Um mega buquê de flores em sua frente e logo Murilo
atrás.
M:Achei que não iria mais abrir.
L:Desculpe estava no telefone, mas entra, senta, quer
beber alguma coisa?
M:Não, obrigado. Você tá linda.
L: Obrigada (Toda sem graça como se fosse a primeira vez
que ele lhe dizia isso)
Laura deu a chance que Murilo pediu de pelo menos
ouvi-lo.
M:Primeiro Laura, eu quero que você jamais em hipótese
alguma duvide do que eu sinto por você. O que aconteceu aquele dia até hoje
estou tentando saber como. Não aconteceu nada.
Tudo começou quando... (E contou tudo que lembrou com os
mais ricos detalhes)
Só que começaram a discussão novamente, ela falando pra
caramba e ele respondendo também, não se conformava por Laura não acreditar
nele, mas também lembrou que fez do mesmo jeito pra Laura, até que pararam um
pouco e ficou aquele silêncio interminável de briga de casal, ele se levantou e
foi ao banheiro, quando voltou sentou ao lado dela e pediu desculpas com toda a
sinceridade, era a ultima tentativa, ela jogou forte na cara dele um pedaço de
pano. Ele já ia desistir quando reparou que o pedaço de pano era uma calcinha,
a calcinha que ela estava usando, uma calcinha preta, peça de um lingerie que
ele tinha dado pra ela de presente. Ela subiu no sofá sentou em seu colo de
frente pra Murilo. É... Laura tinha com certeza recebido a resposta do seu
coração.
M: Não posso viver sem você, Laura eu não tenho razão nem
por que, me acostumar com a saudade.
L:Eu te amo Murilo, eu não quero nunca mais ficar longe
de você.
M:Vamos então prometer, que nada nem ninguém vai nos
separar.
L:Apartir de hoje, isso jamais será possível. Eu nasci
pra te amar.
Ela não podia negar o fato de que estavam lidando com
Pamela e Carlos. Isso também pesou muito, mas é que também o sentido traição em
si também era muito forte e Laura tinha um certo ponto fraco em relação a isso.
Amava Murilo e já estava enlouquecendo longe dele.
L:Amor, só você sabe fazer isso comigo! (Ela sussurrava
pra ele).
M:Você é que me enlouquece, já estava ficando louco sem
você
Murilo adorava ver os pelinhos dos braços e da nuca dela
que ficavam arrepiados. Ele achava impossível uma mulher simular isso.
O amor e o desejo vinham tornando-se avassaladores,
torturantes, consumindo-os mais e mais desde que Murilo chegou. E agora, os
olhos de Murilo clamavam por uma resposta. Cobrindo a distância que os
separava, Murilo se inclinou para beijá-la. Ainda meio tensa, como se fosse a
primeira vez deles, ela deixou todo o desejo que sentia por Murilo dominá-la e
roçou suavemente seus lábios nos dele.
Murilo estremeceu ao sentir o sensual perfume da sua
mulher, tinha certeza que era sua e a tinha em seus braços. Um aroma
naturalmente erótico. Respondendo à ternura com a urgência, Murilo aprofundou o
beijo, estimulando-a, convidando-a, brincando com a súbita intimidade. Sentindo
os braços firmes dele estreitando-a e comprimindo-a, os seios o roçando, Murilo
emoldurou-lhe o rosto entre as mãos e separou os lábios, deixando que a língua
de Laura o explorasse. Como eu te amo, Murilo pensou, já a beira de perder o
rumo dos seus pensamentos. Dando vazão aos seus instintos, sentiu-se seguro
para correr um mão pelos cabelos longos e sedosos de Laura, enrodilhando-os na
ponta dos dedos e segurando-a pela nuca com a outra mão, tornando o contato mais
intenso.
