terça-feira, setembro 10, 2013

36° Como eu te Amo

Ele sentou na cama de frente para ela e a colocou cuidadosamente sobre ele! Começaram a sincronia que tanto queriam.
Depois de novamente Laura não conseguir segurar o seu desejo, Murilo parou segurou seu quadril e iniciou um ritmo mais intenso. Não demorou muito...
Caíram exaustos sobre a cama e dormiram o resto daquela madrugada, envolvidos um ao outro, como sempre foi... Estavam de volta, e para nunca mais separar.

As semanas foram passando. Laura estava focada no trabalho, estava muito ansiosa com a gravidez, mesmo ainda estando com praticamente cinco meses, queria que nascesse logo, o médico disse que o bebê estava bem , mas que não podia saber com exatidão se não nasceria com algo diferente devido a tudo isso que Laura passou, chegou a tomar dois sedativos enquanto estava internada, naquela época estava no inicio da gravidez, o período mais delicado.

Na empresa Drummond.
C: Drª Laura?(entrando na sala de Laura)
L: Oi Carla! Algum problema?
C: O Srº Mário está aí.
L: O Mário?(Levantando-se)
C: Também estranhei, ele disse que só viria no próximo mês.
L: Mande-o entrar, e traga um café para gente, não! Pelo amor de Deus, café não... Traga um suco. (arrumando uns papeis em cima da mesa)
C: (sorrindo) Ok. Com licença (saindo da sala)
Não demorou muito e o Sr° Mário estava em frente a sua mesa.
Ma: Eu nem sei o que dizer, ou fazer para que você me desculpe Laura.
L: Mário, eu te conheço há muito, mas muito tempo mesmo, sei que você não estava envolvido nisso.
Ma: Mas a culpa foi toda minha, mas também, como eu iria imaginar que ele era o Jorge, estava tão mudado, talvez tivesse feito algo no rosto.
L: Ninguém tinha como saber Mário, por favor, não se culpe.
Ma: ...
L: Os únicos culpados de tudo isso são aqueles dois.
Ma: Ah... Mas...
L: Não se preocupe, foi um tremendo susto mesmo, mas tudo acabou bem.
M: Meu Deus, acho que a única coisa que me resta fazer é mandar o suporte para que a Drummond receba o projeto da Drummond da Grécia aqui.
L: Não acredito!(sorrindo)
M: Quero que saiba que não é só porque quero me redimir, o infeliz do Jorge fazia bem o trabalho dele para que eu não desconfiasse de nada, Rs... Que irônico.
L: (sorrindo) E não é?
M: Sua empresa terá o novo projeto implantado aqui no máximo até o fim do Ano.
L: Maravilha!
M: Vou visitar uns parentes que vieram morar aqui em São Paulo e até o fim de semana já estou de volta a Grécia e começo o trabalho da implantação.
L: Obrigada Mário, vamos com certeza fazer um belo trabalho.
M: Certamente que sim Laura, e mais uma vez eu te peço desculpas, sei que de nada valeriam se tivesse acontecido algo, mas...
L: Já disse para parar com isso Mário(indo em direção a ele)
M: Bom... Vou dar o meu melhor e colocar a “Drummond” no topo.
Abraçaram-se e apertaram as mãos e confirmaram ali, uma parceria de muito sucesso.

