domingo, agosto 11, 2013

28° O Jogo de uma Vida

C: O que é isso meu irmão? Como assim? Estávamos Pamela, você e eu, o negócio entre vocês esquentou e vocês foram para o quarto, então eu fui pra TV e o resto você já sabe.
Murilo no impulso segurou bruscamente Carlos pelo colarinho e ergueu-o na parede.
C:Você tá maluco? Me solta!
M: Você fez isso com Laura no passado? (Muito nervoso)
C:Não foi bem isso, eu...
M:Cala a boca e sai daqui seu desgraçado, antes que eu faça uma bobeira (nervoso)
C: Calma, estou indo. Mas eu não tenho culpa.
Murilo foi empurrando-o até a porta, voltou furioso, catou as roupas de Pamela a grudou pelo braço e foi a levando também.
M:E você nunca mais apareça aqui sua vagabunda miserável.
Fechou a porta e a trancou, voltou até o quarto e sentou na cama com as mãos na cabeça. Chorava, chorava como uma criança.
M:Laura sua cabeça dura, eu te amo, te amo, eu não tenho culpa, não fiz nada, eu vou provar pra você.

Algumas horas atrás.
Murilo estava em sua casa, Leonardo estava se arrumando para sair...
M:Nossa, porque toda essa produção? Vai catar quem hoje?
Léo:Catar? Eu lá sou homem de catar? Sou homem de amar.
M:Nossa, desculpe aí, não tá mais aqui quem falou.
L:Desculpo, só desculpo porque você tá esse caco aí por que tá sem a Laura. (rindo) Então tchau meu querido e divirta-se com seu travesseiro. Ou tenta o negócio do telefone de novo. (rindo)
M:Ri, pode rir, dê bastante risada, eu vou me lembrar disso.
Léo saiu.
Não deu nem 1hr Murilo ouve batendo na porta.
M:O que você tá fazendo aqui?
C:Nossa, é assim que você recebe seu irmão?
M:O que você quer?
C:Quero tomar uma boa garrafa de Whisky com meu querido irmão.
M:Querido irmão? Sou seu irmão de criação e você desde sempre me fez questão de lembrar isso.
C:Águas passadas, (rindo) na verdade era só ciúmes na época. Não vai me convidar pra entrar?
M:Entra. (meio sem querer)
Carlos entrou todo falante com a garrafa na mão,  já foi se sentando.
M:Olha cara, eu não estou muito afim de beber hoje.
C:O que é isso? Só um copinho pra comemorar com seu irmão.
M:Comemorar o que?
C:Como assim o que? Consegui um emprego!
M:Parabéns, mas mesmo assim hoje não quero beber.
C:Poxa Murilo, você é minha única família, eu podia estar em qualquer outro lugar agora mas queria comemorar com você, por favor vai, deixa de ser careta, cadê o Murilão que eu conheci.
M:Só um copo e chega, mesmo amanhã sendo sábado tenho trabalho pra fazer.
C:Você é quem manda.
Murilo foi buscar os copos e sentou-se no sofá.
C:Você se esqueceu do gelo, Whisky sem gelo não dá. (rindo)
M:Vou buscar.
Murilo não estava a vontade com Carlos, ele era seu irmão, não era um tanto amigável, mas fez esse sacrifício, afinal as pessoas mudam.

Um tempo depois.
C:Você tá bem?
M:Estou meio tonto, acho que é a pressão.
C:Quer que eu pegue alguma coisa?
M:Não obrigado (se segurando na parede)
C:Já vai parar por hoje cara?
M:Vou deitar, bata a porta quando sair.
Murilo desmaiou na cama.
Carlos tirou a roupa de Murilo, arrumou ele numa posição que parecesse relaxado e...
No telefone Carlos.
C:Pamela?!
P:Ok?
C:Pode vir, já era.
P:Ótimo, abre aqui então, já estou na porta.
Carlos foi até a porta e abriu.
P:Nossa, você demorou? Tava quase congelando de frio aqui.
C:Menos meu chuchu, São Paulo não é tão frio assim nessa época do ano.
P:Mas já é mais de meia noite, ah tá, vamos logo ao que interessa, já me ligaram e disseram que o Lucas já tá no aeroporto.
Pamela já estava indo em direção ao quarto de Murilo e foi tirando a roupa.
C:Ainda não entendo que tipo de idiota ficaria plantado na cola de um baitola só porque você pediu.
P:Umas coisas pendentes, favores e outras coisinhas mais. (sorrindo)
Dando a volta na cama.
P:Minha nossa, que homem.
C:Vamo parar? Na minha frente não, já não gosto da ideia de você nua aí, não pode ser pelo menos de calcinha e sutien?
P:E eu iria perder a oportunidade de pegar um pouquinho? Quero que aquela desgraçada saiba que tudo que eu quero eu consigo, tudo!
C:Tá, anda logo com isso, nem sei porque ainda aceito isso.
P:Porque? (indo em direção a ele) Porque? (tascou-lhe um beijão) É porque você não resiste a mim.
C:Vou ter que rever meu conceitos, te acostumei mal.
P:Agora já foi, agora sai daqui, vai lá pro quarto do advogado,enquanto eu espero a pateta da Laura aqui, vou aproveitando um pouquinho meu cunhadinho. (sorrindo)
Carlos saiu e foi pro quarto de Leonardo, na verdade era um cachorrinho da Pamela, ele podia fazer o que quisesse com ela mas não tinha coragem.

