quinta-feira, outubro 24, 2013

9° Confidências

Lívia desceu com Otávio os degraus o mais de pressa possível, a essa altura já não estava mais em seu colo.
Ela chegou ao lado da escada, e ao lado da própria escada tinha uma pequena porta que dava a um pequeno cômodo onde Lívia guardava os produtos de limpeza da casa.
L:Entra aí.(já o empurrando)
O:Mas porque? (todo confuso)
L:Te explico depois (fechou a porta)
Foi indo em direção à escada novamente.
L:Oi filha! O que foi?
J:Ouvi a campainha. Quem era?(descendo as escadas)
L:Ninguém, eu estou acordada aqui revisando uns papéis, ninguém apertou a campainha não filha. (já indo de encontro e a fazendo voltar)
J:Hum (esfregando os olhos de sono)
L:Sabe o que é isso? Criança que em vez de estar na cama fica acordada até tarde, vai dormir filha, amanhã você tem aula.
J:Tá.
Pra garantir, Lívia voltou com Julia até a cama e ficou alguns minutos até vê-la dormir novamente.
Rapidamente voltou para o pequeno cômodo e abriu.
L:Meu amor, me desculpa(dando um beijo)
Otávio estava quase dormindo encostado em uma prateleira.
O:Nossa, o que foi isso?(confuso)
L:Vou te explicar amor, vem, sai daí antes que você pegue uma alergia.
Otávio e ela foram ate a sala.
Lívia começou a explicar, mas Otávio não deixou.
O:Lívia, depois você explica isso vai. Vem cá agora. (novamente a pegou no colo)
Lívia em seus braços o guiou até seu quarto.
Aos beijos e ainda no colo de Otávio, Lívia já se despedia desse mundo.
Iam agora as estrelas.
Otávio a deitou na cama. E agora iam começar uma noite de amor.
Ele tirou a roupa confortável de Lívia, já que a mesma estava quase indo dormir, então já estava com uma roupa pra dormir.
Tudo muito devagar e delicadamente, observando cada movimento dela, cada pelinho arrepiado de seu pequeno corpo.
Ele beijava o pescoço de Lívia, ela mordiscava a ponta da orelha dele. Ele já dava pequenos gemidos com essas mordidinhas.
Aproveitaram cada centímetro possível de seus corpos.
Há essa hora, já nus, Lívia ficou em cima de Otávio e com a boca trilhou um delicioso caminho no corpo dele até onde ele mais desejava.
Lívia concentrou-se lá por um bom tempo, Otávio se contorcia devagar.
Ela viu que ele já não estava aguentando mais. Não aguentou e deixou que ele a possuísse.
Amaram-se com desejo e saudade. Já cansados e satisfeitos, deitaram um no outro e dormiram.
No dia seguinte...
Lívia como sempre acordou primeiro.
L:Otávio!(o acordando) acorda.
O:Hum(ainda com os olhos fechados)
L:Amor, acorda, Julia já vai acordar pra escola. Ela não pode te ver aqui.
O:Uhum (ainda dormindo)
L:Levanta agora ou se não, não vamos nos ver por uma semana Senhor Otávio Augusto Dreyar.
O:Nossa amor, tô levantando.(e já foi sentando)
L:Desculpa amor, você me entende não é? Hum? (dando beijinhos nele)
O:Entendo Lívia, tô só te enchendo amor. (sorrindo)
Ele se arrumou o mais de pressa possível.
Estavam na porta da sala, iam dar um ultimo beijo, quando...
J:Mãe? Seu Otávio?
L:Julia!(assustada, por não saber desde que horas Julia estava acordada, viu ou ouviu alguma coisa)
O:Bom dia Julia.
J:Bom dia seu Otávio.
L:Julia eu...(e foi interrompida)
O:Então aqueles documentos que faltava pra você assinar está tudo ok Lívia.(Improvisando)
L:Muito Obrigada Otávio. Você está sendo SENSACIONAL (entendendo a improvisada)
O:Por nada Lívia. (Bom, eu já vou indo, acabei de chegar de viagem ergueu as malas que estavam em sua mão) Bom dia pra vocês.
