sábado, setembro 14, 2013

10° Delírios


A: Se eu gostei? Eu amei Fabio! Sou tudo muito lindo, eu... Eu estou sem palavras para agradecer. (sorrindo)
F: Não precisa de palavras para agradecer, você pode me agradecer de outro jeito.
Fabio a segurou pela cintura e a beijou, um beijo demorado, e delicado, foram se beijando e andando por aquele imenso Atelier, até encostarem-se ao piano.
A: Eu juro que eu não queria estreá-lo assim Fabio. (sorrindo)
F: Mas você vai abrir essa exceção para o seu marido não vai?
A: Humm, não sei se esta merecendo não. (com o dedo na própria boca)
Fabio estava com as mãos na cintura de dela, e começou a tirar a camisa que ela estava usando, primeiro começou calmamente pelos botões, e ela ainda o beijando, ele a apertou contra o piano, ela colocou as duas mãos atrás se apoiando no piano, ela então estava até ficando mole, ele tirou toda a camisa dela, e depois tirou a própria calça, e ela foi tirando o cinto dele, depois foi abrindo a camisa.
Estavam só de peças intimas.
A: Fabio, espera...
Ela pegou a gravata que ele havia usado para tapar seus olhos e veio em direção a ele.
F: Ah jura que você vai tapar meus olhos também?Isso é injusto Amor.
A: Não, você vai poder ver, muito bem alias, mas não vai poder tocar. (amarrou o ultimo dos nós nos pulsos de Fabio)
F: Nossa Ana... (meio chocado) (sorrindo)
Ela o fez deitar no chão e começou certa massagem...
F: Se eu soubesse (se contorcendo)que esse seria o agradecimento, eu teria(gemendo baixo) feito isso antes.
A: (sorrindo) Seu bobo. (foi até a sua boca e o beijou novamente)
Ela continuou concentrada ali um bom tempo, voltou até ele e o beijou novamente.
Ele por sua vez estava sem forças para mais nada, Ana havia o explorado de todas as formas.
A: Ainda aguenta mais um pouco Fabio? (o provocando)
F: Ana... Me solta que eu te mostro.
Ela o soltou, e ele avançou nela, estava quase chegando ao Maximo do seu prazer e ia deixar Ana a ver navios, por isso avançou nela o mais rápido possível.
E por questão de segundos conseguiu satisfazê-la também, mas questão de segundos mesmo.
Estavam jogados no chão do novo Atelier de Ana, suados e rindo para o teto.
Era feliz sim, Ana gostava de Fabio, mas não da mesma forma que gostava de Derik, mas ainda precisaria de um bom tempo para que ela descobrisse isso por conta própria, porque não adiantava nada Carol falar e nem seu coração falar. Era cabeça dura que só.
Derik colocou na cabeça que Ana não tinha o direito de decidir a sua felicidade, e que ele mesmo iria provar para ela que é ele que ela ama, e não o seu pai.
Nem um dos dois queria tentar entender o que havia acontecido naquele dia do telefonema, Ana queria esquecer e seguir sua vida, Derik queria perturba-la até ela admitir. E mesmo ela sendo a mulher do pai dele, e outra ele pensava também que não era justo o pai casado com uma mulher que é apaixonada pelo filho o.O. (obs: Ah tá né Derik e seu sou o Bozo ¬¬”)
Passaram um fim de semana se evitando...
Era de manhã, Derik já estava tomando café quando Ana desceu só com a camisa de Fabio, assim que viu Derik sentado à mesa, lembrou que não moravam mais sozinhos e voltou no mesmo pé que veio, mas assim que estava chegando à escada...
D: Nossa... Assim você me mata professora.
A: Não sabia que você acordava tão cedo assim. (sem se virar na escada)
D: Você não sabe muita coisa a meu respeito professora.
A sorte é que ela estava de costas mesmo, porque ela ficou da cor de um tomate.
Ela subiu correndo as escadas e com uma das mãos segurava a ponta da camisa.
