sábado, setembro 14, 2013

7° Delírios



A: Derik?!
Ele vem se aproximando.
D: Que saudades eu tava de você professora. (veio se aproximando)
Ana estava tão em choque, que nem deu tempo de desviar quando Derik a surpreendeu com um beijo.
Ana deu um longo e forte tapa na cara dele.
A: Como você se atreve Derik, depois de tudo!
D: O que foi que eu fiz?
A: O que foi que você fez? Como você ainda me pergunta isso? Você vai embora, não me da noticias por meses (já começando a chorar)me deixa plantada te esperando, e agora volta e vem me beijando como se nada tivesse acontecido!
D: Ana... (impressionado)
A: O que foi! (irritada e chorando)
D: Eu não achei que você fosse ficar desse jeito, não pensei que eu fosse tão importante assim para você.
A: Droga Derik, que DROGAH!
D: Mas agora eu estou aqui (se aproximando) e eu não vou mais deixar você.
A: Agora já não interessa mais Derik.
D: Como assim não interessa?
A: Eu estou casada!
Um silêncio...
D: Como?
A: É isso mesmo, e eu estou feliz. Se já não tínhamos nada, agora vamos continuar não tendo.
D: Como a gente não tinha nada Ana? (Segurando o braço dela) VOCÊ não tinha nada, eu... Eu tinha a mulher da minha vida nos meus braços, todas as segundas, quartas e sextas das 19h00min às 21h00min.
Ela se desmanchou por dentro com aquelas palavras. Não, não, Fabio era o homem da sua vida agora, e mesmo que Derik tivesse voltado nada mudaria o que está feito está feito!
D: Isso é para você! (Entregando o buquê)
A: Por favor, Derik...
D: Não vou insistir, aceite isso então como uma despedida.
Aquela palavra saindo da boca dele parecia ainda pior.
Despedida?Ele estava desistindo? Desistindo sem nem lutar? Mais que merda estava pensando? Ela estava casada, estava bem, queria que ele lutasse? Onde estava com a cabeça?
Ela pegou o buquê.
Ele abaixou a cabeça. Não, ele não estava... Oh meu Deus ele estava chorando?
A: Você esta chorando?
D: Claro que estou, eu perdi a única razão que eu tinha para viver aqui.
Ela também não conteve mais as lagrimas.
D: Deixa... Eu não vou mais te procurar, não vou mais fazer aula na sua escola. Não vou mais te perturbar professora.
Ana nada dizia, a garganta estava pesada, o nó que nela havia era enorme.
Ele saiu dali arrasado, e ela ficou ali arrasada. Chorava como uma criança, como doía, doía muito.
Porque ela não pediu mais explicações? Por quê?
Talvez por que soubesse que não tinha esse direito, eles não tinham nada, assim como ele também não tinha o direito de questiona-la sobre o seu casamento, e foi isso que ele fez, abaixou a cabeça e tentou aceitar o fato.
Só restava ela fazer o mesmo. Mais não podia chegar em casa naquele estado, os olhos estavam inchados demais.
Ligou para Carol, precisava desabafar...
C: Não, você não pode dirigir nesse estado Ana, eu estou indo te buscar te levo em casa.
A: Não precisa Carol, eu estou bem, eu sempre fico bem.
C: Ana...
A: Eu vou para casa... Eu tenho alguém que me ama, e se preocupa comigo me esperando.
C: Sabe que se precisar é só me chamar, não sabe?
A: Pode deixar amiga, qualquer coisa eu te ligo.
Ana nem sabe como conseguiu chegar a casa, se perguntassem que caminho ela tinha pegado nem saberia dizer, apenas seu corpo andava.
