sábado, setembro 14, 2013

6° Delírios

F: Mas mesmo assim...
A: Espera eu já estou terminando aqui e já vamos.
F: Tá, eu espero.
Fabio a soltou e sentou em um sofá que tinha próximo.
Ana terminou de guardar as fichas.
A: Vamos?
Fabio passou a mão por sua cintura e seguiram até sua casa aos beijos e carinho.
Algum tempo depois Ana e Fabio estavam no quarto dele, estavam relaxados com taças de vinho nas mãos...
F: Ana?
A: Hummm? (meio distante)
F: O que foi meu amor?
A: Eu já tenho uma resposta sobre seu pedido de casamento!
Ela estava olhando profundamente em seus olhos.
F: Já? Você disse que precisava de mais um tempo e...
A: E eu quero ser sua mulher Fabio, sua esposa, eu quero me casar sim com você.
F: Own meu amor, eu... Eu estou tão feliz, mas tão feliz que... Eu nem sei o que dizer... Eu...
Ele a beijou intensamente, era o homem mais feliz desse mundo.
A: Vamos começar uma nova vida Fabio. (sorrindo)
F: Eu vou te fazer muito feliz meu amor. (com as mãos acariciando seu rosto)
Ana estava encantada, seus olhos estavam fechados apenas sentindo o toque do seu agora noivo.
Ana já foi pegando a taça das mãos dele e colocando as taças ao lado na cômoda.
Os olhos estavam determinados nos deles.
Ela o beijou delicadamente, mas sem parar de olha-lo.
F: Nossa primeira noite de amor como noivos. (sorrindo)
A: Estou louca para sentir a diferença. (o beijando)
F: Amor, você sabe como me provocar hein.
A: (sorrindo)
Ele a puxou para cima dele, e com todo o amor que sentia por ela começou a ama-la.
Ela estava entregue, em todos os sentidos, aquela nova vida que julgava que seria maravilhosa. Ele começou a desabotoar os botões da camisa dela, ela tirava a gravata dele. Assim que tirou toda a gravata ela passou em torno do pescoço dele e o puxou para perto e com um leve beijo selou aquela etapa. Depois cuidadosamente tirou a camisa e depois o cinto.
Ele por sua vez já avançava para cima dela, a obrigando deitar-se, tirou delicadamente a saia dela, depois os saltos, estava agora só de peças intimas. Depois disso beijou o corpo todo dela calmamente. Delicadamente, a fazendo arrepiar.
F: Eu vou te fazer muito feliz Ana. (sussurrando entre os lábios)
A: É nisso que estou apostando Fabio. (meio séria)
F: E não vai perder essa aposta meu amor. Eu prometo. (a beijou apaixonadamente)
Estavam em frenesi, gemidos, sussurros e carinhos até que Fabio a possuiu, os movimentos tinham certo ritmo, e depois disso Fabio entregou os pontos, chegou ao seu Maximo de prazer logo após Ana não conseguir segurar o mesmo.

Depois de se amarem, Fabio com Ana em seu peito disse:
F: Amor espera um pouco. (E levantou da cama)
Fabio levantou e saiu do quarto.
Ana ficou ali na cama em meio aos lençóis encantada, Fabio era um príncipe.
Alguns minutos depois Fabio voltou, subiu na cama e ficou de joelhos na frente de Ana.
Assim que abriu sua mão, ela pode ver a caixinha de veludo azul marinho, ele começou a abrir, ela colocou as mãos na boca.
F: Ana Elizabete Blayder você aceita se casar comigo?(abrindo a caixinha)
A: Meu Deus, Fabio... É lindo
F: Não mais lindo que seus olhos... Eu te amo Ana.
A: É claro que eu aceito Fabio. (sorrindo)
Ele pegou a mão direita dela e delicadamente colocou o anel.
F: Pronto senhorita Ana, você esta oficialmente Noiva. (sorrindo)
Fabio Odilon Holden era um Boêmio apaixonado. Um tipo diferente para Ana, mas que ela adorou conhecer.
Algumas semanas depois.
