sábado, setembro 14, 2013

11° Delírios

F: Então, a conta, me fez comprar uma casa lá... Mas eu aproveitei e fiz contatos lá e acabei conseguindo abrir uma filial. Então eu acabei unindo o útil ao agradável.
A: Hum, você foi esperto. (sorrindo)
F: (sorrindo) O testamento ela fez todo na Alemanha, Ana... Minha falecida mulher desenvolveu uma doença no coração, então chegou um estagio que o melhor tratamento que eu encontrei foi lá.
A: E o Daniel? Porque ele não foi também? Porque foi só o Derik?
F: Daniel não foi, mas ele vai, não o mandei antes por causa da faculdade e por que Derik foi e fez a parte dele, mas eu também preciso ir, eu vou esperar o Daniel entrar de férias e vou com ele para assinar a nossa parte.
A: Mas isso não tem que ser tudo junto? Vocês três?
F: Eu também achei que tinha, mas meu advogado disse que lá não precisa.
A: Nossa, diferente... Mas se a sua mulher morreu de uma doença no coração porque que o Derik e o Daniel ficaram te culpando pela morte dela?
F: Porque ela não podia sofrer fortes emoções, ela já estava morrendo Ana, todos nós sabíamos, e ela queria que eu confirmasse um segredo que a irmã dela havia contado, só me restou confirmar, e depois de algumas horas ela morreu.
A: Nossa, e por isso os dois te culparam.
F: Na verdade quem ficou mais nervoso com tudo isso foi o Daniel, o Derik fingiu para o irmão para leva-lo para casa dele, se Derik não tivesse feito isso, Daniel tinha saído de casa e ia morar sabe se Deus lá onde.
A: Ele gosta mesmo do irmão então.
F: Muito, e graças a Deus, ele fez a cabeça do Daniel para voltar para casa, para mim ele ainda não tem maturidade o suficiente para morar sozinho, ele voltou, mas só se Derik viesse junto, eu sei que é só uma questão de tempo e ele vai perceber que eu não tive culpa.
A: Claro que vai Fabio, você vai ver. (o beijando)
E assim dormiram...

Ainda era de madrugada e o sono insistia em não vir, Ana levantou e resolveu tomar um banho.
Ela saiu do banho e vestiu uma camisa dele – Fabio adorava que ela vestisse suas camisas, achava sexy – e foi deitar-se. Apesar do cansaço, não conseguia dormir tudo que estava acontecendo estava mexendo com seu psicológico, e sua chácara? Sentia tanta falta. Precisava voltar lá, passar um dia inteiro só sentindo o cheirinho de mato que tinha ali.
Levantou e foi buscar uma garrafa de Vinho. Levou a garrafa e uma taça para o seu atelier, seu novo refugio, seu tapete vermelho felpudo havia ficado na sua chácara, mas o melhor e mais lindo presente que Fabio podia ter lhe dado foi aquele Atelier.
Acendeu a luz e olhou o salão imenso, Fabio queria que ela ficasse a vontade. Sorriu satisfeita, pois teria algo para fazer já que o sono não existia. Sentou um pouco, e apreciou uma taça de vinho.
Ligou o som e começou com os olhos fechados ela rodopiava todo o espaço do atelier, os cabelos estavam ainda meio bagunçados, descalça, talvez a coreografia estivesse sendo feita por seu próprio corpo, sua mente queria desligar-se.
Após alguns minutos a porta do atelier abriu-se e ele surgiu sonolento, apertando os olhos, incomodado com a luz.
D: Ana?
A: Derik?! Você não ia dormir fora hoje?
D: E você não ia ficar a noite toda no quarto com o meu pai? Pelo jeito o negocio lá estava interessante.
Ela sentiu a provocação. Mas queria revidar, afinal de contas Ana Elizabete dificilmente deixa a ultima palavra.
A: E você? Faço minhas as suas palavras. Para você estar aqui me vendo dançar de madrugada e não na casa seja lá de quem for, devia estar muito boa também.
D: Fiquei pensando comigo, talvez o algo interessante que eu procuro esteja debaixo do meu nariz. Resolvi pagar para ver.
