sábado, setembro 14, 2013

13° Delírios

Na sala Derik chega com Giovanna (Paola Oliveira)
D: Oi Pai, essa aqui é a Giovanna, que o senhor já conhece.
G: Boa noite Seu Fabio. (apertando a mão do chefe)
F: Seja muito bem vinda Giovanna, minha mulher já deve estar descendo.
E Foi indo em direção à sala de jantar
D: Esta com fome Amor? (falando baixo)
G: Não, na verdade eu estou um pouco nervosa. (olhando para ele)
D: Por quê? (Confuso)
G: Ah, sei lá, e se a sua madrasta não gostar de mim?
D: Giovanna eu tenho mais de 20 anos, eu não preciso da aprovação de ninguém apenas te trouxe para jantar, não para passar por uma aprovação.
G: (sorrindo) (o beijando)
Nesse momento Ana vem descendo a escada.
Logo de cara vê o beijo, mas levanta a cabeça e continua firme, ele não ia conseguir o efeito esperado.
F: Olha amor, essa aqui é a Giovanna.
A: Prazer querida, sinta-se em casa, aqui é TUDO nosso. (e riu)
Derik até responderia a provocação se ele tivesse prestando atenção no que ela dizia.
Ana usava uma saia colada meio tubinho que chegava até um pouco acima da cintura, a blusa matou Derik, era transparente azul marinho e deixava nítida a lingerie que ela usava, sim... Era aquela lingerie.
G: Obrigada Dona Ana.
A: Ah e, por favor, me tire o Dona.
G: (sorrindo) Claro.
A: Venham, sentem-se aqui, eu vou servi-los.
D: Cadê o Daniel?
A: Saiu com os amigos, acho que teremos um jantar de casais. (o fuzilando com os olhos)
Derik passa ao lado de Ana e sussurra:
D: Mal posso esperar.
A: Bom, acho que eu vou buscar o jantar.
F: Quer ajuda amor?
A: Nâo precisa querido, volto num instante.
E saiu, assim que chegou à cozinha ela abriu a geladeira e pegou uma garrafa de vinho, pegou uma taça e se serviu, tomou a taça em um único gole. Respirou fundo e pegou a primeira travessa e levou até a mesa.
A: Espero que goste de camarão Giovanna. (sorrindo)
G: Eu adoro camarão.
A: Ah que bom... (olhando para Derik enquanto coloca a travessa na mesa)
Ela voltou para cozinha e antes bebeu mais um pouco de vinho. Repetiu isso até colocar todo o jantar, não estava bêbada, mas estava daquele jeito.
Assim que chegou com a última travessa na mesa.
A: Bom, acho que terminei. (sorrindo) (se sentando)
F: Porque dispensou a Zuleide?
A: Eu mesma queria fazer o jantar, já que o Derik AVISOU, sinal que era importante. (sorrindo ironicamente para Derik)
D: E é mesmo, muito importante não é meu amor? (beijando Giovanna)
Ana vira o rosto...
A: Bom, então vamos nos servir, eu particularmente gosto muito desse prato.
D: É, isso tudo deve está uma DELÍCIA ANA.
A: Você gosta né Derik... Do camarão.
É... Seria um jantar cheio de provocações...
F: Eu também adoro camarão. (já se servindo)
G: Nossa como à senhora consegue deixar o camarão douradinho assim sem queimar?
Giovanna puxa conversa com Ana que com a maior simpatia explica para moça.
Nem Fabio e nem Giovanna conseguiram perceber a troca de olhares e de indiretas entre Ana e Derik.
Alguns minutos depois estavam terminando o jantar e Giovanna puxa conversa sobre a escola.
G: Derik disse que a senhora tem uma escola de dança...
A: Por favor, tire o Senhora...
G: Me desculpe, toda hora eu esqueço.
A: (sorrindo) Então, eu tenho mesmo, minha paixão...
D: Ela dança muito bem amor, você precisa ver.
A: Nisso eu vou ter que concordar com o seu... Seu namorado, eu danço mesmo.
D: É...
A: Ele sabe como. (falando meio baixo)
F: E toca piano!
D: Toca?
A: Toco...
F: Lindamente, melodias que me fazem arrepiar.