Era tarde da noite, Luíza havia acabado de dormir, ia logo completar o seu primeiro aninho.
No quarto, Laura e Murilo estavam deitados e conversavam.
M: Não, você não está mais ansiosa do que eu.
L: Já pensou que pode nascer uma menina.
M: Vou vesti-la de tênis e boné. Tudo bem também (enquanto acariciava a barriga dela que apontava apenas um pouquinho)
L: Meu Deus... (olhando para o teto do quarto)
M: O que foi?(ainda hipnotizado na barriga dela)
L: Luíza ainda nem fez um ano.
M: E daí?
L: E daí que eu realmente não devia estar no meu juízo perfeito quando concordei em começar um tratamento para engravidar.
M: Não fale bobagens amor.
L: Murilo você não percebe?
M:...
L: Eu sei que você me acha linda, sexy, e tudo o mais, mas eu tenho 54 anos! CIN-QUEN-TA! Você entende o tamanho desse numero.
Provavelmente você conhecera nossos netos, eu...
M: Shiiiiiii. (tapando a boca dela)
L: ...
M: Que conversa é essa?
L: Eu...
M: Eu quero saber do agora, agora você está aqui comigo, agora a Luiza ainda nem tem um ano, agora ainda tem mais um bebê para amarmos, prometemos viver o agora, e só o agora me importa Laura. (a encarando)
L: Você tem razão.
M: Acho que na sua próxima ultrassom já vai dar para saber o sexo não é?
L: Acho que sim.
M: Quero que se chame Lílian se for menina, e Felipe se for menino.
L: Sim, porque a opinião da mãe de nada importa mesmo.
M: (sorrindo) Menos Laura.
L: Oh, mais ó só uma coisa.
M: (Sorrindo deu um beijo nela)
L: Só vou concordar porque gostei dos nomes, se não você ia ver só.
L: Amor... (A olhando com um jeito diferente)
M: Laura... Não pode, você sabe que eu nem consigo. (se afastando)
L: Ah não, você não vai fazer isso comigo.
M: Isso o que? Não... Vamos dormir você precisa descansar, já que quer ficar trabalhando a gravidez inteira.
L: Murilo, eu estou grávida, não doente, e o médico já disse que eu estou bem, não é uma gravidez de risco.
M: Amor.
L: Tudo bem então Murilo Henrique Magalhães, não quer então tudo bem, mas já aviso que no próximo ultrassom, eu irei sozinha, e você só saberá o sexo do bebe quando nascer.
M: O que?
L: Sabe que não vejo problemas em fazer o enxoval inteirinho branco para você não saber.
M: Pode ir parando com isso! Eu... Amor, eu tenho medo... Sei lá, de acabar prejudicando alguma coisa.
L: Você vai prejudicar a saúde mental da sua mulher se você me deixar assim, a ver navios até o nascimento dessa criança.
L: Eu faço você conseguir... Hum? (o puxando para cima dela)
M: Não, assim em cima não, vai você em cima, se não eu posso acabar te apertando.
L: Está bom.
Laura ainda estava com o baby-doll, Murilo agora estava deitado e ela sentada em cima dela. Ele não conseguia se concentrar, estava nervoso demais.
L: Amor... Faz alguma coisa.
M:...
L: Esqueceu como é que se faz?
Murilo olhava para o rosto dela, os olhos o encarando com desespero para que ele a possui-se. Mas logo seus olhos se concentravam na barriga dela.
L: Amor!
Laura o chamava para esse mundo, ela pegou uma das mãos dele e levou até um de seus seios, mesmo ainda estando debaixo do pano do baby-doll, ela podia sentir o toque dele, e isso a deixava arrepiada.
L: Murilo!
M: O que?
L: Eu é que pergunto o que!
M: Eu disse para você que eu não consigo amor.
L: Ok, tudo bem... Só depois não reclama se eu fizer sozinha. (saindo de cima dele e levantando da cama)
M: Oh Laura! Tá maluca?(indo atrás dela)
L: Não reclame!(fechando a porta do banheiro assim que entrou)
M: Como assim? Você nem pense nisso!(encostando-se à porta)
M: Laura!(batendo a porta)
L:...
M: Você não esta...
L: Não! Ainda não!(irritando-o)
M: Amor!
L: Eu só vou tomar um banho, será que eu posso? Já que não vai ter outro jeito de ficar um pouco mais fria.
Murilo resmungava do outro lado da porta.
L: Pode ir dormir! Pode deixar que aqui dentro não tem coisas muito agradáveis para me ajudar. (irritada)
Murilo voltou para cama e ficou ali esperando Laura se acalmar. Não ia dormir sem antes falar com ela.
Ela encheu a banheira e por ela ficaria ali a noite toda. Pegou os sais de banho, se acomodou na banheira e ficou ali por longos minutos. Murilo estava morrendo de sono, mas mesmo assim, ficou acordado.
Laura saiu da banheira pegou a toalha, mas antes de se enxugar ela viu o frasco colorido em cima da pia, sim a tal essência afrodisíaca daquele dia.
Jogou ela por seu corpo e se enxugou com cuidado, deixando algumas gotículas de água pelos ombros e a costa, era a sua última tentativa.
Vestiu sua lingerie preta e saiu do banheiro, vestindo apenas ela.
Assim que saiu do banheiro, Murilo ficou de boca aberta, primeiro porque ela estava maravilhosamente linda, mesmo com aquela carinha de emburrada, segundo porque ele conseguia um melhor angula da barriga dela que já existia. E estava deixando ele como um bobo.
Ela mal olhou para ele, foi até a cama e sentou do outro lado, ficando de costas para ele, ainda sentada ela pegou a camisola que estava ali ao lado, e pausadamente passou por seu corpo.
Um pequeno vento soprou em direção a Murilo.
Ele achou o cheiro familiar. Foi como uma transformação nele, barriga? Que barriga? A única coisa que ele via era a mulher mais linda desse mundo indo dormir bem ao seu lado sem ser sua naquela noite.
Ela deitou de costas para ele e desligou o abajur.
Murilo estava alucinado, se aproximou dela, ali perto do seu devaneio, a nuca, e sentiu profundamente aquele doce aroma, em seguida começou os leves beijinhos.
L: O que foi Murilo?(fingindo não saber) (aff Laura)
M: Acho que eu mudei de ideia.
L: Como é?
M: Uhum... (afastando os cabelos dela da orelha, em seguida dando leves mordidinhas)
Isso estava acabando com ela, ela ia morrer, ia sim, imagina só o Murilo, “O MURILO” dando mordidinhas na orelha dela.
L: Só que agora eu não quero mais.
M: Como?(ainda a mordendo)
L: É... Isso (soltando pequenos gemidos) mesmo que você ouviu.
M: Não estou te ouvindo (com os olhos fechados) eu só estou sentindo você. (com uma das mãos no ponto de prazer dela)
L:...
M: E o seu corpo não está dizendo que não quer mais (dizendo com uma voz abafada ao ouvido dela) muito pelo contrário.
Laura se contorcia de leve em meio a discretos gemidos.
Ela virou para ele e olhando em seus olhos disse:
L: Homens... (sorrindo)
Ele a beijou com fervor. As mãos descontroladas por todo o seu corpo, a apertando. Era tudo forte, para quem estava com medo de machuca-la ele mudou muito radicalmente, agora até Laura tinha hora que se preocupava.
(sorrindo) Ai ai... Esse casal vai entender.
Murilo agora dizia frases ao ouvido de Laura que a fazia tremer.
Ele a puxou para mais junto de seu corpo e a afundou em outro beijo, fazendo Laura há certa hora até perder o ar, as palavras, a sanidade.
Desfizeram-se das roupas rapidamente e se posicionaram, enfim... Laura conseguiu o que tanto queria, e desde quando alguém consegue manter o não para Laura? Em 99% das vezes ela sempre consegue o que quer.
Depois de ficarem nessa sincronia de sensações por longos minutos, chegara a o ápice do prazer, ao ápice das sensações, ao ápice do desejo um do outro.
Agora sim passaram uma noite tranquila, para alegria de Laura.

