segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Doce Poesia - 15º Episódio

Dan nada dizia.
Pelos fundos da casa ele entrou com Beatriz ainda em suas costas, ela se debatia e quando ameaçou gritar, ele tampou sua boca.
Rapidamente subiu as escadas, e para a sorte de ambos, Bento não ouvira e nem desconfiara de nada.
Ele fechou a porta do pequeno quarto e colocou no chão;
Ela foi dizer algo, mas Dan a calou com um beijo.
O impulso a fez encostar-se no guarda-roupas.
As mãos vestidas com o tecido das luvas, faziam com que ela arrepiasse com o toque das mãos de Dan em seu pescoço.
O coração estava frenético e inquieto.
Sentia o corpo dele prensado ao dela e isso estava lhe proporcionando algo que há muito tempo não sentia.
Não queria que parasse, não queria que isso nunca mais acabasse.
Era bom.
Ele afastou o beijo e a olhou, a mesma ainda com os olhos fechados, apreciando ou guardando aquele beijo.
Ela abriu os olhos lentamente o encarou.
Dan: Você é... – foi interrompido –
Ela o devorou os lábios, delicado fora antes de sua boca desejar a dele enlouquecidamente.
As mãos dele agora desciam pela extensão do corpo, timidamente chegava a coxa, os beijos mais ousados e fervorosos começavam a comparecer.
De onde foi que ambos tiveram tamanha coragem para fazer algo assim.
Separaram-se novamente.
A respiração completamente desordenada, os olhos encarando um ao outro.
B: Nem sei o que dizer.
Dan: Posso com certeza morrer feliz agora.
B: Não diga bobagens.
Dan: Nunca digo bobagens.
B: Isso não deveria ter acontecido.
Dan: Isso deveria sim, acho que demorou demais.
B: Está brincando comigo?
Dan: Mas é claro que não. E você? Está?
B: Estou o que?
Dan: Está brincando comigo?
B: Porque pensa que...
Dan: Eu te quero, não escondo isso desde o primeiro dia em que nos vimos. Te beijei porque te desejo, porque minha boca suplica pela sua. E você?
B: Eu te beijei porquê...
Dan: Porque?
B: Porque gostei do seu beijo, eu quis de novo, eu quero de novo...
Iam aproximar-se mais uma vez, mas a porta abriu bruscamente.
Ben: Dan, aconteceu alguma coisa?
A voz de Bento era forte, e demonstrava impaciência.
Dan: Não, Senhor.
Ben: Fui procura-los fora da casa e não os encontrei, não faz sequer meia hora que saíram. Dan, Explique-se;
B: Dan me pediu para entrar que como já é tarde, não podíamos ficar mais, amanhã sairemos mais cedo.
Ben: Ah, Beatriz... – aproximando-se –
Não faça nenhuma gracinha, ou nunca mais sairá desse lugar... pra nada! Venha comigo, Dan.
Ele despediu-se de Beatriz disfarçadamente e seguiu Bento.
Enquanto desciam as escadas, Bento questionou, Dan.
Ben: O que aconteceu exatamente?
Dan: Apenas cumpri suas orientações, Senhor.
Benn: Ela tentou algo?
Dan: Não, apenas como o senhor me alertou, é curiosa demais.
Ben: Eu não te disse.
Dan: Não se preocupe, Senhor. Dei minha palavra de que Senhora Beatriz irá apenas passear pelo jardim, e nada mais.
Benn: Assim espero.
Antes de chegarem ao fim do corredor que dava acesso a entrada da casa. A menina Ana Beatriz aproximou-se do pai.
A cara estava triste e Bento logo preocupou-se;
Benn: Aconteceu alguma coisa, filha?
A: É que estou triste.
Ele a pegou no colo, e ela logo começou a chorar.
A: A mamãe...
Benn: Sua mãe? Está com saudades da mamãe?
Ela então completou a frase.
A: A mamãe não me ama como você, porque ela nunca me deu um celular, papai.
Benn: Ninguém te ama como o papai, isso é verdade. Mas o que quer que eu faça pra você sumir com essa carinha triste, você sabe que o papai não gosta.
A: Quero que coloque internet no meu celular. Eu amei o meu celular, papai. Mas sem internet ele não funciona.
Benn: Claro, filha.
Imediatamente, Bento olhou para Dan e disse:
Benn: Cuide disso, amanhã quero esse celular do jeito que ela pediu.
Dan assentiu com cabeça e deixou o cômodo.
Ana Beatriz sequer sentia a falta da mãe, nem parecia nascida de Beatriz.
Um filho sempre tem uma ligação com a mãe.
Mas a pequena parecia só se importar com o pai e com o que ele poderia lhe oferecer.
Beatriz sofria em silencio a falta da filha.
Pedia a Deus que lhe tirasse aquele sentimento, mas certa hora, sequer sentia Ana Beatriz como sua filha.
Parecia uma desconhecida.

