sábado, setembro 14, 2013

3° Delírios

D: Uffa, que loucura. (ofegante)
A: Você é muito insistente garoto.
D: (sorrindo) (a olhando provocador) Quem não arrisca não petisca professora.
A: Boa resposta.
Derik foi saindo da mesa, foram se recompondo.
Ana também, no fundo gostava dessa relação estranha que tinha com o Derik.
Bom ela super calma, como se não tivesse acontecido nada demais foi até o balcão e começou a pegar umas frutas, talvez fosse fazer uma vitamina.
A: Quer?
D: Quero. (e foi indo em direção onde ela estava)
Calmamente sentou-se na banqueta e ficou a olhando fazer a vitamina.
Assim que terminou entregou a ele, e também se sentou.
Ele bebia a olhando.
A: O que foi?
D: Como você faz isso?
A: Isso o que?
D: Me enlouquece.
A: Eu não faço nada, você é que ainda é um garoto e se “alegra muito rápido”.
D: Não me provoca professora.
A: (sorrindo)
D: Fiquei sabendo que você saiu ontem à noite.
A: Ah ficou?
D: Uhum. (a desafiando)
A: E daí?
D: E daí? E daí que quero que me conte onde foi?
A: Ha ha ha...
D: Ficou com alguém?
A: Claro que fiquei, com vários, todos os homens me querem, não é só você, amanheci largada ali na beira da minha piscina, com a boca inchada de tanto beijar.
Derik a olhou espantado, ela tinha temperamento literalmente muito eclético. Então não colocaria sua mão no fogo por ela nesse sentido.
A: Derik, por favor.
D: Uffa, por um instante quase acreditei mesmo.
A: Garoto abusado, sai daqui, vai.
D: O que? Como assim e vou dormir com você.
A: Ha ha. O único gato que dorme comigo é aquele ali.
A: Agora sai.
D: Nossa, mas espera ai, ainda to bebendo essa vitamina.
Ana coloca as mãos na cintura e o olha, como quem diz”vou enfiar essa vitamina de uma vez a sua goela baixo garoto”
Ele riu dela.
A: 1...
D: (sorrindo)...
A: 2...
D: Tah, já entendi, estou indo.
Derik a puxou forte e deixou um beijo desentupidor de pia nela.
D: Sua vitamina estava deliciosa professora. (e lambeu o lábio inferior)
Ana olhou para ele...
A: 2 e meio...
Ele saiu rindo pela porta de vidro.
Ana deitou em sua cama com Happy (seu gatinho), e ficou lembrando-se de Derik.
A: Garoto abusado.
E assim começou mais uma semana.
Ana demorou acordar naquele dia, estava cansada...
Não abria a escola muito cedo, então tinha tempo o suficiente para levantar, tomar um café sossegada, e depois ir à escola.

Tinha certo ritual ao acordar, acordava e a primeira coisa, fazia sua higiene e descia para cozinha, colocava a água no fogo para fazer o café, ligava o radio e chamava Happy para beber leite.
Estava concentrada no café... Mas no radio começou uma musica que a fez sair desse mundo.
O tango... Aquele tango...
Ela começou a lembrar de Fabio... Apenas dançou com ele, mas ele não saia da sua cabeça.
A: Ah droga.
Quando despertou de seus pensamentos, percebeu que metade da água já havia secado.
Bom depois disso foi alimentar os poucos animais que tinha em sua fazenda. Depois tomou um banho e foi para escola.
O tempo havia mudado, estava chuvoso.
Passou um dia tranquilo, Derik não havia ido à aula aquele dia.
Estava fechando a escola.
F: Com licença?
A: Sim. (virando-se)
F: É você.
A: Fabio!
F: Ana...
A: Em que posso ajuda-lo?
F: Na verdade eu estava atrás do meu filho... E acabei parando nessa escola.
A: (sorrindo)
F: Você deve estar achando que a minha vida é correr atrás do meu filho não é?
A: (sorrindo) Não que isso...
F: Nossa não sabia que essa escola é sua, passo sempre por aqui para ir ao trabalho.
