sábado, setembro 14, 2013

2° Delírios

A chácara de Ana era perfeita, sua vida toda se resume a ela e sua escola.
A casa é toda de madeira, a sala, por exemplo, tem uma parte que é toda de vidro e ela vê toda a área de fora, a piscina, na parte de cima fica três quartos, de animais em sua chácara ela tem um galinheiro, uma vaca, dois cavalos, um cachorro e um gato ainda bebe, que ganhou no seu ultimo aniversario de um aluno.
Passaram a noite toda jogando conversa fora, e comendo besteiras.
Ana é uma maluquinha, é esquentada e fala tudo que vem na telha, no fundo bem no fundo tem um lado todo romântico, mais que briga com ela mesma a todo o tempo.
Era fim de semana, Carol estava insistindo para Ana sair com ela, precisava esfriar a cabeça. Na verdade precisava de um porre depois da traição que sofreu.
A: Ah, não estou a fim.
C: Poxa vida Ana. Estou te implorando.
A: Ahh nem tenho roupa para ir nessa balada ai, embora me comporte como uma, não sou uma garotinha periguete.
C: (rindo) “Garotinha Periguete”? Bora, anda logo, não aceito o seu não.
A: Ahhhhhh. Que saco Carol. (indo emburrada se arrumar)
Algum tempo depois.
C: Noooossa está gata, hein? Pena que você não gosta da fruta aqui e também é como minha irmã, se não... Jesus
A: Cala a boca Carol. (sorrindo)(indo para a porta)
C: (sorrindo) (a seguindo)
Pegaram o carro e seguiram para uma boate famosinha da cidade onde moravam.
Ana tinha seus 51 anos, mais ninguém dava essa idade para ela.
A boate já estava lotada, era quase 2hrs da manhã, tocava de tudo naquela boate. E claro que Ana logo logo, chamou a atenção. Afinal dançava divinamente bem, e isso a deixava deslumbrante.

Carol já estava doida, tinha bebido todas.
E Ana estava aos pingos de suor de tanto que já havia dançado.
Começou um tango... Espera aí, um tango? Numa boate jovem?
Estava sentada recuperando o fôlego quando uma mão é estendida a sua frente.
F: Me daria a honra?
Ana aceitou e foi levada até a pista.
A música começou...
Os olhares eram hipnotizados, aqueles olhos azuis a olhando com doçura a deixavam desconcertada, chegou certa hora, que nem o olhava mais, estava quase errando o passo. Mais como assim? Um homem daquele jeito estava naquela boate? Tipo ela, praticamente foi arrastada por Carol sofreu literalmente uma chantagem emocional, e ele tinha cara de um homem sério, caseiro. Fora também que devia ter lá os seus 50 e poucos anos.
Aproveitou o Maximo que conseguiu daquela dança, nada foi dito.
Para sorte deles, os jovens não vaiaram, simplesmente abriram uma roda e olhavam hipnotizados para aquele casal, tão diferente.
Estavam perfeitos, como se tivessem ensaiado.
Ana não estava muito confortável com aquela situação, era como se ele a tivesse analisando.
Em fim a dança acabou.
F: Prazer, Fabio. (a beijando a mão)
A: Ana. (sorrindo)
F: Você dança muito bem.
A: Você também. Nossa não sei como colocaram essa musica, afinal a conheço muito bem.
F: Eu, eu pedi para colocar, eu na verdade vim buscar meu filho. É meio rebelde sabe, mais quando te vi dançando, fui La e pedi a musica.
A: (sorrindo)
Ana queria conversar mais com ele, mais não deu foi interrompida.
Garçom: Licença, você que esta com aquela moça ali. (e apontou para Carol)
A: Sou eu sim...
Garçom: Ela não esta bem.
A: Ah meu Deus. (e já foi saindo)
F: Quer ajuda?
A: Não, obrigada.
Fabio ainda gritou.
F: Espero te ver um dia de novo.
Ana virou e sorriu para ele.
Assim que chegou onde Carol estava...
A: Meu Deus Carol, o que é isso?
C: Porque ela fez isso? Por quê?
