domingo, agosto 11, 2013

9° O Jogo de uma Vida

Depois de andar muito, já não aguentava de dor, já não tinha mais forças, tinha andado o dia todo, era quase 18hr quando já estava desistindo de sair dali viva, ouviu o barulho de um carro, parou e analisou o som, ela conhecia, nem pode acreditar quando percebeu que não era o barulho do carro de Jorge, mas mesmo assim resolveu não gritar, não ser o carro dele não queria dizer que não pudesse ser ele, se tem carro então tem uma estrada pensou com ela, seguiu o som e viu uma caminhonete antiga vermelha parada num canto.
Laura nem acreditara no que seus olhos estavam vendo.
Um casal de velhinhos fazendeiros. Maria uma velhinha baixa, com um lenço na cabeça numa trança comprida com seus cabelos lisos e brancos, já Joaquim não era mais alto, gordinho e com um mega chapéu na cabeça e um cigarro de palha.
M:Meu véio, nem acredito que essa epidemia levou mais uma de nossas vacas que dão cria muito bem.
Jo:É Muié o negócio tá brabo, se continuar desse jeito, daqui a pouco teremos que ir pra cidade.
M:Não diga isso nem de brincadeira meu véio.
L:Por favor, vocês podem me ajudar?(indo em direção aos dois)
M:Minha nossa menina, o que fizeram com você?
L:Por favor, me ajuda... (não aguentou e desmaiou a sorte é que deu tempo de Dª Maria segurar)
M:Venha meu velho, me ajude a por essa menina na caminhoneta, com certeza é mais um desses bandidos que trazem essas pobres aqui pra fazer desova, só porque aqui são jogados os animais mortos ele acham que ninguém aparece por aqui, foi Deus que ajudou essa pobre.
J:Nossa Muié do céu, olha só como essa menina está machucada.
Levaram Laura para o sítio deles.
1hr depois num sitio muito amável Laura acordou assustada.

