quarta-feira, novembro 25, 2015

Doce Poesia - 4º Episódio

Ela encheu o seu peito de ar e coragem, e aos seus vinte e poucos anos, entregou sua vida a Bento.
B: Vamos.
Bento deu um largo sorriso.
B: Eu só preciso de um tempo para arrumar minhas coisas, não achei que viria tão depressa e... (foi interrompida)
 Ben: Não. Nada disso será necessário.
Compraremos tudo novo. Nada mais será como antes, quero que se esqueça dessa casa, desse lugar e de tudo antes de mim. Vamos ser felizes. Te farei a mulher mais feliz desse mundo. Eu prometo.
Ao terminar tais palavras, Bento a puxou para um abraço.
Quente e aconchegante, mostrando a Beatriz que a protegeria de tudo e de todos.
Aquele dia sempre ficará na memória de Beatriz. Fez como Bento a instruiu, deixou tudo para trás...Tudo.
Algum tempo passou, o casamento não fora um evento tão grande e chamativo por vontade de Beatriz, porque por Bento, o casamento deles ficaria marcado na história da pequena cidade.
Como tudo na vida, as coisas mudam, as vezes para melhor, as vezes para pior, as vezes só deixam de ser tão importantes.
As poesias diminuíram, não a recebia mais como antes, agora ganhava somente aos finais de semana. Bento dizia que era por ter mais inspiração quando viajava.
Mesmo assim ela gostava. E as guardava todas em uma delicada caixa.
Os anos foram se passando, Beatriz nunca mais viu seu pai, ouviu rumores por alguns meses depois de seu casamento, mas logo depois... Nem isso.
-
Enfim a grande notícia, Bento já havia perdido as esperanças. Mas Beatriz, nunca.
Ela estava esperando chegar de mais uma de suas viagens.
Sentava confortável em sua poltrona no escritório.
Ele chegou feliz, trazia boas notícias da capital.
Ao entrar, assustou-se com sua bela mulher o esperando no escritório.
Ben: Boa noite, meu amor. O que faz acordada a essa hora?
B: Estava te esperando.
Ben: Eu disse que chegaria tarde.
B: Me trouxe poesias dessa viagem?
Ben: Mas é claro que sim. Está em uma das malas.
Beatriz continuava olhando-o em silêncio.
Não era o que costumava a fazer quando Bento anunciava a vinda de uma nova poesia.
Ben: O que foi, meu amor? Perdeu o interesse nas poesias? (sorrindo)
B: Não, é que eu...
A voz começava a ficar embargada.
Ben: Aconteceu algo quando eu não estava? Você está bem? O seu pai, ele... (foi interrompido)
B: Eu estou gravida! (sorrindo)
Ben: Grávida? Não... (sorrindo)
B: Sim! (sorrindo)
No mesmo instante, Bento a segurou em seus braços e a beijou docemente.
Os lábios movimentavam ao sabor salgado das lágrimas dela.
B: Eu te amo, te amo!
Ben: Eu sou o homem mais feliz do mundo.
Beatriz sabia o quanto queriam aquela criança, desde o primeiro instante esse bebê fora desejado.
Ele a segurou pela nuca, e a puxou contra seus lábios, enfim teria o seu maior desejo realizado, um herdeiro.
Para seguir com os negócios da família.
Seriam os maiores joalheiros que já se ouviu falar.
Ali, naquele lugar um tanto escuro, Beatriz comemorava junto ao marido a vinda do novo membro da família.
As cortinas do escritório eram pesadas, e iria abafar o som daquela comemoração.
Ele a ergueu em cima da mesa, não era delicado, mas Beatriz não se incomodou com isso.
As mãos de Bento já acariciavam as coxas dela, que já se entrelaçavam em seu tronco a medida em que sua língua se encaixava com a de Beatriz.
Embora já tivessem quase seus quarenta anos, não se sentiam assim.
Sentiam-se cada vez mais jovens.
Os cabelos estavam a essa altura soltos e jogados para trás.
Os olhos fechados para que pudesse se concentrar apenas nas sensações que seu corpo lhe mandava.
