terça-feira, setembro 10, 2013

22° Como eu te Amo

G: (Sorrindo) Bom Marcelo, queria marcar uma consulta da sua clínica pode ser?
L: Que isso Gustavo, já disse que Carla cuida disse, imagina.
G: Não, você é como se fosse da minha família, eu quero que seja atendida por alguém que “confio”de olhos fechados, não é Marcelo?
M: (Sorrindo) Claro. Terei o maior prazer em marcar uma consulta para você na minha clínica. Na verdade vou te encaminhar para um Clínico geral para termos uma base do que esta acontecendo com você, mas tenho certeza que não será nada demais. (sorrindo simpático)
L: Sim (meio tensa)
O dia passou rápido. Já estava quase na hora de fechar a Drummond, Murilo havia ido mais cedo para casa, nem imaginava que Laura já havia voltado para casa, pesou que ela iria ficar dias na casa de Lucas, tanto é que quando chegou em casa, levou um susto com o Erick plantado na porta da sua cozinha.
N: Bom dia senhor Murilo.
M: Ei, o que é isso ?
N: Isso é o senhor Erick, senhor Murilo.
E: Boa noite! (apertando a mão de Murilo) Só estava esperando o senhor chegar para eu ir.
M: Eu posso saber, er... O porquê você está aqui?
E: Sou policial e amigo da Laura, ela pediu um favor e eu estou fazendo esse favor para ela.
M: E você exatamente está aqui para fazer o quê?
E: Proteger, bater ou prender se for necessário, estou como segurança, mas sou da polícia federal.
M: Hum, mas agora eu já estou em casa, você já pode ir para casa.
E: Até amanhã então senhor Murilo.
Erick se despediu de Dona Naná e de Maria Luiza e saiu. Murilo ficou bravo, como é que Laura sem nem estar naquela casa coloca um homem para vigiar a casa? Assim que Erick saiu, Murilo começou a reclamar com Dona Naná.
M: Vem cá minha bolachinha, vem ficar um pouquinho com o papai.
Dona Naná entregou a bebê para Murilo.
M: Como é que ela faz isso? Fez a palhaçada de ir ficar lá na casa do Lucas, mas fica vindo aqui quando eu não estou?
N: Mas dona Laura vai..
M: Não adianta ficar defendendo ela não Dona Naná, eu sei que fui errado, mas poxa... Ela vai pedir o divórcio porque eu quis protegê-la? Porque eu tive medo de perdê-la? Isso é uma sacanagem.
N: Ela vai pensar melhor seu Murilo.
M: Ela foi trabalhar hoje e não deixou eu ficar se quer um segundo perto dela. Agora qualquer coisa ela está lá na sala do Gustavo. Vai bolachinha, fica aí com a tia Naná, o papai vai tomar um banho, eu quero conversar com a sua mãe quando ela vier te buscar, (entregando a bebê para Dona Naná novamente) porque eu tenho certeza que ela vai vir te pegar para dormir com ela lá na casa do tio Lucas, o que também não é justo, eu sou seu pai, também tenho direito de querer que você fique aqui.
Murilo havia desembestado a falar como uma mulher na TPM, mal deixou Dona Naná explicar que Laura havia voltado para casa, que era para ele ir se acomodar não quarto de hospedes e tudo o mais. Subiu para seu quarto e foi se preparar para um banho. Murilo já havia enchido a banheira para seu banho, mas esqueceu de que sua toalha estava no outro banheiro e se usasse aquela da Laura no mínimo ela ia arrancar o fígado dele, iria então evitar essa briga desnecessária, afinal de contas era muito raro ele tomar banho de banheira, isso era mais coisa da Laura, ele gostava mesmo era de uma ducha rápida, mas quando estava muito tenso, ele tomava o banho de banheira mesmo.

Laura chegou a casa.
L: Oi minha princesinha, que saudades que eu estava de você. Ownn (dando um beijo nas bochechas da bebê).