Sem qualquer pensamento de resistência, Murilo desceu os
braços, envolvendo suavemente o pescoço de Laura e sua cabeça inclinou-se para
trás, num convite. Lentamente, Laura beijou-o na curva sensível do pescoço,
lutando para controlar toda a fúria e desejo que o calor e sabor da pele
provocava. Um gemido mudo de prazer escapou pelos lábios de Laura, que não
protestou quando Murilo a carregou para o quarto e a deitou sobre a cama,
abraçados. Laura mordeu o lábio inferior e suas pálpebras se tornaram pesadas
ao descobrir que Murilo a abraçava , ao mesmo tempo, corria com a outra mão as
curvas dos seus quadris, explorando o vale entre os seios com a boca. E,
descia, deslizando habilidosamente sobre sua coxa e a comprimia num movimento
ousado de provocação sensual.
M:"Como te amo, Laura, como eu senti a sua
falta!"
Laura gemeu alto. Reuniu toda sua determinação, sua
saudade, ousada, tomou Murilo pelos ombros e afastou-o de si. Com o coração
batendo vertiginosamente, sentou-se à beira da cama e livrou-se da blusa,
expondo-se ao olhar, selvagem de Murilo.
Laura deu-lhe as costas, jogou os cabelos para o lado,
cedendo-lhe novamente a iniciativa. Num instante, as mãos hábeis de Murilo
abriam o gancho do sutiã e corria pela nudez das suas costas, num movimento
delicioso e abrasador. Olhando-a por sobre o ombro, Laura foi provocando-o ao
deixar o sutiã cair ao chão num gesto premeditadamente elaborado para excitar
Murilo ainda mais.
Determinada a não
entregar-se totalmente, ainda, deixar aquele clima de reconciliação durar ao
máximo Laura cobriu os seios com as mãos e virou-se para Murilo, um sorriso de
satisfação ficou aos lábios dele. Laura deitou-se suavemente sobre a cama e
abriu os braços, as unhas enterrando-se nervosamente no tecido do lençol. Por um
instante, Murilo capturou o olhar desejoso de Laura focalizado no seu corpo
seminu, firme e forte. Laura não resistiu e, excitada, puxou o corpo e abraçou
Murilo, fazendo-o deitar-se sobre si.
L:"Como eu te quero...",Como eu senti falta, do
seu cheiro, do teu corpo, sussurrou Laura ao ouvido dele.
A mão de Murilo acariciando o seio, o polegar rodeando o
mamilo, deixando-a sem ar. A cintura de Laura pedia para ser acariciada pelas
mãos de Murilo.
L: "Ai, como é bom," Laura estremecia enquanto Murilo lhe devorava os
seios, degustando-a com os lábios, a língua, os dentes. Sem fôlego, Laura
lutava para recuperar o autocontrole e provocá-lo mais ainda.
Porém cada vez mais perdia o controle e a sanidade.
Deliciada com o efeito das suas carícias sobre aquele corpo forte e musculoso,
maravilhoso e tentador, Laura moveu a mão para baixo, vagarosamente, numa
tortura maravilhosa, percorreu pelo abdômen sarado e fascinante, até atingir o
cós da calça de Murilo. Posicionando a mão sobre o instrumento de desejo dele,
Laura afagou-lhe o sexo por cima da calça jeans e sorriu ao vê-lo tentar
imobilizar-lhe os movimentos. Respirando profundamente, Laura determinou-se a
enlouquecer Murilo, a deixar aquela noite inesquecível. Percebeu o batimento do
coração de Murilo, teve que lutar contra
uma onda de desejo que a invadiu. Desafiando a si mesma. O golpe foi certeiro.
Laura interrompeu a carícia sobre o sexo de Murilo, fechou os olhos procurando
absorver todo prazer que ele lhe oferecia. Murilo a devorava com os lábios, o corpo
todo, era uma transa diferente, se amaram sem pressa, curtindo cada momento,
cada gesto. Laura deixou as mãos caírem ao longo do corpo dela, ao vê-lo
retirando o botão da calça, Laura se levantou. Ajoelhou-se entre as perna, e
segurou o cós entre as mãos, retirando a calça cuidadosamente de Murilo. De pé,
à sua frente, foi a vez de Murilo ficar
completamente nu. Assim que a calça chegou ao chão, formando uma poça entre
seus pés, Laura vislumbrou um corpo irresistível de homem. Não resistindo, se
levantou e o abraçou. O efeito dos seios e dos mamilos de Laura roçando e
comprimindo o peito de Murilo foi devastador.