-
Desde o beijo, Dan sumiu.
Ficou longo e intermináveis três dias sem aparecer na casa, e Beatriz consequentemente sem o passeio no jardim.
Suas refeições eram trazidas pelas empregadas, mas naquele dia, o próprio Bento resolveu aparecer.
Benn: Bom dia, meu amor.
B: Bento, quero sair. Preciso de ar, não estou bem.
Benn: Não pode sair sozinha, sabe disso.
B: Então chame o mordomo, diga que me acompanhe. Porque ...
Benn: Ele não está na casa, precisou fazer umas coisas pra mim.
B: E eu ficarei trancada aqui mais quanto tempo? Porque não me mata logo de uma vez? – gritando –
Benn: Shiiiii!!! – aproximando – O que pensa que está fazendo? Desde quando acha que pode gritar comigo dessa maneira?
Ele a segurou pelo queixo e a beijou fervorosamente.
Ela não mexia os lábios, não sentia mais nada por aquele homem, apenas nojo.
Beatriz logo percebeu o que ele queria, e tratou logo de acabar com aquela situação.
Fingiu uma tontura, alegaria que era fraqueza, precisava tomar um ar, um sol...
Bento assustou-se, mal começara a tirar a roupa dela e a mesma já quase desfalecera em seus braços.
Benn: O que foi O que está sentindo?
B: Não sei, não me sinto muito bem...
Ele afastou-se dela a deixando na cama.
Benn: Amanhã de manhã Dan estará de volta, e te levará para tomar um sol ao redor da casa.
Sem dizer mais nada, ele saiu do quarto.

A notícia que ouvira de Bento, fez com que seu coração acelerasse freneticamente.
Queria ver Dan como jamais pensou que pudesse querer, o que havia acontecido?
Porque a deixou por todos esses dias sozinha? Ele era única coisa boa que existia naquele lugar pra ela.
A noite chegou, uma empregada trouxe-lhe um copo de leite morno, já era tarde da noite.
Assim que a empregada deixou o quarto, Beatriz foi até a janela, viu a filha e marido entrando no carro e deixando o lugar.
Onde poderiam estar indo àquela hora?
Bom, na manhã seguinte Dan estaria na casa, e isso aquietava o seu coração.
As horas teimavam em passar, o quarto a certa hora parecia ficar menor.
O sono não vinha, até que ela começou a ter pensamentos perturbadores.
Certa hora ouvia passos no quarto, outra hora tinha a impressão de que alguém estava ao lado do guarda roupa.
Levantou-se no impulso e acendeu a luz.
Por algum momento pode ter certeza de que tinha alguém ali.
Seu peito foi tomado por um desespero sem tamanho, os gritos descontrolados saiam pelos lábios sem se importar com quem poderia acordar na casa.
Queria sair dali, queria sair daquele quarto.
Estava com medo.
Começou a gritar e a bater na porta.
_ Me tirem daqui!!! Eu imploro!! Me tirem!!
As lagrimas já haviam coberto o seu rosto.
O punho cerrado e fervorosamente batendo contra a madeira, quando a mesma se abriu e seu corpo foi jogado sobre o dele.
B: Dan!!?
D: Calma, fique calma. Eu estou aqui.
B: Me tira daqui, Dan. Por favor, me tire daqui. – abraçando-o –
D: O que foi que aconteceu?
B: Me abraça... Só me abraça.
E assim ele o fez. A aninhou entre seus braços, protegendo-a de qualquer coisa que pudesse ameaça-la.
Ficaram parados na porta do quarto por alguns minutos, em silêncio.
Quando as lágrimas começaram a cessar, e seu coração voltar ao ritmo normal. Ele a olhou nos olhos, e delicadamente, enxugou suas lagrimas.
D: Não fique assim. Eu estou aqui.
B: Estou com medo.
D: Medo do que?
B: Desse quarto, dessa casa... de tudo.
Ele segurou delicadamente seu queixo e fez com que ela a olhasse.
D: Tem medo de mim?
Os olhos intensamente verdes o encaravam com certa timidez.
B: Não...
D: Então velarei o seu sono essa noite. Senhor Bento não está na casa, voltará só amanhã.
B: Não quero ficar aqui.
D: Não? Mas... Espera... Já sei onde pode passar a noite. Mas precisaremos acordar com as galinhas amanhã, ok? – rindo –
B: Sim senhor – rindo –
D: Nunca havia percebido o quanto o seu sorriso é lindo, Beatriz.
Ela corou.
Assim deixaram a masmorra.