N: (Sorrindo) Que bom que a senhora chegou Dona Laura.
L: Ai Naná, sem querer abusar da sua boa vontade, olha só mais um pouquinho a Luiza para mim? Eu vou tomar um banho e já volto!
N: Banho? Vai mesmo que a senhora vai ter uma surpresa. (sorrindo)
L: (indo em direção a escada) Achei que o outro lá já tivesse chegado, como não quero pedir nada para ele, vou tomar um banho rapidinho (no meio da escada) Eu já desço! Depois você me mostra a surpresa! (já indo em direção ao quarto)
Dona Naná olhou para Luiza que pulava em seu colo e disse:
N: Você é a única normal dessa família não é lindinha?
E a bebê pulava e ria no colo da simpática senhora. Laura estava tão elétrica, que nem percebeu que Erick já não estava mais, o que na hora iria denunciar que Murilo já estava em casa (afinal de contas havia dito que Erick só fosse para casa quando ela ou Murilo chegassem) talvez também pensasse que ele estivesse no jardim, dando uma “ronda”, ele sabia que era ali que Laura via a tal pessoa, pior nem deu tempo para Dona Naná dizer que Murilo já estava em casa, e que provavelmente estava tomando banho no quarto deles, mas a senhora Naná também não fez muita questão de falar, queria ajudar os dois, sabia que se amavam e que o que havia acontecido era apenas um excesso de cuidado.
Laura entrou em seu quarto rápido, colocou em sua cabeça que ia tomar um banho rápido, afinal de contas queria estar pronta para dormir quando Murilo chegasse, queria evitar se quer uma troca de palavras com ele. Correu para o banheiro, droga, era o cheiro dele... Afinal de contas a uma semana que aquela casa era só dele e de Maria Luiza.
O quarto era 100% ele. Não havia reparado de manhã, talvez porque pegou as roupas dele correndo e precisava sair, mas agora, com um pouco mais de calma, pode respirar aquele perfume que a deixa em outro mundo. Chacoalhou a cabeça e pensou. “Não, não... O que eu estou sentindo, ele não merece se quer o meu desejo.”
A banheira estava pronta para o banho.
L: Nossa, já não se fazem mais babás assim, ela até preparou o meu banho de surpresa! (maravilha porque até encher essa banheira).
Laura tirou sua roupa e prendeu os cabelos curtos num coque ao alto da cabeça. O que não adiantou muito, como estava com o cabelo curto, muitos fios facilmente seriam molhados. Entrou na banheira e encostou a cabeça na borda. Estava tão bom... Mas ela não poderia demorar, logo Murilo chegaria, afinal, onde ele estava? Já tinha saído da empresa a um bom tempo. Isso também não saía da cabeça dela. (pensava ela enquanto se ensaboava) Mas tentava logo afastar esses pensamentos, por ela ficaria horas naquela banheira. Espera! Esses sais estavam cheirando ao Murilo também. Nossa Dona Naná parecia que tinha colocado o perfume dele ali em vez de sais.
Murilo voltou para o quarto e com a toalha em torno da cintura, parou em frente à banheira de boca aberta. Laura sentiu sua presença e abriu os olhos.
L: Ahhh! Você está louco? Não sabe bater não? (tentar cobrir o que Murilo já tinha visto e sabia de cór)
M: Não vou bater no banheiro que eu acabei de preparar meu banho.
L: Seu banho?
M: É, ou você acha que a banheira encheu sozinha?
Laura queria grudar ele pelo pescoço.
L: (Sorrindo), me desculpe mas acho que agora você terá que esperar, eu estou tomando banho agora, vai no outro banheiro.
M: Não! (a enfrentando)
L: Então sai e me espera do lado de fora do banheiro.
M: Também não!
L: O que você quer? Me irritar?
M: Não, eu quero tomar o meu banho.