É o dia do casamento de Ana.
C: Eu não vou vestir isso Ana.
A: Ah Carol, por favor, é só hoje.
C: Não, isso é ridículo.
A: A Carol você tinha concordado.
C: Você não disse que tinha babados Ana! (inconformada)
A: Está bom, deixa. (fazendo uma cara de triste)
Ana queria que Carol colocasse um vestido que ela havia comprado para ela, afinal ela era a madrinha, Carol tinha concordado, mas agora, na ultima hora Carol encasquetou que não vai colocar.
Ela olhou pra Ana com uma carinha de gato de botas.
C: Ai que Droga Ana, você só me dá trabalho. Da aqui logo isso.
Ana entrega o vestido para Carol, que mesmo emburrada vai colocar.
Ana estava impecável, o casamento era no civil, mas ela vestia um vestido simples e com um ar de romântico.
Alguns minutos depois Carol sai do quarto trajando o vestido que Ana havia escolhido.
A: Como a minha madrinha esta linda!(apertando as bochechas de Carol)
C: Ha ha ha, palhaça. E você já esta pronta para virar Senhora? (rindo)
A: Cala a boca Carol. (sorrindo)
C: (sorrindo) Vem cá mudando de assunto, o pai vai casar e os filhos não vão vir é isso?
A: Eles estão se acertando. Creio que os dois venham.
C: Será que o mais velho faz a cabeça do mais novo?
A: Ah não sei Carol, mas que eu saiba o mais velho nem é tão mais velho assim e nem o novo é tão novo, os dois tem idade o suficiente para decidirem no que acreditar.
C: Há quanto tempo o Fabio é viúvo?
A: Há um ano e pouco.
C: Nossa! Será que os meninos não pensam que...
A: É, eu também fiquei com isso na cabeça, isso explicaria muita coisa.
C: Tu estás ferrada se eles pensam isso.
A: Se pensam vão deixar de pensar, eu não sou e nem fui amante do Fabio, apenas tivemos a infelicidade de nos conhecer quando ele tinha ficado viúvo recentemente.
C: Que bom que você é firme nisso. (sorrindo)
A: Tem que ter jogo de cintura, não é? (sorrindo)
C: E... Um assunto meio delicado.
A: O que?
C: E o Derik?
A: O Derik foi um... Um momento bom. Que acabou.
C: Humm acabou?
A: Definitivamente.
C: Bom, se você diz.
A: Agora vamos logo, não quero me atrasar.
E assim foram ao casamento.
Era uma cerimônia simples, só com alguns amigos íntimos de Fabio e de Ana.
Ana estava apaixonada por Fabio, enfim conseguiu tirar Derik da cabeça. Agora começava uma nova historia.
Como seria a vida de casada? Os costumes? Sua chácara, seus animais como ficariam?
Bom, estava agora casada, não dava mais para voltar atrás.
Era um dia comum, não fazia ainda uma semana de casados. Fabio disse que Ana podia fazer a modificação que quisesse na casa, ele não iria se importar. Diferente da chácara de Ana, a casa de Fabio não tinha nada vivo, tudo cheirava artificial, a empregada Zuleide não deixava se quer uma formiga no rodapé da cozinha.
Era sábado, Fabio estava em seu escritório revisando alguns papeis. Ana resolveu esvaziar uma cômoda ao lado da cabeceira de sua cama, queria algumas coisas suas mais acessíveis à noite.
Estava mexendo quando encontrou uma foto, suas lagrimas não se conterão...
Ela chorava descontroladamente.
Fabio entrou no quarto nessa mesma hora.
F: Amor? O que você tem?
Ana chorava compulsivamente.
F: Amor... Por favor, fala comigo!
A: Essa foto, quem é? Quem é?
F: Meu filho, Ana o que foi? O que você tem meu amor?
A: É um lindo bebe.
F: Ana... Senta aqui, espera eu vou te buscar um copo de água.
Fabio saiu correndo e voltou o mais depressa que pode.
F: Toma, bebe um pouco dessa água.
