou naqueles bichinhos do mar que são cheios de espinhos.
G: Então, ficou espinhos ainda no pé dela, e eles estão infeccionados, para tirar somente num procedimento cirúrgico.
D: Como assim ficaram espinhos? Eu tirei todos os que eu vi.
G: Acontece que um ouriço do mar tem espinhos que são tão pequenos que pode não ser visto nem a olho nu.
D: Mas e agora?
G: Agora assim que chegarmos ao Rio de Janeiro iremos preparar uma cirurgia para remoção.
D: Ela já acordou?
G: Não, e é até bom, por causa da dor...
Derik queria trocar de lugar com ela se fosse possível.
E que demora, queria chegar o mais rápido possível no Rio.
Depois de longas horas chegaram ao Rio de Janeiro.
No caminho o pessoal do resgate já havia avisado Fabio que Ana e Derik haviam sido encontrados.
Derik evitou falar com o pai, não conseguiria falar como ele como se ele fosse casado com a sua mulher.
Queria esperar Ana terminar com ele, mesmo que isso demorasse.
Em fim chegaram ao Rio de Janeiro.
Foi inútil toda a recusa que Derik fez em falar com Fábio, assim que desceu do navio, seu pai pulou nele acompanhado de lagrimas e um forte abraço.
F: Filho, que bom te ver, que susto, como você está? Está machucado?
D: Eu estou bem pai, está tudo bem graças a Deus.
F: Cadê a Ana?
D: Ela está vindo, terá que fazer uma pequena cirurgia.
F: Cirurgia? Mas por quê? O que aconteceu?
D: Pai... Não é nada grave é isso que importa.
F: Tudo culpa minha, se eu não tivesse pedido que ela fosse para a Alemanha.
D: Agora isso não importa mais.
F: Ow meu filho, você não sabe o quanto eu sofri pensando em como vocês estavam...
Derik estava incomodado, não gostava de mentir, queria dizer logo o que estava acontecendo, que Ana e ele estão juntos agora.
Que ela sempre foi dele. Mas não tinha esse direito, isso teria que ser a Ana a dizer.

No hospital... Algumas horas depois...
Derik não queria sair do hospital, e Fábio obviamente também não.
Carol estava a caminho do Rio de Janeiro também, e Daniel havia ficado na Alemanha depois de muita chantagem emocional pela parte do pai.
F: Meu Deus e esses médicos que não dão notícias logo. (andando de um lado para o outro)
Derik estava quieto.
F: Own meu amor... Deve ter sido terrível para ela todos esses dias naquela ilha.
D: Eu estava com ela Pai, eu jamais a deixaria se sentir terrível.
F:... (Meio assustado com o jeito agressivo que o filho respondeu)
O médico chegou...
Méd: Senhora Ana Blayder?
D: Aqui!(Indo em direção ao Médico)
F: Aqui! (seguindo Derik)
Méd: Os espinhos já foram removidos, ela já entrou no tratamento com antibióticos e só esperar essa infecção ser removida de vez.
D: Ai graças a Deus... E ela? Já pode receber visitas? Já esta acordada?
Méd: Sim, ela está acordada já há alguns minutos, queria falar com o Sr Fábio.
Derik na hora abaixou a cabeça... Foi mais forte que ele a decepção.
F: Claro... Eu já volto Derik.
D:...

No quarto do Hospital.
Ana estava sentada na cama... Aparentemente muito fraca e pálida ainda.
Fábio entrou em correu para um abraço nela.
F: Amor... Eu tive tanto medo de que tivesse acontecido o pior... Me desculpa... Eu nem o que eu faria...
A: Fábio... Eu preciso te dizer uma coisa...
Derik não conseguiu se conter... Foi até o quarto ouvir... Ana finalmente ia terminar e ser dele.
A: Fábio... Eu... Preciso te dizer uma coisa que não... Eu não estou conseguindo. Não sei se é certo sabe... Se eu estou pisando num piso falso... E... Nesse tempo que eu estava aqui te esperando... Eu tomei uma decisão... Que é a certa...
F: Amor... O que foi? Você parece nervosa...
A: Naquela ilha eu vivi muitas coisas Fábio... Coisas que me fizeram esquecer desse mundo... Um Delírio talvez, mas que eu vivi... Mas agora eu vejo que foi um erro... Eu não posso terminar meu casamento com você.

