domingo, agosto 11, 2013

37° O Jogo de uma Vida

L:...
P:O que foi?
L:O que?
P:Você ficou triste de repente!
L:Nada, é que o Lucas me chamava assim.
P:Desculpe.
L:Não, deixa pra lá.
P:Te trouxe algo pra comer, o Carlos me disse que você não estava muito bem, não iria jantar.
L:Estou na verdade meio enjoada.
P:Enjoada?
L:Tenho certeza que é o café da nova secretária, como eu sinto falta da Carla.
P:Ela teve seus motivos.E chega de trabalho Laura, daqui a pouco você vai ficar doente. Até trabalho pra casa você está trazendo.
L:Não, isso aqui não é trabalho. (rindo)
P:Não? (como se não soubesse)
L:Isso é uma procuração, dando total autonomia pro Carlos me substituir em reuniões, em decisões, essas coisas.
P:E você está pensando em que amiga?
L:Não sei, é que eu mesma gosto de decidir minhas coisas, eu mesma gosto de cuidar do que é meu.
P:Laura, não quero me intrometer, mas quero expor minha opinião nesse caso.
L:Pode falar.
P:O Carlos te ama, está preocupado com você, vocês vão se casar, nada mais natural do que ele assumir a empresa com você, amiga, está na sua cara que você tá cansada, que está sobrecarregada.
Laura ficou pensando.
P:E também ele deve ter ficado muito triste por você ter dito que ainda ia pensar no caso. Pensa só Laura, é como se você não confiasse nele.
L:Talvez você tenha razão. Pega uma caneta pra mim.
P:Pego.
Pamela deu a caneta a Laura e ela assinou a procuração. Mal sabia ela que sua fortuna agora ia começar a se desfazer.
P:Agora descansa e bebe isso aqui.
Pamela tinha feito um suco de acerola com laranja.
P:O que foi? Tá sem açúcar?
Laura com a mão na boca correu para o banheiro.
P:Não pode ser! (Pamela pensou)
Laura vomitou muito, depois de alguns minutos ela saiu do banheiro pálida.
P:O que foi isso?
L:Não sei, só sei que vomitei o que tinha e o que não tinha no meu estômago.
P:Credo Laura, será que é uma virose?
L:Não, isso só pode ser aquele café horroroso que a Débora faz.
Não ia, o suco não descia, até o cheiro já revirava o estômago de Laura.
P:Bom Laura, se quiser amanhã posso ir com você ao médico.
L:Não precisa, é só um mal estar.
P:Você é quem sabe.
Pamela saiu pensando, será que ela estava grávida? Não pode ser ela está com praticamente 50 anos e se estivesse, esse filho só podia ser do Carlos, aquele filho da mãe, não podia ser do Murilo e o acidente? Ela teria perdido o bebe! Ou saberiam, já que fizeram vários exames nela.
No dia seguinte.
No café da manha.
Laura, Carlos e Pamela colocando a mesa.
L:Gente obrigada, mas só vou comer essa maça e já vou indo, tenho uma reunião e estou sem fome.
C:Amor come direito, você está até meio pálida.
L:Não quero.
Laura deu um beijo em Carlos e saiu, entrou no carro e foi pra Drumonnd.
Pamela e Carlos.
P:Seu, seu filho da mãe. (dando um tapa em seu peito)
C:Tá louca Pamela?
P:Seu sínico!
C:O que eu fiz?
P:Você disse que não ia transar com ela!
C:E não mesmo.
P:Não mente pra mim Carlos!
C:Não estou mentindo! Porque?
P:Não... (percebendo que ele estava dizendo a verdade) não é nada.
C:Agora pode falar.
P:É que a Laura tá meio mal, vomitando, enjoada, sem fome, cansada, por um momento eu pensei que...
C:Está louca mesmo.
P:Você sacou meu pensamento não é?
C:Gravida! Olha aonde esta indo a sua imaginação fértil, a Laura está com 50 anos, ela sofreu um acidente a uns dois meses, só se ela ficou grávida do espírito santo.
P:Você não ficou com ela mesmo?
C:Amor de Deus, olha o que você está dizendo, mesmo que eu tivesse dormido com ela, ela nem deve poder ter filho hoje em dia!
P:Então vocês transaram?
C:É.
P:Carlos!
C:Já disse que não mulher!
P:E se ela ficou com o Murilo!?
C:Se ela tivesse recuperado a memória ela não tinha assinado os papéis!
P:É isso faz sentido. Mas e se ela não recuperou, mas ficou com o Murilo.
C:Como uma traição? Ela me traiu!?
P:Cala a boca Carlos e me ajuda a pensar!.
C:Nada, não é nada, ela está cansada, não come direito, não descansa direito. Pronto, você esta fantasiando as coisas.
P:Não sei.
C:Está tudo dando certo. Chega de paranoia.
P:Talvez você tem razão.