D: Nossa, está aí uma coisa que eu não sabia. (realmente surpreso)
A: Você não sabe muita coisa a meu respeito Derik querido (sorrindo) É muito intimo, só toco em momentos... Em alguns momentos ai, vocês querem mousse de maracujá? (já se levantando)
F: Nossa tinha até esquecido da sobremesa. (sorrindo)
A: Eu vou buscar. (já saindo nervosa)
F: Vou lá ajudar. (já se levantando)
D: Deixa que eu vou pai. (levantando antes) Quero beber água também.
F: Então... (sentando novamente)
Fabio ficou conversando com Giovanna sobre a loja, o Derik...

Na cozinha...
Ana esta bebendo mais uma taça de vinho...
D: O que você tem?
A: Nada. (pegando o doce na geladeira)
D: Vim te ajudar
A: Eu disse que não precisava, volta lá com a sua namorada.
Derik percebeu a ironia no “namorada” que ela pronunciou.
D: Esse é o problema, não é?
Nisso Derik a encostou na geladeira e ficou em frente a ela com os braços apoiados na geladeira. (meio que a prendendo)
A: Que problema?
D: A Giovanna.
A: Problema? Que problema? Não tem problema nenhum!(tentando sair)
D: A não? Então eu posso saber o porquê desse teatrinho? Essas indiretas?
A: Eu não dei indireta nenhuma Derik, agora se a carapuça serviu, faça bom proveito.
D: Você sabe que está sendo infantil, não sabe?
A: Eu? Você é que tá sendo infantil namorada? Que namorada? Como você começa a namorar de ontem para hoje?
D: E quem foi que disse que foi de ontem para hoje? Eu e a Giovanna estamos namorando desde quando eu voltei.
A: A é? Então ela deve ser uma ótima namorada, para você ter deixado de ir passar a noite na casa dela para ficar em casa me vendo dançar de madrugada.
D: Você sabe Ana...
A: Eu não sei de nada, a única coisa que eu sei é que você ta me atrasando, sai da minha frente. (tentando sair)
D: Ei... Porque bebeu quase uma garrafa de vinho sozinha?
A: Porque eu quis, o fígado é meu e eu o destruo como eu quiser, agora sai. (o empurrando)
D: Você não está aguentando me ver com outra, não é? (sorrindo)
A: Não... Não estou mesmo.
D: Só mesmo uma garrafa de vinho para te fazer falar o que está aqui dentro (tocando o peito dela) e aqui. (a beijou)
O beijo foi ofegante, intenso, as línguas trabalhando juntas e sincronizadas...
Ela parou...
D: Isso vai ser interessante... (sorrindo e colocou as mãos na parte interna coxa dela e começou a subir)
Ela o beijou novamente, mas dessa vez ela tomou a situação, o beijo estava desesperado, talvez pelo lugar e pela situação em si, ela o virou e o encostou-se à geladeira, invertendo a posição. Parou o beijo e o olhando profundamente disse:
A: Não tem nada aqui para você Derik, entendeu bem?
D: Espera...
A: Não esqueça as colheres.
Algum tempo depois todos já haviam comido a sobremesa...
F: Nossa meu amor, você se superou, estava uma delícia.
G: Eu vou querer a receita depois, o que eu faço nunca fica assim.
A: (sorrindo) Claro.
D: Sou obrigado a concordar hein Ana, estava uma DELÍCIA mesmo. (a olhando daquele jeito)
A: Que bom que gostaram, mas essa Delícia aqui é só para o meu maridinho. (dando um selinho em Fabio e provocando Derik)
F: É, meu doce preferido. E só ela sabe fazer do jeito que eu gosto.
A: Mas é claro que eu faço querido, sempre que você quiser. (olhando para Derik)
Ele estava enlouquecendo com aquele joguinho.
Ficaram nessas indiretas o resto da noite.
Na frente da casa.
G: Tchau Ana, Senhor Fabio. (se despedindo)
F: Está com a chave, não é filho?
D: Fica tranquilo pai, se eu voltar eu estou com a chave. (olhando para Ana)
A: Até porque seu pai pode estar ocupado e pode não te ouvir chamar, os seguranças tem a chave do portão, não da casa...
Ele respirou fundo...
D: Claro, tchau.
Assim Derik e Giovanna saíram.
F: Que bom que se deram bem, não é? Ela é uma boa moça.
A: Claro.
F: Ei... Amor?
A: Hum. (a acordando do mundo que ela se refugiava)
F: Estou louco para ir deitar logo, vamos?
Ana olhou para ele, o abraçou e sussurrou em seu ouvido.
