O almoço demorou, mas saiu e para a graça de todos,
dava para comer.
O início da tarde se aproximava.
L:Otávio, já é a segunda taça de licor que você
bebe com o Luiz.
L.F:Mas isso está maravilhoso, é do que, Vivian?
V:Cereja.
Lívia estava com Esmeraldo no colo e Vivian com
Pérola, as duas conversavam meio afastadas, enquanto Luiz e Otávio apreciavam
um delicioso licor enquanto jogava cartas.
Vivian iniciou uma conversa em voz baixa com Lívia.
V:Porque você não quer que Otávio procure saber
onde está o Fernando?
L:Porque o Fernando está louco!
V:Por isso mesmo, seria uma maneira de vocês
ficarem alertas.
L:Eu não quero Otávio perto dele, Fernando é baixo
demais, não sei do que ele seria capaz.
V:Confesso que estou aliviada por você ter em
fim tomado a consciência de que essa
situação não podia mais continuar.
L:Acho que faltava um empurrão.
V:A é? E quem foi que te deu esse empurrão?
L:O próprio Fernando.
Passaram uma tarde gostosa, risos e conversas
jogadas fora, Otávio e Lívia há tempos necessitavam disso.
Já passava das 21hrs quando decidiram ir para casa.
V:Mas ainda é cedo! (Com Pérola dormindo em seus
braços)
L:Já passou da hora de irmos, ficamos aqui a tarde
inteira. (pegando-a do colo de Vivian e ajeitando na cadeirinha dentro do
carro)
V:Nossa, não sabia que era tão ruim assim.
(brincando)
L:Como você é dramática, Vivian (sorrindo) Olha só,
todas as crianças já dormiram.
V:Julinha, dormiu mesmo?
L:Dormiu, sentada ali atrás mas dormiu. (rindo)
O:Onde eu deixei as chaves do carro? (se
aproximando agora com Esmeralda dormindo em seus braços)
L:De jeito nenhum, eu é quem irei levar o carro.
(pegando Esme e a ajeitando ao lado da irmã)
O:Eu não estou tão ruim assim, meu amor. (dando um
selinho nela)
L:Julia, Esmeralda e Pérola estão indo conosco.
(olhando-o intensamente)
O:Tudo bem, acho melhor você levar o carro.
Otávio foi até Vivian e Luiz para despedir-se.
L.F:Até amanhã, Otávio, vê se esconde esse olho
roxo ou vai espantar os clientes (rindo)
V:Luiz! (dando um tapa de leve em seu peito)
O:Rá rá, muito engraçado (sorrindo ao entrar no
carro)
L:Pode deixar, eu dou um jeito de esconder isso.
(rindo ao despedir-se do mesmo)
E assim, pegaram o caminho de Ipanema.
No caminho.
O:Estou meio zonzo. (piscando forte)
L:Meu amor, me espantaria se você não estivesse,
você bebeu 9 taças de licor.
O:Lívia, do jeito que você diz parece muita coisa,
você viu o tamanho da taça?
L:Você viu o teor de álcool de cada taça?
O:Ok, você me venceu.
Lívia começou a rir.
O:O que foi? (sorrindo)
L:Nada. (ainda rindo)
O:Pode me dizer. (curioso)
L:É que eu estava lembrando que passamos por uma
situação parecida no mês passado.
Otávio riu baixo ao lembrar-se.
O:Pode ficar tranquila, não te farei parar o carro
para entrar no mar há essa hora.
Lívia também riu baixo.
O:Mas acho que podemos repetir uma outra forma.
(com a mão no ponto de prazer de Lívia)
L:Otávio! (o repreendendo e afastando o gesto que
ele fazia)
O:O que foi?
L:As crianças! (cochichando)
O:Ah é, havia me esquecido (sorrindo)
Ela também sorriu.
O:Eu já disse que eu adoro o seu sorriso?
(cochichando perto ao ouvido dela)
Sem tirar os olhos da direção, Lívia respondeu
sorrindo;
L:Já.
O:E que também gosto do cheiro do seu cabelo, eu
disse?
L:Não, isso ainda não (sorrindo)
O:Amor, eu adoro o cheiro do seu cabelo
(mordiscando a orelha dela)
Lívia encolheu-se um pouco, o bafo quente que ele
proporcionava em seu pescoço a deixava arrepiada.
L:Por favor, Otávio. As crianças.
Otávio olhou para o banco de trás, nesse instante
Julia se mexeu e o mesmo quase teve um colapso, e se a menina estivesse
acordada?
Mas logo percebeu que se tratava apenas que a
pequena Portegas se ajeitava em uma posição mais confortável, já as irmãs Esme
e Pérola estavam como duas bonecas, nem se mexiam.
