Lívia
desceu com Otávio os degraus o mais de pressa possível, a essa altura já não
estava mais em seu colo.
Ela
chegou ao lado da escada, e ao lado da própria escada tinha uma pequena porta
que dava a um pequeno cômodo onde Lívia guardava os produtos de limpeza da
casa.
L:Entra
aí.(já o empurrando)
O:Mas
porque? (todo confuso)
L:Te
explico depois (fechou a porta)
Foi
indo em direção à escada novamente.
L:Oi
filha! O que foi?
J:Ouvi
a campainha. Quem era?(descendo as escadas)
L:Ninguém,
eu estou acordada aqui revisando uns papéis, ninguém apertou a campainha não
filha. (já indo de encontro e a fazendo voltar)
J:Hum
(esfregando os olhos de sono)
L:Sabe
o que é isso? Criança que em vez de estar na cama fica acordada até tarde, vai
dormir filha, amanhã você tem aula.
J:Tá.
Pra
garantir, Lívia voltou com Julia até a cama e ficou alguns minutos até vê-la
dormir novamente.
Rapidamente
voltou para o pequeno cômodo e abriu.
L:Meu
amor, me desculpa(dando um beijo)
Otávio
estava quase dormindo encostado em uma prateleira.
O:Nossa,
o que foi isso?(confuso)
L:Vou
te explicar amor, vem, sai daí antes que você pegue uma alergia.
Otávio
e ela foram ate a sala.
Lívia
começou a explicar, mas Otávio não deixou.
O:Lívia,
depois você explica isso vai. Vem cá agora. (novamente a pegou no colo)
Lívia
em seus braços o guiou até seu quarto.
Aos
beijos e ainda no colo de Otávio, Lívia já se despedia desse mundo.
Iam
agora as estrelas.
Otávio
a deitou na cama. E agora iam começar uma noite de amor.
Ele
tirou a roupa confortável de Lívia, já que a mesma estava quase indo dormir,
então já estava com uma roupa pra dormir.
Tudo
muito devagar e delicadamente, observando cada movimento dela, cada pelinho
arrepiado de seu pequeno corpo.
Ele
beijava o pescoço de Lívia, ela mordiscava a ponta da orelha dele. Ele já dava
pequenos gemidos com essas mordidinhas.
Aproveitaram
cada centímetro possível de seus corpos.
Há
essa hora, já nus, Lívia ficou em cima de Otávio e com a boca trilhou um
delicioso caminho no corpo dele até onde ele mais desejava.
Lívia
concentrou-se lá por um bom tempo, Otávio se contorcia devagar.
Ela
viu que ele já não estava aguentando mais. Não aguentou e deixou que ele a
possuísse.
Amaram-se
com desejo e saudade. Já cansados e satisfeitos, deitaram um no outro e
dormiram.
No
dia seguinte...
Lívia
como sempre acordou primeiro.
L:Otávio!(o
acordando) acorda.
O:Hum(ainda
com os olhos fechados)
L:Amor,
acorda, Julia já vai acordar pra escola. Ela não pode te ver aqui.
O:Uhum
(ainda dormindo)
L:Levanta
agora ou se não, não vamos nos ver por uma semana Senhor Otávio Augusto Dreyar.
O:Nossa
amor, tô levantando.(e já foi sentando)
L:Desculpa
amor, você me entende não é? Hum? (dando beijinhos nele)
O:Entendo
Lívia, tô só te enchendo amor. (sorrindo)
Ele
se arrumou o mais de pressa possível.
Estavam
na porta da sala, iam dar um ultimo beijo, quando...
J:Mãe?
Seu Otávio?
L:Julia!(assustada,
por não saber desde que horas Julia estava acordada, viu ou ouviu alguma coisa)
O:Bom
dia Julia.
J:Bom
dia seu Otávio.
L:Julia
eu...(e foi interrompida)
O:Então
aqueles documentos que faltava pra você assinar está tudo ok
Lívia.(Improvisando)
L:Muito
Obrigada Otávio. Você está sendo SENSACIONAL (entendendo a improvisada)
O:Por
nada Lívia. (Bom, eu já vou indo, acabei de chegar de viagem ergueu as malas
que estavam em sua mão) Bom dia pra vocês.
L:Bom
Dia Otávio.
J:Bom
dia seu Otávio.
Lívia
fechou a porta e olhando pra Julia disse:
L:Bora
mocinha, se arruma logo que a Senhorita já está atrasada.
J:Tô
indo mãe, tô indo.
E
assim Lívia seguiu com a rotina de sempre.
Já
Otávio quando chegou a sua casa, mal sabia que havia acabado de entrar no
inferno.
Ele
achou que tinha tido a sorte de ter chegado depois que Marta já havia ido
trabalhar, mas infelizmente não.
Assim
que entrou em seu quarto a ladainha começou.