A: (sorrindo) Mundo pequeno, não é?
Começa a chover.
F: Nossa que chuva forte, você quer uma carona?
A: Não, obrigada. Estou de carro.
F: Ah sim. Bom então não vou te segurar muito mais, se não, não ira conseguir ir para casa. (sorrindo)
A: Isso é verdade.
F: Agora sei onde te encontrar. (a beijando a mão)
A: (sorrindo) Quando quiser Senhor Fabio. (sorrindo)
Ana pegou a estrada e por um pouco não ficou presa no caminho, estava uma lameira.
Quando chegou a sua casa achou que Carol iria estar lá. Mais não estava.
Subiu em seu quarto, colocou comida água para o Happy e depois vestiu uma camisola, mesmo estando àquele toró, estava calor.
Ela abriu a porta de vidro de sua impecável sala, e ficou admirando a chuva...
Não pensou duas vezes e saiu, foi até a beira da sua piscina e colocou os pés na água e em seguida deitou-se, os olhos fechados apenas sentindo as gotas fortes e geladas em seu rosto. Era bom. Uma sensação maravilhosa.
Estava pensando em Derik, o porquê não foi na aula aquele dia? Não faltava nenhuma aula.
Bom também não importava. Quem sabe se ele tivesse ido provavelmente estaria dentro do carro com ele, e não teria a oportunidade de ver Fabio novamente.
Fabio... Mexia com ela de um jeito... Um jeito que nem sabia como decifrar.
Suspirou fundo... A chuva estava ainda forte.
O ar que inspirava foi cortado.
Um beijo...
D: Oi meu amor, sentiu minha falta?
A: Derik?! Que susto!(sentando se)
D: O que está fazendo? Vai ficar resfriada.
A: (sorrindo) Gosto da chuva.
D: Eu passei a gostar agora.
A: Ha ha...
D: Ela deixa sua roupa coladinha assim... (Já com os dedos abrindo os botões da blusa)
A: Ei ei ei... Pode ir parando.
Ele a segurou forte e a beijou, ali mesmo sentados na beira da piscina, estava uma chuva intensa ainda, e por isso estavam encharcados.
As mãos dele já estavam enroladas no cabelo molhado dela.
Droga pensava Ana consigo o que aquele garoto tinha que a deixava tão vulnerável daquele jeito?
Ele foi deitando a na borda da piscina, e em seguida ficou em cima dela.
Ele beijou o ombro dela. Ela não falou nada. Então ele foi subindo, beijando de leve, esfregando o rosto na pele dela, até que chegou ao lóbulo da orelha. Colocou entre os lábios e passou a língua. Aquilo fez com que Ana arrepiasse. A forte chuva talvez nem sentisse mais. As mãos dele tocaram a cintura e foram parar na sua barriga. Ele fez um carinho breve nas laterais das coxas e a apertava forte, para que ela pudesse senti-lo bem.
Ele a abraçou, e foi muito bem correspondido aos carinhos. As mãos dele subiram até os seios dela. Depois ele desceu a mão até lá em baixo.
Olharam um para o outro e trocaram um longo beijo.
Estávamos deitados, as costas dela doíam um pouco devido ao piso áspero da borda da piscina, só que o momento em si estava fazendo a esquecer de qualquer dor.
Ana já estava vendo estrelas naquela noite de chuva. Ele a puxou novamente para um longo beijo.
Agora já estava entregue, parou de lutar com ela mesma que não queria, queria sim, e muito.
Recobrou os sentidos e ajustou a altura das suas pernas. Ao perceber a reciprocidade, Derik passou a ser mais firme.
Ela o desejava e isso o deixou muito feliz, e acompanhado de um lindo sorriso...
As bocas descontroladas, ele ergueu a camisola, tudo muito rápido, sem um pingo de paciência.
Os beijos eram demorados, cada movimento feito com a boca era lento, aproveitado...
Amaram-se ali mesmo na beira da piscina...

Um tempo depois...
No interior da casa de Ana.
A: Toma, se enxuga logo, antes que você fique gripado.
Derik a pegou pela cintura e a apertou contra si.
D: Me esquenta...
