domingo, agosto 11, 2013

1° O Jogo de uma Vida

Na escola...
L:Oi Pâmela (dando um abraço na amiga)
P:Como você tá? Seu pai melhorou?
L:Infelizmente não, já não sei mais o que fazer.
P: (colocando a mão no ombro da amiga) Fica tranquila ele vai ficar bem, você vai ver.
L:Deus te ouça, não sei o que fazer da minha vida se eu ficar sem ele, é a única família que eu tenho.
P: Laura, você sabe que eu sempre vou estar com você.
L:Na verdade obrigada por tudo, não sei se estaria suportando tudo isso sem você. Nessa escola não tenho nenhum amigo, na verdade nem colega (deu um riso triste)
P:Mas eu sou uma amiga que vale por dez! (tentando animar à amiga)
L:É, você é mesmo. Te adoro viu? E muito.

Na sala de aula...
Assim que Laura entrou, começaram as brincadeiras de mau gosto.
Riam o tempo todo dela, do jeito que ela andava, do jeito que ela se vestia.
Tudo nela era motivo de chacota.
P: Laura você sabe que eles são uns idiotas!
Nesse momento chegou Lucas um menino da sala que pra falara verdade Laura nunca tinha nem reparado.
Mal sabia ela que ele seria seu protetor da vida inteira.
Lu:Você está bem?
P:Sai daqui garoto, ela não precisa de mais ninguém pra rir dela.
L:Estou bem, já estou acostumada.
Lu: Mas não devia (segurando a mão dela)
L:O que? (Surpresa)
P:Se você vier com mais..(foi interrompida)
Lu:Não devia, porque ninguém tem o direito de fazer isso com você. Pessoas não merecem isso.
L:Obrigada. Desculpe mas quem é você? Qual é o seu nome?
Lu:Meu nome é Lucas, estudo com você desde o fundamental.
L:Obrigada por se preocupar, mas como eu te disse estou bem, não entendo porque toda vez eu caio nessas brincadeirinhas...Talvez seja porque toda vez eu acho que pode ser diferente.
Lu:Vai ser, você vai ver que cada tombo tem um porque na vida da gente. (saindo)
P:Lucas, espera (indo atrás dele)Me desculpa, fui meio estúpida com você, é que me dá nos nervos fazerem isso com ela, então já é meio que automático sabe? Autodefesa. (sorrindo)
Lu:Tudo bem, eu entendo. Cuida dela, ela é uma grande pessoa!
P:Sempre, tchau.
Lu:Até.
Pamela voltou ao lado da amiga que disfarçadamente enxugava as lágrimas.
P:Acho que essa amiga aqui não vai ter só eu pra dividir as alegrias e  a pizza de mussarela de agora em diante.
L:Até parece, ele só ficou com dó de mim, como a maioria faz.
P:Vamos parar com isso, não foi não. Eu não me lembro de nenhum desses idiotas da sala vir perguntar como você estava.
L:É, isso é mesmo. (Pensando com calma)
O dia passa logo e Laura volta pra casa às pressas para ver o pai, graças a Deus já estava melhor quando o deixara em casa.

No Jantar
M:Filha como foi seu dia hoje?
L:Bem pai
M:Laura?
L:O que Pai?
M:Olha pra mim.
Laura já estava com os olhos cheios de lágrimas
L: Pai... (indo com os braços abertos para o pai)
M:Laura, olha aqui pra mim
M:Eu não vou te deixar sem antes te ensinar a se defender da vida e a ser forte. Afinal, as pessoas não duram pra sempre meu amor.
L:Pai, vou ser uma grande empresária e o senhor vai sentir muito orgulho de mim.
M:Eu já tenho muito orgulho de você e sua mãe também, pode ter certeza que Helena assim como eu, sabe que trouxemos ao mundo uma grande mulher.
L:Te amo pai.
M:Também te amo minha filha.
Era fim de semana, pra alegria de Laura passaram um final de semana tranquilo, o pai já estava melhor da bronquite, ao início da noite...
L:Pai, que tal pedirmos pizza hoje?
M:Ótima ideia.
L:Então liga lá pra gente enquanto eu acabo aqui para o senhor. (arrumando a garagem)
M:Obrigada minha filha, vai ser de mussarela mesmo?
L:Sempre! (sorrindo)
M:Não sei nem porque pergunto. (rindo)
Laura e o pai ficaram até de madrugada lembrando-se dos momentos que não voltavam mais.
E assim passou-se o fim de semana.
O dia na escola foi calmo, pra alegria de Laura sem piadas de mau gosto.
Quando chegou a casa encontrou o pai deitado ao sofá cheio de cobertas, logo estranhou já que estava um dia de muito sol.
L:Pai... Pai... (o acordando devagar)
M:Oi minha filha, nossa você já voltou? Que horas são? Acho que cochilei demais.
Depois dessas palavras entrou numa crise de tosse que logo assustou Laura.
L:Pai, o que o senhor  está  sentindo? O que aconteceu? O senhor estava tão bem.
M:E estou bem minha filha, eu só me engasguei um pouco foi isso. Não se preocupe tudo vai ficar bem (nervoso)
L:Mas pai..(neste instante Laura pega nas mão do pai e percebe que ele esta muito fria)Pai,o senhor está gelado! (preocupada)