No carro...
Laura não conseguia parar de chorar.
Lu:Laura, pelo amor de Deus, me diz alguma coisa.
L:Tá doendo (chorando) Dói muito.
Lu:O que aconteceu? Está doendo onde?
L:Aqui! (com a mão no peito)
Lu:Ai meu deus, o que foi agora?
Laura soluçava de tanto chorar.
Lu:Chora vai, chora bastante, quando você puder dizer você diz.
Lucas levou Laura pra casa dele, ela deitou em sua cama e chorou a noite todo em seu ombro, Ele cochilava um pouco, mas quando acordava ela estava chorando do mesmo jeito, soluçava porque não queria acordar Lucas.
Mas não conseguia era mais forte que ela.
De manhã.
Lucas levantou enquanto Laura cochilava, foi até a cozinha, preparou um sanduíche e um suco de laranja com banana e aveia e levou para ela.
Quando entrou no quarto, Laura estava sentada na cama com os olhos inchados, com os braços cruzados sobre os joelhos.
Lu:Bom dia meu anjinho, você está um pouco melhor?
L:Acho que sim.
Lu:Será que agora você pode me dizer o que aconteceu ontem na casa do Murilo?
L: Ele...(começou a chorar) eu peguei ele... (chorou e parou de falar)
Lucas colocou a bandeja ao lado e foi até a amiga, sentou-se na sua frente e segurou sua mão.
Lu:Não precisa falar se não quiser Laurinha, você sabe que assim que quiser eu vou estar aqui pronto pra te ouvir.
L:Não, não(enxugando as lágrimas) eu preciso contar, antes que eu morra de agonia.
O Murilo me traiu!
Lu:Não acredito,  como assim? Você viu?
L:Vi... (já chorando novamente)
Lu:Laura... Mas o que ele disse? Se é que tinha como dizer alguma coisa.
L:Ele disse que não sabia o que estava acontecendo, parecia até que estava bêbado.
Lu:As vezes foi um impulso, uma mulher que ele encontrou por aí, não justifica é claro mas é homem, ah Laura sei lá, ele te ama e...
L:Com a Pamela! (E desabou em lagrimas)
Lu:Não pode ser.
L:Tanta vagabunda no mundo, porque ela ? Porque?(chorando)
Lu:Laura! A Pamela?
L:Eu quero morrer! (chorando)
Lu:Para com isso Laura! Isso tá estranho. O que exatamente aconteceu?
L:Eu cheguei, entrei no quarto e ele estava dormindo e ela nua, completamente nuca, enrolada nele. (Chorando)
Lu:Calma Laura, calma.
L: Aí eu gritei o nome dele e ele acordou todo confuso ou querendo que eu o achasse confuso, eu não sei mais, ainda não consigo acreditar.
Lu:Não sei o que pensar Laurinha. Sinceramente não sei.
L:Não tem o que pensar, o que eu vi tá mais do que explicado.
Lu:Mas Laura...
L:E você ainda não imagina quem também estava lá!
Lu:Quem?
L:O Carlos Daniel!
Lu:O Carlos?
L:Ele é irmão do Murilo!
Lu:O que? Coitado do Murilo!
L:Coitado do Murilo? Coitada de mim isso sim! Que droga que droga! Agora tá explicado.
Lu:Não coloque a carroça na frente dos bois Laura, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
L: Eu já não sei mais nada!
Lu:Ah não? Tá certo, também não concordo com essa história da outra lá na cama dele, mas também não se pode julgá-lo por causa do pamonha lá ser irmão dele.
L:Acho que nisso você tem razão.
Lu:Calma, vamos com calma, primeiro você deixou ele se explicar?
L:Não! E acho que nem tem explicação isso não tem e...
Lu:Laura! Para um pouco e pensa, na hora que você chegou, o Murilo estava apagado, a outra lá embolada nele e o Carlos lá de guarda-costas? Não tá tudo muito estranho não?
L:Eu não sei, não consigo raciocinar muito bem... (Já querendo chorar novamente)