Os lábios dele caminhavam lentamente por toda a extensão de seu colo.
Sentia o arrepio percorrer todo o seu corpo.
Ele voltou a altura de seus lábios e a beijou novamente.
As mãos agora, apertavam sem cuidado algum a cintura de Beatriz.
O sutiã já se encontrava jogado em cima da mesa, e seu vestido descia cuidadosamente por suas pernas.
Ele acariciou seu rosto, e com sua ajuda a posicionou de uma maneira perfeita.
A encarou em um profundo olhar, e a puxando para si, a penetrou, arrancando dela um gemido deliciosamente provocador.
Que só fez com que ele intensificasse seus movimentos.
O som da voz dela pronunciando tais ruídos, era maravilhoso... Delicioso.
Ele a mordiscou na orelha, e aprimorou ainda mais seus movimentos chegando com toda a velocidade um quente e delirante gozo.
Ainda sem parar seus movimentos, a beijou nos lábios segurando neles mais um gemido.
E somente depois de ver a respiração dela voltar aos poucos ao normal, ele parou os movimentos e a deixou descansar toda aquela adrenalina.
Após se recomporem, Beatriz o abraçou.
B: Obrigada por tudo, por me fazer tão feliz.
Ben: Desde que te conquistei... Essa é minha razão de viver, te fazer feliz.
Ela o beijou, haviam tentado tanto tempo. Para Beatriz se tornar uma mulher completa, era somente isso que faltava em sua vida, um filho.
Bento era o homem que qualquer mulher pediria aos céus.
-
Era uma gravidez de risco, Beatriz tinha pressão alta e precisava de repouso absoluto. O que não foi nada difícil, afinal, na imensa casa em que moravam, os empregados a rodeavam de serviços e cuidados. Nunca precisou fazer nada, ainda mais agora.
O tempo passou, Beatriz agora tinha uma linda e saudável barriga de 7 meses.
A pequena Ana Beatriz estava a caminho, e Bento estava mais ansioso e desesperado do que a própria Beatriz.
Estava arrumando as roupinhas de sua filha no enorme jardim de sua casa. Era lindo, cheio de pequenos campos de flores, Bento mandou encher de flores quando descobriu que elas encantavam Beatriz. Que podia passar horas e horas apenas observando-as, o dia estava lindo, a brisa trazia para junto dela o delicado perfume das rosas brancas ao lado.
Sentava em um banco de madeira, que já machucavam suas costas pelo tempo que lá estava. A Barriga estava grande demais, e uma posição confortável em um banco de madeira era praticamente impossível. Acariciou mais uma vez sua barriga, e começou a imaginar o rosto do anjo que estava a caminho de sua vida. Cheirava as roupinhas do cesto ao seu lado, tinham cheiro de bebe sem ao menos ter vestido um. O pensamento estava longe quando sentiu um pequeno desconforto.
B: Bia? O que foi filha?
As mãos cuidadosamente passeavam sobre a barriga.
B: O que está sentindo? Quer ouvir mais uma poesia do papai? (sorrindo)
Com certa dificuldade, levantou-se no banco para pegar o cesto e entrar, mas antes de sequer pegar o mesmo.
Foi surpreendida.
S: Olá, filha.
Beatriz recuou de imediato, encostando no banco que estava atrás.
S: Eu vim aqui, porque preciso de dinheiro;
O cheiro de cachaça fazia Beatriz sentir fortes enjoos. Mas o pior, era ver o próprio pai naquela situação.
Estava deplorável, a barba estava tão comprida que chegava a quase alcançar o peito.
As roupas surradas e sujas, provavelmente andara vomitando.
B: O que quer aqui?
S: Você sabe o que eu quero. Sabe o porquê está aqui. Está aqui graças a mim, agora tem tudo do bom e do melhor, é rica, vai até ter um filho.
Ao dizer isso, Sebastião chegou a esticar as mãos para encostar na barriga dela.
Nunca, nunca deixaria aquelas mãos imundas chegarem tão perto do ser mais puro que poderia ter;
B: Você me vendeu, como se eu fosse um bicho, um objeto qualquer.