O:Tudo bem eu espero até chegarmos em casa.
Otávio se arrumou em seu banco como um garoto de
castigo.
Ela não conteve uma baixa gargalhada diante daquela
cena.
Enfim, após longos vinte minutos chegaram a casa.
Otávio levou filha por filha no colo até a cama.
Julia nem se mexia, parecia estar desmaiada.
Enquanto Otávio foi levar a ultima para dormir,
Lívia começou a se preparar para o mesmo.
Entrou em seu quarto e largou as chaves do carro em
cima da cômoda e em seguida com a ajuda dos próprios pés livrou-se dos sapatos
de salto médio, começou a desabotoar os botões da camisa, mas antes mesmo de
terminá-los sentiu os braços de Otávio envolvendo-lhe a cintura.
O mesmo logo afundou seu rosto nos cabelos que
tanto lhe agradava o perfume que exalava. Leves mordidas e beijos começaram na
ponta da orelha dela.
As mãos da cintura pegaram um rumo delicado, ele
começou uma leve massagem onde Lívia perdia até mesmo as palavras que guardava
em sua boca.
L:Ai, Otávio... (quase como um gemido)
Ele nem respondeu, apenas a virou bruscamente a sua
frente e tascou-lhe um beijo molhado e intenso, nesse instante ele a jogou na
cama.
L:Ah!
Sim, jogou, sem o mínimo de delicadeza.
Lívia de inicio se assustou, mas logo em seguida
sorriu ao vê-lo trancar a porta.
L:Assim não ouviremos se alguma das meninas chorar.
O:Elas estão dormindo como anjinhos. (tirando os
sapatos com a ajuda dos próprios pés)
L:O que um licor de cereja não faz. (rindo)
O:Ei, assim você me ofende, quer dizer que sem o
licor eu não sou tudo isso? (desabotoando a camisa)
L:Ah... Eu não sei dizer... (sorrindo ainda deitada
na cama)
O: Não brinque com uma coisa dessas, senhora
Portegas, sabe que pode ter consequências inexplicáveis. (colocando um dos
joelhos na cama para então se aproximar dela)
L:Eu não vejo a hora de me mostrá-las, senhor
Drayer. (o provocando)
Otávio a beijou novamente, as línguas estavam
enérgicas, uma veracidade que mal conseguiam decifrar.
Ele preencheu uma das mãos em um dos seios dela,
fazendo-a contorcer-se de leve.
Os beijos esfregados começaram. Otávio não fazia
questão de pressa, lentamente desceu pelo pescoço dela até chegar com os lábios
no colo.
Tirou lentamente a camisa que ela vestia, depois
tirou a calça.
O:Ei, essa cor, você não tinha, ou tinha?
(referindo-se a lingerie)
L:Definitivamente você é o melhor marido do mundo,
até nisso você reparou? (sorrindo)
Ele ainda olhava para a mesma.
O: Claro que reparei, posso até não aparentar, mas
eu reparo em toda a roupa e lingerie que eu tiro de você. (Desmanchando o laço
que ficava em frente ao sutien e o prendia)
Ela riu do que o marido disse um incurável
piadista, isso é que Otávio era sem duvidas.
L:Gostou?
O:Do que?
L:Da cor, do modelo... (sorrindo)
O:Deixe me ver.
Nesse instante, Otávio se afastou um pouco, levou
uma das mãos ao queixo e a olhava com expressão de sério.
O:Hum, eu ainda prefiro aquela preta, com umas
coisinhas aqui (mostrando o lado da calcinha dela)
Lívia não parava de rir, Otávio dizia aquilo como
se fosse um perito no assunto, o que de fato não deixava de ser verdade, pelo
menos das lingeries da sua mulher ele podia se dar ao luxo de ser um perito,
sim!.
O:Mas eu adoro quando você me faz essas surpresas.
(sorrindo enquanto segurava o sutien nas mãos)
Otávio o levou até a sua boca e o beijou ao mesmo
tempo sentindo o aroma do perfume ligeiramente adocicado que estava impregnado
nele.
Lívia se desfazia agora da camisa que Otávio
desabotoara, mas não tirara do corpo, em seguida o próprio Otávio tirou a calça
que ainda vestia.
Ela deu uma leve mordida, no próprio lábio inferior
como uma forme de provocá-lo. Logo após isso ela ainda deitada na cama o
envolveu com as pernas, apertando- o e o forçando a colar-se a ela.
Com os olhos fechados ambos começaram a sentir-se,
mexiam-se como se fosse uma dança, estavam a essa altura suficientemente
excitados.
Lívia em um movimento muito ousado guiou uma das
mãos de Otávio até onde ele pudesse perceber o tamanho da excitação que sentia,
ele não precisou fazer o mesmo já que a mesma sentia-o, forte e pressionado
contra seu abdômen.
