domingo, agosto 11, 2013

8° O Jogo de uma Vida

Laura sorriu sem graça.
Ela não suportava mais nem olhar para a cara de Jorge, como ele pode ser tão sínico? Tanto com ela que bem ou mal gostava dele, como também  para o senhor Paulo que confiava plenamente nele a ponto de deixar ele comandar uma filial em outro país sozinho.
Laura terminou o expediente e foi até a sala do senhor Paulo.
L:Posso entrar?
P:Claro que sim minha filha, por hoje chega?
L:É, o dia foi cansativo mas por hoje chega, agora é banho e cama(sorrindo)
P:Dormir, coisa muito boa depois de um dia como esse.
L:Sr° Paulo a respeito do Jorge, estou fazendo isso pelo senhor, não consigo se quer ficar muito tempo com ele, mas vou ver se descubro algo mais.
P:Minha filha, você é quem decide isso, só estou vendo com o meu advogado o que serviria como prova contra ele neste assunto.
L:Entendo, já vou indo, bom descanso para  senhor e até amanhã.
P:Igualmente minha filha, até amanhã.
Laura está no estacionamento procurando as chaves do carro quando Jorge se aproxima e a agarra por traz dando beijinhos no pescoço..
L:Para Jorge.
J:Amor, já estamos fora do trabalho.
L: É que, tem câmeras aqui! Imagina só todo mundo com uma cara pra gente amanhã? Não, eu não quero isso. (tentando achar uma desculpa)
J:Está bem, só porque você está fazendo isso comigo me deixando até agora sem nenhum beijinho eu é que vou dirigir (já com as chaves do carro de Laura nas mãos)
L:Jorge o que é isso? Preciso ir pra casa.
J:E quem disse que você não vai?
L:Você sabe que eu é que dirijo o meu carro!(mexa com Laura mais não mexa no seu carro)
J:Vou cuidar muito bem dele meu amor.
Sem muito concordar, Laura entrou no carro e foi.
No meio do caminho percebeu que não estava indo pra casa e já foi começou a ficar nervosa.
L:Jorge! Eu te disse que preciso ir pra casa.
J:Calma Laura, você vai pra outro lugar agora porque você foi uma garotinha muito malvada (a fitou com olhos que Laura nunca tinha visto em ninguém) mas depois posso te levar, só depende de você.
Laura entrou em desespero, ia se saber o que estava passando na cabeça dele.
L:Para esse carro Jorge!
J:Você está com medo de mim meu amor? Não vou te machucar (apertando as bochechas de Laura)
L:Jorge(já nervosa)me leva pra casa, por favor.
J:Levo, levo sim, mas antes vamos dar uma voltinha, estou com saudades de você.
Laura num momento de desespero abriu a porta do carro mesmo em movimento, ia se jogar, mas Jorge foi mais rápido que ela e a segurou pelo braço, quase bateram o carro nessa hora, a puxou rapidamente e fechou a porta.
Muito nervoso Jorge encostou o carro a segurou pelo cabelo e gritou.

J:Chega! Parou essa palhaçada, amor, se você não se comportar não vou te levar pra casa, está bem?Agora vem comigo quietinha.
L:Você está louco! (aos prantos)
J:Estou vendo que você não vai colaborar amor, então tchauzinho.
Nisso Jorge colocou um pano no nariz de Laura, um cheiro tão forte que bastou apenas alguns segundos pra Laura perder completamente todos os sentidos.