L:Bom Dia Otávio.
J:Bom dia seu Otávio.
Lívia fechou a porta e olhando pra Julia disse:
L:Bora mocinha, se arruma logo que a Senhorita já está atrasada.
J:Tô indo mãe, tô indo.
E assim Lívia seguiu com a rotina de sempre.
Já Otávio quando chegou a sua casa, mal sabia que havia acabado de entrar no inferno.
Ele achou que tinha tido a sorte de ter chegado depois que Marta já havia ido trabalhar, mas infelizmente não.
Assim que entrou em seu quarto a ladainha começou.
M:Marido de bosta você Otávio, como assim você me fica um mês fora e não me dá um telefonema?
O que você acha que eu sou? Você me deve uma satisfação, eu sou sua mulher.
O:Chega com isso Marta, você nunca se importou comigo, então chega dessa palhaçada, para de ficar se fazendo de esposa dedicada que isso não cola em você.
E começou a pegar mais malas no guarda roupas.
M:O que você está fazendo Otávio? (queria ouvir da boca dele o que ela já sabia)
O:As malas, estou saindo dessa casa, estou saindo da sua vida, eu quero o divórcio Marta.
M:Mas de jeito nenhum eu vou te dar esse divórcio, sei muito bem o que você quer, quer ficar livre pra poder ficar com a assassina não é?
O:Você não sabe o que está dizendo Marta.
M:Para de me tratar como uma retardada, eu não nasci ontem e ninguém veio me contar não, eu vi, eu mesma vi. Mas isso não vai ficar assim Otávio, você não tem o direito de fazer isso comigo.
O:Chega Marta, nada do que você fizer ou falar vai me fazer mudar de ideia.
E saiu deixando-a falando sozinha.
Otávio pegou o máximo de roupas que conseguiu e foi pra Copacabana atrás de um hotel e quanto mais perto de seu escritório melhor.
Na Frosch.
Lívia estava ao telefone.
L:Sim Janaína quero você de volta.(sorrindo) Então, você sabe chegar no endereço que eu te passei não sabe? Pode começar amanhã mesmo. Eu que agradeço Janaína.
Vivian estava junto com Lívia na Frosch aquele dia.
V:Janaína é quase da família.
L:Pois então, nem me sentiria bem com outra empregada.
O telefone de Lívia toca, assim que vê que é Fernando, ela simplesmente ignora.
V:Não vai atender?
L:Não... É o Fernando.
V:Será que ele já voltou de viagem também?
L:Não sei, mas estou tão bem com o Otávio. Eu o amo, não quero colocar Fernando no meio desse momento lindo que eu estou vivendo.
V:Mas você sabe que essa conversa é inevitável, mais hora menos hora você vai ter que colocar as cartas na mesa pra ele.
L:Sei disso, mas ainda não estou preparada.
V:Bom minha amiga, isso é uma coisa certa, cada coisa tem seu tempo.
 Assim se passou o dia.
À noite em sua casa, Lívia estava preparando o jantar, já que sua empregada de confiança só iria recomeçar no dia seguinte.
Seu celular toca, era Fernando novamente. Mas dessa vez ele deixou uma mensagem na secretaria eletrônica.
(Lívia meu amor, o que está acontecendo? Não consigo falar com você há semanas, estou de volta ao Rio de Janeiro, quero te ver, estou morrendo de saudades, me procura).
Lívia sem entender o porquê chorou...
No apartamento de Fernando a campainha toca.
M:Oi Fernando, preciso conversar com você.
F:Mas meu Deus do céu, eu não acredito que você ainda insiste, Marta.
M:Calma, não vim me humilhar e pedir pra você voltar pra mim, afinal você foi só um caso que eu tive e nada a mais, o importante pra mim mesmo, é meu marido, um homem de verdade e...(foi interrompida)
F:Eu não quero saber o que você acha ou deixa de achar do seu marido e sei também que você não veio até aqui pra elogiar o seu marido pra mim não é?