A: (sorrindo) A chuva já esta fazendo efeito. Garoto se enxuga logo e vai para sua casa.
D: Como? Meu carro ficou atolado na estrada quando eu estava vindo para cá.
A: O que?
D: Acho que vou ter que passar a noite aqui com você. (sorrindo para ela)
A: Ha ha ha, mais nem pensar.
D: Você vai me colocar para fora, nessa chuva?
Ana pensava, sabia que era conveniente ele dormir ali na casa dela, mas também era obrigada a concordar que ela não podia deixa-lo na chuva, bem ou mau, ele fez tudo isso só para ir vê-la.
Derik a olhava com um jeitinho de quem estava quase chorando.
A: Está tudo bem, mas amanhã de manhã você some daqui.
D: Tah. (Todo feliz)
Seu sonho sempre foi esse, conseguir uma noite na casa de Ana, sozinhos.
Agora era só aproveitar a chance e aproveita-la o Maximo possível.
Os celulares estavam sem sinal. Até porque ali na chácara ele já não é muito bom mesmo, agora com chuva, piorou.
Ela subiu em seu quarto, pegou um roupão e deu a Derik, ela já vestia um.
Ele pegou de sua mão e vestiu, Derik estava só de cueca. Quando ele vestiu o roupão e o fechou, começou tirar a cueca.
A: O que esta fazendo?
D: Tirando a cueca ué?
A: Está maluco?
D: Professorinha linda, não tem nada aqui que você já não tenha visto, ou melhor, muito bem visto. (sorrindo)
A: Idiota.
Ele foi chegando perto dela...




D: Vai me dizer que você também não esta nua debaixo desse seu roupão ai?
A: Não estou...
D: Duvido...
Ana no mesmo instante abriu o roupão.
Estava com um lindo conjunto de Lingerie Preto com bordados de renda.
Derik literalmente abriu a boca.
A: Viu?
D: Oh se vi.
E foi se aproximando.
A: Xiiii fica ai, não chega perto.
D: Por quê?
A: Porque sim.
D: Porque sim não é resposta professora.
Ele a pegou novamente em seus braços, e a beijou intensamente...
Ela o empurrou.
A: Você se acha não é garoto? E como eu já disse se alegra muito rápido.
Ele ficou só a observando.
A: Está tarde, vou dormir. E você também trate de ir dormir.
D: É para já.
E foi indo atrás dela...
Quando Ana chegou à porta de seu quarto ele já foi logo entrando junto com ela.
Ela virou de frente para ele e com a mão o empurrou de leve o peito.
A: Derik será possível que eu falo grego?
D: O que foi?
A: Você N-Ã-O VAI DOR-MIR CO-MI-GO! Entendeu bem?
D: Mas eu estou com medo professora. (a irritando)
A: Ha ha ha, não sou psicóloga e nem sou sua mãe, agora sai.
E assim fechou a porta.
Começaria ai uma noite de torturas.
Derik foi para o quarto de hospedes.
Deitou de roupão mesmo, e ficou olhando e ouvindo o barulhinho da chuva na janela.
Ficava pensando, porque ele se humilha tanto por ela? O que tem naqueles olhos que o prende de uma maneira inexplicável!?
Cochilava e acordava toda a hora durante aquela interminável noite.
Derik levantou e foi até a porta, pensou em sair e beber uma água gelada quem sabe.
A chuva ainda estava forte lá fora.
Pensava também em seu carro... Como ia desatola-lo com aquela chuva.
Por ele tudo bem, não importava nem um pouco se ele tivesse que ficar naquela chácara o resto de sua vida.
Levantou mais uma vez, mas dessa vez abriu a porta, foi até a porta do quarto de Ana, parou em frente e pensou mil vezes antes de bater, e em uma dessas mil vezes ele desistiu e voltou para o seu quarto.
Quando chegou a seu quarto, sentou novamente na cama. Ficou pensando... Em Ana claro, nas inúmeras vezes que se amaram, não é possível que ela não sinta nada, absolutamente nada por ele.