A: Humm...
D: Você esta sem sono?
A: Estou... Talvez seja o calor.
D: É... Talvez seja mesmo. Percebi que seguiu meu conselho.
Ela ficou meio confusa... E ele fez questão de lembra-la.
D: A lingerie, você trocou.
A: Ah... Claro (meio constrangida)
D: Estou te achando meio pálida, comeu alguma coisa?(meio preocupado)
Ana sorriu e respondeu com a cabeça que não. Achava lindo ele se preocupar com ela daquele jeito, a deixava encantada.
Tava de madrugada, não tinha forças e nem vontade de provoca-lo apenas iria ignorar qualquer tipo de brincadeirinha de mau gosto.
No mesmo instante que ela respondeu que não havia comido nada, ele virou-se e saiu do atelier.
Alguns minutos depois ele retornou com uma porção de biscoitos amanteigados e uma vitamina, sabia que ela adorava.
Mais uma vez ela sorriu. Ana sorria na verdade a todo o momento, ele estava adorando e ela nem estava percebendo que sorria a toda hora.
A: Derik, não precisava.
D: Você não comeu nada no jantar, eu fico preocupado.
A: (sorrindo) Obrigada!
Ele sorriu docemente para ela. Ela sentou e provou os biscoitos trazidos com tanto carinho por ele.
O Clima era tenso, estavam constrangidos, mas era a SUA ANA, sua alma estava gritando por ela.
Ele começou a perguntar sobre o seu dia para distrair sentou-se num outro banco, um pouco mais baixo que o dela.
Estavam guardando as armas da guerra, queriam só descontrair um pouco.
Perguntou sobre a escola, sobre os alunos, a chácara até de Carol, por quem tinha um grande carinho.
Enquanto ela dizia isso ele tomou seus pés e começou a massageá-los – fazia aquilo com imenso prazer.
A: Derik! Para com isso.
D: É só uma massagem... Não é relaxante?
A: Mas... (e desistiu do resto da frase)
Ela deixou, afinal realmente era só uma massagem...
Ela continuava falando, mas tornava-se mais suave por conta do carinho. As mãos começaram lentamente a subir, mantendo os movimentos firmes, passando pelos joelhos e alcançando as coxas. Ela estava sentada bem à vontade, apenas com a camisa de Fabio. Ele ficou pensando se depois de casada ela havia mudado algum costume... E ele sabia que ela estava só de calcinha.
A proximidade entre as mãos dele e seu sexo era perturbadora.
A: Para com isso Derik
D: Ana... (a olhando com desejo)
A: Isso não é certo.
Ele olhava para seu rosto e continuava com as carícias, avançando cada vez mais, vendo que ela fechava os olhos e não conseguia conter as pernas, facilitando a passagem de suas mãos.
Logo percebeu o quão excitada ela estava: Esqueceu tudo, o momento, a hora o lugar e o dia frustrante e entregou-se totalmente ao toque dele.
Cuidadosamente, ele subiu um pouco mais a camisa, podendo assim visualizar melhor o que ele queria. Ela inclinou o tronco para trás. Ele avistou a taça de vinho ao pé do outro banco e, com uma das mãos, o pegou. Ele bebeu, aproximou-se e lá depositou aos poucos o vinho que tinha na boca. Ela estremeceu e soltou um gemido tímido, passando as mãos pelos cabelos dele.
Ele não aguentou aquela expressão de frágil dela e voltou à altura de sua boca e a beijou.
A intensidade daqueles beijos de língua e dedos que ele lhe proporcionava entre as coxas aumentava. Seus pés procuraram acariciá-lo em retribuição. Ele estava excitado, coberto apenas pelo fino tecido dos shorts do pijama. Com uma das mãos, sem que sua boca parasse, puxou o short para o lado, mostrando o quanto desejava que ela avançasse nas carícias com seus pés macios e pequenos.
Logo ao primeiro toque, ele arrepiou-se, fazendo com que ela desenhasse com as unhas em seus ombros. Dançava os dedos nos cabelos dele e puxou sua cabeça de encontro ao seu corpo, para que aumentasse a intensidade de seu carinho.
