terça-feira, dezembro 10, 2013

4° Confidências/Part 2/Por você

Vivian a olhava meio que curiosa, o que a tal mulher queria?
M:Vocês são da polícia?
Vivian não pode deixar de rir ao ouvir isso, a expressão da senhora ao aguardar a resposta a denunciava.
V:Não. (rindo)         
M:Ah, é que você sabe, somos humildes, se formos regularizar tudo de uma vez não teríamos condições.
V:Entendo, nós viemos aqui atrás de uma amiga, por falar nisso tem outra pensão ou pousada aqui pela cidade?
M:Não, na cidade de Fiore sou a única! (sorrindo)
V:Então talvez a senhora possa me dar uma informação.
No fim do ano passado, a senhora hospedou aqui em sua pensão, uma mulher de uns quarenta e pouco de idade, estava junto a uma menina de aproximadamente 14 anos.
M:Não, não me lembro.
V:A senhora hospeda pessoas aqui a longo prazo? Creio que Lívia não arrumaria uma casa para morar de uma hora para a outra.
A senhora estava pensativa.
V:É muito importante, por favor, tente se lembrar.
M:Sim! Acho que sei. (entusiasmada)
Otávio que conversava com Luiz logo voltou junto a Vivian.
O:Alguma pista?
V:Talvez. (sorrindo)
M:Ela tem os olhos bem verdes?
O:Isso! (ansioso)
M:Ah, então eu sei quem é, ela realmente ficou aqui na minha pensão por quase um mês. Depois ela comprou uma casa afastada aqui da cidade.
V:Por favor, a senhora saberia nos dizer onde fica essa casa?
M:Claro!