Todo corpo de Murilo pareceu derreter por dentro e seus
joelhos fraquejaram. Não, ainda não, Laura gritou para si mesma, saboreando a
urgência de Murilo num beijo ardente. Sentindo o coração de dele batendo contra
o seu, o calor da paixão queimou Laura e ela cravou as unhas perfeitas na pele
quente e trilhou um caminho até a cintura de Murilo, rodeando o elástico da
cueca dele nos seus polegares. Desta vez, foi Laura quem sorriu quando esticou
seus braços, abaixando-lhe a cueca até o início das coxas. Dobrando os joelhos,
ela o despiu, contendo um gemido de satisfação ao ver as coxas, o sexo. Murilo
a deitou e passou os braços longos e fortes pela cintura de Laura e a beijou,
os olhos de ambos entreabertos. Um gemido de prazer escapou dos lábios de
Murilo ao sentir a língua feminina e apaixonada de Laura buscando a sua,
entrelaçando-se com ele. A pele macia de Laura o inflamava, dava combustível a
um incêndio que o devorava. Suspirando fortemente, Murilo segurou Laura pelos
antebraços e beijou-lhe febrilmente a curva dos seios antes de pousá-la
novamente na cama. Laura espalmou as mãos sobre o lençol, ergueu o tronco e
encarou Murilo, ofegante, mas sustentando uma expressão desafiadora. E no
olhar, um brilho. O suor escorria no rosto de Murilo, o corpo, gotas deslizam
pelo corpo. Ele achou impossível resistir ao sentir uma gota de suor escorrer
por entre os seios e pelo busto dela. Murilo obedeceu seu instinto e posicionou
o sexo entre as pernas de Laura, não deixando de fitá-la. Absorveu
imediatamente o aroma que lhe indicava a direção a seguir, uma fragrância
ardente e doce. Desceu o rosto entre as suas coxas e beijou calidamente a pele
sensível, irradiando uma sucessão de arrepios por todo corpo de Laura.
Embriagado pela expressão de desejo que lia nos olhos de Laura, Murilo deslizou
a mão pelas pétalas úmidas da sua feminilidade. Laura gritou quando Murilo, por
sua vez, introduziu a, umedecida pelo próprio mel, Laura ia a loucura. Como é
gloriosa a entrega, foi o pensamento que passou pela mente de Murilo, ainda
mais pelo momento que tinham acabado de passar, deliciado com o sabor e o
perfume do sexo de Laura. Imediatamente uma pressão começou a se formar dentro
de Laura. Seu corpo ficou totalmente enrijecido e sua mente rodopiou sem
controle. Prendeu a respiração e cerrou fortemente os olhos para absorver o
prazer de cada instante.
E, quando abriu os olhos, viu que Murilo estava do mesmo
jeito. Ficaram num movimento calmo, rápido, intenso, lento suave, se amaram de
todas as maneiras, estava sendo com certeza uma senhora reconciliação. Chegaram
em fim ao máximo de prazer. Tudo era silêncio e perfeição. Mas faltava algo.
Murilo repentinamente viu à sua frente Laura, a mulher que amava. Não era a sua
figura real, era um anjo, que chegou para mudar a sua vida, para fazer com que
sua vida fizesse sentido.
Então Murilo entendeu. Um sempre pertencera ao outro, por
toda a história, por todos os séculos,isso que faziam não era desse mundo, era
uma união mágica, não era apenas sexo, e nem sexo com amor, era como se fosse
magia, uma coisa inexplicável.
M: "Sempre fui seu e sempre serei, Laura", ele
murmurou e fechou os olhos com ela aninhada em seu peito.
L:"Para sempre," Murilo.
M:Calma aí, quase esqueci.
L:O que foi Amor?
Murilo levantou da cama e rapidinho voltou.
L:Ah não .
M:Ah sim.
Murilo foi e posicionou a câmera em cima da TV e correu
pra cama abraçou Laura e a beijou.