D: Ana eu...
A: Shii... (com os dedos na boca dele) Não fala nada...
Ele sorriu
Ainda em silêncio, ele se juntou a ela, fazendo com que ela erguesse o tronco e gemesse baixinho. Ele foi aumentando o ritmo e a intensidade de suas investidas. Num movimento arrebatado, apertou com toda a força, inclinando sobre ela e mordendo sua nuca... Com a outra mão, apertou os seios e gemeu forte. Eram cúmplices. Amantes. O resto do mundo não existia dentro daquele cômodo.
Estavam ofegantes, testas coladas e os olhos nos olhos, nada diziam, apenas ouviam a respiração forte que tinham.
Permaneceram assim por alguns instantes, até que seus corações voltassem a bater no ritmo normal e que pudessem ter as pernas menos trêmulas.
Alguns minutos depois.
D: Eu sabia que...
A: Que isso seria um erro.
D: Eu acho que estamos perdendo um tempo único meu amor.
A: Eu acho que estou perdendo o juízo, onde eu tô com a cabeça? Eu sou casada! O Fabio não merece isso.
D: Você me ama Ana, acaba logo com esse casamento.
A: Não! Eu não te... (as palavras fugiram) Eu sou feliz Derik isso foi um erro.
D: Para mim foi uma prova que você e eu éramos para estar juntos agora.
A: Não! Não foi não!
D: E o que foi então?
A: Foi... Foi...
D: Ah Ana (se levantando) para de ficar negando.
A: Olha como você diz, como se isso fosse uma certeza Derik.
D: E não é? Acabamos de fazer Amor como nunca fizemos e você me diz que não sentimos nada um pelo outro?!(já ficando bravo)
A: É... É isso mesmo.
D: Pois quer saber? Eu vou fazer você admitir isso para mim.
A: O que?(achando um absurdo)
D: Vai continuar negando professora?
A:...
Derik ria...
D: Pois vamos ver até quando! Aposto que vamos ter mais uma noite de amor.
A: Cala a boca, não decida as coisas por mim.
D: E se eu ganhar... Como pagamento, vou querer mais uma.
A: Sai daqui vai!
Derik vai indo em direção à porta do Ateliê, mais antes de sair ele vira-se e diz:
D: Ah professora... Só para você saber, eu nunca bebi um vinho tão gostoso como esse.
A: Sai!
Derik passa pela porta sorrindo. 1x0 para ele.
Agora começa um martírio, a culpa... Seu marido lá na cama, dormindo por dor de cabeça, ela ali, transando com o filho dele.
Mas por incrível que pareça, sentia-se culpada por ser o Fabio e não por ter traído o marido com o Derik, aquilo era muito feio.
Ela voltou para o quarto e dormiu, finalmente dormiu.
Os dias iam passando e para infelicidade de Ana, Derik insistindo cada dia mais.

Na galeria de Rock de Carol.
C: Meu Deus do céu Ana, o que é isso?
A: Eu não estou aguentando mais Carol.
C: Mas por quê?
A: Todo dia é um inferno naquela casa, eu não posso tomar um banho sossegada que toda hora eu sinto alguém me observando, alguém sei lá.
C: Te querendo?
A: É!
C: Mas isso é verdade Ana querida. (rindo)
A: Ai Carol eu estou falando sério!
C: E eu também... O Derik não declarou guerra?
A: Achei que fosse um modo de dizer...
C: Ah Ana, por favor, né? Você conhece o Derik melhor que eu.
A: Eu não pensei que ele fosse levar isso a sério, poxa é o pai dele.
C: Poxa é a mulher da vida dele.
A: Ele disse isso? (encantada)
C: Disse... E disse para você também.
A: Eu vou enlouquecer naquela casa desse jeito, fora que o Fabio não merece isso.
C: Então separa.
A: Está maluca Carol? Que separar o que? Eu gosto do Fabio, eu to feliz.
C: Sabe bem o que eu acho Ana?
A:...