Laura estava entrando no oitavo mês de gestação, Luiza completava o seu primeiro aninho naquela semana.
Estavam todos na casa de Laura e Murilo, ainda eram oito horas da manhã, mas naquele domingo todo mundo acordou cedo para ajudar a mamãe Laura com os preparativos da festa da pequena Maria Luiza.
M: Amor! Não sobe ai não (indo ao lado dela)
L: Eu só vou colocar essas bexigas aqui!
M: E se você se desequilibrar?
L: AI Murilo, eu estou cheia de coisas para fazer, em vez de ficar aqui cuidando de mim, coloca essas bexigas brancas ali oh!(apontando para o alto de um pilar da área)
M: Eu só estou sendo cuidadoso.
L: Eu sei amor, amorzinho meu(segurando com as duas mãos o rosto dele) Eu estou bem ok? Preciso que você me ajude, quero terminar isso antes do horário do almoço.
P: Tia! Tia!
L: O que foi meu anjo?
P: Pode mesmo jogar um montão de bexiga na piscina?
L: Pode, mas pede para o papai Léo vir antes aqui.
Laura ainda estava em cima de um pequeno muro que de menos de meio metro colocando bexigas ali, mas era o suficiente para deixar Murilo de cabelos em pé.
Alguns minutos depois.
Léo: Jesus, Laura, Murilo já te viu aí?
L: Já, e já está todo nervoso (sorrindo), mas eu já estou terminando. (rindo)
Léo: O que é para eu fazer?
L: Pode deixar o Pedrinho jogar o máximo de bexigas que ele quiser em cima da piscina, e depois coloca as grades de proteção em volta, por favor.
Léo: Claro, pode deixar.
L: Lucas, onde ele está?
Léo: Esta arrumando os enfeites da mesa do bolo. (rindo)
L: Imaginei, estava brigando comigo há uma semana para arrumar essa bendita mesa. (tentando descer)
Léo: Ah, deixa eu te ajudar. (ajudando-a descer)
L: Obrigada! (sorrindo)
Laura muitas vezes só se lembrava da gravidez quando o bebê mexia, estava trabalhando como nunca, afinal de contas a Drummond estava a todo o vapor, os lucros alavancaram, os feirões que fizeram no mês anterior fez com que a Concessionária ficasse ainda mais conhecida. Agora já sabiam que ia ser uma menina. Lílian estava praticamente formada, ela viu que Murilo ficou um pouco decepcionado no inicio, mas agora se acostumou com a ideia, disse que talvez seja o dever dele proteger a Rainha e a Princesa.
Laura ria com isso. Mas Lílian já estava sendo amada desde muito antes de se saber que seria Lílian e não Felipe.
Lu: O que acha?(mostrando a mesa pronta todo orgulhoso)
L: Humm não sei. (brincando com ele)
Lu: O que? O que foi? Quer que mude alguma coisa?(nervoso)
L: (sorrindo) Calma Lucas, é só uma festa de criança.
Lu: Não é só uma festa de criança, é a festa de “MINHA SOBRINHA” dá licença?
L: Ha ha, bem a sua cara isso.
Lu: Vai ser perfeita essa festa, até o nome de todas essas fadinhas aqui eu decorei.
L: Meu Deus do céu. (sorrindo)
Lu: (sorrindo)
L: Por falar nisso, eu vou lá ver como é que a minha bebê esta.