A: Ai Senhor, você bebeu demais, vem, vamos para casa.
Ana passou um dos braços de Carol em seu pescoço e saiu com ela dali.
Colocou-a no carro com certa dificuldade, Carol estava completamente bêbada.
Ana estava dirigindo. E dando um belo sermão em Carol.
A: Pow Carol, para que isso? Olha como você esta. O que você esta pensando. Isso não vai te ajudar em nada. Ela com certeza deve estar lá super feliz com o namorado dela e você ai, acabando como seu fígado à toa, por alguém que não te merece.
C: Para... (resmungando)
A: Para nada Carol, estou dizendo isso para o seu próprio bem, poxa você é minha amiga, minha irmã, não quero te ver sofrer...
C: Para.
A: Qual é o seu problema?(Já irritada)
C: Para o carro, acho que vou...
Não deu tempo, aquilo foi muito nojento, Ana quase vomitou também, o mais rápido que pode Ana abriu os vidros do carro, ligou o ar condicionado, e pisou no acelerador o mais rápido que pode.
Chegaram à chácara.
Ana aos tropeços e escorregões levou Carol ao banheiro, socou ela embaixo de uma ducha gelada e a deitou na cama.
Que trabalho.
Mas uma coisa ela não tirava da cabeça. Aquele homem, por quê? Porque ele mexeu assim com ela?
Mas agora é hora de por os pés no chão, Ana você não vai mais vê-lo.
Apesar de que é uma cidade pequena, talvez o veja de novo.
O que é isso? Ana brigava consigo mesma.
Bom, ligou uma musica calma e deixou que a coisa fluísse. Sim o seu lado menininha apaixonada e romântica, estava guardada, mas quando ela colocava uma musica calma, pegava o seu vinho suave e sentava na sala em cima do seu tapete felpudo vermelho, podia se ver que lá vinha à menininha de Ana.
Estava entregue aquela musica. Trazia-lhe recordações maravilhosas. E mesmo que a fizesse sofrer. Gostava de recorda-las.
Ana não tinha família, foi adotada e seus pais adotivos já morreram, e não se da muito bem com a família desses pais adotivos, mais na verdade também nunca considerou nenhum deles a não ser sua mãe e seu pai adotivos mesmo.
Por isso mudou de cidade, e se refugiava naquela chácara.
Era meio dia de Domingo.
Ana estava sentada a mesa saboreando seu prato de domingo “Lasanha”.
Carol descia as escadas com uma cara péssima. Ainda com o short de dormir, o cabelo todo bagunçado, e os olhos inchados.
A: Bom dia margarida. (sorrindo)
C: Nossa que dor de cabeça.
A: (sorrindo) Me assustaria se você dissesse que não tava com essa dor de cabeça.
C: Você me deu um banho?
A: Dei.
C: Isso quer dizer que eu fui sexualmente assediada no meu inconsciente? (sorrindo)
A: Claro, foi super sexy, segurar sua cabeça para você não se afogar na banheira, tapar o nariz pelo cheiro de vomito e ainda praticamente te carregar para a cama.
C: (sorrindo) Que horror. (sentando-se a mesa)
A: Como está se sentindo?
C: Melhor. Chega de chorar.
A: Isso ai, cabeça erguida.
C: Acho até que vou dar um mergulho na sua cachoeira.
A: Claro...
C: Vamos?
A: Vamos, mas só depois que você lavar o meu carro é claro.
C: Ai... Não me diz que...
A: Uhum.
C: Droga.
A: Está calor, vai estar sol o dia todo, e eu não estou com pressa. (Rindo)
C: Você ri, não é? Porque não é você.
A: Mais é claro. (sorrindo)
Mais ou menos 17 h da tarde, Ana e Carol estavam na cachoeira, sempre faziam isso. Ana adorava sua chácara, cada espacinho dela, e essa cachoeira era uma delas, era só dela. Demais ninguém.
Estavam dentro da cachoeira, longe da queda da água.
Tinham bebido algumas taças de vinho antes. Estavam rindo a toa.
C: (sorrindo) Não era nem para eu ter bebido mais.
A: (sorrindo) Ah nem te contei. Ontem dancei um tango naquela boate?