C: Você ainda vai quebrar a cara sabia? Você não admite para você mesma que fez cagada, esnobou o Derik, depois foi curar a dor de cotovelo com o Fabio e agora ta se matando porque sabe que é o garoto que você ama.
A: Não foi bem assim...
C: Foi assim sim Ana, e agora você insiste no erro, qual é o problema de admitir que errou? Vai lá e fala para o Fabio que você gosta do gostoso do filho dele, que vocês já tinham um trelele e ele mandou o garoto para fora do país, você tava carente e agora ele voltou e você o quer.
A: Para Carol, eu não quero o Derik, o que a gente tem é só uma atração carnal, sabe? É uma coisa de pele.
C: Tá Ana, vamos ver quanto tempo vai demorar esse teatro. Porque você sabe que não dá para ficar como tá.
A: Ele não vai ficar morando lá por muito tempo.
C: Ele não ia Ana, mas você acha que agora ele não vai querer ficar lá só para te atentar? Porque pelo visto ele ta nem ai se você é a mulher do pai dele, ou seja, lá de quem for.
A: Ele que se dane Carol, se é guerra que ele quer, é guerra que ele vai ter.
Carol começou a rir.
A: O que foi.
C: Nada não, eu quero gravar isso que você tá falando.
A: Então grava, ele ta se achando o gostoso, como se eu fosse uma fraca, uma mulher que não pode ver um homem sem camisa, ah ele que vá catar coquinho.
C: Ok Ok Ana, se você diz. (sorrindo)

Era tarde da noite, Ana iria começar o jogo que Derik queria.
Chegou à casa radiante, estava disposta a fazer um jantar gostoso especialmente para Fabio, dispensou a empregada, e se produziu toda, o perfume que colocou era o que Derik mais gostava.
Ela havia chegado antes de todo mundo, Fabio chegou primeiro, depois chegou Daniel.
F: Boa noite meu amor. (a beijando)
A: Boa noite. (o beijando intensamente)
F: Nossa tudo isso é porque a namorada do Derik vem jantar aqui hoje?

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sábado, setembro 14, 2013

11° Delírios

F: Então, a conta, me fez comprar uma casa lá... Mas eu aproveitei e fiz contatos lá e acabei conseguindo abrir uma filial. Então eu acabei unindo o útil ao agradável.
A: Hum, você foi esperto. (sorrindo)
F: (sorrindo) O testamento ela fez todo na Alemanha, Ana... Minha falecida mulher desenvolveu uma doença no coração, então chegou um estagio que o melhor tratamento que eu encontrei foi lá.
A: E o Daniel? Porque ele não foi também? Porque foi só o Derik?
F: Daniel não foi, mas ele vai, não o mandei antes por causa da faculdade e por que Derik foi e fez a parte dele, mas eu também preciso ir, eu vou esperar o Daniel entrar de férias e vou com ele para assinar a nossa parte.
A: Mas isso não tem que ser tudo junto? Vocês três?
F: Eu também achei que tinha, mas meu advogado disse que lá não precisa.
A: Nossa, diferente... Mas se a sua mulher morreu de uma doença no coração porque que o Derik e o Daniel ficaram te culpando pela morte dela?
F: Porque ela não podia sofrer fortes emoções, ela já estava morrendo Ana, todos nós sabíamos, e ela queria que eu confirmasse um segredo que a irmã dela havia contado, só me restou confirmar, e depois de algumas horas ela morreu.
A: Nossa, e por isso os dois te culparam.
F: Na verdade quem ficou mais nervoso com tudo isso foi o Daniel, o Derik fingiu para o irmão para leva-lo para casa dele, se Derik não tivesse feito isso, Daniel tinha saído de casa e ia morar sabe se Deus lá onde.
A: Ele gosta mesmo do irmão então.
F: Muito, e graças a Deus, ele fez a cabeça do Daniel para voltar para casa, para mim ele ainda não tem maturidade o suficiente para morar sozinho, ele voltou, mas só se Derik viesse junto, eu sei que é só uma questão de tempo e ele vai perceber que eu não tive culpa.