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terça-feira, setembro 10, 2013

36° Como eu te Amo

Ele sentou na cama de frente para ela e a colocou cuidadosamente sobre ele! Começaram a sincronia que tanto queriam.
Depois de novamente Laura não conseguir segurar o seu desejo, Murilo parou segurou seu quadril e iniciou um ritmo mais intenso. Não demorou muito...
Caíram exaustos sobre a cama e dormiram o resto daquela madrugada, envolvidos um ao outro, como sempre foi... Estavam de volta, e para nunca mais separar.

As semanas foram passando. Laura estava focada no trabalho, estava muito ansiosa com a gravidez, mesmo ainda estando com praticamente cinco meses, queria que nascesse logo, o médico disse que o bebê estava bem , mas que não podia saber com exatidão se não nasceria com algo diferente devido a tudo isso que Laura passou, chegou a tomar dois sedativos enquanto estava internada, naquela época estava no inicio da gravidez, o período mais delicado.

Na empresa Drummond.
C: Drª Laura?(entrando na sala de Laura)
L: Oi Carla! Algum problema?
C: O Srº Mário está aí.
L: O Mário?(Levantando-se)
C: Também estranhei, ele disse que só viria no próximo mês.
L: Mande-o entrar, e traga um café para gente, não! Pelo amor de Deus, café não... Traga um suco. (arrumando uns papeis em cima da mesa)
C: (sorrindo) Ok. Com licença (saindo da sala)
Não demorou muito e o Sr° Mário estava em frente a sua mesa.
Ma: Eu nem sei o que dizer, ou fazer para que você me desculpe Laura.
L: Mário, eu te conheço há muito, mas muito tempo mesmo, sei que você não estava envolvido nisso.
Ma: Mas a culpa foi toda minha, mas também, como eu iria imaginar que ele era o Jorge, estava tão mudado, talvez tivesse feito algo no rosto.
L: Ninguém tinha como saber Mário, por favor, não se culpe.
Ma: ...
L: Os únicos culpados de tudo isso são aqueles dois.
Ma: Ah... Mas...
L: Não se preocupe, foi um tremendo susto mesmo, mas tudo acabou bem.
M: Meu Deus, acho que a única coisa que me resta fazer é mandar o suporte para que a Drummond receba o projeto da Drummond da Grécia aqui.
L: Não acredito!(sorrindo)
M: Quero que saiba que não é só porque quero me redimir, o infeliz do Jorge fazia bem o trabalho dele para que eu não desconfiasse de nada, Rs... Que irônico.
L: (sorrindo) E não é?
M: Sua empresa terá o novo projeto implantado aqui no máximo até o fim do Ano.
L: Maravilha!
M: Vou visitar uns parentes que vieram morar aqui em São Paulo e até o fim de semana já estou de volta a Grécia e começo o trabalho da implantação.
L: Obrigada Mário, vamos com certeza fazer um belo trabalho.
M: Certamente que sim Laura, e mais uma vez eu te peço desculpas, sei que de nada valeriam se tivesse acontecido algo, mas...
L: Já disse para parar com isso Mário(indo em direção a ele)
M: Bom... Vou dar o meu melhor e colocar a “Drummond” no topo.
Abraçaram-se e apertaram as mãos e confirmaram ali, uma parceria de muito sucesso.