L:E então? (com os lábios próximos ao dele)
O:Eu acho que... (fazendo uma leve massagem ao
ponto de prazer de Lívia)
Nesse instante a mesma contorceu seu corpo
acompanhado de um suave gemido de prazer, a visão era como se ela tivesse
acabado de sentir uma contração, os lábios se contraíram.
O:Que você está mais que pronta. (sorrindo)
Otávio livrou-se da única peça que cobria o corpo
de Lívia, mesmo que ainda pequena e em seguida fez o mesmo consigo.
Virou-a de costas para ele e posicionou-se sobre
ela perfeitamente iniciando assim a sincronia que ambos ansiavam.
Eram investidas fortes, e devido a isso Lívia
tentava desesperadamente abafar os poucos, mas altos gemidos que saiam de seus
lábios com o travesseiro.
Otávio lamentava não ter ali um Kama Sutra, Lívia
estava de um jeito que tinha certeza absoluta que toparia qualquer coisa que
ele propusesse.
Algum tempo depois, Lívia começava a sentir as
gotas de suor escorregar por entre seus seios. Otávio estava também ao seu
máximo de empenho. As gotículas de suor no corpo dele já haviam trilhado longos
caminhos.
Não iriam conseguir muito mais, virou Lívia de
frente para ele e se posicionou novamente, ela o prendeu com as duas pernas e
sorriu, o mesmo retribuiu o sorriso e abaixou a sua altura chegando certa hora
encostar os lábios.
Foi preciso somente quatro lentas e intensas
investidas em Lívia, e Otávio despejou nela todo o desejo que estava preso
nele. Em seguida ela sentiu um formigar no corpo todo, anunciando também o seu
clímax.
Otávio deixou que seu corpo caísse cansado ao lado
dela, os dois respiravam ofegantes, como se tivessem dado três voltas correndo
ao quarteirão.
Depois de alguns minutos ainda ofegantes, agora
ambos recuperavam o ritmo certo de suas respirações.
L:Nossa, hoje... Foi incrível. (olhando para o
teto)
O:E as meninas cooperaram.
L:Foram uma belezinha. (rindo)
O:Como eu as ensinei. (rindo)
Lívia riu.
Passaram uma deliciosa noite, afinal estavam
eufóricos demais para dormirem, e cansados de mais para repetirem a dose de
logo antes. Então simplesmente passaram boa parte daquela noite conversando
sobre assuntos alheios a eles, novelas, seriados, filmes e tudo que não
interessava e nem mudaria em nada a vida deles.
[Talvez fosse bom, talvez fosse necessária, uma
dose de fantasia lhe cai bem quando vem em momentos de nossa vida como esse,
onde só tem espaço para problemas, problemas e mais problemas.]
6 comentários:
Amei..amei..perfeito demais... meu capitulo xodo..amo todos mais esse em especial..."O:Ei, essa cor, você não tinha, ou tinha? (referindo-se a lingerie)
L:Definitivamente você é o melhor marido do mundo, até nisso você reparou? (sorrindo)"...
Como nao amar...você não existe marafona..sz
Isso é capítulo de Natal? kkkkkkkkkkkk
Feliz Natal!!!
"O:Ei, essa cor, você não tinha, ou tinha? (referindo-se a lingerie)
L:Definitivamente você é o melhor marido do mundo, até nisso você reparou? (sorrindo)
Ele ainda olhava para a mesma.
O: Claro que reparei, posso até não aparentar, mas eu reparo em toda a roupa e lingerie que eu tiro de você."
Quer me matar ou que, marafona?? shuahsau'
Perfeito demais!!!!!
Me encantam a cada dia que passa...
Nossa, Jéssica AAAAAAAAA filosofa nesse Natal!! A ultima frase do capítulo é pra levar pra vida! u_u <3
O.O Viish.. Né isso Lu, isso é capitulo de Natal? Cadê a inocência??? Oh, saliência!
Jeh, continue... \õ Coitada, dessas crianças! u.u
Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee pqppppppp kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Que que foi isso , Jessica você tira toda a inocência que uma pessoa como eu u.Ú possa ter só acho QUE PERFEIÇÃO FOI ESSA PQP to assim boba e o que foi essa Frase ? [Talvez fosse bom, talvez fosse necessária, uma dose de fantasia lhe cai bem quando vem em momentos de nossa vida como esse, onde só tem espaço para problemas, problemas e mais problemas.] CARACA FELIZ NATAL BEM ATRASADO MAIS FODA-SE u.ú AUSDHAIUSDHASUIDHAUISDH amei cara não sério Amei suiadahaiudhasuidh
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