L:Não, me solta! (gritando)
M:Calma minha filha, está tudo bem agora, como você se chama?
Laura foi lembrando o que havia acontecido, o casal de velhinhos.
L:Oh me desculpe ,sou Laura,Laura Drummond
M:Eu sou Maria e este é meu marido Joaquim
L: Prazer, muito obrigada pela ajuda, não sei o que teria acontecido comigo se não tivesse encontrado vocês.
M:Que isso minha filha, você está melhor? Está tão machucada, iremos te levar a um médico.
L:Não, não há necessidade, na verdade depois. Agora preciso dar um telefonema, o louco que fez isso comigo vai matar meu chefe hoje, num falso assalto.
J:Nossa menina, temos telefone aqui, pode usar.
Laura rapidamente ligou logo para o celular do Sr. Paulo.
P:Alô.
L:Sr°Paulo sou eu Laura, mas disfarce e não dê a entender pra ninguém que está falando comigo, está bem?
P:Mas estou sozinho (Sem entender )
L:Por favor Sr° Paulo é caso de vida ou morte.
P:Está bem, então pode dizer.
L:O Jorge está louco, ele me sequestrou ontem, me espancou, estou quase em outra cidade e ele está planejando um falso assalto na sua casa hoje à noite onde o senhor vai ser morto por um tiro, por favor Sr° Paulo, aconteça o que acontecer não vá pra sua casa! Por favor, não vá...
P:Mas isso é tudo muito grave, eu vou agora chamar ele e dizer...
L:Não! O Sr° não vai fazer nada por enquanto, ele vai voltar pro lugar onde me deixou, ainda não sabe que consegui escapar com tantos ferimentos. Ouça bem, o Sr° vai fazer igual o que sempre faz, mas na hora em que estiver indo pra casa vá para um hotel e enquanto ao pegarmos ele o senhor chama a polícia e diz o que aconteceu, só que eles vão querer provas, aí o Sr° vai dizer para eles  que sigam-no! Ele vai voltar para me matar e nesse lugar tem sangue e alguns cabelos meus espalhados por lá, acho que é o suficiente.
P:Minha filha, olha só o que você está me dizendo, o que foi feito com você? Onde você está?
L:Quando o Sr° estiver em um hotel ligue para este numero e irei dizer onde estou,eu estou bem, estou viva.
P:Porque ele fez isso?
L:Porque foi graças a mim que o senhor descobriu que está sendo roubado por ele.
Sr° Paulo ainda não conseguia acreditar no que acabara de ouvir. Respirou fundo e procurou forças da onde jamais achou que ainda conseguiria ter e se conteve quando Jorge entrou em sua sala como se nada estivesse acontecendo.
J: Sr° Paulo, já está tarde, porque o Sr° não vai pra casa?! Eu termino tudo aqui para o senhor, pode ir tranquilo. (sorrindo)
P:Acho que você tem razão.
J:Até mais, vai com cuidado, hoje em dia não se da pra descuidar de nada não é?
P:Claro...(no limite de sua paciência)
Sr°Paulo fez o que Laura havia lhe dito, foi dito e feito, às 23hrs a mansão de Sr° Paulo Cortez foi invadida, misteriosamente não se sabia o porque, mas não havia ninguém na mansão nem se quer um empregado nem segurança, como haviam ido lá só para matar Sr° Paulo, nem lembraram que poderiam ter roubado varias coisas de valor, isso ajudou ainda mais a confirmar as provas para a polícia. Seguiram Jorge como o combinado e chegaram até aquele horrível, um  lugar de desova de animais no meio do nada, assim que Jorge entrou na cabana e viu que Laura já não estava mais, saiu decidido a matá-la, pegou uma arma abriu a porta e...
Policia: Mãos ao alto rapaz!
J:O que está acontecendo? Eu apenas ouvi um barulho e saí para verificar, eu moro aqui meu senhor.
Policia: Agora! (Gritando)
O algemaram e assim que entraram na cabana já confirmaram do que haviam sido alertados, sem duvidas Jorge era culpado.
Policia: Você está preso!
J:Isso é um engano, eu moro aqui, estou tão assustado quanto os senhores porque acabei de chegar em casa e vi essa bagunça aí dentro .
Jorge não acreditava que tudo havia sido em vão, tudo havia dado errado.
Polícia: Calminho aí rapaz, vamos fazer tudo sem dar ataque de pelanca está bem?! Você sabe que terá uns amigos bem legais na cadeia. Eles adoram franguinho que bate em mulher.

No sitio de Maria e Joaquim
L:Sr°Paulo eu fiquei com tanto medo de não conseguir avisá-lo a tempo.(Em meio a um abraço)

P:O que é isso minha filha? O que esse monstro fez com você? Está toda machucada.
L:O que importa é que estamos vivos .
P: Minha menina, vamos imediatamente a um hospital.
L:Muito obrigada dona Maria e Seu Joaquim, graças à vocês eu estou viva. (sorrindo)
P:É, muito obrigada mesmo a vocês. Nem temos como agradecer.
M:Oxe, vivam,o máximo que conseguirem. (sorrindo)
L:É claro.
No carro do Sr. Paulo depois de saírem do hospital.
L:Graças a Deus foi somente o tornozelo mesmo.
P:Tudo culpa minha, se eu não tivesse pedido pra você analisar aqueles papéis.
L:O que é isso Sr° Paulo? O único culpado por isso tudo é aquele maldito do Jorge que está completamente louco.
P: Desculpe minha filha.
L:Fique tranquilo SR° Paulo, está tudo bem agora.
Alguns minutos depois...
L:Bom, é aqui que moro, o senhor quer subir e tomar um café com bolo comigo? Vou ficar muito feliz. (sorrindo)
P:Claro, vamos sim.