A: Desculpa eu te assustei, não é?(sorrindo)
F: Claro que me assustou meu amor.
A: Fabio tem uma coisa sobre meu passado que você não sabe.
F: Humm?
A: Há uns 20 anos atrás eu fiquei grávida, de um homem que me abandonou quando soube. Eu era adotada, meu pai adotivo tinha morrido e minha mãe ficou desesperada. Era muita coisa acontecendo, meu filho nasceu sobe olhares de nojo daquela família adotiva, minha mãe era a única que me apoiava... Mas ela ficou doente e só tinha eu para cuidar dela, mais também era só eu para cuidar do meu bebê que estava só com três meses.
Fabio minha mãe teve uma parada cardíaca, no mesmo dia que meu filho de apenas três meses morreu.
F: Amor!(a abraçado) Espera como foi isso?
A: Ele estava com hepatite.
F: Meu Deus, e o pior é que eu nem pude me despedir dele, uma das minhas tias correu com ele para o hospital, enquanto eu corria com minha mãe para o outro hospital com a ambulância.
A: E. (Chorando)
F: Shiiii. (a aninhando) Para, não precisa contar tudo, eu já entendi.
A: Ele é muito parecido.
F: Calma, não chora isso me corta o coração.
A: Talvez eu nunca vá me conformar com isso.
F: Eu entendo, perder um filho deve ser uma dor sem tamanho.
A: Quero muito conhecer seu filho.
F: Você vai meu amor, vou trazer os dois para jantar com a gente.
A: Mas eles não estavam brigados com você? (Ana foi enxugando as lagrimas)
F: Estavam, mas perceberam que eu não tive culpa, o meu filho mais velho é mais centrado, ele sabe como conversar com o irmão.
A: Ótimo, até porque não me sinto bem com essa situação.
F: (sorrindo) Agora vem aqui, deixa eu te dar um carinho. (a abraçando)
A: (sorrindo)
Ana vai para os braços dele.
Algumas horas mais tarde.
Ana esta em sua chácara conversando com Carol.
Estavam sentadas na beira da piscina, apenas com os pés mergulhados na água, a sombra do sol da tarde preenchia a área toda da piscina, fazendo com que a água ficasse um gelo.
Ana estava bebendo uma taça de vinho, e Carol cerveja.
C: Ana?
A: Humm? (mexendo os pés na água com o pensamento longe)
C: E ai? Como está a vida de casada?
A: Esta bem, o Fabio é maravilhoso. Eu tô vivendo um sonho.
C: Éééé... Quem te viu quem te vê.
A: Estava precisando de alguém para colocar meus pés no chão, e não para tira-los dele.
C: Derik tirava?
Ana ficou alguns minutos em silêncio...
A: Tirava... Tirava meus pés do chão e minha alma desse mundo.
Carol esta com uma cara de boba para ela.
C: Nossa...
A: Mas isso passou, eu agora estou bem com o meu marido, e é com ele que eu quero viver o resto da minha vida. (bebe mais um gole do vinho)
C: Vem cá, você não disse que vinha para cá para ficar bebendo vinho com a sua amiga na beira da piscina, não é?
A: Não, eu disse que vim pegar uns CDs que tinham ficado aqui para uma aula que eu vou dar amanha.
C: Humm, e seu gato e a amora? Você vai deixar eles aqui?
A: Não! De jeito nenhum.
C: Mas o Fabio deixou?
A: Deixou, ele só disse para esperar mais alguns dias que ele ia arrumar um cantinho para eles.
C: Nossa, que progresso.
Ficaram a tarde toda conversando, mais assim que começou a anoitecer ela voltou para casa.
Assim que Ana entrou em casa, Fabio já veio eufórico para cima dela.
F: Amor, quer me matar do coração, eu já estava indo atrás de você.
A: Fabio eu disse que ia à chácara.
F: Disse, mais não disse que ia demorar.
Nisso Fabio a abraçou.
F: Você me deixou sozinho a tarde toda Ana, poxa...