C: (rindo) Eu que bebo e você que embebeda Ana.
A: Sério, o homem que pediu até dançou comigo.
C: Qual o nome?
A: Fabio.
C: Oh legal, pegou o telefone?
A: Não.
C: Vão sair de novo?
A: Não.
C: Vocês transaram?
A: Para de beber Carol. (sorrindo) Claro que não a gente só dançou.
C: Mas por quê?
A: Porque minha melhor amiga inventou de desmaiar pelo porre que ela tomou, ai tive que sair correndo.
Carol começou a rir.
A: Palhaça. (rindo)
C:Desculpa. Cara desculpa mesmo, você sem sexo há meses e eu tirei sua oportunidade.
A: Carol!(jogando água nela)
C: Ai, estou mentindo? Ou você não me disse.
Ana ficou em silencio.
Carol fez uma cara de espanto.
C: Não me diga que o moleque gatinho com...
Ana fez que sim com a cabeça.
C: Ohhhhh my good, chocada.
A: Até que ele bate um bolão. Menino é cheio de saúde.
C: Ahhhhhh. (rindo)
A: Não sei o que ele tem, mais ele tem uma pegada sabe, um jeito diferente. Sei lá. Eu gosto.
C: (rindo) Está gostando dele Ana ELIZABETE?
A: Ha ha ha, claro que não MARIA CAROLINA acho que é só carnal, sabe?
C: Acha? (rindo)
A: A para Carol, não vem achar coisa onde não tem. Mas é um carnal forte, muito forte.
C: Ui.
Ficaram naquela cachoeira por quase uma hora.
Assim que cansaram, voltaram para casa.
Carol desmaiou mais um pouco no sofá e depois foi para sua casa, afinal no dia seguinte já era segunda, e a rotina de trabalho voltava.
Tinha um negocio próprio, uma loja de Rock, também amava o que fazia, era sua paixão.
Era quase 23hrs da noite quando Ana resolveu parar de assistir o seu seriado e ir para cama, mas antes de apagar as luzes da sala, algo a chamou atenção.
Na porta de vidro da sua sala estava alguém parado do lado de fora, todo sorridente batendo na porta.
Derik.
A: Mais o que você esta fazendo aqui? (abrindo a porta)
D: Vim te dar um boa noite.
A: Cadê minha cadela o que você fez? (já saindo para ver)
D: Ah aquela ali? (mostrou ao lado da piscina)
Amora a cadela de Ana estava se deliciando com um enorme pedaço de bife.
A: Droga Derik.
D: Ah para, eu sei que você gostou professora. (já a agarrando)
A: Sai daqui, não quero você aqui de novo.
D: Por quê? (a beijando)
A: Porque sim.
Ele a saltou a boca, foi forte, ela quase caiu, estavam se embolando, um pouco ela batia e empurrava e outro pouco o beijava e o puxava para si, foram se beijando e andando até que ele a encostou na mesa.
A parte debaixo da casa de Ana era um enorme cômodo dividido sem as paredes, então ali mesmo, já tinha um canto com as coisas da cozinha, um balcão, a mesa.
A mesa.
Ali foram parados, ele a ergueu ali ela já colocou as mãos atrás e foi derrubando o que tinha em cima.
Sem pararem o beijo, estavam se preparando, ofegantes, ela ali sentada na mesa.
Foram tirando as roupas, rápidos, como se estivessem com pressa, pareciam bichos abrindo um pacote de carne, dava medo só de ver.
Ela erguia a cabeça e ele se deliciava com o seu pescoço, a torturando de todas as maneiras.
D: Agora, vem logo.
Ela o olhou com uma cara safada e sorriu para ele, mordeu o lábio inferior.
A: Ah garoto, você vai ver só, vou me lembrar disso.
D: Você gosta? (ainda concentrado no pescoço dela)
A: Anda logo com isso.
D: Seu desejo é uma ordem Professora. (sorriu)
Ela se agarrou a ele, e começaram uma sincronia de sensações.
Ficaram assim por alguns minutos.
Já suados e cansados, chegaram ao prazer extremo de cada um.