Enquanto isso na casa de Lívia.
Julia continuava em seu quarto, se Lívia não fosse até lá, provavelmente a menina nem comeria.
Já estava acordada e continuava sentada em sua cama, quando Lívia bateu levemente e abriu a porta.
L:Filha? Vem tomar café.
Julia nem a olhava.
L:Julia, meu amor, eu só quero vocês ao meu lado. Ein? (se aproximando)
J:Mãe...
L:Não fica assim comigo. (acariciando os cabelos da filha)
J:Você vai estragar tudo. (saindo)
Lívia tentava ter o máximo de calma com ela, afinal, era um problema atrás do outro, Julia tinha tudo para ter um emocional frágil, uma personalidade instável. Mas Lívia não conseguia enxergar que a filha havia ficado forte, o emocional com uma preparação que talvez nem a sua mãe tivesse.
Assim que Julia chegou à cozinha, primeiro percebeu algumas caixas, poucas, mas notáveis, estavam em cima do armário. Mas antes de voltar ao seu quarto e confirmar com a mãe o que já desconfiava deparou com suas irmãs fazendo a maior bagunça, Esme havia alcançado a colher do Iogurte da mãe que estava na mesa e passava a mesma no rosto da pequena Pérola em meio a gostosas gargalhadas.
J:Ei! (Pegando a colher da mão da pequena)
Pegou uma fralda e limpou o rosto da irmã.
J:Não me olhem assim... (enquanto limpava as pequenas). Mamãe às vezes precisa ouvir algumas verdades.
Julia falava com as irmãs como se as mesmas entendessem algo. Resolveu sentar-se junto às irmãs e tomar um café da manhã, afinal... Não adiantaria dizer nada agora, pelo jeito Lívia já estava decidida.
Estava terminando de comer o seu cereal quando Lívia chegou à cozinha com os olhos vermelhos. Provavelmente havia se entregado as lágrimas.
Ainda de costas para a filha, Lívia se apoiou a pia e com os olhos fechados respirou fundo e disse:
L:Julia, depois arrume suas coisas porque vamos nos mudar (já começando a embargar a voz) Pegue apenas o necessário, compraremos o que faltar na cidade onde formos e... (ela calou)
Julia a abraçava forte pelas costas.
J:Eu sempre estarei com você, mãe. Desculpe se eu disse alguma coisa que te deixou triste.
Lívia ficou de frente para a filha e ajeitou seus cabelos.
L:Minha mocinha... (sorrindo) Eu é que te peço desculpas por talvez não ser a mãe que você queria.
J:Mãe... (a abraçando forte) Você é a melhor mãe do mundo.
As duas estavam numa sintonia tão forte, como se tivessem se refugiando em um lugar só delas, sabiam o que haviam sofrido ninguém nesse mundo saberia a cumplicidade desse laço. O que passaram o que viveram, o que sentiram somente elas sabiam.
Esse momento mágico foi quebrado com o som de alguém batendo à porta.
L:Deixe eu vejo quem é. (enxugando as lágrimas e indo até a porta)
Assim que ela abriu.
F:Bom dia! (entrando e dando um beijo em seu rosto)
L:Oi, er... (sem jeito)
F:Lívia, você estava chorando? O que aconteceu? Alguém te fez alguma coisa? Você se machucou? (desesperado)
L:Não, está tudo bem.
F:Mas é que... (foi interrompido)
L:Já disse que estou bem! (séria)
F:Tudo bem então.
L:Eu estava arrumando algumas coisas. (indo até a cozinha)
F: Eu vim convidá-las para almoçarmos em minha casa. (seguindo-a)
L:Acho que não seria uma boa ideia.
F:Lívia, você... (percebendo o que estava acontecendo)
L:Julia, por favor filha, leve suas irmãs para brincar lá fora, a mamãe precisa conversar.
J:Tá.
F:Oi Julia.
A pequena nem sequer virou-se para olhá-lo, apenas empurrou o carrinho das irmãs em direção ao jardim.
Assim que Julia saiu, Fernando começou um discurso onde ele não tinha direito algum.
F:Você vai se mudar?
L:Vou!
F:Como assim você vai se mudar, e eu?
L:Fernando, me desculpe se eu for meio indelicada mas... Mas você eu não sei, eu sou responsável apenas pelas minhas filhas e delas eu cuido.
F:Eu vou com você!
L:Mas de jeito algum, Fernando. Eu vou sozinha!
Ele não se conformava, ainda precisava de mais tempo para que pudesse mostrar a Lívia que ela precisava dele, que sempre precisou.
Maldita garota que inventou de dar aquele telefonema.
F:Lívia, meu amor. Pense comigo, é você sozinha e mais três crianças. Vai precisar de alguém para cuidar delas, pelo menos pra te ajudar.
L:Não. Eu resolvo tudo sozinha. Além do mais você tem o seu emprego, você não pode simplesmente mudar a sua vida por mim. (o olhando)
F:Lívia, eu sou capaz de qualquer coisa, qualquer coisa pra ter certeza de que você estará bem.
L:Eu vou ficar bem. Fernando, não tem motivo pra tudo isso.
F:Como não?
L:Você não se mudou pra cá para me esquecer? Não era o seu propósito desde o inicio?
F:Eu... (foi interrompido)
L:Não foi? Encontramos-nos por um acaso. (o olhando profundamente) Ou não?
F:Não! Digo não, você está certa, nos encontramos por um acaso, mas não é por isso mesmo que temos que ficar juntos, isso só pode ter sido algum sinal!
L:Sinal? (Já impaciente)
F:Sinal de que temos que ficar juntos! (se aproximando)
L:Já conversamos sobre isso, Fernando.
F:Não, não conversamos. (a prendendo contra a pia)

