L:Não, eu vou, mas te encontro lá, gosto de dirigir meu
carro.
Lu:Novidade Laurinha, está bem então .Te mando o endereço
completo por sms está bem?
L:Tá
Lu:Não se atrase, se não perderemos o melhor da festa.
(sorrindo)
L:Não sei da onde você tira tanta animação, eu tô
quebrada.
L:Segredo meu bem, segredo.
Laura estava linda. Um vestido azul marinho tubinho justo
em seu corpo bem escultural, que, aliás, era muito comentada na empresa, uma
maquiagem impecável, ressaltando seus olhos verdes que estavam especialmente
muito verdes naquela noite. Laura queria apenas a sua cama, mas já que iria
sair que fosse bem arrumada, ela aprendeu com o trabalho a se vestir sempre
bem, mas também sabia ficar sexy quando queria. Com as primeiras experiências
que teve no amor, decidiu que nunca mais iria ficar apegada a homem algum, iria
inverter o papel, foi isso que decidiu, Lucas achava um absurdo, mas não ligava
muito, foi o jeito que Laura encontrou de não sofrer e até agora havia dado
certo. É Laura tinha ficado muito moderninha em Londres isso sim.
Mesmo aos seus 46 anos vivia a vida melhor do que quando
tinha 25 anos, mas somente quando saía pra se divertir.
22hrs...
Laura já estava em seu carro.
L:Esse endereço é na... Escola?
Pegou o celular e já ligou pra Lucas.
Lu:Oi Laurinha!
L:Lucas, esse endereço está certo?
Lu:É lá mesmo Laura.
L:An?
Lu:A antiga escola é agora uma ótima balada e pode ficar
tranquila, ninguém da escola frequenta lá.
L:Ótimo, porque
não quero correr o risco de ter nenhum aborrecimento com coisas passadas, até
porque hoje não sei levar desaforo pra casa, você sabe.
Lu:Muita calma nessa hora, fica tranquila, sei que agora
você tem um sanguezinho quente Dona Laura Rouse Drumonnd Cortez.
L:Estou à caminho então, antes que eu desista.
Em frente à casa noturna
Lu:Olha, na hora certa! (indo em direção e ela)
L: Lucas, como você é engraçadinho, é eu mesmo que toda
vez que vou sair acho que estou indo pro meu casamento?
Lu:Você está linda, vamos entrar então?(mudando de
assunto)
L:Viu como eu ganhei? Vamos sim. (rindo)
Pelo celular.
-Você nem acredita quem está naquela casa noturna que
existe no lugar da antiga escola!
-quem?
-Laura!
-Aquela Laura?
-Ela mesma.
-Mas essa eu preciso ver com meus próprios olhos.
-Faz hora que ela está aí?
-Não muito
-Então já vou aí, essa eu não perco por nada. (rindo)
Alguns minutos depois já na casa noturna.
-Ela ainda esta ai?
-Está.
-Sozinha?
-Com aquele amiguinho baitola dela.
-Vou entrar.
-Espera, vou com você.
-Olha ela ali sentada tomando uma bebida no balcão
-Não brinca (besta)
-É ela sim
-Nossa, ela mudou muito.
-É eu também achei.
-Ela está maravilhosamente linda e muito gostosa.
Laura estava tomando o seu terceiro “Martini” quando um
cara sentou ao seu lado.
-Oi?
Laura sem mesmo olhar para a cara dele respondeu.
L:Oi (sem muito interesse)
-Você está linda.
L:Você me conhece?(mesmo assim sem interesse)
-Mais do que você se lembra, mas me parece que agora você
deve estar bem, bem melhor (com um tom malicioso) Você realmente não está me
reconhecendo?
Laura virou, já estava um pouco pelos drinques.
L: Nunca vi mais arrogante e feio.
-Ai! Assim você me machuca talvez disso você se lembre.
Ele roubou um beijo de Laura, um beijo tão grosso e
estúpido que foi o que bastou para que ela reconhecesse.
L:Carlos Daniel?
C.D:Hum, agora você lembrou?
L:Claro que sim.
C.D:Meu beijo realmente é inesquecível.
L:Claro, estúpido, grosso e muito, muito babado, é
realmente inesquecível. (rindo)
C.D:É o que você acha? Não parecia há alguns anos atrás.
L:Foi porque não sabia que existia melhor. Sorry (se
divertindo)
C.D:Você mudou muito, está bem, como posso dizer?
(pensou) afiadinha.
L:Não sou mais aquela idiota que você se aproveitou e riu
nas costas.