Derik levando a caneca de café na boca, sorrindo comentou consigo mesmo.
D: Como se eu não já não soubesse de cor e salteado esse corpo. (e bebeu o café)
Ana entrou correndo no quarto.
F: Que foi amor?
A: Ai que susto Fabio.
F: Desculpa, você que me assustou chegando correndo desse jeito. O que foi?
A: Ai olha como eu estou?!
F: Está linda! (Sorrindo malicioso)
A: Teus filhos tão ai Fabio! (com o rosto preocupado)
F: E o que tem?
A: E o que tem? (como quem diz “tá louco!”).
F: Ana, eles não tem maldade não, você é como a nova mãe deles!
Ana quis grudar no pescoço dele naquele momento, mas respirou fundo, bem fundo mesmo e disse.
A: É você tem razão. Então acho que vou fazer o seu café assim mesmo.
F: Tá... (todo despreocupado)
Tá? Tá? Ana não acreditava que Fabio tinha dito isso, ela estava quase nua, e ele diz tá?!
A: A, então é tá? Então tá!
Ela saiu do mesmo jeito que entrou no quarto e desceu.
Derik só observou ela descer as escadas novamente.
D: Ué professora? Desistiu de trocar de roupa? (a provocando)
A: É... Não estou nua, então não vejo problema algum. (ela começa a preparar o cappuccino de Fábio)
Derik levanta e vai levar a caneca na pia, e passa atrás dela.
D: É, concordo com você Ana, mas da próxima vez, troca a lingerie.
Ana fica novamente da cor de um tomate.
D: Essa mexe muito comigo... (sussurrando em seu ouvido)
Ela na mesma hora olhou por entre a gola da blusa e viu a lingerie, droga, era a que ela usou no dia em que ele dormiu na chácara.
Com o Maximo possível de calma que conseguiu, Ana tentou manter o controle.
D: Ah, só mais uma coisa, tem como você deixar de ser perfeita quando não estiver comigo? É que eu tenho medo de outra pessoa se apaixonar por você, já ta me enchendo muito ter que te livrar do meu pai seria muito cansativo ter mais um para eu espantar.
A: Derik...
D: Mas mesmo que isso aconteça, ele não irá conseguir te amar como eu te amo, é como comparar uma gota de água ao oceano inteiro. (sorrindo) Mas, por favor, entenda esse meu lado. (sorrindo)
Ele sorriu e saiu dali. E Foi para uma das Lojas de seu pai.
Derik estava trabalhando numa das lojas do pai, depois de muita insistência. Fabio só confiava nele para isso.
Daniel já estava na faculdade, precisou chegar mais cedo aquele dia para um trabalho que ia fazer.
Alguns minutos depois Fabio desceu pronto para o trabalho. Ana estava ouvindo Andrea Bocelli.
F: Nossa meu amor, isso é que eu chamo de começar um dia intenso. (Dando um beijo nela e parando em sua frente para que ela arrumasse sua gravata)
A: Já te disse o quanto você me excita quando usa essa gravata? (mordendo o lábio inferior enquanto termina o nó)
F: Não. (com a voz já toda se derretendo)
A: Então Fabio... Essa sua gravata... (dando um longo suspiro).
F: Para amor, eu preciso ir trabalhar.
A: Eu não estou fazendo nada Fabio. (sorrindo) Pronto.
Fabio se senta para tomar seu Cappuccino. (a olhando)
Ana estava cantarolando e dançando a musica, que há essa hora já não é mais Andrea Bocelli.
Ele bebia seu Cappuccino e observava a sua mulher dançar em frente o aparelho de torradas, como podia encanta-lo sem nem se esforçar.
Mal sabia que seu filho mais velho compartilhava da mesma opinião.
Os dias iam passando, Ana fazia o máximo para evitar Derik naquela casa, mas ele fazia completamente o oposto.
Era um dia de semana, ela estava arrumando as coisas para fechar a escola, quando Derik chega.
D: Oi professora! Nossa eu tava com saudade desse lugar.
