domingo, agosto 11, 2013

34° O Jogo de uma Vida

Chegou a um corredor que não sabia em qual porta era seu quarto, mas nem estranhou, pensou que seria devido ao acidente.
Abriu uma porta e era o banheiro, abriu a outra e era o escritório, enfim abriu a porta do quarto de Carlos.
L: Ah! (Levou um susto)
L: você já esta arrumando minhas coisas?
A Moça que estava arrumando as coisas de Laura, estava abaixada com os joelhos no chão desfazendo as malas.
P:Sim senhora.
L:Prazer, meu nome é Laura e o seu?
A moça virou-se.
Laura ficou pasma e quando abriu a boca pra falar...
L:Você...(foi interrompida)
P:Me desculpe...
L:Que saudade! (correu e deu um abraço forte nela)
P:Eu... (não acreditando na sorte)
L:Onde você esteve todo esse tempo? Você sumiu desde quando meu pai morreu.
P: Minha amiga, como você me reconheceu?
L:Jamais vou esquecer esse teu rosto, minha amiga, pode passar o tempo que passar.
P:Também estava com saudade.
C.D:Laura? Está tudo bem aqui? (entrando no quarto, meio receoso)
L:Porque você não me disse que a Pamela estava trabalhando aqui em casa?
C.D:A meu amor, achei que você, iria gostar de uma (ficou um segundo em silêncio) surpresa?
L:E adorei, a melhor surpresa do mundo. Até quem fim uma notícia boa.
L:Agora se vocês me dão licença, vou tomar um banho, pra tirar esse cheiro de hospital de mim.
C.D:Claro meu amor, vai e fica muito cheirosa pra mim!
L:Pode deixar (deu um beijo nele)
Laura entrou no banheiro.

P: Calma aí Carlos, não exagera porque se não ela vai sacar.
C.D:Está com ciúmes?
P:Cala boca e se concentra.
C.D:Conseguiu decidir o que fazer com o Lucas?
P:Fala baixo, quer estragar tudo? Já acho que estamos tendo ajuda demais.
C.D:Tá, fala logo, o que você vai fazer?
P:Nada não, só uns amiguinhos meus, vão dar um jeito do Lucas sair daquele aeroporto e não chegar a lugar nenhum.
C.D:Você vai matar o cara?
P:Isso depende dele. (rindo)
C.D:Louca! (a beija)
P:Mas em vez de ficar se preocupando comigo, já decidiu em o que vai fazer com o Murilo?
C.D:Com ele vai ser um pouco mais fácil, a Laura não o quer por perto.
P:Só porque ela não lembra dele.
C.D:O porque não interessa, interessa é que ela não lembra e pronto.
P:Mas agora você... (foi interrompida)
L:Carlos! (gritando do banheiro)
C.D:O que foi amor?
L:Pega a toalha! Eu esqueci.
C.D:Calma aí amor!
P:Vai logo babar o ovo dessa idiota e sem muito amor daqui, beijinho de lá.
Carlos começou a rir.
P:E nada de sexo até a segunda ordem.
C.D:O que?!
P:Vai logo e não discute.

Passaram-se uma semana.
Laura estava na casa de Carlos (achando que também era sua)tomando café na sala. Pamela estava na cozinha, achou melhor fazer o papel da amiguinha empregadinha humilde e Carlos ainda dormia. Laura estava decidida a voltar pra empresa, pra ver como as coisas estavam, afinal nem a Carla havia ligado pra ela.
Tomou café, pegou seu carro e quando chegou no portão, alguém bateu no vidro do carro, ela abaixou.
C.D:Aonde você vai Laura?
L:Como onde? Vou trabalhar!
C.D:Como assim? Você se esqueceu que me autorizou a comandar a empresa pra você!
L:Imagina Carlos, eu jamais deixaria a Drumonnd pra ninguém!
Carlos percebeu que falou cagada. Jogou um verde, mas não colheu maduro.
C.D:Não, eu estou falando da empresa que você tem filial, não a concessionária. (tentando contornar)
L:A sim, mas pode deixar, hoje eu vou pra resolver todas as pendências, pode deixar comigo.
C.D:Mas amor, eu vou e você...
L:Não!Eu vou.
C.D:Mas Laura, você ainda precisa... (ficou no vácuo)
Laura simplesmente saiu cantando o pneu do carro.
Quando chegou na empresa.
L:Carla?
D:Desculpe a senhora deve ser  Dona Laura?
L:Sim e você? Aonde está a Carla?
D:Meu nome é Débora, a sua nova secretaria, a Dona Carla voltou pra Londres.
L:O que?
Débora explicou o que Carla havia dito.
D:Bom Dona Laura é isso.
L:Por favor me leve os relatórios do mês completo na minha sala.
D:Sim, já os levo.