A expressão de Beatriz era de nojo. As vezes pensava como sua mãe aguentou por tanto tempo aquela situação;
Sebastião segurou forte nos braços de Beatriz.
S: Desgraçada, sequer trouxe seu pobre pai para morar com você. Me deixou naquele lugar imundo que um dia sua mãe chamou de lar. Tudo que tens é graças a mim...
B: Me solta! Está me machucando.
As lagrimas começavam a cair sobre o rosto. Estavam incontroláveis, estava com medo, muito medo. Como quando sua mãe apanhou na sua frente e não pudera fazer nada.
S: Me dá logo o dinheiro! (Gritando)
B: Não! (Gritando meio a lagrimas)
O bêbado deu-lhe um forte tapa no rosto, fora tão forte que Beatriz chegou a cair, não foi um tombo tão grave, ou melhor... Não seria se ela não estivesse grávida de 8 meses e nervosa daquela maneira.
No mesmo instante ela sentiu a forte fisgada em sua barriga.
Sebastião a segurou nos ombros e a sacudiu bruscamente.
S: Não me ignore, sua moleca! (Gritando)
Ela só viu o vulto, Bento passou por ela e jogou-se por cima de seu pai, ela viu os dois caídos ao chão.
Os socos eram fortes, Beatriz via as mãos de Bento ficarem vermelhas. Sua voz não tinha mais tanta força, a dor estava ficando insuportável.
B: Pare... (Sussurrando)
Beatriz começou a ser amparada pelas empregadas, ouviu quando uma delas pediu agua e panos.
B: Minha filha. Por favor... Não deixem que...
_: Por favor senhora, precisa ficar calma.
Ela ainda via Bento ajoelhado no gramado.
B: Bento... Pare...
A voz não o alcançava, parecia não alcançar sequer as empregadas que a amparavam.
B:Por favor....
A dor intensificava.
B:Para!!!!
O grito agora alcançava a todos.
Ele largou o velho ao chão e correu em sua direção;

Ben: Porque? O que estão fazendo? Ainda não é a hora.

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quarta-feira, novembro 25, 2015

Doce Poesia - 4º Episódio

Ela encheu o seu peito de ar e coragem, e aos seus vinte e poucos anos, entregou sua vida a Bento.
B: Vamos.
Bento deu um largo sorriso.
B: Eu só preciso de um tempo para arrumar minhas coisas, não achei que viria tão depressa e... (foi interrompida)
 Ben: Não. Nada disso será necessário.
Compraremos tudo novo. Nada mais será como antes, quero que se esqueça dessa casa, desse lugar e de tudo antes de mim. Vamos ser felizes. Te farei a mulher mais feliz desse mundo. Eu prometo.
Ao terminar tais palavras, Bento a puxou para um abraço.
Quente e aconchegante, mostrando a Beatriz que a protegeria de tudo e de todos.
Aquele dia sempre ficará na memória de Beatriz. Fez como Bento a instruiu, deixou tudo para trás...Tudo.
Algum tempo passou, o casamento não fora um evento tão grande e chamativo por vontade de Beatriz, porque por Bento, o casamento deles ficaria marcado na história da pequena cidade.
Como tudo na vida, as coisas mudam, as vezes para melhor, as vezes para pior, as vezes só deixam de ser tão importantes.
As poesias diminuíram, não a recebia mais como antes, agora ganhava somente aos finais de semana. Bento dizia que era por ter mais inspiração quando viajava.
Mesmo assim ela gostava. E as guardava todas em uma delicada caixa.
Os anos foram se passando, Beatriz nunca mais viu seu pai, ouviu rumores por alguns meses depois de seu casamento, mas logo depois... Nem isso.
-
Enfim a grande notícia, Bento já havia perdido as esperanças. Mas Beatriz, nunca.
Ela estava esperando chegar de mais uma de suas viagens.
Sentava confortável em sua poltrona no escritório.
Ele chegou feliz, trazia boas notícias da capital.
Ao entrar, assustou-se com sua bela mulher o esperando no escritório.
Ben: Boa noite, meu amor. O que faz acordada a essa hora?