Levantou mais uma vez para bater na porta do quarto dela, fez esse ritual por 2 vezes, na ultima vez assim que abriu a porta de seu quarto levou um susto, ela estava parada na frente da porta, com o a camisola aberta mostrando sua linda e sexy lingerie de logo antes, e numa das mãos uma garrafa de Champgne, e na outra duas taças.
A: Oi... (meio nervosa)
D: Oi...
A: Eu estava lá no meu quarto, e estava muito calor, pensei que você também estivesse... Então eu resolvi trazer isso e... (levantando as mãos)
(Detalhe eram 3 e meia da madrugada)
Derik a puxou pela cintura e invadiu a boca de Ana.
Nas pontas dos pés ela sem desgrudar da boca dele, foi o acompanhando até o mais próximo da cama...
Assim foram parados pela cama.
A chuva ainda estava forte lá fora.
Aos beijos deitaram na cama, ela em cima dele.
Os beijos desesperados, ela abriu o roupão dele, e ele foi tirando a camisola dela com cuidado, aquela lingerie que ela estava usando o deixou maluco.
D: O Seu cheiro é alucinante Ana...
Ela apenas ria para ele...
Encontrou o meio de tortura dele. E sim, sabia exatamente como manusea-lo...
Derik gemia entre os lábios de Ana.
A: Você está muito atrevido garoto.
D: Impressão (ofegante) sua...
Ela parou com os olhos nos olhos dele, como se tivesse tentando ler algo, que estava escrito naquele olhar, e o beijou novamente.
A boca dela era um refúgio para Derik.
Fazia de tudo por ela, até as aulas de dança.
Ele agora começava o ritual de tirar a lingerie dela, aos pouco... Também para tortura-la, abaixou uma alça do sutiã e beijou delicadamente seu ombro.
Ela estava com os olhos fechados, apenas sentindo o momento.
Aos poucos inverteram as posições, e ele ficou em cima dela, ela abriu os braços como se tivesse medindo o espaço da cama, os olhos ainda fechados, seu corpo se contorcia a cada movimento da boca de Derik nele.
Ela gemia baixo, como um sussurro.
E ele contemplava essa cena.
Voltou até sua boca e a beijou. Ela recebeu isso com mais uma contração de seu corpo sensível.
Estavam prontos.
Posicionaram-se e se amaram como nunca, seus corpos já se conheciam. Estavam sincronizados, como uma coreografia perfeita.
Um tempo depois.
Estavam deitados na cama, os dois com os olhos vidrados para o teto do quarto.
A: Ainda está calor, né?
D: É...
A: Acho que o Champanhe ainda esta gelado...
D: Seria digno.
Ana pegou o Champanhe e as taças largadas alguns minutos antes na cômoda ao lado.
Serviu e o entregou a ele
Estavam sentados um de frente ao outro.
A cada gole um olhar, mais um gole e um sorriso... Mais um gole e um silêncio, mais um gole e que se dane tudo e que se dane o mundo.
Secaram a taça num único gole e a jogaram ao lado e se agarraram novamente.
D: (sorrindo)
A: Vamos fechar a noite. (também sorrindo)
D: (sorrindo) Como quiser.
E a beijou novamente.
E assim se amaram mais uma vez.
De manhã.
Era dia de semana então Ana já estava de pé, já havia alimentado seus bichinhos.
Colocou uma musica e foi fazer um café da manhã, afinal tinha visita.
Alguns minutos após Ana ter colocado a musica Derik acordou, e a primeira coisa, foi perceber que Ana não estava.
Desceu as escadas devagarzinho, e viu Ana fazendo torradas e deixando seu corpo se levar ao som de um bolero dos anos 70.
Um pouco ela cantarolava, outro pouco dançava, depois apenas fechava os olhos e respirava fundo.
D: Esta pensando em mim? (se aproximando do balcão)
A: Estou. (sorrindo) (passou a mão pelo rosto dele)
D: (sorrindo) Não sabia desse seu lado apaixonado.
A: Estava pensando em como me livrar de você, isso já está saindo do controle.