C.D:É mas..(foi interrompido)
L:Olha, sua presença é muito desagradável, por gentileza,
retire-se da minha frente. Sua cara está me embrulhando o estômago.
C.D:Como queira...(saiu irritado)
Carlos não se conformava de ter levado “aquele fora” e
ainda ter sido humilhado, aquilo não podia ficar daquele jeito. Voltou e sentou
ao lado dela novamente.
L:Ah não, eu não acredito, eu só posso ter colado
chiclete na cruz...(frase que aprendeu com Lucas) não é possível, o que você
ainda está fazendo aqui?
C.D:O mesmo que você, vou beber. Algum problema? Porque
pelo o que eu me lembre, aqui você não é dona, você não manda.
L:É, você está certo, nesse caso então saio eu. Tchau pra
você!
C.D:Não acredito que ela está assim tão...tão...(falando
sozinho)
Lu:Tão linda não é?
C.D:Sai daqui vai.(se assustando com Lucas que apareceu
do nada)
Lu:Onde essa mulher foi meu Deus?!
Laura pegou carro e saiu, foi dar um volta na cidade, ela
se mostrou forte e equilibrada em frente ao Carlos, mas a vontade que teve foi
de pular no seu pescoço e estrangulá-lo.
Não acreditava que tinha acabado de ver aquele idiota,
imbecil, que ódio que sentia. A sorte é que não viu Pamela, era só o que
faltava.
O telefone toca...
L:Alô?
Lu:Laurinha onde você está mulher? Tô te procurando feito
um louco.
L:Espera, vou encostar o carro.
Laura encostou o carro.
Lu:O que você está fazendo no carro?
L:Dirigindo?
Lu:Porque não me avisou? Teria ido embora com você.
L:Essa casa noturna tava muito chata, resolvi dar uma
volta, relembrar a cidade. (rindo)
Lu:Laura você já estava bebendo aqui, não era pra estar
dirigindo.
L:Você tá doido Lucas? Jamais faria nada que pudesse
fazer se quer um arranhão no meu amor (o carro), estou sim de carro, mas se eu
chegar a beber mais, pego um taxi e mando o motorista buscar meu carro.
Lu:Beber mais? Laura onde você está?
L:Estou dando uma volta, pode ficar tranquilo já vou pra
casa.
Lu:Jura?
L:Juro, só vou dar mais uma volta e vou pra casa, prometo.
Lu:Está bem, então me manda uma sms assim que estiver em
casa está bem?
L:Pode deixar meu irmãozinho lindo que eu amo, pode
aproveitar sua noite, já tô indo pra casa.
Lu:Então tá, assim fico mais tranquilo, juízo ein!
L:Sempre (rindo)
Laura já estava meio alegre, mas antes de ir pra casa,
resolveu parar em um restaurante/boate ali por perto. Encostou o carro e entrou
para ver o movimento.
Sentou se junto ao balcão e um bar man chegou.
B:O que vai hoje?
L:Vou ver e te aviso está bem?
B:Como quiser.(sorrindo)
-Posso te pagar uma sugestão?
Laura olhou para o rapaz que estava sorrindo pra ela.
L:Só se me prometer que vai valer a pena.
-Garanto!
L:Como queira então.
A bebida chegou, Karyuu no Tekken (uma bebida quente)
Laura nunca tomou, mas adorou.
E assim foram um, dois, três...
Já estavam tão soltos há certa hora, que já não existia
mais ninguém.
O que existia era apenas ele e ela, um balcão e o pé de
Laura subindo nas pernas dele.
Ele já estava bem excitado com aquilo e ela estava
realmente determinada a fazê-lo esquecer àquele momento com as carícias.
Decidiram sair dali e ir para um lugar aconchegante.
Foram ao apartamento de Laura.
Assim que chegaram começaram a se beijar, um beijo
quente, demorado. Com as mãos por dentro do decote dela e ela abrindo a calça
dele. Ela ia buscando o desejo dele dentro da cueca. Pegavam-se como se não
fizessem sexo há milênios.
Ele abaixou uma das alças do vestido dela e começou a
beijar os seios que ficou à mostra. Ela suspirava e gemia.
(que loucura estava fazendo, pensava Laura. Mas uma loucurinha
boa de vez em quando não faz mal a ninguém, pensava em seguida). Sua mão
acariciava-o de leve, gemiam de olhos fechados, bêbados e curtindo o momento.
Ela o acariciava enquanto ele enchia a boca com seus seios. Quando ele abaixou
a segunda alça do vestido, ele simplesmente caiu, ficando aos pés dela.
Continuou a beijar as pernas, coxas enquanto ela ia ao delírio, ali, de pé na
sala.