A: Deitar? Eu estava pensando em outra coisa.
Ele sorriu para ela e subiram para o quarto.
Passaram uma carinhosa noite de amor, era mais ou menos umas 4 h da manhã quando Ana resolveu ir ao banheiro.
O Banheiro de seu quarto estava com um vazamento, e por isso a água estava desligada nele até que o mesmo fosse arrumado.
F: Amor?
A: Que foi?
F: Onde você está indo? (meio sonolento)
A: Estou indo ao banheiro.
F: Ah é... O daqui tá com vazamento... (e voltou a dormir)
Então ela saiu do quarto e foi no banheiro que ficava entre os quartos no corredor.
Quando colocou a mão no trinco da porta do banheiro, sentiu um puxão forte em seu braço, Derik entrou com ela no banheiro, trancou a porta, e a encostou contra a porta.
A: Você está louco? Quer me matar do coração?
D: O que você quer? Quer me enlouquecer professora?
A: Me solta Derik, seu pai tá logo ai do lado. (já ofegante)
D: Não era para você estar com ele agora? Hein? Não foi você que disse que ele ia estar ocupado à noite inteira? (com a boca muito próxima a dela)
A: Se eu me lembro bem, você também disse que ia estar.
D: Não muda de assunto Ana.
A: Não estou mudando, quer saber? Seu pai, seu pai... Minha nossa. Eu não dou conta. Ele é um fenômeno na cama. (o encarando)
D: Você está fazendo isso para me provocar, não é? Para que eu te pegue de jeito e prove para você que eu sou melhor.
A: Eeeeeu? (rindo) Eu tenho mais o que fazer Derik, agora me solta que logo o meu MARIDO vem ver o porquê eu tô demorando, porque como eu disse, estamos brincando ainda. (sorrindo)
D: Quer saber? Eu não vou cair nessa... (a soltou) Vai lá com ele então.
Ele ia sair quando Ana apelou.
A: Do jeito que você nunca soube... (e riu) Vai ver é a idade, como eu sempre te disse... Você se alegra muito rápido.
Derik fechou a porta e a trancou num segundo, pegou com uma das mãos em cheio a nuca dela, e com a outra a cintura, foi com ela até a parede.
A boca colada na dela, como se tivesse descansando sobre ela.
D: Você quer que eu prove, não é?
A: Eu não quero nada... Você que quer. (ofegante dizendo por entre a boca dele)
Encostou a testa na testa dela.
D: Qual é o propósito disso hein Ana?
A: Eu é que pergunto, porque essa palhaçada de namorada agora?
D: Então é isso?
A: Isso o que?
Derik com a boca encostada na dela sussurrou por entre os lábios.
D: Eu te amo sua boba.
Ela ficou com aqueles olhos verdes vidrados no dele.
Esperava que ele dissesse tudo naquela hora, menos eu te amo, estava pronta para nega-lo, para esfregar na cara dele que NÃO! Não iam mais fazer amor, que ela ia provar a ele que ela e Fabio estavam bem, que com a volta dele nada havia mudado.
Mas ela falhou, a boca dele após pronunciar isso foi de encontro à dela, o beijo aconteceu, mas foi diferente, Ana se entregou a ele, as pernas amoleceram, os braços descansaram nos ombros dele. Estava entregue, ao beijo, aos braços, a ele todo, ao momento, em si.
Uma das pernas entrelaçou a dele, ela começou a passear com os dedos pelo cabelo dele.
O beijo era esperado, desejado, aproveitado.
Estavam ofegantes, ele ergueu a camisa que Ana usava de seu pai.
Ela tinha que parar aquilo, não podia deixar ir adiante, esta casada, seu marido estava ao lado...
Mas as forças não vinham, era como aqueles sonhos aonde você precisa gritar, e a voz não existe.
Ele deu um baixo gemido, quando ele segurou em seu próprio short para abaixa-lo.
F: Ana? (batendo na porta)
Os dois pararam na hora, estavam em choque.
F: Amor? Você tá bem?
A: Fabio?
F: Você está bem amor?
A: Estou, estou sim... Err por quê?
F: Como porque amor? Você saiu para ir ao banheiro há quase meia hora.
A: Eu já estou indo querido é que eu estava um pouco enjoada.
D: Enjoada?
F: Enjoada?
A: Xiuuu Derik. (colocando a mão na boca dele)
A: Fabio!