Derik ouviu aquilo e seu mundo desabou...
Fabio não deixou Ana terminar de falar e a beijou, Derik saiu arrasado.
Ainda no quarto... Ana empurrou Fabio com dificuldade...
A: Para Fábio...
F: O que foi?
A: Eu não posso terminar esse casamento... Sem antes te dizer Obrigada, obrigada pelo amor que você me deu, pelo carinho, por ter sido esse marido maravilhoso, mas... Não seria justo ficar do seu lado, e viver por viver, eu não quero te fazer sofrer... Ta sendo difícil falar tudo isso para você... Eu assumo que o erro é meu, a culpada sou eu, mas eu não mando no meu coração...
F: Ana...
A: E ele não te escolheu Fábio.
F: O que você esta dizendo Ana?
A: Estou dizendo, que o homem da minha vida é o Derik, sempre foi e sempre será.
F: O que? Você e o meu filho?
A: Você veio depois Fábio, antes que você pense que isso começou depois que nos casamos... NÃO, eu e Derik já nos conhecíamos antes... Já nos amávamos antes.
Fabio começou a chorar...
F: Não, não! Você e ele não pode ser, olha a sua idade! Isso é impossível! (gritando)
Aquilo um pouco pesou em Ana, ele estava sofrendo, estava nervoso, mas não precisava tanto.
A: Fábio, escuta uma coisa...
F: Eu não quero ouvir nada... Eu fui traído! Vocês... Vocês... Não, isso seria uma comédia.
A: Presta atenção Fábio. O sol... Se apaixonou pela Lua, mas esse amor era impossível, pois um só conseguia aparecer se o outro fosse embora, então DEUS CRIOU O ECLIPSE E PROVOU QUE NESSE MUNDO NÃO EXISTE AMOR IMPOSSÍVEL.
F: Eu não aceito isso!
Nisso Fábio saiu transtornado.
Derik ia entrar no carro quando se encontrou com Carol que correu para um abraço.
C: Menino que bom te ver vivo, e ai? Como foi a operação da Ana?
D: Deve ter sido ótima.
C: Que ótimo vocês juntos!
D: Juntos?
C: É... Ela tinha me dito que ia terminar com o Fábio, assim que ela acordou ela falou comigo, tinha mandado chamar o teu pai e tudo.
D: Ela não teve coragem...
C: Está doente? Tu também pisaste no bichinho lá? Desde quando Senhorita Ana tem medo de alguma coisa? Só de Aranha...
D: Mas é... Eu a ouvi dizendo para o meu pai que...
C: Ó o teu pai vindo ai...
Derik se virou e viu seu pai vindo em sua direção...
D: Oi Pai... Falou lá com... (Um soco)
C: Ah, que isso!
D: Está doido pai?(com a mão no queixo)
F: Nunca mais me chame de pai, eu não tenho filho traidor.
Derik sorriu...
F: Debaixo do meu nariz, minha mulher apaixonada pelo meu filho?
D: Apaixonada? Ela disse isso?
F: Mas eu vou quebrar a sua cara Derik. (e foi partir para cima)
Carol entrou na frente...