Enquanto isso.
Dentro do carro de Otávio.
O:A senhora tem certeza de que é por aqui?
M:Sim, ela pediu que eu viesse aqui para receber o que ela me devia.
V:Mas isso faz quase um ano, não faz?
M:Faz, mas eu tenho uma memória de Elefante, eu me lembro muito bem do caminho.
A frágil senhorinha não aparentava estar mentindo, mas podia estar se enganando, porque não? Afinal ela era uma senhora de idade já avançada, tantos meses assim ela podia se confundir.
Otávio pensava consigo que pelo menos fosse mesmo Lívia, que não fosse apenas uma mulher parecida.
Seu coração não merecia tal enganação, mas algo dentro dele era forte. Talvez a espera de semanas e semanas, chegara finalmente ao fim.
Enquanto ele pensava e dirigia, Luiz o observava, Otávio permanecia com os olhos na estrada, que a essa altura já nem tinha acostamento ou placa informativa.
Apenas uma estrada rural que levava sabe-se lá Deus, onde.
L.F:Quer que eu dirija, Otávio?
O:Não.
L.F:Você já dirigiu ontem por horas, está ansioso... Eu levo daqui em diante.
Otávio sabia que ele tinha razão, suas mãos insistiam em tremer. Ele encostou o carro do melhor jeito que pode e trocou de lugar com Luiz.
Assim que sentou, ele respirou fundo. Queria que aquela tensão que sentia sumisse, abriu os primeiros botões de sua camisa e tomou um grande gole de água da garrafa de água que começava a esquentar em cima do painel.
M:Aqui! (gritou)
Otávio quase não conseguiu engolir o gole de água que estava em sua boca.
Math:Mas onde? Aqui só tem mato. (confuso)
M:Agora seguimos por aqui (apontando uma ponte)
L.F:O carro não passa aqui!
M:Não.
O:Estou vendo que não.
M:Poi então, filhos, daqui em diante vocês vão a pé.
O:Não acredito que Lívia veio morar em um lugar onde não se pode passar um carro. (preocupado)
L.F:Também acho que não, afinal ela tem crianças, se precisasse de alguma coisa como iria buscar alguma ajuda.
O:Não quero nem pensar nisso. (se arrumando para sair do carro)
M:Mas não é só por aqui que dá pra chegar lá.
O:E porque foi que a senhora não nos levou pelo outro caminho?
M:Porque eu não sei.
V:Tudo bem, a senhora já ajudou muito, agora nos resta rezar para que a mulher que a senhora descreveu seja a mesma mulher que estamos procurando.
Otávio saiu do carro e em seguida os demais, deram uma bela olhada em volta, realmente era uma estrada rural, não havia nada além de mato e arvores.
M:Será que agora que eu trouxe vocês até aqui, podem me levar, eu estou cheia de coisas para fazer na pensão.
O:Agora? A senhora não pode esperar um pouco até vermos se é a pessoa que procuramos?
A senhora apenas o olhou.
V:Não, ela tem razão, já a tiramos de seus afazeres, Luiz...
L.F:Tudo bem , eu levo.
V:Por favor, meu amor (aproximando-se dele)
L.F:Eu volto logo. Qualquer coisa me ligue. (dando um selinho nela)
Assim, Luiz entrou com Dona Maria e voltava ao centro da cidade de Fiore.
Math:Eu sinto que é aqui, mãe. (sorrindo)
V:Então vamos! Não vejo a hora de rever elas.
Otávio continuava parado no lugar.
Vivian depois de andar alguns passos parou e virou.
V:Otávio?
O:Eu confesso que não consigo mover se quer um músculo.
Vivian voltou até ele e disse:
V:O maior sonho da sua vida provavelmente está a alguns metros de você. (sorrindo)
Otávio sorriu e respirou fundo, somente por ouvir aquelas palavras os seus olhos já estavam vermelhos e com as lágrimas como companhia.
E assim Vivian, Matheus e Otávio seguiam pela ponte indicada.
Não demoraram muito até avistarem uma linda casa, era de longe uma casa muito linda, totalmente cercada, porém como entraram por um caminho “torto” tiveram que dar a volta na cerca, Otávio sentia seu coração acelerar.
Assim que foram aproximando do então “portão” Vivian avistou dois carros estacionados.
Math: Julia... (sorrindo)
O:Julia?
No mesmo instante Otávio olhou para onde Matheus estava com os olhos vidrados.
Julia estava sentada em cima de uma espécie de colchão, ao lado o carrinho e lá estavam... Pérola e Esmeralda.
O:A... Minhas fi... Filhas.


21 comentários:

Luisa disse...

Não sei nem o que te dizer sua Marafona... Isso é parte que se pare???

Unknown disse...

Muaaaaaaaaa ah ah ah ah, estava com saudades de ser malvada!

Unknown disse...

JÉSSICAAAAAAAAAAAAAAAA... Eu só não te mato pq é tu que posta! U_U INFORTUNADA
MÁ OH BUDEGA :@ Continua, quero saber a reação da Lívia. Mas to é vendo que o Otávio vai ver o Fernando, vai achar que a Lívia tá com ele... Vai dá tudo errado! E capaz dela ainda tá com a história "Ah, ele vai tirar minhas filhas". Tenho paciência pra essas coisas não. -_-

Anônimo disse...

Post extra please hahshshshhshhahha

Unknown disse...

Post extra? Quem sabe... Só depende de vocês =)
Aliny! Não se revolte, pense em coisas boas, é só pensar positivo ;)

Unknown disse...

U_U Okay, tentarei.. Provavelmente só vai ter post novo amanhã 23 hrs e.e

Karol Oliveira disse...