A: Você me trocou pelo seu escritório primeiro. (deixando a bolsa em cima do sofá)
F: Humm, então você é dessas? Vingativas?
A: A palavra certa seria Direitos Iguais.
F: Mais eu te troquei pelo trabalho, passei a tarde toda abraçado aos relatórios, agora olha a sua roupa.
A: O que tem minha roupa? (rindo)
F: Está cheia de pelo de gato, ou seja, você ficou a tarde toda com aquele seu gato.
A: Não foi só com ele não, a Amora também, você tem que arrumar logo um lugar para eles Fabio, a casa é enorme, eles estão carentes de mim.
F:A é? (a abraçando) Sabe quem mais esta carente de você?
A:Não... (Sorrindo)
F: A não sabe Ana Elizabete Vieira?
A: Não, não sei, esqueci... (beijo) Assim... (entrelaçando os braços no pescoço dele) de repente eu realmente esqueci.
F: Então vem cá que eu te lembro já.
Fabio subiu as escadas aos beijos com Ana e a levou para cama.
Eram um casal bonitinho, uma lua de mel quase que infinita.
Mas isso estava ameaçado, foi tudo muito rápido, não estava dando para assimilar os fatos.
Alguns dias depois Ana estava na escola, fechando a escola quando Carol ligou.
C: Ana desculpa, eu realmente não queria, mas eu esqueci.
A: Ahhhh Carol eu não acredito.
C: Você vai ter que ir lá.
A: Porque não me disse antes?
C: Porque, porque eu lembrei agora.
A: Tadinho deles Carol, se tiverem que morrer de fome já morreram.
C: Calma eu não lembro se tinha ou não, vai que tinha?
A: Ai Carol, ta bom vai, eu vou lá ver. Espero que eles não estejam sem comer nada por muito tempo.
C: Não, ontem a noite ainda tinha comida que eu me lembro.
A: Não da para te deixar responsável pela comida deles, você é desnaturada.
C: Ana!
Ana falou a conversa toda com Carol num tom de brincadeira, afinal ela não tinha obrigação nenhuma de cuidar deles, acontece que Ana deixou que Carol ficasse o dia que quisesse na chácara, mais era para alimentar seus animais. Mais dessa vez Carol falhou na missão.
No telefone.
A: Desculpa Fabio, mais eu preciso ir lá.
F: Espera eu vou com você.
A: Eu já estou indo Fabio, quanto mais logo eu for, mais logo volto para você. (sorrindo)
F: Se é assim, então está bem.
A: (sorrindo) Beijo.
F: Beijo meu amor.
Ana chegou a sua chácara por volta das 22h00minh...
A: Amora? Amora!
Logo a cadela apareceu pulando nela.
A: Você está com fome garota?(fazendo um cafuné)
Ana vai até a casinha dela.
A: Olha, a titia Carol quer matar você de fome meu amor? Hum? Fica aqui, eu vou buscar sua ração.
Ana entra em casa, estava tudo muito bem arrumadinho, logo seu gato vem a rondando.
A: Ownn meu gotosinho, vem aqui comigo vem. (o pegou no colo)
Ela foi com ele no colo, abriu a geladeira pegou o leite e encheu a vasilha dele.
O coitadinho estava faminto. Deixou-o ali com o leite, e voltou para a área, foi levar a ração da Amora.
Quando colocou a ração na vasilha, ela estranhou algo, a cadela não queria.
A: O que foi Amora? Esta ruim?
Ana olhou a validade do saco, cheirou e nada.
A: Não tem nada de diferente aqui não, você não está com fome?
A cadela saiu de perto deixando a ração de lado.
Nesse mesmo instante, Ana viu uma luz acender no interior da sua casa.
Mesmo com medo foi entrando, afinal de contas podia ser sei lá o que.
Assim que adentrou pela porta de vidro pela sua sala, ficou intacta, não... Não podia ser verdade.
Ele estava lá, com um enorme e lindo buque de Lírios acompanhado com um sorriso e os olhos brilhantes.

1 comentários:

Postar um comentário

sábado, setembro 14, 2013

6° Delírios

F: Mas mesmo assim...