M:Marido
de bosta você Otávio, como assim você me fica um mês fora e não me dá um
telefonema?
O
que você acha que eu sou? Você me deve uma satisfação, eu sou sua mulher.
O:Chega
com isso Marta, você nunca se importou comigo, então chega dessa palhaçada,
para de ficar se fazendo de esposa dedicada que isso não cola em você.
E
começou a pegar mais malas no guarda roupas.
M:O
que você está fazendo Otávio? (queria ouvir da boca dele o que ela já sabia)
O:As
malas, estou saindo dessa casa, estou saindo da sua vida, eu quero o divórcio
Marta.
M:Mas
de jeito nenhum eu vou te dar esse divórcio, sei muito bem o que você quer,
quer ficar livre pra poder ficar com a assassina não é?
O:Você
não sabe o que está dizendo Marta.
M:Para
de me tratar como uma retardada, eu não nasci ontem e ninguém veio me contar
não, eu vi, eu mesma vi. Mas isso não vai ficar assim Otávio, você não tem o
direito de fazer isso comigo.
O:Chega
Marta, nada do que você fizer ou falar vai me fazer mudar de ideia.
E
saiu deixando-a falando sozinha.
Otávio
pegou o máximo de roupas que conseguiu e foi pra Copacabana atrás de um hotel e
quanto mais perto de seu escritório melhor.
Na
Frosch.
Lívia
estava ao telefone.
L:Sim
Janaína quero você de volta.(sorrindo) Então, você sabe chegar no endereço que
eu te passei não sabe? Pode começar amanhã mesmo. Eu que agradeço Janaína.
Vivian
estava junto com Lívia na Frosch aquele dia.
V:Janaína
é quase da família.
L:Pois
então, nem me sentiria bem com outra empregada.
O
telefone de Lívia toca, assim que vê que é Fernando, ela simplesmente ignora.
V:Não
vai atender?
L:Não...
É o Fernando.
V:Será
que ele já voltou de viagem também?
L:Não
sei, mas estou tão bem com o Otávio. Eu o amo, não quero colocar Fernando no
meio desse momento lindo que eu estou vivendo.
V:Mas
você sabe que essa conversa é inevitável, mais hora menos hora você vai ter que
colocar as cartas na mesa pra ele.
L:Sei
disso, mas ainda não estou preparada.
V:Bom
minha amiga, isso é uma coisa certa, cada coisa tem seu tempo.
Assim se passou o dia.
À
noite em sua casa, Lívia estava preparando o jantar, já que sua empregada de
confiança só iria recomeçar no dia seguinte.
Seu
celular toca, era Fernando novamente. Mas dessa vez ele deixou uma mensagem na
secretaria eletrônica.
(Lívia
meu amor, o que está acontecendo? Não consigo falar com você há semanas, estou
de volta ao Rio de Janeiro, quero te ver, estou morrendo de saudades, me
procura).
Lívia
sem entender o porquê chorou...
No
apartamento de Fernando a campainha toca.
M:Oi
Fernando, preciso conversar com você.
F:Mas
meu Deus do céu, eu não acredito que você ainda insiste, Marta.
M:Calma,
não vim me humilhar e pedir pra você voltar pra mim, afinal você foi só um caso
que eu tive e nada a mais, o importante pra mim mesmo, é meu marido, um homem
de verdade e...(foi interrompida)
F:Eu
não quero saber o que você acha ou deixa de achar do seu marido e sei também
que você não veio até aqui pra elogiar o seu marido pra mim não é?
M:O
Problema é que a sua querida assassina está roubando meu marido, essa vadia não
se contenta em dar pra um só.
F:Lívia
não faria isso.
M:Não?
Quer pagar pra ver?
F:Sai
daqui Marta, não quero ouvir nada.
M:Me
ajuda Fernando, eu só quero meu marido de volta, só isso, depois você fica com
a assassina, vai ter que ficar indo na penitenciaria transar com ela, mas se é
isso que você quer eu...
F:Cala
a boca! Sai daqui agora (já a segurando nos braços).
M:Isso,
seja idiota mais uma vez, eu vou Fernando porque eu te conheço, você não vai
sossegar enquanto você não ver com o seus próprios olho, e isso é uma questão
de tempo, já que até o divórcio o Otávio já me pediu.
F:Ele
pediu?(intrigado)
M:Pediu,
mas se você quer se iludir mais um pouco, vai lá, fique a vontade. Fernando,
vamos acabar com eles, você está comigo ou não?
F:Eu
ainda não sei se isso é verdade.
M:Então
tá, vou esperar você cair na real, veja, veja com seus próprios olhos e depois
me procura.
Marta
foi pra casa deixando Fernando furioso e pensativo.
Lívia
e Otávio não se viam todos os dias, o trabalho ocupava muito o tempo de ambos.
Era
somente aos fins de semana e olhe lá, às vezes Julia queria ficar 24hrs com a
mãe e isso era quase impossível.