F: O que foi? Tá sentindo alguma coisa? Abre aqui amor, quero ver como você tá.
A: Querido, me espera no quarto, eu não me sinto bem com você me esperando ai na porta.
F: Tem certeza que tá tudo bem mesmo?
A: Está sim, pode ficar sossegado, eu já vou.
Fabio mesmo muito preocupado voltou para o quarto.
Ficaram os dois em silencio para ter certeza de que Fabio já havia voltado para o quarto.
D: Você está enjoada? (sussurrando)
A: Ai Derik...
D: Será que você está...
A: Xiuuu nem repita um coisa dessas, até porque isso é impossível. Agora me solta.
D: É a sua perna que esta por conta própria na minha e seus braços no meu pescoço.
Ana no mesmo instante se soltou.
Foi cuidadosamente olhar a porta, viu que Fabio já havia ido, olhou para Derik e saiu.
Ele ficou ali... A amando em silencio e sozinho.

No quarto...
F: Amor? Você tá melhor? Quer que te leve ao médico?
A: Eu estou bem Fabio, foi só um enjoo, acho que foi o mousse que não me fez bem.
F: Como assim Ana?
A: Fabio... Eu não sou de ficar comendo doce. Então quando eu como, isso acontece.
F: Tem certeza?
A: Uhum. (o abraçando)
F: Vem, deita aqui juntinho, vou te fazer um carinho.
Ana deitou ao lado dele, ficava pensando...
Quase cedeu a tentação, mas se não ia conseguir evita-lo, será que não seria melhor separar mesmo? Poxa, Fabio não merecia isso.
O certo seria esperar? Ver o que ele realmente queria... Se ele apenas queria desafia-la ou realmente queria ela.
Ele disse “Eu te amo”, aquilo não saia da sua cabeça.
Eu te amo é forte, é sério, uma pessoa não diz do nada, ou da boca para fora eu te amo.
Ela bem sabia disso.
Ana teve um sonho turbulento, água, mato... Nada fazia sentido. Talvez fosse toda essa loucura que tava acontecendo.

No dia seguinte na escola de Ana.
Ela chegou mais cedo, queria dar uma organizada em alguns papeis.

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sábado, setembro 14, 2013

13° Delírios

Na sala Derik chega com Giovanna (Paola Oliveira)
D: Oi Pai, essa aqui é a Giovanna, que o senhor já conhece.
G: Boa noite Seu Fabio. (apertando a mão do chefe)
F: Seja muito bem vinda Giovanna, minha mulher já deve estar descendo.
E Foi indo em direção à sala de jantar
D: Esta com fome Amor? (falando baixo)
G: Não, na verdade eu estou um pouco nervosa. (olhando para ele)
D: Por quê? (Confuso)
G: Ah, sei lá, e se a sua madrasta não gostar de mim?
D: Giovanna eu tenho mais de 20 anos, eu não preciso da aprovação de ninguém apenas te trouxe para jantar, não para passar por uma aprovação.
G: (sorrindo) (o beijando)
Nesse momento Ana vem descendo a escada.
Logo de cara vê o beijo, mas levanta a cabeça e continua firme, ele não ia conseguir o efeito esperado.
F: Olha amor, essa aqui é a Giovanna.
A: Prazer querida, sinta-se em casa, aqui é TUDO nosso. (e riu)
Derik até responderia a provocação se ele tivesse prestando atenção no que ela dizia.
Ana usava uma saia colada meio tubinho que chegava até um pouco acima da cintura, a blusa matou Derik, era transparente azul marinho e deixava nítida a lingerie que ela usava, sim... Era aquela lingerie.
G: Obrigada Dona Ana.
A: Ah e, por favor, me tire o Dona.
G: (sorrindo) Claro.
A: Venham, sentem-se aqui, eu vou servi-los.
D: Cadê o Daniel?
A: Saiu com os amigos, acho que teremos um jantar de casais. (o fuzilando com os olhos)
Derik passa ao lado de Ana e sussurra:
D: Mal posso esperar.
A: Bom, acho que eu vou buscar o jantar.
F: Quer ajuda amor?
A: Nâo precisa querido, volto num instante.
E saiu, assim que chegou à cozinha ela abriu a geladeira e pegou uma garrafa de vinho, pegou uma taça e se serviu, tomou a taça em um único gole. Respirou fundo e pegou a primeira travessa e levou até a mesa.