Assim que entrou em casa Fabio veio radiante...
F: Amor! Você não sabe o que aconteceu, meus filhos estão aqui em casa, vão ficar aqui um tempo, querem te conhecer, querem conviver mais comigo, Ana?
A:...
F: Você andou chorando?
A: Coisa boba.
F: Se te fez chorar não foi coisa boba...
A: Nada mesmo Fabio. Não se preocupa (dando um selinho nele) Você estava falando dos seus filhos é isso? Onde eles estão.
D: Pai ouvi um barulho de carro, é sua mulher?(descendo as escadas)
F: Amor, esse é meu Filho mais velho.
D: Amor?
A: Filho?
F: Ana?
D: Ana!(correndo para perto dela)
Ana desmaiou a palavra filho... Filho... Filho... Não saia da sua cabeça.
Mais que vida Madrasta.
Alguns minutos depois...
Ana foi acordando, estava deitada no sofá da sua casa, sua cabeça estava no colo de Fabio e na sua frente estava Derik, com a pior cara possível, os olhos dele também estavam inchados, com certeza também andou chorando.
A: Ai...
F: Filho, pega um copo de água para ela, talvez tenha sido a pressão.
D: Ta. (ainda em choque saiu para cozinha)
A: Ele é... Seu filho?
F: É... Tenho muito orgulho dele.
Ana ia enlouquecer.
Derik voltou, estava visivelmente preocupado em primeiro lugar com Ana que havia desmaiado, e em segundo lugar com a situação em si.
Mas que maldito mundo pequeno ein.
D: Esta melhor? (a olhando profundamente)
A: Estou. (tremendo com o copo na mão e o olhando também).
F: Vem, você precisa comer...
A: Eu não estou com fome.
F: Mas você não jantou e...
A: Fabio é quase meia noite, eu não vou conseguir comer nada agora...
D: Ela gosta de vitamina a noite.
F: Ann?
D: Digo, talvez ela prefira uma vitamina, já que esta de noite.
F: Você quer meu amor?
A: Talvez uma vitamina eu beba...
F: Vou fazer para você. (Fabio foi para cozinha)
Assim que Fabio saiu, Derik se aproximou de Ana falando baixou.
D: Porque não disse que tinha casado com o meu pai?
A: Será que é porque eu não sabia que ele era seu pai? (ironizando)
D: Como não Ana? Na ficha dos seus alunos não tem o nome dos pais não?
A: Por um acaso eu não fico procurando o parentesco que existe entre os meus alunos e os homens com quem me relaciono.
D: Ah sim... E agora?
A: E agora o que?
D: Como o que Ana? Essa situação não pode ficar assim...
A: Você não quer que eu me separe do meu marido porque eu descobri que ele é pai de um aluno que eu fiquei.
D: A você ficou? Então agora nós ficamos? Então você chorou e me bateu porque uma pessoa que você ficou foi embora?
A: Olha Derik você...
F: Aqui Amor! (chegando com a vitamina)
Ele entregou a vitamina para Ana, estava tão preocupado com aquele desmaio, que nem percebeu o clima tenso que estava em sua casa.
A: Obrigada.
Ana pegou a vitamina e com toda a dificuldade do mundo, ela conseguiu beber.
A: Querido, eu não estou muito bem, eu vou me deitar. Derik... Me desculpe, não consegui conversar com você direito, e pelo jeito nem com o seu irmão vou conseguir, me PERDOE (o olhando) eu espero que amanhã consigamos conversar melhor.
F: Filho, eu vou subir com ela.
A: Não! Fabio, por favor... Seu filho acabou de chegar de viagem, fica um pouco com ele.
F: Como você sabe?
A: Ele me disse enquanto você fazia a vitamina. (meio nervosa)
Ana subiu para o quarto e se trancou no banheiro.
A: Carol. (chorando)