A: Espera eu já estou terminando aqui e já vamos.
F: Tá, eu espero.
Fabio a soltou e sentou em um sofá que tinha próximo.
Ana terminou de guardar as fichas.
A: Vamos?
Fabio passou a mão por sua cintura e seguiram até sua casa aos beijos e carinho.
Algum tempo depois Ana e Fabio estavam no quarto dele, estavam relaxados com taças de vinho nas mãos...
F: Ana?
A: Hummm? (meio distante)
F: O que foi meu amor?
A: Eu já tenho uma resposta sobre seu pedido de casamento!
Ela estava olhando profundamente em seus olhos.
F: Já? Você disse que precisava de mais um tempo e...
A: E eu quero ser sua mulher Fabio, sua esposa, eu quero me casar sim com você.
F: Own meu amor, eu... Eu estou tão feliz, mas tão feliz que... Eu nem sei o que dizer... Eu...
Ele a beijou intensamente, era o homem mais feliz desse mundo.
A: Vamos começar uma nova vida Fabio. (sorrindo)
F: Eu vou te fazer muito feliz meu amor. (com as mãos acariciando seu rosto)
Ana estava encantada, seus olhos estavam fechados apenas sentindo o toque do seu agora noivo.
Ana já foi pegando a taça das mãos dele e colocando as taças ao lado na cômoda.
Os olhos estavam determinados nos deles.
Ela o beijou delicadamente, mas sem parar de olha-lo.
F: Nossa primeira noite de amor como noivos. (sorrindo)
A: Estou louca para sentir a diferença. (o beijando)
F: Amor, você sabe como me provocar hein.
A: (sorrindo)
Ele a puxou para cima dele, e com todo o amor que sentia por ela começou a ama-la.
Ela estava entregue, em todos os sentidos, aquela nova vida que julgava que seria maravilhosa. Ele começou a desabotoar os botões da camisa dela, ela tirava a gravata dele. Assim que tirou toda a gravata ela passou em torno do pescoço dele e o puxou para perto e com um leve beijo selou aquela etapa. Depois cuidadosamente tirou a camisa e depois o cinto.
Ele por sua vez já avançava para cima dela, a obrigando deitar-se, tirou delicadamente a saia dela, depois os saltos, estava agora só de peças intimas. Depois disso beijou o corpo todo dela calmamente. Delicadamente, a fazendo arrepiar.
F: Eu vou te fazer muito feliz Ana. (sussurrando entre os lábios)
A: É nisso que estou apostando Fabio. (meio séria)
F: E não vai perder essa aposta meu amor. Eu prometo. (a beijou apaixonadamente)
Estavam em frenesi, gemidos, sussurros e carinhos até que Fabio a possuiu, os movimentos tinham certo ritmo, e depois disso Fabio entregou os pontos, chegou ao seu Maximo de prazer logo após Ana não conseguir segurar o mesmo.

Depois de se amarem, Fabio com Ana em seu peito disse:
F: Amor espera um pouco. (E levantou da cama)
Fabio levantou e saiu do quarto.
Ana ficou ali na cama em meio aos lençóis encantada, Fabio era um príncipe.
Alguns minutos depois Fabio voltou, subiu na cama e ficou de joelhos na frente de Ana.
Assim que abriu sua mão, ela pode ver a caixinha de veludo azul marinho, ele começou a abrir, ela colocou as mãos na boca.
F: Ana Elizabete Blayder você aceita se casar comigo?(abrindo a caixinha)
A: Meu Deus, Fabio... É lindo
F: Não mais lindo que seus olhos... Eu te amo Ana.
A: É claro que eu aceito Fabio. (sorrindo)
Ele pegou a mão direita dela e delicadamente colocou o anel.
F: Pronto senhorita Ana, você esta oficialmente Noiva. (sorrindo)
Fabio Odilon Holden era um Boêmio apaixonado. Um tipo diferente para Ana, mas que ela adorou conhecer.
Algumas semanas depois.
É o dia do casamento de Ana.