Na empresa.
L:Débora por favor, chame o Sr° Murilo até a minha sala e peça pra que traga os documentos que o Sr° Mario mandou de Londres!
D:Pode deixar. Mais alguma coisa?
L:Não, é só isso, ah me traga um copo de água com algumas bolachas salgadas, acho que tô com a pressão baixa.
D:Tá.

Na sala de Murilo.
M:Você só pode estar tirando da minha cara, desgraçado.
C.D:Porque não?
M:Vai pro inferno Carlos.
C.D:É o momento mais feliz da minha vida, eu quero que meu irmãozinho seja padrinho do meu casamento.
M:Nunca. Prefiro morrer ao ver você casado com a minha mulher.
C.D:Sua? Na cama gemendo de prazer no meu ouvido, não é seu nome que ela chama não. (rindo)
M:Desgraçado!(foi pra cima de Carlos, o segurou pelo colarinho)
D:Sr° Murilo?!
M:Pode falar Débora.
D:A Dona Laura pediu pro Sr° ir até a sala dela e levar os documentos pro Sr° Mario.
M:Já estou indo Débora, obrigado.
C.D:Acho que vou na sala ficar com o meu amor.
M:Você não vai a lugar nenhum, vai ir embora, você não tem nada pra fazer aqui.
C.D:Você sabe que na hora em que eu quiser, eu coloco você na rua, agora eu tenho autonomia pra isso.
M:Você sabe que basta qualquer foto minha com ela pra a sua festinha acabar.
C.D:Você sabe que não é só isso, se não você já teria feito.
M:Quer apostar pra ver?
C.D:Você não colocaria a vida dela em risco.
M:Tenho certeza que ela  iria preferir estar morta, ao estar casada com você seu nojento imundo.
C.D:Vou porque nada que você faça agora vai adiantar.
M:Some!
C.D:Já estou indo e pensa com carinho sobre o convite, a melhor amiga da Laura e o seu, é, queridinho da empresa, padrinhos de casamento dela, ela vai amar. (rindo)
Murilo deu as costas e saiu, foi pra sala de Laura.
A cada dia que passava era uma aprovação maior, claro que Murilo jamais iria forçar nada na cabeça de Laura, ele tinha fé de que ela ia se lembrar. Pouco tempo pro casamento, talvez fosse o tempo necessário pro Lucas aparecer. Murilo pensou em envolver a polícia, mas depois por alguma razão colocou na cabeça que era melhor não, Laura iria perceber e até então ela achava que ele estava morto.
Então simplesmente contratou um detetive. E ele nada de notícias também, nenhuma pista a não ser que o Lucas havia pego o avião para o Brasil e o avião chegou aqui. Mas, fora isso não sabiam de mais nada.

Alguém bati a porta da sala de Laura.
M:Licença?
L:Pode entrar Murilo.
Murilo ficou tão aliviado, foi como uma brisa refrescante em seu coração ouvir a voz da sua amada o chamando sem o “Senhor”
M:Mandou me chamar Amor... Laura?
L:Chamei sim, preciso encaminhar pro Sr° Mario aqueles documento que você fez pra mim.
M:Claro, estão aqui.
Laura levantou-se deu a volta na mesa, foi até Murilo e pegou os papéis.
Mas os papeis caíram das mão de Laura, Murilo a olhou e foi somente o tempo de segurá-la, nem de perguntar o que ela estava sentindo deu. Laura desmaiou amparada pelos braços de Murilo.
Ele por sua vez entrou em desespero.
M:Amor? O que fizeram com você?
M:Débora. (gritando)
D:O que foi Sr° Murilo, meu Deus (levou um susto ao vê-lo com Laura no colo a colocando num sofá no canto da sala)

M:Rápido, vai buscar um copo de água.