Na cozinha...
P:Nossa, está uma delicia, você que fez?
L:É, eu me viro bem na cozinha, como éramos só meu pai eu, essa parte era comigo, quando era a vez dele nosso jantar era  pizza de mussarela. (sorrindo)
P:Muito esperto (sorrindo)
Pegaram o café e se dirigiram até a sala, não demorou muito e Sr° Paulo percebeu que Laura adormecera ali no sofá  mesmo, a pegou no colo como um bebe e a colocou na cama, cobriu-a com cuidado.
P:Dorme pequena, você passou por um dia horrível.
Sr° Paulo ficou com cuidado de deixá-la sozinha, se acomodou num pequeno sofá que havia perto da cama de Laura, velando teu sono, quando de repente o telefone tocou e Sr° Paulo pegou o mais rápido possível para que o som não a acordasse porque na verdade jurava que ela nem conseguiria dormir.
P:Casa da senhorita Laura Drummond?!
Lu:Quem é?
P:Sou Paulo Cortez e o senhor?
Lu:Sr° Paulo? É o Lucas, amigo dela do Brasil. Mas o que o senhor está fazendo aí? Desculpe-me o jeito para falar, mas aconteceu alguma coisa com a Laurinha?
Senhor Paulo explicou tudo o que havia acontecido.
Lu:Maldito, ela deve estar arrasada. (preocupado)
P:Na verdade fica se fazendo de durona, mas está muito machucada, tanto por dentro como por fora.
Lu:Estou indo aí o mais rápido possível.
P:Ela vai adorar, sempre fala de você, a única família que ela tem não é?
Lu:É sim(emocionado)mas está bem, vou desligar e já correr atrás dessa passagem o mais rápido possível.
P:Então até.
Lu:Até Sr° Paulo e cuida dela até eu chegar.
P:Não se preocupa, já estou cuidando da nossa menina.
Desligam o telefone...
Lu:Nossa menina?
Já é de manhã.
L:Sr° Paulo?! Não acredito que o senhor dormiu nesse sofá duro.
P:Minha filha, me desculpe a ousadia mas quis velar teu sono.
L:Venha, enquanto faço um café pra nós o Sr° pode descansar na cama.
P:Não minha filha, não tenho tempo, vou na empresa conversar com meu advogado a respeito de tudo isso e depois sigo pra minha casa. Só pra você saber, eu não aceito sua demissão e por essa gracinha, você está de folga durante esta semana está bem?(sorrindo)
L:O que?Não, não, não, não há necessidade disto, eu estou perfeitamente bem, não tem porque eu ficar em casa todos esses dias.
P:Claro que tem, sua surpresa chega amanhã e você vai precisar desta uma semana para aproveitá-la. Além do mais, tem esse teu tornozelo, não tenho nenhum pepino grande pra resolver, pode ficar sossegada minha filha.
L:Surpresa? Que surpresa?
P:Mas se eu contar não vai ser surpresa, só posso adiantar que você vai amar. Bom, agora estou indo e você se cuide minha filha, me liga pra eu saber como você está e se precisar é só me chamar.
L:Está bem e obrigada por tudo.
P:até. (sorrindo)
Sr. Paulo foi pra empresa e Laura ficou se perguntando o que seria essa tal surpresa, mas só esperando pra saber.
Passou o dia todo tentando falar com Lucas e nada, estava preocupada porque não pode ligar pra ele nos últimos dois dias, ele poderia estar chateado, vai saber, o fato é que estava agoniada.
No dia seguinte, logo depois que acordou, desceu até a banca para comprar um jornal. Assim que encostou ao trinco da porta percebeu que estava aberta
Laura deu um grito.
L:Não acredito! Lucas! (indo em direção a um abraço) meu anjo da guarda, eu estou sonhando? Belisca vai! É muita felicidade.
Lu:Minha linda como você está? Assim que soube do ocorrido peguei logo o próximo avião e zarpei pra cá.
(com as mãos no rosto de Laura) Meu Deus, olha só o que esse monstro fez com você.
L:Já passou Lucas,  como eu estou feliz, foi a melhor surpresa que já tive na vida! (não parava de abraçar Lucas)
Alguns minutos depois...
L:Você vai ficar aqui pra sempre? (sorrindo)
Sabia que não, mas não custava nada sonhar em voz alta.
Lu:Não minha lindinha, mas vou ficar bastante sim, até não restar mais nenhum vestígio dessas coisas aí no teu rosto.
L:Que ótimo, será o melhor dia de todos!
Lu:Você está bem mesmo Laurinha?
L:Porque?
Lu:Não sei, depois de tudo isso você está tão, tão tranquila, não sei...(se sentando no sofá)
Nesse momento Laura foi se aproximando do amigo.
Lu:Estou aqui meu anjo, pode tirar essa armadura, está tudo bem agora.(com um sorriso bondoso e abrindo os braços para ela)
Laura nem pensou duas vezes ajoelhou no chão e encostou a cabeça no colo de Lucas, chorou, até soluçava.
L:Eu tive tanto medo, meu corpo dói, achei que iria morrer. Sinto tanto a sua falta Lucas. (sorrindo)
Lu:Minha linda, nada de ruim vai acontecer com você. Nunca mais, você nasceu pra ser feliz.
L:Mas porque? Porque nada de feliz acontece comigo?
Lu:Você vai ver, como tudo tem um porque.
L: Será? (Soluçando)
Lu:Chora, chora que vai te fazer bem lindinha. Senta aqui vem.