D: Esta mesmo, você conseguia me evitar com mais facilidade antes. (sorrindo)

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sábado, setembro 14, 2013

3° Delírios

D: Uffa, que loucura. (ofegante)
A: Você é muito insistente garoto.
D: (sorrindo) (a olhando provocador) Quem não arrisca não petisca professora.
A: Boa resposta.
Derik foi saindo da mesa, foram se recompondo.
Ana também, no fundo gostava dessa relação estranha que tinha com o Derik.
Bom ela super calma, como se não tivesse acontecido nada demais foi até o balcão e começou a pegar umas frutas, talvez fosse fazer uma vitamina.
A: Quer?
D: Quero. (e foi indo em direção onde ela estava)
Calmamente sentou-se na banqueta e ficou a olhando fazer a vitamina.
Assim que terminou entregou a ele, e também se sentou.
Ele bebia a olhando.
A: O que foi?
D: Como você faz isso?
A: Isso o que?
D: Me enlouquece.
A: Eu não faço nada, você é que ainda é um garoto e se “alegra muito rápido”.
D: Não me provoca professora.
A: (sorrindo)
D: Fiquei sabendo que você saiu ontem à noite.
A: Ah ficou?
D: Uhum. (a desafiando)
A: E daí?
D: E daí? E daí que quero que me conte onde foi?
A: Ha ha ha...
D: Ficou com alguém?
A: Claro que fiquei, com vários, todos os homens me querem, não é só você, amanheci largada ali na beira da minha piscina, com a boca inchada de tanto beijar.
Derik a olhou espantado, ela tinha temperamento literalmente muito eclético. Então não colocaria sua mão no fogo por ela nesse sentido.
A: Derik, por favor.
D: Uffa, por um instante quase acreditei mesmo.
A: Garoto abusado, sai daqui, vai.
D: O que? Como assim e vou dormir com você.
A: Ha ha. O único gato que dorme comigo é aquele ali.
A: Agora sai.
D: Nossa, mas espera ai, ainda to bebendo essa vitamina.
Ana coloca as mãos na cintura e o olha, como quem diz”vou enfiar essa vitamina de uma vez a sua goela baixo garoto”
Ele riu dela.
A: 1...
D: (sorrindo)...
A: 2...
D: Tah, já entendi, estou indo.
Derik a puxou forte e deixou um beijo desentupidor de pia nela.
D: Sua vitamina estava deliciosa professora. (e lambeu o lábio inferior)
Ana olhou para ele...
A: 2 e meio...
Ele saiu rindo pela porta de vidro.
Ana deitou em sua cama com Happy (seu gatinho), e ficou lembrando-se de Derik.
A: Garoto abusado.
E assim começou mais uma semana.
Ana demorou acordar naquele dia, estava cansada...
Não abria a escola muito cedo, então tinha tempo o suficiente para levantar, tomar um café sossegada, e depois ir à escola.

Tinha certo ritual ao acordar, acordava e a primeira coisa, fazia sua higiene e descia para cozinha, colocava a água no fogo para fazer o café, ligava o radio e chamava Happy para beber leite.
Estava concentrada no café... Mas no radio começou uma musica que a fez sair desse mundo.
O tango... Aquele tango...
Ela começou a lembrar de Fabio... Apenas dançou com ele, mas ele não saia da sua cabeça.
A: Ah droga.
Quando despertou de seus pensamentos, percebeu que metade da água já havia secado.
Bom depois disso foi alimentar os poucos animais que tinha em sua fazenda. Depois tomou um banho e foi para escola.
O tempo havia mudado, estava chuvoso.
Passou um dia tranquilo, Derik não havia ido à aula aquele dia.
Estava fechando a escola.
F: Com licença?
A: Sim. (virando-se)
F: É você.
A: Fabio!
F: Ana...
A: Em que posso ajuda-lo?
F: Na verdade eu estava atrás do meu filho... E acabei parando nessa escola.
A: (sorrindo)
F: Você deve estar achando que a minha vida é correr atrás do meu filho não é?
A: (sorrindo) Não que isso...
F: Nossa não sabia que essa escola é sua, passo sempre por aqui para ir ao trabalho.