A: Claro que vai Fabio, você vai ver. (o beijando)
E assim dormiram...

Ainda era de madrugada e o sono insistia em não vir, Ana levantou e resolveu tomar um banho.
Ela saiu do banho e vestiu uma camisa dele – Fabio adorava que ela vestisse suas camisas, achava sexy – e foi deitar-se. Apesar do cansaço, não conseguia dormir tudo que estava acontecendo estava mexendo com seu psicológico, e sua chácara? Sentia tanta falta. Precisava voltar lá, passar um dia inteiro só sentindo o cheirinho de mato que tinha ali.
Levantou e foi buscar uma garrafa de Vinho. Levou a garrafa e uma taça para o seu atelier, seu novo refugio, seu tapete vermelho felpudo havia ficado na sua chácara, mas o melhor e mais lindo presente que Fabio podia ter lhe dado foi aquele Atelier.
Acendeu a luz e olhou o salão imenso, Fabio queria que ela ficasse a vontade. Sorriu satisfeita, pois teria algo para fazer já que o sono não existia. Sentou um pouco, e apreciou uma taça de vinho.
Ligou o som e começou com os olhos fechados ela rodopiava todo o espaço do atelier, os cabelos estavam ainda meio bagunçados, descalça, talvez a coreografia estivesse sendo feita por seu próprio corpo, sua mente queria desligar-se.
Após alguns minutos a porta do atelier abriu-se e ele surgiu sonolento, apertando os olhos, incomodado com a luz.
D: Ana?
A: Derik?! Você não ia dormir fora hoje?
D: E você não ia ficar a noite toda no quarto com o meu pai? Pelo jeito o negocio lá estava interessante.
Ela sentiu a provocação. Mas queria revidar, afinal de contas Ana Elizabete dificilmente deixa a ultima palavra.
A: E você? Faço minhas as suas palavras. Para você estar aqui me vendo dançar de madrugada e não na casa seja lá de quem for, devia estar muito boa também.
D: Fiquei pensando comigo, talvez o algo interessante que eu procuro esteja debaixo do meu nariz. Resolvi pagar para ver.
A: Humm...
D: Você esta sem sono?
A: Estou... Talvez seja o calor.
D: É... Talvez seja mesmo. Percebi que seguiu meu conselho.
Ela ficou meio confusa... E ele fez questão de lembra-la.
D: A lingerie, você trocou.
A: Ah... Claro (meio constrangida)
D: Estou te achando meio pálida, comeu alguma coisa?(meio preocupado)
Ana sorriu e respondeu com a cabeça que não. Achava lindo ele se preocupar com ela daquele jeito, a deixava encantada.
Tava de madrugada, não tinha forças e nem vontade de provoca-lo apenas iria ignorar qualquer tipo de brincadeirinha de mau gosto.
No mesmo instante que ela respondeu que não havia comido nada, ele virou-se e saiu do atelier.
Alguns minutos depois ele retornou com uma porção de biscoitos amanteigados e uma vitamina, sabia que ela adorava.
Mais uma vez ela sorriu. Ana sorria na verdade a todo o momento, ele estava adorando e ela nem estava percebendo que sorria a toda hora.
A: Derik, não precisava.
D: Você não comeu nada no jantar, eu fico preocupado.
A: (sorrindo) Obrigada!
Ele sorriu docemente para ela. Ela sentou e provou os biscoitos trazidos com tanto carinho por ele.
O Clima era tenso, estavam constrangidos, mas era a SUA ANA, sua alma estava gritando por ela.
Ele começou a perguntar sobre o seu dia para distrair sentou-se num outro banco, um pouco mais baixo que o dela.
Estavam guardando as armas da guerra, queriam só descontrair um pouco.
Perguntou sobre a escola, sobre os alunos, a chácara até de Carol, por quem tinha um grande carinho.
Enquanto ela dizia isso ele tomou seus pés e começou a massageá-los – fazia aquilo com imenso prazer.
A: Derik! Para com isso.
D: É só uma massagem... Não é relaxante?
A: Mas... (e desistiu do resto da frase)
Ela deixou, afinal realmente era só uma massagem...