No Brasil...
Lu:Pronto, esses são os documentos verdadeiros!
Um Homem moreno, alto, de uma aparência séria, estatura média, esse era Leonardo Rodrigues. Lucas havia contratado esse advogado para ver o que o senhor Manoel havia feito com a herança que era pra ter deixado para Laura. Não poderia ter deixado Laura sem nada, descobriu sobre Carlos e Pamela, então logo foi ver o que podia fazer para conseguir isso de volta.
Contratou uma menina para trabalhar na casa deles, sabia que Carlos não era suficientemente inteligente a ponto de destruir os documentos verdadeiros, então não demorou muito para a moça encontra-los.
Leonardo: Senhor Lucas, desculpe minha indiscrição, mas pode me dizer como você conseguiu esses documentos?
Lu:Desculpe Doutor, mas por enquanto é segredo.
Leonardo: O Senhor sabe que isso pode demorar algum tempo, até mesmo anos para que possam ser punidos.
Lu:Pode levar dez ou até vinte anos, mas eles tem que ser punidos.
Leonardo: Bom, se é assim então vou estudar melhor tudo isso, vou entrar com a papelada do processo.
Lu:Obrigada Doutor Leonardo.
Leonardo: Então até.
Voltando para Londres... Em um lugar afastado.
Jorge amordaçou Laura e a levou para um lugar muito deserto, numa cabana de madeira com apenas um quarto, um banheiro e um cozinha, estava em um colchão que minha nossa, sem dizer que vinha um cheiro muito forte do lugar que não se dava para distinguir.
Laura foi abrindo os olhos, percebeu que já era quase de dia e que estava sentada num colchão imundo, num lugar estranho, amarrada e amordaçada, Laura entrou em desespero e começou a se debater.  Jorge apareceu sorridente e com um olhar muito estranho, foi nessa hora que Laura teve certeza de que aquele homem que estava em pé a sua frente, não era o homem que conhecera e se envolvera.
J:Nossa amor achei que você não iria acordar hoje.
L:Onde estou? Porque você me amarrou? O que você quer de mim? Porque está fazendo isso Jorge?
J:Quantas perguntas de uma vez, primeiro bom dia? Você quer comer alguma coisa meu amor?
L:Eu quero ir pra casa, me solta, me deixe ir pra casa. Por favor.
J:Você acha mesmo que depois de arruinar meus planos você vai ficar assim? Como se não tivesse feito nada? Você quer o meu lugar não é sua vagabunda!?
Laura não dizia nada apenas soluçava, estava com medo, Jorge estava muito nervoso.
J:Responda sua vadia!(Jorge deu um tapa na cara de Laura)
Laura compulsivamente começou a chorar, percebeu que sua boca sangrava, ele grudou em seus cabelos e a puxou para traz. Laura apenas chorava e sentia muita dor.
L:Não é isso, você está completamente louco, eu só fiz o meu trabalho.
J:Ainda bem que pelo menos você é gostosinha e eu aproveitei, porque você vai parar a sete palmos a baixo da terra, assim que eu completar meu plano. Com você aqui, vai ser bem mais fácil. Poderia ter sido tudo tão diferente Laura.
L:O que você vai fazer?
J:Como assim o que? Você não tá sabendo que meu querido patrão e praticamente meu pai, vai sofrer um terrível ataque de criminosos naquela mansão e infelizmente vai ser baleado bem no coração? Minha querida como você é desinformada.
L:Não, você não pode fazer isso, Jorge você precisa se tratar.
J:Cala boca que não estou suportando a sua cara, você simplesmente arruinou em um dia o que eu levei quatro anos pra construir ao lado daquele velho doente.(dando um chute em Laura)
Laura era mulher, tinha um corpo delicado e Jorge havia se transformado em um monstro, toda hora dava tapa nela e chutes, um foi tão forte que Laura sentiu que seu tornozelo havia trincado, mas mesmo assim conteve o choro, era o inferno e não sabia o que fazer para sair dele, só sabia que assim que Sr° Paulo sofresse esse tal acidente ela iria morrer em seguida. O que fazer? O que?
Era manhã do dia seguinte.
J:Ei acorde! Ei?! (Empurrando Laura com o pé). Presta atenção no que eu vou dizer está bem? Vou dizer uma vez só.
Eu estou indo pra empresa, você vai pegar teu celular, vai ligar pro velho e dizer que você não vai mais trabalhar pra ele porque você vai voltar pro Brasil. Ah sei lá inventa alguma coisa aí. Agora!(gritando)
L:Está bem, está bem... (porque ele já estava torcendo o seu braço)
Laura pensava consigo que ela tinha que estar com pelo menos o corpo bem, para assim que tivesse a primeira oportunidade conseguir sair dali, correr já não conseguiria mais, o tornozelo não iria deixar.
Laura com o próprio celular estava aguardando alguém atender.
C:Empresa Flexystens, Carla bom dia?
L:Carla, é a Laura, pode transferir para o Sr° Paulo? Preciso falar com ele.
C:Claro, a senhorita está bem?
L:Eu?! Mas que bobagem Carla é claro que estou, porque haveria de não estar?(já nervosa)
C:Ué, a senhorita não veio trabalhar hoje, então pensei que...
L:Estou bem sim, agora depressa, passe para o Sr ° Paulo.
A ligação foi transferida.
P:Oi minha filha como você está? Aconteceu alguma coisa? Não tem problema,  desde quando entrou aqui não teve um dia sequer de sossego, te dou o dia de folga minha filha.
L:Estou me demitindo Sr° Paulo, estou voltando para o Brasil.
P:O que? (Não acreditando no que estava ouvindo)
L:É isso, já me decidi, não trabalho mais para o Senhor.
P:Laura minha filha, o que esta acontecendo? Foi alguma coisa que eu fiz?É teu salário? Seu cargo o que foi? (já desesperado)
Ao pensar que provavelmente no outro dia ambos já estariam mortos, Laura não se conteve e começou a chorar no telefone e quando ia gritar, Jorge pegou o celular e guardou no bolso.
Foi horrível... Jorge espancou muito Laura, ela já nem tinha forças mais para gritar.
J:Você esta louca?Juro que te matava aqui na hora em que você abrisse a boca sua maldita, porque essa pressa de morrer, fica ai,vou La dar uma força na empresa por causa do incidente que ira acontecer daqui algumas horas e você fica aqui quietinha,porque não adianta você correr ou gritar,ninguém vai te ouvir rsrs tchau amor,foi até Laura e deu um Beijo em sua boca.
 Laura ouviu o barulho do carro de Jorge saindo, nunca mais esqueceria o barulho daquele carro na sua vida... Nunca.
L:Preciso achar um jeito de sair daqui.
Laura estava toda machucada, o tornozelo quebrado, o cabelo meio falhado de tanto que Jorge havia puxado, seu rosto estava bem inchado e com alguns vestígios de sangue. Com um pouco de jeito se encostando aos poucos móveis que havia naquele lugar, conseguiu se levantar, nesse momento teve certeza que seu tornozelo estava quebrado, mas iria suportar a dor até sair dali, nem que pra isso tivesse que rastejar se necessário.
Não estava mais amarrada e nem amordaçada porque Jorge havia esquecido afinal ele havia batido tanto, que Laura já nem consegui gemer de dor, então nem lembrou que ela poderia gritar ou sair naquele estado.