MMMAAH QUE MARAFONICE É ESSA?? pooxaaa.... #bolada.... Tô com a Aliny....desde que vc postou o "vem por aí" .... Mas eu na minha humilde inocência pensei que tu ñ fosse capaz de fazer essa maldade com suas queridas leitoras!!! kkk MATO-TE U_U

Beatriz Marinho disse...

JÉSSICA. Também acho que não é parte que se pare, acho que faço ideia do que Lívia vai fazer agora, mas não vou contar pra não de ideia. É aaa meus olhos encheram d'água com Júlia abraçando a mãe, pronto confessei!!! <3

Amanda Marilia disse...

Concordo com as meninas...já estamos sofrendo Jessica ... to ansiosa pelo reencontro dos dois....L&O

Anônimo disse...

tadinha da Perola sofre na mão da Esmeralda.isso julia ignora mesmo esse loko

marina disse...

ja tem o extra? *_*

Luh Santos disse...

Super ansiosa pelo reencontro desses dois tbm <3 esse Fernando é um encosto só :@

Anônimo disse...

Podemos esperar por um extraaa?????? I like this

carol disse...

Pq parou justo agora??? Quero post extra hj!!!

Karol Oliveira disse...

Só acho que devia ter extra... por quê? pq esperamos muuuuuito por esse encontro e pq já tem 10 coments!! U_U

Unknown disse...

Ainda não, ein Karol... Só mais um!... Não vale da mesma pessoa e nem o meu hsuahuahs

Unknown disse...

Chegou quem faltava..uhum extra vai rolar..hahahaha..Bom sobre o capitulo ja disse que tu foi marafona demais em parar ali...sacanagem..mais amando muito..

Unknown disse...

owwwwwn que lindo o bom é que eu , deixei acumular os caps ♥ por uma parte é bom awwn :3

Unknown disse...

tô sentido que eu vô chorar seilá aduihasduihasdu :3

Unknown disse...

Haja coração é muita emoção.. ja ate sei q no proximo cap Otavio vai concluir q Livia preferiu fugir com Fernando aff... será? O.o

Anônimo disse...

Como já era previsto, deixei acumular capítulos aushuahsuahs mas até prefiro, pra não sofrer na expectativa dos próximos. Fernando já é insuportável, sendo o Fagundes, então... tenho trauma com ele kkkkk

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terça-feira, dezembro 10, 2013

4° Confidências/Part 2/Por você

Vivian a olhava meio que curiosa, o que a tal mulher queria?
M:Vocês são da polícia?
Vivian não pode deixar de rir ao ouvir isso, a expressão da senhora ao aguardar a resposta a denunciava.
V:Não. (rindo)         
M:Ah, é que você sabe, somos humildes, se formos regularizar tudo de uma vez não teríamos condições.
V:Entendo, nós viemos aqui atrás de uma amiga, por falar nisso tem outra pensão ou pousada aqui pela cidade?
M:Não, na cidade de Fiore sou a única! (sorrindo)
V:Então talvez a senhora possa me dar uma informação.
No fim do ano passado, a senhora hospedou aqui em sua pensão, uma mulher de uns quarenta e pouco de idade, estava junto a uma menina de aproximadamente 14 anos.
M:Não, não me lembro.
V:A senhora hospeda pessoas aqui a longo prazo? Creio que Lívia não arrumaria uma casa para morar de uma hora para a outra.
A senhora estava pensativa.
V:É muito importante, por favor, tente se lembrar.
M:Sim! Acho que sei. (entusiasmada)
Otávio que conversava com Luiz logo voltou junto a Vivian.
O:Alguma pista?
V:Talvez. (sorrindo)
M:Ela tem os olhos bem verdes?
O:Isso! (ansioso)
M:Ah, então eu sei quem é, ela realmente ficou aqui na minha pensão por quase um mês. Depois ela comprou uma casa afastada aqui da cidade.
V:Por favor, a senhora saberia nos dizer onde fica essa casa?
M:Claro!