A: Espero que goste de camarão Giovanna. (sorrindo)
G: Eu adoro camarão.
A: Ah que bom... (olhando para Derik enquanto coloca a travessa na mesa)
Ela voltou para cozinha e antes bebeu mais um pouco de vinho. Repetiu isso até colocar todo o jantar, não estava bêbada, mas estava daquele jeito.
Assim que chegou com a última travessa na mesa.
A: Bom, acho que terminei. (sorrindo) (se sentando)
F: Porque dispensou a Zuleide?
A: Eu mesma queria fazer o jantar, já que o Derik AVISOU, sinal que era importante. (sorrindo ironicamente para Derik)
D: E é mesmo, muito importante não é meu amor? (beijando Giovanna)
Ana vira o rosto...
A: Bom, então vamos nos servir, eu particularmente gosto muito desse prato.
D: É, isso tudo deve está uma DELÍCIA ANA.
A: Você gosta né Derik... Do camarão.
É... Seria um jantar cheio de provocações...
F: Eu também adoro camarão. (já se servindo)
G: Nossa como à senhora consegue deixar o camarão douradinho assim sem queimar?
Giovanna puxa conversa com Ana que com a maior simpatia explica para moça.
Nem Fabio e nem Giovanna conseguiram perceber a troca de olhares e de indiretas entre Ana e Derik.
Alguns minutos depois estavam terminando o jantar e Giovanna puxa conversa sobre a escola.
G: Derik disse que a senhora tem uma escola de dança...
A: Por favor, tire o Senhora...
G: Me desculpe, toda hora eu esqueço.
A: (sorrindo) Então, eu tenho mesmo, minha paixão...
D: Ela dança muito bem amor, você precisa ver.
A: Nisso eu vou ter que concordar com o seu... Seu namorado, eu danço mesmo.
D: É...
A: Ele sabe como. (falando meio baixo)
F: E toca piano!
D: Toca?
A: Toco...
F: Lindamente, melodias que me fazem arrepiar.
D: Nossa, está aí uma coisa que eu não sabia. (realmente surpreso)
A: Você não sabe muita coisa a meu respeito Derik querido (sorrindo) É muito intimo, só toco em momentos... Em alguns momentos ai, vocês querem mousse de maracujá? (já se levantando)
F: Nossa tinha até esquecido da sobremesa. (sorrindo)
A: Eu vou buscar. (já saindo nervosa)
F: Vou lá ajudar. (já se levantando)
D: Deixa que eu vou pai. (levantando antes) Quero beber água também.
F: Então... (sentando novamente)
Fabio ficou conversando com Giovanna sobre a loja, o Derik...

Na cozinha...
Ana esta bebendo mais uma taça de vinho...
D: O que você tem?
A: Nada. (pegando o doce na geladeira)
D: Vim te ajudar
A: Eu disse que não precisava, volta lá com a sua namorada.
Derik percebeu a ironia no “namorada” que ela pronunciou.
D: Esse é o problema, não é?
Nisso Derik a encostou na geladeira e ficou em frente a ela com os braços apoiados na geladeira. (meio que a prendendo)
A: Que problema?
D: A Giovanna.
A: Problema? Que problema? Não tem problema nenhum!(tentando sair)
D: A não? Então eu posso saber o porquê desse teatrinho? Essas indiretas?
A: Eu não dei indireta nenhuma Derik, agora se a carapuça serviu, faça bom proveito.
D: Você sabe que está sendo infantil, não sabe?
A: Eu? Você é que tá sendo infantil namorada? Que namorada? Como você começa a namorar de ontem para hoje?
D: E quem foi que disse que foi de ontem para hoje? Eu e a Giovanna estamos namorando desde quando eu voltei.
A: A é? Então ela deve ser uma ótima namorada, para você ter deixado de ir passar a noite na casa dela para ficar em casa me vendo dançar de madrugada.
D: Você sabe Ana...
A: Eu não sei de nada, a única coisa que eu sei é que você ta me atrasando, sai da minha frente. (tentando sair)
D: Ei... Porque bebeu quase uma garrafa de vinho sozinha?
A: Porque eu quis, o fígado é meu e eu o destruo como eu quiser, agora sai. (o empurrando)
D: Você não está aguentando me ver com outra, não é? (sorrindo)
A: Não... Não estou mesmo.