Derik estava lindo, e não teve como não chamar a atenção de Ana, que logo fez questão de disfarçar.
Usava uma calça jeans preta, uma camisa social branca com uma textura diferente, sapato social, o cabelo bagunçado com gel, e ainda mastigava um chiclete, todo sexy, o perfume era dele, e ela conhecia muito bem, claro que ele fez aquilo de propósito.
A: O que você ta fazendo aqui?
D: Meu pai pediu para te buscar. (Se aproximando com as chaves do carro rodando entre os dedos)
A: O que? (incrédula)
D: É, seu carro está na manutenção, não é? Ele vinha te buscar, mas ele ficou preso nuns relatórios lá e pediu para eu vir te pegar, ops pegar não (sorrindo) te levar para casa.
A: Não precisa Derik, eu vou de taxi. (guardando as fichas de inscrição com força)
D: Para que? Estou indo para o mesmo lugar que você professora.
A: Não precisa.
D: Ana é o seguinte, meu pai me mata se você não chegar lá comigo, sem dizer que ele vai querer saber o porquê, você não liga que eu conte que é porque transamos algumas vezes e agora você não consegue ficar perto de mim porque tem medo de não resistir?
A: Cala a boca garoto, claro que não é isso!


D: É o que então?
A: É... Nada Derik, nada! Vai, vamos logo então.
D: (sorrindo)
Ela fechou a escola e entrou no carro. Aquilo ia ser um prova de fogo, definitivamente não seria fácil.
Foram o caminho todo mudos, como se não tivessem nenhum assunto em comum...
Ela rezava para que nada acontecesse que ele não puxasse conversa, estava bom do jeito que estava.
Mas no meio do caminho ela foi surpreendida.
Ele parou o carro no acostamento, era uma rua meio deserta, ele virou de frente para ela e foi se aproximando, a respiração dela foi ficando acelerada demais, estava já ofegante, e ele veio se aproximando da boca dela.
Ana não acreditava que ele ia ter a coragem de fazer aquilo, poxa já tinham conversado sobre eles, ele disse que não ia perturbar. Na verdade ela tinha medo de não conseguir controlar isso sim. E não podia fazer isso com Fabio.
Assim que ele chegou frente a ela, olhos nos olhos e boca quase colada na dela ele disse:
D: Deixa eu coloco para você. (e sorriu, sabia que tinha provocado o efeito que queria).
Ela soltou o ar que havia segurado por tantos minutos.
A: Ann? (meio hipnotizada)
D: O cinto!
Ela se tocou, não havia colocado o cinto.
D: Me considero um ótimo motorista sabe professora, mas acidentes acontecem, e eu não quero que se machuque, entendeu bem?
Ana não dizia nada, ainda estava se recuperando do susto.
Seguiram o resto do caminho em silencio.
Assim que chegaram, Fabio já estava em casa, e aguardava eles na sala.
F: Nossa vocês demoraram. (indo em direção a Ana)
D: É que a Ana tava terminando de arrumar algumas fichas.
F: Oi meu amor. (beijando Ana)
Ana olha bem para cara de Derik e diz:
A: Senti sua falta hoje, vamos subir. (começou a beija-lo)
F: Amor... (meio sem jeito) Olha o Derik aqui.
A: Oh, me desculpe. (o provocando)
F: Você nem jantou, vamos comer, Zuleide preparou só coisa gostosa hoje.
A: Não estou com fome Fabio, vamos subir vai. (pendurada no pescoço de Fabio e olhando para Derik)
D: Pai, não se preocupe comigo, eu janto com o Daniel, pode ir... Se deitar. (olhando para Ana)
A: Obrigada Derik, você entende né?
D: Claro. Ah e pai?
F: O que?
D: Não vou dormir em casa hoje, ta? Tenho companhia, você entende não é? (sorrindo e olhando para Ana)
F: Mas não vá esquecer da...
D: Não vou esquecer a reunião não pai, pode ficar sossegado.