C: Eu não vou vestir isso Ana.
A: Ah Carol, por favor, é só hoje.
C: Não, isso é ridículo.
A: A Carol você tinha concordado.
C: Você não disse que tinha babados Ana! (inconformada)
A: Está bom, deixa. (fazendo uma cara de triste)
Ana queria que Carol colocasse um vestido que ela havia comprado para ela, afinal ela era a madrinha, Carol tinha concordado, mas agora, na ultima hora Carol encasquetou que não vai colocar.
Ela olhou pra Ana com uma carinha de gato de botas.
C: Ai que Droga Ana, você só me dá trabalho. Da aqui logo isso.
Ana entrega o vestido para Carol, que mesmo emburrada vai colocar.
Ana estava impecável, o casamento era no civil, mas ela vestia um vestido simples e com um ar de romântico.
Alguns minutos depois Carol sai do quarto trajando o vestido que Ana havia escolhido.
A: Como a minha madrinha esta linda!(apertando as bochechas de Carol)
C: Ha ha ha, palhaça. E você já esta pronta para virar Senhora? (rindo)
A: Cala a boca Carol. (sorrindo)
C: (sorrindo) Vem cá mudando de assunto, o pai vai casar e os filhos não vão vir é isso?
A: Eles estão se acertando. Creio que os dois venham.
C: Será que o mais velho faz a cabeça do mais novo?
A: Ah não sei Carol, mas que eu saiba o mais velho nem é tão mais velho assim e nem o novo é tão novo, os dois tem idade o suficiente para decidirem no que acreditar.
C: Há quanto tempo o Fabio é viúvo?
A: Há um ano e pouco.
C: Nossa! Será que os meninos não pensam que...
A: É, eu também fiquei com isso na cabeça, isso explicaria muita coisa.
C: Tu estás ferrada se eles pensam isso.
A: Se pensam vão deixar de pensar, eu não sou e nem fui amante do Fabio, apenas tivemos a infelicidade de nos conhecer quando ele tinha ficado viúvo recentemente.
C: Que bom que você é firme nisso. (sorrindo)
A: Tem que ter jogo de cintura, não é? (sorrindo)
C: E... Um assunto meio delicado.
A: O que?
C: E o Derik?
A: O Derik foi um... Um momento bom. Que acabou.
C: Humm acabou?
A: Definitivamente.
C: Bom, se você diz.
A: Agora vamos logo, não quero me atrasar.
E assim foram ao casamento.
Era uma cerimônia simples, só com alguns amigos íntimos de Fabio e de Ana.
Ana estava apaixonada por Fabio, enfim conseguiu tirar Derik da cabeça. Agora começava uma nova historia.
Como seria a vida de casada? Os costumes? Sua chácara, seus animais como ficariam?
Bom, estava agora casada, não dava mais para voltar atrás.
Era um dia comum, não fazia ainda uma semana de casados. Fabio disse que Ana podia fazer a modificação que quisesse na casa, ele não iria se importar. Diferente da chácara de Ana, a casa de Fabio não tinha nada vivo, tudo cheirava artificial, a empregada Zuleide não deixava se quer uma formiga no rodapé da cozinha.
Era sábado, Fabio estava em seu escritório revisando alguns papeis. Ana resolveu esvaziar uma cômoda ao lado da cabeceira de sua cama, queria algumas coisas suas mais acessíveis à noite.
Estava mexendo quando encontrou uma foto, suas lagrimas não se conterão...
Ela chorava descontroladamente.
Fabio entrou no quarto nessa mesma hora.
F: Amor? O que você tem?
Ana chorava compulsivamente.
F: Amor... Por favor, fala comigo!
A: Essa foto, quem é? Quem é?
F: Meu filho, Ana o que foi? O que você tem meu amor?
A: É um lindo bebe.
F: Ana... Senta aqui, espera eu vou te buscar um copo de água.
Fabio saiu correndo e voltou o mais depressa que pode.
F: Toma, bebe um pouco dessa água.
A: Desculpa eu te assustei, não é?(sorrindo)
F: Claro que me assustou meu amor.