domingo, agosto 11, 2013

37° O Jogo de uma Vida

L:...
P:O que foi?
L:O que?
P:Você ficou triste de repente!
L:Nada, é que o Lucas me chamava assim.
P:Desculpe.
L:Não, deixa pra lá.
P:Te trouxe algo pra comer, o Carlos me disse que você não estava muito bem, não iria jantar.
L:Estou na verdade meio enjoada.
P:Enjoada?
L:Tenho certeza que é o café da nova secretária, como eu sinto falta da Carla.
P:Ela teve seus motivos.E chega de trabalho Laura, daqui a pouco você vai ficar doente. Até trabalho pra casa você está trazendo.
L:Não, isso aqui não é trabalho. (rindo)
P:Não? (como se não soubesse)
L:Isso é uma procuração, dando total autonomia pro Carlos me substituir em reuniões, em decisões, essas coisas.
P:E você está pensando em que amiga?
L:Não sei, é que eu mesma gosto de decidir minhas coisas, eu mesma gosto de cuidar do que é meu.
P:Laura, não quero me intrometer, mas quero expor minha opinião nesse caso.
L:Pode falar.
P:O Carlos te ama, está preocupado com você, vocês vão se casar, nada mais natural do que ele assumir a empresa com você, amiga, está na sua cara que você tá cansada, que está sobrecarregada.
Laura ficou pensando.
P:E também ele deve ter ficado muito triste por você ter dito que ainda ia pensar no caso. Pensa só Laura, é como se você não confiasse nele.
L:Talvez você tenha razão. Pega uma caneta pra mim.
P:Pego.
Pamela deu a caneta a Laura e ela assinou a procuração. Mal sabia ela que sua fortuna agora ia começar a se desfazer.
P:Agora descansa e bebe isso aqui.
Pamela tinha feito um suco de acerola com laranja.
P:O que foi? Tá sem açúcar?
Laura com a mão na boca correu para o banheiro.
P:Não pode ser! (Pamela pensou)
Laura vomitou muito, depois de alguns minutos ela saiu do banheiro pálida.
P:O que foi isso?
L:Não sei, só sei que vomitei o que tinha e o que não tinha no meu estômago.
P:Credo Laura, será que é uma virose?
L:Não, isso só pode ser aquele café horroroso que a Débora faz.
Não ia, o suco não descia, até o cheiro já revirava o estômago de Laura.
P:Bom Laura, se quiser amanhã posso ir com você ao médico.
L:Não precisa, é só um mal estar.
P:Você é quem sabe.
Pamela saiu pensando, será que ela estava grávida? Não pode ser ela está com praticamente 50 anos e se estivesse, esse filho só podia ser do Carlos, aquele filho da mãe, não podia ser do Murilo e o acidente? Ela teria perdido o bebe! Ou saberiam, já que fizeram vários exames nela.
No dia seguinte.
No café da manha.
Laura, Carlos e Pamela colocando a mesa.
L:Gente obrigada, mas só vou comer essa maça e já vou indo, tenho uma reunião e estou sem fome.
C:Amor come direito, você está até meio pálida.
L:Não quero.
Laura deu um beijo em Carlos e saiu, entrou no carro e foi pra Drumonnd.
Pamela e Carlos.
P:Seu, seu filho da mãe. (dando um tapa em seu peito)
C:Tá louca Pamela?
P:Seu sínico!
C:O que eu fiz?
P:Você disse que não ia transar com ela!
C:E não mesmo.
P:Não mente pra mim Carlos!
C:Não estou mentindo! Porque?
P:Não... (percebendo que ele estava dizendo a verdade) não é nada.
C:Agora pode falar.
P:É que a Laura tá meio mal, vomitando, enjoada, sem fome, cansada, por um momento eu pensei que...
C:Está louca mesmo.
P:Você sacou meu pensamento não é?
C:Gravida! Olha aonde esta indo a sua imaginação fértil, a Laura está com 50 anos, ela sofreu um acidente a uns dois meses, só se ela ficou grávida do espírito santo.
P:Você não ficou com ela mesmo?
C:Amor de Deus, olha o que você está dizendo, mesmo que eu tivesse dormido com ela, ela nem deve poder ter filho hoje em dia!
P:Então vocês transaram?
C:É.
P:Carlos!
C:Já disse que não mulher!
P:E se ela ficou com o Murilo!?
C:Se ela tivesse recuperado a memória ela não tinha assinado os papéis!
P:É isso faz sentido. Mas e se ela não recuperou, mas ficou com o Murilo.
C:Como uma traição? Ela me traiu!?
P:Cala a boca Carlos e me ajuda a pensar!.
C:Nada, não é nada, ela está cansada, não come direito, não descansa direito. Pronto, você esta fantasiando as coisas.
P:Não sei.
C:Está tudo dando certo. Chega de paranoia.
P:Talvez você tem razão.