L: ... (Respirou fundo)
M: E eu vou, o banho é meu, quem está de intrusa nele é você, ou seja, se alguém tem que sair desse banheiro, não sou eu.
L: Você não se atreveria...
Nem deu tempo dela terminar a frase, Murilo soltou a toalha que tinha em torno de sua cintura e colocou um dos pés dentro da banheira. Começou a se arrumar para deitar na banheira e Laura começou a se mexer. Tinha que sair dali, ele ali não ia prestar.
M: Dá para você encolher um pouco aí por favor? (a provocando)
A pele dele encostando-se à dela a fez se arrepiar, e claro que isso não passou despercebido aos olhos dele que logo deu um sorriso maroto.
L: Só você mesmo para achar que eu vou tomar esse banho com você.
Nisso Laura ia se levantar para sair da banheira quando Murilo a puxou pelo braço a fazendo cair por cima dele. “Não, não, era muito toque de uma única vez, era muita sensação de uma vez só”, Laura não ia conseguir resistir, mas ainda estava magoada com Murilo, só era mais forte que ela, o cheiro, a respiração dele próxima a boca dela. Os olhos dele desejando-a. Estava excitada, estava sentindo-o, isso era impossível evitar era impossível ignorar.
Antes mesmo que ele pudesse abrir a boca para dizer algo, ela o assaltou os lábios, um beijo desesperado, voraz, como se o mundo fosse acabar, nada de romantismo, de palavras de carinho de amor, nada. Ela foi se arrumando por cima dele, ele já enrolava as mãos no cabelo dela, que a essa altura já estava solto e molhado.
Estavam tão desesperados, e tão descontrolados que quase metade da água da banheira já estava ao chão. Detalhe, nesse frenesi todo o beijo não havia parado, era intenso, forte, molhado, as línguas estavam loucas, desenfreadas, hora chegava a sair da boca. O que era aquilo? Era saudade ou só excitação? Era tudo misturado, ela estava com saudade, mas também estava com o desejo... O tesão saindo pelos poros. E Murilo o mesmo. Era homem, e homem fiel. Nesse tempo todo se segurou porque para ele a única mulher que pode satisfazê-lo, é Laura Drummond.
L: Ah (um gemido saiu pelos lábios de Laura)
Dava para ver que ela tinha segurado o quanto pode, mas não deu mais. Era muito prazer.Ele a sentou na banheira ainda posicionada nele, e assim... Sentados no centro da banheira e encaixados na sintonia do desejo de ambos, começaram um ritmo de praticamente desespero. Sim desespero, pois Laura não conseguia segurar os gemidos, Murilo não tinha forças se quer para se mexer em outra posição, Laura o segurava forte, como num abraço, mas ao mesmo tempo estava a altura dele por praticamente estar desmanchada em cima do corpo dele, a boca dela liberava gemidos que só aumentavam o tesão de Murilo. Que por sua vez respirava um ar quente no ouvido de Laura, que estava totalmente arrepiada devido a isso. A mão dele ainda estava perdida no meio do cabelo dela, que tinha hora que era puxado de leve para trás. Ele agora soltou as mãos do cabelo dela e passou os braços em torno de seu tronco, afundando sua cabeça entre os seios dela e desacelerando os movimentos, a respiração estava cortada, e o ritmo agora acompanhava essa respiração, os braços dela estavam segurando a cabeça dele em meio aos seus seios. Agora ela também se entregava a sabe se lá o que. Ainda ofegantes olhos nos olhos... Ficaram assim por pouco mais de um minuto. Iam ter que falar, isso seria automático. Mas não, ela não estava preparada. Começou a se arrumar para sair da banheira...
M: Laura?
L: ... (Se levantando)
M: Laura!