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sábado, setembro 14, 2013

29° Delírios

Ana deu um sorriso fraco para ele e subiu com dificuldade em suas costas, primeiro foram no mais longe, atrás das mangas...
Derik tinha decorado o máximo possível do caminho.
Ela estava praticamente desmaiada nos ombros de Derik, ele ficava falando com ela para distrair a dor que ela dizia que sentia no pé. Ele não queria pensar muito, mas, será que aquilo que ela pisou era venenoso?
D: Então Amor... O Happy...
A: O que tem? (respondia fraca)
D: Precisamos arrumar uma namorada para ele. Ele me ajudou muito com você.
A: (sorrindo) Você não liga de ter eles com a gente?
D: Claro que não amor, tanto Happy quanto a Amora me ajudaram quando eu ia à chácara.
A: Claro que não, você subornava a tadinha da Amora com bife... Acabou com a dieta que eu tanto morri para conseguir que ela pegasse.
D: (sorrindo) Foi por uma boa causa.
Depois de algumas horas Derik chegou ao lugar.
Ana levantou a cabeça e olhou com dificuldade para cima.
A: Nossa... A gente que acabou com aquela árvore ali?
D: Não, deve ter animais aqui que também comem.
A: (sorrindo) Tá.
D: Serio, ó... Fica sentadinha aqui que eu vou pegar. (a deixou encostada numa arvore próximo a ele)
A: Nem pegar aqui embaixo eu posso, você me trazer aqui foi inútil...
D: Claro que não, por você estar comigo eu nem vi a hora passar.
Ana achava fofo Derik mentir daquele jeito para não assusta-la.
Ela fez uma careta...
D: O que foi amor?
A: Eu... Eu acho que...
Ana virou-se e vomitou... Vomitou nada na verdade, mas vomitou.
D: O que você está sentindo amor?
A: Fora a dor, agora estou com muito enjoo.
D: Que droga. Vou pegar essas mangas logo, e vamos voltar, quem sabe naquele Kit de emergência tenha alguma coisa que você possa tomar para isso.
A: Tá...
Pegaram as mangas, depois Derik voltou para praia, ia deixar Ana lá, para ir buscar água, era mais perto e ele podia correr e voltar antes de escurecer.
A: Não precisa amor... Não quero ficar sozinha.
D: Ana meu amor, precisamos lavar o seu pé e trocar esse curativo, não acho a água do mar uma boa ideia.
A: Já tá doendo tudo que tem para doer mesmo, grande coisa doer mais um pouco.
D: Não seja teimosa, você fica aqui e eu já volto.
Derik deu um beijo nela e saiu correndo.
Já fazia pouco mais de duas horas que Derik tinha ido até o riacho, podia ter se perdido por um tempo, mas Ana sabia que ele ia voltar logo.
Ela insistia em manter os olhos abertos, mas eles pareciam estar pesando 50 kg cada.
Estava tentando se concentrar no mar, o barulhinho dele talvez a distraísse, e aquela dor forte no seu pé fosse sendo esquecida.
A: Acho que vou morrer aqui nessa droga de ilha.
Estava delirando? Começou a ver um ponto preto no mar ao longe. Sim estava delirando, aquele ponto que ela via estava se movendo.
Tentava manter os olhos mais aberto, mas foi em vão, ela desmaiou. E não teve a felicidade de saber antes desse desmaio de que era um navio de resgate.
Uns 10 minutos depois Derik apontou na praia e logo viu o Navio, começou a correr e a gritar, balançava sua camisa no alto.
D: Socooorrooooo, por favor, socorrooooo.
Assim que percebeu que o Navio se aproximava, começou a correr para perto de Ana.
D: Amor, vamos sair daqui, estamos salvos.
Foi se aproximando mais e mais.