Na empresa.
L:Débora por favor, chame o Sr° Murilo até a minha sala e peça pra que traga os documentos que o Sr° Mario mandou de Londres!
D:Pode deixar. Mais alguma coisa?
L:Não, é só isso, ah me traga um copo de água com algumas bolachas salgadas, acho que tô com a pressão baixa.
D:Tá.

Na sala de Murilo.
M:Você só pode estar tirando da minha cara, desgraçado.
C.D:Porque não?
M:Vai pro inferno Carlos.
C.D:É o momento mais feliz da minha vida, eu quero que meu irmãozinho seja padrinho do meu casamento.
M:Nunca. Prefiro morrer ao ver você casado com a minha mulher.
C.D:Sua? Na cama gemendo de prazer no meu ouvido, não é seu nome que ela chama não. (rindo)
M:Desgraçado!(foi pra cima de Carlos, o segurou pelo colarinho)
D:Sr° Murilo?!
M:Pode falar Débora.
D:A Dona Laura pediu pro Sr° ir até a sala dela e levar os documentos pro Sr° Mario.
M:Já estou indo Débora, obrigado.
C.D:Acho que vou na sala ficar com o meu amor.
M:Você não vai a lugar nenhum, vai ir embora, você não tem nada pra fazer aqui.
C.D:Você sabe que na hora em que eu quiser, eu coloco você na rua, agora eu tenho autonomia pra isso.
M:Você sabe que basta qualquer foto minha com ela pra a sua festinha acabar.
C.D:Você sabe que não é só isso, se não você já teria feito.
M:Quer apostar pra ver?
C.D:Você não colocaria a vida dela em risco.
M:Tenho certeza que ela  iria preferir estar morta, ao estar casada com você seu nojento imundo.
C.D:Vou porque nada que você faça agora vai adiantar.
M:Some!
C.D:Já estou indo e pensa com carinho sobre o convite, a melhor amiga da Laura e o seu, é, queridinho da empresa, padrinhos de casamento dela, ela vai amar. (rindo)
Murilo deu as costas e saiu, foi pra sala de Laura.
A cada dia que passava era uma aprovação maior, claro que Murilo jamais iria forçar nada na cabeça de Laura, ele tinha fé de que ela ia se lembrar. Pouco tempo pro casamento, talvez fosse o tempo necessário pro Lucas aparecer. Murilo pensou em envolver a polícia, mas depois por alguma razão colocou na cabeça que era melhor não, Laura iria perceber e até então ela achava que ele estava morto.
Então simplesmente contratou um detetive. E ele nada de notícias também, nenhuma pista a não ser que o Lucas havia pego o avião para o Brasil e o avião chegou aqui. Mas, fora isso não sabiam de mais nada.

Alguém bati a porta da sala de Laura.
M:Licença?
L:Pode entrar Murilo.
Murilo ficou tão aliviado, foi como uma brisa refrescante em seu coração ouvir a voz da sua amada o chamando sem o “Senhor”
M:Mandou me chamar Amor... Laura?
L:Chamei sim, preciso encaminhar pro Sr° Mario aqueles documento que você fez pra mim.
M:Claro, estão aqui.
Laura levantou-se deu a volta na mesa, foi até Murilo e pegou os papéis.
Mas os papeis caíram das mão de Laura, Murilo a olhou e foi somente o tempo de segurá-la, nem de perguntar o que ela estava sentindo deu. Laura desmaiou amparada pelos braços de Murilo.
Ele por sua vez entrou em desespero.
M:Amor? O que fizeram com você?
M:Débora. (gritando)
D:O que foi Sr° Murilo, meu Deus (levou um susto ao vê-lo com Laura no colo a colocando num sofá no canto da sala)

M:Rápido, vai buscar um copo de água.
 

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