A: (sorrindo) Mundo pequeno, não é?
Começa a chover.
F: Nossa que chuva forte, você quer uma carona?
A: Não, obrigada. Estou de carro.
F: Ah sim. Bom então não vou te segurar muito mais, se não, não ira conseguir ir para casa. (sorrindo)
A: Isso é verdade.
F: Agora sei onde te encontrar. (a beijando a mão)
A: (sorrindo) Quando quiser Senhor Fabio. (sorrindo)
Ana pegou a estrada e por um pouco não ficou presa no caminho, estava uma lameira.
Quando chegou a sua casa achou que Carol iria estar lá. Mais não estava.
Subiu em seu quarto, colocou comida água para o Happy e depois vestiu uma camisola, mesmo estando àquele toró, estava calor.
Ela abriu a porta de vidro de sua impecável sala, e ficou admirando a chuva...
Não pensou duas vezes e saiu, foi até a beira da sua piscina e colocou os pés na água e em seguida deitou-se, os olhos fechados apenas sentindo as gotas fortes e geladas em seu rosto. Era bom. Uma sensação maravilhosa.
Estava pensando em Derik, o porquê não foi na aula aquele dia? Não faltava nenhuma aula.
Bom também não importava. Quem sabe se ele tivesse ido provavelmente estaria dentro do carro com ele, e não teria a oportunidade de ver Fabio novamente.
Fabio... Mexia com ela de um jeito... Um jeito que nem sabia como decifrar.
Suspirou fundo... A chuva estava ainda forte.
O ar que inspirava foi cortado.
Um beijo...
D: Oi meu amor, sentiu minha falta?
A: Derik?! Que susto!(sentando se)
D: O que está fazendo? Vai ficar resfriada.
A: (sorrindo) Gosto da chuva.
D: Eu passei a gostar agora.
A: Ha ha...
D: Ela deixa sua roupa coladinha assim... (Já com os dedos abrindo os botões da blusa)
A: Ei ei ei... Pode ir parando.
Ele a segurou forte e a beijou, ali mesmo sentados na beira da piscina, estava uma chuva intensa ainda, e por isso estavam encharcados.
As mãos dele já estavam enroladas no cabelo molhado dela.
Droga pensava Ana consigo o que aquele garoto tinha que a deixava tão vulnerável daquele jeito?
Ele foi deitando a na borda da piscina, e em seguida ficou em cima dela.
Ele beijou o ombro dela. Ela não falou nada. Então ele foi subindo, beijando de leve, esfregando o rosto na pele dela, até que chegou ao lóbulo da orelha. Colocou entre os lábios e passou a língua. Aquilo fez com que Ana arrepiasse. A forte chuva talvez nem sentisse mais. As mãos dele tocaram a cintura e foram parar na sua barriga. Ele fez um carinho breve nas laterais das coxas e a apertava forte, para que ela pudesse senti-lo bem.
Ele a abraçou, e foi muito bem correspondido aos carinhos. As mãos dele subiram até os seios dela. Depois ele desceu a mão até lá em baixo.
Olharam um para o outro e trocaram um longo beijo.
Estávamos deitados, as costas dela doíam um pouco devido ao piso áspero da borda da piscina, só que o momento em si estava fazendo a esquecer de qualquer dor.
Ana já estava vendo estrelas naquela noite de chuva. Ele a puxou novamente para um longo beijo.
Agora já estava entregue, parou de lutar com ela mesma que não queria, queria sim, e muito.
Recobrou os sentidos e ajustou a altura das suas pernas. Ao perceber a reciprocidade, Derik passou a ser mais firme.
Ela o desejava e isso o deixou muito feliz, e acompanhado de um lindo sorriso...
As bocas descontroladas, ele ergueu a camisola, tudo muito rápido, sem um pingo de paciência.
Os beijos eram demorados, cada movimento feito com a boca era lento, aproveitado...
Amaram-se ali mesmo na beira da piscina...

Um tempo depois...
No interior da casa de Ana.
A: Toma, se enxuga logo, antes que você fique gripado.
Derik a pegou pela cintura e a apertou contra si.
D: Me esquenta...