Ana estava imóvel ao canto onde ele havia deixado ela.
D: Ana? Ana! Meu Deus do céu!
Derik segurava o rosto dela com delicadeza.
D: Ana meu amor... Acorda, vamos sair daqui... Ein? Amor... (chorando)
Ele a pegou no colo com cuidado, foi indo em direção ao Navio que já havia mandado um bote que a essa altura estava chegando á praia.
D: Por favor! Me ajudem... Ela desmaiou!!!
Um dos homens desceu do bote e veio ajudar Derik...
R: Oi, me chamo Rodrigo, vocês são Derik e Ana Holden?
D: Sim... Sofremos uma queda de helicóptero há praticamente duas semanas e também... Ah, por favor, com cuidado. (aceitando a ajuda do outro homem para colocar Ana ali dentro)
R: E o piloto?
Derik ficou em silencio.
R: Iremos mandar um pessoal resolver isso... Vejo que agora a prioridade é a senhora Holden.
D: Sim, isso mesmo.
R: Eu sou um oficial contratado pelo seu pai senhor Fabio Holden, estamos procurando vocês desde quando recebemos o chamado de emergência do helicóptero que vocês estavam, mas a coordenadas que foi reproduzida dava muito longe daqui.
D: Moisés não percebeu que estávamos fora do percurso, só percebemos quando o helicóptero entrou em pane.
R: Tudo será investigado.
Alguns minutos depois, estavam no navio, Derik estava no convés aguardando o medico que examinava Ana, que até o momento ainda estava desacordada.
Depois de pouco mais de meia hora o médico foi falar com Derik.
G: Boa tarde, eu sou o Dr° Guilherme, examinei a Senhora Holden, ela esta com o pé infeccionado. O que foi que aconteceu?
D: Eu acho que ela pisou naqueles bichinhos do mar que são cheios de espinhos.
G: Então, ficou espinhos ainda no pé dela, e eles estão infeccionados, para tirar somente num procedimento cirúrgico.
D: Como assim ficaram espinhos? Eu tirei todos os que eu vi.
G: Acontece que um ouriço do mar tem espinhos que são tão pequenos que pode não ser visto nem a olho nu.
D: Mas e agora?
G: Agora assim que chegarmos ao Rio de Janeiro iremos preparar uma cirurgia para remoção.
D: Ela já acordou?
G: Não, e é até bom, por causa da dor...
Derik queria trocar de lugar com ela se fosse possível.
E que demora, queria chegar o mais rápido possível no Rio.
Depois de longas horas chegaram ao Rio de Janeiro.
No caminho o pessoal do resgate já havia avisado Fabio que Ana e Derik haviam sido encontrados.
Derik evitou falar com o pai, não conseguiria falar como ele como se ele fosse casado com a sua mulher.
Queria esperar Ana terminar com ele, mesmo que isso demorasse.
Em fim chegaram ao Rio de Janeiro.
Foi inútil toda a recusa que Derik fez em falar com Fábio, assim que desceu do navio, seu pai pulou nele acompanhado de lagrimas e um forte abraço.
F: Filho, que bom te ver, que susto, como você está? Está machucado?
D: Eu estou bem pai, está tudo bem graças a Deus.
F: Cadê a Ana?
D: Ela está vindo, terá que fazer uma pequena cirurgia.
F: Cirurgia? Mas por quê? O que aconteceu?
D: Pai... Não é nada grave é isso que importa.
F: Tudo culpa minha, se eu não tivesse pedido que ela fosse para a Alemanha.
D: Agora isso não importa mais.
F: Ow meu filho, você não sabe o quanto eu sofri pensando em como vocês estavam...
Derik estava incomodado, não gostava de mentir, queria dizer logo o que estava acontecendo, que Ana e ele estão juntos agora.
Que ela sempre foi dele. Mas não tinha esse direito, isso teria que ser a Ana a dizer.