M:O Problema é que a sua querida assassina está roubando meu marido, essa vadia não se contenta em dar pra um só.
F:Lívia não faria isso.
M:Não? Quer pagar pra ver?
F:Sai daqui Marta, não quero ouvir nada.
M:Me ajuda Fernando, eu só quero meu marido de volta, só isso, depois você fica com a assassina, vai ter que ficar indo na penitenciaria transar com ela, mas se é isso que você quer eu...
F:Cala a boca! Sai daqui agora (já a segurando nos braços).
M:Isso, seja idiota mais uma vez, eu vou Fernando porque eu te conheço, você não vai sossegar enquanto você não ver com o seus próprios olho, e isso é uma questão de tempo, já que até o divórcio o Otávio já me pediu.
F:Ele pediu?(intrigado)
M:Pediu, mas se você quer se iludir mais um pouco, vai lá, fique a vontade. Fernando, vamos acabar com eles, você está comigo ou não?
F:Eu ainda não sei se isso é verdade.
M:Então tá, vou esperar você cair na real, veja, veja com seus próprios olhos e depois me procura.
Marta foi pra casa deixando Fernando furioso e pensativo.
Lívia e Otávio não se viam todos os dias, o trabalho ocupava muito o tempo de ambos.
Era somente aos fins de semana e olhe lá, às vezes Julia queria ficar 24hrs com a mãe e isso era quase impossível.
Otávio alugou um apartamento. A maioria dos encontros era nele.
Vivian sempre conversava com Julia sobre a mãe arrumar um amor, pra ver como a menina reagiria. Mas sempre eram respostas que não davam pra descobrir se era um sim ou um não.
O caso de Lívia estava mais parado do que as obras pra Copa no Brasil.
No escritório de Otávio.
O:Esta insuportável Luiz, eu não sei como eu fiquei casado com ela a tantos anos.
L.F:É duro em cara, e a Lívia? Como estão vocês?
O:Maravilhosamente bem, o duro é que não nos vemos todos os dias, mas ela é a mulher da minha vida, a mulher que sempre sonhei.
L.F:Sorte grande ein Otávio, porque ela é linda.
O:Não é? (sorrindo feito um bobo) Hoje vou vê-la.
L.F:Mas hoje não é fim de semana.
O:Ela vai dar uma escapadinha, pra ir no meu apartamento.
L.F:Namoro as escondidas. A Sua cara. (rindo)
O:Então, mas isso não é por muito tempo não, estamos juntos a quase dois meses, acho que já tá mais que na hora de contarmos a Julia.
L.F:Na minha opinião a menina vai aceitar, ela não é tão criança assim.
O:Deus te ouça meu amigo, Deus te ouça.
A noite na mansão Andrade...
V:Deus te acompanhe minha amiga.
L:Obrigada Vivian. Tchau meus amores (dando um beijo em Matheus e Julia)
J:Mãe, traz docinhos.
L:É festa de batizado que a Frosch está organizando hoje filha, talvez não tenha, mas se não tiver, compro na padaria e te trago tá?
J:Tá.
L:E obedeça a sua Madrinha.
V:Tchau Lívia.(fechando a porta)
No apartamento de Otávio.
A campainha tocou, era Lívia.
Ele abriu a porta ela já entrou e fechou a porta e rapidamente já pulou em seu colo, estava com as pernas entrelaçadas em torno da cintura dele, as bocas estavam descontroladas, o beijo se estendia pelo rosto todo. A bolsa dela já estava jogada no chão.
Eram as mãos dela que bagunçavam euforicamente os cabelos dele, ali mesmo na sala ele já a encostou na parede ainda em seu colo.
A boca dele nesse instante beijava os seios de Lívia.
L: Otávio (ofegante) meu amor...
O:Vem cá.
L:Hum?
Otávio a colocou no chão segurou suas mãos e a conduziu até a cobertura. Sim, Otávio alugava uma cobertura.
Assim que Lívia subiu, seu corpo se arrepiou, era noite e um ventinho frio a arrepiava.