L: ... Me deixa Murilo (Pegando a toalha e se cobrindo)
Murilo ia sair da banheira agora, mas como se alguma coisa o tivesse segurado ali, ele parou. E a olhou sair dali. Parou e pensou “Meu Deus! O que foi aquilo? Que furacão foi aquele?” Sorriu de leve... Era a mulher dele. Sua. Só sua... Sempre sua. Mas tinha algo errado, porque a sua sempre sua, nunca o deixava assim depois de uma transa. Com lagrimas nos olhos e sozinho. Terminou o banho em meio a lágrimas tímidas.
Laura se vestiu e desceu.
L: Naná minha querida, você está liberada, me desculpe segurá-la aqui até essa hora. Quer que eu te leve para casa?
N: Não, imagina, o meu filho vem me buscar (sorrindo)
L: ...
N: ...
Naná queria muito perguntar se ela havia conversado com o Murilo, mas se segurou ao máximo, afinal de contas, isso era muito pessoal, seria muita falta de educação ela perguntar isso.
L: Então vem aqui com a mamãe meu amor, vamos pedir uma pizza? Hum? (pegando Luiza do colo de Dona Naná)
N: A senhora não vai jantar? Eu fiz nhoque no almoço, é só esquentar.
L: Não obrigada. Hoje eu vou ficar com a pizza mesmo (sorrindo)
Dona Naná então se despediu das duas e foi para casa. Laura já havia pedido pizza e agora brincava com Luiza no tapete da sala. A bebe estava sentada, apoiada com almofadas e rodeada de mordedores e brinquedos sonoros.
Murilo desceu para sala e ficou observando a cena, adorava ver Laura distraída, era uma cena que o tirava desse mundo, sentia que se tivesse que pintar um retrato da sua felicidade seria exatamente essa cena. Os dois amores da sua vida, assim... Juntinhos. E perto! Luiza assim que viu o pai começou a pedir colo. E Murilo logo aproveitou a deixa para uma aproximação. Pegou Luiza no colo e sentou-se no sofá, muito próximo a Laura.
M: Laura, eu acho que... (Foi interrompido com o barulho da campainha)

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22° Como eu te Amo

G: (Sorrindo) Bom Marcelo, queria marcar uma consulta da sua clínica pode ser?
L: Que isso Gustavo, já disse que Carla cuida disse, imagina.
G: Não, você é como se fosse da minha família, eu quero que seja atendida por alguém que “confio”de olhos fechados, não é Marcelo?
M: (Sorrindo) Claro. Terei o maior prazer em marcar uma consulta para você na minha clínica. Na verdade vou te encaminhar para um Clínico geral para termos uma base do que esta acontecendo com você, mas tenho certeza que não será nada demais. (sorrindo simpático)
L: Sim (meio tensa)
O dia passou rápido. Já estava quase na hora de fechar a Drummond, Murilo havia ido mais cedo para casa, nem imaginava que Laura já havia voltado para casa, pesou que ela iria ficar dias na casa de Lucas, tanto é que quando chegou em casa, levou um susto com o Erick plantado na porta da sua cozinha.
N: Bom dia senhor Murilo.
M: Ei, o que é isso ?
N: Isso é o senhor Erick, senhor Murilo.
E: Boa noite! (apertando a mão de Murilo) Só estava esperando o senhor chegar para eu ir.
M: Eu posso saber, er... O porquê você está aqui?
E: Sou policial e amigo da Laura, ela pediu um favor e eu estou fazendo esse favor para ela.
M: E você exatamente está aqui para fazer o quê?
E: Proteger, bater ou prender se for necessário, estou como segurança, mas sou da polícia federal.
M: Hum, mas agora eu já estou em casa, você já pode ir para casa.
E: Até amanhã então senhor Murilo.
Erick se despediu de Dona Naná e de Maria Luiza e saiu. Murilo ficou bravo, como é que Laura sem nem estar naquela casa coloca um homem para vigiar a casa? Assim que Erick saiu, Murilo começou a reclamar com Dona Naná.