Era tarde da noite, Luíza havia acabado de dormir, ia logo completar o seu primeiro aninho.
No quarto, Laura e Murilo estavam deitados e conversavam.
M: Não, você não está mais ansiosa do que eu.
L: Já pensou que pode nascer uma menina.
M: Vou vesti-la de tênis e boné. Tudo bem também (enquanto acariciava a barriga dela que apontava apenas um pouquinho)
L: Meu Deus... (olhando para o teto do quarto)
M: O que foi?(ainda hipnotizado na barriga dela)
L: Luíza ainda nem fez um ano.
M: E daí?
L: E daí que eu realmente não devia estar no meu juízo perfeito quando concordei em começar um tratamento para engravidar.
M: Não fale bobagens amor.
L: Murilo você não percebe?
M:...
L: Eu sei que você me acha linda, sexy, e tudo o mais, mas eu tenho 54 anos! CIN-QUEN-TA! Você entende o tamanho desse numero.
Provavelmente você conhecera nossos netos, eu...
M: Shiiiiiii. (tapando a boca dela)
L: ...
M: Que conversa é essa?
L: Eu...
M: Eu quero saber do agora, agora você está aqui comigo, agora a Luiza ainda nem tem um ano, agora ainda tem mais um bebê para amarmos, prometemos viver o agora, e só o agora me importa Laura. (a encarando)
L: Você tem razão.
M: Acho que na sua próxima ultrassom já vai dar para saber o sexo não é?
L: Acho que sim.
M: Quero que se chame Lílian se for menina, e Felipe se for menino.
L: Sim, porque a opinião da mãe de nada importa mesmo.
M: (sorrindo) Menos Laura.
L: Oh, mais ó só uma coisa.
M: (Sorrindo deu um beijo nela)
L: Só vou concordar porque gostei dos nomes, se não você ia ver só.
L: Amor... (A olhando com um jeito diferente)
M: Laura... Não pode, você sabe que eu nem consigo. (se afastando)
L: Ah não, você não vai fazer isso comigo.
M: Isso o que? Não... Vamos dormir você precisa descansar, já que quer ficar trabalhando a gravidez inteira.
L: Murilo, eu estou grávida, não doente, e o médico já disse que eu estou bem, não é uma gravidez de risco.
M: Amor.
L: Tudo bem então Murilo Henrique Magalhães, não quer então tudo bem, mas já aviso que no próximo ultrassom, eu irei sozinha, e você só saberá o sexo do bebe quando nascer.
M: O que?
L: Sabe que não vejo problemas em fazer o enxoval inteirinho branco para você não saber.
M: Pode ir parando com isso! Eu... Amor, eu tenho medo... Sei lá, de acabar prejudicando alguma coisa.
L: Você vai prejudicar a saúde mental da sua mulher se você me deixar assim, a ver navios até o nascimento dessa criança.
L: Eu faço você conseguir... Hum? (o puxando para cima dela)
M: Não, assim em cima não, vai você em cima, se não eu posso acabar te apertando.
L: Está bom.
Laura ainda estava com o baby-doll, Murilo agora estava deitado e ela sentada em cima dela. Ele não conseguia se concentrar, estava nervoso demais.
L: Amor... Faz alguma coisa.
M:...
L: Esqueceu como é que se faz?
Murilo olhava para o rosto dela, os olhos o encarando com desespero para que ele a possui-se. Mas logo seus olhos se concentravam na barriga dela.
L: Amor!
Laura o chamava para esse mundo, ela pegou uma das mãos dele e levou até um de seus seios, mesmo ainda estando debaixo do pano do baby-doll, ela podia sentir o toque dele, e isso a deixava arrepiada.
L: Murilo!
M: O que?
L: Eu é que pergunto o que!
M: Eu disse para você que eu não consigo amor.
L: Ok, tudo bem... Só depois não reclama se eu fizer sozinha. (saindo de cima dele e levantando da cama)
M: Oh Laura! Tá maluca?(indo atrás dela)
L: Não reclame!(fechando a porta do banheiro assim que entrou)
M: Como assim? Você nem pense nisso!(encostando-se à porta)
M: Laura!(batendo a porta)
L:...
M: Você não esta...