Ana a essa altura estava possessa por dentro, querendo com toda a força grudar no pescoço dele, mas respirou fundo e subiu para o quarto com o seu marido.
Assim que chegaram ao quarto, Ana desconversou toda aquela encenação de antes.
F: Ué, não quer mais?
A: Eu quero você Fabio, mas eu te quero de outro jeito hoje... (sorrindo para ele)
F: Você quer um carinho meu amor, é isso? (achando a coisa mais fofa do mundo)
Ela sorriu para ele.
F: Então vem aqui, eu te dou um carinho meu amor. (sorrindo)
Ela deitou no peito dele e ficaram assim por muito tempo.
F: Amor, espera um pouquinho. (tirando a cabeça dela de seu peito) Eu vou pegar um remédio para dor de cabeça.
A: O que foi? (preocupada)
F: Nada demais, acho que preciso ver meus óculos. (tomando os comprimidos)
A: Cuidado, se não passar vai ao medico ver isso Fabio.
F: Own meu amor está preocupada? (voltando para cama e ajeitando a cabeça dela em seu peito novamente)
A: Claro que eu fico.
F: Como foi seu dia hoje?
A: Ah foi calmo, os alunos estão pegando com mais facilidade os passos... Aí até a gente se diverte. (sorrindo)
Alguns minutos depois Ana ainda falava sobre os alunos e Fabio bocejando. O remédio que tomara para dor de cabeça dava muito sono.
Fabio estava quase dormindo, quando Ana resolveu conversar.
Mesmo com muito sono ele conversou com ela.
A: Fabio?
F: Humm
A: Porque foi que você tinha mandado o Derik para Alemanha mesmo?
F: A herança da minha falecida mulher...
A: Como assim?
F: Amor, eu... Como você pode perceber sou simples, embora eu seja muito rico eu não sou fútil, mas minha falecida mulher era, e muito.
A: Por isso ela tinha uma conta na Alemanha?

0 comentários:

Postar um comentário

sábado, setembro 14, 2013

10° Delírios


A: Se eu gostei? Eu amei Fabio! Sou tudo muito lindo, eu... Eu estou sem palavras para agradecer. (sorrindo)
F: Não precisa de palavras para agradecer, você pode me agradecer de outro jeito.
Fabio a segurou pela cintura e a beijou, um beijo demorado, e delicado, foram se beijando e andando por aquele imenso Atelier, até encostarem-se ao piano.
A: Eu juro que eu não queria estreá-lo assim Fabio. (sorrindo)
F: Mas você vai abrir essa exceção para o seu marido não vai?
A: Humm, não sei se esta merecendo não. (com o dedo na própria boca)
Fabio estava com as mãos na cintura de dela, e começou a tirar a camisa que ela estava usando, primeiro começou calmamente pelos botões, e ela ainda o beijando, ele a apertou contra o piano, ela colocou as duas mãos atrás se apoiando no piano, ela então estava até ficando mole, ele tirou toda a camisa dela, e depois tirou a própria calça, e ela foi tirando o cinto dele, depois foi abrindo a camisa.
Estavam só de peças intimas.
A: Fabio, espera...
Ela pegou a gravata que ele havia usado para tapar seus olhos e veio em direção a ele.
F: Ah jura que você vai tapar meus olhos também?Isso é injusto Amor.
A: Não, você vai poder ver, muito bem alias, mas não vai poder tocar. (amarrou o ultimo dos nós nos pulsos de Fabio)
F: Nossa Ana... (meio chocado) (sorrindo)
Ela o fez deitar no chão e começou certa massagem...
F: Se eu soubesse (se contorcendo)que esse seria o agradecimento, eu teria(gemendo baixo) feito isso antes.
A: (sorrindo) Seu bobo. (foi até a sua boca e o beijou novamente)
Ela continuou concentrada ali um bom tempo, voltou até ele e o beijou novamente.
Ele por sua vez estava sem forças para mais nada, Ana havia o explorado de todas as formas.