A: Fabio tem uma coisa sobre meu passado que você não sabe.
F: Humm?
A: Há uns 20 anos atrás eu fiquei grávida, de um homem que me abandonou quando soube. Eu era adotada, meu pai adotivo tinha morrido e minha mãe ficou desesperada. Era muita coisa acontecendo, meu filho nasceu sobe olhares de nojo daquela família adotiva, minha mãe era a única que me apoiava... Mas ela ficou doente e só tinha eu para cuidar dela, mais também era só eu para cuidar do meu bebê que estava só com três meses.
Fabio minha mãe teve uma parada cardíaca, no mesmo dia que meu filho de apenas três meses morreu.
F: Amor!(a abraçado) Espera como foi isso?
A: Ele estava com hepatite.
F: Meu Deus, e o pior é que eu nem pude me despedir dele, uma das minhas tias correu com ele para o hospital, enquanto eu corria com minha mãe para o outro hospital com a ambulância.
A: E. (Chorando)
F: Shiiii. (a aninhando) Para, não precisa contar tudo, eu já entendi.
A: Ele é muito parecido.
F: Calma, não chora isso me corta o coração.
A: Talvez eu nunca vá me conformar com isso.
F: Eu entendo, perder um filho deve ser uma dor sem tamanho.
A: Quero muito conhecer seu filho.
F: Você vai meu amor, vou trazer os dois para jantar com a gente.
A: Mas eles não estavam brigados com você? (Ana foi enxugando as lagrimas)
F: Estavam, mas perceberam que eu não tive culpa, o meu filho mais velho é mais centrado, ele sabe como conversar com o irmão.
A: Ótimo, até porque não me sinto bem com essa situação.
F: (sorrindo) Agora vem aqui, deixa eu te dar um carinho. (a abraçando)
A: (sorrindo)
Ana vai para os braços dele.
Algumas horas mais tarde.
Ana esta em sua chácara conversando com Carol.
Estavam sentadas na beira da piscina, apenas com os pés mergulhados na água, a sombra do sol da tarde preenchia a área toda da piscina, fazendo com que a água ficasse um gelo.
Ana estava bebendo uma taça de vinho, e Carol cerveja.
C: Ana?
A: Humm? (mexendo os pés na água com o pensamento longe)
C: E ai? Como está a vida de casada?
A: Esta bem, o Fabio é maravilhoso. Eu tô vivendo um sonho.
C: Éééé... Quem te viu quem te vê.
A: Estava precisando de alguém para colocar meus pés no chão, e não para tira-los dele.
C: Derik tirava?
Ana ficou alguns minutos em silêncio...
A: Tirava... Tirava meus pés do chão e minha alma desse mundo.
Carol esta com uma cara de boba para ela.
C: Nossa...
A: Mas isso passou, eu agora estou bem com o meu marido, e é com ele que eu quero viver o resto da minha vida. (bebe mais um gole do vinho)
C: Vem cá, você não disse que vinha para cá para ficar bebendo vinho com a sua amiga na beira da piscina, não é?
A: Não, eu disse que vim pegar uns CDs que tinham ficado aqui para uma aula que eu vou dar amanha.
C: Humm, e seu gato e a amora? Você vai deixar eles aqui?
A: Não! De jeito nenhum.
C: Mas o Fabio deixou?
A: Deixou, ele só disse para esperar mais alguns dias que ele ia arrumar um cantinho para eles.
C: Nossa, que progresso.
Ficaram a tarde toda conversando, mais assim que começou a anoitecer ela voltou para casa.
Assim que Ana entrou em casa, Fabio já veio eufórico para cima dela.
F: Amor, quer me matar do coração, eu já estava indo atrás de você.
A: Fabio eu disse que ia à chácara.
F: Disse, mais não disse que ia demorar.
Nisso Fabio a abraçou.
F: Você me deixou sozinho a tarde toda Ana, poxa...
A: Você me trocou pelo seu escritório primeiro. (deixando a bolsa em cima do sofá)
F: Humm, então você é dessas? Vingativas?