Na casa de Carlos.
P:Você é uma anta Carlos, ou você faz isso pra me tirar do sério.
C.D:Eu esqueci disso.
P:Como você esqueceu? Isso é incompetência, em vez de aproveitar essa maré de sorte você vai dar chance para o azar, já devia ter ido falar com ele, se tivesse feito isso, agora não teríamos com o que nos preocupar.
C.D:E como eu ia adivinhar que ela iria hoje na empresa.
P:Você é que deveria ter lembrado que o Murilo trabalha lá, que ódio.
C.D:Eu vou lá.
P:Não. Agora já não tem nada pra fazer, agora é só torcer. A cartada é que a própria Laurinha pode ajudar.

Na empresa...
M:Licença?!
L:Sim pode entrar.
Murilo entrou na sala de Laura e não conseguiu conter as lágrimas quando ela olhou e disse
L:Em que posso ajudar moço?
Aquilo foi como uma estaca no coração dele, moço? Cadê o amor? O beijo que recebia cada vez que entrava na sala dela.

L:Ei?
M:Oi. Desculpe.
L:Você está aqui? (rindo)
M:Laura, eu...( e foi se aproximando)
L:Desculpe mas eu conheço você?
Murilo achava que não tinha como piorar, que não tinha como doer mais, até que...
L:Você é amigo do meu marido?
M:Marido? Laura, como assim você não se lembra de mim ?(e foi se aproximando da sua mesa) como?
Quando ele chegou muito perto ele percebeu que a sua Laura esta frágil, vulnerável, como um passarinho que quebrou a asa e não se lembrava como voar mesmo depois que a asa se curou.
Ele percebeu que ela estava tão sincera, realmente não se lembrava dele.
O que ele teria que fazer, ter muita paciência em primeiro lugar é claro, mas teria que conquistar a confiança de Laura.
M:Eu sou Murilo o Administrador financeiro da sua empresa e as vezes seu representante.
L:Me desculpe Srº Murilo, eu tive um acidente e...
M:Eu sei, como eu sei. Mas você vai lembrar Laura, você tem que lembrar.
Ficou um silêncio...
L:Obrigada Srº Murilo.
M:Eu estava com ...
C.D:Oi meu amor! Vim te ver, não quero te deixar sozinha (Carlos foi em direção a Laura para dar um selinho)
M:Srº Carlos, preciso falar com o senhor (mais que depressa o puxou pelo braço)me desculpe Laura, depois ele fala com você.
L:Está bem. (sem dar importância
Na sala de Murilo...
Murilo fechou a porta da sala e logo deu um soco na cara de Carlos, o segurou pelo colarinho e colocou contra a parede.
M:Que palhaçada é essa!?
C.D:Calma, calma eu posso explicar.
M:Se eu souber que você se quer relou na minha mulher, eu juro que te mato seu desgraçado.
(Se soltando de Murilo e super confiante como se estivesse comandando a situação)
C.D:Primeiro maninho, Laura está amarrada na minha casa?
M:Seu desgraçado! ( já indo pra cima dele de novo)
C.D:Para Murilo, vamos conversar que nem adulto.
Murilo soltou-o e com muita calma tentou ter uma conversa civilizada.
C.D:Segundo, não fui eu que fui atrás dela, ela me chamou.
M:Você é um filho da mãe Carlos, você sabe que por causa do acidente ela está assim.
C.D:E porque você não disse pra ela que vocês estavam juntos? Que queriam construir uma familiazinha e tudo o mais.
M:O médico disse que tem que esperar ela ir lembrando aos poucos.
C.D:Aproveitasse dizer pra ela também, da noite em que ela te pegou com a Pamela na cama.
Murilo o segurou e deu mais dois socos.
C.D:Para, assim a Laura vai desconfiar.
M:O que você quer Carlos? Você não ama ela, isso é só pra me deixar assim? Você me odeia tanto assim?
C.D:Bem se vê que você não sabe de nada, você acha mesmo que eu ia perder o meu tempo e fazer tudo isso só pra te irritar? Ah pelo amor de Deus.