A: Ainda aguenta mais um pouco Fabio? (o provocando)
F: Ana... Me solta que eu te mostro.
Ela o soltou, e ele avançou nela, estava quase chegando ao Maximo do seu prazer e ia deixar Ana a ver navios, por isso avançou nela o mais rápido possível.
E por questão de segundos conseguiu satisfazê-la também, mas questão de segundos mesmo.
Estavam jogados no chão do novo Atelier de Ana, suados e rindo para o teto.
Era feliz sim, Ana gostava de Fabio, mas não da mesma forma que gostava de Derik, mas ainda precisaria de um bom tempo para que ela descobrisse isso por conta própria, porque não adiantava nada Carol falar e nem seu coração falar. Era cabeça dura que só.
Derik colocou na cabeça que Ana não tinha o direito de decidir a sua felicidade, e que ele mesmo iria provar para ela que é ele que ela ama, e não o seu pai.
Nem um dos dois queria tentar entender o que havia acontecido naquele dia do telefonema, Ana queria esquecer e seguir sua vida, Derik queria perturba-la até ela admitir. E mesmo ela sendo a mulher do pai dele, e outra ele pensava também que não era justo o pai casado com uma mulher que é apaixonada pelo filho o.O. (obs: Ah tá né Derik e seu sou o Bozo ¬¬”)
Passaram um fim de semana se evitando...
Era de manhã, Derik já estava tomando café quando Ana desceu só com a camisa de Fabio, assim que viu Derik sentado à mesa, lembrou que não moravam mais sozinhos e voltou no mesmo pé que veio, mas assim que estava chegando à escada...
D: Nossa... Assim você me mata professora.
A: Não sabia que você acordava tão cedo assim. (sem se virar na escada)
D: Você não sabe muita coisa a meu respeito professora.
A sorte é que ela estava de costas mesmo, porque ela ficou da cor de um tomate.
Ela subiu correndo as escadas e com uma das mãos segurava a ponta da camisa.
Derik levando a caneca de café na boca, sorrindo comentou consigo mesmo.
D: Como se eu não já não soubesse de cor e salteado esse corpo. (e bebeu o café)
Ana entrou correndo no quarto.
F: Que foi amor?
A: Ai que susto Fabio.
F: Desculpa, você que me assustou chegando correndo desse jeito. O que foi?
A: Ai olha como eu estou?!
F: Está linda! (Sorrindo malicioso)
A: Teus filhos tão ai Fabio! (com o rosto preocupado)
F: E o que tem?
A: E o que tem? (como quem diz “tá louco!”).
F: Ana, eles não tem maldade não, você é como a nova mãe deles!
Ana quis grudar no pescoço dele naquele momento, mas respirou fundo, bem fundo mesmo e disse.
A: É você tem razão. Então acho que vou fazer o seu café assim mesmo.
F: Tá... (todo despreocupado)
Tá? Tá? Ana não acreditava que Fabio tinha dito isso, ela estava quase nua, e ele diz tá?!
A: A, então é tá? Então tá!
Ela saiu do mesmo jeito que entrou no quarto e desceu.
Derik só observou ela descer as escadas novamente.
D: Ué professora? Desistiu de trocar de roupa? (a provocando)
A: É... Não estou nua, então não vejo problema algum. (ela começa a preparar o cappuccino de Fábio)
Derik levanta e vai levar a caneca na pia, e passa atrás dela.
D: É, concordo com você Ana, mas da próxima vez, troca a lingerie.
Ana fica novamente da cor de um tomate.
D: Essa mexe muito comigo... (sussurrando em seu ouvido)
Ela na mesma hora olhou por entre a gola da blusa e viu a lingerie, droga, era a que ela usou no dia em que ele dormiu na chácara.
Com o Maximo possível de calma que conseguiu, Ana tentou manter o controle.
D: Ah, só mais uma coisa, tem como você deixar de ser perfeita quando não estiver comigo? É que eu tenho medo de outra pessoa se apaixonar por você, já ta me enchendo muito ter que te livrar do meu pai seria muito cansativo ter mais um para eu espantar.