Laura encostou a cabeça no colo de Lucas e chorou feito criança, talvez não chorasse assim nem na morte de sua mãe ou de seu pai, estava cansada de apanhar da vida, era uma coisa pior que a outra.
Um tempo depois.
Lu:Oi?! Até quem fim acordou sua dorminhoca.
L:Sim, acordei e acordei pra vida. Talvez isso foi pra dar valor a minha vida.
Lu:Ei eu já ouvi isso! Você se superar já está bem, não precisa radicalizar a coisa.
L:Vem, vamos pra empresa, preciso falar com o Sr° Paulo.
Lu:E o seu tornozelo?

L:Está bem Lucas, vamos logo.

domingo, agosto 11, 2013

9° O Jogo de uma Vida

Depois de andar muito, já não aguentava de dor, já não tinha mais forças, tinha andado o dia todo, era quase 18hr quando já estava desistindo de sair dali viva, ouviu o barulho de um carro, parou e analisou o som, ela conhecia, nem pode acreditar quando percebeu que não era o barulho do carro de Jorge, mas mesmo assim resolveu não gritar, não ser o carro dele não queria dizer que não pudesse ser ele, se tem carro então tem uma estrada pensou com ela, seguiu o som e viu uma caminhonete antiga vermelha parada num canto.
Laura nem acreditara no que seus olhos estavam vendo.
Um casal de velhinhos fazendeiros. Maria uma velhinha baixa, com um lenço na cabeça numa trança comprida com seus cabelos lisos e brancos, já Joaquim não era mais alto, gordinho e com um mega chapéu na cabeça e um cigarro de palha.
M:Meu véio, nem acredito que essa epidemia levou mais uma de nossas vacas que dão cria muito bem.
Jo:É Muié o negócio tá brabo, se continuar desse jeito, daqui a pouco teremos que ir pra cidade.
M:Não diga isso nem de brincadeira meu véio.
L:Por favor, vocês podem me ajudar?(indo em direção aos dois)
M:Minha nossa menina, o que fizeram com você?
L:Por favor, me ajuda... (não aguentou e desmaiou a sorte é que deu tempo de Dª Maria segurar)
M:Venha meu velho, me ajude a por essa menina na caminhoneta, com certeza é mais um desses bandidos que trazem essas pobres aqui pra fazer desova, só porque aqui são jogados os animais mortos ele acham que ninguém aparece por aqui, foi Deus que ajudou essa pobre.
J:Nossa Muié do céu, olha só como essa menina está machucada.
Levaram Laura para o sítio deles.
1hr depois num sitio muito amável Laura acordou assustada.

