Estavam tão entretidos um no outro que só perceberam que não
havia mais ninguém quando a musica parou, olharam e viram Lucas e Leonardo.
Léo:Então periquitos, nós já vamos indo.
M:Periquitos?
Léo:Pombinhos é muito comum.
Laura começou a rir.
Lu:Juízo vocês ein? Lembrem-se de que tem criança aí que
precisa descansar.
L:Pode deixar. (rindo)
Léo: Tchau pessoal. (rindo)
M:Tchau.
L:Acho que agora a festa vai ficar boa.
M:É?(a beijou) Você vai ficar achando mesmo.
L:O que?
M:Não vamos fazer nada.
L:Murilo!
M:Olha o tamanho da Maria Luiza, ela já entende dessas
coisas.
L:Eu não acredito que estou ouvindo isso. (rindo)
M:Amor, minha filha só vai ter conhecimento dessas coisas
depois dos 18anos.
L:E você decidiu isso agora?
M:Na verdade eu já estava pensando nisso antes.
L:Sabe quantos meses faltam pra ela nascer?
M:Vai passar rápido.
L:Amor e se eu ficar com desejo? A bebê vai nascer com cara
de que?
M:Vai nascer linda como o pai, sabe porque?
L:ann...
M:Porque você está com desejo de mim. (sorrindo)
L:Se você não vai me deixar abusar de você, então não me
deixa assim.
M:Desculpa, vem, vamos dormir.
L:Sério mesmo amor? Nem um pouquinho (dava mordidinhas na
orelha dele)
M:Ah Laura, Laura, isso é assédio. Vem (a carregou e
levou para a cama)
Passaram uma noite tranquila, para a tristeza de Laura
E assim se passaram três meses...
Lucas e Leonardo haviam se casado, adotaram um menino de
cinco anos, deram o nome de Pedro
Gabriel, moravam no mesmo condômino que Laura e Murilo, era uma farra todo o
fim de semana.
Na casa de Murilo e Laura ...
Estavam na sala conversando...
L:Amor...
M:Vamos conversar lá em cima?
Ele a arrastou em direção a escada, no corredor...
L:Eu não tô nem um pouco afim de conversar.
Ela se jogou em cima dele e mordeu a pontinha da orelha
dele.
L:Eu quero um sexo selvagem, animal. Agora. Você tá tentando
me levar pra cama o tempo todo. Agora é sua chance.
M:Existem regras (ele murmurava, com a voz quase de
bêbado, enquanto ela se jogava em cima dele)
Um dos dois precisava de um banho frio.
M:Minha nossa, Laura... Jesus(ofegante)
L:Faz amor comigo. Toca em mim. Eu quero suas mãos em mim
meu amor.
Elas já estavam fazendo isso. Ele não conseguiu impedir
que suas mãos se ajustassem aquele corpo torneado. Seu sangue gritava por ela,
sua língua se misturava a dela. O resto de sanidade que restava nele estava
fraquejando.
Laura sorria pra ele.
Seus olhos estavam intensamente verdes quando se fixaram
nos dele.
L:Isso, agora.
M:Então vem.
L:Calma amor, calma só um pouquinho.
M:O que?
L:Espera aqui.
Alguns minutos depois...
L:Pronto, o nosso anjinho liberou
Laura correu e pulou no colo de Murilo.
Seus olhares permaneceram fixos um no outro enquanto ele
a carregava para o quarto.
M:Então vamos ver quanto tempo o agora dura.
Ele segurou o lábio inferior dela com os dentes, mordeu,
apertou, soltou.
Caíram juntos na cama, o luar, entretanto pelas portas, a
sombra de seus corpos. O peso dele a excitou, as linhas duras daquele corpo
pressionando o seu no colchão.
As bocas encontram-se novamente num beijo quase de
cobiça, violento, depois se deliciando numa sequência de mordidas suaves.
Laura estava insaciável, ela queria tudo e mais um pouco.
Tudo e o impossível, sabia que com ele,
teria.
Aconchegou seu corpo ao dele.
Os movimentos brutos fizeram sua cabeça girar, o ar
saía com os gemidos e gargalhadas de
ambos. Na sua pressa de senti-lo, agarrou a camisa dele, arrebentando os botões
de seda elegante.
As mãos de Murilo eram rápidas e cuidadosas ao tirar o
sutiã dela.
Quando o toque não foi o suficiente, ele a girou, ficou
em cima dela novamente e a devorou.
Ela gemeu, retorcendo o corpo quando os lábios, dentes e
língua cobriam seu corpo. Suas unhas afundaram nas costas dele, arranhando os
músculos enquanto ondas de prazer percorriam seu corpo. As sensações a tomavam
numa confusão de dores gloriosas, prazeres obscuros e nervosa flor da pele.
Ele puxou a calça impecável de algodão dela pelos quadris
e mergulhou a língua no centro daquele calor ardente.
O máximo de prazer foi instantâneo violento e paralisou
os dois de tanto prazer. Ela soluçou o nome dele, os dedos presos ao cabelo
daquele homem, enquanto o alívio reconstruía a necessidade e a necessidade
crescia desesperadamente em direção à exigência.
O corpo dela pra ele era um milagre, uma obra de arte, as
pernas, a pele branca como o leite, os músculos tesos. Ele queria saboreá-la,
lambê-la de cima a baixo. Queria enterrar seu rosto naquela queda livre de
cabelos até ficar surdo e mudo.
Rolaram novamente, lutando sobre a cama, tentando um ao
outro com mordidas e carícias.
A vista de Laura embaçou, os pulmões pegaram fogo
enquanto outro orgasmo a convulsionava, percorrendo seu corpo em grandes
choques de energia. Sua respiração era uma série de pequenos gritos queimando
em seu peito, o corpo inacreditavelmente acordado em cada toque, cada afago. O
rosto dele parecia nadar sobre o dela, depois entrou em foco. E ele mergulhou
dentro dela.
Todo movimento cessou, todo aquele instante sensual e
temporal. Juntos, admiravam um ao outro, devagar, num único movimento ela levou
as mãos as costas dele e depois lhe agarrou os quadris.
Juntos, começaram a se movimentar, a velocidade
crescente, os corpos deslizando de suor, prazer e mais prazer, prazer que
derrubava os corpos e dominava as mentes.
Tudo e mais, ela pensou ao se encaminhar para o
ápice.Tudo, e o impossível.
Encontrou o que queria ao grudar-se a ele. Estavam em fim
novamente em um só.
Um tempo depois.
M:Eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo.
L:Eu já sou a mulher mais feliz do mundo.
M:E eu o homem mais feliz do mundo.
L:Será que é assim o feliz pra sempre?
M:Eu...(foi interrompido pelo choro de Maria Luiza)
L:Ela liberou mais não disse por quanto tempo. (sorrindo)
M:É assim o feliz pra sempre, hoje não tenho duvidas
disso.
L:Te amo
M: Eu te amo mais. (sorrindo)
L:Vamos pegar nossa princesa, acho que ela quer dormir
com a gente.
M:A gente é que quer dormir com ela. (sorrindo)
FIM