O:Meu amor, vem aqui, eu te esquento.
Lívia tirou o salto e preencheu a boca de Otávio com sua língua, estava morrendo de saudades e quando se encontravam antes de qualquer conversa civilizada, se amavam.
Ele já começou a tirar a própria roupa, um pouco ele tirava a dele, um pouco ele tirava a dela, ela um pouco o ajudava na dela, outro pouco na dele, até que estavam somente com as peças intimas.
Ele a beijando, ela embolada em seus braços, foram indo em direção à piscina.
L:Não amor, tá frio.
O:Lívia, estamos pelados aqui em cima, tanto faz se é dentro ou fora da água, hum?(a beijando)
Otávio em meio aos beijos foi a conduzindo pra perto da piscina.
L:Amor, não mesmo, olha só como eu estou, tô até perdendo o clima.(tremendo)
O:Agora não dá mais, amor.
L:Como assim?
Ele a pegou no colo.
L:Não Otávio, você não teria coragem...
Ele deu um selinho nela e Plsff, pulou dentro da piscina. Assim que Lívia voltou à superfície e viu Otávio, ele veio a beijando e ela o enchendo de tapas.
Ela tremia e batia o queixo.
L: Otávio, isso não se faz.
O:A água tá quentinha amor.
L:Não tá não, olha isso, eu tô tremendo de frio, minha boca deve estar azul já.
Otávio começou rir.
L:O que foi (ainda emburrada)
O:Sua boca está azul mesmo.(se aproximando dela)
L:Eu não te disse...(foi indo na beira da piscina pra sair)
Mas assim que ela deu o impulso pra subir na borda e sair, ele a segurou pela cintura, e a puxou de volta pra água, virou-a de frente pra ele, encostou-a no canto da piscina e a prendeu com uma de suas pernas entre as dela, com as duas mãos a segurou os braços.
L:Otávio, alguém pode ver, não tem câmeras aqui não?

O:Amor, só temos a lua e o céu por testemunhas. Agora me deixa esquentar sua boca.

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quinta-feira, outubro 24, 2013

9° Confidências

Lívia desceu com Otávio os degraus o mais de pressa possível, a essa altura já não estava mais em seu colo.
Ela chegou ao lado da escada, e ao lado da própria escada tinha uma pequena porta que dava a um pequeno cômodo onde Lívia guardava os produtos de limpeza da casa.
L:Entra aí.(já o empurrando)
O:Mas porque? (todo confuso)
L:Te explico depois (fechou a porta)
Foi indo em direção à escada novamente.
L:Oi filha! O que foi?
J:Ouvi a campainha. Quem era?(descendo as escadas)
L:Ninguém, eu estou acordada aqui revisando uns papéis, ninguém apertou a campainha não filha. (já indo de encontro e a fazendo voltar)
J:Hum (esfregando os olhos de sono)
L:Sabe o que é isso? Criança que em vez de estar na cama fica acordada até tarde, vai dormir filha, amanhã você tem aula.
J:Tá.
Pra garantir, Lívia voltou com Julia até a cama e ficou alguns minutos até vê-la dormir novamente.
Rapidamente voltou para o pequeno cômodo e abriu.
L:Meu amor, me desculpa(dando um beijo)
Otávio estava quase dormindo encostado em uma prateleira.
O:Nossa, o que foi isso?(confuso)
L:Vou te explicar amor, vem, sai daí antes que você pegue uma alergia.
Otávio e ela foram ate a sala.
Lívia começou a explicar, mas Otávio não deixou.
O:Lívia, depois você explica isso vai. Vem cá agora. (novamente a pegou no colo)
Lívia em seus braços o guiou até seu quarto.
Aos beijos e ainda no colo de Otávio, Lívia já se despedia desse mundo.
Iam agora as estrelas.
Otávio a deitou na cama. E agora iam começar uma noite de amor.
Ele tirou a roupa confortável de Lívia, já que a mesma estava quase indo dormir, então já estava com uma roupa pra dormir.