A: A palavra certa seria Direitos Iguais.
F: Mais eu te troquei pelo trabalho, passei a tarde toda abraçado aos relatórios, agora olha a sua roupa.
A: O que tem minha roupa? (rindo)
F: Está cheia de pelo de gato, ou seja, você ficou a tarde toda com aquele seu gato.
A: Não foi só com ele não, a Amora também, você tem que arrumar logo um lugar para eles Fabio, a casa é enorme, eles estão carentes de mim.
F:A é? (a abraçando) Sabe quem mais esta carente de você?
A:Não... (Sorrindo)
F: A não sabe Ana Elizabete Vieira?
A: Não, não sei, esqueci... (beijo) Assim... (entrelaçando os braços no pescoço dele) de repente eu realmente esqueci.
F: Então vem cá que eu te lembro já.
Fabio subiu as escadas aos beijos com Ana e a levou para cama.
Eram um casal bonitinho, uma lua de mel quase que infinita.
Mas isso estava ameaçado, foi tudo muito rápido, não estava dando para assimilar os fatos.
Alguns dias depois Ana estava na escola, fechando a escola quando Carol ligou.
C: Ana desculpa, eu realmente não queria, mas eu esqueci.
A: Ahhhh Carol eu não acredito.
C: Você vai ter que ir lá.
A: Porque não me disse antes?
C: Porque, porque eu lembrei agora.
A: Tadinho deles Carol, se tiverem que morrer de fome já morreram.
C: Calma eu não lembro se tinha ou não, vai que tinha?
A: Ai Carol, ta bom vai, eu vou lá ver. Espero que eles não estejam sem comer nada por muito tempo.
C: Não, ontem a noite ainda tinha comida que eu me lembro.
A: Não da para te deixar responsável pela comida deles, você é desnaturada.
C: Ana!
Ana falou a conversa toda com Carol num tom de brincadeira, afinal ela não tinha obrigação nenhuma de cuidar deles, acontece que Ana deixou que Carol ficasse o dia que quisesse na chácara, mais era para alimentar seus animais. Mais dessa vez Carol falhou na missão.
No telefone.
A: Desculpa Fabio, mais eu preciso ir lá.
F: Espera eu vou com você.
A: Eu já estou indo Fabio, quanto mais logo eu for, mais logo volto para você. (sorrindo)
F: Se é assim, então está bem.
A: (sorrindo) Beijo.
F: Beijo meu amor.
Ana chegou a sua chácara por volta das 22h00minh...
A: Amora? Amora!
Logo a cadela apareceu pulando nela.
A: Você está com fome garota?(fazendo um cafuné)
Ana vai até a casinha dela.
A: Olha, a titia Carol quer matar você de fome meu amor? Hum? Fica aqui, eu vou buscar sua ração.
Ana entra em casa, estava tudo muito bem arrumadinho, logo seu gato vem a rondando.
A: Ownn meu gotosinho, vem aqui comigo vem. (o pegou no colo)
Ela foi com ele no colo, abriu a geladeira pegou o leite e encheu a vasilha dele.
O coitadinho estava faminto. Deixou-o ali com o leite, e voltou para a área, foi levar a ração da Amora.
Quando colocou a ração na vasilha, ela estranhou algo, a cadela não queria.
A: O que foi Amora? Esta ruim?
Ana olhou a validade do saco, cheirou e nada.
A: Não tem nada de diferente aqui não, você não está com fome?
A cadela saiu de perto deixando a ração de lado.
Nesse mesmo instante, Ana viu uma luz acender no interior da sua casa.
Mesmo com medo foi entrando, afinal de contas podia ser sei lá o que.
Assim que adentrou pela porta de vidro pela sua sala, ficou intacta, não... Não podia ser verdade.
Ele estava lá, com um enorme e lindo buque de Lírios acompanhado com um sorriso e os olhos brilhantes.

Um comentário:

Postar um comentário

 

Romances da Laura Template by Ipietoon Cute Blog Design and Bukit Gambang