A: (sorrindo) A chuva já esta fazendo efeito. Garoto se enxuga logo e vai para sua casa.
D: Como? Meu carro ficou atolado na estrada quando eu estava vindo para cá.
A: O que?
D: Acho que vou ter que passar a noite aqui com você. (sorrindo para ela)
A: Ha ha ha, mais nem pensar.
D: Você vai me colocar para fora, nessa chuva?
Ana pensava, sabia que era conveniente ele dormir ali na casa dela, mas também era obrigada a concordar que ela não podia deixa-lo na chuva, bem ou mau, ele fez tudo isso só para ir vê-la.
Derik a olhava com um jeitinho de quem estava quase chorando.
A: Está tudo bem, mas amanhã de manhã você some daqui.
D: Tah. (Todo feliz)
Seu sonho sempre foi esse, conseguir uma noite na casa de Ana, sozinhos.
Agora era só aproveitar a chance e aproveita-la o Maximo possível.
Os celulares estavam sem sinal. Até porque ali na chácara ele já não é muito bom mesmo, agora com chuva, piorou.
Ela subiu em seu quarto, pegou um roupão e deu a Derik, ela já vestia um.
Ele pegou de sua mão e vestiu, Derik estava só de cueca. Quando ele vestiu o roupão e o fechou, começou tirar a cueca.
A: O que esta fazendo?
D: Tirando a cueca ué?
A: Está maluco?
D: Professorinha linda, não tem nada aqui que você já não tenha visto, ou melhor, muito bem visto. (sorrindo)
A: Idiota.
Ele foi chegando perto dela...




D: Vai me dizer que você também não esta nua debaixo desse seu roupão ai?
A: Não estou...
D: Duvido...
Ana no mesmo instante abriu o roupão.
Estava com um lindo conjunto de Lingerie Preto com bordados de renda.
Derik literalmente abriu a boca.
A: Viu?
D: Oh se vi.
E foi se aproximando.
A: Xiiii fica ai, não chega perto.
D: Por quê?
A: Porque sim.
D: Porque sim não é resposta professora.
Ele a pegou novamente em seus braços, e a beijou intensamente...
Ela o empurrou.
A: Você se acha não é garoto? E como eu já disse se alegra muito rápido.
Ele ficou só a observando.
A: Está tarde, vou dormir. E você também trate de ir dormir.
D: É para já.
E foi indo atrás dela...
Quando Ana chegou à porta de seu quarto ele já foi logo entrando junto com ela.
Ela virou de frente para ele e com a mão o empurrou de leve o peito.
A: Derik será possível que eu falo grego?
D: O que foi?
A: Você N-Ã-O VAI DOR-MIR CO-MI-GO! Entendeu bem?
D: Mas eu estou com medo professora. (a irritando)
A: Ha ha ha, não sou psicóloga e nem sou sua mãe, agora sai.
E assim fechou a porta.
Começaria ai uma noite de torturas.
Derik foi para o quarto de hospedes.
Deitou de roupão mesmo, e ficou olhando e ouvindo o barulhinho da chuva na janela.
Ficava pensando, porque ele se humilha tanto por ela? O que tem naqueles olhos que o prende de uma maneira inexplicável!?
Cochilava e acordava toda a hora durante aquela interminável noite.
Derik levantou e foi até a porta, pensou em sair e beber uma água gelada quem sabe.
A chuva ainda estava forte lá fora.
Pensava também em seu carro... Como ia desatola-lo com aquela chuva.
Por ele tudo bem, não importava nem um pouco se ele tivesse que ficar naquela chácara o resto de sua vida.
Levantou mais uma vez, mas dessa vez abriu a porta, foi até a porta do quarto de Ana, parou em frente e pensou mil vezes antes de bater, e em uma dessas mil vezes ele desistiu e voltou para o seu quarto.
Quando chegou a seu quarto, sentou novamente na cama. Ficou pensando... Em Ana claro, nas inúmeras vezes que se amaram, não é possível que ela não sinta nada, absolutamente nada por ele.