M: Vem cá minha bolachinha, vem ficar um pouquinho com o papai.
Dona Naná entregou a bebê para Murilo.
M: Como é que ela faz isso? Fez a palhaçada de ir ficar lá na casa do Lucas, mas fica vindo aqui quando eu não estou?
N: Mas dona Laura vai..
M: Não adianta ficar defendendo ela não Dona Naná, eu sei que fui errado, mas poxa... Ela vai pedir o divórcio porque eu quis protegê-la? Porque eu tive medo de perdê-la? Isso é uma sacanagem.
N: Ela vai pensar melhor seu Murilo.
M: Ela foi trabalhar hoje e não deixou eu ficar se quer um segundo perto dela. Agora qualquer coisa ela está lá na sala do Gustavo. Vai bolachinha, fica aí com a tia Naná, o papai vai tomar um banho, eu quero conversar com a sua mãe quando ela vier te buscar, (entregando a bebê para Dona Naná novamente) porque eu tenho certeza que ela vai vir te pegar para dormir com ela lá na casa do tio Lucas, o que também não é justo, eu sou seu pai, também tenho direito de querer que você fique aqui.
Murilo havia desembestado a falar como uma mulher na TPM, mal deixou Dona Naná explicar que Laura havia voltado para casa, que era para ele ir se acomodar não quarto de hospedes e tudo o mais. Subiu para seu quarto e foi se preparar para um banho. Murilo já havia enchido a banheira para seu banho, mas esqueceu de que sua toalha estava no outro banheiro e se usasse aquela da Laura no mínimo ela ia arrancar o fígado dele, iria então evitar essa briga desnecessária, afinal de contas era muito raro ele tomar banho de banheira, isso era mais coisa da Laura, ele gostava mesmo era de uma ducha rápida, mas quando estava muito tenso, ele tomava o banho de banheira mesmo.

Laura chegou a casa.
L: Oi minha princesinha, que saudades que eu estava de você. Ownn (dando um beijo nas bochechas da bebê).
N: (Sorrindo) Que bom que a senhora chegou Dona Laura.
L: Ai Naná, sem querer abusar da sua boa vontade, olha só mais um pouquinho a Luiza para mim? Eu vou tomar um banho e já volto!
N: Banho? Vai mesmo que a senhora vai ter uma surpresa. (sorrindo)
L: (indo em direção a escada) Achei que o outro lá já tivesse chegado, como não quero pedir nada para ele, vou tomar um banho rapidinho (no meio da escada) Eu já desço! Depois você me mostra a surpresa! (já indo em direção ao quarto)
Dona Naná olhou para Luiza que pulava em seu colo e disse:
N: Você é a única normal dessa família não é lindinha?
E a bebê pulava e ria no colo da simpática senhora. Laura estava tão elétrica, que nem percebeu que Erick já não estava mais, o que na hora iria denunciar que Murilo já estava em casa (afinal de contas havia dito que Erick só fosse para casa quando ela ou Murilo chegassem) talvez também pensasse que ele estivesse no jardim, dando uma “ronda”, ele sabia que era ali que Laura via a tal pessoa, pior nem deu tempo para Dona Naná dizer que Murilo já estava em casa, e que provavelmente estava tomando banho no quarto deles, mas a senhora Naná também não fez muita questão de falar, queria ajudar os dois, sabia que se amavam e que o que havia acontecido era apenas um excesso de cuidado.
Laura entrou em seu quarto rápido, colocou em sua cabeça que ia tomar um banho rápido, afinal de contas queria estar pronta para dormir quando Murilo chegasse, queria evitar se quer uma troca de palavras com ele. Correu para o banheiro, droga, era o cheiro dele... Afinal de contas a uma semana que aquela casa era só dele e de Maria Luiza.