L:Não, me solta! (gritando)
M:Calma minha filha, está tudo bem agora, como você se chama?
Laura foi lembrando o que havia acontecido, o casal de velhinhos.
L:Oh me desculpe ,sou Laura,Laura Drummond
M:Eu sou Maria e este é meu marido Joaquim
L: Prazer, muito obrigada pela ajuda, não sei o que teria acontecido comigo se não tivesse encontrado vocês.
M:Que isso minha filha, você está melhor? Está tão machucada, iremos te levar a um médico.
L:Não, não há necessidade, na verdade depois. Agora preciso dar um telefonema, o louco que fez isso comigo vai matar meu chefe hoje, num falso assalto.
J:Nossa menina, temos telefone aqui, pode usar.
Laura rapidamente ligou logo para o celular do Sr. Paulo.
P:Alô.
L:Sr°Paulo sou eu Laura, mas disfarce e não dê a entender pra ninguém que está falando comigo, está bem?
P:Mas estou sozinho (Sem entender )
L:Por favor Sr° Paulo é caso de vida ou morte.
P:Está bem, então pode dizer.
L:O Jorge está louco, ele me sequestrou ontem, me espancou, estou quase em outra cidade e ele está planejando um falso assalto na sua casa hoje à noite onde o senhor vai ser morto por um tiro, por favor Sr° Paulo, aconteça o que acontecer não vá pra sua casa! Por favor, não vá...
P:Mas isso é tudo muito grave, eu vou agora chamar ele e dizer...
L:Não! O Sr° não vai fazer nada por enquanto, ele vai voltar pro lugar onde me deixou, ainda não sabe que consegui escapar com tantos ferimentos. Ouça bem, o Sr° vai fazer igual o que sempre faz, mas na hora em que estiver indo pra casa vá para um hotel e enquanto ao pegarmos ele o senhor chama a polícia e diz o que aconteceu, só que eles vão querer provas, aí o Sr° vai dizer para eles  que sigam-no! Ele vai voltar para me matar e nesse lugar tem sangue e alguns cabelos meus espalhados por lá, acho que é o suficiente.
P:Minha filha, olha só o que você está me dizendo, o que foi feito com você? Onde você está?
L:Quando o Sr° estiver em um hotel ligue para este numero e irei dizer onde estou,eu estou bem, estou viva.
P:Porque ele fez isso?
L:Porque foi graças a mim que o senhor descobriu que está sendo roubado por ele.
Sr° Paulo ainda não conseguia acreditar no que acabara de ouvir. Respirou fundo e procurou forças da onde jamais achou que ainda conseguiria ter e se conteve quando Jorge entrou em sua sala como se nada estivesse acontecendo.
J: Sr° Paulo, já está tarde, porque o Sr° não vai pra casa?! Eu termino tudo aqui para o senhor, pode ir tranquilo. (sorrindo)
P:Acho que você tem razão.
J:Até mais, vai com cuidado, hoje em dia não se da pra descuidar de nada não é?
P:Claro...(no limite de sua paciência)
Sr°Paulo fez o que Laura havia lhe dito, foi dito e feito, às 23hrs a mansão de Sr° Paulo Cortez foi invadida, misteriosamente não se sabia o porque, mas não havia ninguém na mansão nem se quer um empregado nem segurança, como haviam ido lá só para matar Sr° Paulo, nem lembraram que poderiam ter roubado varias coisas de valor, isso ajudou ainda mais a confirmar as provas para a polícia. Seguiram Jorge como o combinado e chegaram até aquele horrível, um  lugar de desova de animais no meio do nada, assim que Jorge entrou na cabana e viu que Laura já não estava mais, saiu decidido a matá-la, pegou uma arma abriu a porta e...
Policia: Mãos ao alto rapaz!
J:O que está acontecendo? Eu apenas ouvi um barulho e saí para verificar, eu moro aqui meu senhor.
Policia: Agora! (Gritando)
O algemaram e assim que entraram na cabana já confirmaram do que haviam sido alertados, sem duvidas Jorge era culpado.
Policia: Você está preso!
J:Isso é um engano, eu moro aqui, estou tão assustado quanto os senhores porque acabei de chegar em casa e vi essa bagunça aí dentro .
Jorge não acreditava que tudo havia sido em vão, tudo havia dado errado.
Polícia: Calminho aí rapaz, vamos fazer tudo sem dar ataque de pelanca está bem?! Você sabe que terá uns amigos bem legais na cadeia. Eles adoram franguinho que bate em mulher.

