domingo, fevereiro 14, 2016
Doce Poesia - 11º Episódio
Aquilo
deixou Beatriz intacta.
Oque? Será
que ouvira direito?
B: O que foi
que disse?
Não
conseguia sequer continuar fazendo o que fazia.
Dan: Que te
amo – aproximando-se –
B: Só pode estar
louco.
Dan: Pode
chamar como achar melhor... – sorrindo –
B: Saia
daqui.
Dan: Não
posso.
B:Estou
mandando.
Dan: Estou
cumprindo uma ordem.
B: E eu
estou te dando outra.
Dan: Não
cumpro ordens onde me obriga a sair de perto de você.
B: Não quero
te olhar! Não quero!
Dan: Pois
não, feche os olhos e te visto exatamente como estava.
B: Não
brinque comigo!
Dan: Não
estou brincando.
B: Esta
querendo me confundir. Eu ouvi quando Bento disse para me levar “aquele quarto”
que quarto é esse?
Dan: Um
quarto provisório.
B:
Provisório?
Dan: Sim.
B: Vai me
prender.
Dan: Não da maneira
que eu queria.
B: Eu não te
entendo...
Ele
sentou-se na cama e segurou delicadamente seu queixo.
Dan: Queria
poder te prender em meus braços, e tirá-la deles apenas quando tivesse que
segurar nosso filho.
A Boca
queria retrucar e dizer o quanto tudo isso que estava ouvindo era absurdo, mas
não. Apenas continuava hipnotizada naqueles olhos, que aproximavam-se cada vez
mais perto dos seus.
Um beijo...
O coração acelerava muito a cada centímetro mais próximo.
Mesmo assim
ela não recuava. O que estava acontecendo?
O que
pensava que estava fazendo?
Os lábios
estavam próximos, o perigoso beijo aconteceria.
A porta
abriu bruscamente interrompendo o momento.
Era uma
empregada apressada, pensou que o quarto estava vazio.
Dan: Já
disse que não se deve entrar dessa maneira nos quartos, principalmente esse.
_: Me
desculpe Senhor, prometo que isso não... – interrompida –
Beatriz
ainda estava alheia a qualquer coisa que diziam.
A empregada
fechou a porta e Dan a olhou, estava um tanto corada e isso o fez sorrir discretamente.
B: Eu...
Preciso me vestir, pode ao menos virar-se já que não “pode” sair?
Dan: Claro.
Ele virou-se
e ela começou a vestir-se, o nariz ainda vermelho e os olhos marejados.
As lagrimas
insistiam em ficar, e tudo o que ouvira ali estava fazendo um estrago em seus
pensamentos.
Estava
vestida e pronta... Pronta para qualquer que fosse o desafio que Deus estava
lhe propondo.
Ele
aproximou-se dela e segurando seu queixo, disse:
Dan: Isso
tudo, vai acabar. Eu prometo.
Ela o
encarou e completou:
B: Eu não
acredito em você, e ninguém.
Ele sorriu
novamente.
Dan: Está
certa, porque acreditaria em mim? Sou apenas o mordomo de uma vida que acabou
de conhecer.
Agora vamos,
antes que seu marido queira apressar-nos, e não gosto disso.
Ele segurou
em suas mãos, mesmo com o tecido um tanto grosso das luvas, podia sentir que as
mãos dele estavam aquecidas;
Ela não
tinha medo, sabia o que a esperava. Tinha algo com aquele quarto no corredor,
algo a chamava para ele e era lá que estava indo.
Estavam no
corredor, mesmo com um tanto de receio, ela não tentava fugir ou impedir de
chegar aquele lugar.
Beatriz via
a porta, estava bem a sua frente, há poucos metros...
Os passos
não diminuíram, estavam aproximando-se, o coração de Beatriz palpitava ainda
mais forte, cada vez mais perto e seu coração batendo mais rápido.
Enfim
chegaram em frente a ele, mas Dan a surpreendeu, em uma parte da parede ele
puxou uma alavanca, onde uma porta abriu-se anunciando a escadaria que nela
continha.
Estava um
tanto escuro, e quando ele ameaçou entrar, ela parou.
B: Por
favor, não seja como ele...
Dan a puxou
para dentro e fechou a porta, ainda escuro, ela sentia-se amedrontada. A
respiração ofegava, mas ela ainda o sentia segurar seus braços.
Ele segurou
o outro braço e levou junto ao seu próprio peito, Beatriz sentia seu coração
com as mãos...
Dan: Shi...
Fique calma. Está sentindo?
Ela não
conseguia dizer nada.
Dan:
Beatriz?
B: Eu não...
Dan: Está
sentindo?
B: Sim... –
a voz tremula –
Dan: Ele
bate assim porque tem medo.
Ela ficou um
tanto mais apavorada, se até ele tinha medo do lugar, como ela poderia não ter?
B: Medo...
Dan: Medo de
não te ter assim tão pertinho de mim novamente.
A Luz acendeu, mostrando mais uma vez a Dan, o
quanto Beatriz ficava nervosa com a sua aproximação.
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Doce Poesia
domingo, fevereiro 14, 2016
Doce Poesia - 11º Episódio
Aquilo
deixou Beatriz intacta.
Oque? Será
que ouvira direito?
B: O que foi
que disse?
Não
conseguia sequer continuar fazendo o que fazia.
Dan: Que te
amo – aproximando-se –
B: Só pode estar
louco.