M:O que é então? Porque você está fazendo isso ?Saiba que seja lá o que for eu...

domingo, agosto 11, 2013

34° O Jogo de uma Vida

Chegou a um corredor que não sabia em qual porta era seu quarto, mas nem estranhou, pensou que seria devido ao acidente.
Abriu uma porta e era o banheiro, abriu a outra e era o escritório, enfim abriu a porta do quarto de Carlos.
L: Ah! (Levou um susto)
L: você já esta arrumando minhas coisas?
A Moça que estava arrumando as coisas de Laura, estava abaixada com os joelhos no chão desfazendo as malas.
P:Sim senhora.
L:Prazer, meu nome é Laura e o seu?
A moça virou-se.
Laura ficou pasma e quando abriu a boca pra falar...
L:Você...(foi interrompida)
P:Me desculpe...
L:Que saudade! (correu e deu um abraço forte nela)
P:Eu... (não acreditando na sorte)
L:Onde você esteve todo esse tempo? Você sumiu desde quando meu pai morreu.
P: Minha amiga, como você me reconheceu?
L:Jamais vou esquecer esse teu rosto, minha amiga, pode passar o tempo que passar.
P:Também estava com saudade.
C.D:Laura? Está tudo bem aqui? (entrando no quarto, meio receoso)
L:Porque você não me disse que a Pamela estava trabalhando aqui em casa?
C.D:A meu amor, achei que você, iria gostar de uma (ficou um segundo em silêncio) surpresa?
L:E adorei, a melhor surpresa do mundo. Até quem fim uma notícia boa.
L:Agora se vocês me dão licença, vou tomar um banho, pra tirar esse cheiro de hospital de mim.
C.D:Claro meu amor, vai e fica muito cheirosa pra mim!
L:Pode deixar (deu um beijo nele)
Laura entrou no banheiro.

P: Calma aí Carlos, não exagera porque se não ela vai sacar.
C.D:Está com ciúmes?
P:Cala boca e se concentra.
C.D:Conseguiu decidir o que fazer com o Lucas?
P:Fala baixo, quer estragar tudo? Já acho que estamos tendo ajuda demais.
C.D:Tá, fala logo, o que você vai fazer?
P:Nada não, só uns amiguinhos meus, vão dar um jeito do Lucas sair daquele aeroporto e não chegar a lugar nenhum.
C.D:Você vai matar o cara?
P:Isso depende dele. (rindo)
C.D:Louca! (a beija)
P:Mas em vez de ficar se preocupando comigo, já decidiu em o que vai fazer com o Murilo?
C.D:Com ele vai ser um pouco mais fácil, a Laura não o quer por perto.
P:Só porque ela não lembra dele.
C.D:O porque não interessa, interessa é que ela não lembra e pronto.
P:Mas agora você... (foi interrompida)
L:Carlos! (gritando do banheiro)
C.D:O que foi amor?
L:Pega a toalha! Eu esqueci.
C.D:Calma aí amor!
P:Vai logo babar o ovo dessa idiota e sem muito amor daqui, beijinho de lá.
Carlos começou a rir.
P:E nada de sexo até a segunda ordem.
C.D:O que?!
P:Vai logo e não discute.

Passaram-se uma semana.
Laura estava na casa de Carlos (achando que também era sua)tomando café na sala. Pamela estava na cozinha, achou melhor fazer o papel da amiguinha empregadinha humilde e Carlos ainda dormia. Laura estava decidida a voltar pra empresa, pra ver como as coisas estavam, afinal nem a Carla havia ligado pra ela.
Tomou café, pegou seu carro e quando chegou no portão, alguém bateu no vidro do carro, ela abaixou.
C.D:Aonde você vai Laura?
L:Como onde? Vou trabalhar!
C.D:Como assim? Você se esqueceu que me autorizou a comandar a empresa pra você!
L:Imagina Carlos, eu jamais deixaria a Drumonnd pra ninguém!
Carlos percebeu que falou cagada. Jogou um verde, mas não colheu maduro.
C.D:Não, eu estou falando da empresa que você tem filial, não a concessionária. (tentando contornar)
L:A sim, mas pode deixar, hoje eu vou pra resolver todas as pendências, pode deixar comigo.
C.D:Mas amor, eu vou e você...
L:Não!Eu vou.
C.D:Mas Laura, você ainda precisa... (ficou no vácuo)
Laura simplesmente saiu cantando o pneu do carro.
Quando chegou na empresa.
L:Carla?
D:Desculpe a senhora deve ser  Dona Laura?
L:Sim e você? Aonde está a Carla?
D:Meu nome é Débora, a sua nova secretaria, a Dona Carla voltou pra Londres.
L:O que?
Débora explicou o que Carla havia dito.
D:Bom Dona Laura é isso.
L:Por favor me leve os relatórios do mês completo na minha sala.
D:Sim, já os levo.