O quarto era 100% ele. Não havia reparado de manhã, talvez porque pegou as roupas dele correndo e precisava sair, mas agora, com um pouco mais de calma, pode respirar aquele perfume que a deixa em outro mundo. Chacoalhou a cabeça e pensou. “Não, não... O que eu estou sentindo, ele não merece se quer o meu desejo.”
A banheira estava pronta para o banho.
L: Nossa, já não se fazem mais babás assim, ela até preparou o meu banho de surpresa! (maravilha porque até encher essa banheira).
Laura tirou sua roupa e prendeu os cabelos curtos num coque ao alto da cabeça. O que não adiantou muito, como estava com o cabelo curto, muitos fios facilmente seriam molhados. Entrou na banheira e encostou a cabeça na borda. Estava tão bom... Mas ela não poderia demorar, logo Murilo chegaria, afinal, onde ele estava? Já tinha saído da empresa a um bom tempo. Isso também não saía da cabeça dela. (pensava ela enquanto se ensaboava) Mas tentava logo afastar esses pensamentos, por ela ficaria horas naquela banheira. Espera! Esses sais estavam cheirando ao Murilo também. Nossa Dona Naná parecia que tinha colocado o perfume dele ali em vez de sais.
Murilo voltou para o quarto e com a toalha em torno da cintura, parou em frente à banheira de boca aberta. Laura sentiu sua presença e abriu os olhos.
L: Ahhh! Você está louco? Não sabe bater não? (tentar cobrir o que Murilo já tinha visto e sabia de cór)
M: Não vou bater no banheiro que eu acabei de preparar meu banho.
L: Seu banho?
M: É, ou você acha que a banheira encheu sozinha?
Laura queria grudar ele pelo pescoço.
L: (Sorrindo), me desculpe mas acho que agora você terá que esperar, eu estou tomando banho agora, vai no outro banheiro.
M: Não! (a enfrentando)
L: Então sai e me espera do lado de fora do banheiro.
M: Também não!
L: O que você quer? Me irritar?
M: Não, eu quero tomar o meu banho.
L: ... (Respirou fundo)
M: E eu vou, o banho é meu, quem está de intrusa nele é você, ou seja, se alguém tem que sair desse banheiro, não sou eu.
L: Você não se atreveria...
Nem deu tempo dela terminar a frase, Murilo soltou a toalha que tinha em torno de sua cintura e colocou um dos pés dentro da banheira. Começou a se arrumar para deitar na banheira e Laura começou a se mexer. Tinha que sair dali, ele ali não ia prestar.
M: Dá para você encolher um pouco aí por favor? (a provocando)
A pele dele encostando-se à dela a fez se arrepiar, e claro que isso não passou despercebido aos olhos dele que logo deu um sorriso maroto.
L: Só você mesmo para achar que eu vou tomar esse banho com você.
Nisso Laura ia se levantar para sair da banheira quando Murilo a puxou pelo braço a fazendo cair por cima dele. “Não, não, era muito toque de uma única vez, era muita sensação de uma vez só”, Laura não ia conseguir resistir, mas ainda estava magoada com Murilo, só era mais forte que ela, o cheiro, a respiração dele próxima a boca dela. Os olhos dele desejando-a. Estava excitada, estava sentindo-o, isso era impossível evitar era impossível ignorar.
Antes mesmo que ele pudesse abrir a boca para dizer algo, ela o assaltou os lábios, um beijo desesperado, voraz, como se o mundo fosse acabar, nada de romantismo, de palavras de carinho de amor, nada. Ela foi se arrumando por cima dele, ele já enrolava as mãos no cabelo dela, que a essa altura já estava solto e molhado.
Estavam tão desesperados, e tão descontrolados que quase metade da água da banheira já estava ao chão. Detalhe, nesse frenesi todo o beijo não havia parado, era intenso, forte, molhado, as línguas estavam loucas, desenfreadas, hora chegava a sair da boca. O que era aquilo? Era saudade ou só excitação? Era tudo misturado, ela estava com saudade, mas também estava com o desejo... O tesão saindo pelos poros. E Murilo o mesmo. Era homem, e homem fiel. Nesse tempo todo se segurou porque para ele a única mulher que pode satisfazê-lo, é Laura Drummond.