Dan: Pode
chamar como achar melhor... – sorrindo –
B: Saia
daqui.
Dan: Não
posso.
B:Estou
mandando.
Dan: Estou
cumprindo uma ordem.
B: E eu
estou te dando outra.
Dan: Não
cumpro ordens onde me obriga a sair de perto de você.
B: Não quero
te olhar! Não quero!
Dan: Pois
não, feche os olhos e te visto exatamente como estava.
B: Não
brinque comigo!
Dan: Não
estou brincando.
B: Esta
querendo me confundir. Eu ouvi quando Bento disse para me levar “aquele quarto”
que quarto é esse?
Dan: Um
quarto provisório.
B:
Provisório?
Dan: Sim.
B: Vai me
prender.
Dan: Não da maneira
que eu queria.
B: Eu não te
entendo...
Ele
sentou-se na cama e segurou delicadamente seu queixo.
Dan: Queria
poder te prender em meus braços, e tirá-la deles apenas quando tivesse que
segurar nosso filho.
A Boca
queria retrucar e dizer o quanto tudo isso que estava ouvindo era absurdo, mas
não. Apenas continuava hipnotizada naqueles olhos, que aproximavam-se cada vez
mais perto dos seus.
Um beijo...
O coração acelerava muito a cada centímetro mais próximo.
Mesmo assim
ela não recuava. O que estava acontecendo?
O que
pensava que estava fazendo?
Os lábios
estavam próximos, o perigoso beijo aconteceria.
A porta
abriu bruscamente interrompendo o momento.
Era uma
empregada apressada, pensou que o quarto estava vazio.
Dan: Já
disse que não se deve entrar dessa maneira nos quartos, principalmente esse.
_: Me
desculpe Senhor, prometo que isso não... – interrompida –
Beatriz
ainda estava alheia a qualquer coisa que diziam.
A empregada
fechou a porta e Dan a olhou, estava um tanto corada e isso o fez sorrir discretamente.
B: Eu...
Preciso me vestir, pode ao menos virar-se já que não “pode” sair?
Dan: Claro.
Ele virou-se
e ela começou a vestir-se, o nariz ainda vermelho e os olhos marejados.
As lagrimas
insistiam em ficar, e tudo o que ouvira ali estava fazendo um estrago em seus
pensamentos.
Estava
vestida e pronta... Pronta para qualquer que fosse o desafio que Deus estava
lhe propondo.
Ele
aproximou-se dela e segurando seu queixo, disse:
Dan: Isso
tudo, vai acabar. Eu prometo.
Ela o
encarou e completou:
B: Eu não
acredito em você, e ninguém.
Ele sorriu
novamente.
Dan: Está
certa, porque acreditaria em mim? Sou apenas o mordomo de uma vida que acabou
de conhecer.
Agora vamos,
antes que seu marido queira apressar-nos, e não gosto disso.
Ele segurou
em suas mãos, mesmo com o tecido um tanto grosso das luvas, podia sentir que as
mãos dele estavam aquecidas;
Ela não
tinha medo, sabia o que a esperava. Tinha algo com aquele quarto no corredor,
algo a chamava para ele e era lá que estava indo.
Estavam no
corredor, mesmo com um tanto de receio, ela não tentava fugir ou impedir de
chegar aquele lugar.
Beatriz via
a porta, estava bem a sua frente, há poucos metros...
Os passos
não diminuíram, estavam aproximando-se, o coração de Beatriz palpitava ainda
mais forte, cada vez mais perto e seu coração batendo mais rápido.
Enfim
chegaram em frente a ele, mas Dan a surpreendeu, em uma parte da parede ele
puxou uma alavanca, onde uma porta abriu-se anunciando a escadaria que nela
continha.
Estava um
tanto escuro, e quando ele ameaçou entrar, ela parou.
B: Por
favor, não seja como ele...
Dan a puxou
para dentro e fechou a porta, ainda escuro, ela sentia-se amedrontada. A
respiração ofegava, mas ela ainda o sentia segurar seus braços.
Ele segurou
o outro braço e levou junto ao seu próprio peito, Beatriz sentia seu coração
com as mãos...
Dan: Shi...
Fique calma. Está sentindo?
Ela não
conseguia dizer nada.
Dan:
Beatriz?
B: Eu não...
Dan: Está
sentindo?
B: Sim... –
a voz tremula –
Dan: Ele
bate assim porque tem medo.
Ela ficou um
tanto mais apavorada, se até ele tinha medo do lugar, como ela poderia não ter?
B: Medo...
Dan: Medo de
não te ter assim tão pertinho de mim novamente.
A Luz acendeu, mostrando mais uma vez a Dan, o
quanto Beatriz ficava nervosa com a sua aproximação.
2 comentários:
- Unknown disse...
-
Tensoooooooooo! Ainda não consegui juntar esse quebra cabeça mais chego lá.... Vou descobrir esse mistério.... Ahahahha mais!
- domingo, 14 de fevereiro de 2016 às 14:29:00 BRST
- Unknown disse...
-
Mas gente, será q ele já via ela antes? Pq esse amor todo não veio do nada ��quero maaais, continuuua por favor
- segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016 às 22:13:00 BRST
2 comentários:
Tensoooooooooo! Ainda não consegui juntar esse quebra cabeça mais chego lá.... Vou descobrir esse mistério.... Ahahahha mais!
Mas gente, será q ele já via ela antes? Pq esse amor todo não veio do nada ��quero maaais, continuuua por favor
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