Pouco tempo depois, lá estavam. Em frente a porta que chamara tanta atenção de Beatriz nos primeiros dias naquela casa.
A porta do fim do corredor.
Dan a olhou e sorriu.
D: Esse lugar não existe. Está bem? Nunca existiu.
Passará a noite aqui e amanhã quando acordar, será como um sonho. Certo?
B: Mas porquê?
D: Certo?
Mesmo querendo mais e mais respostas, concordou.

Quando entrou no quarto, mal podia acreditar no que estava diante de seus olhos.

4 comentários:

Unknown disse...

Jéssica, o seu trabalho está incrível! A cada capítulo fico com gostinho de quero mais, mais tramas, mais paixão, mais Dan e Bea. Sem dúvidas eles já me ganharam, essa história me ganhou. Só tenho a agradecer essas obras lindas que com tanto amor e dedicação tu transforma em realidade. Um grande beijo.
-Vitória K.

Unknown disse...

Vick,
Muito obrigada, não sabe o quanto eu ame ouvir isso. Esses comentários apenas me ajudam a criar e criar cada vez mais romances para vocês.
Beijos!!
* Ainda tem muita emoção.

Unknown disse...

Ui delícia hein! Beatriz esperta nem perdeu tempo...ta certa msm q corra risco q seja feliz....Dan é um fofo.... Agora Bento e Ana Beatriz podem sofrer um acidente ele morre e ela fica paraplégica OK...

Unknown disse...

Credo, May!! Kkkk Aninha ainda é só uma criança kkk

Postar um comentário

segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Doce Poesia - 15º Episódio