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sábado, setembro 14, 2013

7° Delírios



A: Derik?!
Ele vem se aproximando.
D: Que saudades eu tava de você professora. (veio se aproximando)
Ana estava tão em choque, que nem deu tempo de desviar quando Derik a surpreendeu com um beijo.
Ana deu um longo e forte tapa na cara dele.
A: Como você se atreve Derik, depois de tudo!
D: O que foi que eu fiz?
A: O que foi que você fez? Como você ainda me pergunta isso? Você vai embora, não me da noticias por meses (já começando a chorar)me deixa plantada te esperando, e agora volta e vem me beijando como se nada tivesse acontecido!
D: Ana... (impressionado)
A: O que foi! (irritada e chorando)
D: Eu não achei que você fosse ficar desse jeito, não pensei que eu fosse tão importante assim para você.
A: Droga Derik, que DROGAH!
D: Mas agora eu estou aqui (se aproximando) e eu não vou mais deixar você.
A: Agora já não interessa mais Derik.
D: Como assim não interessa?
A: Eu estou casada!
Um silêncio...
D: Como?
A: É isso mesmo, e eu estou feliz. Se já não tínhamos nada, agora vamos continuar não tendo.
D: Como a gente não tinha nada Ana? (Segurando o braço dela) VOCÊ não tinha nada, eu... Eu tinha a mulher da minha vida nos meus braços, todas as segundas, quartas e sextas das 19h00min às 21h00min.
Ela se desmanchou por dentro com aquelas palavras. Não, não, Fabio era o homem da sua vida agora, e mesmo que Derik tivesse voltado nada mudaria o que está feito está feito!
D: Isso é para você! (Entregando o buquê)
A: Por favor, Derik...
D: Não vou insistir, aceite isso então como uma despedida.
Aquela palavra saindo da boca dele parecia ainda pior.
Despedida?Ele estava desistindo? Desistindo sem nem lutar? Mais que merda estava pensando? Ela estava casada, estava bem, queria que ele lutasse? Onde estava com a cabeça?
Ela pegou o buquê.
Ele abaixou a cabeça. Não, ele não estava... Oh meu Deus ele estava chorando?
A: Você esta chorando?
D: Claro que estou, eu perdi a única razão que eu tinha para viver aqui.
Ela também não conteve mais as lagrimas.
D: Deixa... Eu não vou mais te procurar, não vou mais fazer aula na sua escola. Não vou mais te perturbar professora.
Ana nada dizia, a garganta estava pesada, o nó que nela havia era enorme.
Ele saiu dali arrasado, e ela ficou ali arrasada. Chorava como uma criança, como doía, doía muito.
Porque ela não pediu mais explicações? Por quê?
Talvez por que soubesse que não tinha esse direito, eles não tinham nada, assim como ele também não tinha o direito de questiona-la sobre o seu casamento, e foi isso que ele fez, abaixou a cabeça e tentou aceitar o fato.
Só restava ela fazer o mesmo. Mais não podia chegar em casa naquele estado, os olhos estavam inchados demais.
Ligou para Carol, precisava desabafar...
C: Não, você não pode dirigir nesse estado Ana, eu estou indo te buscar te levo em casa.
A: Não precisa Carol, eu estou bem, eu sempre fico bem.
C: Ana...
A: Eu vou para casa... Eu tenho alguém que me ama, e se preocupa comigo me esperando.
C: Sabe que se precisar é só me chamar, não sabe?
A: Pode deixar amiga, qualquer coisa eu te ligo.
Ana nem sabe como conseguiu chegar a casa, se perguntassem que caminho ela tinha pegado nem saberia dizer, apenas seu corpo andava.
Assim que entrou em casa Fabio veio radiante...
F: Amor! Você não sabe o que aconteceu, meus filhos estão aqui em casa, vão ficar aqui um tempo, querem te conhecer, querem conviver mais comigo, Ana?
A:...
F: Você andou chorando?
A: Coisa boba.
F: Se te fez chorar não foi coisa boba...
A: Nada mesmo Fabio. Não se preocupa (dando um selinho nele) Você estava falando dos seus filhos é isso? Onde eles estão.
D: Pai ouvi um barulho de carro, é sua mulher?(descendo as escadas)
F: Amor, esse é meu Filho mais velho.
D: Amor?
A: Filho?
F: Ana?
D: Ana!(correndo para perto dela)
Ana desmaiou a palavra filho... Filho... Filho... Não saia da sua cabeça.
Mais que vida Madrasta.
Alguns minutos depois...
Ana foi acordando, estava deitada no sofá da sua casa, sua cabeça estava no colo de Fabio e na sua frente estava Derik, com a pior cara possível, os olhos dele também estavam inchados, com certeza também andou chorando.
A: Ai...
F: Filho, pega um copo de água para ela, talvez tenha sido a pressão.
D: Ta. (ainda em choque saiu para cozinha)
A: Ele é... Seu filho?
F: É... Tenho muito orgulho dele.
Ana ia enlouquecer.
Derik voltou, estava visivelmente preocupado em primeiro lugar com Ana que havia desmaiado, e em segundo lugar com a situação em si.
Mas que maldito mundo pequeno ein.
D: Esta melhor? (a olhando profundamente)
A: Estou. (tremendo com o copo na mão e o olhando também).
F: Vem, você precisa comer...
A: Eu não estou com fome.
F: Mas você não jantou e...
A: Fabio é quase meia noite, eu não vou conseguir comer nada agora...
D: Ela gosta de vitamina a noite.
F: Ann?
D: Digo, talvez ela prefira uma vitamina, já que esta de noite.
F: Você quer meu amor?
A: Talvez uma vitamina eu beba...
F: Vou fazer para você. (Fabio foi para cozinha)
Assim que Fabio saiu, Derik se aproximou de Ana falando baixou.
D: Porque não disse que tinha casado com o meu pai?
A: Será que é porque eu não sabia que ele era seu pai? (ironizando)
D: Como não Ana? Na ficha dos seus alunos não tem o nome dos pais não?
A: Por um acaso eu não fico procurando o parentesco que existe entre os meus alunos e os homens com quem me relaciono.
D: Ah sim... E agora?
A: E agora o que?
D: Como o que Ana? Essa situação não pode ficar assim...
A: Você não quer que eu me separe do meu marido porque eu descobri que ele é pai de um aluno que eu fiquei.
D: A você ficou? Então agora nós ficamos? Então você chorou e me bateu porque uma pessoa que você ficou foi embora?
A: Olha Derik você...
F: Aqui Amor! (chegando com a vitamina)
Ele entregou a vitamina para Ana, estava tão preocupado com aquele desmaio, que nem percebeu o clima tenso que estava em sua casa.
A: Obrigada.
Ana pegou a vitamina e com toda a dificuldade do mundo, ela conseguiu beber.
A: Querido, eu não estou muito bem, eu vou me deitar. Derik... Me desculpe, não consegui conversar com você direito, e pelo jeito nem com o seu irmão vou conseguir, me PERDOE (o olhando) eu espero que amanhã consigamos conversar melhor.
F: Filho, eu vou subir com ela.
A: Não! Fabio, por favor... Seu filho acabou de chegar de viagem, fica um pouco com ele.
F: Como você sabe?
A: Ele me disse enquanto você fazia a vitamina. (meio nervosa)
Ana subiu para o quarto e se trancou no banheiro.
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