A: Nossa. (Respirando forte)

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sábado, setembro 14, 2013

2° Delírios

A chácara de Ana era perfeita, sua vida toda se resume a ela e sua escola.
A casa é toda de madeira, a sala, por exemplo, tem uma parte que é toda de vidro e ela vê toda a área de fora, a piscina, na parte de cima fica três quartos, de animais em sua chácara ela tem um galinheiro, uma vaca, dois cavalos, um cachorro e um gato ainda bebe, que ganhou no seu ultimo aniversario de um aluno.
Passaram a noite toda jogando conversa fora, e comendo besteiras.
Ana é uma maluquinha, é esquentada e fala tudo que vem na telha, no fundo bem no fundo tem um lado todo romântico, mais que briga com ela mesma a todo o tempo.
Era fim de semana, Carol estava insistindo para Ana sair com ela, precisava esfriar a cabeça. Na verdade precisava de um porre depois da traição que sofreu.
A: Ah, não estou a fim.
C: Poxa vida Ana. Estou te implorando.
A: Ahh nem tenho roupa para ir nessa balada ai, embora me comporte como uma, não sou uma garotinha periguete.
C: (rindo) “Garotinha Periguete”? Bora, anda logo, não aceito o seu não.
A: Ahhhhhh. Que saco Carol. (indo emburrada se arrumar)
Algum tempo depois.
C: Noooossa está gata, hein? Pena que você não gosta da fruta aqui e também é como minha irmã, se não... Jesus
A: Cala a boca Carol. (sorrindo)(indo para a porta)
C: (sorrindo) (a seguindo)
Pegaram o carro e seguiram para uma boate famosinha da cidade onde moravam.
Ana tinha seus 51 anos, mais ninguém dava essa idade para ela.
A boate já estava lotada, era quase 2hrs da manhã, tocava de tudo naquela boate. E claro que Ana logo logo, chamou a atenção. Afinal dançava divinamente bem, e isso a deixava deslumbrante.

Carol já estava doida, tinha bebido todas.
E Ana estava aos pingos de suor de tanto que já havia dançado.
Começou um tango... Espera aí, um tango? Numa boate jovem?
Estava sentada recuperando o fôlego quando uma mão é estendida a sua frente.
F: Me daria a honra?
Ana aceitou e foi levada até a pista.
A música começou...
Os olhares eram hipnotizados, aqueles olhos azuis a olhando com doçura a deixavam desconcertada, chegou certa hora, que nem o olhava mais, estava quase errando o passo. Mais como assim? Um homem daquele jeito estava naquela boate? Tipo ela, praticamente foi arrastada por Carol sofreu literalmente uma chantagem emocional, e ele tinha cara de um homem sério, caseiro. Fora também que devia ter lá os seus 50 e poucos anos.
Aproveitou o Maximo que conseguiu daquela dança, nada foi dito.
Para sorte deles, os jovens não vaiaram, simplesmente abriram uma roda e olhavam hipnotizados para aquele casal, tão diferente.
Estavam perfeitos, como se tivessem ensaiado.
Ana não estava muito confortável com aquela situação, era como se ele a tivesse analisando.
Em fim a dança acabou.
F: Prazer, Fabio. (a beijando a mão)
A: Ana. (sorrindo)
F: Você dança muito bem.
A: Você também. Nossa não sei como colocaram essa musica, afinal a conheço muito bem.
F: Eu, eu pedi para colocar, eu na verdade vim buscar meu filho. É meio rebelde sabe, mais quando te vi dançando, fui La e pedi a musica.
A: (sorrindo)
Ana queria conversar mais com ele, mais não deu foi interrompida.
Garçom: Licença, você que esta com aquela moça ali. (e apontou para Carol)
A: Sou eu sim...
Garçom: Ela não esta bem.
A: Ah meu Deus. (e já foi saindo)
F: Quer ajuda?
A: Não, obrigada.
Fabio ainda gritou.
F: Espero te ver um dia de novo.
Ana virou e sorriu para ele.
Assim que chegou onde Carol estava...
A: Meu Deus Carol, o que é isso?
C: Porque ela fez isso? Por quê?