Laura saiu se recostando daquele lugar, era de manhã ainda, estava amarrada, viu um mato e entrou nele, imaginou que se Jorge voltasse teria que procura-la ali dentro e isso daria um tempo de vantagem. Ela sentia um cheiro muito forte, nunca havia sentido um cheiro tão horrível como aquele.

domingo, agosto 11, 2013

8° O Jogo de uma Vida

Laura sorriu sem graça.
Ela não suportava mais nem olhar para a cara de Jorge, como ele pode ser tão sínico? Tanto com ela que bem ou mal gostava dele, como também  para o senhor Paulo que confiava plenamente nele a ponto de deixar ele comandar uma filial em outro país sozinho.
Laura terminou o expediente e foi até a sala do senhor Paulo.
L:Posso entrar?
P:Claro que sim minha filha, por hoje chega?
L:É, o dia foi cansativo mas por hoje chega, agora é banho e cama(sorrindo)
P:Dormir, coisa muito boa depois de um dia como esse.
L:Sr° Paulo a respeito do Jorge, estou fazendo isso pelo senhor, não consigo se quer ficar muito tempo com ele, mas vou ver se descubro algo mais.
P:Minha filha, você é quem decide isso, só estou vendo com o meu advogado o que serviria como prova contra ele neste assunto.
L:Entendo, já vou indo, bom descanso para  senhor e até amanhã.
P:Igualmente minha filha, até amanhã.
Laura está no estacionamento procurando as chaves do carro quando Jorge se aproxima e a agarra por traz dando beijinhos no pescoço..
L:Para Jorge.
J:Amor, já estamos fora do trabalho.
L: É que, tem câmeras aqui! Imagina só todo mundo com uma cara pra gente amanhã? Não, eu não quero isso. (tentando achar uma desculpa)
J:Está bem, só porque você está fazendo isso comigo me deixando até agora sem nenhum beijinho eu é que vou dirigir (já com as chaves do carro de Laura nas mãos)
L:Jorge o que é isso? Preciso ir pra casa.
J:E quem disse que você não vai?
L:Você sabe que eu é que dirijo o meu carro!(mexa com Laura mais não mexa no seu carro)
J:Vou cuidar muito bem dele meu amor.
Sem muito concordar, Laura entrou no carro e foi.
No meio do caminho percebeu que não estava indo pra casa e já foi começou a ficar nervosa.
L:Jorge! Eu te disse que preciso ir pra casa.
J:Calma Laura, você vai pra outro lugar agora porque você foi uma garotinha muito malvada (a fitou com olhos que Laura nunca tinha visto em ninguém) mas depois posso te levar, só depende de você.
Laura entrou em desespero, ia se saber o que estava passando na cabeça dele.
L:Para esse carro Jorge!
J:Você está com medo de mim meu amor? Não vou te machucar (apertando as bochechas de Laura)
L:Jorge(já nervosa)me leva pra casa, por favor.
J:Levo, levo sim, mas antes vamos dar uma voltinha, estou com saudades de você.
Laura num momento de desespero abriu a porta do carro mesmo em movimento, ia se jogar, mas Jorge foi mais rápido que ela e a segurou pelo braço, quase bateram o carro nessa hora, a puxou rapidamente e fechou a porta.
Muito nervoso Jorge encostou o carro a segurou pelo cabelo e gritou.