B: Estava te esperando.
Ben: Eu disse que chegaria tarde.
B: Me trouxe poesias dessa viagem?
Ben: Mas é claro que sim. Está em uma das malas.
Beatriz continuava olhando-o em silêncio.
Não era o que costumava a fazer quando Bento anunciava a vinda de uma nova poesia.
Ben: O que foi, meu amor? Perdeu o interesse nas poesias? (sorrindo)
B: Não, é que eu...
A voz começava a ficar embargada.
Ben: Aconteceu algo quando eu não estava? Você está bem? O seu pai, ele... (foi interrompido)
B: Eu estou gravida! (sorrindo)
Ben: Grávida? Não... (sorrindo)
B: Sim! (sorrindo)
No mesmo instante, Bento a segurou em seus braços e a beijou docemente.
Os lábios movimentavam ao sabor salgado das lágrimas dela.
B: Eu te amo, te amo!
Ben: Eu sou o homem mais feliz do mundo.
Beatriz sabia o quanto queriam aquela criança, desde o primeiro instante esse bebê fora desejado.
Ele a segurou pela nuca, e a puxou contra seus lábios, enfim teria o seu maior desejo realizado, um herdeiro.
Para seguir com os negócios da família.
Seriam os maiores joalheiros que já se ouviu falar.
Ali, naquele lugar um tanto escuro, Beatriz comemorava junto ao marido a vinda do novo membro da família.
As cortinas do escritório eram pesadas, e iria abafar o som daquela comemoração.
Ele a ergueu em cima da mesa, não era delicado, mas Beatriz não se incomodou com isso.
As mãos de Bento já acariciavam as coxas dela, que já se entrelaçavam em seu tronco a medida em que sua língua se encaixava com a de Beatriz.
Embora já tivessem quase seus quarenta anos, não se sentiam assim.
Sentiam-se cada vez mais jovens.
Os cabelos estavam a essa altura soltos e jogados para trás.
Os olhos fechados para que pudesse se concentrar apenas nas sensações que seu corpo lhe mandava.
Os lábios dele caminhavam lentamente por toda a extensão de seu colo.
Sentia o arrepio percorrer todo o seu corpo.
Ele voltou a altura de seus lábios e a beijou novamente.
As mãos agora, apertavam sem cuidado algum a cintura de Beatriz.
O sutiã já se encontrava jogado em cima da mesa, e seu vestido descia cuidadosamente por suas pernas.
Ele acariciou seu rosto, e com sua ajuda a posicionou de uma maneira perfeita.
A encarou em um profundo olhar, e a puxando para si, a penetrou, arrancando dela um gemido deliciosamente provocador.
Que só fez com que ele intensificasse seus movimentos.
O som da voz dela pronunciando tais ruídos, era maravilhoso... Delicioso.
Ele a mordiscou na orelha, e aprimorou ainda mais seus movimentos chegando com toda a velocidade um quente e delirante gozo.
Ainda sem parar seus movimentos, a beijou nos lábios segurando neles mais um gemido.
E somente depois de ver a respiração dela voltar aos poucos ao normal, ele parou os movimentos e a deixou descansar toda aquela adrenalina.
Após se recomporem, Beatriz o abraçou.
B: Obrigada por tudo, por me fazer tão feliz.
Ben: Desde que te conquistei... Essa é minha razão de viver, te fazer feliz.
Ela o beijou, haviam tentado tanto tempo. Para Beatriz se tornar uma mulher completa, era somente isso que faltava em sua vida, um filho.
Bento era o homem que qualquer mulher pediria aos céus.
-
Era uma gravidez de risco, Beatriz tinha pressão alta e precisava de repouso absoluto. O que não foi nada difícil, afinal, na imensa casa em que moravam, os empregados a rodeavam de serviços e cuidados. Nunca precisou fazer nada, ainda mais agora.
O tempo passou, Beatriz agora tinha uma linda e saudável barriga de 7 meses.
A pequena Ana Beatriz estava a caminho, e Bento estava mais ansioso e desesperado do que a própria Beatriz.