L: Não! Ainda não!(irritando-o)
M: Amor!
L: Eu só vou tomar um banho, será que eu posso? Já que não vai ter outro jeito de ficar um pouco mais fria.
Murilo resmungava do outro lado da porta.
L: Pode ir dormir! Pode deixar que aqui dentro não tem coisas muito agradáveis para me ajudar. (irritada)
Murilo voltou para cama e ficou ali esperando Laura se acalmar. Não ia dormir sem antes falar com ela.
Ela encheu a banheira e por ela ficaria ali a noite toda. Pegou os sais de banho, se acomodou na banheira e ficou ali por longos minutos. Murilo estava morrendo de sono, mas mesmo assim, ficou acordado.
Laura saiu da banheira pegou a toalha, mas antes de se enxugar ela viu o frasco colorido em cima da pia, sim a tal essência afrodisíaca daquele dia.
Jogou ela por seu corpo e se enxugou com cuidado, deixando algumas gotículas de água pelos ombros e a costa, era a sua última tentativa.
Vestiu sua lingerie preta e saiu do banheiro, vestindo apenas ela.
Assim que saiu do banheiro, Murilo ficou de boca aberta, primeiro porque ela estava maravilhosamente linda, mesmo com aquela carinha de emburrada, segundo porque ele conseguia um melhor angula da barriga dela que já existia. E estava deixando ele como um bobo.
Ela mal olhou para ele, foi até a cama e sentou do outro lado, ficando de costas para ele, ainda sentada ela pegou a camisola que estava ali ao lado, e pausadamente passou por seu corpo.
Um pequeno vento soprou em direção a Murilo.
Ele achou o cheiro familiar. Foi como uma transformação nele, barriga? Que barriga? A única coisa que ele via era a mulher mais linda desse mundo indo dormir bem ao seu lado sem ser sua naquela noite.
Ela deitou de costas para ele e desligou o abajur.
Murilo estava alucinado, se aproximou dela, ali perto do seu devaneio, a nuca, e sentiu profundamente aquele doce aroma, em seguida começou os leves beijinhos.
L: O que foi Murilo?(fingindo não saber) (aff Laura)
M: Acho que eu mudei de ideia.
L: Como é?
M: Uhum... (afastando os cabelos dela da orelha, em seguida dando leves mordidinhas)
Isso estava acabando com ela, ela ia morrer, ia sim, imagina só o Murilo, “O MURILO” dando mordidinhas na orelha dela.
L: Só que agora eu não quero mais.
M: Como?(ainda a mordendo)
L: É... Isso (soltando pequenos gemidos) mesmo que você ouviu.
M: Não estou te ouvindo (com os olhos fechados) eu só estou sentindo você. (com uma das mãos no ponto de prazer dela)
L:...
M: E o seu corpo não está dizendo que não quer mais (dizendo com uma voz abafada ao ouvido dela) muito pelo contrário.
Laura se contorcia de leve em meio a discretos gemidos.
Ela virou para ele e olhando em seus olhos disse:
L: Homens... (sorrindo)
Ele a beijou com fervor. As mãos descontroladas por todo o seu corpo, a apertando. Era tudo forte, para quem estava com medo de machuca-la ele mudou muito radicalmente, agora até Laura tinha hora que se preocupava.
(sorrindo) Ai ai... Esse casal vai entender.
Murilo agora dizia frases ao ouvido de Laura que a fazia tremer.
Ele a puxou para mais junto de seu corpo e a afundou em outro beijo, fazendo Laura há certa hora até perder o ar, as palavras, a sanidade.
Desfizeram-se das roupas rapidamente e se posicionaram, enfim... Laura conseguiu o que tanto queria, e desde quando alguém consegue manter o não para Laura? Em 99% das vezes ela sempre consegue o que quer.
Depois de ficarem nessa sincronia de sensações por longos minutos, chegara a o ápice do prazer, ao ápice das sensações, ao ápice do desejo um do outro.
Agora sim passaram uma noite tranquila, para alegria de Laura.