A: Derik...
D: Mas mesmo que isso aconteça, ele não irá conseguir te amar como eu te amo, é como comparar uma gota de água ao oceano inteiro. (sorrindo) Mas, por favor, entenda esse meu lado. (sorrindo)
Ele sorriu e saiu dali. E Foi para uma das Lojas de seu pai.
Derik estava trabalhando numa das lojas do pai, depois de muita insistência. Fabio só confiava nele para isso.
Daniel já estava na faculdade, precisou chegar mais cedo aquele dia para um trabalho que ia fazer.
Alguns minutos depois Fabio desceu pronto para o trabalho. Ana estava ouvindo Andrea Bocelli.
F: Nossa meu amor, isso é que eu chamo de começar um dia intenso. (Dando um beijo nela e parando em sua frente para que ela arrumasse sua gravata)
A: Já te disse o quanto você me excita quando usa essa gravata? (mordendo o lábio inferior enquanto termina o nó)
F: Não. (com a voz já toda se derretendo)
A: Então Fabio... Essa sua gravata... (dando um longo suspiro).
F: Para amor, eu preciso ir trabalhar.
A: Eu não estou fazendo nada Fabio. (sorrindo) Pronto.
Fabio se senta para tomar seu Cappuccino. (a olhando)
Ana estava cantarolando e dançando a musica, que há essa hora já não é mais Andrea Bocelli.
Ele bebia seu Cappuccino e observava a sua mulher dançar em frente o aparelho de torradas, como podia encanta-lo sem nem se esforçar.
Mal sabia que seu filho mais velho compartilhava da mesma opinião.
Os dias iam passando, Ana fazia o máximo para evitar Derik naquela casa, mas ele fazia completamente o oposto.
Era um dia de semana, ela estava arrumando as coisas para fechar a escola, quando Derik chega.
D: Oi professora! Nossa eu tava com saudade desse lugar.
Derik estava lindo, e não teve como não chamar a atenção de Ana, que logo fez questão de disfarçar.
Usava uma calça jeans preta, uma camisa social branca com uma textura diferente, sapato social, o cabelo bagunçado com gel, e ainda mastigava um chiclete, todo sexy, o perfume era dele, e ela conhecia muito bem, claro que ele fez aquilo de propósito.
A: O que você ta fazendo aqui?
D: Meu pai pediu para te buscar. (Se aproximando com as chaves do carro rodando entre os dedos)
A: O que? (incrédula)
D: É, seu carro está na manutenção, não é? Ele vinha te buscar, mas ele ficou preso nuns relatórios lá e pediu para eu vir te pegar, ops pegar não (sorrindo) te levar para casa.
A: Não precisa Derik, eu vou de taxi. (guardando as fichas de inscrição com força)
D: Para que? Estou indo para o mesmo lugar que você professora.
A: Não precisa.
D: Ana é o seguinte, meu pai me mata se você não chegar lá comigo, sem dizer que ele vai querer saber o porquê, você não liga que eu conte que é porque transamos algumas vezes e agora você não consegue ficar perto de mim porque tem medo de não resistir?
A: Cala a boca garoto, claro que não é isso!


D: É o que então?
A: É... Nada Derik, nada! Vai, vamos logo então.
D: (sorrindo)
Ela fechou a escola e entrou no carro. Aquilo ia ser um prova de fogo, definitivamente não seria fácil.
Foram o caminho todo mudos, como se não tivessem nenhum assunto em comum...
Ela rezava para que nada acontecesse que ele não puxasse conversa, estava bom do jeito que estava.
Mas no meio do caminho ela foi surpreendida.
Ele parou o carro no acostamento, era uma rua meio deserta, ele virou de frente para ela e foi se aproximando, a respiração dela foi ficando acelerada demais, estava já ofegante, e ele veio se aproximando da boca dela.