A: Ai Senhor, você bebeu demais, vem, vamos para casa.
Ana passou um dos braços de Carol em seu pescoço e saiu com ela dali.
Colocou-a no carro com certa dificuldade, Carol estava completamente bêbada.
Ana estava dirigindo. E dando um belo sermão em Carol.
A: Pow Carol, para que isso? Olha como você esta. O que você esta pensando. Isso não vai te ajudar em nada. Ela com certeza deve estar lá super feliz com o namorado dela e você ai, acabando como seu fígado à toa, por alguém que não te merece.
C: Para... (resmungando)
A: Para nada Carol, estou dizendo isso para o seu próprio bem, poxa você é minha amiga, minha irmã, não quero te ver sofrer...
C: Para.
A: Qual é o seu problema?(Já irritada)
C: Para o carro, acho que vou...
Não deu tempo, aquilo foi muito nojento, Ana quase vomitou também, o mais rápido que pode Ana abriu os vidros do carro, ligou o ar condicionado, e pisou no acelerador o mais rápido que pode.
Chegaram à chácara.
Ana aos tropeços e escorregões levou Carol ao banheiro, socou ela embaixo de uma ducha gelada e a deitou na cama.
Que trabalho.
Mas uma coisa ela não tirava da cabeça. Aquele homem, por quê? Porque ele mexeu assim com ela?
Mas agora é hora de por os pés no chão, Ana você não vai mais vê-lo.
Apesar de que é uma cidade pequena, talvez o veja de novo.
O que é isso? Ana brigava consigo mesma.
Bom, ligou uma musica calma e deixou que a coisa fluísse. Sim o seu lado menininha apaixonada e romântica, estava guardada, mas quando ela colocava uma musica calma, pegava o seu vinho suave e sentava na sala em cima do seu tapete felpudo vermelho, podia se ver que lá vinha à menininha de Ana.
Estava entregue aquela musica. Trazia-lhe recordações maravilhosas. E mesmo que a fizesse sofrer. Gostava de recorda-las.
Ana não tinha família, foi adotada e seus pais adotivos já morreram, e não se da muito bem com a família desses pais adotivos, mais na verdade também nunca considerou nenhum deles a não ser sua mãe e seu pai adotivos mesmo.
Por isso mudou de cidade, e se refugiava naquela chácara.
Era meio dia de Domingo.
Ana estava sentada a mesa saboreando seu prato de domingo “Lasanha”.
Carol descia as escadas com uma cara péssima. Ainda com o short de dormir, o cabelo todo bagunçado, e os olhos inchados.
A: Bom dia margarida. (sorrindo)
C: Nossa que dor de cabeça.
A: (sorrindo) Me assustaria se você dissesse que não tava com essa dor de cabeça.
C: Você me deu um banho?
A: Dei.
C: Isso quer dizer que eu fui sexualmente assediada no meu inconsciente? (sorrindo)
A: Claro, foi super sexy, segurar sua cabeça para você não se afogar na banheira, tapar o nariz pelo cheiro de vomito e ainda praticamente te carregar para a cama.
C: (sorrindo) Que horror. (sentando-se a mesa)
A: Como está se sentindo?
C: Melhor. Chega de chorar.
A: Isso ai, cabeça erguida.
C: Acho até que vou dar um mergulho na sua cachoeira.
A: Claro...
C: Vamos?
A: Vamos, mas só depois que você lavar o meu carro é claro.
C: Ai... Não me diz que...
A: Uhum.
C: Droga.
A: Está calor, vai estar sol o dia todo, e eu não estou com pressa. (Rindo)
C: Você ri, não é? Porque não é você.
A: Mais é claro. (sorrindo)
Mais ou menos 17 h da tarde, Ana e Carol estavam na cachoeira, sempre faziam isso. Ana adorava sua chácara, cada espacinho dela, e essa cachoeira era uma delas, era só dela. Demais ninguém.
Estavam dentro da cachoeira, longe da queda da água.
Tinham bebido algumas taças de vinho antes. Estavam rindo a toa.
C: (sorrindo) Não era nem para eu ter bebido mais.
A: (sorrindo) Ah nem te contei. Ontem dancei um tango naquela boate?