No hospital... Algumas horas depois...
Derik não queria sair do hospital, e Fábio obviamente também não.
Carol estava a caminho do Rio de Janeiro também, e Daniel havia ficado na Alemanha depois de muita chantagem emocional pela parte do pai.
F: Meu Deus e esses médicos que não dão notícias logo. (andando de um lado para o outro)
Derik estava quieto.
F: Own meu amor... Deve ter sido terrível para ela todos esses dias naquela ilha.
D: Eu estava com ela Pai, eu jamais a deixaria se sentir terrível.
F:... (Meio assustado com o jeito agressivo que o filho respondeu)
O médico chegou...
Méd: Senhora Ana Blayder?
D: Aqui!(Indo em direção ao Médico)
F: Aqui! (seguindo Derik)
Méd: Os espinhos já foram removidos, ela já entrou no tratamento com antibióticos e só esperar essa infecção ser removida de vez.
D: Ai graças a Deus... E ela? Já pode receber visitas? Já esta acordada?
Méd: Sim, ela está acordada já há alguns minutos, queria falar com o Sr Fábio.
Derik na hora abaixou a cabeça... Foi mais forte que ele a decepção.
F: Claro... Eu já volto Derik.
D:...

No quarto do Hospital.
Ana estava sentada na cama... Aparentemente muito fraca e pálida ainda.
Fábio entrou em correu para um abraço nela.
F: Amor... Eu tive tanto medo de que tivesse acontecido o pior... Me desculpa... Eu nem o que eu faria...
A: Fábio... Eu preciso te dizer uma coisa...
Derik não conseguiu se conter... Foi até o quarto ouvir... Ana finalmente ia terminar e ser dele.
A: Fábio... Eu... Preciso te dizer uma coisa que não... Eu não estou conseguindo. Não sei se é certo sabe... Se eu estou pisando num piso falso... E... Nesse tempo que eu estava aqui te esperando... Eu tomei uma decisão... Que é a certa...
F: Amor... O que foi? Você parece nervosa...
A: Naquela ilha eu vivi muitas coisas Fábio... Coisas que me fizeram esquecer desse mundo... Um Delírio talvez, mas que eu vivi... Mas agora eu vejo que foi um erro... Eu não posso terminar meu casamento com você.

Derik ouviu aquilo e seu mundo desabou...
Fabio não deixou Ana terminar de falar e a beijou, Derik saiu arrasado.
Ainda no quarto... Ana empurrou Fabio com dificuldade...
A: Para Fábio...
F: O que foi?
A: Eu não posso terminar esse casamento... Sem antes te dizer Obrigada, obrigada pelo amor que você me deu, pelo carinho, por ter sido esse marido maravilhoso, mas... Não seria justo ficar do seu lado, e viver por viver, eu não quero te fazer sofrer... Ta sendo difícil falar tudo isso para você... Eu assumo que o erro é meu, a culpada sou eu, mas eu não mando no meu coração...
F: Ana...
A: E ele não te escolheu Fábio.
F: O que você esta dizendo Ana?
A: Estou dizendo, que o homem da minha vida é o Derik, sempre foi e sempre será.
F: O que? Você e o meu filho?
A: Você veio depois Fábio, antes que você pense que isso começou depois que nos casamos... NÃO, eu e Derik já nos conhecíamos antes... Já nos amávamos antes.
Fabio começou a chorar...
F: Não, não! Você e ele não pode ser, olha a sua idade! Isso é impossível! (gritando)
Aquilo um pouco pesou em Ana, ele estava sofrendo, estava nervoso, mas não precisava tanto.
A: Fábio, escuta uma coisa...
F: Eu não quero ouvir nada... Eu fui traído! Vocês... Vocês... Não, isso seria uma comédia.
A: Presta atenção Fábio. O sol... Se apaixonou pela Lua, mas esse amor era impossível, pois um só conseguia aparecer se o outro fosse embora, então DEUS CRIOU O ECLIPSE E PROVOU QUE NESSE MUNDO NÃO EXISTE AMOR IMPOSSÍVEL.
F: Eu não aceito isso!
Nisso Fábio saiu transtornado.
Derik ia entrar no carro quando se encontrou com Carol que correu para um abraço.
C: Menino que bom te ver vivo, e ai? Como foi a operação da Ana?
D: Deve ter sido ótima.
C: Que ótimo vocês juntos!
D: Juntos?
C: É... Ela tinha me dito que ia terminar com o Fábio, assim que ela acordou ela falou comigo, tinha mandado chamar o teu pai e tudo.
D: Ela não teve coragem...
C: Está doente? Tu também pisaste no bichinho lá? Desde quando Senhorita Ana tem medo de alguma coisa? Só de Aranha...
D: Mas é... Eu a ouvi dizendo para o meu pai que...
C: Ó o teu pai vindo ai...
Derik se virou e viu seu pai vindo em sua direção...
D: Oi Pai... Falou lá com... (Um soco)
C: Ah, que isso!
D: Está doido pai?(com a mão no queixo)
F: Nunca mais me chame de pai, eu não tenho filho traidor.
Derik sorriu...
F: Debaixo do meu nariz, minha mulher apaixonada pelo meu filho?
D: Apaixonada? Ela disse isso?
F: Mas eu vou quebrar a sua cara Derik. (e foi partir para cima)
Carol entrou na frente...

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