Tudo muito devagar e delicadamente, observando cada movimento dela, cada pelinho arrepiado de seu pequeno corpo.
Ele beijava o pescoço de Lívia, ela mordiscava a ponta da orelha dele. Ele já dava pequenos gemidos com essas mordidinhas.
Aproveitaram cada centímetro possível de seus corpos.
Há essa hora, já nus, Lívia ficou em cima de Otávio e com a boca trilhou um delicioso caminho no corpo dele até onde ele mais desejava.
Lívia concentrou-se lá por um bom tempo, Otávio se contorcia devagar.
Ela viu que ele já não estava aguentando mais. Não aguentou e deixou que ele a possuísse.
Amaram-se com desejo e saudade. Já cansados e satisfeitos, deitaram um no outro e dormiram.
No dia seguinte...
Lívia como sempre acordou primeiro.
L:Otávio!(o acordando) acorda.
O:Hum(ainda com os olhos fechados)
L:Amor, acorda, Julia já vai acordar pra escola. Ela não pode te ver aqui.
O:Uhum (ainda dormindo)
L:Levanta agora ou se não, não vamos nos ver por uma semana Senhor Otávio Augusto Dreyar.
O:Nossa amor, tô levantando.(e já foi sentando)
L:Desculpa amor, você me entende não é? Hum? (dando beijinhos nele)
O:Entendo Lívia, tô só te enchendo amor. (sorrindo)
Ele se arrumou o mais de pressa possível.
Estavam na porta da sala, iam dar um ultimo beijo, quando...
J:Mãe? Seu Otávio?
L:Julia!(assustada, por não saber desde que horas Julia estava acordada, viu ou ouviu alguma coisa)
O:Bom dia Julia.
J:Bom dia seu Otávio.
L:Julia eu...(e foi interrompida)
O:Então aqueles documentos que faltava pra você assinar está tudo ok Lívia.(Improvisando)
L:Muito Obrigada Otávio. Você está sendo SENSACIONAL (entendendo a improvisada)
O:Por nada Lívia. (Bom, eu já vou indo, acabei de chegar de viagem ergueu as malas que estavam em sua mão) Bom dia pra vocês.
L:Bom Dia Otávio.
J:Bom dia seu Otávio.
Lívia fechou a porta e olhando pra Julia disse:
L:Bora mocinha, se arruma logo que a Senhorita já está atrasada.
J:Tô indo mãe, tô indo.
E assim Lívia seguiu com a rotina de sempre.
Já Otávio quando chegou a sua casa, mal sabia que havia acabado de entrar no inferno.
Ele achou que tinha tido a sorte de ter chegado depois que Marta já havia ido trabalhar, mas infelizmente não.
Assim que entrou em seu quarto a ladainha começou.
M:Marido de bosta você Otávio, como assim você me fica um mês fora e não me dá um telefonema?
O que você acha que eu sou? Você me deve uma satisfação, eu sou sua mulher.
O:Chega com isso Marta, você nunca se importou comigo, então chega dessa palhaçada, para de ficar se fazendo de esposa dedicada que isso não cola em você.
E começou a pegar mais malas no guarda roupas.
M:O que você está fazendo Otávio? (queria ouvir da boca dele o que ela já sabia)
O:As malas, estou saindo dessa casa, estou saindo da sua vida, eu quero o divórcio Marta.
M:Mas de jeito nenhum eu vou te dar esse divórcio, sei muito bem o que você quer, quer ficar livre pra poder ficar com a assassina não é?
O:Você não sabe o que está dizendo Marta.
M:Para de me tratar como uma retardada, eu não nasci ontem e ninguém veio me contar não, eu vi, eu mesma vi. Mas isso não vai ficar assim Otávio, você não tem o direito de fazer isso comigo.
O:Chega Marta, nada do que você fizer ou falar vai me fazer mudar de ideia.
E saiu deixando-a falando sozinha.
Otávio pegou o máximo de roupas que conseguiu e foi pra Copacabana atrás de um hotel e quanto mais perto de seu escritório melhor.
Na Frosch.
Lívia estava ao telefone.