Enquanto isso na casa de Lívia.
Julia continuava em seu quarto, se Lívia não fosse até lá, provavelmente a menina nem comeria.
Já estava acordada e continuava sentada em sua cama, quando Lívia bateu levemente e abriu a porta.
L:Filha? Vem tomar café.
Julia nem a olhava.
L:Julia, meu amor, eu só quero vocês ao meu lado. Ein? (se aproximando)
J:Mãe...
L:Não fica assim comigo. (acariciando os cabelos da filha)
J:Você vai estragar tudo. (saindo)
Lívia tentava ter o máximo de calma com ela, afinal, era um problema atrás do outro, Julia tinha tudo para ter um emocional frágil, uma personalidade instável. Mas Lívia não conseguia enxergar que a filha havia ficado forte, o emocional com uma preparação que talvez nem a sua mãe tivesse.
Assim que Julia chegou à cozinha, primeiro percebeu algumas caixas, poucas, mas notáveis, estavam em cima do armário. Mas antes de voltar ao seu quarto e confirmar com a mãe o que já desconfiava deparou com suas irmãs fazendo a maior bagunça, Esme havia alcançado a colher do Iogurte da mãe que estava na mesa e passava a mesma no rosto da pequena Pérola em meio a gostosas gargalhadas.
J:Ei! (Pegando a colher da mão da pequena)
Pegou uma fralda e limpou o rosto da irmã.
J:Não me olhem assim... (enquanto limpava as pequenas). Mamãe às vezes precisa ouvir algumas verdades.
Julia falava com as irmãs como se as mesmas entendessem algo. Resolveu sentar-se junto às irmãs e tomar um café da manhã, afinal... Não adiantaria dizer nada agora, pelo jeito Lívia já estava decidida.
Estava terminando de comer o seu cereal quando Lívia chegou à cozinha com os olhos vermelhos. Provavelmente havia se entregado as lágrimas.
Ainda de costas para a filha, Lívia se apoiou a pia e com os olhos fechados respirou fundo e disse:
L:Julia, depois arrume suas coisas porque vamos nos mudar (já começando a embargar a voz) Pegue apenas o necessário, compraremos o que faltar na cidade onde formos e... (ela calou)
Julia a abraçava forte pelas costas.
J:Eu sempre estarei com você, mãe. Desculpe se eu disse alguma coisa que te deixou triste.
Lívia ficou de frente para a filha e ajeitou seus cabelos.
L:Minha mocinha... (sorrindo) Eu é que te peço desculpas por talvez não ser a mãe que você queria.
J:Mãe... (a abraçando forte) Você é a melhor mãe do mundo.
As duas estavam numa sintonia tão forte, como se tivessem se refugiando em um lugar só delas, sabiam o que haviam sofrido ninguém nesse mundo saberia a cumplicidade desse laço. O que passaram o que viveram, o que sentiram somente elas sabiam.
Esse momento mágico foi quebrado com o som de alguém batendo à porta.
L:Deixe eu vejo quem é. (enxugando as lágrimas e indo até a porta)
Assim que ela abriu.
F:Bom dia! (entrando e dando um beijo em seu rosto)
L:Oi, er... (sem jeito)
F:Lívia, você estava chorando? O que aconteceu? Alguém te fez alguma coisa? Você se machucou? (desesperado)
L:Não, está tudo bem.
F:Mas é que... (foi interrompido)
L:Já disse que estou bem! (séria)
F:Tudo bem então.
L:Eu estava arrumando algumas coisas. (indo até a cozinha)
F: Eu vim convidá-las para almoçarmos em minha casa. (seguindo-a)
L:Acho que não seria uma boa ideia.
F:Lívia, você... (percebendo o que estava acontecendo)
L:Julia, por favor filha, leve suas irmãs para brincar lá fora, a mamãe precisa conversar.
J:Tá.
F:Oi Julia.
A pequena nem sequer virou-se para olhá-lo, apenas empurrou o carrinho das irmãs em direção ao jardim.
Assim que Julia saiu, Fernando começou um discurso onde ele não tinha direito algum.
F:Você vai se mudar?
L:Vou!
F:Como assim você vai se mudar, e eu?
L:Fernando, me desculpe se eu for meio indelicada mas... Mas você eu não sei, eu sou responsável apenas pelas minhas filhas e delas eu cuido.
F:Eu vou com você!
L:Mas de jeito algum, Fernando. Eu vou sozinha!
Ele não se conformava, ainda precisava de mais tempo para que pudesse mostrar a Lívia que ela precisava dele, que sempre precisou.
Maldita garota que inventou de dar aquele telefonema.
F:Lívia, meu amor. Pense comigo, é você sozinha e mais três crianças. Vai precisar de alguém para cuidar delas, pelo menos pra te ajudar.
L:Não. Eu resolvo tudo sozinha. Além do mais você tem o seu emprego, você não pode simplesmente mudar a sua vida por mim. (o olhando)
F:Lívia, eu sou capaz de qualquer coisa, qualquer coisa pra ter certeza de que você estará bem.
L:Eu vou ficar bem. Fernando, não tem motivo pra tudo isso.
F:Como não?
L:Você não se mudou pra cá para me esquecer? Não era o seu propósito desde o inicio?
F:Eu... (foi interrompido)
L:Não foi? Encontramos-nos por um acaso. (o olhando profundamente) Ou não?
F:Não! Digo não, você está certa, nos encontramos por um acaso, mas não é por isso mesmo que temos que ficar juntos, isso só pode ter sido algum sinal!
L:Sinal? (Já impaciente)
F:Sinal de que temos que ficar juntos! (se aproximando)
L:Já conversamos sobre isso, Fernando.
F:Não, não conversamos. (a prendendo contra a pia)