Ela colocou uma das mãos na testa do pai e percebeu que estava ardendo em febre, desesperada pegou as chaves do carro e começou a agasalhar o pai para levá-lo ao hospital.
M:Filha, não fica assim eu estou bem... (nisso vem outra crise de tosse)
L:Pai (aos prantos)para, eu não sou mais criança, então pare de dizer que está tudo bem, isso me machuca muito.
Nisso Manuel segurou a mão da filha e disse:
M:Está bem, se você não é mais criança então me ouça, você vai ficar bem..
L:Pai...
M:Você vai ser uma mulher muito importante nessa cidade.
Laura não parava de chorar.
M:Eu e sua mãe sentiremos muito orgulho de você.
L:Pai, o senhor vai ficar bom, ontem o senhor estava, semana passada o senhor também teve essa crise e...
M:Você sabe que não minha filha, nunca esqueça que eu te amo muito viu?
L:Vem logo pai, vamos pro Hospital, o senhor precisa ser examinado.
M:Pega aquela caixinha de porcelana em cima da cabeceira da minha cama antes de irmos.
Laura se apressa e traz a caixinha, entrega ao pai depressa e com muita dificuldade o leva para o carro, embora Laura trabalhasse na oficina mecânica com o pai, não era forte como um mecânico.
M:Filha, essa caixinha é pra você, enquanto... Enquanto eu estiver sendo examinado quero que você a abra.
L:Tudo bem pai, mas agora não fala muito que é pra essa crise não atacar de novo.
Alguns minutos depois...
L:Pai chegamos.(vendo o pai cochilando)
L:Pai vamos!(parou e observou). Pai?(preocupada). Pai...(já com os olhos verdes cheios de lágrimas)não pai, acorda pai, não faz isso, como eu vou viver agora?(acariciando o rosto do pai com carinho)
Laura não conseguia parar de chorar, desceu do carro e foi chamar alguém pra ajudá-la.
Já não dava mais, Manoel havia falecido ali, no caminho para o hospital.
Passou-se o velório e o enterro...
Laura sempre foi decidida mesmo tão Jovem, tinha uma ideia formada, queria crescer e ser a maior “empresária da cidade”
E com o que mais gostava, ia comercializar “Carros”.
Mas não conseguia imaginar esse sonho realizado sem o seu amado pai, então pensava seriamente em desistir, porque era um sonho que os dois sonhavam juntos.
E agora, seu mundo havia acabado.
Foi quando sozinha em casa lembrou-se da caixinha que seu pai havia deixado em seu carro.
Foi até o carro a pegou  e entrou em casa, sentou-se no sofá e com lágrimas nos olhos a abriu.
Assim que abriu tocou uma melodia que ouviam juntos quando todos eram felizes (pensou ela) quando todos estavam vivos... Quando se deu conta parecia uma caixinha de musica igual àquelas que sempre têm uma bailarina dançando ao meio, mas era do seu pai para ela, então não podia ser diferente, era um carro! Laura sorriu assim que viu.
Havia um bilhete
“Sei que você vai seguir o caminho que vier do teu coração filha e sei também que qual seja, vou sentir muito orgulho de você, lembre-se, você nunca vai estar sozinha, eu dediquei esses últimos anos a preparar seu sonho, espero que goste”.
Sucesso filha te amo. Seu pai Manoel Drummond.
Nisso Laura pensou consigo
L:Pai,  o senhor  vai sim sentir orgulho de mim, o senhor  vai ver..(enxugou as lagrimas)
Mas o que seu pai deixou preparado? Não havia entendido, não deu importância, achou que era apenas uma expressão.
Algumas semanas passaram-se e algumas coisas mudaram.
Assim que Laura chegou à escola viu Carlos se aproximando, ela era apaixonada por ele, mas sempre em silêncio, sabia que ele jamais a olharia, ele é o típico mauricinho que toda a escola tem, por isso conforme ele foi se aproximando  ela foi se afastando indo em direção ao banheiro.