Otávio
alugou um apartamento. A maioria dos encontros era nele.
Vivian
sempre conversava com Julia sobre a mãe arrumar um amor, pra ver como a menina
reagiria. Mas sempre eram respostas que não davam pra descobrir se era um sim
ou um não.
O
caso de Lívia estava mais parado do que as obras pra Copa no Brasil.
No
escritório de Otávio.
O:Esta
insuportável Luiz, eu não sei como eu fiquei casado com ela a tantos anos.
L.F:É
duro em cara, e a Lívia? Como estão vocês?
O:Maravilhosamente
bem, o duro é que não nos vemos todos os dias, mas ela é a mulher da minha
vida, a mulher que sempre sonhei.
L.F:Sorte
grande ein Otávio, porque ela é linda.
O:Não
é? (sorrindo feito um bobo) Hoje vou vê-la.
L.F:Mas
hoje não é fim de semana.
O:Ela
vai dar uma escapadinha, pra ir no meu apartamento.
L.F:Namoro
as escondidas. A Sua cara. (rindo)
O:Então,
mas isso não é por muito tempo não, estamos juntos a quase dois meses, acho que
já tá mais que na hora de contarmos a Julia.
L.F:Na
minha opinião a menina vai aceitar, ela não é tão criança assim.
O:Deus
te ouça meu amigo, Deus te ouça.
A
noite na mansão Andrade...
V:Deus
te acompanhe minha amiga.
L:Obrigada
Vivian. Tchau meus amores (dando um beijo em Matheus e Julia)
J:Mãe,
traz docinhos.
L:É
festa de batizado que a Frosch está organizando hoje filha, talvez não tenha,
mas se não tiver, compro na padaria e te trago tá?
J:Tá.
L:E
obedeça a sua Madrinha.
V:Tchau
Lívia.(fechando a porta)
No
apartamento de Otávio.
A
campainha tocou, era Lívia.
Ele
abriu a porta ela já entrou e fechou a porta e rapidamente já pulou em seu
colo, estava com as pernas entrelaçadas em torno da cintura dele, as bocas
estavam descontroladas, o beijo se estendia pelo rosto todo. A bolsa dela já
estava jogada no chão.
Eram
as mãos dela que bagunçavam euforicamente os cabelos dele, ali mesmo na sala
ele já a encostou na parede ainda em seu colo.
A
boca dele nesse instante beijava os seios de Lívia.
L:
Otávio (ofegante) meu amor...
O:Vem
cá.
L:Hum?
Otávio
a colocou no chão segurou suas mãos e a conduziu até a cobertura. Sim, Otávio
alugava uma cobertura.
Assim
que Lívia subiu, seu corpo se arrepiou, era noite e um ventinho frio a
arrepiava.
O:Meu
amor, vem aqui, eu te esquento.
Lívia
tirou o salto e preencheu a boca de Otávio com sua língua, estava morrendo de
saudades e quando se encontravam antes de qualquer conversa civilizada, se
amavam.
Ele
já começou a tirar a própria roupa, um pouco ele tirava a dele, um pouco ele
tirava a dela, ela um pouco o ajudava na dela, outro pouco na dele, até que
estavam somente com as peças intimas.
Ele
a beijando, ela embolada em seus braços, foram indo em direção à piscina.
L:Não
amor, tá frio.
O:Lívia,
estamos pelados aqui em cima, tanto faz se é dentro ou fora da água, hum?(a
beijando)
Otávio
em meio aos beijos foi a conduzindo pra perto da piscina.
L:Amor,
não mesmo, olha só como eu estou, tô até perdendo o clima.(tremendo)
O:Agora
não dá mais, amor.
L:Como
assim?
Ele
a pegou no colo.
L:Não
Otávio, você não teria coragem...
Ele
deu um selinho nela e Plsff, pulou dentro da piscina. Assim que Lívia voltou à
superfície e viu Otávio, ele veio a beijando e ela o enchendo de tapas.
Ela
tremia e batia o queixo.
L:
Otávio, isso não se faz.
O:A
água tá quentinha amor.
L:Não
tá não, olha isso, eu tô tremendo de frio, minha boca deve estar azul já.
Otávio
começou rir.
L:O
que foi (ainda emburrada)
O:Sua
boca está azul mesmo.(se aproximando dela)
L:Eu
não te disse...(foi indo na beira da piscina pra sair)
Mas
assim que ela deu o impulso pra subir na borda e sair, ele a segurou pela
cintura, e a puxou de volta pra água, virou-a de frente pra ele, encostou-a no
canto da piscina e a prendeu com uma de suas pernas entre as dela, com as duas
mãos a segurou os braços.
L:Otávio,
alguém pode ver, não tem câmeras aqui não?
O:Amor,
só temos a lua e o céu por testemunhas. Agora me deixa esquentar sua boca.
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