Enquanto isso.
Dentro do carro de Otávio.
O:A senhora tem certeza de que é por aqui?
M:Sim, ela pediu que eu viesse aqui para receber o que ela me devia.
V:Mas isso faz quase um ano, não faz?
M:Faz, mas eu tenho uma memória de Elefante, eu me lembro muito bem do caminho.
A frágil senhorinha não aparentava estar mentindo, mas podia estar se enganando, porque não? Afinal ela era uma senhora de idade já avançada, tantos meses assim ela podia se confundir.
Otávio pensava consigo que pelo menos fosse mesmo Lívia, que não fosse apenas uma mulher parecida.
Seu coração não merecia tal enganação, mas algo dentro dele era forte. Talvez a espera de semanas e semanas, chegara finalmente ao fim.
Enquanto ele pensava e dirigia, Luiz o observava, Otávio permanecia com os olhos na estrada, que a essa altura já nem tinha acostamento ou placa informativa.
Apenas uma estrada rural que levava sabe-se lá Deus, onde.
L.F:Quer que eu dirija, Otávio?
O:Não.
L.F:Você já dirigiu ontem por horas, está ansioso... Eu levo daqui em diante.
Otávio sabia que ele tinha razão, suas mãos insistiam em tremer. Ele encostou o carro do melhor jeito que pode e trocou de lugar com Luiz.
Assim que sentou, ele respirou fundo. Queria que aquela tensão que sentia sumisse, abriu os primeiros botões de sua camisa e tomou um grande gole de água da garrafa de água que começava a esquentar em cima do painel.
M:Aqui! (gritou)
Otávio quase não conseguiu engolir o gole de água que estava em sua boca.
Math:Mas onde? Aqui só tem mato. (confuso)
M:Agora seguimos por aqui (apontando uma ponte)
L.F:O carro não passa aqui!
M:Não.
O:Estou vendo que não.
M:Poi então, filhos, daqui em diante vocês vão a pé.
O:Não acredito que Lívia veio morar em um lugar onde não se pode passar um carro. (preocupado)
L.F:Também acho que não, afinal ela tem crianças, se precisasse de alguma coisa como iria buscar alguma ajuda.
O:Não quero nem pensar nisso. (se arrumando para sair do carro)
M:Mas não é só por aqui que dá pra chegar lá.
O:E porque foi que a senhora não nos levou pelo outro caminho?
M:Porque eu não sei.
V:Tudo bem, a senhora já ajudou muito, agora nos resta rezar para que a mulher que a senhora descreveu seja a mesma mulher que estamos procurando.
Otávio saiu do carro e em seguida os demais, deram uma bela olhada em volta, realmente era uma estrada rural, não havia nada além de mato e arvores.
M:Será que agora que eu trouxe vocês até aqui, podem me levar, eu estou cheia de coisas para fazer na pensão.
O:Agora? A senhora não pode esperar um pouco até vermos se é a pessoa que procuramos?
A senhora apenas o olhou.
V:Não, ela tem razão, já a tiramos de seus afazeres, Luiz...
L.F:Tudo bem , eu levo.
V:Por favor, meu amor (aproximando-se dele)
L.F:Eu volto logo. Qualquer coisa me ligue. (dando um selinho nela)
Assim, Luiz entrou com Dona Maria e voltava ao centro da cidade de Fiore.
Math:Eu sinto que é aqui, mãe. (sorrindo)
V:Então vamos! Não vejo a hora de rever elas.
Otávio continuava parado no lugar.
Vivian depois de andar alguns passos parou e virou.
V:Otávio?
O:Eu confesso que não consigo mover se quer um músculo.
Vivian voltou até ele e disse:
V:O maior sonho da sua vida provavelmente está a alguns metros de você. (sorrindo)
Otávio sorriu e respirou fundo, somente por ouvir aquelas palavras os seus olhos já estavam vermelhos e com as lágrimas como companhia.
E assim Vivian, Matheus e Otávio seguiam pela ponte indicada.
Não demoraram muito até avistarem uma linda casa, era de longe uma casa muito linda, totalmente cercada, porém como entraram por um caminho “torto” tiveram que dar a volta na cerca, Otávio sentia seu coração acelerar.
Assim que foram aproximando do então “portão” Vivian avistou dois carros estacionados.
Math: Julia... (sorrindo)
O:Julia?
No mesmo instante Otávio olhou para onde Matheus estava com os olhos vidrados.
Julia estava sentada em cima de uma espécie de colchão, ao lado o carrinho e lá estavam... Pérola e Esmeralda.
O:A... Minhas fi... Filhas.