Foi quando ele entrou em sua frente e a segurou.

domingo, agosto 11, 2013

1° O Jogo de uma Vida

Na escola...
L:Oi Pâmela (dando um abraço na amiga)
P:Como você tá? Seu pai melhorou?
L:Infelizmente não, já não sei mais o que fazer.
P: (colocando a mão no ombro da amiga) Fica tranquila ele vai ficar bem, você vai ver.
L:Deus te ouça, não sei o que fazer da minha vida se eu ficar sem ele, é a única família que eu tenho.
P: Laura, você sabe que eu sempre vou estar com você.
L:Na verdade obrigada por tudo, não sei se estaria suportando tudo isso sem você. Nessa escola não tenho nenhum amigo, na verdade nem colega (deu um riso triste)
P:Mas eu sou uma amiga que vale por dez! (tentando animar à amiga)
L:É, você é mesmo. Te adoro viu? E muito.

Na sala de aula...
Assim que Laura entrou, começaram as brincadeiras de mau gosto.
Riam o tempo todo dela, do jeito que ela andava, do jeito que ela se vestia.
Tudo nela era motivo de chacota.
P: Laura você sabe que eles são uns idiotas!
Nesse momento chegou Lucas um menino da sala que pra falara verdade Laura nunca tinha nem reparado.
Mal sabia ela que ele seria seu protetor da vida inteira.
Lu:Você está bem?
P:Sai daqui garoto, ela não precisa de mais ninguém pra rir dela.
L:Estou bem, já estou acostumada.
Lu: Mas não devia (segurando a mão dela)
L:O que? (Surpresa)
P:Se você vier com mais..(foi interrompida)
Lu:Não devia, porque ninguém tem o direito de fazer isso com você. Pessoas não merecem isso.
L:Obrigada. Desculpe mas quem é você? Qual é o seu nome?
Lu:Meu nome é Lucas, estudo com você desde o fundamental.
L:Obrigada por se preocupar, mas como eu te disse estou bem, não entendo porque toda vez eu caio nessas brincadeirinhas...Talvez seja porque toda vez eu acho que pode ser diferente.
Lu:Vai ser, você vai ver que cada tombo tem um porque na vida da gente. (saindo)
P:Lucas, espera (indo atrás dele)Me desculpa, fui meio estúpida com você, é que me dá nos nervos fazerem isso com ela, então já é meio que automático sabe? Autodefesa. (sorrindo)
Lu:Tudo bem, eu entendo. Cuida dela, ela é uma grande pessoa!
P:Sempre, tchau.
Lu:Até.
Pamela voltou ao lado da amiga que disfarçadamente enxugava as lágrimas.
P:Acho que essa amiga aqui não vai ter só eu pra dividir as alegrias e  a pizza de mussarela de agora em diante.
L:Até parece, ele só ficou com dó de mim, como a maioria faz.
P:Vamos parar com isso, não foi não. Eu não me lembro de nenhum desses idiotas da sala vir perguntar como você estava.
L:É, isso é mesmo. (Pensando com calma)
O dia passa logo e Laura volta pra casa às pressas para ver o pai, graças a Deus já estava melhor quando o deixara em casa.

No Jantar
M:Filha como foi seu dia hoje?
L:Bem pai
M:Laura?
L:O que Pai?
M:Olha pra mim.
Laura já estava com os olhos cheios de lágrimas
L: Pai... (indo com os braços abertos para o pai)
M:Laura, olha aqui pra mim
M:Eu não vou te deixar sem antes te ensinar a se defender da vida e a ser forte. Afinal, as pessoas não duram pra sempre meu amor.
L:Pai, vou ser uma grande empresária e o senhor vai sentir muito orgulho de mim.
M:Eu já tenho muito orgulho de você e sua mãe também, pode ter certeza que Helena assim como eu, sabe que trouxemos ao mundo uma grande mulher.
L:Te amo pai.
M:Também te amo minha filha.
Era fim de semana, pra alegria de Laura passaram um final de semana tranquilo, o pai já estava melhor da bronquite, ao início da noite...
L:Pai, que tal pedirmos pizza hoje?
M:Ótima ideia.
L:Então liga lá pra gente enquanto eu acabo aqui para o senhor. (arrumando a garagem)
M:Obrigada minha filha, vai ser de mussarela mesmo?
L:Sempre! (sorrindo)
M:Não sei nem porque pergunto. (rindo)
Laura e o pai ficaram até de madrugada lembrando-se dos momentos que não voltavam mais.
E assim passou-se o fim de semana.
O dia na escola foi calmo, pra alegria de Laura sem piadas de mau gosto.
Quando chegou a casa encontrou o pai deitado ao sofá cheio de cobertas, logo estranhou já que estava um dia de muito sol.
L:Pai... Pai... (o acordando devagar)
M:Oi minha filha, nossa você já voltou? Que horas são? Acho que cochilei demais.
Depois dessas palavras entrou numa crise de tosse que logo assustou Laura.
L:Pai, o que o senhor  está  sentindo? O que aconteceu? O senhor estava tão bem.
M:E estou bem minha filha, eu só me engasguei um pouco foi isso. Não se preocupe tudo vai ficar bem (nervoso)
L:Mas pai..(neste instante Laura pega nas mão do pai e percebe que ele esta muito fria)Pai,o senhor está gelado! (preocupada)