J:Chega! Parou essa palhaçada, amor, se você não se comportar não vou te levar pra casa, está bem?Agora vem comigo quietinha.
L:Você está louco! (aos prantos)
J:Estou vendo que você não vai colaborar amor, então tchauzinho.
Nisso Jorge colocou um pano no nariz de Laura, um cheiro tão forte que bastou apenas alguns segundos pra Laura perder completamente todos os sentidos.

No Brasil...
Lu:Pronto, esses são os documentos verdadeiros!
Um Homem moreno, alto, de uma aparência séria, estatura média, esse era Leonardo Rodrigues. Lucas havia contratado esse advogado para ver o que o senhor Manoel havia feito com a herança que era pra ter deixado para Laura. Não poderia ter deixado Laura sem nada, descobriu sobre Carlos e Pamela, então logo foi ver o que podia fazer para conseguir isso de volta.
Contratou uma menina para trabalhar na casa deles, sabia que Carlos não era suficientemente inteligente a ponto de destruir os documentos verdadeiros, então não demorou muito para a moça encontra-los.
Leonardo: Senhor Lucas, desculpe minha indiscrição, mas pode me dizer como você conseguiu esses documentos?
Lu:Desculpe Doutor, mas por enquanto é segredo.
Leonardo: O Senhor sabe que isso pode demorar algum tempo, até mesmo anos para que possam ser punidos.
Lu:Pode levar dez ou até vinte anos, mas eles tem que ser punidos.
Leonardo: Bom, se é assim então vou estudar melhor tudo isso, vou entrar com a papelada do processo.
Lu:Obrigada Doutor Leonardo.
Leonardo: Então até.
Voltando para Londres... Em um lugar afastado.
Jorge amordaçou Laura e a levou para um lugar muito deserto, numa cabana de madeira com apenas um quarto, um banheiro e um cozinha, estava em um colchão que minha nossa, sem dizer que vinha um cheiro muito forte do lugar que não se dava para distinguir.
Laura foi abrindo os olhos, percebeu que já era quase de dia e que estava sentada num colchão imundo, num lugar estranho, amarrada e amordaçada, Laura entrou em desespero e começou a se debater.  Jorge apareceu sorridente e com um olhar muito estranho, foi nessa hora que Laura teve certeza de que aquele homem que estava em pé a sua frente, não era o homem que conhecera e se envolvera.
J:Nossa amor achei que você não iria acordar hoje.
L:Onde estou? Porque você me amarrou? O que você quer de mim? Porque está fazendo isso Jorge?
J:Quantas perguntas de uma vez, primeiro bom dia? Você quer comer alguma coisa meu amor?
L:Eu quero ir pra casa, me solta, me deixe ir pra casa. Por favor.
J:Você acha mesmo que depois de arruinar meus planos você vai ficar assim? Como se não tivesse feito nada? Você quer o meu lugar não é sua vagabunda!?
Laura não dizia nada apenas soluçava, estava com medo, Jorge estava muito nervoso.
J:Responda sua vadia!(Jorge deu um tapa na cara de Laura)
Laura compulsivamente começou a chorar, percebeu que sua boca sangrava, ele grudou em seus cabelos e a puxou para traz. Laura apenas chorava e sentia muita dor.
L:Não é isso, você está completamente louco, eu só fiz o meu trabalho.
J:Ainda bem que pelo menos você é gostosinha e eu aproveitei, porque você vai parar a sete palmos a baixo da terra, assim que eu completar meu plano. Com você aqui, vai ser bem mais fácil. Poderia ter sido tudo tão diferente Laura.
L:O que você vai fazer?
J:Como assim o que? Você não tá sabendo que meu querido patrão e praticamente meu pai, vai sofrer um terrível ataque de criminosos naquela mansão e infelizmente vai ser baleado bem no coração? Minha querida como você é desinformada.
L:Não, você não pode fazer isso, Jorge você precisa se tratar.
J:Cala boca que não estou suportando a sua cara, você simplesmente arruinou em um dia o que eu levei quatro anos pra construir ao lado daquele velho doente.(dando um chute em Laura)