21 comentários:

Luisa disse...

Não sei nem o que te dizer sua Marafona... Isso é parte que se pare???

Unknown disse...

Muaaaaaaaaa ah ah ah ah, estava com saudades de ser malvada!

Unknown disse...

JÉSSICAAAAAAAAAAAAAAAA... Eu só não te mato pq é tu que posta! U_U INFORTUNADA
MÁ OH BUDEGA :@ Continua, quero saber a reação da Lívia. Mas to é vendo que o Otávio vai ver o Fernando, vai achar que a Lívia tá com ele... Vai dá tudo errado! E capaz dela ainda tá com a história "Ah, ele vai tirar minhas filhas". Tenho paciência pra essas coisas não. -_-

Anônimo disse...

Post extra please hahshshshhshhahha

Unknown disse...

Post extra? Quem sabe... Só depende de vocês =)
Aliny! Não se revolte, pense em coisas boas, é só pensar positivo ;)

Unknown disse...

U_U Okay, tentarei.. Provavelmente só vai ter post novo amanhã 23 hrs e.e

Karol Oliveira disse...

MMMAAH QUE MARAFONICE É ESSA?? pooxaaa.... #bolada.... Tô com a Aliny....desde que vc postou o "vem por aí" .... Mas eu na minha humilde inocência pensei que tu ñ fosse capaz de fazer essa maldade com suas queridas leitoras!!! kkk MATO-TE U_U

Beatriz Marinho disse...

JÉSSICA. Também acho que não é parte que se pare, acho que faço ideia do que Lívia vai fazer agora, mas não vou contar pra não de ideia. É aaa meus olhos encheram d'água com Júlia abraçando a mãe, pronto confessei!!! <3

Amanda Marilia disse...

Concordo com as meninas...já estamos sofrendo Jessica ... to ansiosa pelo reencontro dos dois....L&O

Anônimo disse...

tadinha da Perola sofre na mão da Esmeralda.isso julia ignora mesmo esse loko

marina disse...

ja tem o extra? *_*

Luh Santos disse...

Super ansiosa pelo reencontro desses dois tbm <3 esse Fernando é um encosto só :@

Anônimo disse...

Podemos esperar por um extraaa?????? I like this

carol disse...

Pq parou justo agora??? Quero post extra hj!!!

Karol Oliveira disse...

Só acho que devia ter extra... por quê? pq esperamos muuuuuito por esse encontro e pq já tem 10 coments!! U_U

Unknown disse...

Ainda não, ein Karol... Só mais um!... Não vale da mesma pessoa e nem o meu hsuahuahs

Unknown disse...

Chegou quem faltava..uhum extra vai rolar..hahahaha..Bom sobre o capitulo ja disse que tu foi marafona demais em parar ali...sacanagem..mais amando muito..

Unknown disse...

owwwwwn que lindo o bom é que eu , deixei acumular os caps ♥ por uma parte é bom awwn :3

Unknown disse...

tô sentido que eu vô chorar seilá aduihasduihasdu :3

Unknown disse...

Haja coração é muita emoção.. ja ate sei q no proximo cap Otavio vai concluir q Livia preferiu fugir com Fernando aff... será? O.o

Anônimo disse...

Como já era previsto, deixei acumular capítulos aushuahsuahs mas até prefiro, pra não sofrer na expectativa dos próximos. Fernando já é insuportável, sendo o Fagundes, então... tenho trauma com ele kkkkk

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