Ela colocou uma das mãos na testa do pai e percebeu que estava ardendo em febre, desesperada pegou as chaves do carro e começou a agasalhar o pai para levá-lo ao hospital.
M:Filha, não fica assim eu estou bem... (nisso vem outra crise de tosse)
L:Pai (aos prantos)para, eu não sou mais criança, então pare de dizer que está tudo bem, isso me machuca muito.
Nisso Manuel segurou a mão da filha e disse:
M:Está bem, se você não é mais criança então me ouça, você vai ficar bem..
L:Pai...
M:Você vai ser uma mulher muito importante nessa cidade.
Laura não parava de chorar.
M:Eu e sua mãe sentiremos muito orgulho de você.
L:Pai, o senhor vai ficar bom, ontem o senhor estava, semana passada o senhor também teve essa crise e...
M:Você sabe que não minha filha, nunca esqueça que eu te amo muito viu?
L:Vem logo pai, vamos pro Hospital, o senhor precisa ser examinado.
M:Pega aquela caixinha de porcelana em cima da cabeceira da minha cama antes de irmos.
Laura se apressa e traz a caixinha, entrega ao pai depressa e com muita dificuldade o leva para o carro, embora Laura trabalhasse na oficina mecânica com o pai, não era forte como um mecânico.
M:Filha, essa caixinha é pra você, enquanto... Enquanto eu estiver sendo examinado quero que você a abra.
L:Tudo bem pai, mas agora não fala muito que é pra essa crise não atacar de novo.
Alguns minutos depois...
L:Pai chegamos.(vendo o pai cochilando)
L:Pai vamos!(parou e observou). Pai?(preocupada). Pai...(já com os olhos verdes cheios de lágrimas)não pai, acorda pai, não faz isso, como eu vou viver agora?(acariciando o rosto do pai com carinho)
Laura não conseguia parar de chorar, desceu do carro e foi chamar alguém pra ajudá-la.
Já não dava mais, Manoel havia falecido ali, no caminho para o hospital.
Passou-se o velório e o enterro...
Laura sempre foi decidida mesmo tão Jovem, tinha uma ideia formada, queria crescer e ser a maior “empresária da cidade”
E com o que mais gostava, ia comercializar “Carros”.
Mas não conseguia imaginar esse sonho realizado sem o seu amado pai, então pensava seriamente em desistir, porque era um sonho que os dois sonhavam juntos.
E agora, seu mundo havia acabado.
Foi quando sozinha em casa lembrou-se da caixinha que seu pai havia deixado em seu carro.
Foi até o carro a pegou  e entrou em casa, sentou-se no sofá e com lágrimas nos olhos a abriu.
Assim que abriu tocou uma melodia que ouviam juntos quando todos eram felizes (pensou ela) quando todos estavam vivos... Quando se deu conta parecia uma caixinha de musica igual àquelas que sempre têm uma bailarina dançando ao meio, mas era do seu pai para ela, então não podia ser diferente, era um carro! Laura sorriu assim que viu.
Havia um bilhete
“Sei que você vai seguir o caminho que vier do teu coração filha e sei também que qual seja, vou sentir muito orgulho de você, lembre-se, você nunca vai estar sozinha, eu dediquei esses últimos anos a preparar seu sonho, espero que goste”.
Sucesso filha te amo. Seu pai Manoel Drummond.
Nisso Laura pensou consigo
L:Pai,  o senhor  vai sim sentir orgulho de mim, o senhor  vai ver..(enxugou as lagrimas)
Mas o que seu pai deixou preparado? Não havia entendido, não deu importância, achou que era apenas uma expressão.
Algumas semanas passaram-se e algumas coisas mudaram.
Assim que Laura chegou à escola viu Carlos se aproximando, ela era apaixonada por ele, mas sempre em silêncio, sabia que ele jamais a olharia, ele é o típico mauricinho que toda a escola tem, por isso conforme ele foi se aproximando  ela foi se afastando indo em direção ao banheiro.

Foi quando ele entrou em sua frente e a segurou.
 

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