Na casa de Carlos.
P:Você é uma anta Carlos, ou você faz isso pra me tirar do sério.
C.D:Eu esqueci disso.
P:Como você esqueceu? Isso é incompetência, em vez de aproveitar essa maré de sorte você vai dar chance para o azar, já devia ter ido falar com ele, se tivesse feito isso, agora não teríamos com o que nos preocupar.
C.D:E como eu ia adivinhar que ela iria hoje na empresa.
P:Você é que deveria ter lembrado que o Murilo trabalha lá, que ódio.
C.D:Eu vou lá.
P:Não. Agora já não tem nada pra fazer, agora é só torcer. A cartada é que a própria Laurinha pode ajudar.

Na empresa...
M:Licença?!
L:Sim pode entrar.
Murilo entrou na sala de Laura e não conseguiu conter as lágrimas quando ela olhou e disse
L:Em que posso ajudar moço?
Aquilo foi como uma estaca no coração dele, moço? Cadê o amor? O beijo que recebia cada vez que entrava na sala dela.

L:Ei?
M:Oi. Desculpe.
L:Você está aqui? (rindo)
M:Laura, eu...( e foi se aproximando)
L:Desculpe mas eu conheço você?
Murilo achava que não tinha como piorar, que não tinha como doer mais, até que...
L:Você é amigo do meu marido?
M:Marido? Laura, como assim você não se lembra de mim ?(e foi se aproximando da sua mesa) como?
Quando ele chegou muito perto ele percebeu que a sua Laura esta frágil, vulnerável, como um passarinho que quebrou a asa e não se lembrava como voar mesmo depois que a asa se curou.
Ele percebeu que ela estava tão sincera, realmente não se lembrava dele.
O que ele teria que fazer, ter muita paciência em primeiro lugar é claro, mas teria que conquistar a confiança de Laura.
M:Eu sou Murilo o Administrador financeiro da sua empresa e as vezes seu representante.
L:Me desculpe Srº Murilo, eu tive um acidente e...
M:Eu sei, como eu sei. Mas você vai lembrar Laura, você tem que lembrar.
Ficou um silêncio...
L:Obrigada Srº Murilo.
M:Eu estava com ...
C.D:Oi meu amor! Vim te ver, não quero te deixar sozinha (Carlos foi em direção a Laura para dar um selinho)
M:Srº Carlos, preciso falar com o senhor (mais que depressa o puxou pelo braço)me desculpe Laura, depois ele fala com você.
L:Está bem. (sem dar importância
Na sala de Murilo...
Murilo fechou a porta da sala e logo deu um soco na cara de Carlos, o segurou pelo colarinho e colocou contra a parede.
M:Que palhaçada é essa!?
C.D:Calma, calma eu posso explicar.
M:Se eu souber que você se quer relou na minha mulher, eu juro que te mato seu desgraçado.
(Se soltando de Murilo e super confiante como se estivesse comandando a situação)
C.D:Primeiro maninho, Laura está amarrada na minha casa?
M:Seu desgraçado! ( já indo pra cima dele de novo)
C.D:Para Murilo, vamos conversar que nem adulto.
Murilo soltou-o e com muita calma tentou ter uma conversa civilizada.
C.D:Segundo, não fui eu que fui atrás dela, ela me chamou.
M:Você é um filho da mãe Carlos, você sabe que por causa do acidente ela está assim.
C.D:E porque você não disse pra ela que vocês estavam juntos? Que queriam construir uma familiazinha e tudo o mais.
M:O médico disse que tem que esperar ela ir lembrando aos poucos.
C.D:Aproveitasse dizer pra ela também, da noite em que ela te pegou com a Pamela na cama.
Murilo o segurou e deu mais dois socos.
C.D:Para, assim a Laura vai desconfiar.
M:O que você quer Carlos? Você não ama ela, isso é só pra me deixar assim? Você me odeia tanto assim?
C.D:Bem se vê que você não sabe de nada, você acha mesmo que eu ia perder o meu tempo e fazer tudo isso só pra te irritar? Ah pelo amor de Deus.

M:O que é então? Porque você está fazendo isso ?Saiba que seja lá o que for eu...
 

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