L:Sim Janaína quero você de volta.(sorrindo) Então, você sabe chegar no endereço que eu te passei não sabe? Pode começar amanhã mesmo. Eu que agradeço Janaína.
Vivian estava junto com Lívia na Frosch aquele dia.
V:Janaína é quase da família.
L:Pois então, nem me sentiria bem com outra empregada.
O telefone de Lívia toca, assim que vê que é Fernando, ela simplesmente ignora.
V:Não vai atender?
L:Não... É o Fernando.
V:Será que ele já voltou de viagem também?
L:Não sei, mas estou tão bem com o Otávio. Eu o amo, não quero colocar Fernando no meio desse momento lindo que eu estou vivendo.
V:Mas você sabe que essa conversa é inevitável, mais hora menos hora você vai ter que colocar as cartas na mesa pra ele.
L:Sei disso, mas ainda não estou preparada.
V:Bom minha amiga, isso é uma coisa certa, cada coisa tem seu tempo.
 Assim se passou o dia.
À noite em sua casa, Lívia estava preparando o jantar, já que sua empregada de confiança só iria recomeçar no dia seguinte.
Seu celular toca, era Fernando novamente. Mas dessa vez ele deixou uma mensagem na secretaria eletrônica.
(Lívia meu amor, o que está acontecendo? Não consigo falar com você há semanas, estou de volta ao Rio de Janeiro, quero te ver, estou morrendo de saudades, me procura).
Lívia sem entender o porquê chorou...
No apartamento de Fernando a campainha toca.
M:Oi Fernando, preciso conversar com você.
F:Mas meu Deus do céu, eu não acredito que você ainda insiste, Marta.
M:Calma, não vim me humilhar e pedir pra você voltar pra mim, afinal você foi só um caso que eu tive e nada a mais, o importante pra mim mesmo, é meu marido, um homem de verdade e...(foi interrompida)
F:Eu não quero saber o que você acha ou deixa de achar do seu marido e sei também que você não veio até aqui pra elogiar o seu marido pra mim não é?
M:O Problema é que a sua querida assassina está roubando meu marido, essa vadia não se contenta em dar pra um só.
F:Lívia não faria isso.
M:Não? Quer pagar pra ver?
F:Sai daqui Marta, não quero ouvir nada.
M:Me ajuda Fernando, eu só quero meu marido de volta, só isso, depois você fica com a assassina, vai ter que ficar indo na penitenciaria transar com ela, mas se é isso que você quer eu...
F:Cala a boca! Sai daqui agora (já a segurando nos braços).
M:Isso, seja idiota mais uma vez, eu vou Fernando porque eu te conheço, você não vai sossegar enquanto você não ver com o seus próprios olho, e isso é uma questão de tempo, já que até o divórcio o Otávio já me pediu.
F:Ele pediu?(intrigado)
M:Pediu, mas se você quer se iludir mais um pouco, vai lá, fique a vontade. Fernando, vamos acabar com eles, você está comigo ou não?
F:Eu ainda não sei se isso é verdade.
M:Então tá, vou esperar você cair na real, veja, veja com seus próprios olhos e depois me procura.
Marta foi pra casa deixando Fernando furioso e pensativo.
Lívia e Otávio não se viam todos os dias, o trabalho ocupava muito o tempo de ambos.
Era somente aos fins de semana e olhe lá, às vezes Julia queria ficar 24hrs com a mãe e isso era quase impossível.
Otávio alugou um apartamento. A maioria dos encontros era nele.
Vivian sempre conversava com Julia sobre a mãe arrumar um amor, pra ver como a menina reagiria. Mas sempre eram respostas que não davam pra descobrir se era um sim ou um não.
O caso de Lívia estava mais parado do que as obras pra Copa no Brasil.
No escritório de Otávio.
O:Esta insuportável Luiz, eu não sei como eu fiquei casado com ela a tantos anos.
L.F:É duro em cara, e a Lívia? Como estão vocês?
O:Maravilhosamente bem, o duro é que não nos vemos todos os dias, mas ela é a mulher da minha vida, a mulher que sempre sonhei.