(Mais uma foto da vida desses dois apaixonados)
E adormeceram.
No decorrer da semana. Laura e Murilo estavam cada vez
mais unidos, mais apaixonados e também mais maduros nessa relação, porque no
inicio, ambos eram tão inseguros, cheios de medo de assumir seus sentimentos,
mas agora não. Nada nem ninguém poderia acabar com essa felicidade.
Mas essa história estava muito cobiçada.
Laura e Lucas como sempre, no apartamento de Laura,
debaixo do edredom assistindo filme.
Lu:Eu vou começar a cobrar.
L:Cobrar o que?
Lu:Você só me usa (rindo) e ainda agora que você e o
Murilo estão quase marido e mulher.
L:Nossa!
Lu:É sim Dona Laura, estou aqui só porque o Murilo está
na Grécia.
L: Lucas, não seja injusto comigo, o Murilo tá viajando
já vai fazer uma semana.
Lu:Então, você só não me chamou antes porque eu cheguei
ontem de Londres! Engraçadinha.
L:Ah Lucas, não faz assim, cê sabe que amo você.
Lu:Deixa só quando eu precisar, não vou pensar duas vezes
em te chamar para te usar também.
L:Pode chamar, você eu deixo.
Os dois começaram a rir.
Lu:Mas e aí? Já fazem quase dois meses, nada de notícias
do Carlos e da outra lá?
L:Não, mas isso é que me preocupa.
Lu: Laura, as vezes caíram em si de que não à motivos
para essa bobeira, na verdade eles são loucos, até agora não consigo entender o
motivo pra quererem tanto assim separar você do Murilo.
L:O problema não é eu e o Murilo o problema é eu! No
passado não tinha Murilo e mesmo assim ela fez da minha vida um inferno.
Lu:Porque será de tudo isso ein Laura?
L:Não sei Lucas, só sei que eu vou é ser feliz com o meu
amor, eu não preciso de mais nada, se realmente eles insistirem, eu Juro que aí
não vou ficar parada, eles vão pagar, só que com juros!
Lu:Nossa Laura, você me assusta.
L:Tudo tem um limite.
Na casa de Carlos.No quarto.
P:Eu não acredito!
C:Então, pois é isso mesmo.
P:Puta que pariu,
dois meses, dois meses (gritando) porque eles voltaram? Será que aquela
idiota gosta de ser corna?! Que ódio.
C.D:Já chega já dessa palhaçada! Eu não aguento mais, não
ganho nada com isso! Coisinha infantil Pamela.
P:Cala a boca Carlos, não ajuda então não atrapalhe.
C.D: Já disse, nem conte comigo.
P:Pode deixar, já sei quem eu vou chamar.
Pamela se afastou de Carlos, pegou o celular...
P:Oi Alemão! Tudo bem queridinho?
Ale:Oi gata!
P:Preciso de um favorzinho teu.
Ale:É só pedir.
(Pamela explicou o que queria que fosse feito)
Ale:Fechado, quando você quiser.
P:Eu ligo para avisar o dia. Posso confiar mesmo?
Ale:Ninguém vai nem saber o que aconteceu direito.
(rindo)
P:Obrigada então meu querido, prometo que te compenso
depois do serviço.
Ale:Delícia.
P:Tchau.
Desligou o celular
P:Acho que agora o único jeito é você desaparecer da face
da terra Laura Rouse Drummond Cortez. Hora de rever seu paizinho caquético.
(rindo)
Murilo enfim chegou ao Brasil, para a alegria de Laura. Ele
e nem ela já aguentavam mais de tanta saudade, era um sábado.
M:Oi ?! Será que alguém sentiu saudades de mim? (abrindo
a porta do quarto de Laura)
L: Amor! (Levantou em um pulo da cama e se jogou nos
braços de Murilo)
Depois de um longo beijo, molhado e apaixonado...
L:Que saudade amor, porque você não me avisou que vinha
hoje? Tinha ido te buscar no aeroporto.
M:Queria fazer uma surpresa.
L:Foi uma bela surpresa.