Ana não acreditava que ele ia ter a coragem de fazer aquilo, poxa já tinham conversado sobre eles, ele disse que não ia perturbar. Na verdade ela tinha medo de não conseguir controlar isso sim. E não podia fazer isso com Fabio.
Assim que ele chegou frente a ela, olhos nos olhos e boca quase colada na dela ele disse:
D: Deixa eu coloco para você. (e sorriu, sabia que tinha provocado o efeito que queria).
Ela soltou o ar que havia segurado por tantos minutos.
A: Ann? (meio hipnotizada)
D: O cinto!
Ela se tocou, não havia colocado o cinto.
D: Me considero um ótimo motorista sabe professora, mas acidentes acontecem, e eu não quero que se machuque, entendeu bem?
Ana não dizia nada, ainda estava se recuperando do susto.
Seguiram o resto do caminho em silencio.
Assim que chegaram, Fabio já estava em casa, e aguardava eles na sala.
F: Nossa vocês demoraram. (indo em direção a Ana)
D: É que a Ana tava terminando de arrumar algumas fichas.
F: Oi meu amor. (beijando Ana)
Ana olha bem para cara de Derik e diz:
A: Senti sua falta hoje, vamos subir. (começou a beija-lo)
F: Amor... (meio sem jeito) Olha o Derik aqui.
A: Oh, me desculpe. (o provocando)
F: Você nem jantou, vamos comer, Zuleide preparou só coisa gostosa hoje.
A: Não estou com fome Fabio, vamos subir vai. (pendurada no pescoço de Fabio e olhando para Derik)
D: Pai, não se preocupe comigo, eu janto com o Daniel, pode ir... Se deitar. (olhando para Ana)
A: Obrigada Derik, você entende né?
D: Claro. Ah e pai?
F: O que?
D: Não vou dormir em casa hoje, ta? Tenho companhia, você entende não é? (sorrindo e olhando para Ana)
F: Mas não vá esquecer da...
D: Não vou esquecer a reunião não pai, pode ficar sossegado.
Ana a essa altura estava possessa por dentro, querendo com toda a força grudar no pescoço dele, mas respirou fundo e subiu para o quarto com o seu marido.
Assim que chegaram ao quarto, Ana desconversou toda aquela encenação de antes.
F: Ué, não quer mais?
A: Eu quero você Fabio, mas eu te quero de outro jeito hoje... (sorrindo para ele)
F: Você quer um carinho meu amor, é isso? (achando a coisa mais fofa do mundo)
Ela sorriu para ele.
F: Então vem aqui, eu te dou um carinho meu amor. (sorrindo)
Ela deitou no peito dele e ficaram assim por muito tempo.
F: Amor, espera um pouquinho. (tirando a cabeça dela de seu peito) Eu vou pegar um remédio para dor de cabeça.
A: O que foi? (preocupada)
F: Nada demais, acho que preciso ver meus óculos. (tomando os comprimidos)
A: Cuidado, se não passar vai ao medico ver isso Fabio.
F: Own meu amor está preocupada? (voltando para cama e ajeitando a cabeça dela em seu peito novamente)
A: Claro que eu fico.
F: Como foi seu dia hoje?
A: Ah foi calmo, os alunos estão pegando com mais facilidade os passos... Aí até a gente se diverte. (sorrindo)
Alguns minutos depois Ana ainda falava sobre os alunos e Fabio bocejando. O remédio que tomara para dor de cabeça dava muito sono.
Fabio estava quase dormindo, quando Ana resolveu conversar.
Mesmo com muito sono ele conversou com ela.
A: Fabio?
F: Humm
A: Porque foi que você tinha mandado o Derik para Alemanha mesmo?
F: A herança da minha falecida mulher...
A: Como assim?
F: Amor, eu... Como você pode perceber sou simples, embora eu seja muito rico eu não sou fútil, mas minha falecida mulher era, e muito.
A: Por isso ela tinha uma conta na Alemanha?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 

Romances da Laura Template by Ipietoon Cute Blog Design and Bukit Gambang