Estava arrumando as roupinhas de sua filha no enorme jardim de sua casa. Era lindo, cheio de pequenos campos de flores, Bento mandou encher de flores quando descobriu que elas encantavam Beatriz. Que podia passar horas e horas apenas observando-as, o dia estava lindo, a brisa trazia para junto dela o delicado perfume das rosas brancas ao lado.
Sentava em um banco de madeira, que já machucavam suas costas pelo tempo que lá estava. A Barriga estava grande demais, e uma posição confortável em um banco de madeira era praticamente impossível. Acariciou mais uma vez sua barriga, e começou a imaginar o rosto do anjo que estava a caminho de sua vida. Cheirava as roupinhas do cesto ao seu lado, tinham cheiro de bebe sem ao menos ter vestido um. O pensamento estava longe quando sentiu um pequeno desconforto.
B: Bia? O que foi filha?
As mãos cuidadosamente passeavam sobre a barriga.
B: O que está sentindo? Quer ouvir mais uma poesia do papai? (sorrindo)
Com certa dificuldade, levantou-se no banco para pegar o cesto e entrar, mas antes de sequer pegar o mesmo.
Foi surpreendida.
S: Olá, filha.
Beatriz recuou de imediato, encostando no banco que estava atrás.
S: Eu vim aqui, porque preciso de dinheiro;
O cheiro de cachaça fazia Beatriz sentir fortes enjoos. Mas o pior, era ver o próprio pai naquela situação.
Estava deplorável, a barba estava tão comprida que chegava a quase alcançar o peito.
As roupas surradas e sujas, provavelmente andara vomitando.
B: O que quer aqui?
S: Você sabe o que eu quero. Sabe o porquê está aqui. Está aqui graças a mim, agora tem tudo do bom e do melhor, é rica, vai até ter um filho.
Ao dizer isso, Sebastião chegou a esticar as mãos para encostar na barriga dela.
Nunca, nunca deixaria aquelas mãos imundas chegarem tão perto do ser mais puro que poderia ter;
B: Você me vendeu, como se eu fosse um bicho, um objeto qualquer.
A expressão de Beatriz era de nojo. As vezes pensava como sua mãe aguentou por tanto tempo aquela situação;
Sebastião segurou forte nos braços de Beatriz.
S: Desgraçada, sequer trouxe seu pobre pai para morar com você. Me deixou naquele lugar imundo que um dia sua mãe chamou de lar. Tudo que tens é graças a mim...
B: Me solta! Está me machucando.
As lagrimas começavam a cair sobre o rosto. Estavam incontroláveis, estava com medo, muito medo. Como quando sua mãe apanhou na sua frente e não pudera fazer nada.
S: Me dá logo o dinheiro! (Gritando)
B: Não! (Gritando meio a lagrimas)
O bêbado deu-lhe um forte tapa no rosto, fora tão forte que Beatriz chegou a cair, não foi um tombo tão grave, ou melhor... Não seria se ela não estivesse grávida de 8 meses e nervosa daquela maneira.
No mesmo instante ela sentiu a forte fisgada em sua barriga.
Sebastião a segurou nos ombros e a sacudiu bruscamente.
S: Não me ignore, sua moleca! (Gritando)
Ela só viu o vulto, Bento passou por ela e jogou-se por cima de seu pai, ela viu os dois caídos ao chão.
Os socos eram fortes, Beatriz via as mãos de Bento ficarem vermelhas. Sua voz não tinha mais tanta força, a dor estava ficando insuportável.
B: Pare... (Sussurrando)
Beatriz começou a ser amparada pelas empregadas, ouviu quando uma delas pediu agua e panos.
B: Minha filha. Por favor... Não deixem que...
_: Por favor senhora, precisa ficar calma.
Ela ainda via Bento ajoelhado no gramado.
B: Bento... Pare...
A voz não o alcançava, parecia não alcançar sequer as empregadas que a amparavam.
B:Por favor....
A dor intensificava.
B:Para!!!!
O grito agora alcançava a todos.
Ele largou o velho ao chão e correu em sua direção;

Ben: Porque? O que estão fazendo? Ainda não é a hora.

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