Laura era mulher, tinha um corpo delicado e Jorge havia se transformado em um monstro, toda hora dava tapa nela e chutes, um foi tão forte que Laura sentiu que seu tornozelo havia trincado, mas mesmo assim conteve o choro, era o inferno e não sabia o que fazer para sair dele, só sabia que assim que Sr° Paulo sofresse esse tal acidente ela iria morrer em seguida. O que fazer? O que?
Era manhã do dia seguinte.
J:Ei acorde! Ei?! (Empurrando Laura com o pé). Presta atenção no que eu vou dizer está bem? Vou dizer uma vez só.
Eu estou indo pra empresa, você vai pegar teu celular, vai ligar pro velho e dizer que você não vai mais trabalhar pra ele porque você vai voltar pro Brasil. Ah sei lá inventa alguma coisa aí. Agora!(gritando)
L:Está bem, está bem... (porque ele já estava torcendo o seu braço)
Laura pensava consigo que ela tinha que estar com pelo menos o corpo bem, para assim que tivesse a primeira oportunidade conseguir sair dali, correr já não conseguiria mais, o tornozelo não iria deixar.
Laura com o próprio celular estava aguardando alguém atender.
C:Empresa Flexystens, Carla bom dia?
L:Carla, é a Laura, pode transferir para o Sr° Paulo? Preciso falar com ele.
C:Claro, a senhorita está bem?
L:Eu?! Mas que bobagem Carla é claro que estou, porque haveria de não estar?(já nervosa)
C:Ué, a senhorita não veio trabalhar hoje, então pensei que...
L:Estou bem sim, agora depressa, passe para o Sr ° Paulo.
A ligação foi transferida.
P:Oi minha filha como você está? Aconteceu alguma coisa? Não tem problema,  desde quando entrou aqui não teve um dia sequer de sossego, te dou o dia de folga minha filha.
L:Estou me demitindo Sr° Paulo, estou voltando para o Brasil.
P:O que? (Não acreditando no que estava ouvindo)
L:É isso, já me decidi, não trabalho mais para o Senhor.
P:Laura minha filha, o que esta acontecendo? Foi alguma coisa que eu fiz?É teu salário? Seu cargo o que foi? (já desesperado)
Ao pensar que provavelmente no outro dia ambos já estariam mortos, Laura não se conteve e começou a chorar no telefone e quando ia gritar, Jorge pegou o celular e guardou no bolso.
Foi horrível... Jorge espancou muito Laura, ela já nem tinha forças mais para gritar.
J:Você esta louca?Juro que te matava aqui na hora em que você abrisse a boca sua maldita, porque essa pressa de morrer, fica ai,vou La dar uma força na empresa por causa do incidente que ira acontecer daqui algumas horas e você fica aqui quietinha,porque não adianta você correr ou gritar,ninguém vai te ouvir rsrs tchau amor,foi até Laura e deu um Beijo em sua boca.
 Laura ouviu o barulho do carro de Jorge saindo, nunca mais esqueceria o barulho daquele carro na sua vida... Nunca.
L:Preciso achar um jeito de sair daqui.
Laura estava toda machucada, o tornozelo quebrado, o cabelo meio falhado de tanto que Jorge havia puxado, seu rosto estava bem inchado e com alguns vestígios de sangue. Com um pouco de jeito se encostando aos poucos móveis que havia naquele lugar, conseguiu se levantar, nesse momento teve certeza que seu tornozelo estava quebrado, mas iria suportar a dor até sair dali, nem que pra isso tivesse que rastejar se necessário.
Não estava mais amarrada e nem amordaçada porque Jorge havia esquecido afinal ele havia batido tanto, que Laura já nem consegui gemer de dor, então nem lembrou que ela poderia gritar ou sair naquele estado.

Laura saiu se recostando daquele lugar, era de manhã ainda, estava amarrada, viu um mato e entrou nele, imaginou que se Jorge voltasse teria que procura-la ali dentro e isso daria um tempo de vantagem. Ela sentia um cheiro muito forte, nunca havia sentido um cheiro tão horrível como aquele.
 

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