L: Ah (um gemido saiu pelos lábios de Laura)
Dava para ver que ela tinha segurado o quanto pode, mas não deu mais. Era muito prazer.Ele a sentou na banheira ainda posicionada nele, e assim... Sentados no centro da banheira e encaixados na sintonia do desejo de ambos, começaram um ritmo de praticamente desespero. Sim desespero, pois Laura não conseguia segurar os gemidos, Murilo não tinha forças se quer para se mexer em outra posição, Laura o segurava forte, como num abraço, mas ao mesmo tempo estava a altura dele por praticamente estar desmanchada em cima do corpo dele, a boca dela liberava gemidos que só aumentavam o tesão de Murilo. Que por sua vez respirava um ar quente no ouvido de Laura, que estava totalmente arrepiada devido a isso. A mão dele ainda estava perdida no meio do cabelo dela, que tinha hora que era puxado de leve para trás. Ele agora soltou as mãos do cabelo dela e passou os braços em torno de seu tronco, afundando sua cabeça entre os seios dela e desacelerando os movimentos, a respiração estava cortada, e o ritmo agora acompanhava essa respiração, os braços dela estavam segurando a cabeça dele em meio aos seus seios. Agora ela também se entregava a sabe se lá o que. Ainda ofegantes olhos nos olhos... Ficaram assim por pouco mais de um minuto. Iam ter que falar, isso seria automático. Mas não, ela não estava preparada. Começou a se arrumar para sair da banheira...
M: Laura?
L: ... (Se levantando)
M: Laura!
L: ... Me deixa Murilo (Pegando a toalha e se cobrindo)
Murilo ia sair da banheira agora, mas como se alguma coisa o tivesse segurado ali, ele parou. E a olhou sair dali. Parou e pensou “Meu Deus! O que foi aquilo? Que furacão foi aquele?” Sorriu de leve... Era a mulher dele. Sua. Só sua... Sempre sua. Mas tinha algo errado, porque a sua sempre sua, nunca o deixava assim depois de uma transa. Com lagrimas nos olhos e sozinho. Terminou o banho em meio a lágrimas tímidas.
Laura se vestiu e desceu.
L: Naná minha querida, você está liberada, me desculpe segurá-la aqui até essa hora. Quer que eu te leve para casa?
N: Não, imagina, o meu filho vem me buscar (sorrindo)
L: ...
N: ...
Naná queria muito perguntar se ela havia conversado com o Murilo, mas se segurou ao máximo, afinal de contas, isso era muito pessoal, seria muita falta de educação ela perguntar isso.
L: Então vem aqui com a mamãe meu amor, vamos pedir uma pizza? Hum? (pegando Luiza do colo de Dona Naná)
N: A senhora não vai jantar? Eu fiz nhoque no almoço, é só esquentar.
L: Não obrigada. Hoje eu vou ficar com a pizza mesmo (sorrindo)
Dona Naná então se despediu das duas e foi para casa. Laura já havia pedido pizza e agora brincava com Luiza no tapete da sala. A bebe estava sentada, apoiada com almofadas e rodeada de mordedores e brinquedos sonoros.
Murilo desceu para sala e ficou observando a cena, adorava ver Laura distraída, era uma cena que o tirava desse mundo, sentia que se tivesse que pintar um retrato da sua felicidade seria exatamente essa cena. Os dois amores da sua vida, assim... Juntinhos. E perto! Luiza assim que viu o pai começou a pedir colo. E Murilo logo aproveitou a deixa para uma aproximação. Pegou Luiza no colo e sentou-se no sofá, muito próximo a Laura.
M: Laura, eu acho que... (Foi interrompido com o barulho da campainha)

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