C: (rindo) Eu que bebo e você que embebeda Ana.
A: Sério, o homem que pediu até dançou comigo.
C: Qual o nome?
A: Fabio.
C: Oh legal, pegou o telefone?
A: Não.
C: Vão sair de novo?
A: Não.
C: Vocês transaram?
A: Para de beber Carol. (sorrindo) Claro que não a gente só dançou.
C: Mas por quê?
A: Porque minha melhor amiga inventou de desmaiar pelo porre que ela tomou, ai tive que sair correndo.
Carol começou a rir.
A: Palhaça. (rindo)
C:Desculpa. Cara desculpa mesmo, você sem sexo há meses e eu tirei sua oportunidade.
A: Carol!(jogando água nela)
C: Ai, estou mentindo? Ou você não me disse.
Ana ficou em silencio.
Carol fez uma cara de espanto.
C: Não me diga que o moleque gatinho com...
Ana fez que sim com a cabeça.
C: Ohhhhh my good, chocada.
A: Até que ele bate um bolão. Menino é cheio de saúde.
C: Ahhhhhh. (rindo)
A: Não sei o que ele tem, mais ele tem uma pegada sabe, um jeito diferente. Sei lá. Eu gosto.
C: (rindo) Está gostando dele Ana ELIZABETE?
A: Ha ha ha, claro que não MARIA CAROLINA acho que é só carnal, sabe?
C: Acha? (rindo)
A: A para Carol, não vem achar coisa onde não tem. Mas é um carnal forte, muito forte.
C: Ui.
Ficaram naquela cachoeira por quase uma hora.
Assim que cansaram, voltaram para casa.
Carol desmaiou mais um pouco no sofá e depois foi para sua casa, afinal no dia seguinte já era segunda, e a rotina de trabalho voltava.
Tinha um negocio próprio, uma loja de Rock, também amava o que fazia, era sua paixão.
Era quase 23hrs da noite quando Ana resolveu parar de assistir o seu seriado e ir para cama, mas antes de apagar as luzes da sala, algo a chamou atenção.
Na porta de vidro da sua sala estava alguém parado do lado de fora, todo sorridente batendo na porta.
Derik.
A: Mais o que você esta fazendo aqui? (abrindo a porta)
D: Vim te dar um boa noite.
A: Cadê minha cadela o que você fez? (já saindo para ver)
D: Ah aquela ali? (mostrou ao lado da piscina)
Amora a cadela de Ana estava se deliciando com um enorme pedaço de bife.
A: Droga Derik.
D: Ah para, eu sei que você gostou professora. (já a agarrando)
A: Sai daqui, não quero você aqui de novo.
D: Por quê? (a beijando)
A: Porque sim.
Ele a saltou a boca, foi forte, ela quase caiu, estavam se embolando, um pouco ela batia e empurrava e outro pouco o beijava e o puxava para si, foram se beijando e andando até que ele a encostou na mesa.
A parte debaixo da casa de Ana era um enorme cômodo dividido sem as paredes, então ali mesmo, já tinha um canto com as coisas da cozinha, um balcão, a mesa.
A mesa.
Ali foram parados, ele a ergueu ali ela já colocou as mãos atrás e foi derrubando o que tinha em cima.
Sem pararem o beijo, estavam se preparando, ofegantes, ela ali sentada na mesa.
Foram tirando as roupas, rápidos, como se estivessem com pressa, pareciam bichos abrindo um pacote de carne, dava medo só de ver.
Ela erguia a cabeça e ele se deliciava com o seu pescoço, a torturando de todas as maneiras.
D: Agora, vem logo.
Ela o olhou com uma cara safada e sorriu para ele, mordeu o lábio inferior.
A: Ah garoto, você vai ver só, vou me lembrar disso.
D: Você gosta? (ainda concentrado no pescoço dela)
A: Anda logo com isso.
D: Seu desejo é uma ordem Professora. (sorriu)
Ela se agarrou a ele, e começaram uma sincronia de sensações.
Ficaram assim por alguns minutos.
Já suados e cansados, chegaram ao prazer extremo de cada um.
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