No sitio de Maria e Joaquim
L:Sr°Paulo eu fiquei com tanto medo de não conseguir avisá-lo a tempo.(Em meio a um abraço)

P:O que é isso minha filha? O que esse monstro fez com você? Está toda machucada.
L:O que importa é que estamos vivos .
P: Minha menina, vamos imediatamente a um hospital.
L:Muito obrigada dona Maria e Seu Joaquim, graças à vocês eu estou viva. (sorrindo)
P:É, muito obrigada mesmo a vocês. Nem temos como agradecer.
M:Oxe, vivam,o máximo que conseguirem. (sorrindo)
L:É claro.
No carro do Sr. Paulo depois de saírem do hospital.
L:Graças a Deus foi somente o tornozelo mesmo.
P:Tudo culpa minha, se eu não tivesse pedido pra você analisar aqueles papéis.
L:O que é isso Sr° Paulo? O único culpado por isso tudo é aquele maldito do Jorge que está completamente louco.
P: Desculpe minha filha.
L:Fique tranquilo SR° Paulo, está tudo bem agora.
Alguns minutos depois...
L:Bom, é aqui que moro, o senhor quer subir e tomar um café com bolo comigo? Vou ficar muito feliz. (sorrindo)
P:Claro, vamos sim.

Na cozinha...
P:Nossa, está uma delicia, você que fez?
L:É, eu me viro bem na cozinha, como éramos só meu pai eu, essa parte era comigo, quando era a vez dele nosso jantar era  pizza de mussarela. (sorrindo)
P:Muito esperto (sorrindo)
Pegaram o café e se dirigiram até a sala, não demorou muito e Sr° Paulo percebeu que Laura adormecera ali no sofá  mesmo, a pegou no colo como um bebe e a colocou na cama, cobriu-a com cuidado.
P:Dorme pequena, você passou por um dia horrível.
Sr° Paulo ficou com cuidado de deixá-la sozinha, se acomodou num pequeno sofá que havia perto da cama de Laura, velando teu sono, quando de repente o telefone tocou e Sr° Paulo pegou o mais rápido possível para que o som não a acordasse porque na verdade jurava que ela nem conseguiria dormir.
P:Casa da senhorita Laura Drummond?!
Lu:Quem é?
P:Sou Paulo Cortez e o senhor?
Lu:Sr° Paulo? É o Lucas, amigo dela do Brasil. Mas o que o senhor está fazendo aí? Desculpe-me o jeito para falar, mas aconteceu alguma coisa com a Laurinha?
Senhor Paulo explicou tudo o que havia acontecido.
Lu:Maldito, ela deve estar arrasada. (preocupado)
P:Na verdade fica se fazendo de durona, mas está muito machucada, tanto por dentro como por fora.
Lu:Estou indo aí o mais rápido possível.
P:Ela vai adorar, sempre fala de você, a única família que ela tem não é?
Lu:É sim(emocionado)mas está bem, vou desligar e já correr atrás dessa passagem o mais rápido possível.
P:Então até.
Lu:Até Sr° Paulo e cuida dela até eu chegar.
P:Não se preocupa, já estou cuidando da nossa menina.
Desligam o telefone...
Lu:Nossa menina?
Já é de manhã.
L:Sr° Paulo?! Não acredito que o senhor dormiu nesse sofá duro.
P:Minha filha, me desculpe a ousadia mas quis velar teu sono.
L:Venha, enquanto faço um café pra nós o Sr° pode descansar na cama.
P:Não minha filha, não tenho tempo, vou na empresa conversar com meu advogado a respeito de tudo isso e depois sigo pra minha casa. Só pra você saber, eu não aceito sua demissão e por essa gracinha, você está de folga durante esta semana está bem?(sorrindo)