D: Só mesmo uma garrafa de vinho para te fazer falar o que está aqui dentro (tocando o peito dela) e aqui. (a beijou)
O beijo foi ofegante, intenso, as línguas trabalhando juntas e sincronizadas...
Ela parou...
D: Isso vai ser interessante... (sorrindo e colocou as mãos na parte interna coxa dela e começou a subir)
Ela o beijou novamente, mas dessa vez ela tomou a situação, o beijo estava desesperado, talvez pelo lugar e pela situação em si, ela o virou e o encostou-se à geladeira, invertendo a posição. Parou o beijo e o olhando profundamente disse:
A: Não tem nada aqui para você Derik, entendeu bem?
D: Espera...
A: Não esqueça as colheres.
Algum tempo depois todos já haviam comido a sobremesa...
F: Nossa meu amor, você se superou, estava uma delícia.
G: Eu vou querer a receita depois, o que eu faço nunca fica assim.
A: (sorrindo) Claro.
D: Sou obrigado a concordar hein Ana, estava uma DELÍCIA mesmo. (a olhando daquele jeito)
A: Que bom que gostaram, mas essa Delícia aqui é só para o meu maridinho. (dando um selinho em Fabio e provocando Derik)
F: É, meu doce preferido. E só ela sabe fazer do jeito que eu gosto.
A: Mas é claro que eu faço querido, sempre que você quiser. (olhando para Derik)
Ele estava enlouquecendo com aquele joguinho.
Ficaram nessas indiretas o resto da noite.
Na frente da casa.
G: Tchau Ana, Senhor Fabio. (se despedindo)
F: Está com a chave, não é filho?
D: Fica tranquilo pai, se eu voltar eu estou com a chave. (olhando para Ana)
A: Até porque seu pai pode estar ocupado e pode não te ouvir chamar, os seguranças tem a chave do portão, não da casa...
Ele respirou fundo...
D: Claro, tchau.
Assim Derik e Giovanna saíram.
F: Que bom que se deram bem, não é? Ela é uma boa moça.
A: Claro.
F: Ei... Amor?
A: Hum. (a acordando do mundo que ela se refugiava)
F: Estou louco para ir deitar logo, vamos?
Ana olhou para ele, o abraçou e sussurrou em seu ouvido.
A: Deitar? Eu estava pensando em outra coisa.
Ele sorriu para ela e subiram para o quarto.
Passaram uma carinhosa noite de amor, era mais ou menos umas 4 h da manhã quando Ana resolveu ir ao banheiro.
O Banheiro de seu quarto estava com um vazamento, e por isso a água estava desligada nele até que o mesmo fosse arrumado.
F: Amor?
A: Que foi?
F: Onde você está indo? (meio sonolento)
A: Estou indo ao banheiro.
F: Ah é... O daqui tá com vazamento... (e voltou a dormir)
Então ela saiu do quarto e foi no banheiro que ficava entre os quartos no corredor.
Quando colocou a mão no trinco da porta do banheiro, sentiu um puxão forte em seu braço, Derik entrou com ela no banheiro, trancou a porta, e a encostou contra a porta.
A: Você está louco? Quer me matar do coração?
D: O que você quer? Quer me enlouquecer professora?
A: Me solta Derik, seu pai tá logo ai do lado. (já ofegante)
D: Não era para você estar com ele agora? Hein? Não foi você que disse que ele ia estar ocupado à noite inteira? (com a boca muito próxima a dela)
A: Se eu me lembro bem, você também disse que ia estar.
D: Não muda de assunto Ana.
A: Não estou mudando, quer saber? Seu pai, seu pai... Minha nossa. Eu não dou conta. Ele é um fenômeno na cama. (o encarando)
D: Você está fazendo isso para me provocar, não é? Para que eu te pegue de jeito e prove para você que eu sou melhor.
A: Eeeeeu? (rindo) Eu tenho mais o que fazer Derik, agora me solta que logo o meu MARIDO vem ver o porquê eu tô demorando, porque como eu disse, estamos brincando ainda. (sorrindo)
D: Quer saber? Eu não vou cair nessa... (a soltou) Vai lá com ele então.
Ele ia sair quando Ana apelou.
A: Do jeito que você nunca soube... (e riu) Vai ver é a idade, como eu sempre te disse... Você se alegra muito rápido.
Derik fechou a porta e a trancou num segundo, pegou com uma das mãos em cheio a nuca dela, e com a outra a cintura, foi com ela até a parede.