L.F:Sorte grande ein Otávio, porque ela é linda.
O:Não é? (sorrindo feito um bobo) Hoje vou vê-la.
L.F:Mas hoje não é fim de semana.
O:Ela vai dar uma escapadinha, pra ir no meu apartamento.
L.F:Namoro as escondidas. A Sua cara. (rindo)
O:Então, mas isso não é por muito tempo não, estamos juntos a quase dois meses, acho que já tá mais que na hora de contarmos a Julia.
L.F:Na minha opinião a menina vai aceitar, ela não é tão criança assim.
O:Deus te ouça meu amigo, Deus te ouça.
A noite na mansão Andrade...
V:Deus te acompanhe minha amiga.
L:Obrigada Vivian. Tchau meus amores (dando um beijo em Matheus e Julia)
J:Mãe, traz docinhos.
L:É festa de batizado que a Frosch está organizando hoje filha, talvez não tenha, mas se não tiver, compro na padaria e te trago tá?
J:Tá.
L:E obedeça a sua Madrinha.
V:Tchau Lívia.(fechando a porta)
No apartamento de Otávio.
A campainha tocou, era Lívia.
Ele abriu a porta ela já entrou e fechou a porta e rapidamente já pulou em seu colo, estava com as pernas entrelaçadas em torno da cintura dele, as bocas estavam descontroladas, o beijo se estendia pelo rosto todo. A bolsa dela já estava jogada no chão.
Eram as mãos dela que bagunçavam euforicamente os cabelos dele, ali mesmo na sala ele já a encostou na parede ainda em seu colo.
A boca dele nesse instante beijava os seios de Lívia.
L: Otávio (ofegante) meu amor...
O:Vem cá.
L:Hum?
Otávio a colocou no chão segurou suas mãos e a conduziu até a cobertura. Sim, Otávio alugava uma cobertura.
Assim que Lívia subiu, seu corpo se arrepiou, era noite e um ventinho frio a arrepiava.
O:Meu amor, vem aqui, eu te esquento.
Lívia tirou o salto e preencheu a boca de Otávio com sua língua, estava morrendo de saudades e quando se encontravam antes de qualquer conversa civilizada, se amavam.
Ele já começou a tirar a própria roupa, um pouco ele tirava a dele, um pouco ele tirava a dela, ela um pouco o ajudava na dela, outro pouco na dele, até que estavam somente com as peças intimas.
Ele a beijando, ela embolada em seus braços, foram indo em direção à piscina.
L:Não amor, tá frio.
O:Lívia, estamos pelados aqui em cima, tanto faz se é dentro ou fora da água, hum?(a beijando)
Otávio em meio aos beijos foi a conduzindo pra perto da piscina.
L:Amor, não mesmo, olha só como eu estou, tô até perdendo o clima.(tremendo)
O:Agora não dá mais, amor.
L:Como assim?
Ele a pegou no colo.
L:Não Otávio, você não teria coragem...
Ele deu um selinho nela e Plsff, pulou dentro da piscina. Assim que Lívia voltou à superfície e viu Otávio, ele veio a beijando e ela o enchendo de tapas.
Ela tremia e batia o queixo.
L: Otávio, isso não se faz.
O:A água tá quentinha amor.
L:Não tá não, olha isso, eu tô tremendo de frio, minha boca deve estar azul já.
Otávio começou rir.
L:O que foi (ainda emburrada)
O:Sua boca está azul mesmo.(se aproximando dela)
L:Eu não te disse...(foi indo na beira da piscina pra sair)
Mas assim que ela deu o impulso pra subir na borda e sair, ele a segurou pela cintura, e a puxou de volta pra água, virou-a de frente pra ele, encostou-a no canto da piscina e a prendeu com uma de suas pernas entre as dela, com as duas mãos a segurou os braços.
L:Otávio, alguém pode ver, não tem câmeras aqui não?

O:Amor, só temos a lua e o céu por testemunhas. Agora me deixa esquentar sua boca.

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