Levantou mais uma vez para bater na porta do quarto dela, fez esse ritual por 2 vezes, na ultima vez assim que abriu a porta de seu quarto levou um susto, ela estava parada na frente da porta, com o a camisola aberta mostrando sua linda e sexy lingerie de logo antes, e numa das mãos uma garrafa de Champgne, e na outra duas taças.
A: Oi... (meio nervosa)
D: Oi...
A: Eu estava lá no meu quarto, e estava muito calor, pensei que você também estivesse... Então eu resolvi trazer isso e... (levantando as mãos)
(Detalhe eram 3 e meia da madrugada)
Derik a puxou pela cintura e invadiu a boca de Ana.
Nas pontas dos pés ela sem desgrudar da boca dele, foi o acompanhando até o mais próximo da cama...
Assim foram parados pela cama.
A chuva ainda estava forte lá fora.
Aos beijos deitaram na cama, ela em cima dele.
Os beijos desesperados, ela abriu o roupão dele, e ele foi tirando a camisola dela com cuidado, aquela lingerie que ela estava usando o deixou maluco.
D: O Seu cheiro é alucinante Ana...
Ela apenas ria para ele...
Encontrou o meio de tortura dele. E sim, sabia exatamente como manusea-lo...
Derik gemia entre os lábios de Ana.
A: Você está muito atrevido garoto.
D: Impressão (ofegante) sua...
Ela parou com os olhos nos olhos dele, como se tivesse tentando ler algo, que estava escrito naquele olhar, e o beijou novamente.
A boca dela era um refúgio para Derik.
Fazia de tudo por ela, até as aulas de dança.
Ele agora começava o ritual de tirar a lingerie dela, aos pouco... Também para tortura-la, abaixou uma alça do sutiã e beijou delicadamente seu ombro.
Ela estava com os olhos fechados, apenas sentindo o momento.
Aos poucos inverteram as posições, e ele ficou em cima dela, ela abriu os braços como se tivesse medindo o espaço da cama, os olhos ainda fechados, seu corpo se contorcia a cada movimento da boca de Derik nele.
Ela gemia baixo, como um sussurro.
E ele contemplava essa cena.
Voltou até sua boca e a beijou. Ela recebeu isso com mais uma contração de seu corpo sensível.
Estavam prontos.
Posicionaram-se e se amaram como nunca, seus corpos já se conheciam. Estavam sincronizados, como uma coreografia perfeita.
Um tempo depois.
Estavam deitados na cama, os dois com os olhos vidrados para o teto do quarto.
A: Ainda está calor, né?
D: É...
A: Acho que o Champanhe ainda esta gelado...
D: Seria digno.
Ana pegou o Champanhe e as taças largadas alguns minutos antes na cômoda ao lado.
Serviu e o entregou a ele
Estavam sentados um de frente ao outro.
A cada gole um olhar, mais um gole e um sorriso... Mais um gole e um silêncio, mais um gole e que se dane tudo e que se dane o mundo.
Secaram a taça num único gole e a jogaram ao lado e se agarraram novamente.
D: (sorrindo)
A: Vamos fechar a noite. (também sorrindo)
D: (sorrindo) Como quiser.
E a beijou novamente.
E assim se amaram mais uma vez.
De manhã.
Era dia de semana então Ana já estava de pé, já havia alimentado seus bichinhos.
Colocou uma musica e foi fazer um café da manhã, afinal tinha visita.
Alguns minutos após Ana ter colocado a musica Derik acordou, e a primeira coisa, foi perceber que Ana não estava.
Desceu as escadas devagarzinho, e viu Ana fazendo torradas e deixando seu corpo se levar ao som de um bolero dos anos 70.
Um pouco ela cantarolava, outro pouco dançava, depois apenas fechava os olhos e respirava fundo.
D: Esta pensando em mim? (se aproximando do balcão)
A: Estou. (sorrindo) (passou a mão pelo rosto dele)
D: (sorrindo) Não sabia desse seu lado apaixonado.
A: Estava pensando em como me livrar de você, isso já está saindo do controle.
D: Esta mesmo, você conseguia me evitar com mais facilidade antes. (sorrindo)

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