L:O que?Não, não, não, não há necessidade disto, eu estou perfeitamente bem, não tem porque eu ficar em casa todos esses dias.
P:Claro que tem, sua surpresa chega amanhã e você vai precisar desta uma semana para aproveitá-la. Além do mais, tem esse teu tornozelo, não tenho nenhum pepino grande pra resolver, pode ficar sossegada minha filha.
L:Surpresa? Que surpresa?
P:Mas se eu contar não vai ser surpresa, só posso adiantar que você vai amar. Bom, agora estou indo e você se cuide minha filha, me liga pra eu saber como você está e se precisar é só me chamar.
L:Está bem e obrigada por tudo.
P:até. (sorrindo)
Sr. Paulo foi pra empresa e Laura ficou se perguntando o que seria essa tal surpresa, mas só esperando pra saber.
Passou o dia todo tentando falar com Lucas e nada, estava preocupada porque não pode ligar pra ele nos últimos dois dias, ele poderia estar chateado, vai saber, o fato é que estava agoniada.
No dia seguinte, logo depois que acordou, desceu até a banca para comprar um jornal. Assim que encostou ao trinco da porta percebeu que estava aberta
Laura deu um grito.
L:Não acredito! Lucas! (indo em direção a um abraço) meu anjo da guarda, eu estou sonhando? Belisca vai! É muita felicidade.
Lu:Minha linda como você está? Assim que soube do ocorrido peguei logo o próximo avião e zarpei pra cá.
(com as mãos no rosto de Laura) Meu Deus, olha só o que esse monstro fez com você.
L:Já passou Lucas,  como eu estou feliz, foi a melhor surpresa que já tive na vida! (não parava de abraçar Lucas)
Alguns minutos depois...
L:Você vai ficar aqui pra sempre? (sorrindo)
Sabia que não, mas não custava nada sonhar em voz alta.
Lu:Não minha lindinha, mas vou ficar bastante sim, até não restar mais nenhum vestígio dessas coisas aí no teu rosto.
L:Que ótimo, será o melhor dia de todos!
Lu:Você está bem mesmo Laurinha?
L:Porque?
Lu:Não sei, depois de tudo isso você está tão, tão tranquila, não sei...(se sentando no sofá)
Nesse momento Laura foi se aproximando do amigo.
Lu:Estou aqui meu anjo, pode tirar essa armadura, está tudo bem agora.(com um sorriso bondoso e abrindo os braços para ela)
Laura nem pensou duas vezes ajoelhou no chão e encostou a cabeça no colo de Lucas, chorou, até soluçava.
L:Eu tive tanto medo, meu corpo dói, achei que iria morrer. Sinto tanto a sua falta Lucas. (sorrindo)
Lu:Minha linda, nada de ruim vai acontecer com você. Nunca mais, você nasceu pra ser feliz.
L:Mas porque? Porque nada de feliz acontece comigo?
Lu:Você vai ver, como tudo tem um porque.
L: Será? (Soluçando)
Lu:Chora, chora que vai te fazer bem lindinha. Senta aqui vem.

Laura encostou a cabeça no colo de Lucas e chorou feito criança, talvez não chorasse assim nem na morte de sua mãe ou de seu pai, estava cansada de apanhar da vida, era uma coisa pior que a outra.
Um tempo depois.
Lu:Oi?! Até quem fim acordou sua dorminhoca.
L:Sim, acordei e acordei pra vida. Talvez isso foi pra dar valor a minha vida.
Lu:Ei eu já ouvi isso! Você se superar já está bem, não precisa radicalizar a coisa.
L:Vem, vamos pra empresa, preciso falar com o Sr° Paulo.
Lu:E o seu tornozelo?

L:Está bem Lucas, vamos logo.
 

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