Lu:Vem cá vem... (abrindo os braços em torno de Laura)

domingo, agosto 11, 2013

28° O Jogo de uma Vida

C: O que é isso meu irmão? Como assim? Estávamos Pamela, você e eu, o negócio entre vocês esquentou e vocês foram para o quarto, então eu fui pra TV e o resto você já sabe.
Murilo no impulso segurou bruscamente Carlos pelo colarinho e ergueu-o na parede.
C:Você tá maluco? Me solta!
M: Você fez isso com Laura no passado? (Muito nervoso)
C:Não foi bem isso, eu...
M:Cala a boca e sai daqui seu desgraçado, antes que eu faça uma bobeira (nervoso)
C: Calma, estou indo. Mas eu não tenho culpa.
Murilo foi empurrando-o até a porta, voltou furioso, catou as roupas de Pamela a grudou pelo braço e foi a levando também.
M:E você nunca mais apareça aqui sua vagabunda miserável.
Fechou a porta e a trancou, voltou até o quarto e sentou na cama com as mãos na cabeça. Chorava, chorava como uma criança.
M:Laura sua cabeça dura, eu te amo, te amo, eu não tenho culpa, não fiz nada, eu vou provar pra você.

Algumas horas atrás.
Murilo estava em sua casa, Leonardo estava se arrumando para sair...
M:Nossa, porque toda essa produção? Vai catar quem hoje?
Léo:Catar? Eu lá sou homem de catar? Sou homem de amar.
M:Nossa, desculpe aí, não tá mais aqui quem falou.
L:Desculpo, só desculpo porque você tá esse caco aí por que tá sem a Laura. (rindo) Então tchau meu querido e divirta-se com seu travesseiro. Ou tenta o negócio do telefone de novo. (rindo)
M:Ri, pode rir, dê bastante risada, eu vou me lembrar disso.
Léo saiu.
Não deu nem 1hr Murilo ouve batendo na porta.
M:O que você tá fazendo aqui?
C:Nossa, é assim que você recebe seu irmão?
M:O que você quer?
C:Quero tomar uma boa garrafa de Whisky com meu querido irmão.
M:Querido irmão? Sou seu irmão de criação e você desde sempre me fez questão de lembrar isso.
C:Águas passadas, (rindo) na verdade era só ciúmes na época. Não vai me convidar pra entrar?
M:Entra. (meio sem querer)
Carlos entrou todo falante com a garrafa na mão,  já foi se sentando.
M:Olha cara, eu não estou muito afim de beber hoje.
C:O que é isso? Só um copinho pra comemorar com seu irmão.
M:Comemorar o que?
C:Como assim o que? Consegui um emprego!
M:Parabéns, mas mesmo assim hoje não quero beber.
C:Poxa Murilo, você é minha única família, eu podia estar em qualquer outro lugar agora mas queria comemorar com você, por favor vai, deixa de ser careta, cadê o Murilão que eu conheci.
M:Só um copo e chega, mesmo amanhã sendo sábado tenho trabalho pra fazer.
C:Você é quem manda.
Murilo foi buscar os copos e sentou-se no sofá.
C:Você se esqueceu do gelo, Whisky sem gelo não dá. (rindo)
M:Vou buscar.
Murilo não estava a vontade com Carlos, ele era seu irmão, não era um tanto amigável, mas fez esse sacrifício, afinal as pessoas mudam.

Um tempo depois.
C:Você tá bem?
M:Estou meio tonto, acho que é a pressão.
C:Quer que eu pegue alguma coisa?
M:Não obrigado (se segurando na parede)
C:Já vai parar por hoje cara?
M:Vou deitar, bata a porta quando sair.
Murilo desmaiou na cama.
Carlos tirou a roupa de Murilo, arrumou ele numa posição que parecesse relaxado e...
No telefone Carlos.
C:Pamela?!
P:Ok?
C:Pode vir, já era.
P:Ótimo, abre aqui então, já estou na porta.
Carlos foi até a porta e abriu.
P:Nossa, você demorou? Tava quase congelando de frio aqui.
C:Menos meu chuchu, São Paulo não é tão frio assim nessa época do ano.
P:Mas já é mais de meia noite, ah tá, vamos logo ao que interessa, já me ligaram e disseram que o Lucas já tá no aeroporto.
Pamela já estava indo em direção ao quarto de Murilo e foi tirando a roupa.
C:Ainda não entendo que tipo de idiota ficaria plantado na cola de um baitola só porque você pediu.
P:Umas coisas pendentes, favores e outras coisinhas mais. (sorrindo)
Dando a volta na cama.
P:Minha nossa, que homem.
C:Vamo parar? Na minha frente não, já não gosto da ideia de você nua aí, não pode ser pelo menos de calcinha e sutien?
P:E eu iria perder a oportunidade de pegar um pouquinho? Quero que aquela desgraçada saiba que tudo que eu quero eu consigo, tudo!
C:Tá, anda logo com isso, nem sei porque ainda aceito isso.
P:Porque? (indo em direção a ele) Porque? (tascou-lhe um beijão) É porque você não resiste a mim.
C:Vou ter que rever meu conceitos, te acostumei mal.
P:Agora já foi, agora sai daqui, vai lá pro quarto do advogado,enquanto eu espero a pateta da Laura aqui, vou aproveitando um pouquinho meu cunhadinho. (sorrindo)
Carlos saiu e foi pro quarto de Leonardo, na verdade era um cachorrinho da Pamela, ele podia fazer o que quisesse com ela mas não tinha coragem.