Ela continuava falando, mas tornava-se mais suave por conta do carinho. As mãos começaram lentamente a subir, mantendo os movimentos firmes, passando pelos joelhos e alcançando as coxas. Ela estava sentada bem à vontade, apenas com a camisa de Fabio. Ele ficou pensando se depois de casada ela havia mudado algum costume... E ele sabia que ela estava só de calcinha.
A proximidade entre as mãos dele e seu sexo era perturbadora.
A: Para com isso Derik
D: Ana... (a olhando com desejo)
A: Isso não é certo.
Ele olhava para seu rosto e continuava com as carícias, avançando cada vez mais, vendo que ela fechava os olhos e não conseguia conter as pernas, facilitando a passagem de suas mãos.
Logo percebeu o quão excitada ela estava: Esqueceu tudo, o momento, a hora o lugar e o dia frustrante e entregou-se totalmente ao toque dele.
Cuidadosamente, ele subiu um pouco mais a camisa, podendo assim visualizar melhor o que ele queria. Ela inclinou o tronco para trás. Ele avistou a taça de vinho ao pé do outro banco e, com uma das mãos, o pegou. Ele bebeu, aproximou-se e lá depositou aos poucos o vinho que tinha na boca. Ela estremeceu e soltou um gemido tímido, passando as mãos pelos cabelos dele.
Ele não aguentou aquela expressão de frágil dela e voltou à altura de sua boca e a beijou.
A intensidade daqueles beijos de língua e dedos que ele lhe proporcionava entre as coxas aumentava. Seus pés procuraram acariciá-lo em retribuição. Ele estava excitado, coberto apenas pelo fino tecido dos shorts do pijama. Com uma das mãos, sem que sua boca parasse, puxou o short para o lado, mostrando o quanto desejava que ela avançasse nas carícias com seus pés macios e pequenos.
Logo ao primeiro toque, ele arrepiou-se, fazendo com que ela desenhasse com as unhas em seus ombros. Dançava os dedos nos cabelos dele e puxou sua cabeça de encontro ao seu corpo, para que aumentasse a intensidade de seu carinho.
D: Ana eu...
A: Shii... (com os dedos na boca dele) Não fala nada...
Ele sorriu
Ainda em silêncio, ele se juntou a ela, fazendo com que ela erguesse o tronco e gemesse baixinho. Ele foi aumentando o ritmo e a intensidade de suas investidas. Num movimento arrebatado, apertou com toda a força, inclinando sobre ela e mordendo sua nuca... Com a outra mão, apertou os seios e gemeu forte. Eram cúmplices. Amantes. O resto do mundo não existia dentro daquele cômodo.
Estavam ofegantes, testas coladas e os olhos nos olhos, nada diziam, apenas ouviam a respiração forte que tinham.
Permaneceram assim por alguns instantes, até que seus corações voltassem a bater no ritmo normal e que pudessem ter as pernas menos trêmulas.
Alguns minutos depois.
D: Eu sabia que...
A: Que isso seria um erro.
D: Eu acho que estamos perdendo um tempo único meu amor.
A: Eu acho que estou perdendo o juízo, onde eu tô com a cabeça? Eu sou casada! O Fabio não merece isso.
D: Você me ama Ana, acaba logo com esse casamento.
A: Não! Eu não te... (as palavras fugiram) Eu sou feliz Derik isso foi um erro.
D: Para mim foi uma prova que você e eu éramos para estar juntos agora.
A: Não! Não foi não!
D: E o que foi então?
A: Foi... Foi...
D: Ah Ana (se levantando) para de ficar negando.
A: Olha como você diz, como se isso fosse uma certeza Derik.
D: E não é? Acabamos de fazer Amor como nunca fizemos e você me diz que não sentimos nada um pelo outro?!(já ficando bravo)
A: É... É isso mesmo.
D: Pois quer saber? Eu vou fazer você admitir isso para mim.
A: O que?(achando um absurdo)
D: Vai continuar negando professora?
A:...
Derik ria...