Dan nada dizia.
Pelos fundos da casa ele entrou com Beatriz ainda em suas costas, ela se debatia e quando ameaçou gritar, ele tampou sua boca.
Rapidamente subiu as escadas, e para a sorte de ambos, Bento não ouvira e nem desconfiara de nada.
Ele fechou a porta do pequeno quarto e colocou no chão;
Ela foi dizer algo, mas Dan a calou com um beijo.
O impulso a fez encostar-se no guarda-roupas.
As mãos vestidas com o tecido das luvas, faziam com que ela arrepiasse com o toque das mãos de Dan em seu pescoço.
O coração estava frenético e inquieto.
Sentia o corpo dele prensado ao dela e isso estava lhe proporcionando algo que há muito tempo não sentia.
Não queria que parasse, não queria que isso nunca mais acabasse.
Era bom.
Ele afastou o beijo e a olhou, a mesma ainda com os olhos fechados, apreciando ou guardando aquele beijo.
Ela abriu os olhos lentamente o encarou.
Dan: Você é... – foi interrompido –
Ela o devorou os lábios, delicado fora antes de sua boca desejar a dele enlouquecidamente.
As mãos dele agora desciam pela extensão do corpo, timidamente chegava a coxa, os beijos mais ousados e fervorosos começavam a comparecer.
De onde foi que ambos tiveram tamanha coragem para fazer algo assim.
Separaram-se novamente.
A respiração completamente desordenada, os olhos encarando um ao outro.
B: Nem sei o que dizer.
Dan: Posso com certeza morrer feliz agora.
B: Não diga bobagens.
Dan: Nunca digo bobagens.
B: Isso não deveria ter acontecido.
Dan: Isso deveria sim, acho que demorou demais.
B: Está brincando comigo?
Dan: Mas é claro que não. E você? Está?
B: Estou o que?
Dan: Está brincando comigo?
B: Porque pensa que...
Dan: Eu te quero, não escondo isso desde o primeiro dia em que nos vimos. Te beijei porque te desejo, porque minha boca suplica pela sua. E você?
B: Eu te beijei porquê...
Dan: Porque?
B: Porque gostei do seu beijo, eu quis de novo, eu quero de novo...
Iam aproximar-se mais uma vez, mas a porta abriu bruscamente.
Ben: Dan, aconteceu alguma coisa?
A voz de Bento era forte, e demonstrava impaciência.
Dan: Não, Senhor.
Ben: Fui procura-los fora da casa e não os encontrei, não faz sequer meia hora que saíram. Dan, Explique-se;
B: Dan me pediu para entrar que como já é tarde, não podíamos ficar mais, amanhã sairemos mais cedo.
Ben: Ah, Beatriz... – aproximando-se –
Não faça nenhuma gracinha, ou nunca mais sairá desse lugar... pra nada! Venha comigo, Dan.
Ele despediu-se de Beatriz disfarçadamente e seguiu Bento.
Enquanto desciam as escadas, Bento questionou, Dan.
Ben: O que aconteceu exatamente?
Dan: Apenas cumpri suas orientações, Senhor.
Benn: Ela tentou algo?
Dan: Não, apenas como o senhor me alertou, é curiosa demais.
Ben: Eu não te disse.
Dan: Não se preocupe, Senhor. Dei minha palavra de que Senhora Beatriz irá apenas passear pelo jardim, e nada mais.
Benn: Assim espero.
Antes de chegarem ao fim do corredor que dava acesso a entrada da casa. A menina Ana Beatriz aproximou-se do pai.
A cara estava triste e Bento logo preocupou-se;
Benn: Aconteceu alguma coisa, filha?
A: É que estou triste.
Ele a pegou no colo, e ela logo começou a chorar.
A: A mamãe...
Benn: Sua mãe? Está com saudades da mamãe?
Ela então completou a frase.
A: A mamãe não me ama como você, porque ela nunca me deu um celular, papai.
Benn: Ninguém te ama como o papai, isso é verdade. Mas o que quer que eu faça pra você sumir com essa carinha triste, você sabe que o papai não gosta.
A: Quero que coloque internet no meu celular. Eu amei o meu celular, papai. Mas sem internet ele não funciona.
Benn: Claro, filha.
Imediatamente, Bento olhou para Dan e disse:
Benn: Cuide disso, amanhã quero esse celular do jeito que ela pediu.
Dan assentiu com cabeça e deixou o cômodo.
Ana Beatriz sequer sentia a falta da mãe, nem parecia nascida de Beatriz.
Um filho sempre tem uma ligação com a mãe.
Mas a pequena parecia só se importar com o pai e com o que ele poderia lhe oferecer.
Beatriz sofria em silencio a falta da filha.
Pedia a Deus que lhe tirasse aquele sentimento, mas certa hora, sequer sentia Ana Beatriz como sua filha.
Parecia uma desconhecida.

-
Desde o beijo, Dan sumiu.
Ficou longo e intermináveis três dias sem aparecer na casa, e Beatriz consequentemente sem o passeio no jardim.
Suas refeições eram trazidas pelas empregadas, mas naquele dia, o próprio Bento resolveu aparecer.
Benn: Bom dia, meu amor.
B: Bento, quero sair. Preciso de ar, não estou bem.
Benn: Não pode sair sozinha, sabe disso.
B: Então chame o mordomo, diga que me acompanhe. Porque ...
Benn: Ele não está na casa, precisou fazer umas coisas pra mim.
B: E eu ficarei trancada aqui mais quanto tempo? Porque não me mata logo de uma vez? – gritando –
Benn: Shiiiii!!! – aproximando – O que pensa que está fazendo? Desde quando acha que pode gritar comigo dessa maneira?
Ele a segurou pelo queixo e a beijou fervorosamente.
Ela não mexia os lábios, não sentia mais nada por aquele homem, apenas nojo.
Beatriz logo percebeu o que ele queria, e tratou logo de acabar com aquela situação.
Fingiu uma tontura, alegaria que era fraqueza, precisava tomar um ar, um sol...
Bento assustou-se, mal começara a tirar a roupa dela e a mesma já quase desfalecera em seus braços.
Benn: O que foi O que está sentindo?
B: Não sei, não me sinto muito bem...
Ele afastou-se dela a deixando na cama.
Benn: Amanhã de manhã Dan estará de volta, e te levará para tomar um sol ao redor da casa.
Sem dizer mais nada, ele saiu do quarto.