No carro...
Laura não conseguia parar de chorar.
Lu:Laura, pelo amor de Deus, me diz alguma coisa.
L:Tá doendo (chorando) Dói muito.
Lu:O que aconteceu? Está doendo onde?
L:Aqui! (com a mão no peito)
Lu:Ai meu deus, o que foi agora?
Laura soluçava de tanto chorar.
Lu:Chora vai, chora bastante, quando você puder dizer você diz.
Lucas levou Laura pra casa dele, ela deitou em sua cama e chorou a noite todo em seu ombro, Ele cochilava um pouco, mas quando acordava ela estava chorando do mesmo jeito, soluçava porque não queria acordar Lucas.
Mas não conseguia era mais forte que ela.
De manhã.
Lucas levantou enquanto Laura cochilava, foi até a cozinha, preparou um sanduíche e um suco de laranja com banana e aveia e levou para ela.
Quando entrou no quarto, Laura estava sentada na cama com os olhos inchados, com os braços cruzados sobre os joelhos.
Lu:Bom dia meu anjinho, você está um pouco melhor?
L:Acho que sim.
Lu:Será que agora você pode me dizer o que aconteceu ontem na casa do Murilo?
L: Ele...(começou a chorar) eu peguei ele... (chorou e parou de falar)
Lucas colocou a bandeja ao lado e foi até a amiga, sentou-se na sua frente e segurou sua mão.
Lu:Não precisa falar se não quiser Laurinha, você sabe que assim que quiser eu vou estar aqui pronto pra te ouvir.
L:Não, não(enxugando as lágrimas) eu preciso contar, antes que eu morra de agonia.
O Murilo me traiu!
Lu:Não acredito,  como assim? Você viu?
L:Vi... (já chorando novamente)
Lu:Laura... Mas o que ele disse? Se é que tinha como dizer alguma coisa.
L:Ele disse que não sabia o que estava acontecendo, parecia até que estava bêbado.
Lu:As vezes foi um impulso, uma mulher que ele encontrou por aí, não justifica é claro mas é homem, ah Laura sei lá, ele te ama e...
L:Com a Pamela! (E desabou em lagrimas)
Lu:Não pode ser.
L:Tanta vagabunda no mundo, porque ela ? Porque?(chorando)
Lu:Laura! A Pamela?
L:Eu quero morrer! (chorando)
Lu:Para com isso Laura! Isso tá estranho. O que exatamente aconteceu?
L:Eu cheguei, entrei no quarto e ele estava dormindo e ela nua, completamente nuca, enrolada nele. (Chorando)
Lu:Calma Laura, calma.
L: Aí eu gritei o nome dele e ele acordou todo confuso ou querendo que eu o achasse confuso, eu não sei mais, ainda não consigo acreditar.
Lu:Não sei o que pensar Laurinha. Sinceramente não sei.
L:Não tem o que pensar, o que eu vi tá mais do que explicado.
Lu:Mas Laura...
L:E você ainda não imagina quem também estava lá!
Lu:Quem?
L:O Carlos Daniel!
Lu:O Carlos?
L:Ele é irmão do Murilo!
Lu:O que? Coitado do Murilo!
L:Coitado do Murilo? Coitada de mim isso sim! Que droga que droga! Agora tá explicado.
Lu:Não coloque a carroça na frente dos bois Laura, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
L: Eu já não sei mais nada!
Lu:Ah não? Tá certo, também não concordo com essa história da outra lá na cama dele, mas também não se pode julgá-lo por causa do pamonha lá ser irmão dele.
L:Acho que nisso você tem razão.
Lu:Calma, vamos com calma, primeiro você deixou ele se explicar?
L:Não! E acho que nem tem explicação isso não tem e...
Lu:Laura! Para um pouco e pensa, na hora que você chegou, o Murilo estava apagado, a outra lá embolada nele e o Carlos lá de guarda-costas? Não tá tudo muito estranho não?
L:Eu não sei, não consigo raciocinar muito bem... (Já querendo chorar novamente)

Lu:Vem cá vem... (abrindo os braços em torno de Laura)
 

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