sábado, setembro 14, 2013

17° Delírios


Que saco tanta hora para essa viagem, porque justo agora? (pensava inconformada).
Ficou assim por longos minutos.
Até que a porta da sala abriu.
D: Ana?
A: Oi Derik, já veio fazer suas malas também?
D: Malas?
A: É...
D: Para que?
A: Ué, não foi para isso que você veio?
D: Não. (confuso) Eu vim buscar uns papeis que esqueci aqui.
A: Você não falou com o seu pai hoje? (levantando)
D: Não...
A: Vamos ter que ir para o Rio de Janeiro hoje.
D: Rio de Janeiro? Por quê? (se aproximando)
A: Seu pai disse que precisa das nossas assinaturas para um negocio lá da herança da sua mãe.
D: Assinatura? Mas eu já assinei tudo que tinha para assinar lá.

A: Ai Derik ele não explicou muito, mas ele quer juntar a conta que tua mãe tinha com a empresa que ele tem lá, e precisa nas nossas assinaturas.
D: Mas até você?(se dando conta de que a apresentação não iria acontecer)
A: Os documentos do teu pai estão todos alterados como os meus devido ao casamento.
D: Sei... Mas porque tem que ser hoje?
A: Precisamos chegar lá o mais rápido possível.
D: E... O seu patrocinador? (a olhando penalizado)
A: Eu deixei um casal encarregado, agora é só rezar, eles são bons... O patrocinador vai gostar.
D: Vai, vai sim. (a abraçando)
Ana chorava e dizia para ele que ela ia conseguir o patrocínio, como se tivesse que auto afirmar para si mesma uma coisa que ela estava desacreditando.
D: Vai sim...
Derik foi até a empresa, desmarcou todas as reuniões, deixou um substituto encarregado pelos fornecedores.
E voltou para casa, Ana tinha arrumado as malas, já tinham almoçado Ana tinha ido a sua chácara, não avisou nem mesmo Derik que também almoçou e foi tirar um cochilo, haviam combinado de viajar as 18 h, ia dar o tempo certo para o horário do avião.
Umas 4hrs da tarde Ana chegou á sua casa, estava tudo quieto, ela subiu.
Quando passou pelo quarto de Derik ela o viu deitado somente de cueca boxer, de costas. Estava calor e ele tinha esse costume.
Não sabe o porquê, mas entrou lentamente e ficou em silêncio olhando aquele corpo que ela tão bem conhecia quase nu, novamente.
Ela se aproximou, foi se aproximando da cama dele.
A: Que droga Derik, podia ter sido tudo diferente...
Idiota, você é um idiota mesmo. (com lagrimas já se formando)


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sábado, setembro 14, 2013

17° Delírios


Que saco tanta hora para essa viagem, porque justo agora? (pensava inconformada).
Ficou assim por longos minutos.
Até que a porta da sala abriu.
D: Ana?
A: Oi Derik, já veio fazer suas malas também?
D: Malas?
A: É...
D: Para que?
A: Ué, não foi para isso que você veio?
D: Não. (confuso) Eu vim buscar uns papeis que esqueci aqui.
A: Você não falou com o seu pai hoje? (levantando)
D: Não...
A: Vamos ter que ir para o Rio de Janeiro hoje.
D: Rio de Janeiro? Por quê? (se aproximando)
A: Seu pai disse que precisa das nossas assinaturas para um negocio lá da herança da sua mãe.
D: Assinatura? Mas eu já assinei tudo que tinha para assinar lá.

A: Ai Derik ele não explicou muito, mas ele quer juntar a conta que tua mãe tinha com a empresa que ele tem lá, e precisa nas nossas assinaturas.
D: Mas até você?(se dando conta de que a apresentação não iria acontecer)
A: Os documentos do teu pai estão todos alterados como os meus devido ao casamento.
D: Sei... Mas porque tem que ser hoje?
A: Precisamos chegar lá o mais rápido possível.
D: E... O seu patrocinador? (a olhando penalizado)
A: Eu deixei um casal encarregado, agora é só rezar, eles são bons... O patrocinador vai gostar.
D: Vai, vai sim. (a abraçando)
Ana chorava e dizia para ele que ela ia conseguir o patrocínio, como se tivesse que auto afirmar para si mesma uma coisa que ela estava desacreditando.
D: Vai sim...
Derik foi até a empresa, desmarcou todas as reuniões, deixou um substituto encarregado pelos fornecedores.
E voltou para casa, Ana tinha arrumado as malas, já tinham almoçado Ana tinha ido a sua chácara, não avisou nem mesmo Derik que também almoçou e foi tirar um cochilo, haviam combinado de viajar as 18 h, ia dar o tempo certo para o horário do avião.
Umas 4hrs da tarde Ana chegou á sua casa, estava tudo quieto, ela subiu.
Quando passou pelo quarto de Derik ela o viu deitado somente de cueca boxer, de costas. Estava calor e ele tinha esse costume.
Não sabe o porquê, mas entrou lentamente e ficou em silêncio olhando aquele corpo que ela tão bem conhecia quase nu, novamente.
Ela se aproximou, foi se aproximando da cama dele.
A: Que droga Derik, podia ter sido tudo diferente...
Idiota, você é um idiota mesmo. (com lagrimas já se formando)


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