Laura estava entrando no oitavo mês de gestação, Luiza completava o seu primeiro aninho naquela semana.
Estavam todos na casa de Laura e Murilo, ainda eram oito horas da manhã, mas naquele domingo todo mundo acordou cedo para ajudar a mamãe Laura com os preparativos da festa da pequena Maria Luiza.
M: Amor! Não sobe ai não (indo ao lado dela)
L: Eu só vou colocar essas bexigas aqui!
M: E se você se desequilibrar?
L: AI Murilo, eu estou cheia de coisas para fazer, em vez de ficar aqui cuidando de mim, coloca essas bexigas brancas ali oh!(apontando para o alto de um pilar da área)
M: Eu só estou sendo cuidadoso.
L: Eu sei amor, amorzinho meu(segurando com as duas mãos o rosto dele) Eu estou bem ok? Preciso que você me ajude, quero terminar isso antes do horário do almoço.
P: Tia! Tia!
L: O que foi meu anjo?
P: Pode mesmo jogar um montão de bexiga na piscina?
L: Pode, mas pede para o papai Léo vir antes aqui.
Laura ainda estava em cima de um pequeno muro que de menos de meio metro colocando bexigas ali, mas era o suficiente para deixar Murilo de cabelos em pé.
Alguns minutos depois.
Léo: Jesus, Laura, Murilo já te viu aí?
L: Já, e já está todo nervoso (sorrindo), mas eu já estou terminando. (rindo)
Léo: O que é para eu fazer?
L: Pode deixar o Pedrinho jogar o máximo de bexigas que ele quiser em cima da piscina, e depois coloca as grades de proteção em volta, por favor.
Léo: Claro, pode deixar.
L: Lucas, onde ele está?
Léo: Esta arrumando os enfeites da mesa do bolo. (rindo)
L: Imaginei, estava brigando comigo há uma semana para arrumar essa bendita mesa. (tentando descer)
Léo: Ah, deixa eu te ajudar. (ajudando-a descer)
L: Obrigada! (sorrindo)
Laura muitas vezes só se lembrava da gravidez quando o bebê mexia, estava trabalhando como nunca, afinal de contas a Drummond estava a todo o vapor, os lucros alavancaram, os feirões que fizeram no mês anterior fez com que a Concessionária ficasse ainda mais conhecida. Agora já sabiam que ia ser uma menina. Lílian estava praticamente formada, ela viu que Murilo ficou um pouco decepcionado no inicio, mas agora se acostumou com a ideia, disse que talvez seja o dever dele proteger a Rainha e a Princesa.
Laura ria com isso. Mas Lílian já estava sendo amada desde muito antes de se saber que seria Lílian e não Felipe.
Lu: O que acha?(mostrando a mesa pronta todo orgulhoso)
L: Humm não sei. (brincando com ele)
Lu: O que? O que foi? Quer que mude alguma coisa?(nervoso)
L: (sorrindo) Calma Lucas, é só uma festa de criança.
Lu: Não é só uma festa de criança, é a festa de “MINHA SOBRINHA” dá licença?
L: Ha ha, bem a sua cara isso.
Lu: Vai ser perfeita essa festa, até o nome de todas essas fadinhas aqui eu decorei.
L: Meu Deus do céu. (sorrindo)
Lu: (sorrindo)
L: Por falar nisso, eu vou lá ver como é que a minha bebê esta.

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