A boca colada na dela, como se tivesse descansando sobre ela.
D: Você quer que eu prove, não é?
A: Eu não quero nada... Você que quer. (ofegante dizendo por entre a boca dele)
Encostou a testa na testa dela.
D: Qual é o propósito disso hein Ana?
A: Eu é que pergunto, porque essa palhaçada de namorada agora?
D: Então é isso?
A: Isso o que?
Derik com a boca encostada na dela sussurrou por entre os lábios.
D: Eu te amo sua boba.
Ela ficou com aqueles olhos verdes vidrados no dele.
Esperava que ele dissesse tudo naquela hora, menos eu te amo, estava pronta para nega-lo, para esfregar na cara dele que NÃO! Não iam mais fazer amor, que ela ia provar a ele que ela e Fabio estavam bem, que com a volta dele nada havia mudado.
Mas ela falhou, a boca dele após pronunciar isso foi de encontro à dela, o beijo aconteceu, mas foi diferente, Ana se entregou a ele, as pernas amoleceram, os braços descansaram nos ombros dele. Estava entregue, ao beijo, aos braços, a ele todo, ao momento, em si.
Uma das pernas entrelaçou a dele, ela começou a passear com os dedos pelo cabelo dele.
O beijo era esperado, desejado, aproveitado.
Estavam ofegantes, ele ergueu a camisa que Ana usava de seu pai.
Ela tinha que parar aquilo, não podia deixar ir adiante, esta casada, seu marido estava ao lado...
Mas as forças não vinham, era como aqueles sonhos aonde você precisa gritar, e a voz não existe.
Ele deu um baixo gemido, quando ele segurou em seu próprio short para abaixa-lo.
F: Ana? (batendo na porta)
Os dois pararam na hora, estavam em choque.
F: Amor? Você tá bem?
A: Fabio?
F: Você está bem amor?
A: Estou, estou sim... Err por quê?
F: Como porque amor? Você saiu para ir ao banheiro há quase meia hora.
A: Eu já estou indo querido é que eu estava um pouco enjoada.
D: Enjoada?
F: Enjoada?
A: Xiuuu Derik. (colocando a mão na boca dele)
A: Fabio!
F: O que foi? Tá sentindo alguma coisa? Abre aqui amor, quero ver como você tá.
A: Querido, me espera no quarto, eu não me sinto bem com você me esperando ai na porta.
F: Tem certeza que tá tudo bem mesmo?
A: Está sim, pode ficar sossegado, eu já vou.
Fabio mesmo muito preocupado voltou para o quarto.
Ficaram os dois em silencio para ter certeza de que Fabio já havia voltado para o quarto.
D: Você está enjoada? (sussurrando)
A: Ai Derik...
D: Será que você está...
A: Xiuuu nem repita um coisa dessas, até porque isso é impossível. Agora me solta.
D: É a sua perna que esta por conta própria na minha e seus braços no meu pescoço.
Ana no mesmo instante se soltou.
Foi cuidadosamente olhar a porta, viu que Fabio já havia ido, olhou para Derik e saiu.
Ele ficou ali... A amando em silencio e sozinho.

No quarto...
F: Amor? Você tá melhor? Quer que te leve ao médico?
A: Eu estou bem Fabio, foi só um enjoo, acho que foi o mousse que não me fez bem.
F: Como assim Ana?
A: Fabio... Eu não sou de ficar comendo doce. Então quando eu como, isso acontece.
F: Tem certeza?
A: Uhum. (o abraçando)
F: Vem, deita aqui juntinho, vou te fazer um carinho.
Ana deitou ao lado dele, ficava pensando...
Quase cedeu a tentação, mas se não ia conseguir evita-lo, será que não seria melhor separar mesmo? Poxa, Fabio não merecia isso.
O certo seria esperar? Ver o que ele realmente queria... Se ele apenas queria desafia-la ou realmente queria ela.
Ele disse “Eu te amo”, aquilo não saia da sua cabeça.
Eu te amo é forte, é sério, uma pessoa não diz do nada, ou da boca para fora eu te amo.
Ela bem sabia disso.
Ana teve um sonho turbulento, água, mato... Nada fazia sentido. Talvez fosse toda essa loucura que tava acontecendo.

No dia seguinte na escola de Ana.
Ela chegou mais cedo, queria dar uma organizada em alguns papeis.

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