D: Pois vamos ver até quando! Aposto que vamos ter mais uma noite de amor.
A: Cala a boca, não decida as coisas por mim.
D: E se eu ganhar... Como pagamento, vou querer mais uma.
A: Sai daqui vai!
Derik vai indo em direção à porta do Ateliê, mais antes de sair ele vira-se e diz:
D: Ah professora... Só para você saber, eu nunca bebi um vinho tão gostoso como esse.
A: Sai!
Derik passa pela porta sorrindo. 1x0 para ele.
Agora começa um martírio, a culpa... Seu marido lá na cama, dormindo por dor de cabeça, ela ali, transando com o filho dele.
Mas por incrível que pareça, sentia-se culpada por ser o Fabio e não por ter traído o marido com o Derik, aquilo era muito feio.
Ela voltou para o quarto e dormiu, finalmente dormiu.
Os dias iam passando e para infelicidade de Ana, Derik insistindo cada dia mais.

Na galeria de Rock de Carol.
C: Meu Deus do céu Ana, o que é isso?
A: Eu não estou aguentando mais Carol.
C: Mas por quê?
A: Todo dia é um inferno naquela casa, eu não posso tomar um banho sossegada que toda hora eu sinto alguém me observando, alguém sei lá.
C: Te querendo?
A: É!
C: Mas isso é verdade Ana querida. (rindo)
A: Ai Carol eu estou falando sério!
C: E eu também... O Derik não declarou guerra?
A: Achei que fosse um modo de dizer...
C: Ah Ana, por favor, né? Você conhece o Derik melhor que eu.
A: Eu não pensei que ele fosse levar isso a sério, poxa é o pai dele.
C: Poxa é a mulher da vida dele.
A: Ele disse isso? (encantada)
C: Disse... E disse para você também.
A: Eu vou enlouquecer naquela casa desse jeito, fora que o Fabio não merece isso.
C: Então separa.
A: Está maluca Carol? Que separar o que? Eu gosto do Fabio, eu to feliz.
C: Sabe bem o que eu acho Ana?
A:...
C: Você ainda vai quebrar a cara sabia? Você não admite para você mesma que fez cagada, esnobou o Derik, depois foi curar a dor de cotovelo com o Fabio e agora ta se matando porque sabe que é o garoto que você ama.
A: Não foi bem assim...
C: Foi assim sim Ana, e agora você insiste no erro, qual é o problema de admitir que errou? Vai lá e fala para o Fabio que você gosta do gostoso do filho dele, que vocês já tinham um trelele e ele mandou o garoto para fora do país, você tava carente e agora ele voltou e você o quer.
A: Para Carol, eu não quero o Derik, o que a gente tem é só uma atração carnal, sabe? É uma coisa de pele.
C: Tá Ana, vamos ver quanto tempo vai demorar esse teatro. Porque você sabe que não dá para ficar como tá.
A: Ele não vai ficar morando lá por muito tempo.
C: Ele não ia Ana, mas você acha que agora ele não vai querer ficar lá só para te atentar? Porque pelo visto ele ta nem ai se você é a mulher do pai dele, ou seja, lá de quem for.
A: Ele que se dane Carol, se é guerra que ele quer, é guerra que ele vai ter.
Carol começou a rir.
A: O que foi.
C: Nada não, eu quero gravar isso que você tá falando.
A: Então grava, ele ta se achando o gostoso, como se eu fosse uma fraca, uma mulher que não pode ver um homem sem camisa, ah ele que vá catar coquinho.
C: Ok Ok Ana, se você diz. (sorrindo)

Era tarde da noite, Ana iria começar o jogo que Derik queria.
Chegou à casa radiante, estava disposta a fazer um jantar gostoso especialmente para Fabio, dispensou a empregada, e se produziu toda, o perfume que colocou era o que Derik mais gostava.
Ela havia chegado antes de todo mundo, Fabio chegou primeiro, depois chegou Daniel.
F: Boa noite meu amor. (a beijando)
A: Boa noite. (o beijando intensamente)
F: Nossa tudo isso é porque a namorada do Derik vem jantar aqui hoje?

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