A notícia que ouvira de Bento, fez com que seu coração acelerasse freneticamente.
Queria ver Dan como jamais pensou que pudesse querer, o que havia acontecido?
Porque a deixou por todos esses dias sozinha? Ele era única coisa boa que existia naquele lugar pra ela.
A noite chegou, uma empregada trouxe-lhe um copo de leite morno, já era tarde da noite.
Assim que a empregada deixou o quarto, Beatriz foi até a janela, viu a filha e marido entrando no carro e deixando o lugar.
Onde poderiam estar indo àquela hora?
Bom, na manhã seguinte Dan estaria na casa, e isso aquietava o seu coração.
As horas teimavam em passar, o quarto a certa hora parecia ficar menor.
O sono não vinha, até que ela começou a ter pensamentos perturbadores.
Certa hora ouvia passos no quarto, outra hora tinha a impressão de que alguém estava ao lado do guarda roupa.
Levantou-se no impulso e acendeu a luz.
Por algum momento pode ter certeza de que tinha alguém ali.
Seu peito foi tomado por um desespero sem tamanho, os gritos descontrolados saiam pelos lábios sem se importar com quem poderia acordar na casa.
Queria sair dali, queria sair daquele quarto.
Estava com medo.
Começou a gritar e a bater na porta.
_ Me tirem daqui!!! Eu imploro!! Me tirem!!
As lagrimas já haviam coberto o seu rosto.
O punho cerrado e fervorosamente batendo contra a madeira, quando a mesma se abriu e seu corpo foi jogado sobre o dele.
B: Dan!!?
D: Calma, fique calma. Eu estou aqui.
B: Me tira daqui, Dan. Por favor, me tire daqui. – abraçando-o –
D: O que foi que aconteceu?
B: Me abraça... Só me abraça.
E assim ele o fez. A aninhou entre seus braços, protegendo-a de qualquer coisa que pudesse ameaça-la.
Ficaram parados na porta do quarto por alguns minutos, em silêncio.
Quando as lágrimas começaram a cessar, e seu coração voltar ao ritmo normal. Ele a olhou nos olhos, e delicadamente, enxugou suas lagrimas.
D: Não fique assim. Eu estou aqui.
B: Estou com medo.
D: Medo do que?
B: Desse quarto, dessa casa... de tudo.
Ele segurou delicadamente seu queixo e fez com que ela a olhasse.
D: Tem medo de mim?
Os olhos intensamente verdes o encaravam com certa timidez.
B: Não...
D: Então velarei o seu sono essa noite. Senhor Bento não está na casa, voltará só amanhã.
B: Não quero ficar aqui.
D: Não? Mas... Espera... Já sei onde pode passar a noite. Mas precisaremos acordar com as galinhas amanhã, ok? – rindo –
B: Sim senhor – rindo –
D: Nunca havia percebido o quanto o seu sorriso é lindo, Beatriz.
Ela corou.
Assim deixaram a masmorra.

Pouco tempo depois, lá estavam. Em frente a porta que chamara tanta atenção de Beatriz nos primeiros dias naquela casa.
A porta do fim do corredor.
Dan a olhou e sorriu.
D: Esse lugar não existe. Está bem? Nunca existiu.
Passará a noite aqui e amanhã quando acordar, será como um sonho. Certo?
B: Mas porquê?
D: Certo?
Mesmo querendo mais e mais respostas, concordou.

Quando entrou no quarto, mal podia acreditar no que estava diante de seus olhos.

4 comentários:

Unknown disse...

Jéssica, o seu trabalho está incrível! A cada capítulo fico com gostinho de quero mais, mais tramas, mais paixão, mais Dan e Bea. Sem dúvidas eles já me ganharam, essa história me ganhou. Só tenho a agradecer essas obras lindas que com tanto amor e dedicação tu transforma em realidade. Um grande beijo.
-Vitória K.

Unknown disse...

Vick,
Muito obrigada, não sabe o quanto eu ame ouvir isso. Esses comentários apenas me ajudam a criar e criar cada vez mais romances para vocês.
Beijos!!
* Ainda tem muita emoção.

Unknown disse...

Ui delícia hein! Beatriz esperta nem perdeu tempo...ta certa msm q corra risco q seja feliz....Dan é um fofo.... Agora Bento e Ana Beatriz podem sofrer um acidente ele morre e ela fica paraplégica OK...

Unknown disse...

Credo, May!! Kkkk Aninha ainda é só uma criança kkk

Postar um comentário

 

Romances da Laura Template by Ipietoon Cute Blog Design and Bukit Gambang